quinta-feira, 21 de novembro de 2024

Astrónomos captam primeira fotografia de estrela fora da Via Láctea... De nome WOH G64, esta estrela é duas mil vezes maior do que o nosso Sol.

© ESO / L. Calçada  noticiasaominuto.com   21/11/2024 

Um grupo de astrónomos conseguiu, pela primeira vez, captar uma imagem aproximada e mais definida de uma estrela fora da Via Láctea. A estrela em questão dá pelo nome de WOH G64 e trata-se de uma supergigante vermelha, isto é, uma estrela em fase final de vida.

A imagem foi captada graças ao Very Large Telescope (VLTI) do Observatório Europeu do Sul (ESO), equipamento que permitiu captar uma imagem de grande qualidade desta estrela - localizada a 160 mil anos-luz de distância da Terra, na região da Grande Nuvem de Magalhães.

Para ter uma ideia da dimensão da WOH G64, basta dizer que é duas mil vezes maior do que o nosso Sol. Serve sublinhar que a WOH G64 já era conhecida pela comunidade científica há alguns anos, com esta estrela a ser conhecida também como ‘O Monstro’ e ‘A Gigante’.

“Descobrimos um casulo em forma de ovo à volta da estrela. Isso deixou-nos muito entusiasmados porque pode estar relacionado com a drástica ejeção de material por parte da estrela moribunda antes da sua explosão sob a forma de uma supernova”, disse, o astrofísico e autor do estudo, Keiichi Ohnaka, sobre estas observações partilhado esta quinta-feira, dia 21, na revista Astronomy & Astrophysics.

Notícias ao Minuto© ESO / L. Calçada

 

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Guiné-Bissau. Presidente da República reafirma que não vai permitir “indisciplina e desordem” no país

Bissau, 21 Nov 24 (ANG) – O Presidente da República reafirmou mais uma vez que não vai permitir “indisciplina e desordem” no país.

Umaro Sissoco Embaló que falava aos jornalistas depois da reunião de Conselho de Ministros esta quinta-feira, disse que um republicano não desafia o Estado.

“Não se pode copiar para dizer que vão fazer passeatas para incomodar os moradores nos bairros porque ninguém tem esse direito”, disse o chefe de Estado.

Umaro Sissoco Embalo acusou a Plataforma da Aliança política “Cabaz Garandi” de  serem “alianças  falsas” alegando que estão a fazer uma frente comum, acrescentou que a sua única frente como Presidente da República é a Guiné-Bissau.

Afirmou que, durante a auscultação com os partidos políticos, realizada terça-feira, dia 19 do corrente mês, falou ao Domingos Simões Pereira que ele pode ser amigo de Braima Camará ou do Baciro Djá, mas as suas amizades nunca  podem ser mais do que ele manteve com estes políticos.

Questionado sobre agressão dos dois jornalistas, Umaro Sissoco Embalo aconselhou-lhes para mover uma queixa crime contra os agressores, contudo disse que o assunto não é do Chefe de Estado, mas sim, com o Ministério do Interior.

Sissoco Embaló  promete continuar com as auscultações dos partidos políticos e as coligações sem assento no parlamento e legalmente oficializados, seguidamente vai convocar uma reunião com Conselho de Defesa Nacional.

ANG/JD/


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Guiné-Bissau. O sociólogo guineense Miguel de Barros afirmou hoje que a falta de condições laborais e salariais está a empurrar os médicos do setor público para o privado na Guiné-Bissau, agravando ainda mais a resposta estatal no país.

© Lusa    21/11/2024 

Médicos na Guiné-Bissau trocam público pelo privado e agravam setor

O sociólogo guineense Miguel de Barros afirmou hoje que a falta de condições laborais e salariais está a empurrar os médicos do setor público para o privado na Guiné-Bissau, agravando ainda mais a resposta estatal no país.

"Os médicos estão a recorrer ao setor privado, porque assim têm garantias de salário", afirmou Miguel de Barros durante a sua intervenção no segundo dia do seminário internacional sobre os Cuidados de Saúde Primários nos Estados-membros da CPLP, que decorre em Lisboa.

Na mesa redonda dedicada ao papel da sociedade civil no fortalecimento dos cuidados de saúde primários nos nove países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Miguel de Barros sublinhou o papel das organizações não-governamentais na prestação de cuidados de saúde em Estados como a Guiné-Bissau.

"No contexto africano, o apoio da sociedade civil não é complementar, nem paliativo; é estruturante", afirmou o também diretor executivo da organização não-governamental guineense Tiniguena, acrescentando: Se tirarmos o papel das organizações não-governamentais do sistema de saúde, o sistema para".

E alertou para o negócio em que a saúde se tornou na Guiné-Bissau - tal como em outros países, incluindo Portugal -, como demonstra a privatização de vários serviços públicos.

"Não pode haver sustentabilidade quando os setores públicos são privatizados", afirmou, lamentando que o financiamento público da saúde na Guiné-Bissau não vá além dos 12%.

Sobre o investimento internacional, nomeadamente o apoio direto que chega através das várias agências das Nações Unidas, o sociólogo refere que nem sempre é orientado no sentido das prioridades nacionais.

E deu o exemplo das principais causas de morte na Guiné-Bissau, que são a mortalidade maternoinfantil e a malária. Apesar disso, o maior apoio financeiro internacional é direcionado para o VIH/Sida.

Quando o financiamento é exterior, nem sempre é dirigido para as necessidades nacionais, adiantou.

Ahmed Zaky, administrador executivo e diretor de projetos do Instituto Marquês de Valle Flor, levou ao seminário os resultados obtidos no trabalho que esta organização desenvolveu em São Tomé e Príncipe e na Guiné-Bissau.

