Primeiro-Ministro Nuno G Nabiam
Acabo de sair de mais uma reunião da Comissão Interministerial de combate a Covid-19, de acompanhamento epidemiológico e de seguimento das Equipas de Respostas Rápidas(ERR).
Fizemos avaliação das ações em curso no âmbito dos cuidados sanitários e analisamos responsavelmente uma futura decisão de aligeirar os termos do despacho regulador do Decreto Presidencial de Estado de Emergência em relação a algumas medidas restritivas.
Nessa matéria, depois de ponderação, decide que medidas de afrouxamento só depois de pareceres científicos e fundamentação dos técnicos.
Brevemente, iremos anunciar tomada de novas medidas, com grande sentido de responsabilidade, visando mitigar os custos sócio-económicos da pandemia.
Em relação a esses custos, a nível Governamental já estamos a aquilatar as melhores formas de suporta-las. Para garantir a segurança alimentar da nossa população, já estamos a preparar a aquisição de 20 a 30 mil toneladas de arroz para serem distribuídos diretamente a nossa população.
Por forma a dar exemplo e motivar mais a solidariedade de toda a nação, decidi oferecer um mês integral do meu salário e os restantes Ministros 30% do seus ordenados para serem afetados ao combate contra o Coronavírus.
Em relação ao preço de compra da castanha de cajú, ainda hoje iremos informar da decisão do Governo relativamente ao preço base.
A prevenção continua a ser a nossa arma de combate
#JuntosVamosVencerCovid
Eng° Nuno Gomes Nabiam, Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
sexta-feira, 24 de abril de 2020
RAMADAM MUBARAK a todos !
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Caros irmãos muçulmanos,
Começa hoje o mês Sagrado do Ramadão.
Nesta ocasião, estou feliz por vos cumprimentar e vos transmitir a minha saudação por ocasião da celebração deste pilar da religião muçulmana.
Este mês especial para os muçulmanos, dedicado principalmente ao jejum, à oração e à esmola.
É um período de intensa oração que devemos aproveitar para que seja também de reflexão para todos nós, muçulmanos e não muçulmanos, num momento que o mundo vive a Pandemia do CORONAVIRUS.
Pese as circunstâncias adversas, quero desejar
Que a Paz e a União reine entre os Guineenses.
RAMADAM MUBARAK a todos !
Caros irmãos muçulmanos,
Começa hoje o mês Sagrado do Ramadão.
Nesta ocasião, estou feliz por vos cumprimentar e vos transmitir a minha saudação por ocasião da celebração deste pilar da religião muçulmana.
Este mês especial para os muçulmanos, dedicado principalmente ao jejum, à oração e à esmola.
É um período de intensa oração que devemos aproveitar para que seja também de reflexão para todos nós, muçulmanos e não muçulmanos, num momento que o mundo vive a Pandemia do CORONAVIRUS.
Pese as circunstâncias adversas, quero desejar
Que a Paz e a União reine entre os Guineenses.
RAMADAM MUBARAK a todos !
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Covid-19: Seis novos casos em Cabo Verde elevam total para 88
O Ministério da Saúde de Cabo Verde anunciou hoje seis novos casos de covid-19 no arquipélago, um dos quais importado de Portugal, elevando o total de infetados para 88, diagnosticados desde 19 de março.
Em comunicado, aquele ministério refere que nos restantes casos confirmados hoje, quatro são de transmissão no concelho da Praia e um foi diagnosticado no concelho de São Domingos (interior da ilha de Santiago).
Outras 58 amostras analisadas nas últimas horas no Laboratório de Virologia do Instituto Nacional de Saúde Pública deram resultado negativo para covid-19, acrescenta-se no comunicado, assinado pelo ministro da Saúde, Arlindo do Rosário.
Refere ainda que todos os doentes covid-19 "estão em isolamento" e estão a evoluir "sem sintomas ou com sintomas ligeiros".
Depois da Praia, Tarrafal, São Vicente e Boa Vista, São Domingos é quinto concelho, de um total de 22, a registar casos da doença.
Cabo Verde conta agora 88 casos da covid-19, distribuídos pelas ilhas da Boa Vista (54), de Santiago (33), entre Praia, Tarrafal e São Domingos) e de São Vicente (1). Um destes casos, um turista inglês de 62 anos -- o primeiro diagnosticado com a doença no país, em 19 de março -, acabou por morrer na Boa Vista, enquanto outro dos doentes já foi dado como recuperado.
Desde sábado que está em vigor um segundo período de estado de emergência, mantendo-se suspensas as ligações interilhas e a obrigação geral de confinamento, além da proibição de voos internacionais.
A declaração do atual estado de emergência prevê para as ilhas da Boa Vista, Santiago e São Vicente, todas com casos de covid-19, que permaneça em vigor até às 24:00 de 02 de maio. Nas restantes seis ilhas habitadas, sem casos diagnosticados da covid-19, a prorrogação do estado de emergência é mais curta, até às 24:00 de 26 de abril.
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.298 nas últimas horas, com 27.427 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
NAOM
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Um estudo levado a cabo pela universidade de Bologna, em Itália, detetou a presença do novo coronavírus em partículas de poluição atmosférica, o que poderá evidenciar que a pandemia se propague com maior facilidade em locais mais poluídos.
Um grupo de cientistas liderado por Leonardo Setti recolheu amostras de poluição atmosférica de uma zona urbana e de uma zona industrial de Bergamo, nas quais identificaram um gene altamente específico à Covid-19.
