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Radio Voz Do Povo / Presidência da República da Guiné-Bissau
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Por Cnnportugal.iol.pt,
O Parlamento da Austrália aprovou uma lei pioneira em todo o mundo que proíbe o uso de redes sociais por jovens com menos de 16 anos, instando agora as empresas de tecnologia a reforçar a segurança nestas plataformas.
A aprovação aconteceu esta quinta-feira naquele que foi o último dia de sessão parlamentar do ano, após meses de um intenso debate público e de um processo parlamentar apressado que viu o projeto de lei ser apresentado, debatido e aprovado no espaço de apenas uma semana.
De acordo com a nova lei, as empresas de tecnologia devem tomar “medidas razoáveis” para impedir que utilizadores com menos de 16 anos usem redes sociais, sob a pena de enfrentarem multas de quase 50 milhões de dólares australianos (cerca de 30 milhões de euros).
É a resposta mais dura do mundo até agora para um problema que já levou outros países a impor restrições, mas sempre sem responsabilizar as empresas por violações de uma proibição nacional. Espera-se que a proibição se aplique ao Snapchat, TikTok, Facebook, Instagram, Reddit e X, mas essa lista pode ser ainda maior.
O primeiro-ministro australiano Anthony Albanese disse aos deputados que “todo governo” estava a lidar de forma séria com o impacto das redes sociais nos jovens e que os líderes com quem conversou aplaudiram a iniciativa da Austrália sobre o assunto.
“Sabemos que as redes sociais podem ser uma arma para bullies, uma plataforma para pressão de grupos, um gatilho de ansiedade, um veículo para burlões. E o pior de tudo, uma ferramenta para predadores online”, disse Albanese no seu discurso no parlamento.
O limite de idade é de 16 anos, uma vez que, defende o primeiro-ministro, as crianças dessa idade são mais capazes de identificar “as falsidades e o perigo”.
O projeto de lei foi apoiado pela maioria dos membros do principal partido de oposição da Austrália, o Partido Liberal, com a senadora liberal Maria Kovacic descrevendo-o como um “momento crucial no nosso país”.
“Traçamos uma linha na areia. O enorme poder da big tech não pode permanecer mais [tempo] sem controlo na Austrália”, vincou a deputada antes da votação.
Mas esta lei encontrou uma forte oposição de alguns independentes e partidos de menor expressão, incluindo a deputada dos Verdes Sarah Hanson-Young, que acusou os principais partidos de tentarem “enganar” os pais australianos.
“Isto é um desastre a desenrolar-se diante dos nossos olhos”, acusou Hanson-Young. “O primeiro-ministro diz que está preocupado com as redes sociais. O líder da oposição responde: 'Vamos proibi-las'. É uma competição prejudicial para ver quem consegue parecer mais duro, mas o resultado disso é apenas isolar ainda mais os jovens e permitir que as plataformas continuem a agir sem limites, já que não há mais nenhuma exigência de responsabilidade social. Precisamos tornar as mídias sociais mais seguras para todos”, vincou a a deputada dos Verdes.
Um processo apressado
O governo enfrentou críticas consideráveis pela rapidez da legislação. As submissões a um inquérito do comité do Senado sobre o projeto de lei ficaram abertas por apenas 24 horas antes de uma audiência de três horas na segunda-feira. O relatório do inquérito foi divulgado na terça-feira, e o projeto de lei foi aprovado pela câmara baixa na quarta-feira – 102 votos a favor contra 13 – antes de seguir para o Senado.
Foram feitas mais de 100 submissões e “quase todos os proponentes e testemunhas expressaram sérias preocupações pelo facto de um projeto de lei desta importância não ter tido tempo suficiente para uma investigação e um relatório completos”, disse o comité no seu relatório.
No entanto, o comité recomendou que o projeto de lei fosse aprovado com algumas mudanças, incluindo a proibição do uso de documentos governamentais, como passaportes, para verificar a idade dos utilizadores.
Nas suas alegações, as empresas de tecnologia levantaram questões sobre a lei, apontando argumentos sobre riscos à privacidade e os perigos para as crianças que fintam a proibição.
A Snap Inc., cuja aplicação de mensagens Snapchat é popular entre crianças, disse que a “verificação de idade no nível do dispositivo” era a “melhor opção disponível”. A X, de propriedade do bilionário Elon Musk, defendeu que a plataforma "não era amplamente utilizada por menores", mas expressou preocupação sobre o impacto da lei na sua liberdade de expressão.
