sexta-feira, 3 de maio de 2024

Esperança de vida à nascença na UE sobe para 81,5 anos em 2023

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Por Lusa   03/05/24
A esperança de vida à nascença na União Europeia (UE) era de 81,5 anos em 2023, uma subida de 0,9 anos face a 2022 e de 0,2 na comparação com 2019, segundo dados preliminares do Eurostat.

O serviço estatístico europeu destaca ainda que a esperança de vida à nascença era, em 2023, superior à média da UE em 15 Estados-membros, com destaque para Espanha (84,0), Itália (83,8) e Malta (83,6) e incluindo Portugal (82,4 anos, a 8.ª maior na UE).

No outro extremo da tabela, com a mais baixa esperança de vida, situam-se a Bulgária (75,8 anos), a Letónia (75,9) e a Roménia (76,6).

Comparando com 2019, antes da pandemia de covid-19, 18 Estados-membros registaram subidas na esperança de vida, dois mantiveram-se estáveis e seis viram o indicador recuar em 2023.

Os maiores aumentos face a 2019 foram observados na Roménia (1,0 anos), Lituânia (0,8 anos), Bulgária, Luxemburgo, Malta e República Checa (0,7 anos cada).

Por outro lado, a Áustria e a Finlândia viram a esperança de vida à nascença recuar (-0,4 anos cada), seguidas da Estónia e Países Baixos (-0,2 anos cada), Alemanha e Croácia (0,1 anos cada).

Em Portugal, o indicador cresceu, em 2023 face a 2019, 0,5 anos, para os 82,4 anos.



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Tropas russas entram em base aérea que acolhe militares dos EUA no Níger

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Por  Notícias ao Minuto   03/05/24

Esta ação terá sido feita com o apoio das autoridades do país, que querem desta forma tentar expulsar os militares norte-americanos, afirmou um oficial dos EUA, que preferiu manter o anonimato.

Militares russos entraram, esta manhã, numa base aérea no Níger que serve tropas norte-americanas, avança a Reuters.

Esta ação terá sido feita com o apoio das autoridades do país, que querem desta forma tentar expulsar os militares norte-americanos, afirmou um oficial dos EUA, que preferiu manter o anonimato.

Segundo a Reuters, as forças militares locais, que governam a nação da África Ocidental, já tinham dito aos EUA para retirarem os seus cerca de mil efetivos militares do país. Este, saliente-se, tinha sido, até ao golpe de Estado do ano passado, um parceiro fundamental na luta contra os insurrectos que mataram milhares de pessoas e deslocaram milhões.

Tudo indica que, após a entrada na base em causa, as tropas russas ocuparam um hangar separado na Base Aérea 101, que fica ao lado do Aeroporto Internacional Diori Hamani, em Niamey, capital do Níger. Significa isto que não se misturou com as tropas norte-americanas.

Porém, a ação coloca as tropas americanas e russas em estreita proximidade, numa altura em que a rivalidade militar e diplomática das nações é cada vez maior devido ao conflito na Ucrânia.

Leia Também: Cerca de 150.000 soldados russos foram mortos desde que a Rússia invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, segundo estimativas divulgadas pelo ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Stéphane Séjourné, numa entrevista publicada hoje.  


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Sobe para 210 número de mortos nas inundações no Quénia

© Reuters
Por Lusa  03/05/24
O número de mortos nas devastadoras inundações causadas pelas chuvas torrenciais que atingem o Quénia desde meados de março subiu para 210, enquanto cerca de 165.500 pessoas ficaram desalojadas, anunciou hoje o Ministério do Interior queniano.

O número total de mortos aumentou depois de terem sido confirmadas mais 22 pessoas mortas nas últimas 24 horas, referiu o ministério num comunicado divulgado pelos média locais, segundo a agência de notícias espanhola EFE.

O número de feridos e desaparecidos continua a ser de 125 e 90, respetivamente, e um total de 196.000 pessoas foram afetadas pelas inundações em todo o país.