E contou como os cuidados de saúde primários (centros de saúde) em São Tomé e Príncipe tiveram, e ainda têm, um papel determinante na resposta mais rápida e mais barata à população.

Na Guiné-Bissau, disse, as medidas desenvolvidas por esta organização permitiram que a taxa de mortalidade infantil (em crianças com menos de cinco anos) baixasse 63%.

Contudo, alertou para a necessidade da sustentabilidade das medidas, pois estes resultados serão passageiros, caso os Governos não os apoiem com o financiamento adequado".

"O desenvolvimento não é um projeto, é um processo", concluiu, enumerando os seis pilares que devem ser a sua base: governação, financiamento, recursos humanos, sistema de aprovisionamento, infraestruturas, sistema de informação, fatores de contexto (como a situação sócio económica, o perfil epidemiológico, a geografia e acesso).

O seminário decorre até sexta-feira e conta com representantes dos nove Estados-membros, que estão a partilhar as respetivas características sanitárias, que diferem muito de país para país.

O encontro é organizado pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa (IHMT NOVA) e pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), em parceria com o secretariado executivo da CPLP.


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Líder da Coligação PAI Terra Ranka denuncia que polícias lançam gás lacrimogéneo contra líderes políticos da oposição

Bissau, 21 Nov 24(ANG) - O líder da coligação PAI Terra-Ranka, Domingos Simões Pereira, denunciou que ele e outros líderes políticos, opositores do regime no poder, foram atacados com granadas de gás lacrimogéneo, quando realizavam uma passeata hoje de manhã em Bissau, informou a DW.

"Vários camaradas foram brutalmente agredidos e levados para parte incerta", disse o líder do Parlamento guineense, em conferência de imprensa, que terminou há instantes na capital guineense.

"Chegou a hora de o povo guineense se levantar e sair à rua no próximo dia 24 de novembro para dizer basta à restrições, à falta de liberdades fundamentais, falta da democracia e do Estado do Direito. O que aconteceu hoje em Bissau, nem no tempo do colonialismo acontecia. Vamos todos à rua protestar", afirmou numa rápida conferência de imprensa.

Entretanto a Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), disse que tomou conhecimento através de fontes familiares, do que considera das detenções ilegais e abusivas de alguns líderes políticos ocorridas hoje dia 21 de novembro de 2024.

A LGDH em Nota de Imprensa a que ANG teve acesso, denunciou as detenções de Joana Cobdè Nhanca, Presidente do Movimento Social Democrático (MSD),  Vicente Fernandes, líder do Partido da Convergência Democrática, José Carlos Cá presidente da Comissão Política do PAIGC num dos círculos eleitorais de Bissau, todos dirigentes políticos da Plataforma Inclusiva PAI-TERRA RANKA e dois seguranças afetados ao Baciro Dja, Ex-Primeiro Ministro e Presidente em Exercício da coligação política Aliança Patriótica Inclusiva, API-Cabaz Garandi.

“Para além destas detenções, a LGDH soube que mais de uma dezena de dirigentes políticos estão com paradeiro desconhecido e que as forças de segurança estarão a efetuar caça às bruxas contra os opositores políticos que participaram no encontro de contacto com as bases políticas promovido conjuntamente pela Plataforma Aliança Inclusiva PAI TERRA RANKA e a Aliança Patriótica Inclusiva “Cabas Garandi””, disse a organização que defende os direitos humanos na nota.

A LGDH informa que estas detenções manifestamente ilegais, abusivas e criminosas, foram ordenadas pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, no âmbito dos seus esforços de destruir a democracia guineense e consolidar o seu regime ditatorial na Guiné-Bissau.

“As sistemáticas intervenções abusivas e desproporcionais das forças de segurança nas ações pacíficas de exercício das liberdades fundamentais asseguradas pela Constituição da República e pelos instrumentos internacionais assinados e ratificados pela Guiné-Bissau,  demonstram que o regime liderado por Umaro Sissoco Embaló constitui uma ameaça perigosa para a democracia, Estado de direito e à paz no país;”, salientou a nota.

A LGDH exige fim de perseguição política aos adversários para que o processo eleitoral possa ser retomado num quadro de liberdade e de segurança.  ANG/ÂC




PM NOMEIA CALIFA SOARES CASSAMÁ AO CARGO DO ALTO COMISSÁRIO PARA A PEREGRINAÇÃO

Por O DEMOCRATA  21/11/2024  

O Primeiro -ministro, Rui Duarte Barros, nomeou na terça-feira, 19 de novembro de 2024, Califa Soares Cassamá, para o cargo de Alto Comissário para a Peregrinação. 

Cassamá, que também é o chefe de Gabinete do chefe de Estado guineense e conhecido como o seu braço direito, passa a exercer cumulativamente as duas funções e encarregar-se-á, doravante, da organização dos fies muçulmanos guineenses para a peregrinação aos lugares sagrados na cidade santa de Meca (Arábia Saudita).

O antigo jornalista da primeira estação emissora privada do país, a Rádio Galáxia de Pindjiguite, que também trabalhou como correspondente da Radiodifusão Portuguesa (RDP/ÁFRICA) por cerca de dez anos, foi nomeado por meio de um despacho datado de 19 do mês em curso e assinado pelo Chefe do executivo.

“Considerando a periodicidade anual da Peregrinação, impõe-se a necessidade de imprimir uma maior dinâmica ao atendimento, em tempo hábil, das demandas relacionadas com a peregrinação à cidade santa de Meca, razão pela qual decidiu-se atribuir a Califa Soares Cassamá a responsabilidade de liderar o Alto Comissariado”, pode ler-se no despacho assinado por Rui Duarte Barros. 

