domingo, 26 de junho de 2022

Oceanos. Números para compreender os mares e os problemas que enfrentam

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Por LUSA   26/06/22 

A proteção dos oceanos discute-se em Lisboa de 27 de junho a 01 de julho na segunda Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, procurando soluções para problemas como a poluição marinha e as ameaças à biodiversidade.

Eis alguns números relevantes para a compreensão dos oceanos e das questões em discussão:

- Cinco oceanos e sete mares cobrem 363 milhões de quilómetros quadrados, o equivalente a 72 por cento da superfície terrestre.

- O maior oceano do mundo é o Pacífico, com uma superfície de 161 milhões de quilómetros quadrados, seguido do Atlântico, Índico, Oceano do Sul e Ártico.

- O Oceano do Sul, reconhecido em 2021 pela National Geographic Society, liga todos os outros na região antártica.

- O volume de água nos oceanos está calculado em mais de 1,38 mil milhões de quilómetros cúbicos, equivalente a cerca de 97% da água existente na Terra.

- Mais de 600 milhões de pessoas vivem a menos de dez metros acima do nível da água do mar e quase 2,4 mil milhões residem a menos de 100 quilómetros da costa.

- Atualmente, o nível das águas do mar sobe mais de três milímetros todos os anos, mais do dobro do ritmo anual de subida verificado durante o século XX.

- O ponto mais profundo do leito marinho que se conhece fica a 10.935 metros de profundidade no Oceano Pacífico, na fossa das Marianas e é conhecido por 'Challenger Deep'.

- O cálculo científico mais aproximado estima em 3,5 biliões o número de peixes no oceano.

- Cerca de 200 milhões de toneladas de peixe são pescadas dos mares todos os anos, mais de 100 milhões das quais produzidas em regime de aquacultura.

- Quanto a espécies marinhas, os cientistas catalogaram até agora 210.000, mas admitem que o número total seja até 10 vezes superior.

- Nos últimos 500 anos, 15 espécies de peixes, aves e mamíferos marinhos foram declaradas extintas.

- O tráfego marítimo mundial gera cerca de 1.000 milhões de toneladas de dióxido de carbono, cerca de 3% das emissões globais.

- No fundo do mar estima-se que estejam os destroços de três milhões de navios, menos de 1% dos quais explorados.

- O Canadá é o país com a maior linha de costa, numa extensão de 202 mil quilómetros, mais de metade dos 356 mil quilómetros de costa de todos os países do mundo.

- Portugal tem uma zona económica exclusiva superior a 1,7 milhões de quilómetros quadrados, a 20.ª maior do mundo e a terceira maior da União Europeia. Se for alargada a plataforma continental, aumentará para 3,8 milhões de quilómetros quadrados.

- Os oceanos absorvem 30% do dióxido de carbono libertado para a atmosfera. Estima-se que contenham 38 biliões de toneladas de Co2.

- Desde o início da era industrial, os oceanos tornaram-se mais ácidos por causa da quantidade maior de dióxido de carbono, subindo 0,1 na escala de pH de 8,1 para 8,2.

- Cerca de um quarto das reservas acessíveis de petróleo mundiais, estimadas em 41 mil milhões de toneladas, encontra-se sob o leito marinho.

- Entre energia eólica, energia das marés e outras renováveis, os oceanos podem produzir em teoria entre 20.000 e 80.000 terawatts de energia por hora, ou seja entre 100% e 400% do consumo de eletricidade global.

II° Congresso de APU-PDGB: NABIAM REELEITO COM MAIS DE NOVENTA POR CENTO DE VOTOS


 JORNAL ODEMOCRATA 
26/06/2022

Nuno Gomes NABIAM foi reeleito este domingo, 26 de junho de 2022, presidente da Assembleia do Povo Unido — Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), com 944 votos que correspondem a 95 por cento, para mais um mandato de quatro anos.

O segundo mais votado, Agostinho Sanhá, obteve 49 votos, correspondente a cinco por cento. Registou-se igualmente sete votos nulos e dois em branco, no universo de 1002 votantes.

Após a divulgação de resultados que ditaram a sua vitória, Nuno Gomes Nabiam, dirigindo-se aos delegados ao Congresso, disse que terminou um exercício democrático “muito importante”, sublinhando que a sua vitória é de todos os dirigentes e militantes apuanos.

“Em nenhum momento vou trair os militantes de APU-PDGB e muito menos trocar o partido pelo dinheiro ou funções ministeriais, porque é uma organização política de todos os militantes e dos guineenses em geral. Serei um líder que servirá o partido como sempre fui ensinado pelo defunto presidente Koumba Yalá, controlando sempre as minhas ambições”, garantiu.

Nabiam lançou desafio aos militantes a começar a se preparar para as próximas eleições legislativas. Enfatizou que é preciso a união e determinação dos apuanos para vencer legislativas.

“A partir de agora vamos organizar e trabalhar seriamente nas bases eleitorais. Ouvimos críticas construtivas dos militantes durante o Congresso, sobretudo presidentes das Comissões Políticas regionais, concordo plenamente. Quero assegurar-vos que não é fácil estar à frente de uma formação política da dimensão de APU-PDGB, mas a única coisa é dizer a verdade enquanto líder do partido”, contou. 