As informações obtidas pelo jornal britânico The Guardian apontam para que esta seja, de resto, uma das explicações encontradas para que a região norte de Itália, uma das mais poluídas da Europa, tenha registado um número tão elevado de pessoas infetadas.
"Sou um cientista e estou preocupado quando não sei algo. Se soubermos, podemos encontrar uma solução. Mas, se não soubermos, podemos apenas sofrer as consequências", afirmou Leonardo Setti, à publicação.
Os resultados desta investigação são, para já, preliminares, o que significa que esta terá de ser mais aprofundada para saber se o novo coronavírus permanece, de facto, suficientemente ativo em partículas de poluição atmosférica para causar uma infeção.
Em comunicado, aquele ministério refere que nos restantes casos confirmados hoje, quatro são de transmissão no concelho da Praia e um foi diagnosticado no concelho de São Domingos (interior da ilha de Santiago).
Outras 58 amostras analisadas nas últimas horas no Laboratório de Virologia do Instituto Nacional de Saúde Pública deram resultado negativo para covid-19, acrescenta-se no comunicado, assinado pelo ministro da Saúde, Arlindo do Rosário.
Refere ainda que todos os doentes covid-19 "estão em isolamento" e estão a evoluir "sem sintomas ou com sintomas ligeiros".
Depois da Praia, Tarrafal, São Vicente e Boa Vista, São Domingos é quinto concelho, de um total de 22, a registar casos da doença.
Cabo Verde conta agora 88 casos da covid-19, distribuídos pelas ilhas da Boa Vista (54), de Santiago (33), entre Praia, Tarrafal e São Domingos) e de São Vicente (1). Um destes casos, um turista inglês de 62 anos -- o primeiro diagnosticado com a doença no país, em 19 de março -, acabou por morrer na Boa Vista, enquanto outro dos doentes já foi dado como recuperado.
Desde sábado que está em vigor um segundo período de estado de emergência, mantendo-se suspensas as ligações interilhas e a obrigação geral de confinamento, além da proibição de voos internacionais.
A declaração do atual estado de emergência prevê para as ilhas da Boa Vista, Santiago e São Vicente, todas com casos de covid-19, que permaneça em vigor até às 24:00 de 02 de maio. Nas restantes seis ilhas habitadas, sem casos diagnosticados da covid-19, a prorrogação do estado de emergência é mais curta, até às 24:00 de 26 de abril.
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.298 nas últimas horas, com 27.427 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
NAOM
Leia Também:
COVID-19 - Novo coronavírus detetado em partículas de poluição atmosférica
Cientistas temem que a pandemia se propague com maior facilidade em locais mais poluídos.Um estudo levado a cabo pela universidade de Bologna, em Itália, detetou a presença do novo coronavírus em partículas de poluição atmosférica, o que poderá evidenciar que a pandemia se propague com maior facilidade em locais mais poluídos.
Um grupo de cientistas liderado por Leonardo Setti recolheu amostras de poluição atmosférica de uma zona urbana e de uma zona industrial de Bergamo, nas quais identificaram um gene altamente específico à Covid-19.
As informações obtidas pelo jornal britânico The Guardian apontam para que esta seja, de resto, uma das explicações encontradas para que a região norte de Itália, uma das mais poluídas da Europa, tenha registado um número tão elevado de pessoas infetadas.
"Sou um cientista e estou preocupado quando não sei algo. Se soubermos, podemos encontrar uma solução. Mas, se não soubermos, podemos apenas sofrer as consequências", afirmou Leonardo Setti, à publicação.
Os resultados desta investigação são, para já, preliminares, o que significa que esta terá de ser mais aprofundada para saber se o novo coronavírus permanece, de facto, suficientemente ativo em partículas de poluição atmosférica para causar uma infeção.
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Covid-19: Desenvolver e disponibilizar vacina é a prioridade da UE - von der Leyen
Bruxelas, 24 abr 2020 (Lusa) – O desenvolvimento e disponibilização de uma vacina para a covid-19 é a prioridade da União Europeia (UE), disse hoje a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen numa conferência de imprensa virtual sobre o combate ao novo coronavírus.
“Precisamos de ações sustentadas em muitas frentes, precisamos de desenvolver uma vacina, de a produzir, de a distribuir por todos os cantos do mundo e de a disponibilizar a preços acessíveis”, disse von der Leyen, na sua intervenção, a partir de Bruxelas, numa conferência de imprensa coletiva organizada pela Organização Mundial de Saúde.
“Esta vacina será o nosso bem comum universal e quero convidar todos - governos, empresários, filantropos, artistas e cidadãos - para ajudarem a criar uma frente unida contra o coronavírus”, acrescentou ainda.
Neste sentido, a líder do executivo comunitário reiterou que, em 04 de maio, decorrerá uma conferência virtual de doadores para angariar fundos para o combate à covid-19, adiantando serem precisos, para já, “7,5 mil milhões de euros para financiar os trabalhos de prevenção, diagnóstico e tratamento”.
Von der Leyen disse também querer deixar uma “mensagem de esperança”.
“Esperança de que juntos possamos derrotar o coronavírus e regressarmos às nossa vidas quotidianas o mais breve possível”, vincou.