Já a Meta, dona do Facebook e do Instagram, disse que investiu constantemente em ferramentas para tornar a plataforma mais segura e recomendou "fortemente" que o governo australiano esperasse pelos resultados dos testes de garantia de idade, estimados para o ano que vem. A Meta defendeu ainda que excluir o YouTube e os jogos online da proibição agora prevista na lei australiana era "fatal" para o seu propósito, porque oferecem "benefícios e riscos semelhantes" aos de outras plataformas sujeitas à proibição.
Apesar dessas objeções, os inquéritos realizados junto da população sugerem que os australianos apoiam a lei. Um dos inquéritos da YouGov, realizado este mês, mostrou que 77% dos australianos apoiam a proibição a menores de 16 anos. A pesquisa foi realizada na segunda metade deste mês e procurou as opiniões de 1.515 pessoas com uma margem de erro de 3,2%.
Agora que a lei foi aprovada, espera-se que a análise ocorra antes que o governo defina a data em que a proibição entrará em vigor. Depois disso, todas as crianças menores de 16 anos com contas em plataformas de rede social sujeitas à proibição terão as suas contas desativadas.
Os pais e filhos não serão penalizados por desrespeitar a proibição, mas as empresas terão de mostrar que tomaram medidas razoáveis para manter os utilizadores menores de idade afastados.
Lassana Issuf Corobum, presidente da Juventude de MADEM-G15 da região de Bafatá |
Líder da Juventude do MADEM-G15, Lassana Corobum, está no hospital depois de ter sido preso no dia 23
Bissau — A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) revela que o presidente da Juventude do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), Lassana Corobum (Latchó), na região de Bafatá, detido no dia 23 pela polícia encontra-se internado no Hospital Nacional Simão Mendes (HNSM) devido a "severas agressões" a que terá sido submetido.
Em nota divulgada nesta quinta-feira, 28, aquela organização não governamental "condena vigorosamente este comportamento criminoso do Ministério do Interior e responsabiliza os senhores Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro, pela vida e integridade física de Lassana Issuf Corobum".
"A vítima apresenta ferimentos graves, inflamações e hematomas no corpo, em consequência de sessões criminosas de torturas a que foi submetida pelas forças de segurança ao serviço da ditadura", continua a LGDH que "exige mais uma vez, a libertação imediata e incondicional" de Corobum e também "as demissões imediatas e consequentes detenções e responsabilização penal dos senhores Botche Candé e José Carlos Macedo Monteiro".
A organização acusa o ministro do Interior e o secretário da Administração Interna "pelas práticas reiteradas de crimes abomináveis contra os cidadãos, incluindo a transformação do Ministério do Interior no Centro de torturas e tratamentos cruéis e desumanos".
A Liga reitera que a "tortura constitui uma afronta aos direitos humanos, fere de morte a dignidade da pessoa humana, viola a Constituição da República da Guiné-Bissau e todas as Cconvenções Iinternacionais assinados e ratificados pela Guiné-Bissau e constitui um crime previsto e punível nos termos da legislação penal em vigor no país".
A Voz da América pediu à assessoria do Ministério do Interior um comentário, mas ainda não houve qualquer reação.
© Shutterstock Por Lusa 27/11/2024
ONU denuncia "exclusão digital persistente" com 1/3 da população offline
O crescimento da utilização da Internet em todo o mundo é lento e um terço da população mundial permanece 'offline', especialmente nas regiões mais pobres, destacou hoje a ONU.
Estima-se que 5,5 mil milhões de pessoas estejam atualmente 'online', de acordo com as últimas estatísticas da União Internacional de Telecomunicações (UIT), citadas pela agência France-Presse (AFP).
Estes números representam um aumento de 227 milhões de pessoas em relação ao ano passado, segundo estimativas revistas para 2023 e mostra que "um terço da humanidade ainda não utiliza a Internet", frisou Cosmas Luckyson Zavazava, diretor do Gabinete de Desenvolvimento de Telecomunicações da UIT, durante uma conferência de imprensa desta agência da ONU realizada em Genebra.
Zavazava manifestou preocupação com as profundas disparidades entre as zonas urbanas e as zonas rurais remotas e lamentou que "a conectividade universal continue a ser uma perspetiva distante" em muitos países pobres.