O candidato derrotado, Agostinho Sanhá reconheceu o resultado e desejou boa sorte ao vencedor do segundo Congresso, tendo o exortado a trabalhar arduamente para, em colaboração com os militantes, conseguir resultados satisfatórios nas legislativas.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Ucrânia: Explosões atingem Kyiv de madrugada... O presidente da câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, disse que várias explosões foram sentidas esta madrugada na capital ucraniana.

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Por LUSA  26/06/22 

As explosões terão ocorrido no distrito de Shevchenkivsky, onde os serviços de emergência foram resgatar e evacuar os moradores, avançou o autarca na plataforma Telegram.

Jornalistas da agência France Presse confirmaram pelo menos quatro explosões em Kyiv, por volta das 06h30 de hoje (04h30 em Lisboa), meia hora após se terem ouvido sirenes antiaéreas na capital, que não era atingida pelos bombardeios russos há quase três semanas.

As explosões atingiram um complexo residencial perto do centro da cidade e causando um incêndio e uma nuvem de fumo. Não há até ao momento informações sobre eventuais vítimas.

Estas explosões ocorreram apesar das forças russas se terem retirado da região próxima a Kyiv, em maio, para concentrar a sua ofensiva no leste da Ucrânia.

As autoridades ucranianas avançaram ainda que as tropas russas "dispararam de forma massiva" contra Kharkiv durante a noite, segundo a agência de notícias ucraniana Ukrinform.

Moradores da segunda maior cidade da Ucrânia confirmaram várias explosões por volta das 23 horas de sábado (21 horas em Lisboa), bem como uma nova série de explosões a partir da meia-noite.

A Força Aérea da Ucrânia anunciou no sábado um "ataque russo maciço (...) com mais de 50 mísseis de vários tipos disparados do ar, mar e terra", sublinhando que os mísseis utilizados são "extremamente difíceis" de intercetar pelas defesas ucranianas.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse no sábado que as tropas russas foram "forçadas a organizar uma chuva de mísseis" tendo como alvo "cidades de todo o país", devido ao arrastar do conflito, que já dura cinco meses.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

A guerra também causou a fuga de mais de 16 milhões de pessoas das suas casas, oito milhões das quais abandonaram o país, ainda segundo a ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.


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Encontrado mamute bebé congelado há mais de 30 mil anos... Animal terá sido mumificado durante a Idade do Gelo.

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Notícias ao Minuto  25/06/22 

Um grupo de mineiros do Canadá encontrou um mamute bebé mumificado que os cientistas acreditam ter sido congelado durante a Idade do Gelo, há mais de 30 mil anos, segundo um comunicado de imprensa do governo Yukon e Tr'ondek Hwech'in First Nation.

De acordo com o documento, o animal mumificado foi descoberto enquanto os mineiros estavam a escavar, na terça-feira, nos campos de ouro de Klondike, avança o jornal USA Today.

A cria, chamada Nun cho ga, que significa 'grande animal bebé' na língua Hän, foi posteriormente identificada como uma fêmea que morreu há dezenas de milhares de anos.

"É espantoso. Tirou-me o fôlego quando removeram a lona", disse um membro do governo do Canadá numa publicação nas redes sociais, frisando que Nun cho ga é o "primeiro mamute mumificado quase completo e mais bem preservado encontrado na América do Norte".

O paleontólogo de Yukon, Grant Zazula, confessou: "Como paleontólogo da idade do gelo, este é um dos meus sonhos que tornou-se realidade", frisando: "Nun cho ga é linda e um dos mais incríveis animais mumificados da idade do gelo alguma vez descobertos no mundo. Estou entusiasmado por conhecê-lo melhor".

Segundo a National Geographic, os mamutes estiveram na América do Norte, Ásia e Europa desde há cerca de 300 mil anos até há 10 mil anos. A sua extinção tem sido geralmente atribuída ao homem, mas uma investigação de 2021 sugere que as espécies desapareceram devido às alterações climáticas.

De recordar que em 1948, outro fóssil animal desta espécie foi encontrado no Alasca.

II° Congresso Ordinário de APU-PDGB: NUNO NABIAM ACREDITA QUE O PARTIDO SAIRÁ MAIS UNIDO


JORNAL ODEMOCRATA 
25/06/2022 

O presidente cessante de Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, afirmou este sábado, 25 de junho de 2022, que os dirigentes e militantes do partido sairão mais unidos e coesos para vencer as próximas eleições legislativas agendada para 18 de dezembro do ano em curso.

Nabiam que dirige o governo de iniciativa presidencial fez estas afirmações de abertura de segundo Congresso Ordinário daquela formação política que decorre nos dias 25 e 26 do mês em curso, no Ilheu de Gardete, setor de Prábis, região de Biombo, arredores de Bissau. 

Sob lema “Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política de APU-PDGB”, estão reunidos 1.351 delegados vindos de diferentes regiões do país e da diáspora. Perfilam três candidatos para liderança do partido, designadamente: Mamadjam Darame, Agostinho Sanhá e Nuno Gomes Haviam, que disputa o segundo mandato. 

Estavam presentes na cerimónia de abertura, representantes da RGB, UPG, PRS e MADEM G-15.