A UE, garantiu ainda, “não poupará nenhum esforço para ajudar o mundo a combater o coronavírus”, porque, unidos, destacou: “Faremos história com uma resposta global a uma pandemia global”.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1.228 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
IG // EL
Lusa/fim
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Covid-19: Restrições afetam celebrações do Ramadão em quase todo o mundo
Mesquitas fechadas, reuniões de família proibidas e recolher obrigatório devido à pandemia de covid-19 marcam o começo do Ramadão na maior parte do mundo, embora algumas autoridades religiosas tenham rejeitado as restrições, informou hoje a agência AFP.
Assim, este ano, o Ramadão - mês sagrado e espiritual de jejum muçulmano -, sinónimo de período religioso de partilha, generosidade e encontro familiar, promete ser sombrio para as centenas de milhares de muçulmanos na Ásia, Oriente Médio, Norte da África e também na Europa.
As restrições impostas na maioria dos países, incluindo Portugal, obrigaram as mesquitas a permanecerem fechadas e o iftar, a refeição diária de quebrar o jejum, um momento geralmente amigável ou festivo, não pode ser partilhado como é habitual na família ou entre vizinhos.
O rei Salman, da Arábia Saudita, pais dos dois lugares mais sagrados do Islão, revelou estar "angustiado" pela impossibilidade de haver orações coletivas, mas insistiu na necessidade de "proteger a vida e a saúde" do seu povo.
As medidas de contenção são rigorosas na Arábia Saudita, onde as orações foram suspensas nas mesquitas e um recolher obrigatório foi imposto na maioria dos sítios, com exceção da Grande Mesquita de Meca, onde os fiéis, em número limitado e cercados por forças de segurança, participaram na oração na sexta-feira.
Em contrapartida, a quase sempre lotada esplanada da Kaaba, a estrutura cúbica localizada no coração da Grande Mesquita e para a qual os muçulmanos vão durante a oração, estava deserta.
O confinamento generalizado afetou particularmente os mais desfavorecidos, privados da caridade de mesquitas ou associações, conforme relatou Salah Jibril, um trabalhador palestino desempregado em Gaza: "As mesquitas estão fechadas e aqueles que nos ajudam normalmente também passam por dificuldades".
Também em Portugal, os muçulmanos começaram o Ramadão na sexta-feira com as mesquitas fechadas pelo menos até 02 de maio devido à pandemia.
Em declarações à Lusa, o imã da Mesquita de Lisboa, xeque David Munir, explicou que a decisão já estava tomada há algum tempo e que o retorno à oração nos espaços de culto nos formatos habituais ainda está por decidir, esperando-se orientações do Governo para que possam ser tomadas decisões sobre o futuro.
Admitiu ainda que, mesmo quando houver a possibilidade de reabertura das mesquitas, o número de fiéis presentes terá de ser menor do que o habitual e "com certeza" com o uso de máscaras.
Também no Iraque, os iraquianos não puderam partilhar o iftar com seus parentes à noite e o mausoléu de Abdelqader al-Gelani, um dos maiores santuários sunitas do Iraque, que foi fechado, assim como a maioria das mesquitas.
Por outro lado, o recolher noturno foi imposto em vários países do Oriente Médio, tendo no maior país muçulmano do mundo, a Indonésia, os fiéis sido convidados a ficar confinados em casa, quando tradicionalmente nesta data todos se reúnem com outros familiares.
"Este Ramadão é muito diferente, não é festivo. Estou dececionado por não poder ir à mesquita, mas o que podemos fazer?", queixou-se o indonésio Fitria Famela, citado pela AFP.
Na Indonésia, à semelhança de outros países da Ásia, continente onde residem mais de mil milhões de muçulmanos, alguns líderes religiosos recusaram-se a cumprir as restrições. Foi o caso da principal organização muçulmana da província indonésia de Aceh, onde milhares de fiéis assistiram à oração na maior mesquita da capital, Banda Aceh.
"Não estou preocupado porque uso máscara e mantenho distância", contrapôs Cut Fitrah Riskiah, presente na cerimônia.
No Bangladesh, dignitários religiosos não cumpriram as recomendações para reduzir o acesso às mesquitas e no Paquistão as mesquitas estiveram cheias quando o Ramadão chegou.
Em contraste, Mohamad Shukri Mohamad, clérigo conservador da Malásia, em Kelantan, optou por abdicar as orações coletivas e as refeições em família, mesmo que isso significasse não ver seus seis filhos e 18 netos.
"É a primeira vez na minha vida que não consigo ir à mesquita. Mas nós aceitamos e cumprimos as medidas de distanciamento social para proteger nossas vidas", justificou
Na Rússia, os fiéis tiveram de rezar sem ir à mesquita e as tendas geralmente instaladas à noite com água e comida não existiram este ano. O chefe do conselho muçulmano da Rússia, Ravil Gainoutdine, disse aceitar as restrições para este Ramadão como um "teste enviado por Alá".
Na Ásia Central, as autoridades religiosas do Quirguistão, Cazaquistão e Uzbequistã proibiram celebrações e reuniões familiares no Ramadão.
No Tajiquistão, poupado oficialmente da pandemia, as autoridades religiosas pediram aos fiéis que não cumprissem o jejum para não se tornarem vulneráveis a doenças infecciosas.
O Ramadão é o mês sagrado para os muçulmanos porque foi durante este período que o profeta Maomé recebeu as primeiras revelações do Alcorão. O jejum é um dos pilares do Islão e é obrigatório. Todos os muçulmanos adultos e saudáveis devem fazê-lo, mas crianças doentes e idosos estão isentos.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1.228 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram entretanto a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
24.sapo.pt
Assim, este ano, o Ramadão - mês sagrado e espiritual de jejum muçulmano -, sinónimo de período religioso de partilha, generosidade e encontro familiar, promete ser sombrio para as centenas de milhares de muçulmanos na Ásia, Oriente Médio, Norte da África e também na Europa.
