segunda-feira, 4 de dezembro de 2023
MADEM G-15 : COMUNICADO DE IMPRENSA
𝗚𝗘𝗥𝗔𝗟𝗗𝗢 𝗠𝗔𝗥𝗧𝗜𝗡𝗦 𝗚𝗔𝗥𝗔𝗡𝗧𝗘 𝗔𝗦𝗦𝗨𝗠𝗜𝗥 𝗚𝗢𝗩𝗘𝗥𝗡𝗔ÇÃ𝗢 𝗔𝗧É 𝗡𝗢𝗠𝗘𝗔ÇÃ𝗢 𝗗𝗢 𝗡𝗢𝗩𝗢 𝗘𝗫𝗘𝗖𝗨𝗧𝗜𝗩𝗢
PRESIDENTE DA REPÚBLICA PRESIDE O CONSELHO DE MINISTROS
O Conselho de Ministros reuniu-se esta segunda-feira, 04 de Dezembro de 2023, em sessão extraordinária, sob a presidência do Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló.
Declaração depois de conselho de ministros... Geraldo João Martins continua como Primeiro Ministro, até nomeação de um novo Governo Presidente da República acumula funções de ministro do interior e ministro da defesa.
NO COMMENT!!!
A JUADEM está preparada e decidida para responder com a mesma moeda quaisquer provocações
E apela jovens que fiquem quietos em casa e não se deixam levar pela emoção e ilusões de gentes que perderam o rumo!
Comunicado de conselho de estado: Presidente da República Umaro Sissoco Embalo desolve o Parlamento.
Rússia exportou armas para África no valor de 4,78 mil milhões em 2023
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POR LUSA 04/12/23
O consórcio estatal russo Rosoboronexport revelou hoje que África absorveu mais de 30% do total das suas exportações de armas em 2023, equivalente a um montante até agora de 5,2 mil milhões de dólares (4,78 mil milhões de euros).
"A quota de exportações para países africanos em 2023 excedeu 30% do total de fornecimentos da Rosoboronexport", afirmou Alexandr Mikheyev, presidente do monopólio de exportação de armas, citado num comunicado do consórcio.
Mikheyev, que participa esta semana na exposição internacional de armamento EDEX no Cairo, sublinhou que o conglomerado está a fazer o seu melhor para ser um "parceiro fiável" para os seus clientes africanos.
A Rosoboronexoport "está consciente dos desafios de segurança e das ameaças que os países africanos enfrentam", afirmou.
O consórcio, que exporta produtos militares e civis de dupla utilização, também coopera ativamente com os países africanos em áreas como a luta contra o terrorismo, a cibersegurança e os programas espaciais.
Desde a eclosão da guerra na Ucrânia, a Rússia intensificou as relações com os países africanos, especialmente no Sahel, cujos vários líderes se deslocaram a Moscovo para pedir armas, aviões e helicópteros, e mercenários, face às tensões destes líderes com a França.
O Kremlin está a tentar substituir no terreno os mercenários do Grupo Wagner, cujo chefe, Yevgeny Prigozhin, morreu em agosto, por novas empresas militares subordinadas ao Ministério da Defesa.
O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, já se deslocou duas vezes à região, uma viagem imitada pelo seu homólogo ucraniano, Dmitry Kuleba, que também procura aliados em África.
A Rosboronexport afirma que a cimeira Rússia-África, realizada em julho passado em São Petersburgo, lhe permitiu "identificar áreas de interação crescente" com os países africanos.
COREIA DO NORTE: Kim Jong-Un apela às mulheres para que tenham mais filhos
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Notícias ao Minuto 04/12/23
Os dados demográficos da Coreia do Norte são difíceis de obter, mas os dados do governo sul-coreano indicam que a taxa de fertilidade do outro lado do Paralelo 38 tem vindo a diminuir de forma constante - e preocupante - nos últimos 10 anos.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, disse no domingo que a população deverá ter mais filhos, afirmando que é dever das mulheres travar a diminuição da natalidade no país para reforçar o poder nacional, revela a agência Associated Press (AP).