O presidente cessante e igualmente candidato a sua reeleição, disse que após o congresso o partido vai para as legislativas de forma mais organizada em relação às últimas eleições.

Nabiam lembrou que durante os oito anos que dirigiu o partido, aconteceram várias situações internas que considera de anormais, contudo disse que aconteceram também bons momentos, tendo assegurado que “tudo isso faz parte da democracia razão pela qual, precisam sair mais unidos e fortes para enfrentar adversários no escrutínio”.

“Quero informar aqui nesta plateia que os militantes de APU-PDGB não podem estar contra os militantes do Partido da Renovação Social, porque são dois partidos irmãos do único pai [Koumba Yalá]. Pode haver divergências, mas nunca vamo-nos separar. Devíamos juntar-se  ao PRS, mas devido a falta de consenso na altura, motivou o surgimento de APU-PDGB no cenário político, mesmo assim continuamos a ser partidos irmãos para sempre”, referiu.

Nabiam exortou os dirigentes e militantes apuanos para respeitarem os estatutos do partido, e a acatarem todas as decisões dos orgãos competentes do partido.   

Sobre alianças feitas com os libertadores (PAIGC) na décima legislatura, Nabiam afirmou que o “PAIGC é um partido traidor”, e não consegue cumprir o acordo rubricado.

“Essa é a razão que nos levou a decidir romper aliança com PAIGC e assinar um novo acordo com o MADEM G-15 e o PRS, que agora está em bom caminho”.

Salienta-se que na abertura do Congresso não se registou as presenças dos deputados de APU-PDGB eleitos na última legislatura, nomeadamente: Marciano Indi, Paulo Bodjam e Umaro Conte. Porém, registou-se a presença de um dos vice-presidentes na direção cessante, deputado Armando Mango. 

Por: Aguinaldo Ampa   Foto: A.A

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Durante a sua intervenção na abertura dos trabalhos do segundo Congresso Ordinário de Apuanos, Nabiam explicou que a referida traição iniciou durante divisão de "pastas" na formação do governo na altura liderado por Aristides Gomes.

A reunião magna de APU-PDGB está a decorrer no espaço Ilhéu de Gardete, Região de Biombo norte do país.

Na corrida para a nova liderança do partido, existe três candidatos: Agostinho Sanhá, Mamadjan Darame e Nuno Gomes Nabiam.


sábado, 25 de junho de 2022

Suspeita de matar marido: DETIDA COM BEBÉ DE ONZE MESES

JORNAL ODEMOCRATA  25/06/2022

Uma mulher, residente da ilha da secção de Uracane, setor de Uno, região de Bolama/Bijagós, no sul da Guiné-Bissau, está detida há duas semanas, com o seu bebê de onze meses, nas instalações da Segunda Esquadra, em Bissau, por suspeita de ter matado o seu marido. 

O Democrata apurou que a suspeita terá tido uma discussão com o seu defunto marido e acabaram por brigar. Já no dia seguinte, o malogrado terá intercetado a esposa no caminho e envolveram-se em briga novamente e a esposa agarrou o seu genital do homem, puxando-o desalmadamente.

“O marido foi transferido para Bissau para melhor tratamento médico, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu” contou uma fonte, avançando que a esposa foi trazida para Bissau por elementos da Polícia de Ordem Pública e que depois de ser ouvida por agentes do Departamento de Informação Policial e Investigação Criminal (DIPIC) foi lhe ordenada a prisão. 

Segundo um despacho do DIPIC na posse de O Democrata, o processo n°. 41/2022 referente ao caso foi remetido ao Ministério Público no dia 9 de junho corrente.

“O crime ocorreu no sul do país e, por isso, deve ser julgado no tribunal provincial de Buba, região de Quínara, que tem jurisdição nessa zona”, informou outra fonte contactada por telefone, acrescentando que tem informação em como o caso foi encaminhado para o tribunal de Buba e que os delegados regionais do ministério público já terão recebido instruções para procederem a transferência da suspeita.

A fonte enfatizou que até hoje a suspeita não foi ouvida por nenhum juiz para decidir eventual aplicação da medida de coação.

“Apesar de o processo ter sido remetido ao ministério público, o mais grave de tudo é que ela continua detida com o seu bebê de onze meses. Ela sempre está numa varanda da cela com a criança”, lamentou para de seguida criticar que em nenhuma circunstância as autoridades poderiam ter deixado a mãe com a criança na cela.

LGDH DENUNCIA DETENÇÃO FORA DE PRAZO E ALERTA QUE BEBÊ ESTÁ DOENTE 

Contactado por telefone para pronunciar-se sobre o caso, o vice-presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH), Bubacar Turé, denunciou que a detenção está fora de prazo, como também criticou as autoridades por deixarem o bebê na cela com a mãe, o que “é uma situação desumana e inacreditável”.

Bubacar Turé disse que a liga entrou em contacto com a Associação de Amigos da Criança (AMIC) no sentido deesta assumir a custódia da criança, de forma a salvar-lhe a vida. Enfatizou que a AMIC manifestou disponibilidade, mas não recebeu a autorização das autoridades.  