Cassamá vai substituir no cargo Aladje Mamadu Lamine Sano (Djana Sano), que dirigiu aquela organização de 2022 a novembro de 2024.

Importa referir que a peregrinação à cidade santa de Meca, HAAJ 1446, ano do calendário islâmico, correspondente a 2025 e será em meados do mês de Maio de 2025.

Por: Assana Sambú

quarta-feira, 20 de novembro de 2024

"Precisamos de assustar alguém": russos aprovam mudança da doutrina nuclear

O ministro dos Negócios Estrangeiros russo encara o uso de mísseis de longo alcance por parte da Ucrânia como o início de nova fase no conflito. A atualização da doutrina nuclear mostra que a Rússia considera que qualquer ataque é digno, na teoria, de uma resposta nuclear. A reportagem é de Fred Pleitgen, da CNN Internacional.

O repórter da CNN internacional Fred Pleitgen está em Moscovo e dá-nos mais detalhes, incluindo a visão dos cidadãos russos.


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Guerra na Ucrânia. As autoridades ucranianas confirmaram hoje que a Rússia tem mísseis balísticos e de cruzeiro preparados para lançar um grande ataque contra a Ucrânia, depois de a embaixada dos EUA em Kiev ter suspendido as suas atividades.

© Christophe Gateau/picture alliance via Getty Images   Por Lusa  20/11/2024 

 Rússia tem mísseis balísticos e de cruzeiro preparados, alerta Ucrânia

As autoridades ucranianas confirmaram hoje que a Rússia tem mísseis balísticos e de cruzeiro preparados para lançar um grande ataque contra a Ucrânia, depois de a embaixada dos EUA em Kiev ter suspendido as suas atividades.

"Deixem-me lembrar que os russos acumulam mísseis há meses para uma série de ataques contra a Ucrânia", disse o chefe do Centro de Contra a Desinformação do Conselho Nacional de Defesa e Segurança da Ucrânia, Andri Kovalenko, que explicou que os mísseis são, designadamente, Kh-101, Kalibr e mísseis balísticos.

Kovalenko acrescentou que a Rússia também tem navios e aviões prontos para atingir a Ucrânia, mas alertou que a situação não é nova. "Isso já tinha sido noticiado antes", disse, numa publicação nas redes sociais.

A Rússia lançou no domingo um ataque massivo contra a Ucrânia, que teve como principal objetivo o sistema elétrico ucraniano e no qual utilizou 120 mísseis e 90 'drones'.

Por seu lado, a Ucrânia lançou na terça-feira mísseis balísticos norte-americanos, pela primeira vez, contra alvos militares localizados no interior da Rússia, depois de receber autorização da Casa Branca para usar esta arma contra território inimigo.

Moscovo tinha ameaçado repetidamente tomar medidas se esta decisão fosse tomada.

Depois de Moscovo ter ameaçado responder ao uso de mísseis norte-americanos de longo alcance contra território russo, a embaixada dos Estados Unidos em Kiev anunciou que vai encerrar após ter sido alertada para um "possível ataque aéreo significativo" contra a Ucrânia.

A embaixada dos Estados Unidos diz que "recebeu informações precisas sobre um possível ataque aéreo significativo no dia 20 de novembro", indica o portal oficial da legação diplomática.

"Como medida de precaução, a embaixada vai ser encerrada e os funcionários da embaixada são aconselhados a procurar abrigo em caso de ataque", refere a mesma nota, recomendando aos cidadãos dos Estados Unidos na Ucrânia para procurarem abrigo em caso de alerta aéreo.

Também a Espanha, já anunciou o fecho ao público da sua embaixada em Kiev.


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Mais de 40% da população dos países da CPLP não tem acesso a cuidados de saúde primários, um dos temas a debater no Seminário Internacional Cuidados de Saúde Primários nos Estados-membros da Comunidade, que começa hoje em Lisboa.

© Lusa   20/11/2024 

 Mais de 40% da população dos países da CPLP sem cuidados de saúde primários

Mais de 40% da população dos países da CPLP não tem acesso a cuidados de saúde primários, um dos temas a debater no Seminário Internacional Cuidados de Saúde Primários nos Estados-membros da Comunidade, que começa hoje em Lisboa.

Filomeno Fortes, diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical (IHMT) português, um dos organizadores do seminário, disse à Lusa que a cobertura sanitária nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) é inferior a 60%.

"Não há centros de saúde, não há enfermeiros e, portanto, este é outro grande obstáculo para se melhorarem os indicadores sanitários", observou.

No encontro que começa hoje na sede da CPLP, e que decorre até sexta-feira, a grande diversidade do ponto de vista sanitário que existe nos países desta comunidade será um dos temas em análise, tal como as respostas à falta de cuidados de saúde primários em alguns destes Estados.

O seminário vai contar com representantes dos nove Estados-membros, que irão apresentar as respetivas características sanitárias, que diferem muito de país para país.

"Do ponto de vista sanitário, nós temos países da CPLP que estão em continentes diferentes e que têm níveis de desenvolvimento socioeconómico também diferentes e, por isso, há uma grande diversidade em relação ao panorama das doenças", disse à Lusa o diretor do IHMT.

O especialista deu três exemplos que demonstram esta diversidade: "Enquanto Angola e Moçambique têm um predomínio das doenças transmissíveis, Portugal tem um panorama de doenças crónicas e Cabo Verde, um país africano, tem um panorama que nós chamamos de transição epidemiológica, o que quer dizer que já começa a ter mais doenças crónicas do que doenças transmissíveis"

"Isto implica sistemas de saúde com características diferentes, políticas de saúde também já com outras variantes", referiu.