As restrições impostas na maioria dos países, incluindo Portugal, obrigaram as mesquitas a permanecerem fechadas e o iftar, a refeição diária de quebrar o jejum, um momento geralmente amigável ou festivo, não pode ser partilhado como é habitual na família ou entre vizinhos.
O rei Salman, da Arábia Saudita, pais dos dois lugares mais sagrados do Islão, revelou estar "angustiado" pela impossibilidade de haver orações coletivas, mas insistiu na necessidade de "proteger a vida e a saúde" do seu povo.
As medidas de contenção são rigorosas na Arábia Saudita, onde as orações foram suspensas nas mesquitas e um recolher obrigatório foi imposto na maioria dos sítios, com exceção da Grande Mesquita de Meca, onde os fiéis, em número limitado e cercados por forças de segurança, participaram na oração na sexta-feira.
Em contrapartida, a quase sempre lotada esplanada da Kaaba, a estrutura cúbica localizada no coração da Grande Mesquita e para a qual os muçulmanos vão durante a oração, estava deserta.
O confinamento generalizado afetou particularmente os mais desfavorecidos, privados da caridade de mesquitas ou associações, conforme relatou Salah Jibril, um trabalhador palestino desempregado em Gaza: "As mesquitas estão fechadas e aqueles que nos ajudam normalmente também passam por dificuldades".
Também em Portugal, os muçulmanos começaram o Ramadão na sexta-feira com as mesquitas fechadas pelo menos até 02 de maio devido à pandemia.
Em declarações à Lusa, o imã da Mesquita de Lisboa, xeque David Munir, explicou que a decisão já estava tomada há algum tempo e que o retorno à oração nos espaços de culto nos formatos habituais ainda está por decidir, esperando-se orientações do Governo para que possam ser tomadas decisões sobre o futuro.
Admitiu ainda que, mesmo quando houver a possibilidade de reabertura das mesquitas, o número de fiéis presentes terá de ser menor do que o habitual e "com certeza" com o uso de máscaras.
Também no Iraque, os iraquianos não puderam partilhar o iftar com seus parentes à noite e o mausoléu de Abdelqader al-Gelani, um dos maiores santuários sunitas do Iraque, que foi fechado, assim como a maioria das mesquitas.
Por outro lado, o recolher noturno foi imposto em vários países do Oriente Médio, tendo no maior país muçulmano do mundo, a Indonésia, os fiéis sido convidados a ficar confinados em casa, quando tradicionalmente nesta data todos se reúnem com outros familiares.
"Este Ramadão é muito diferente, não é festivo. Estou dececionado por não poder ir à mesquita, mas o que podemos fazer?", queixou-se o indonésio Fitria Famela, citado pela AFP.
Na Indonésia, à semelhança de outros países da Ásia, continente onde residem mais de mil milhões de muçulmanos, alguns líderes religiosos recusaram-se a cumprir as restrições. Foi o caso da principal organização muçulmana da província indonésia de Aceh, onde milhares de fiéis assistiram à oração na maior mesquita da capital, Banda Aceh.
"Não estou preocupado porque uso máscara e mantenho distância", contrapôs Cut Fitrah Riskiah, presente na cerimônia.
No Bangladesh, dignitários religiosos não cumpriram as recomendações para reduzir o acesso às mesquitas e no Paquistão as mesquitas estiveram cheias quando o Ramadão chegou.
Em contraste, Mohamad Shukri Mohamad, clérigo conservador da Malásia, em Kelantan, optou por abdicar as orações coletivas e as refeições em família, mesmo que isso significasse não ver seus seis filhos e 18 netos.
"É a primeira vez na minha vida que não consigo ir à mesquita. Mas nós aceitamos e cumprimos as medidas de distanciamento social para proteger nossas vidas", justificou
Na Rússia, os fiéis tiveram de rezar sem ir à mesquita e as tendas geralmente instaladas à noite com água e comida não existiram este ano. O chefe do conselho muçulmano da Rússia, Ravil Gainoutdine, disse aceitar as restrições para este Ramadão como um "teste enviado por Alá".
Na Ásia Central, as autoridades religiosas do Quirguistão, Cazaquistão e Uzbequistã proibiram celebrações e reuniões familiares no Ramadão.
No Tajiquistão, poupado oficialmente da pandemia, as autoridades religiosas pediram aos fiéis que não cumprissem o jejum para não se tornarem vulneráveis a doenças infecciosas.
O Ramadão é o mês sagrado para os muçulmanos porque foi durante este período que o profeta Maomé recebeu as primeiras revelações do Alcorão. O jejum é um dos pilares do Islão e é obrigatório. Todos os muçulmanos adultos e saudáveis devem fazê-lo, mas crianças doentes e idosos estão isentos.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou cerca de 200 mil mortos e infetou mais de 2,7 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 720 mil doentes foram considerados curados.
Em Portugal, morreram 854 pessoas das 22.797 confirmadas como infetadas, e há 1.228 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram entretanto a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos, como Dinamarca, Áustria, Espanha ou Alemanha, a aliviar algumas das medidas.