“Nós entramos em contato com o ministério público sobre este processo, porque é bom saber que já foram ultrapassados todos os prazos legais de detenção da mulher. O crime foi cometido fora da jurisdição do setor autónomo de Bissau e o tribunal regional de Bissau não tem competência para julgar este caso. Este é um caso que deve ser julgado no tribunal provincial de Buba, porque o crime foi cometido na região de Bolama que faz parte da província sul”, contou, criticando também que até hoje a mulher não chegou a ser ouvida por um magistrado do ministério público.

“É verdade que ela é suspeita do crime do homicídio e que deve ser julgada pelos crimes que terá cometido, mas é importante respeitar as normas processuais, que devem ser estritamente cumpridas”, exortou.

A presidente do Instituto da Mulher e Crianças (IMC), Florença Dabó, explicou a O Democrata que a sua organização tomou conhecimento dessa situação. 

“Estamos a tomar as pertinentes diligências neste momento para assumir a responsabilidade pela criança. Os nossos técnicos estão em contacto com as autoridades sobre este assunto”, contou aquela responsável, em conversa telefónica.

Por: Assana Sambú 

Como a Rússia se movimentou nas sombras durante anos para sufocar o armamento ucraniano

CNN Portugal  25 de junho de 2022

Há pelo menos oito anos que a Rússia lançou uma campanha de sabotagem ao armamento ucraniano em preparação para a invasão militar, lançada em fevereiro deste ano. "Mesmo que todos nos dêem estas munições, não serão suficientes", diz a Vice-Ministra da Defesa Hanna Malya

A Ucrânia está a ficar sem munições para a maioria da sua artilharia, em parte devido a uma campanha russa clandestina de sabotagem ao longo dos últimos oito anos, incluindo bombardeamentos de depósitos de armamento em toda a Europa de Leste que o governo ucraniano liga a Moscovo, de acordo com funcionários do executivo ucraniano e analistas militares.

Os combates no leste e sul da Ucrânia são agora quase exclusivamente uma troca quase constante de artilharia, e a escassez de munições na Ucrânia exacerbou o que já era um desajuste no campo de batalha contra um exército russo com mais armas. A Rússia está a disparar mais de 60.000 projéteis por dia - 10 vezes mais do que os ucranianos, disse a Vice-Ministra da Defesa Hanna Malyar ao The Washington Post.

A maior parte das peças de artilharia da Ucrânia datam da União Soviética, o que significa que dependem das mesmas munições de calibre 122mm e 152mm que a Rússia utiliza. Mas fora da Rússia, existe muito pouca oferta - em grande parte porque a Rússia passou anos a visar instalações e fornecedores de armazenamento de munições ucranianos e de outros países da Europa de Leste antes de lançar a sua operação militar da Ucrânia em finais de fevereiro. A Rússia também tomou outras medidas para adquirir as munições ou impedir de outra forma a sua venda à Ucrânia.

"Mesmo que todos nos dêem estas munições, não serão suficientes", disse Malyar, acrescentando que a Ucrânia utiliza mais munições de 152mm do que as produzidas globalmente num só dia.

Soldados ucranianos colocam um howitzer M777 fornecido pelos EUA em posição de ataque contra forças russas no Donbass, a 18 de Junho

Howitzers utilizados pela NATO e pelos Estados Unidos disparam projéteis de 105mm e 155mm. Os países ocidentais forneceram à Ucrânia uma grande parte das munições, mas apenas um número limitado de sistemas para os disparar. Apesar das promessas dos EUA e da Europa de enviar mais artilharia, a Ucrânia ainda não tem o suficiente para substituir inteiramente o seu velho equipamento da era soviética pelo armamento padrão da NATO.

Está a ter lugar uma espécie de guerra-sombra para o que poucos projéteis de 152mm estão disponíveis no mercado global. Um cidadão americano que ajudava a intermediar transferências de armas para a Ucrânia disse ter abordado recentemente um país da Europa de Leste para negociar uma compra de munições de artilharia. As autoridades desse país disseram que não podiam fazer um acordo, disse o homem, porque os russos já tinham avisado que os "matariam se vendessem alguma coisa aos ucranianos". Este vendedor de armas foi entrevistado sob a condição de anonimato.

Os países que ainda têm stocks munições de 152mm são em grande parte antigas repúblicas soviéticas, muitas das quais hesitam em vender à Ucrânia porque mantêm laços estreitos com a Rússia. Alguns países africanos e do Médio Oriente, que têm recebido armas e munições da Rússia ao longo dos anos, também têm stocks dessas munições. Alguns antigos países do Pacto de Varsóvia têm a capacidade de fabricar este tipo de projéteis mas não à escala e velocidade de que a Ucrânia necessita no campo de batalha.

O vendedor de armas que falou ao The Washington Post disse que teve de fazer aparecer algumas transferências de armas como se viajassem através de um país não relacionado para obscurecer a origem da compra. Noutros casos, a Ucrânia pensou ter feito um acordo, mas depois um comprador que trabalhava em nome da Rússia entrou em cena no último minuto e ultrapassou agressivamente a proposta, disse.

Os Estados Unidos e o Reino Unido também tentaram ajudar a Ucrânia a obter material da era soviética, disseram as autoridades, para oferecer mais segurança aos países que temem retaliações por parte da Rússia, caso forneçam as armas directamente à Ucrânia.