O especialista salientou, contudo, que "qualquer que seja a filosofia dos Governos, os cuidados de saúde primários continuam a ser a base de qualquer sistema nacional de saúde".

Filomeno Fortes defendeu um maior empenhamento político nas respostas ao nível da saúde primária, afirmando que "há países em África, da CPLP, que colocam menos de 10% do seu orçamento geral do Estado para a saúde", nomeadamente Angola e Moçambique.

"Tem de haver um reforço da vontade política, porque sem financiamento não há cuidados de saúde primários", disse, enumerando os recursos humanos como outro constrangimento nesta área.

"Tem de haver mais investimento na formação de recursos humanos na área da saúde materna, da saúde infantil, porque quer a vacinação, quer o atendimento à grávida, o seguimento à criança, as questões da malnutrição, se nós não tivermos quadros que estejam minimamente preparados para responder a estas prioridades, os cuidados de saúde primários não vão responder", indicou.

O seminário é organizado pelo Instituto de Higiene e Medicina Tropical da Universidade NOVA de Lisboa (IHMT NOVA) e pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS), em parceria com o secretariado executivo da CPLP.


terça-feira, 19 de novembro de 2024

Por toda a rota da batalha este corrupto mostrou fraqueza e infantilidade política. Sua contradição é como uma doença terrível irreconhecível...

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo 

Guineenses, 

Então, DSP desistiu da marcha para ouvir o seu soberano depois vem enganar os tolos da diáspora?

 Demorei muito para lhe reconhecer, visto que o Gajote é irreconhecivelmente magro. Ele é tão inteligente perante seus fanáticos, mas, não é esperto o suficiente para me enganar. Por toda a rota da batalha este corrupto mostrou fraqueza e infantilidade política. Sua contradição é como uma doença terrível irreconhecível. 

De repente, eles serão vomitados da boca do Portão, podem andar de mãos dadas e sorrindo, enquanto o sol brilhando. Um homem sem convicção sempre será guiado pela rua movimentada em Bissau. Se o DSP  recusa-se ir à audiência esse convite seria uma grande derrota política para o Sissoco e o princípio do seu fim como PR e que isso fique claro para o Sissoco! O Paigc como partido criminoso é mimado como dono do país, a dita coligação recusou ir ao Palácio dias atrás, mesmo assim, é chamado outra vez, o que mostra claramente que atual Presidente ficou sem autoridade na Presidência da República. 

À ver iremos até onde isso pode chegar!

Eu, tenho a certeza de que nós seremos os próximos Governantes da Guiné-Bissau e não esses impostores e corruptos! DSP representa todos os corruptos da dita aliança. 

O que é preciso é trabalharmos com muita determinação! Para DSP ir Presidência da República é o encontro no café. Razão pela qual pode rejeitar quando bem quiser e entender, por quê? Porque são os donos do país, por isso, Umaro se desculpou e rapidamente voltou atrás, mas olhar para DSP pela janela é possível ver seu rosto, sombrio e abatido, me fez sentir fisicamente enjoado. Ele recusou e agora foi lá fazer o quê?! 

Aquela cidade é pequena demais para ter homens fantoches, DSP ainda mostra que é uma criança com simpatia hipócrita, isto é, quanto eu piscava para conter as lágrimas na minha infância. Aonde eu tentava ler, adivinhar e tentar deduzir a partir de sinais e símbolos a redor da casa.

Tuesday 19 November 11:20

Dakar 

Juvenal Cabi Na Una.

Ambiente dos encontros/auscultações para às legislativas entre o PR e os líderes partidários com assento parlamentar.





Radio Voz Do Povo

CNE aconselha o PR para respeitar os 3 meses previstos na lei pra marcação da nova data das eleições legislativas.

 


Radio Voz Do Povo

segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Falha misteriosa deixa fora de serviço cabo submarino entre Finlândia e Alemanha

Parte de um cabo submarino (Stefan Sauer/Getty Images)
Cnnportugal.iol.pt

Cobrindo uma distância de cerca de 1.200 quilómetros, o cabo é a única ligação direta do seu tipo entre a Finlândia e a Europa Central e funciona ao lado de outras peças-chave de infraestrutura, incluindo gasodutos e cabos de energia

Uma falha inexplicável num cabo submarino de telecomunicações que liga a Finlândia à Alemanha interrompeu serviços de comunicação, informou a empresa que gere a ligação esta segunda-feira.

O cabo C-Lion1, que liga Helsínquia a Rostock, na Alemanha, foi construído e é operado pela Cinia, uma empresa finlandesa controlada pelo Estado.

Cobrindo uma distância de cerca de 1.200 quilómetros, o cabo é a única ligação direta do seu tipo entre a Finlândia e a Europa Central e funciona ao lado de outras peças-chave de infraestrutura, incluindo gasodutos e cabos de energia.

Não é claro o que causou a falha - a Cinia disse num comunicado que ainda está a investigar o problema. No entanto, a avaria surge poucas semanas depois de os Estados Unidos terem alertado para o facto de terem detetado um aumento da atividade militar russa em torno dos principais cabos submarinos. Dois oficiais norte-americanos disseram à CNN em setembro que os EUA acreditavam que a Rússia estava agora mais propensa a levar a cabo potenciais operações de sabotagem nestas peças críticas de infraestrutura.

O aviso surgiu na sequência de uma investigação conjunta dos organismos públicos de radiodifusão da Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia, que, em abril de 2023, noticiou que a Rússia tinha uma frota de navios espiões suspeitos a operar em águas nórdicas, no âmbito de um programa de potencial sabotagem de cabos submarinos e parques eólicos na região.