"Travar o declínio das taxas de natalidade e proporcionar bons cuidados e educação às crianças são assuntos familiares que devemos resolver em conjunto com as nossas mães", afirmou o líder norte-coreano no seu discurso de abertura do Encontro Nacional de Mães do país, o primeiro do género realizado em 11 anos.
Embora seja difícil fazer uma leitura detalhada das tendências demográficas da Coreia do Norte, uma vez que o país divulga estatísticas limitadas, os dados do governo sul-coreano indicam que a taxa de fertilidade do outro lado do Paralelo 38 tem vindo a diminuir de forma constante - e preocupante - nos últimos 10 anos.
A taxa de fertilidade da Coreia do Norte, ou seja, o número médio de bebés que se espera que nasçam de uma mulher ao longo da sua vida, era de 1,79 em 2022, de acordo com a agência governamental de estatísticas da Coreia do Sul.
Estes números podem dever-se a vários fatores, acrescenta ainda a AP, tais como um mercado de trabalho em decadência, um ambiente escolar muito competitivo para as crianças, uma assistência tradicionalmente fraca em matéria de cuidados infantis e uma cultura empresarial centrada nos homens, em que muitas mulheres consideram impossível conciliar a carreira com a família.
"Muitas famílias na Coreia do Norte também não tencionam ter mais do que um filho atualmente, pois sabem que precisam de muito dinheiro para educar os filhos, mandá-los para a escola e ajudá-los a arranjar emprego", afirmou Ahn Kyung-su, diretor do um site dedicado a questões de saúde no país.
A Coreia do Norte implementou programas de controlo da natalidade na década de 1970-80 para abrandar o crescimento da população no pós-guerra.
Contudo, este ano, o país introduziu um conjunto de benefícios para as famílias com três ou mais filhos, incluindo alojamento preferencial gratuito, subsídios estatais, alimentação, medicamentos e bens domésticos gratuitos, assim como benefícios educativos para as crianças.
Leia Também: Número de nascimentos na China deve cair em 2023 pelo 7.º ano consecutivo
Sadjo Mancanhi - Tik-toker Sagita Dokolma na Disa aviso pa Mininus bonitus
Com a morte de Mandela, África do Sul "perdeu a referência ética"
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POR LUSA 04/12/23
O jornalista António Mateus e o investigador Fernando Jorge Cardoso, em declarações à agência Lusa, coincidem na análise de que após a morte de Nelson Mandela, em 2013, a África do Sul perdeu a referência ética que tinha.
"Tanto o Presidente que lhe sucedeu, Thabo Mbeki, como Jacob Zuma eram continuamente comparados à memória da atuação de Nelson Mandela, em termos de rigor moral, ético e de elevação de toda a comunidade, de todas as raças, independentemente do seu passado", defende António Mateus.
Mas, a partir do momento em que Mbeki, "que era uma figura mais tecnocrata, menos humanista e depois, mais tarde, para pior, Jacob Zuma, assumiram a Presidência da África do Sul", país vizinho de Moçambique, assistiu-se a "uma derrapagem cada vez mais evidente desses mesmos valores", acrescenta.
Fernando Jorge Cardoso reforça a crítica a Zuma, a quem imputa total responsabilidade pela "transformação da África do Sul numa bandalheira que é total e completa".
"Nós podemos dizer que o atual Presidente (Cyril Ramaphosa) não conseguiu reverter a situação. Eu diria que o atual Presidente da África do Sul apanhou com um tsunami em cima, independentemente das suas intenções, que eu não sei quais são. Mas independentemente das suas intenções, o efeito Mandela já não estava lá".
Para Fernando Jorge Cardoso, investigador do OBSERVARE da Universidade Autónoma de Lisboa e do Centro de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL, Mandela "fez o impossível".
"Ele fez o impossível perante uma situação que só é possível mudar em gerações", defende, e dá como exemplo a situação explosiva que existia.
"Enquanto foi vivo conseguiu conter uma explosão de violência dos negros contra os brancos ou vice-versa, porque havia 5 milhões de brancos a viver na África do Sul e eram sul-africanos. Ele conseguiu que esta separação, que só se consegue com grandes investimentos, com o próprio progresso das pessoas, com muito tempo, ele consegue no espaço em que sai da prisão, passam pouco mais de dez anos, consegue, mesmo que só fazendo um mandato na Presidência", explica.