No total, 68% da população mundial está agora 'online', registou a UIT, mas lamenta que "persistam fossos digitais".
O relatório "é uma história de duas realidades digitais entre países de alto e baixo rendimento", observou a diretora-geral da UIT, Doreen Bogdan-Martin, que aponta para "lacunas acentuadas nos principais indicadores de conectividade que impedem as pessoas mais vulneráveis de aceder à informação, à educação e às oportunidades de emprego online".
Embora 93% das pessoas nos países de rendimento elevado tenham utilizado a Internet este ano, apenas 27% dos seus homólogos nos países de baixo rendimento estavam 'online', de acordo com o relatório.
"A disparidade foi quase eliminada nos países de rendimento elevado, enquanto a disparidade continua a ser grande nos países de rendimento baixo", destacou Zavazava.
"O mundo está a caminhar para o acesso universal em pequenos passos, numa altura em que deveria estar a acelerar", acrescentou.
Pelo lado positivo, a disparidade de acesso entre géneros está a diminuir, com cerca de 70% dos homens 'online' em comparação com 65% das mulheres.
"Embora mais 189 milhões de homens do que mulheres utilizem a Internet, o relatório mostra que o mundo está a caminhar para a paridade de género, exceto nos países menos desenvolvidos", sublinhou o responsável.
As zonas rurais continuam em desvantagem, uma vez que aí vivem 1,8 mil milhões dos 2,6 mil milhões de pessoas 'offline'.
© Lusa 27/11/2024
Um tribunal da Guiné-Bissau ordenou hoje a libertação de 13 dos cerca de 50 detidos, entre militares e civis, acusados de tentativa de golpe de Estado em fevereiro de 2022, disseram à Lusa fontes judiciais.
De acordo com um advogado da equipa de defesa dos detidos, as pessoas libertadas são aquelas que o Tribunal Superior Militar ordenou a sua libertação em julho passado por não existir contra si qualquer acusação deduzida pelo Ministério Público.
A lista incluía 17 dos 50 detidos no chamado caso 01 de fevereiro, dos quais um faleceu, entretanto. Trata-se do capitão-de-fragata Papa Fanhé, que morreu, no Hospital Militar de Bissau, aos 37 anos, no passado mês de junho.
Entre os agora libertados encontram-se o general Sanca Bukuké e o coronel António Sofia da Costa, sendo os restantes 11 soldados.
A mesma fonte notou que, do grupo "de detidos, mas sem qualquer acusação", não foram libertados o general Júlio Nhaté Nsulte e o tenente-coronel Júlio Mambali.
No passado mês de outubro, o mesmo tribunal que hoje libertou as 13 pessoas colocou em liberdade Pedro Badji, militar afeto à Marinha de Guerra guineense, Pedro Gomes, da Fiscap (entidade estatal de fiscalização das atividades de Pesca), Dok Ndafa, Geraldo Paulo Nhasse e Marciano Felix, todos das chamadas Unidades Combativas do interior da Guiné-Bissau,
Em julho passado, o Tribunal Superior Militar guineense ordenou a "libertação imediata" de todos os detidos por alegado envolvimento no 'caso 01 de fevereiro' por considerar que os prazos de detenção "foram largamente ultrapassados" e ainda porque alguns dos detidos não tinham sido acusados de nada.
A ordem não tinha sido cumprida pelo tribunal 'ad-hoc' que tem estado a julgar alguns dos detidos já há vários meses, mas com várias polémicas pelo meio, levantadas pelos advogados de defesa que acusam o órgão de falta de lisura no processo.
Entre os detidos que ainda aguardam por julgamento figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, acusado pelas autoridades civis e militares do país de ser o "líder da tentativa de golpe".
As mesmas autoridades anunciaram que no dia 01 de fevereiro de 2022, um grupo de pessoas, militares e civis, atacaram com armas do exército guineense o palácio do Governo onde decorria um Conselho de Ministros, presidido pelo chefe do Estado, Umaro Sissoco Embaló.
Nessa ação morreram 12 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança presidencial.
Presidência da República da Guiné-Bissau
Vai ter lugar, no dia 5 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro de poemas “Olhares” da autoria do Dr. Carlos Santa Rita Vieira, no auditório da UCCLA.