24.sapo.pt
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sexta-feira, abril 24, 2020
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CEDEAO quer anulação da dívida publica africana e reestruturação da privada
Os países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) defendem a anulação da dívida pública e a restruturação da dívida privada dos países africanos para atenuar os impactos económicos da pandemia de covid-19 no continente.
A posição comum dos 15 países, onde se incluem Cabo Verde e a Guiné-Bissau, foi adotada, na quinta-feira, durante uma reunião virtual da conferência de chefes de Estado e de Governo da organização, atualmente presidida por Issoufou Mahamadou, presidente da República do Níger.
Os chefes de Estado da CEDEAO decidiram "apoiar a iniciativa da União Africana de negociação com os parceiros para a anulação da dívida publica e uma reestruturação da dívida privada dos países africanos", adiantou a organização, em comunicado divulgado hoje.
No mesmo sentido, os países decidiram "lançar um apoio à comunidade internacional para a mobilização de recursos adicionais" para "fazer face aos desafios económicos e sociais" com que a região está confrontada.
Foi também a aprovada a possibilidade de emissão de títulos e obrigações do Tesouro de longo prazo para financiar "as necessidades críticas de investimento" do setor privado.
Disponibilização pelos bancos centrais de liquidez para que o setor financeiro possa financiar o setor privado, particularmente as Pequenas e Médias Empresas (PME), e para que as instituições de microfinanças apoiem o setor informal foram outras medidas decididas na reunião.
Os chefes de Estado reconheceram também a necessidade de mobilizar "apoios importantes" para os setores sociais, incluindo medidas como o ensino à distância, reforço dos sistemas e infraestruturas de saúde e facilitação de acesso à internet, bem como o reforço da ajuda às populações mais pobres.
A conferência de chefes de Estado sublinhou a urgência de apoiar a produção local de produtos agrícolas, para reduzir a fatura da importação de bens, e apelou aos países para "evitarem impor restrições às importações" provenientes de outros países da comunidade, nomeadamente de bens de primeira necessidade como medicamentos ou produtos alimentares.
Foi ainda decidido lançar um programa de apoio ao setor de fabrico de produtos farmacêuticos e de equipamentos de proteção sanitária, cuja produção local cobre apenas 20% das necessidades atuais da região.
O conjunto de medidas aprovadas integra um pacote global de propostas para estabilizar e relançar a economia da região, que segundo as projeções passou de uma previsão de crescimento inicial de 3,3% para 2% se a pandemia de covid-19 terminar em junho.
Mas a situação pode piorar, alertam os chefes de Estado, e num cenário em que a região não tome as medidas adequadas para travar a propagação do vírus e a doença se prologue para além de 2020, a economia pode desacelerar 2,1%.
A CEDEAO integra o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Além dos chefes de Estado dos países-membros, participaram na reunião, como observadores, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, bem como o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas.
A Guiné-Bissau esteve representada por Umaro Sissoco Embaló, numa reunião em a CEDEAO reconheceu oficialmente a sua vitória na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro.
A África Ocidental regista 6.525 infeções pelo novo coronavírus, 171 mortos e 1.948 doentes recuperados, sendo a segunda região africana mais afetada pela pandemia.
O Gana é o país com o maior número de infeções registadas (mais de 1.100), seguindo da Costa do Marfim (cerca de 1.000), da Nigéria (cerca de 900) e da Guiné-Conacri (cerca de 800).
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 82 casos e um morto, e a Guiné-Bissau contabiliza 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
CFF // VM
Lusa/Fim
A posição comum dos 15 países, onde se incluem Cabo Verde e a Guiné-Bissau, foi adotada, na quinta-feira, durante uma reunião virtual da conferência de chefes de Estado e de Governo da organização, atualmente presidida por Issoufou Mahamadou, presidente da República do Níger.
Os chefes de Estado da CEDEAO decidiram "apoiar a iniciativa da União Africana de negociação com os parceiros para a anulação da dívida publica e uma reestruturação da dívida privada dos países africanos", adiantou a organização, em comunicado divulgado hoje.
No mesmo sentido, os países decidiram "lançar um apoio à comunidade internacional para a mobilização de recursos adicionais" para "fazer face aos desafios económicos e sociais" com que a região está confrontada.
Foi também a aprovada a possibilidade de emissão de títulos e obrigações do Tesouro de longo prazo para financiar "as necessidades críticas de investimento" do setor privado.
Disponibilização pelos bancos centrais de liquidez para que o setor financeiro possa financiar o setor privado, particularmente as Pequenas e Médias Empresas (PME), e para que as instituições de microfinanças apoiem o setor informal foram outras medidas decididas na reunião.
Os chefes de Estado reconheceram também a necessidade de mobilizar "apoios importantes" para os setores sociais, incluindo medidas como o ensino à distância, reforço dos sistemas e infraestruturas de saúde e facilitação de acesso à internet, bem como o reforço da ajuda às populações mais pobres.
A conferência de chefes de Estado sublinhou a urgência de apoiar a produção local de produtos agrícolas, para reduzir a fatura da importação de bens, e apelou aos países para "evitarem impor restrições às importações" provenientes de outros países da comunidade, nomeadamente de bens de primeira necessidade como medicamentos ou produtos alimentares.
Foi ainda decidido lançar um programa de apoio ao setor de fabrico de produtos farmacêuticos e de equipamentos de proteção sanitária, cuja produção local cobre apenas 20% das necessidades atuais da região.
O conjunto de medidas aprovadas integra um pacote global de propostas para estabilizar e relançar a economia da região, que segundo as projeções passou de uma previsão de crescimento inicial de 3,3% para 2% se a pandemia de covid-19 terminar em junho.