As chuvas torrenciais, ampliadas pelo fenómeno meteorológico El Niño, já provocaram inundações devastadoras neste país da África Oriental, resultando na destruição de estradas, pontes e outras infraestruturas.

No episódio mais mortífero deste mau tempo, dezenas de pessoas morreram no domingo à noite quando uma barragem natural no centro do país rebentou sob o efeito da chuva acumulada.

De acordo com o Ministério do Interior, foram encontrados 52 corpos e 51 pessoas continuam desaparecidas perto de Mai Mahiu, no Vale do Rift, a cerca de 60 quilómetros da capital, Nairobi.

Além disso, cerca de uma centena de turistas ficaram retidos na quarta-feira, quando um rio da famosa reserva nacional de Masai Mara transbordou após fortes chuvas.

De acordo com o Ministério do Turismo, as equipas de salvamento conseguiram retirar 90 pessoas da reserva, onde 19 alojamentos ficaram inundados.

Perante a calamidade que o Quénia está a viver, ontem, a Human Rights Watch (HRW) criticou o Governo queniano acusando o mesmo de não ter agido a tempo nem respondido adequadamente às devastadoras inundações.

Vários outros países da África Oriental estão a enfrentar as consequências devastadoras das chuvas sazonais que foram multiplicadas por dez pelo El Niño. Na Tanzânia, pelo menos 155 pessoas morreram em inundações ou deslizamentos de terras.

O El Niño é um fenómeno climático natural geralmente associado ao aquecimento global, que provoca secas em algumas partes do mundo e chuvas fortes noutras.



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Moradores de Phayuha Khiri acreditam que os felinos atraem a precipitação. Após meses de seca, habitantes da região estão desesperados e fazem tudo para que chova.

Liberdade de imprensa ameaçada em África por violência contra jornalistas

© Lusa
Por Lusa  03/05/24
Jornalistas e meios de comunicação social estão a ser sujeitos a crescente violência por parte de políticos e apoiantes na África subsaariana durante campanhas eleitorais, denunciou hoje a organização não-governamental (ONG) Repórteres sem Fronteiras (RSF).

Mais de 8% dos países africanos estão agora assinalados a vermelho no Índice Mundial da Liberdade de Imprensa de 2024 publicado hoje pela organização não-governamental, o dobro do número registado em 2023.

A RSF salienta a Nigéria, onde cerca de 20 jornalistas foram atacados no início de 2023, apesar de o país ter subido 11 lugares para o 112.º, e Madagáscar (100.º), onde dez jornalistas foram visados durante os protestos pré-eleitorais.

Na República Democrática do Congo (123.º), a detenção do jornalista Stanis Bujakera, a aguardar julgamento devido a uma acusação forjada, é dado como um exemplo das tentativas frequentes dos políticos de intimidação da comunicação social.

Noutros casos, salientou a ONG, os políticos tentam instrumentalizar a comunicação social criando os seus próprios meios, como no Senegal (94º), na RDCongo e na Nigéria, ou, no caso do Togo, usaram os reguladores para tomar "medidas arbitrárias e desproporcionadas" contra jornalistas e empregadores.

Zimbabué (116.º lugar), Gabão (56.º) e Guiné-Conacri (78.º) subiram no Índice, mas a RSF afirma que as autoridades políticas desses países reforçaram o controlo sobre as notícias e a informação no período anterior às eleições, desligando arbitrariamente a Internet, expulsando jornalistas estrangeiros ou interferindo nas emissões de rádio e televisão.

As restrições são frequentemente alargadas a meios estrangeiros, como vários países do Sahel fizeram a meios de comunicação social estrangeiros, principalmente franceses, como a France 24, a RFI e a TV5 Monde.

O Níger (80.º lugar), Burkina Faso (86.º) e Mali (114.º) desceram no Índice em consequência das medidas adotadas pelas juntas militares que tomaram o poder através de golpes de Estado para obstruir o trabalho dos jornalistas.