Com a chancela da Rosa de Porcelana Editora, a apresentação do livro será conduzida por Maria Cunha Bárrio Vieira e contará com a participação de Filomena Vicente, Maria Cristina Matos e Nivia Benrós Lima. Haverá um momento musical com Ana Azevedo, Armando Tito, Humberto Évora e João Mota.
O lançamento do livro terá transmissão, em direto, na página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa
Sinopse:
Obedecendo aos olhares que deita sobre o que o rodeia, este segundo livro de poemas de Carlos Santa Rita Vieira visa “completar” as histórias que desfilaram no seu primeiro livro, Momentos e Outras Histórias, publicado em 2022.
Biografia do autor:
Carlos Henrique Simões de Santa Rita Vieira nasceu na ilha do Sal, em Cabo Verde, a 22 de janeiro de 1947. Frequentou o Liceu nas cidades do Mindelo e da Praia, mudando-se para Lisboa em outubro de 1964, onde concluiu o curso de Medicina, na Faculdade de Medicina de Lisboa, em 1970.
Durante os primeiros dez anos de profissão, foi Assistente de Cirurgia nas Faculdades de Medicina e de Ciências Médicas de Lisboa, trabalhando nos Hospitais de Santa Maria e de Pulido Valente até 1986, data em que foi para o Hospital de Vila Franca de Xira e depois para o Hospital de Torres Vedras, onde foi diretor do Serviço de Cirurgia até 2017, ano em que se aposentou.
Publicou, pela Rosa de Porcelana Editora, “Momentos e Outras Histórias”, “Nos Confins da Mente” e “Olhares”, que ora vem a público.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 |
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Geraint Rowland/Getty Images sicnoticias.pt
O ataque acontece poucas horas depois de Israel e o Líbano terem chegado a um acordo para um cessar-fogo. O primeiro-ministro israelita prometeu, apesar de tudo, que se o Hezbollah quebrar o acordo, Israel irá atacá-lo "decisivamente".
Sirenes de alerta antiaéreo foram acionadas esta noite no centro e norte de Israel, devido a disparos de drones pelo Hezbollah contra instalações militares israelitas.
A situação ocorreu depois da declaração do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, sobre o estabelecimento de um cessar-fogo no Líbano.
O Hezbollah já emitiu um comunicado onde declarou ter disparado sobre "alvos militares sensíveis" em Telavive, na noite de terça-feira, depois dos ataques israelitas mortíferos em Beirute e daquele anúncio de cessar-fogo.
"Em resposta aos ataques à capital Beirute e aos massacres cometidos pelo inimigo israelita", o Hezbollah lançou drones sobre vários alvos militares sensíveis em Telavive e nos arredores", declarou o grupo apoiado pelo Irão no seu texto.
Durante a reunião, foi sugerida a criação de uma plataforma de diálogo nacional para buscar consensos ampliados sobre os desafios que o país enfrenta.
Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo
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Brandon Bell/Getty Images SIC Notícias 26 nov.2024
Trump, que já foi presidente entre 2017 e 2021, era acusado no Distrito de Columbia pelas tentativas de reverter os resultados das eleições que perdeu em 2020 para o democrata Joe Biden e por alegadamente ter instigado o assalto ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro de 2021.
O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, celebrou esta segunda-feira o pedido do procurador especial Jack Smith para encerrar o caso em que o magnata era acusado de subversão eleitoral, destacando que o processo era um "sequestro político".
"Foi um sequestro político e o facto de algo assim ter acontecido foi um ponto baixo na história do nosso país. No entanto, persisti e, contra todas as probabilidades, GANHEI", declarou o republicano, numa mensagem na sua rede social, a Truth Social.
O procurador pediu esta segunda-feira o arquivamento tanto do caso do assalto ao Capitólio, que estava a cargo do tribunal federal do Distrito de Columbia, como do caso dos documentos confidenciais, num tribunal federal da Florida.
Em notas separadas, Smith sublinhou que Trump ganhou as eleições de 5 de novembro e que a Constituição impede o Departamento de Justiça de avançar com acusações criminais contra um presidente em exercício.
O republicano tinha referido durante a campanha que no seu primeiro dia como presidente demitiria Smith e determinaria aos procuradores que encerrassem os processos contra ele que afirma terem sido motivados por perseguição política.