A extensão da perturbação causada pela falha revelada esta segunda-feira não é clara. Os fluxos de dados mais importantes são normalmente encaminhados através de vários cabos diferentes, para evitar a dependência excessiva de uma única ligação.

Um navio de reparação está pronto para se deslocar ao local da avaria, informou a Cinia num comunicado esta segunda-feira à tarde. A Cinia afirmou não saber quanto tempo demorará a reparação, mas acrescentou que, normalmente, demoram entre cinco e 15 dias.

A Cinia não respondeu imediatamente ao pedido da CNN Internacional para obter mais pormenores.

3 de Dezembro de 2024 - Lançamento do livro “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” de Esterline Gonçalves Género na UCCLA

Lançamento do livro “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” na UCCLA

Vai ter lugar, no dia 3 de dezembro, às 18 horas, o lançamento do livro biográfico “A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” da autoria de Esterline Gonçalves Género, Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal, no auditório da UCCLA.

Com a chancela das Edições Colibri, o livro será apresentado pela Embaixadora Paula Silva, Secretária-geral Adjunta da UCCLA.

O lançamento do livro terá transmissão, em direto, através da página do Facebook da UCCLA através do link https://www.facebook.com/UniaodasCidadesCapitaisLinguaPortuguesa

Sinopse:

“A Força da Razão: Carlos Menezes do Espírito Santo” oferece um olhar atento e actual sobre a vida e obra de Carlos Menezes do Espírito Santo, vulgarmente conhecido por Bené, uma das figuras de relevância intelectual em São Tomé e Príncipe. Esta biografia, de 200 páginas, é uma homenagem a um homem ainda vivo, cuja contribuição notável no campo cultural, académico, científico e humanista tem marcado uma franja considerável da população de São Tomé e Príncipe, como o próprio livro se encarrega de identificar.

O autor, Esterline Gonçalves Género, que não possui qualquer laço de parentesco com o biografado, propõe-se a desvendar as múltiplas camadas da personalidade e das realizações do Bené, revelando uma trajectória rica em feitos literários e académicos, que se destacam pela profundidade e compromisso com o pensamento crítico. Para compor este retrato, a obra contou com os testemunhos de mais de 40 personalidades de diversas áreas do saber, cujas vozes acrescentam uma perspectiva ampla sobre a influência e a complexidade do biografado.

Entre as páginas, são também abordadas as controvérsias que rodeiam o biografado, uma vez que nem todos os intelectuais são-tomenses partilham da mesma admiração por ele. No prefácio e nas conclusões, o autor reflecte ainda sobre uma particularidade das relações sociais e intelectuais no arquipélago: uma resistência à aceitação do mérito alheio, mesmo quando a evidência do valor é clara. Tal dinâmica é questionada como um entrave ao reconhecimento e à cooperação entre são-tomenses.

Esta obra, ao narrar a história de um dos maiores intelectuais vivos de São Tomé e Príncipe, convida os leitores a reflectirem sobre a importância do respeito e da valorização do outro, fundamentais para o progresso de qualquer sociedade.

Biografia do autor:

Esterline Gonçalves Género nasceu a 29 de abril de 1981, na Trindade, em São Tomé e Príncipe. É Doutor em Ciências Sociais na Especialidade de Desenvolvimento Socioeconómico da Universidade Técnica de Lisboa, Ministro Plenipotenciário do quadro diplomático são-tomense, Professor e Investigador na Universidade de São Tomé e Príncipe. Desde 2007, tem desempenhado diversos cargos no Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades. Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa. Fez Diplomacia em Madrid, Espanha, e Viena, Áustria. Tem publicado diversos livros académicos, como “A Diplomacia São-Tomense no feminino” (2022), “Trindade - Referências Biográficas D’Outrora” (2021), “Introdução à História Diplomática de São Tomé e Príncipe: rudimentos comedidos” (coordenador) (2019) e “São Tomé e Príncipe e o seu Futuro - Um olhar atento à União Africana” (2018) Novas Edições Acadêmicas, Volumes I, II e III.

Com os melhores cumprimentos, 

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

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Faladepapagaio

O Presidente norte-americano, Joe Biden, apelou esta segunda-feira ao G20 para "aumentar a pressão sobre o Hamas" para um cessar-fogo com Israel, ao mesmo tempo que garantiu que "continuará a trabalhar para um acordo" antes de deixar o poder.

© Reuters   Por Lusa  18/11/24

 Biden pede a G20 para pressionar Hamas a cessar-fogo com Israel

O Presidente norte-americano, Joe Biden, apelou esta segunda-feira ao G20 para "aumentar a pressão sobre o Hamas" para um cessar-fogo com Israel, ao mesmo tempo que garantiu que "continuará a trabalhar para um acordo" antes de deixar o poder.

"Peço a todos aqui que aumentem a pressão sobre o Hamas, que está atualmente a recusar este acordo", disse Biden durante a primeira sessão plenária da cimeira das principais economias do mundo, no Rio de Janeiro.

O líder norte-americano prometeu que continuará a "pressionar" para tentar "acelerar" um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, para que Israel consiga alcançar a "segurança" e o regresso dos reféns e para que os palestinianos acabem com o seu "sofrimento".

"Peço a todos aqui que aumentem a pressão sobre o Hamas, que atualmente rejeita o acordo", disse Biden, cujo país tem sido historicamente um aliado importante de Israel.