Mas a situação pode piorar, alertam os chefes de Estado, e num cenário em que a região não tome as medidas adequadas para travar a propagação do vírus e a doença se prologue para além de 2020, a economia pode desacelerar 2,1%.
A CEDEAO integra o Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Bissau, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Além dos chefes de Estado dos países-membros, participaram na reunião, como observadores, o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat, bem como o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas.
A Guiné-Bissau esteve representada por Umaro Sissoco Embaló, numa reunião em a CEDEAO reconheceu oficialmente a sua vitória na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro.
A África Ocidental regista 6.525 infeções pelo novo coronavírus, 171 mortos e 1.948 doentes recuperados, sendo a segunda região africana mais afetada pela pandemia.
O Gana é o país com o maior número de infeções registadas (mais de 1.100), seguindo da Costa do Marfim (cerca de 1.000), da Nigéria (cerca de 900) e da Guiné-Conacri (cerca de 800).
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 82 casos e um morto, e a Guiné-Bissau contabiliza 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
CFF // VM
Lusa/Fim
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sexta-feira, abril 24, 2020
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GUINÉ-BISSAU/ Boletim diário covid-19: de 24 de abril de 2020. MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA
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África regista 1.298 mortos e 27.427 infetados por Covid-19
O número de mortos provocados pela covid-19 em África subiu para 1.298 nas últimas horas, com 27.427 casos registados da doença em 52 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos registados subiu de 1.242 para 1.298 enquanto as infeções aumentaram de 25.937 para 27.427.
O número total de doentes recuperados subiu de 6.534 para 7.474, um aumento superior ao registado nos últimos dias.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 11.442 casos, 889 mortos e 3.029 doentes recuperados.
Na África Ocidental, há registo de 6.525 infeções, 171 mortos e 1.948 doentes recuperados.
A África Austral contabiliza 89 mortos em 4.234 casos de covid-19 e 1.130 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem quase metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 3.891 infetados e 287 mortos, a África do Sul conta 3.953 doentes infetados e 75 mortos, enquanto Marrocos totaliza 3.568 casos e 155 vítimas mortais e os Camarões contabilizam 49 mortos em 1.401 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia, que contabiliza 407 mortos em 3.007 doentes infetados.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 82 casos e um morto.
A Guiné-Bissau contabiliza 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 46 casos declarados da doença.
Angola soma 25 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista três casos positivos.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 84 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
Por LUSA
Segundo o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos registados subiu de 1.242 para 1.298 enquanto as infeções aumentaram de 25.937 para 27.427.
O número total de doentes recuperados subiu de 6.534 para 7.474, um aumento superior ao registado nos últimos dias.
O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença com 11.442 casos, 889 mortos e 3.029 doentes recuperados.
Na África Ocidental, há registo de 6.525 infeções, 171 mortos e 1.948 doentes recuperados.
A África Austral contabiliza 89 mortos em 4.234 casos de covid-19 e 1.130 doentes recuperados.
A pandemia afeta 52 dos 55 países e territórios de África, com cinco países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos e Camarões - a concentrarem quase metade das infeções pelo novo coronavírus e mais de dois terços das mortes associadas à doença.
O Egito regista 3.891 infetados e 287 mortos, a África do Sul conta 3.953 doentes infetados e 75 mortos, enquanto Marrocos totaliza 3.568 casos e 155 vítimas mortais e os Camarões contabilizam 49 mortos em 1.401 infetados.
O maior número de vítimas mortais regista-se na Argélia, que contabiliza 407 mortos em 3.007 doentes infetados.
Entre os países africanos lusófonos, Cabo Verde lidera em número de infeções, com 82 casos e um morto.
A Guiné-Bissau contabiliza 52 pessoas infetadas pelo novo coronavírus e Moçambique tem 46 casos declarados da doença.
Angola soma 25 casos confirmados de covid-19 e dois mortos e São Tomé e Príncipe, o último país africano de língua portuguesa a detetar a doença no seu território, regista três casos positivos.
Na Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), estão confirmados 84 casos positivos de infeção e um morto, segundo o África CDC.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
Por LUSA
Leia Também: Covid-19 está a provocar outra condição misteriosa que está a matar
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Communique on Guinea Bissau - English & Portuguese
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Communique Final :Session Extraordinaire de la Conférence Des Chefs d’Etat Et De Gouvernement de la CEDEAO (Par Visioconférence, le 23 avril 2020)
Fr’2020-04-23-Communiqué_Sommet_Extra_Coronavirus_V1
Final Communique: Extraordinary Session of The Ecowas Authority of Heads Of State and Government (Videoconference, 23rd April 2020)
uk’2020-04-23-Communiqué_Extraordinary_Summit_Coronavirus_V2
Final Communique: Extraordinary Session of The Ecowas Authority of Heads Of State and Government (Videoconference, 23rd April 2020)
uk’2020-04-23-Communiqué_Extraordinary_Summit_Coronavirus_V2
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Covid-19: China sem registo de mortos pelo nono dia consecutivo
Pequim, 24 abr 2020 (Lusa) - A China registou seis casos de infeção pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, dois deles oriundos do exterior, e voltou a não ter novas mortes, informou hoje a Comissão de Saúde do país.
Trata-se do terceiro dia consecutivo que o número de novos casos na China desce e o nono sem mortos pela doença.