Nelson Mandela "não só evitou uma guerra civil, como criou condições que depois foram desaproveitadas pelos seus camaradas, particularmente a partir do Zuma, em que este diz: Agora chegou a nossa vez", acusa o investigador.
Ao contrário do que se verifica agora, a corrupção na África do Sul "não era um problema endémico, ou seja, não era um problema sistémico".
O jornalista António Mateus, autor de dois livros sobre Nelson Mandela -- foi delegado da agência Lusa na África do Sul, Angola e Moçambique -, considera que a África do Sul "caminha num sentido muito, muito perigoso".
"Está a assistir-se a uma subida acentuada do peso eleitoral de um partido vincadamente racista negro, os Economic Freedom Fighters", liderado por Julius Malema, "um extremista que se revê em toda a conduta de Robert Mugabe do vizinho Zimbabué, que como se sabe, conduziu ao colapso do Zimbabué a todos os níveis. E esse é o grande pesadelo atual da África do Sul".
"Ainda recentemente assistiu-se a cenas de bloqueio e impedimento de acesso de estudantes brancos à Universidade de Pretória e esse tipo de manifestações racistas anti-branco está a desfazer tudo aquilo o que se esperava que Nelson Mandela tivesse conseguido" na África do Sul.
António Mateus reconhece que é "politicamente incorreto dizê-lo, mas é factualmente correto. Nelson Mandela, ele próprio, enfrentou não só o racismo branco como enfrentou o racismo negro".
"As pessoas com uma consciência social mais avançada, como aquelas que supostamente no Ocidente condenam e bem o racismo contra negros, devem com o mesmo vigor condenar o racismo negro. No entanto, quando isto acontece, calam-se porque é politicamente incorreto fazê-lo e isso é totalmente errado. Nelson Mandela não só combatia isso como o denunciava", vinca.
"Ficarmos calados quando isto acontece é estarmos nós próprios a trair a memória e o legado de Nelson Mandela", continua.
Para Fernando Jorge Cardoso, o legado principal de Mandela foram os valores e ter conseguido evitar a implosão na África do Sul.
"Quando se fala em Mandela uma pessoa pensa em dignidade. Pensa numa pessoa não corrupta, que está ali para servir os outros e não para se servir do Estado. Com uma estatura moral espantosa. E então nós não temos neste momento, na África do Sul, nenhuma figura que consiga assumir isto", lamenta.
Porque, conclui, "neste momento, a guerra que nós vemos é uma guerra pelo poder entre membros das elites negras".
O líder histórico sul-africano, Nelson Mandela, morreu em 05 de dezembro de 2013.
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MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - NO COMMENT...??? ...By Carlitos Costa ...30/11/2023
MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - NO COMMENT...??? ...By Gervasio Silva Lopes ...01/12/2023 12.55 PM
ISRAEL/PALESTINA: Ataque do Hamas a 7 de outubro entre "crimes mais graves", diz TPI
© Vanessa Jimenez/Anadolu Agency via Getty Images
POR LUSA 03/12/23
O procurador do Tribunal Penal Internacional (TPI), Karim Khan, sustentou hoje que os ataques do movimento islamita palestiniano Hamas a "civis israelitas inocentes" a 7 de outubro "representam alguns dos crimes internacionais mais graves".
O responsável do TPI emitiu estas declarações após ter-se reunido este fim de semana com o Fórum das Famílias dos Reféns Israelitas em Gaza.
Khan classificou os atos dos combatentes das milícias palestinianas no ataque que efetuaram em território israelita como "crueldade deliberada que choca a consciência da humanidade" e "para a qual se criou o TPI", depois de visitar o 'kibutz' Beeri, Kfar Aza e o local do festival em Reim onde foram mortas centenas de pessoas, nos maiores massacres daquele dia fatídico para Israel.
"Apelo para a libertação imediata e incondicional de todos os reféns feitos pelo Hamas e por outras organizações terroristas. Não pode haver justificação para manter reféns e menos ainda para a flagrante violação dos princípios fundamentais da humanidade, ao sequestrar crianças e continuar a mantê-las em cativeiro", defendeu Khan.