O Presidente da República Umaro Sissoco Embaló chega a Lisboa para participar na cimeira mundial de Organizações das Nações Unidas sobre Oceanos;

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional  25 de Junho de 2022

ABORTO - ONU condena decisão sobre o abordo do Supremo tribunal dos EUA

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POR BEATRIZ CAVACA Notícias ao Minuto 25/06/22 

"Restringir o acesso ao aborto não impede as pessoas de procurar o aborto, apenas o torna mais mortal", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU.

A condenação internacional foi rápida depois da decisão do Supremo tribunal dos EUA revogar o processo 'Roe v. Wade', o processo que concedeu o direito constitucional ao aborto no país há quase 50 anos

A decisão controversa desta sexta-feira significa que cerca de metade dos estados nos EUA estão prestes a proibir o aborto.

Para a responsável de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, a decisão do tribunal americano foi "uma grande reviravolta" e um "grande golpe nos direitos humanos das mulheres e na igualdade de género".

Já um porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que restringir o acesso ao aborto não impede as pessoas de procurar fazer este procedimento “só o torna mais mortal”.

Restringir o acesso ao aborto não impede as pessoas de procurar o aborto, apenas o torna mais mortal

“A saúde e os direitos sexuais e reprodutivos são a base de uma vida de escolha, empoderamento e igualdade para mulheres e meninas do mundo”, acrescentou ainda o porta-voz do secretário-geral, Stephane Dujarric, aos repórteres, esta sexta-feira.

Recorde-se que esta decisão tomada pela maioria de juízes conservadores no Supremo tribunal já era esperada, depois de ter sido divulgado em maio um rascunho sobre a intenção do principal tribunal norte-americano de reverter o processo. A votação foi de 5-4, sendo que os três juízes conservadores nomeados pelo ex-presidente Donald Trump fizeram pender a balança para o lado anti-aborto.

A reversão do 'Roe v. Wade', o processo que concedeu o direito federal e universal ao aborto em todo o país, em 1973, é um dos mais duros golpes aos direitos das mulheres norte-americanas em quase 50 anos.

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UCRÂNIA/RÚSSIA - Rússia removeu vários generais importantes da Ucrânia

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Notícias ao Minuto  25/06/22 

"Desde o início de junho, o alto comando russo provavelmente removeu vários generais das principais funções de comando operacional", diz o Ministério da Defesa britânico.

O Ministério da Defesa britânico revelou, este sábado no seu relatório diário, que a Rússia provavelmente retirou vários generais de funções-chave de comando no conflito na Ucrânia, em junho.

"Desde o início de junho, o alto comando russo provavelmente removeu vários generais das principais funções de comando operacional na guerra na Ucrânia", revela a tutela.

Entre os chefes do exército removidos, estão o comandante das Forças Aerotransportadas (VDV) General-Coronel Andrei Serdyukov e o comandante do Grupo de Forças do Sul (SGF) General do Exército Alexandr Dvornikov (este último provavelmente foi em algum momento o comandante operacional das forças invasoras).

As forças ucranianas receberam ordens para se retirarem da cidade  de Severodonetsk, após semanas de violentos combates de rua, a fim de limitar mais baixas e reagrupar, confirmam ainda.

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IIª Conferência das Nações Unidas sobre Oceanos Lisboa, Junho -Julho de 2022

 Embaixador da Cimeira Internacional da Diplomacia

Com o fardo de Representar a Juventude Luso-africana e Grupo dos Investigadores da CPLP, nessa Reunião Mundial sobre os Oceanos, a Responsabilidade é enorme.

Foi possível confirmar ontem chegada da Delegação de Diferentes Continentes no referido encontro, no dia 26.06.2022 começa os trabalhos. 

Segunda feira dia 27.06.2022. É o dia da  Abertura Oficial da Conferência  em Lisboa, no Centro de Convenções Altice Arena, Parque das Nações, Rossio dos Olivais, Lote 2.13.01A, 1990-231 Lisboa.

Logo a sessão de Abertura Oficial, seguirá a  Eleição dos dois Presidentes para o Presídio da Conferência, Adoção do regulamento interno, Adoção da agenda da Conferência e a Eleição de outros dirigentes além dos Presidentes. 

Outrossim, seguiremos com a organização do trabalho, incluindo a criação de órgãos subsidiários e outros assuntos organizacionais. Durante toda jornada vai decorrer trabalhos de credenciamento e acreditação dos representantes da Conferência, como é visível desde os dias 24.06.222, a Comissão nomeada dos membros  para imprimir Credenciais e do Relatório do Comitê de Credenciais estão a trabalhar.

À margem da realização da Conferência dos Oceanos, são dezenas os side events que vão estar a decorrer sobretudo na zona do Parque das Nações em Lisboa, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e nos outros Sítios.

Organizados por diferentes entidades nacionais e internacionais, estas sessões vão reunir participantes de todo o mundo e focar-se em variadas perspetivas e problemáticas ligadas ao Oceano. 

Lisboa 25.06.2022 

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África subsaariana não consegue voltar ao crescimento pré-pandémico

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Por LUSA   25/06/22 

A agência de notação financeira Standard & Poor's considerou hoje que os países da África subsaariana enfrentam várias dificuldades para voltar ao crescimento registado antes da pandemia, notando um panorama mais positivo para os exportadores de petróleo.