No norte de África, jornalistas que criticam a manutenção do Presidente da Tunísia (118º), no poder desde 2019, foram detidos e interrogados, à semelhança do que acontecia antes da revolução de 2010/11.

A RSF elogiou melhorias na Tanzânia (97.º lugar), que subiu 46 posições, e na Mauritânia (33.º).

Marrocos (129º) registou uma subida no indicador político, mas apenas devido à ausência de novas detenções, pois a perseguição de jornalistas, nomeadamente judicial, mantém-se naquele país.

O Índice Mundial da Liberdade de Imprensa, publicado anualmente pela Repórteres sem Fronteiras, avalia as condições para o jornalismo em 180 países e territórios. 



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Orangotango é o 1.º animal observado a curar ferida com planta medicinal

© Getty Images
Por Lusa  03/05/24
Rakus, um orangotango de Sumatra macho (Pongo abelii) que sofreu um ferimento debaixo de um olho, aplicou a si próprio uma planta com conhecidas propriedades medicinais, comportamento observado pela primeira vez num animal selvagem.

Este orangotango, que vive na área de investigação de Suaq Balimbing, no Parque Nacional Gunung Leuser (Indonésia), comeu e aplicou repetidamente seiva de uma planta trepadeira, Akar Kuning (Fibraurea tictoria), na ferida, que também cobriu com folhas mastigadas, segundo um estudo publicado esta quinta-feira na Scientific Reports.

Akar Kuning é uma espécie de liana conhecida pelos seus efeitos analgésicos e antipiréticos. Na medicina tradicional é utilizada no tratamento de feridas e doenças como disenteria, diabetes e malária.

O comportamento de Rakus foi observado e acompanhado, em junho de 2022, por investigadores do Instituto Max Planck de Comportamento Animal (Alemanha) e da Universitas Nasional (Indonésia).

"O comportamento de Rakus parecia ser intencional", já que tratou seletivamente apenas a ferida facial com a seiva da planta, e isso foi repetido várias vezes, frisou Isabelle Laumer, do Instituto Max Planck e uma das autoras do estudo.

O comportamento sugere que o tratamento médico de feridas pode ter surgido num ancestral comum partilhado por humanos e orangotangos, destacou, em comunicado, o Instituto Max Planck.

Antes deste estudo, espécies de primatas selvagens foram observadas a engolir, mastigar ou esfregar plantas com propriedades medicinais, mas não a aplicá-las em feridas recentes.

"Durante as observações diárias dos orangotangos, observamos que um macho chamado Rakus tinha sofrido um ferimento no rosto, provavelmente durante uma luta com um outro macho", explicou Isabelle Laumer.

Três dias após o ferimento, Rakus arrancou seletivamente as folhas de Akar Kuning, mastigou-as e aplicou a seiva resultante precisamente por sete minutos na ferida.

Depois, passou as folhas mastigadas na ferida até que esta ficasse completamente coberta e continuou a alimentar-se da planta durante mais de 30 minutos.

As folhas mastigadas podem ter ajudado a reduzir a dor e a inflamação causadas pela ferida e promovido a sua cicatrização, pois esta fechou em cinco dias e cicatrizou completamente num mês.

Como todo comportamento de automedicação em animais não humanos, o caso descrito levanta questões sobre a intencionalidade destes comportamentos e como estes surgem.

"É possível que o tratamento de feridas com Fibraurea tinctoria em orangotangos Suaq surja de inovação individual", sublinhou Caroline Schuppli, principal autora do estudo.

Os orangotangos locais raramente comem a planta. No entanto, podem tocar acidentalmente nas suas feridas durante a alimentação e, assim, aplicar acidentalmente a seiva nas feridas. Por terem efeitos analgésicos potentes, podem sentir uma liberação imediata da dor, levando-os a repetir o comportamento várias vezes, sugeriu Schuppli.

Como este comportamento não tinha sido observado anteriormente, pode ser que o tratamento de feridas com Fibraurea tinctoria tenha estado ausente até agora no repertório comportamental da população de orangotangos de Suaq, uma vez que, como todos os machos adultos da região, Rakus não nasceu lá e a sua origem é desconhecida.