"Os reféns não podem ser tratados como escudos humanos ou moeda de troca", acrescentou.
O procurador do TPI visitou nos últimos dias Israel, a convite de sobreviventes e familiares de vítimas do ataque do Hamas, e explicou que a sua deslocação "não tem caráter de investigação", mas se destinava a "entabular um diálogo" e "expressar solidariedade".
Durante o encontro, as famílias dos reféns que continuam na Faixa de Gaza -- cerca de 132 vivos e cinco cadáveres -- pediram a Khan que "trabalhe para levar os terroristas do Hamas a responder na Justiça por crimes contra a humanidade e genocídio".
Também argumentaram que "existe uma verdadeira obrigação de abrir imediatamente uma investigação àqueles que participaram na crueldade e na violência" de 7 de outubro, que desencadeou a guerra.
Por seu lado, o procurador do TPI mostrou-se disposto a trabalhar com as famílias dos mortos e dos reféns para "garantir a prestação de contas dos responsáveis" pelo ataque.
Além disso, ao terminar a sua histórica primeira visita a Israel e a Ramallah, publicou nas redes sociais mensagens escritas e vídeos comprometendo-se a investigar os crimes cometidos pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) em Israel e pelo Exército israelita nos territórios palestinianos.
"Uma investigação do TPI sobre possíveis crimes cometidos por militantes do Hamas e forças israelitas é uma prioridade para o meu gabinete", asseverou.
O TPI investiga desde 2021 alegados crimes de guerra nos territórios ocupados por Israel (Cisjordânia, Jerusalém Oriental e Faixa de Gaza), cometidos tanto pelo Exército israelita como pelo Hamas e outros grupos armados palestinianos.
O Governo da Autoridade Palestiniana, sediado em Ramallah, na Cisjordânia, ratificou em 2015 o Estatuto de Roma, mas Israel não faz parte do tribunal nem aceita a sua jurisdição.
A Autoridade Palestiniana recorreu aos tribunais internacionais para tentar travar a atual "guerra de vingança" de Israel na Faixa de Gaza, acusou o Estado Hebraico de cometer crimes que incluem "limpeza étnica" e "sinais de genocídio" e exigiu um cessar-fogo, que é "essencial para o acesso da ajuda humanitária".
Numa mensagem de vídeo enviada de Ramallah, onde se reuniu com os principais líderes palestinianos, o procurador Karim Khan afirmou que a investigação iniciada em 2021 está "a avançar a bom ritmo, com rigor, com determinação".
"E insistindo em que não agimos com base na emoção, mas em provas sólidas", acrescentou.
Desde que a guerra eclodiu, após o ataque de 07 de outubro do Hamas, que fez cerca de 1.200 mortos, na maioria civis, em Israel, e 240 reféns, têm sido proferidas acusações generalizadas de violações do direito internacional por parte do Hamas e das forças israelitas.
A retaliação começou de imediato, com cortes ao abastecimento de comida, água, eletricidade e combustível na Faixa de Gaza - desde 2007 controlada pelo Hamas, classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel - e bombardeamentos diários, seguidos de uma ofensiva terrestre ao norte daquele território, que foi agora expandida para sul.
A guerra entre Israel e o Hamas, que continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 15.200 mortos, na maioria civis, e mais de 40.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, confirmado pela ONU, e cerca de 1,7 milhões de deslocados, também segundo a ONU, mergulhando o enclave palestiniano pobre numa grave crise humanitária.
Leia Também: Israel expande operações terrestres para o sul da Faixa de Gaza
Leia Também: O primeiro-ministro do Qatar, o xeque Mohamed bin Abdulrahman bin Yasim al-Zani, defendeu hoje a necessidade de uma "investigação internacional imediata, integral e imparcial" aos "crimes em Gaza".
‼ÚLTIMA HORA: Tensão político-militar na Guiné-Bissau‼
O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, acaba de convocar o Conselho do Estado, órgão de consulta do Chefe de Estado, para discutir a tensão político-militar que vive no país, apurou a DW África de fontes oficiais.
A reunião deverá decorrer a partir das 10h45 minutos, tempo de Bissau, no Palácio da República, em Bissau.