"As exportações de matérias-primas e os investimentos devem ajudar a reduzir os desequilíbrios externos e aumentar a atividade nos países ricos em recursos naturais, principalmente Nigéria, Angola e, em menor escala, África do Sul", lê-se no relatório enviado aos clientes, e a que a Lusa teve acesso.

Na análise com o título 'África subsaariana ainda em baixo, mas não de fora', os analistas escrevem que "o aumento do custo dos bens e serviços vão prejudicar os agregados familiares na região, especialmente nos países importadores de alimentos e de matérias-primas" e acrescentam que "as autoridades e os reguladores vão tentar equilibrar a entrega de subsídios e outras medidas de apoio com o aumento de preços, ao mesmo tempo que lidam com grandes défices orçamentais e uma dívida pública significativa".

Entre as razões para a dificuldade na recuperação económica estão ainda os efeitos da pandemia, as dificuldades alimentares e a subida dos preços da energia no seguimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, e outros fatores macroeconómicos que já estavam presentes mesmo antes da pandemia.

"A subida das taxas de juro globais são riscos pertinentes para os países altamente endividados; a subida dos preços das matérias-primas está a beneficiar muitos países, mas os elevados fardos da dívida, e o seu elevado custo, para além da flexibilidade orçamental limitada, continuam a prejudicar a qualidade do crédito soberano, ao passo que o aumento do preço da energia e dos alimentes, juntamente com um ciclo eleitoral repleto, vão atrasar a consolidação orçamental", apontam os analistas.

O alerta da Standard & Poor's segue-se à divulgação de um relatório do Banco Mundial, que avisa que a guerra na Ucrânia pode tirar um ponto percentual ao crescimento dos países de baixo rendimento na África subsaariana, região cuja economia deverá crescer 3,7% este ano.

"No seguimento da recuperação de 4,2% em 2021, o crescimento na África subsaariana abrandou este ano devido às pressões dos preços a nível interno, parcialmente induzidas pelas perturbações na oferta devido à guerra na Ucrânia, reduzindo os rendimentos reais e a capacidade de compra de alimentos, especialmente nos países de baixo rendimento", lê-se no relatório Perspetivas Económicas Globais, divulgado em Washington.

"O crescimento na África subsaariana deverá ser de 3,7% em 2022 e 3,8% em 2023, em linha com as previsões de janeiro, mas excluindo as três maiores economias [Nigéria, África do Sul e Angola], o crescimento foi reduzido em 0,4 pontos percentuais em 2022 e em 2023", aponta-se no relatório, que mostra o duplo efeito da evolução dos preços energéticos.

O Banco Mundial alerta que "os preços elevados das matérias-primas pode sustentar as recuperações nos setores extrativos, mas em muitos países a inflação elevada vai eliminar os rendimentos reais, deprimir a procura e aprofundar a pobreza" e salienta que "nos países de baixo rendimento, o crescimento foi revisto em quase um ponto percentual este ano devido à inflação nos preços alimentares e à escassez de alimentos, que deverá causar um impacto particularmente severo nas populações vulneráveis, piorando ainda mais a situação de insegurança alimentar nesses países".

APU-PDGB do primeiro-ministro da Guiné-Bissau inicia hoje o II congresso

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Por LUSA  25/06/22 

A Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes, reúne-se hoje e domingo para a realização do segundo congresso do partido com a coesão interna a dominar os debates.

"Como sabem a APU é um partido recém-criado e durante este nosso percurso houve situações, depois das eleições de 2019, que levaram o partido a uma certa contradição entre militantes e dirigentes e vamos agora dentro de casa organizarmo-nos, reforçar a nossa coesão interna e espero que tudo corra bem", afirmou Nuno Gomes Nabiam, na sexta-feira.

O segundo congresso, dedicado ao tema "Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB", vai reunir 1.351 delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, para analisar os últimos quatro anos de vida do partido e as estratégias para as legislativas, as segundas em que participa aquela formação partidária.

Candidatam-se à liderança do partido Nuno Gomes Nabiam, Agostinho Sanhá e Mamadjam Mamadú Darame.

Após as eleições legislativas de 2019, as primeiras em que o partido participou, a APU-PDGB fez um acordo de coligação com o PAIGC, com a União para a Mudança e com o Partido da Nova Democracia, que acabou por abandonar para se juntar a uma nova coligação com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) e o Partido de Renovação Social (PRS).

A decisão da direção do partido não foi, contudo, respeitada pela maioria dos cinco deputados eleitos, que permaneceram fiéis à coligação com o PAIGC.

Em abril, o conselho nacional do partido decidiu suspender cinco dos vice-presidentes e quatro dos cinco deputados que elegeu nas últimas legislativas.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL CONSIDERA DE INFANTIL AS ACUSAÇÕES FEITAS PELO PRESIDENTE CESSANTE DA CMB

Radiosolmansi.net

O ministro da administração territorial, Fernando Gomes, considera de Infantil as declarações, ontem, do Presidente cessante da Camara Municipal (CMB), Luís Ntchama, que o acusa de ser perseguidor.