Trump, que já foi presidente entre 2017 e 2021, era acusado no Distrito de Columbia pelas tentativas de reverter os resultados das eleições que perdeu em 2020 para o democrata Joe Biden e por alegadamente ter instigado o assalto ao Capitólio, ocorrido em 6 de janeiro de 2021.
Nesse dia, uma multidão de apoiantes do republicano invadiu o edifício do Congresso para tentar, sem sucesso, impedir a ratificação da vitória eleitoral de Biden.
Na Florida, Trump era acusado de retirar centenas de documentos confidenciais do seu primeiro mandato sem permissão e de os reter ilegalmente na sua mansão em Mar-a-Lago.
A acusação enfrentou muitas dificuldades no avanço de ambos os casos desde que o Supremo Tribunal, com uma maioria conservadora, decidiu em julho que os antigos presidentes do país gozavam de uma ampla imunidade de acusação.
A decisão de Smith de 'atirar a toalha ao chão' representa uma nova vitória judicial para Trump, que acumulou até quatro acusações por crimes.
Em maio passado, fez história ao tornar-se o primeiro ex-presidente condenado por um crime, depois de ter sido considerado culpado num julgamento no estado de Nova Iorque por falsificar registos comerciais para comprar o silêncio da atriz pornográfica Stormy Daniels, na campanha eleitoral dos EUA em 2016.
O juiz Juan Merchan adiou na sexta-feira a sentença do julgamento criminal, que estava marcada para 26 de novembro, mas não deu indicações sobre uma possível nova data.
Com LUSA
A atribuição desta condecoração, quatro dias antes de António Costa tomar posse como presidente do Conselho Europeu, foi anunciada através de uma nota no sítio oficial da Presidência da República na Internet, acompanhada por fotografias.
Por cnnportugal.iol.pt, 25/11/2024
Em Portugal, a maior percentagem foi observada entre as mulheres dos 30 aos 44 anos (24%)
Uma em três mulheres (31%) entre os 18 e os 74 anos sofreram violência física ou sexual na União Europeia (UE), com Portugal a apresentar a terceira menor taxa de queixas (19,7%), divulgou esta segunda-feira o Eurostat.
De acordo com o inquérito sobre a violência baseada no género, cerca de 50 milhões de mulheres na UE dizem ter já sofrido violência física (incluindo ameaças) ou sexual na idade adulta, com a Finlândia no topo da tabela (57,1%), seguida pela Suécia (52,5%) e a Hungria (49,1%).
No extremo oposto, encontram-se a Bulgária (11,9%), a Polónia (16,7%), Portugal e República Checa (19,7% cada), com as menores taxa de inquiridas a responderem ter já sofrido de violência física ou sexual.
Na média europeia, as mulheres mais jovens (dos 18 aos 29 e dos 30 aos 44 anos) são as que mais dizem sofrer de violência (35%), seguidas pelas entre os 45 e os 64 anos (31,2%) e pelas dos 65 aos 74 (24,2%).
Em Portugal, a maior percentagem foi observada entre as mulheres dos 30 aos 44 anos (24%), seguindo-se as com idade entre os 18 e os 29 (22,4%), os 45 e os 64 anos (22,6%) e as mulheres entre os 65 e os 74 anos (14,5%).
O inquérito conjunto do serviço europeu de estatísticas (Eurostat), da Agência Europeia dos Direitos Fundamentais e do Instituto Europeu para a Igualdade de Género, foi hoje divulgado no âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, hoje assinalado.
Por Voaportugues.com
Anna Kosstutschenko reuniu-se com a família, enquanto recorda como quase três anos de guerra transformaram as suas vidas. A reportagem é narrada por Álvaro Ludgero Andrade
© Iémen Por Lusa 24/11/2024
As forças armadas russas recrutaram centenas de combatentes iemenitas para lutar na Ucrânia, revelou hoje o jornal Financial Times (FT), ligando esta operação aos rebeldes huthis do Iémen.
De acordo com o jornal britânico, citado pelas agências internacionais, mercenários iemenitas garantiram que lhes foram prometidos altos salários e até nacionalidade russa em troca de lutarem ao lado das tropas russas na Ucrânia.
Uma empresa ligada aos rebeldes xiitas huthis (apoiados pelo Irão) terá atuado como intermediária até à chegada dos combatentes à Rússia, onde foram então incorporados no exército e enviados para as linhas de frente na Ucrânia, acrescenta o FT.