Neste domingo, o chefe de Estado guineense reuniu-se com as chefias militares, após visitar as instalações militares em Bissau, na sequência dos tiroteios registados na capital do país, na passada sexta-feira (1.12).
Esta noite, o Estado Maior General das Forças Armadas acusa a Guarda Nacional de tentativa de "subversão da ordem constitucional legalmente estabelecido no país".
Na madrugada e na manhã de sexta-feira, o batalhão da guarda presidencial e a Polícia Militar atacaram o comando da Guarda Nacional para retirar o ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e o secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro.
Os dois governantes foram para lá levados pela Guarda Nacional que os retirou das celas da Polícia Judiciária, onde estavam em prisão preventiva por ordens do Ministério Público que os investiga no âmbito de um processo de pagamento de dívidas a 11 empresas.
Do ataque ao quartel da Guarda Nacional resultaram dois mortos, a retirada dos dois governantes, que foram novamente conduzidos às celas da PJ e ainda a detenção do comandante da corporação, coronel Vítor Tchongo, e mais alguns elementos.
Actos de subversão: PR da Guiné-Bissau anuncia comissão de inquérito
Por forbesafricalusofona.com 3 Dezembro, 2023
“Estou disposto a ser o sacrificado para tirar a Guiné-Bissau do colapso e fazer reinar o império da lei”, afirmou Umaro Sissoco Embaló, no seu regresso ao país.
De regresso ao país neste Sábado, 02, do Dubai, onde participou na cimeira sobre o clima COP 28, o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, anunciou para Segunda-feira, 04, a criação de uma comissão de inquérito com o propósito de se esclarecer a alegada tentativa de golpe de Estado, durante a sua ausência, afirmando, no entanto que “todos sabem de quem é a sua autoria”.
“Estou disposto a ser o sacrificado para tirar a Guiné-Bissau do colapso e fazer reinar o império da lei. Como dizem por aí, ‘ou vivemos em paz ou morremos todos’, é desta vez. A Guiné-Bissau não voltará a ser palco destes teatros. De realçar que existem escutas telefónicas e que este golpe estava a ser orquestrado antes de 16 de Novembro. Se sou eu o sacrifício, será desta vez”, afirmou o chefe de Estado guineense, numa breve declaração aos jornalistas, logo após o seu desembarque no aeroporto Osvaldo Vieira.
Recorde-se que na passada Quinta-feira, 30 de Novembro, depois de oito horas de audição, o Ministério Público da Guiné-Bissau ordenou a prisão preventiva do ministro da Economia e Finanças, Suleimane Seidi, e do secretário de Estado do Tesouro, António Monteiro, por alegada prática de crime de peculato.
Os dois membros do Governo foram conduzidos às celas da Polícia Judiciária de Bandim, mas, horas depois, acabaram por ser soltos, por ordem da ministra do Interior guineense, Adiatu Nandigna.
Entretanto, na manhã de Sexta-feira, Suleimane Seidi e António Monteiro foram reconduzidos à prisão por soldados da Guarda Nacional, depois de violentos tiroteios em Bissau, concretamente junto ao quartel da Guarda Nacional, no bairro de Luanda, fruto de confrontos entre soldados daquela corporação e elementos do Batalhão da Presidência da República, que eclodiram por volta da 01h00 da madrugada de Sexta-feira, 01 de Dezembro.
A Polícia Militar foi enviada ao local dos combates e na manhã de Sexta-feira, por volta das 08h30, deteve o comandante da Guarda Nacional, coronel Vítor Tchongo, e “mais alguns elementos” daquela corporação. Tchongo e os outros detidos da Guarda Nacional foram conduzidos para as celas no quartel do Estado Maior General das Forças Armadas, na Amura, no centro de Bissau.
O ministro da Economia e Finanças e o secretário de Estado do Tesouro estão a ser investigados no âmbito de um pagamento de 6 mil milhões de francos CFA (pouco mais de 9 milhões de dólares) a onze empresários, através de um crédito a um banco comercial de Bissau, concretamente o Banco da Africa Ocidental (BAO).