"É possível que o comportamento seja demonstrado por mais indivíduos da sua população natal fora da área de investigação de Suaq", apontou.

Este comportamento possivelmente inovador apresenta o primeiro relato de tratamento ativo de feridas com uma substância biológica numa espécie de grande primata e fornece novas perspetivas sobre a existência de automedicação nos parentes mais próximos dos humanos e sobre as origens evolutivas da medicação para feridas de forma mais ampla.



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Turquia suspende todas as relações comerciais com Israel

© REUTERS/Bernadett Szabo
Por Lusa  02/05/24
A Turquia suspendeu hoje as suas relações comerciais com Israel, depois de já ter restringido as exportações para e
ste país em abril, anunciou o Ministério do Comércio turco.


"As exportações e importações em relação a Israel foram suspensas", frisou o ministério num comunicado, numa decisão que marca uma nova etapa na deterioração das relações entre os dois países.

A Turquia aplicará estas novas medidas "estritamente até que o governo israelita autorize um fluxo ininterrupto de ajuda humanitária para Gaza", acrescentou o ministério.

O ministro dos Negócios Estrangeiros israelita, Israel Katz, acusou hoje o Presidente turco Recep Tayyip Erdogan de "quebrar acordos [entre Israel e Turquia] ao bloquear as importações e exportações israelitas nos portos".

O chefe da diplomacia israelita frisou ainda que pretende "criar alternativas ao comércio com a Turquia, concentrando-se na produção local e nas importações de outros países".

O ministro do Comércio turco não especificou se as exportações de petróleo do Azerbaijão para Israel através do porto turco de Ceyhan (sul) são afetadas pela decisão de Ancara.

Segundo analistas, mais de um terço das necessidades petrolíferas de Israel, até recentemente, passavam por este porto turco no Mediterrâneo.

Em resposta à guerra em Gaza e à crescente insatisfação entre a população turca contra a manutenção de relações comerciais com Israel, a Turquia já tinha restringido no início de abril as exportações para Israel de muitos bens, incluindo produtos feitos de aço, ferro e alumínio.

Em 07 de outubro, um ataque sem precedentes do Hamas em Israel causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas, que responderam com uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza.

A operação israelita provocou cerca de 34.600 mortos e a destruição de muitas infraestruturas em Gaza, de acordo com dados atualizados hoje pelo governo do Hamas.



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quinta-feira, 2 de maio de 2024

NATO "profundamente preocupada" com ataques híbridos russos em 7 países

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Por Lusa  02/05/24 
O Conselho do Atlântico Norte, principal órgão de decisão política da NATO, disse hoje estar "profundamente preocupado" com os recentes ataques híbridos, de desinformação e interferência cibernética, da Rússia contra sete países Aliados, garantindo ação "individual e coletiva".

"Os Aliados da NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] estão profundamente preocupados com as recentes atividades malignas em território Aliado, incluindo as que resultaram na investigação e acusação de vários indivíduos relacionados com atividades hostis ao Estado que afetam a República Checa, Estónia, Alemanha, Letónia, Lituânia, Polónia e Reino Unido", afirma o organismo em comunicado.

De acordo com o principal órgão de decisão da Aliança Atlântica, "estes incidentes fazem parte de uma campanha cada vez mais intensa de atividades que a Rússia continua a levar a cabo em toda a zona euro-atlântica, incluindo no território da Aliança e através de representantes".

Em causa estão atividades de "desinformação, sabotagem, atos de violência, interferência cibernética e eletrónica, campanhas de desinformação e outras operações híbridas", elenca a NATO.

O Conselho do Atlântico Norte garante: "Apoiamos e somos solidários com os Aliados afetados, agiremos individual e coletivamente para fazer face a estas ações e continuaremos a coordenar-nos estreitamente. Continuaremos a reforçar a nossa resiliência e a aplicar e melhorar os instrumentos de que dispomos para contrariar e contestar as ações híbridas russas e asseguraremos que a Aliança e os Aliados estejam preparados para dissuadir e defender-se de ações ou ataques híbridos".