Fernando Gomes foi instado, hoje, pela RSM à responder as acusações, ontem, do antigo presidente da CMB que diz ser demitido com justificações falsas e que acusa Fernando Gomes de estar a usar os assuntos pessoais para atingir o antigo ministro da administração territorial, Fernando Dias, atual presidente em exercício do PRS.

Fernando Gomes diz ser um homem de Estado e de personalidade reconhecida.

“Esta é uma questão muito infantil e por isso não vou responder. Eu sou um homem de Estado e dispenso esta questão porque todos sabem quem sou eu”, justifica.

Ontem, em conferencia de imprensa, o antigo presidente da CMB afirmou que a sua exoneração não passa de ódio e perseguição política por parte de Fernando Gomes, atual ministro da administração territorial.

Fernando Gomes, ministro da administração territorial, reafirmou que não está disposto a comentar sobre o assunto evocando os seus valores éticos.

“Podem que fazer esta mesma pergunta por dezenas de vezes mas, escuso em responder estes comentários porque o meu passado prova quem sou eu”, justifica.

Ontem, em conferência de imprensa, o antigo presidente da CMB demito por alegados atos de corrupção, acusou o atual ministro da administração territorial de inventar alegações para a sua demissão.

Luís Intchama foi demitido pelo atual ministro da administração territorial, Fernando Gomes, que justifica a demissão com alegados atos de corrupção.

Por: Diana Bacurim / Rádio Sol Mansi

Imagem: Arquivo

Quanta falta faz a Educação para a Cidadania...

Por Fernando Casimiro 

Continuamos a decrescer a Guiné-Bissau, em função de idolatrias, entre o essencial e o acessório; entre o pessoal, o partidário, e o coletivo.

A Educação/Ensino, através da Escola/Academia, é a Base que alicerça e projeta o Desenvolvimento de qualquer Sociedade e, consequentemente, País.

Negar ou minimizar o reconhecimento do mérito alcançado por alguém no seu percurso académico, profissional ou outro, é um ato doentio, de ignorância e de contradição com a lógica da evolução social por via do Conhecimento, nas suas múltiplas formas, quais: o Científico; o Empírico; o Filosófico; oTácito e o Teológico.

Em todo o mundo as conquistas académicas ou profissionais de alguém, não se sobrepõem à Agenda Política e Governativa de seja qual for o País. 

A Guiné-Bissau é, infelizmente, um caso à parte, porque o acessório sobrepõe-se, sempre, ao essencial. 

Que alguém tenha concluído com distinção a sua Tese de Doutoramento, e receba as felicitações pelo brilhantismo do percurso académico, compreendo e associo ao reconhecimento, porém, não percebo que se continue a insistir na lógica de que só há uma referência académica e intelectual guineense, por via das suas realizações/conquistas, quando a Guiné-Bissau tem, desde há vários anos, diversos Quadros, sobretudo Jovens, com Doutoramento e Pós-Doutoramento em várias áreas do Conhecimento, e até com nota máxima de conclusão, ainda que nunca aproveitados/enquadrados na Administração Pública, ou convidados a contribuir para o País, nas suas áreas de formação. 

Chegar ao patamar mais elevado da Academia, é também o momento de assumir o desafio maior do Conhecimento, que consiste na sua partilha/disponibilização à Sociedade.

Não tenho visto a lógica da Academia e do Conhecimento Científico nas políticas públicas da Guiné-Bissau, relativamente à Educação e ao Ensino. 

Como ser político e governante, dotado de Diplomas e Certificados, no âmbito da Academia, e ignorar a Ignorância de uma Sociedade e de um Povo que continua a não ter Escolas condignas, num País onde os Professores, simplesmente, são desconsiderados e forçados à corrupção tendo em conta a sobrevivência humana?

Quantos Doutores Guineenses, entre políticos e governantes, em função dos princípios e valores da Academia, fizeram questão, alguma vez, de propor um Debate Nacional de Urgência, alargado aos Quadros Guineenses na Diáspora, sobre a Educação e o Ensino na Guiné-Bissau?

Frequentar a Academia até ao último patamar, apenas para um reconhecimento de formação, ou para liderar um partido político, ignorando que para lá da formação, o desafio que se segue é a competência e isso não é por via do Diploma, mas do trabalho prático, quiçá, da obra feita e dos resultados obtidos face aos objetivos estabelecidos, não me parece um investimento em prol da valorização, promoção e partilha do Conhecimento Científico numa perspetiva coletiva. 

Aprecio imenso os Quadros Guineenses que leccionam em várias universidades do mundo, de quem nunca se falou dos seus Doutoramentos ou Pós-Doutoramentos, e que disponibilizam o Conhecimento Científico ao Coletivo através da Educação e do Ensino. 

Não estou a insinuar que a participação dos senhores Doutores ou das senhoras Doutoras apenas tem que ser resumida à atividade Académica.

Estando na Política e, ou, na Governação, um Académico deve fazer tudo para que a Política das políticas públicas não acabe com a Educação e com o Ensino na Guiné-Bissau, e verdade seja dita e sei que dói, nenhum se tem preocupado com a Educação e com o Ensino, numa vertente Coletiva, em prol de Todos, porquanto, no Poder, ou beneficiários do Poder, terem alternativas privadas para a Educação e o Ensino, pessoal e familiar.