Logo após a denúncia do caso, o Ministério Público efectuou buscas e apreendeu documentos no Ministério da Economia e Finanças e ainda no banco que concedeu o crédito para o pagamento aos empresários.
Vários dirigentes da pasta da Economia e Finanças já foram ouvidos desde a semana passada, no âmbito do processo judicial que levou à prisão preventiva dos dois principais responsáveis do ministério.
Pelo que se diz, os aludidos credores, a quem o Estado alegadamente deve, são na sua grande maioria deputados da nação pela bancada do PAI Terra Ranca, partido que governa o país.
A se confirmar, segundo apurou a FORBES ÁFRICA LUSÓFONA, os acusados incorrem às práticas de corrupção, peculato, violação de normas de execução orçamental, de administração danosa, todas enquadradas nos crimes de titulares de cargos políticos.
Os tumultos forçaram o Presidente da República a regressar com alguma urgência do Dubai. Nas breves declarações à imprensa, no seu regresso ao país, Embaló garantiu que tais acontecimentos terão “consequências pesadas”. Segundo recordou, “já tinha se passado algo do género [subversão à constituição], a 01 de Fevereiro de 2022, uma tentativa de golpe de Estado, que apelidaram ‘Invetentona’”.
O mais alto mandatário da Guiné-Bissau aproveitou a ocasião para agradecer tanto às Forças Republicanas como o batalhão da Presidência da República pelas suas intervenções que terão permitido o controlo da situação. “Existem para coadjuvar as Forças Armadas na protecção do Presidente da República”, enfatizou.
Antes de estar no Dubai, Umaro Sissoco Embaló passou pela Itália, onde se previa ser recebido no Vaticano com o Papa Francisco, encontro que não veio a acontecer por razões de saúde do Santo Padre. De seguida, rumou para Timor-Leste, numa visita de Estado a convite do seu homólogo timorense, José Ramos Horta, para fazer parte das comemorações do 48º aniversário daquele país.
O Estado-maior General das Forças Armadas afirma ter travado tentativa de subversāo da ordem constitucional legalmente instituida, derrotado e desmantelando o Comando Geral da Guarda Nacional nas instalaçōes da Brigada de Intervençāo e Reserva.
domingo, 3 de dezembro de 2023
Qualquer justificação sobre 6 bilhões é um anexo vazio indisponível, é exactamente isso!
Opinião: GOVERNO PISA FEIO NA BOLA NA PRIMEIRA ESQUINA
O DEMOCRATA 03/12/2023
O Ministro da economia e das finanças considera recorrente, normal e habitual o financiamento para liquidar as dívidas a credores do Estado. Em jogo estão seis mil milhões de francos cfa, amortizáveis em 60 meses.
Como institucionalizar um rombo aos cofres de Estado, quando a maioria da população vive no limiar da pobreza na Guiné-Bissau?! Este governo que carrega a legitimidade popular não deveria pisar feio na bola nos primeiros três meses da sua governação, com a justificação de que tal procedimento normal teria sido feito por sucessivos ministros das Finanças dos últimos três anos e sob pretexto da orientação do papá FMI para retirar-se do Banco da África Ocidental como o principal acionista até ao final do ano.
A questão que não se quer calar é a seguinte: que pressa tem o governo para pagar a dívida pública a esses 11 empresários? Quantos jovens estão a trabalhar nas empresas destes empresários? Que critérios foram usados para autorizar este financiamento? Onde reside a soberania económica, se as decisões de rombo de cofres de Estado são dadas supostamente pelo FMI? Que serviços prestaram estes empresários ao país para merecerem este financiamento, etc, etc?
Não me revejo nas claques partidárias de dois pesos e duas medidas de alguns deputados por os seus empresários terem beneficiado no passado, deste procedimento de roubo institucionalizado, nem na teatralidade processual aberta pelo Ministério Público. Que eu saiba,nenhum processo foi aberto, desde o pagamento de prejuízos causados a alguns empresários depois de 7 de junho de 1998 até a esta última operação. Portanto, não deixa de ser uma encomenda política a abertura do processo que não vai resultar em nada.