Além disso, os Aliados dizem manifestar "profunda preocupação" de que estes ataques russos sejam uma "ameaça para a segurança" de toda a Aliança Atlântica.

"Condenamos o comportamento da Rússia e apelamos à Rússia para que cumpra as suas obrigações internacionais, tal como os Aliados cumprem as suas. As ações da Rússia não dissuadirão os Aliados de continuar a apoiar a Ucrânia", dada a invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Na União Europeia, têm-se sucedido os alertas de alegada interferência e desinformação russa, nomeadamente na campanha eleitoral para as eleições europeias, marcadas para 06 a 09 de junho.

O Presidente da CCIAS Mama Samba Embaló afirmou hoje que a solução do abastecimento de mercado com alimentos, sobretudo o arroz passa pela aumento da produção agrícola local diversificada. Mama Samba Embaló recebeu a Direção dos Utentes do Mercado do Bairro Militar.

 Radio Voz Do Povo

Falta de compradores de castanha de caju em Boé pode comprometer a campanha de comercialização do caju.

O alerta foi feito pelo representante do régulo de Boé, Aladje Corca Djaló, que instou o governo a utilizar sua influência para atrair comerciantes e ajudar os habitantes locais.

@Radio TV Bantaba

ÚLTIMA HORA: DECRETO PRESIDENCIAL № 14/2024 / DECRETO PRESIDENCIAL № 15/2024

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, exonerou o Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada. 

 @ Radio Voz Do Povo



Guiné-Bissau: 23 acusados da morte de 8 idosos por alegada feitiçaria na Guiné-Bissau

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Por Lusa  02/05/24
Um total de 23 pessoas foram constituídas arguidas e acusadas pelo Ministério Público no caso da morte de oito idosos por suposta feitiçaria, na localidade de Culadje, na Guiné-Bissau, disse hoje aquele órgão judicial.
Os arguidos, entre eles um alegado vidente, estão acusados de oito crimes de ofensas corporais agravados pelo resultado (a morte), segundo uma nota da Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau, enviada à Lusa.

O despacho de acusação da delegada do Ministério Público no tribunal regional de Cacheu, em Bissorã, província norte do país, acusa ainda os arguidos de 21 crimes de ofensas corporais simples, relativas a outras tantas pessoas que ficaram doentes.

As vítimas terão sido obrigadas a ingerirem um veneno feito à base de plantas silvestres para comprovar se eram feiticeiras.

Segundo a acusação, o "vidente" que está entre os arguidos "terá sido contratado pela população local para, segundo eles, fazer a limpeza do bairro de Barofa dos feiticeiros".

A população local atribuiria à feitiçaria "as constantes mortes de grávidas, crianças e jovens" e ainda "os insucessos escolar e político dos naturais desta povoação".

Aqueles que suspeitavam serem feiticeiros terão sido obrigados a ingerir a mistura venenosa que matou oito idosos, cinco homens e três mulheres e deixou 21 pessoas doentes.

O Ministério Público acusou e requereu o julgamento do total de 23 pessoas que incorrem em penas até dez anos de prisão, de acordo com a legislação penal em vigor na Guiné-Bissau.

A Procuradoria-Geral da República revela ainda que o arguido supostamente vidente "encontra-se em fuga, motivo pelo qual não prestou termo de identidade e residência e não foi possível a sua detenção para primeiro interrogatório judicial".

Por isso, será julgado à revelia pelos crimes de que é acusado, segundo ainda a Procuradoria.

Dos 23 arguidos, vinte estão a aguardar julgamento em prisão preventiva, indica ainda a fonte.

Casos como este, relacionados com alegadas práticas de feitiçaria, são recorrentes nas comunidades guineenses, sobretudo nas zonas rurais.

Uma situação semelhante aconteceu no ano passado na vila de Susana e levou à morte de quatro pessoas.