O resto (entre gente que até pode ter Diploma, mas não tem Competência), para travar os "invejosos", vai aplaudindo os novos Doutores da Política, como se de uma novidade se tratasse, ignorando a Importância que a Ignorância Política e Governativa tem dado à Educação e ao Ensino na Guiné-Bissau e, claro está, aos Guineenses.

E os senhores Doutores não têm sido capazes de Educar e Ensinar os seus pupilos das suas diversas comunidades políticas, sobretudo no essencial do Conhecimento Científico, entre a lógica e o pensamento crítico e analítico. 

Quanta falta faz a Educação para a Cidadania...

Didinho 24.06.2022

PAIGC elogiar o seu líder

PAIGC 2022

Assistimos com muita satisfação à defesa da tese de Doutoramento " A DEMOCRACIA LIBERAL NA ÁFRICA SUBSAARIANA" do presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira,  na Universidade Católica de Lisboa.

Foi atribuída ao Líder do PAIGC a nota de 19 valores. 

Estamos orgulhoso do nosso líder, líder do maior partido da Guiné-Bissau, PAIGC.

"Não precisava fazer Doutoramento, pois tem um Curriculum Vitae inigualável." - Prof. Doutora Clara Carvalho Piçarra.

"Fi-lo por uma necessidade. Quero servir o meu país com honestidade. Não bastava ser capaz de colocar questões. É necessário encontrar respostas." - DSP

Lisboa, 23.06.2022


Coordenador nacional di MADEM-G15 bai rassa sexta-feira na mesquita central di Pefine... Tudu ladu Braima Camara. 🙏🏿🙏🏿

R Kelly Queba Sané

APU-PDGB realiza II Congresso ordinário de 25 à 26 de Junho


Bissau, 24 Jun 22 (ANG) – A Assembleia do Povo Unido Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB), vai realizar entre os dias 25 e 26 do corrente mês, o seu II Congresso Órdinário,  na vila de Gardete, sector de Prabis, região de Biombo.

O evento que decorre sob o lema “Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB”, vai congregar 1.351 delegados que vão escolher um novo Presidente daquela formação politica.

Segundo o programa do congresso enviado hoje à ANG, os delegados ao Congresso vão discutir e aprovar a revisão dos estatutos e adoptar uma  declaração de princípios do partido, entre outras decisões.

APU-PDGB, liderado pelo actual Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, é a quarta maior força política do país, e conquistou cinco mandatos nas  legislativas de 2019.

ANG/MI/ÂC//SG

Cerimónia de tomada de posse do novo presidente do tribunal millitar superior

 Radio TV Bantaba 

Disputas por água e alterações climáticas são causa de guerras em África«

© Lusa

Por LUSA  24/06/22 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alerta que as alterações climáticas são "um dos piores perigos para a segurança coletiva" mundial, sublinhando que disputas por água e o progresso da desertificação são já fatores de guerra em África.

Em entrevista à Lusa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Guterres observou que os países se devem preocupar mais com o clima, porque é a segurança dos mesmo que está em causa.

"O clima, as alterações climáticas, são um dos piores perigos para a nossa segurança coletiva. Se continuarmos nesta situação, nós teremos vastas zonas do mundo em que as secas obrigam populações a mover-se aos milhões, criando uma enorme instabilidade. Nós vamos ter zonas costeiras completamente destruídas, uma vez mais, criando enorme instabilidade nos países", disse.

"A disputa pela água é já hoje um fator de guerra em vários pontos do mundo, nomeadamente em África. No Sahel, um dos problemas essenciais da crise de segurança, do desenvolvimento do terrorismo, é o progresso da desertificação, as alterações climáticas e, por isso, combater as alterações climáticas, defender uma economia verde, é defender a nossa segurança coletiva. As energias renováveis são hoje um projeto de paz", frisou Guterres, que tem nas questões ambientais uma das prioridades do seu mandato.

Tal como destacou o secretário-geral nas Nações Unidas, as catástrofes relacionadas com o clima agravaram consideravelmente nos últimos anos o deslocamento forçado de populações em África, que já é massivo devido à violência e aos conflitos, afirmou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em maio último.

De acordo com esse órgão da ONU, o continente africano está atualmente a enfrentar desastres naturais e conflitos que estão a causar o deslocamento de população de "uma magnitude sem precedentes".

Em 2021, de acordo com um relatório do Centro de Monitorização de Deslocados Internos (IDMC, em inglês 'Internal Displacement Monitoring Center'), 22,3 milhões de pessoas foram deslocadas internamente devido a desastres relacionados com o clima em todo o mundo, em comparação com 14,4 milhões desalojados por conflitos e violência.

As inundações e secas estão a tornar-se "mais frequentes e intensas e afetam gravemente países como Etiópia, Quénia, Somália e Sudão do Sul", indicou o alto comissariado, referindo que as catástrofes relacionadas com às alterações climáticas arriscam não apenas agravar a pobreza, a fome e o acesso a recursos naturais como a água, mas também a aumentar a instabilidade e a violência.

A região do Sahel está na linha de frente da crise climática, com temperaturas a subir 1,5 vezes mais rápido do que a média global, o que só agrava os conflitos por recursos limitados, tornando a vida ainda mais difícil para aqueles que foram forçados a fugir das suas casas.