No seu discurso, o Presidente dos Estados Unidos sublinhou que "Israel tem o direito de se defender do pior massacre de judeus desde o Holocausto", ao descrever os ataques de 07 de outubro de 2023, mas destacou imediatamente que "a forma como Israel se defende é de extrema importância".

Israel declarou a 07 de outubro do ano passado uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.

Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 97 dos quais continuam em cativeiro, 34 deles entretanto declarados mortos pelo Exército israelita.

A guerra continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 43 mil mortos (quase 2% da população), entre os quais 17.000 menores, e 100.282 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza viram-se obrigados a deslocar-se, muitos deles várias vezes, ao longo de mais de um ano de guerra, encontrando-se em acampamentos apinhados ao longo da costa, praticamente sem acesso a bens de primeira necessidade, como água potável e cuidados de saúde.

O sobrepovoado e pobre enclave palestiniano está mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica" que está a fazer "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" pela ONU em estudos sobre segurança alimentar no mundo.


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Guerra na Ucrânia: Alemanha saúda autorização dos EUA para Kyiv usar armas de longo alcance

© Lusa   18/11/24 

A ministra dos Negócios Estrangeiros alemã, Annalena Baerbock, saudou esta segunda-feira a autorização dada por Washington à Ucrânia para utilizar armas norte-americanas de longo alcance contra alvos em território russo.

A decisão é "importante" neste momento e não representa uma mudança de rumo, mas sim uma "intensificação" do apoio já dado a Kiev, disse a chefe da diplomacia alemã a partir de Bruxelas, onde os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Defesa da União Europeia (UE) estão hoje reunidos.

Nas mesmas declarações, Baerbock referiu-se à sua recente viagem à Ucrânia (no início de novembro) e explicou que, em cidades próximas da fronteira russa, como Kharkov, as defesas antiaéreas não têm tempo para reagir aos ataques devido à rapidez com que chegam os projéteis disparados do território inimigo.

"É por isso que é tão essencial que a proteção da paz e a proteção da Ucrânia não comecem apenas pela Ucrânia. O direito à autodefesa significa não esperar que um foguete atinja um hospital pediátrico, uma escola ou um bloco de apartamentos normal", afirmou a ministra alemã.

Pelo contrário, de acordo com o direito internacional, é possível atingir os pontos de lançamento destes projéteis em território inimigo e qualquer outro país do mundo faria isso mesmo, argumentou Annalena Baerbock.

Questionada sobre a possibilidade de uma reação de Moscovo, a ministra alemã afirmou que o Presidente russo, Vladimir Putin, está "deliberadamente a jogar com os medos na Europa", defendendo que será necessário ser "mais forte do que o medo".

Numa entrevista à estação de rádio alemã RBB Inforadio, Baerbock sublinhou que a posição do seu partido, os Verdes alemães, foi sempre a de permitir que a Ucrânia se defenda com armas ocidentais de longo alcance, apesar da recusa do chanceler e líder da coligação governamental alemã, Olaf Scholz, devido a preocupações com a possibilidade de uma escalada do conflito.

Pelo contrário, os Verdes encaram a questão "exatamente da mesma forma que os nossos parceiros da Europa de Leste, os britânicos, os franceses ou os norte-americanos", disse Baerbock.

"Se o nosso país fosse atingido por foguetes, 'drones', bombas, se os hospitais das nossas crianças fossem atacados, se o nosso fornecimento de eletricidade fosse atacado, se a nossa vida normal fosse atacada, então também nos defenderíamos", afirmou.

A decisão do Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Joe Biden, vem na sequência do acordo alcançado em maio sobre a utilização de armas norte-americanas para atacar regiões fronteiriças do lado russo da fronteira, mas não inclui a utilização de Army Tactical Missile Systems (ATACMS) ou outros mísseis de longo alcance.

A Ucrânia há muito que pedia essa mudança, mas a atual administração dos EUA tinha hesitado até agora tomar uma decisão, receando que isso pudesse levar a uma nova escalada do conflito, iniciado em fevereiro de 2022.

A autorização dada pelo Presidente Joe Biden, a cerca de dois meses de deixar a Casa Branca (presidência norte-americana), já obteve reação do Kremlin (presidência russa), que acusou os EUA de estarem a atirar gasolina para a fogueira.


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Senegal: O antigo Presidente do Senegal e candidato da coligação Takku Wallu Senegal nas legislativas de domingo felicitou esta segunda-feira o partido do primeiro-ministro, Ousmane Sonko, pelos resultados provisórios que apontam para uma vitória do partido Pastef.

© Zohra Bensemra/Reuters    Por Lusa    18/11/24 

 Ex-PR do Senegal felicita partido de Sonko pelos resultados eleitorais

O antigo Presidente do Senegal e candidato da coligação Takku Wallu Senegal nas legislativas de domingo felicitou esta segunda-feira o partido do primeiro-ministro, Ousmane Sonko, pelos resultados provisórios que apontam para uma vitória do partido Pastef.

"Gostaria, em meu nome e em nome dos dirigentes e membros da coligação Takku Wallu Senegal, de felicitar o Pastef (Patriotas Africanos do Senegal para o Trabalho, a Ética e a Fraternidade) pela sua vitória nas eleições legislativas de domingo", declarou Macky Sall, que tentava regressar à linha da frente da política depois de ter deixado a presidência em março, na sequência das últimas eleições presidenciais.

Através da sua conta na rede social X, indicou que "o povo soberano exprimiu-se claramente, confirmando mais uma vez a sua maturidade política e o seu respeito pelos valores republicanos e pela democracia", que descreveu como os "fundamentos" da "coesão social" e da "coexistência" no país africano.