O Governo, o Presidente da República e a Liga Guineense dos Direitos Humanos têm repudiado estas situações e exortado as autoridades policiais a tomarem medidas para que não se repitam no país.



Leia Também: PR guineense não cumpriu o que prevê a Constituição por falta de dinheiro  

Guiné-Bissau: O porta-voz do Presidente da Guiné-Bissau justificou hoje em Lisboa a não marcação de eleições gerais pelo chefe de Estado guineense no decreto de dissolução do parlamento, conforme exige a Constituição, com a falta de dinheiro.

© Lusa
Por Lusa  02/05/24
 PR guineense não cumpriu o que prevê a Constituição por falta de dinheiro
O porta-voz do Presidente da Guiné-Bissau justificou hoje em Lisboa a não marcação de eleições gerais pelo chefe de Estado guineense no decreto de dissolução do parlamento, conforme exige a Constituição, com a falta de dinheiro.
"Nunca as eleições na Guiné-Bissau foram feitas sem apoio internacional. O Presidente só pode anunciar eleições quando assegurar a sua viabilidade mediante os apoios que o país possa conseguir", afirmou António Óscar Barbosa.

"Estamos a desenvolver esforços nesse sentido. Já solicitámos à União Europeia, que tem sido um parceiro fundamental, Já solicitámos a Portugal. Já solicitámos a muitos outros países ajuda para a efetivação das eleições", justificou.

O porta-voz e conselheiro do Presidente Umaro Sissoco Embaló acrescentou que "o dinheiro faz falta à Guiné-Bissau para por a funcionar a saúde, a educação, a administração pública. Mesmo elementos fundamentais para a boa governação, depende muito da ajuda internacional", frisou.

A atual crise política na Guiné-Bissau espoletou-se depois de o Presidente Sissoco Embaló ter decretado em 04 de dezembro de 2023 a dissolução do parlamento, eleito seis meses antes, antes do prazo constitucional para o poder fazer.

Sissoco Embaló justificou a dissolução com a alegação de que o parlamento guineense era foco de instabilidade no país.

Em seguida, o Presidente demitiu o então primeiro-ministro, Geraldo Martins, depois deste recusar formar um Governo de iniciativa presidencial, e nomeou, em substituição, Rui Duarte de Barros, episódios de uma crise que começou a ser desenhada na sequência de confrontos entre militares, nos passados dias 30 de novembro e 01 de dezembro.

Sissoco Embaló classificou esses incidentes de tentativa de golpe de Estado.

Os confrontos ocorreram na sequência da detenção de dois membros do Governo acusados de alegada corrupção no pagamento de dívidas do Estado a empresas.

A Guiné-Bissau realizou eleições legislativas em 04 de junho passado.

Na conferência de imprensa de hoje, convocada pela Presidência da República da Guiné-Bissau "para esclarecimento das razões que levaram à dissolução da Assembleia Nacional Popular e nomeação de um Governo de iniciativa presidencial", Óscar Barbosa começou por historiar todo o processo.

"Logo que tenhamos os meios necessários para as eleições, anunciaremos no seu devido momento", garantiu, salientando que a organização do processo eleitoral está em curso, com a realização do recenseamento eleitoral pela Comissão Nacional Eleitoral.

Óscar Barbosa frisou ainda que Sissoco Embaló "quer fazer as eleições o mais rápido possível".

Leia Também: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Portugal cantam liberdade no Tarrafal  

Partido Luz da Guiné-Bissau está em Conferência de Imprensa.

 Radio Voz Do Povo 

No âmbito das comemorações que marca os 50 anos da Libertação dos Presos Políticos do Tarrafal, o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, juntou-se aos homólogos de Cabo Verde, Portugal, e o ministro da Defesa de Angola para descerrar, uma placa que assinala os 50 anos da Libertação do Campo do Tarrafal.