Três casos de contágio local foram detetados na província de Heilongjiang, no nordeste da China, onde se regista, desde a semana passada, um aumento de infeções causado por cidadãos chineses oriundos da Rússia. Outro caso foi registado em Guangdong, província adjacente a Macau, no sudeste da China.
Dois casos importados foram ambos diagnosticados em Xangai, a "capital" financeira da China.
O número de infetados ativos no país fixou-se em 915, entre os quais 57 em estado grave.
Desde o início da epidemia, a China registou, no total, 82.804 infetados e 4.632 mortos. Até ao momento, 77.257 pessoas tiveram alta.
As autoridades chinesas referiram que 728.590 pessoas que tiveram contacto próximo com infetados estiveram sob vigilância médica na China, entre as quais 8.362 permanecem sob observação.
A nível global, segundo um balanço da agência de notícias France-Presse, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Mais de 708 mil doentes foram considerados curados.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Por Lusa
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Adama aconselha as mulheres e associadas da AMAE a acatarem as ordens das autoridades assim como para que as autoridades ponderem em certas atitudes; pede uma subvenção para que as vendedeiras sejam compensadas agora e depois da pandemia do coronavírus.
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Adja Satú Camará, 2ª vice-presidente da ANP, recebe das mãos do chefe do executivo, Nuno Gomes Nabiam, o programa de governação; este é o segundo programa entregue na mesma legislatura; o primeiro foi entregue por Aristides Gomes, quando chefiava o governo proposto por PAIGC e aprovado pela ANP.
TGB Televisão da Guiné-Bissau
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Parabéns e votos de muito sucessos e êxitos à frente do SNLS.
Fatoumata Diaraye Diallo
A nomeação de Fatoumata Diaraye Diallo para a chefia do Secretariado Nacional de Luta Contra Sida, é completamente merecida, justa, e está em linha com os critérios de confiança política, competência e idoneidade.
Fatoumata Diaraye Diallo, é militante da APU-PDGB desde a primeira hora, membro do Secretariado Nacional e Médica Pediatra de Formação, é uma jovem capaz, versátil e astuta.
É uma figura que dispensa apresentações, o seu percurso e postura na sociedade explica tudo. Esta nomeação não é um favor, antes pelo contrário, aplaudimos, sendo que, o país é que ganha com ascenção de uma jovem digna e competente a cargos de responsabilidade.
Força Diaraye Djaló, a nação está contigo e nós os APUANOS te enchemos de carinho de coragem.
O futuro é hoje
APU-PDGB
Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento.
APU-PDGB-Oficial
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Portugal exorta órgãos de soberania da Guiné-Bissau a colaborarem para a estabilidade institucional
O Governo português toma boa nota do comunicado hoje publicado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que reconhece a vitória do candidato Umaro Sissoco Embaló nas eleições presidenciais da Guiné-Bissau e lhe pede que nomeie um novo Governo, tendo em conta os resultados das eleições legislativas.
A CEDEAO tem desempenhado um papel destacado nos esforços regionais e internacionais no sentido de uma solução pacífica e inclusiva, promovendo a estabilidade na Guiné-Bissau.
Portugal acompanha a CEDEAO na premência da clarificação institucional na Guiné-Bissau, com respeito pelos resultados eleitorais, quer das eleições presidenciais, quer das eleições legislativas.
Exortamos os órgãos de soberania da Guiné-Bissau – Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo e Tribunais – a colaborarem para a estabilidade institucional, no uso das competências que lhes estão cometidas pela Constituição e no respeito dos princípios e valores do Estado de Direito.
Portugal tem com a Guiné-Bissau uma relação de estreita amizade, solidariedade e cooperação, alicerçada na história e na partilha da mesma língua. E o seu único desejo é incrementar esses laços, como uma verdadeira parceria estratégica, virada para o futuro, assente em valores e interesses comuns e respeitando a soberania de cada um.
portugal.gov.pt/
A CEDEAO tem desempenhado um papel destacado nos esforços regionais e internacionais no sentido de uma solução pacífica e inclusiva, promovendo a estabilidade na Guiné-Bissau.
Portugal acompanha a CEDEAO na premência da clarificação institucional na Guiné-Bissau, com respeito pelos resultados eleitorais, quer das eleições presidenciais, quer das eleições legislativas.
Exortamos os órgãos de soberania da Guiné-Bissau – Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo e Tribunais – a colaborarem para a estabilidade institucional, no uso das competências que lhes estão cometidas pela Constituição e no respeito dos princípios e valores do Estado de Direito.
Portugal tem com a Guiné-Bissau uma relação de estreita amizade, solidariedade e cooperação, alicerçada na história e na partilha da mesma língua. E o seu único desejo é incrementar esses laços, como uma verdadeira parceria estratégica, virada para o futuro, assente em valores e interesses comuns e respeitando a soberania de cada um.
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sexta-feira, abril 24, 2020
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Mensagem do Secretário-Geral por ocasião do início do Ramadão
Envio os meus mais calorosos cumprimentos numa altura em que milhões de muçulmanos ao redor do mundo começam a celebrar o mês sagrado do Ramadão.
Mensagem do Secretário-Geral por ocasião do início do Ramadão
Este será, evidentemente, um Ramadão muito diferente. Muitas atividades comunitárias serão naturalmente afectadas pelas medidas de combate à pandemia COVID-19.
Entretanto, muitas pessoas em zonas de conflito irão, uma vez mais, celebrar este mês rodeados por guerra e insegurança.