Sall exprimiu também a sua "profunda gratidão" a todos aqueles que foram às urnas apoiar a coligação que lidera. "Continuamos a ser um grande povo, uma grande nação. (...) Obrigado a todos vós. Que Deus abençoe o Senegal", declarou o antigo Presidente.

Por seu lado, a Comissão Eleitoral Nacional Autónoma (CENA) aplaudiu o "comportamento exemplar" da população nas eleições e elogiou o seu "espírito cívico", segundo a agência noticiosa estatal senegalesa APS. Sublinhou também que as eleições decorreram normalmente, "num ambiente calmo, pacífico e sereno".

Os resultados provisórios das eleições apontam para a vitória do Pastef, à frente da coligação Samm Sa Kaddu, liderada pelo presidente da Câmara de Dakar, Barthélémy Dias, e do Takku Wallu Senegal. O próprio Dias foi um dos primeiros a felicitar o partido de Sonko, aliado do atual Presidente, Bassirou Diomaye Faye.

As eleições foram convocadas por Faye após a dissolução do parlamento em setembro, devido ao bloqueio imposto pela então coligação maioritária, alinhada com Sall, às propostas promovidas desde a sua chegada à presidência, na sequência da sua vitória nas eleições de março.

Faye venceu nas urnas numa eleição que Sall não disputou depois de o seu limite de dois mandatos se ter esgotado e depois de Sonko, o principal líder da oposição, ter sido excluído do escrutínio devido a uma anterior condenação, que atribuiu a uma perseguição por parte das autoridades para o manter afastado da política.

Depois de vencer as eleições presidenciais, Faye nomeou Sonko primeiro-ministro com o objetivo de fazer avançar a sua agenda conjunta, embora o Governo se tenha queixado desde então de que os aliados de Sall estavam a bloquear as reformas e as propostas apresentadas ao parlamento, provocando um impasse legislativo.

Cerca de 7,3 milhões de eleitores senegaleses foram no domingo chamados a eleger 165 deputados, que exercerão o seu mandato durante cinco anos.

Os órgãos eleitorais têm até terça-feira à noite para publicar os resultados oficiais provisórios a nível departamental.

Os eleitores tinham de decidir se davam ou não à dupla Faye-Sonko os meios para cumprir as suas promessas: melhorar a vida de uma população que luta diariamente para sobreviver, partilhar com ela as receitas dos recursos naturais - como os hidrocarbonetos e as pescas, que de outra forma seriam vendidas ao estrangeiro -, combater a corrupção e transformar o Estado e o seu sistema judicial.

O custo de vida continua a ser uma grande preocupação da população, tal como o desemprego, que ultrapassa os 20%.

O novo Governo ver-se-á, por sua vez, a braços com a vaga de centenas de compatriotas que partem todos os meses em embarcações, em busca de um futuro melhor na Europa.


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Resgatado no Atlântico barco com 249 pessoas que partiu da Guiné-Bissau

© Carlos Gil Andreu/Getty Images     Por Lusa    18/11/24 

Um barco com 249 pessoas a bordo, incluindo 11 mulheres, dois bebés e dezenas de menores, que terá partido há sete dias da Guiné-Bissau, foi resgatado pelo serviço de Salvamento Marítimo espanhol, anunciaram hoje as autoridades.

O barco foi avistado sábado por um veleiro alemão que navegava a sudoeste de Dakhla (cidade do Saara Ocidental), a 603 quilómetros da ilha espanhola da Gran Canaria, disse uma porta-voz da agência de salvamento.

Os seus ocupantes foram resgatados pelo navio Guardamar Talía por volta das 14h45 de domingo (13h45 em Lisboa) e chegaram hoje ao porto de Los Cristianos, em Tenerife, adiantaram as autoridades espanholas.

Fontes dos serviços de emergência disseram que os ocupantes afirmam ter partido da Guiné-Bissau, o que implica que se aventuraram numa travessia em mar aberto de quase 1.900 quilómetros, dos quais já tinham percorrido dois terços quando foram avistados pelo veleiro Thor Geyenerdahl.

A confirmar-se a origem da travessia, será a embarcação que mais se afastou em direção às Ilhas Canárias nesta última etapa da Rota Atlântica, cujo extremo sul é marcado pelo Senegal e pela Gâmbia.

O barco foi abandonado à deriva com uma marca de identificação pelo Salvamento Marítimo para não dar origem a falsos alarmes se alguém o reencontrar na sua rota.

O número de menores a bordo (44, incluindo os dois bebés) é ainda provisório, uma vez que a idade de alguns dos jovens e adolescentes está a ser verificada.

O serviço de emergência 112 informou que quatro dos ocupantes do caiaque tiveram de ser transferidos para centros de saúde.


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São Tomé e Príncipe: Metade da população sem água potável

Por voaportugues.com  

Há décadas que cerca de metade da população são-tomense não tem aceso a água potável, segundo dados da Empresa Nacional de Água e Eletricidade (EMAE), que alega a falta de investimento, enquanto a população fala em ausência de vontade política.

De norte ao sul do arquipélago com cerca de 1000 quilómetros quadrados e 237,096 habitantes, segundo projeção das Nações Unidas, há milhares de pessoas a consumirem água do rio, sem qualquer tratamento por incapacidade de fornecimento da EMAE.

Entre os seis distritos de São Tomé, Lembá, Cauê e Cantagalo são os que têm mais pessoas sem água potável. A EMAE tem 16 sistemas de tratamento e abastecimento de água, mas a maioria data do período colonial.

“A captação de Canga é um canal que foi construído na época colonial para irrigação e é o mesmo canal que depois serviu como conduta de adoção e ele não tem capacidade para levar muita quantidade de água”, explica Valdemiro do Rosário, responsável do setor de distribuição de água, propondo a substituição da mesma para que possa transportar mais água.