O momento marcou o arranque das cerimónias centrais que decorrem na ilha de Santiago, Cabo Verde, e que unem quatro países oprimidos pela violência da ditadura colonial portuguesa.🇬🇼🇨🇻

Presidência da República da Guiné-Bissau

Ataque da Ucrânia atinge instalações elétricas na Rússia

Por SIC Notícias  02/05/2024

Nas últimas semanas, a Ucrânia tem lançado vários ataques com drones contra a Rússia, dirigidos sobretudo a instalações elétricas e de energia.

Um ataque ucraniano com recurso a drones provocou, esta quinta-feira, vários estragos em instalações elétricas das regiões de Kursk e Oryol, na Rússia.

Segundo as autoridades russas, os equipamentos foram abatidos, mas acabaram por provocar cortes de energia em várias regiões junto à fronteira com a Ucrânia.

De acordo com o governador da região de Kursk, Roman Starovoit, equipas já estavam no local para iniciar os trabalhos de restauração da energia.

O governador da região de Oryol, Andrei Klychkov, esclareceu no Telegram que os danos foram causados quando as defesas aéreas interceptaram os drones sobre os distritos de Glazunovsky e Sverdlovsky.

Ao que tudo indica, não haverá vítimas a registar.

Nas últimas semanas, a Ucrânia tem lançado vários ataques com drones contra a Rússia, dirigidos sobretudo a instalações elétricas e de energia.


Leia Também: A organização Human Rights Watch (HRW) acusou hoje a Rússia de executar, desde o início de dezembro, pelo menos 15 soldados ucranianos que se tentavam render e exigiu uma investigação por potenciais crimes de guerra.



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quarta-feira, 1 de maio de 2024

MANIPULAÇÕES E ROMANCES.

Por Jorge Herbert 01.05.2024
Ver o coro de críticas dos guineenses, principalmente da diáspora, sobre o encontro do Presidente da República da Guiné-Bissau com o líder do partido CHEGA, para mim é a clara demonstração da manipulação a que estão sujeitos os guineenses na diáspora, assim como na Guiné-Bissau.

Com claro intuito de caça aos votos, a esquerda portuguesa incutiu na cabeça dos imigrantes com nacionalidade portuguesa, portanto votantes, que o CHEGA é um partido racista que constitui uma ameaça a todos os imigrantes que procuram melhor vida em terras portuguesas, quando esse partido é claro a defender uma imigração controlada e regulada pela necessidade de mão de obra e a sua manutenção sustentada pela produtividade, acabando dessa forma com a imigração a procura de subsídios e no parasitismo da Segurança Social portuguesa.

Por outro lado, criticar esse encontro, é não conhecer bem a figura que se tem como o Presidente da República da Guiné-Bissau, vazio de ideologia politica e que nada mais pretende que protagonismo fácil, participando em eventos e colocando-se ao lado de figuras de destaque, para que possa ser fotografado, mesmo que isso resultar prejudicial para o país que ele devia presidir, mas de que se limita a usar para a sua autopromoção e enriquecimento ilícito… Não importa a ideologia política do Partido de André Ventura, como também não importa que numa visita oficial a convite do seu homólogo, um Presidente da República deve demarcar-se de encontros com líderes partidários, seja de que partido forem… Se Hitler, Salazar, Franco ou Mussolini estivessem vivos e se predispusessem a serem fotografados ao lado de Úmaro Sissoco Embaló, decerto que este se regozijaria desse momento, importando-se pouco com o facto de serem ditadores carrascos do próprio povo. Aliás, não se podia esperar outra coisa, de quem foi servidor e admirador de Kaddafi e Nino Vieira!