O enviado especial dos Estados Unidos para o Iémen, Tim Lenderking, confirmou ao jornal que a Rússia mantém contactos ativos com os huthis para a troca de armas, embora não tenha dado mais detalhes.
O eventual recurso a mercenários iemenitas por Moscovo está a ser interpretado como um sinal da presença crescente de soldados de outras nacionalidades na linha de combate no conflito com a Ucrânia devido à relutância do Governo russo em decretar uma mobilização geral no país.
O jornal britânico recorda que já foi registada a presença de mercenários do Nepal e da Índia no conflito na Ucrânia, além de cerca de 12.000 soldados norte-coreanos enviados para apoiar as tropas russas na defesa da região fronteiriça de Kursk, alvo de uma ofensiva do exército ucraniano em agosto passado que levou ao controlo de várias localidades.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
Por ecowas.int 25 Nov, 2024
Excelência a Senhora Damtien TCHINTCHIBIDJA, Vice-Presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), e Sua Excelência o Senhor Mamadou Oury BAH, Primeiro-Ministro e Chefe do Governo da República da Guiné, procederam ao lançamento oficial do Centro Nacional de Coordenação do Mecanismo de Alerta Precoce e de Resposta aos Riscos de Segurança da República da Guiné.
O evento reuniu representantes do Governo guineense, parceiros técnicos e financeiros, como a Cooperação Alemã (GIZ), a União Europeia (UE) e o sistema das Nações Unidas, além de atores da sociedade civil e especialistas em gestão de riscos. Este centro, fruto de uma estreita colaboração entre a CEDEAO e as autoridades guineenses, insere-se no âmbito do Mecanismo Regional de Alerta Precoce da CEDEAO, com o objetivo de dotar a Guiné de ferramentas avançadas para detetar, analisar e prevenir crises que possam afetar a vida das populações. Este mecanismo, que pertence ao Estado guineense, reflete também o compromisso da Guiné em adotar uma abordagem regional integrada de prevenção e resiliência.
Durante o seu discurso, Sua Excia Damtien TCHINTCHIBIDJA expressou a gratidão da CEDEAO ao Chefe de Estado, General Mamadi DOUMBOUYA, ao Governo e ao povo da Guiné pela hospitalidade e pelo empenho constante em prol da integração regional. Saudou ainda o compromisso do Primeiro-Ministro, Sua Excia Mamadou Oury BAH, em trabalhar por um ambiente pacífico que garanta aos cidadãos guineenses a segurança e a paz que almejam.
“A criação deste centro nacional em solo guineense constitui uma etapa crucial na concretização dessa aspiração. Este mecanismo de reforço da prevenção de conflitos que hoje lançamos oficialmente representa também um avanço significativo na arquitetura de paz e segurança da Guiné e da região da CEDEAO”, sublinhou a Vice-Presidente.
“Este Centro é mais do que uma infraestrutura. É um símbolo do compromisso coletivo da CEDEAO e da República da Guiné para construir um futuro mais seguro e próspero para as populações. A CEDEAO continuará a apoiar a Guiné nos seus esforços para garantir a segurança e o bem-estar dos seus cidadãos”, afirmou a Vice-Presidente da Comissão.
Após o lançamento oficial, realizou-se a primeira reunião estatutária do centro, presidida por Sua Excelência o Primeiro-Ministro. Nesta sessão inaugural, foram apresentados aos membros do Conselho os mecanismos regionais e nacionais de alerta precoce e os modos operacionais do centro.
Esta reunião inaugural marca um avanço significativo para a Guiné, que agora dispõe de um sistema robusto e inovador para a detecção e prevenção de crises. Com este mecanismo, a Guiné insere-se numa dinâmica regional alinhada com as diretivas da CEDEAO para a prevenção de crises e fortalecimento da resiliência.
A CEDEAO reafirmou o seu compromisso em fornecer apoio técnico contínuo e reforço de capacidades para apoiar a Guiné no alcance dos seus objetivos estratégicos. Este parceria reflete a prioridade dada à segurança e ao desenvolvimento sustentável em toda a região da África Ocidental.
Agora totalmente operacional, o Centro Nacional de Coordenação posiciona-se como um ator-chave para fortalecer a segurança humana, promover a resiliência das populações e contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável da Guiné.