O setor privado está como está hoje por a maioria dos empresários guineenses ter muitas dívidas nos bancos comerciais, que não conseguem pagar, e muitos estão disfarçados de políticos para servir os seus interesses pessoais. Não se esqueçam que até hoje, o Estado continua a ser maior o empregador no país. Por isso, não é oportuno este procedimento, sobretudo, quando os fundamentos são, porque pagaram no passado os seus empresários. Não podemos continuar a cometer os mesmos pecados na governação. Deve-se fazer a diferença na governação, governando com e para o povo.
É urgente que o executivo encomende uma assessoria externa para auditar todas as dívidas públicas na Guiné-Bissau, porque não é admissível que cada governo que chega pague as dívida a um grupo de empresários. Outrossim, é preciso fazer a contenção de despesas, priorizando a melhoria das condições de vida da população, através da infraestruturação do país, construindo estradas, hospitais, escolas, mecanizando a agricultura, priorizando a formação e a superação técnico-científica de quadros nacionais para que possamos ter uma função pública que produz resultados.
É necessário que os deputados legislem sobre o pagamento de dívidas públicas, para estancar essa hemorragia económica e financeira causada pelos sucessivos governos.
Por: Tiago Seide
Professor e Jornalista
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Exército diz ter encontrado mais de 800 entradas de túneis em Gaza
© Lusa
POR LUSA 03/12/23
O exército israelita disse hoje que encontrou mais de 800 entradas de túneis na faixa de Gaza desde o início da sua ofensiva terrestre no enclave palestiniano e que cerca de 500 foram destruídas.
"Desde o início das operações terrestres na Faixa de Gaza, os soldados das Forças de Defesa de Israel (FDI) localizaram mais de 800 entradas de túneis subterrâneos do Hamas", disse o porta-voz militar, citado pela agência Efe, acrescentando que cerca de 500 deles "foram destruídos utilizando vários métodos operacionais".
"Algumas das entradas dos túneis ligavam locais estratégicos do (movimento radical) Hamas através da rede de túneis subterrâneos", declarou o exército em comunicado, acrescentando que "muitos quilómetros de túneis foram destruídos".
O exército disse ainda que "as bocas dos túneis estavam localizadas em zonas civis e algumas mesmo no interior de estruturas civis como escolas, jardins-de-infância, mesquitas e parques infantis", o que, garantiu o porta-voz, constitui "mais uma prova de como o Hamas utiliza deliberadamente a população civil e as infraestruturas para encobrir as suas atividades terroristas em Gaza".
Além disso, segundo o porta-voz do exército, as tropas localizaram "grandes quantidades de armas" em alguns túneis.
A guerra entre Israel e o Hamas, que governa a Faixa de Gaza, que teve início em 07 de outubro, continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente e fez até agora no enclave palestiniano cerca de 15.000 mortos, na maioria civis, e 33.000 feridos, de acordo com o mais recente balanço das autoridades locais, assim como 1,7 milhões de deslocados, segundo a ONU.
SEM ORDEM PARA DESORDEM!
Fonte: Estamos a Trabalhar
Por: Carlos Sambu
PAI TERRA RANKA toda sua estrutura dizem não saber quem deu “ afirmative-accion” do ordem para Victor Tchongo de forma presunçoso pontapear umas das selas da PJ e tirar dois presos acusados de corrupção! Mas por fora já se conhece a sentença: Todos condenaram a quem nas primeiras horas da sua ação foi catapultado de “herói” por parte da turma do PAIGC, a sua pomposa plataforma e claqueiros, até mesmo no eunuco conferência de imprensa do presidente da ANP, que também além de condenar diz não saber de nada!
O mais caricato e triste de tudo, vão construindo narrativa de “inventona” como se isso não bastasse, em jeito de incoerência (coisa de tique deles) estão a pôr em chegue atuação do Victor Tchongo que na primeira hora dizem se tratar de ação patriótico. “ Gosi Kuma tudo i tiatro ku Kila mandadu fasi” muito triste assistir total covardia, salpica com mentira de grupo de gente com ambição desmedida de chegar poder e não escolhem os meios nem fins para isso, até mesmo, descartar quem lhe serviu na primeira esquina! Aliás, só um menos atento, não sabe quem deu ordem para desordem