No entanto, o mundo atual não se compactua com esse tipo de ditadores nem de regime, conseguindo afirmar-se apenas nos países com altas taxas de analfabetismo e de iletracia políticas, como a Guiné-Bissau, em que alguma franja da população é facilmente manipulada por convicções étnico-religiosas, possibilidade de acesso/contacto fácil com os líderes políticos, ou meia-dúzia de quilómetros de alcatrão plantados na cidade, sem capacidade para questionar a proveniência dos fundos, que encargos trás para o país, se todo esse fundo é utilizado nessas obras e o que falta nas outras áreas como a saúde e a educação…

E assim vão os guineenses, facilmente manipulados pela propaganda fácil e bacoca, quer na Guiné-Bissau como em Portugal e o país a assistir em silêncio as novelas romanceadas ou dramáticas, que têm o seu Presidente como o principal protagonista…
Jorge Herbert

Funcionários do FMI em greve

IMF and World Bank’s 2024 annual Spring Meetings in Washington
Por  Voaportugues.com  01/05/2024

Os funcionários do FMI estão hoje, 1 de Maio, em greve. Na base da paralisação estão as actualizações dos salários. Trabalhadores acusam a liderança do FMI de ceder a pressões políticas.

WASHINGTON — Parece um dia normal nas instalações do Fundo Monetário Internacional, FMI, em Washington DC, mas, pela primeira vez em 40 anos, os trabalhadores do Fundo Monetário Internacional, FMI, estão em greve. Os funcionários dizem que os salários não estão ajustados às tabelas do mercado financeiro e acusam a administração de ceder a pressões políticas, nomeadamente dos Estados Unidos.

A Voz da América (VOA) foi informada da paralisação por alguns funcionários do FMI que, anonimamente, por medo de represálias, indicaram que a greve mão foi comunicada aos meios de comunicação, devido a receios internos. O Comité da Associação de Trabalhadores do Fundo Monetário Internacional decidiu avançar com a greve depois da reunião do Conselho Executivo do Fundo onde foi aprovada a actualização salarial.

De acordo com uma das funcionárias entrevistada pela VOA, “os ajustamentos salariais médios são agora consistentemente inferiores aos de empregos comparáveis no mercado dos EUA”. “Estou hoje em greve para protestar contra o desrespeito e a manipulação das remunerações, estabelecendo regras pelo conselho executivo e pela direcção do FMI nos últimos anos como forma de ceder a pressões políticas”, revela a funcionária do fundo.

Os funcionários dizem que a pressão de manter os salários abaixo das tabelas do mercado financeiro é feita, sobretudo, pelos Estados Unidos, o maior contribuinte cumulativo para o FMI.

A trabalhadora, que não quis revelar o nome, diz que os funcionários do Fundo estão “sobrecarregados de trabalho”, e que a administração “sente que pode fazer o que quiser, sem consequências de perder pessoal”, já que muitos dos trabalhadores encontram-se nos Estados Unidos “com vistos que não permitem que as pessoas procurem emprego noutro lugar e mantenham as suas famílias aqui”.

“Trata-se, portanto, de uma força de trabalho cativa, e a maior farsa é o facto de recomendarmos sistematicamente aos nossos Estados-Membros que sigam regras institucionais claras nos seus próprios países, enquanto a nossa administração opta por ignorar as nossas”, afirma a funcionária do FMI.

O FMI disse não ser possível adiantar o número de trabalhadores em greve.

Numa nota enviada à Voz da América, um porta-voz do FMI diz respeitar o direito dos trabalhadores, acrescentando que num recente inquérito, “90% dos funcionários indicaram que se sentem orgulhosos por estarem associados ao Fundo e cerca de 80% recomendariam o Fundo como um bom local para trabalhar”.

“Como sempre, o FMI continua empenhado em apoiar os direitos dos seus funcionários e continua a colaborar de forma construtiva com eles para garantir que as suas vozes sejam ouvidas”, afirma o porta-voz do FMI no comunicado.

A VOA tentou contactar o Comité da Associação de Trabalhadores do FMI, mas até ao momento não obteve resposta.

A última greve de trabalhadores do Fundo Monetário Internacional ocorreu a 23 de Maio de 1986, em protesto contra a decisão dos seus accionistas do governo de congelar os salários.

Mensagem do secretário Geral da UNTG-CS Laureano Pereira da Costa alusivo ao 1⁰ de Maio dia internacional dos trabalhadores, sob o lema _ "DEFINIÇÃO DO SALÁRIO MÍNIMO".

Radio Voz Do Povo