E como se não bastasse, de acordo com os responsáveis da EMAE, 40 por cento da água potável que vai para a rede distribuição não chega aos consumidores devido ao envelhecimento das condutas, sobretudo na cidade capital.

Perante a crise, nas ultimas décadas emergiram no país os chamados comerciantes de água que vendem o precioso liquido ao preço 25 dólares o metro cubico, cerca de de 150 vezes superior ao valor praticado pela EMAE.

Foco

“Esses ditos comerciantes de água, quando há deficiência em termos de abastecimento, eles vão buscar água do rio, sem qualquer tratamento e vendem à população”, diz Timóteo da Costa, chefe do departamento de água da EMAE.

Adilio Abreu vive nos arredores da cidade de São Tomé e lamenta a incapacidade dos sucessivos governos para satisfazer “um direito básico da população”.

“Se os políticos-governantes tivessem como foco e objetivo a resolução dos problemas básicos da população, certamente que a água estaria incluída e nós já teríamos esse problema resolvido”, diz Abreu.

Quanto às empresas que vendem água imprópria, Abreu questiona: onde estão as autoridades, os tribunais? O que estamos a assistir é um crime.”

Liberato Moniz, analista político, também considera que há pouco interesse político em resolver um problema, que “todos sabem que é a origem de um grave problema de saúde pública no país”.

União Europeia: "Crise" na saúde europeia. Faltam 1,2 milhões de médicos e enfermeiros

© Lusa   18/11/24 

A União Europeia (UE) tinha em 2022 falta de 1,2 milhões de profissionais de saúde, uma "grave crise" que será agravada com a reforma de um terço dos médicos e um quarto dos enfermeiros nos próximos anos.

O alerta consta do relatório de 2024 da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) e da Comissão Europeia (CE) "Health at a Glance Europe" hoje divulgado e que indica que 20 países da UE comunicaram uma escassez de médicos em 2022 e 2023 e outros 15 falta de enfermeiros.

"A mão-de-obra europeia no setor da saúde enfrenta uma grave crise", salienta o documento que, com base nos limiares mínimos de pessoal para a cobertura universal de saúde, estima que os países da UE registaram uma necessidade de aproximadamente 1,2 milhões de médicos e enfermeiros em 2022.

Portugal faz parte de um grupo de seis países - mais a Chéquia, Grécia, Irlanda, Letónia e Espanha -- que indicaram que parte das suas estratégias para manter ou aumentar a oferta de médicos consiste em prolongar a sua vida profissional, incluindo incentivos específicos para os clínicos se manterem na vida ativa.

A juntar à falta de profissionais de saúde já registada nos últimos anos, junta-se o seu envelhecimento, alerta ainda a OCDE e a CE, ao avançar que "mais de um terço dos médicos e um quarto dos enfermeiros da UE têm mais de 55 anos e deverão reformar-se nos próximos anos".

Apesar desta crise na força de trabalho da saúde, o estudo salienta que os setores da saúde e da assistência social empregam mais trabalhadores agora do que em qualquer momento da história na maioria dos países da UE.

Em 2022, mais de um em cada dez empregos (10,1%) era na área da saúde e da assistência social nos países da UE, contra 8,5% em 2002.

Em média, nos países da União Europeia, existiam 4,2 médicos por 1.000 habitantes em 2022, quando em 2002 eram 3,1, refere ainda o documento, que aponta para um crescimento do número de médicos "particularmente rápido" em Portugal e na Grécia, mas avisando que os dados destes dois países se referem a todos os clínicos inscritos, mesmo que não estejam atualmente a exercer.

Quanto aos enfermeiros, a OCDE e a CE avançam que o seu número tem aumentado na última década na maioria dos países da UE, passando de 7,3 por 1.000 habitantes em 2012 para os 8,4 em 2022.

Portugal está ligeiramente abaixo da média da União Europeia de 8,4% e distante dos países que lideram esse rácio, a Noruega, a Islândia, a Finlândia, a Irlanda e a Alemanha, com pelo menos 12 enfermeiros por 1.000 habitantes.

O relatório alerta ainda para o "deserto médico" na distribuição geográfica nacional desses profissionais de saúde, uma vez que em muitos países, como Portugal, Áustria, Roménia, Hungria e Croácia, regista-se uma densidade particularmente elevada nas grandes cidades de serviços especializados de saúde.

Para minimizar a falta de médicos, vários países da OCDE têm apostado no seu recrutamento no exterior, uma "solução rápida para responder às necessidades internas a curto prazo", adianta o estudo.

O recrutamento de médicos formados no estrangeiro foi 17% superior em 2022 do que antes da pandemia, em 2019, passando de cerca de 28.000 para 33.000 em termos de volume anual. Em 2023, mais de 40% dos médicos na Noruega, Irlanda e Suíça e cerca de 50% dos enfermeiros na Irlanda tinham formação estrangeira, por exemplo.

Segundo o relatório, o reforço da força de trabalho no setor da saúde para tornar os sistemas de saúde mais resilientes exigiria recursos adicionais significativos em relação ao nível pré-pandemia, ascendendo a 0,6% do PIB em toda a UE.

"A curto prazo, a melhoria das condições de trabalho e da remuneração é fundamental para aumentar a atratividade da profissão e reter os atuais profissionais de saúde", defende a OCDE, para quem aumentar as oportunidades de formação para novos médicos e enfermeiros é "também vital para aumentar a oferta", embora o seu impacto só se faça sentir a médio e longo prazo.