Apelei recentemente a um cessar-fogo global para nos focarmos no nosso inimigo comum – o vírus.
Hoje, reitero esse apelo, relembrando a palavras do Santo Corão “e se eles se inclinam para a paz, então inclinem-se para ela.”
O Ramadão é também apoiar os mais vulneráveis. Agradeço a todos os governos e pessoas em todo o mundo muçulmano que vivem a sua fé, apoiando aqueles que fogem do conflito na melhor tradição muçulmana de hospitalidade e generosidade – uma lição notável neste mundo onde tantas portas se têm fechado aos que precisam de protecção, mesmo antes da COVID-19.
Uma vez mais, os meus melhores cumprimentos a todos pela misericórdia, solidariedade e compaixão nestes tempos difíceis.
Ramadan Kareem.
ONU na Guiné-Bissau
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UE saúda CEDEAO por decisão que acaba com "prolongado impasse" na Guiné-Bissau
A diplomacia da União Europeia saudou hoje a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) de reconhecer Umaro Sissoco Embaló como vencedor das presidenciais da Guiné-Bissau, por considerar que "põe termo a prolongado impasse".
"A decisão tomada pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, de reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embalo na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro de 2019, põe termo a um prolongado impasse pós-eleitoral, prejudicial para a estabilidade do país", afirma em comunicado o Serviço Europeu de Ação Externa, liderado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
Para a diplomacia europeia, urge agora que "todos os intervenientes respeitem a decisão e trabalhem dentro do quadro constitucional", dando "o primeiro passo", que passa pela formação de um novo Governo até 22 de maio, como solicitado pela CEDEAO.
"A UE saúda a CEDEAO pelo seu empenho contínuo na Guiné-Bissau e continua comprometida em dar o seu total apoio à consolidação da democracia e da estabilidade" no país, adianta o Serviço Europeu de Ação Externa na nota de imprensa.
Num comunicado divulgado hoje à imprensa e com data de quarta-feira, a CEDEAO refere que "face ao atual bloqueio e após uma análise profunda à situação política do país, os chefes de Estado e de Governo decidiram reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais de 29 de dezembro".
A organização regional pediu ainda a nomeação, até 22 de maio, de um novo Governo respeitando os resultados das eleições legislativas de 10 de março do ano passado, que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu, com a eleição de 47 dos 102 deputados ao parlamento.
Em reação, o candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira lamentou hoje que a CEDEAO tenha abandonado o princípio de "tolerância zero" contra golpes de Estado ao reconhecer o seu adversário como vencedor.
Por Lusa
"A decisão tomada pelos chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, de reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embalo na segunda volta das eleições presidenciais de dezembro de 2019, põe termo a um prolongado impasse pós-eleitoral, prejudicial para a estabilidade do país", afirma em comunicado o Serviço Europeu de Ação Externa, liderado pelo chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell.
Para a diplomacia europeia, urge agora que "todos os intervenientes respeitem a decisão e trabalhem dentro do quadro constitucional", dando "o primeiro passo", que passa pela formação de um novo Governo até 22 de maio, como solicitado pela CEDEAO.
"A UE saúda a CEDEAO pelo seu empenho contínuo na Guiné-Bissau e continua comprometida em dar o seu total apoio à consolidação da democracia e da estabilidade" no país, adianta o Serviço Europeu de Ação Externa na nota de imprensa.
Num comunicado divulgado hoje à imprensa e com data de quarta-feira, a CEDEAO refere que "face ao atual bloqueio e após uma análise profunda à situação política do país, os chefes de Estado e de Governo decidiram reconhecer a vitória de Umaro Sissoco Embaló na segunda volta das eleições presidenciais de 29 de dezembro".
A organização regional pediu ainda a nomeação, até 22 de maio, de um novo Governo respeitando os resultados das eleições legislativas de 10 de março do ano passado, que o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu, com a eleição de 47 dos 102 deputados ao parlamento.
Em reação, o candidato às eleições presidenciais da Guiné-Bissau Domingos Simões Pereira lamentou hoje que a CEDEAO tenha abandonado o princípio de "tolerância zero" contra golpes de Estado ao reconhecer o seu adversário como vencedor.
Por Lusa
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COVID-19 - Bolsonaro questiona recomendações da OMS porque diretor "não é médico"
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, questionou na quinta-feira as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) face à pandemia do novo coronavírus, pelo facto do seu diretor-geral, Tedros Adhanom Ghebreyesus, "não ser médico".
"Eu estou a responder num processo dentro e fora do Brasil, sendo acusado de genocídio por ter defendido uma tese diferente da OMS. O pessoal fala tanto da OMS, o diretor da OMS é médico? Não é médico. É como se o presidente da Caixa [instituição financeira brasileira] não fosse alguém da economia. Não tem cabimento", afirmou Bolsonaro, numa transmissão de vídeo em direto na sua página na rede social Facebook.
Apesar de não ser médico, Tedros Adhanom Ghebreyesu, tem uma longa carreira na área da saúde, sendo formado em biologia. Antes de ser eleito diretor-geral da OMS em 2017, Tedros, que se tornou no primeiro presidente da instituição nascido no continente africano, trabalhou na Etiópia como ministro da Saúde (2005 a 2012) e como ministro de Relações Exteriores (2012 a 2016).
Além disso, foi presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), Tuberculose e Malária; presidente da Parceria Fazer Recuar a Malária e copresidente do Conselho da Parceria Global para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil, segundo o 'site' da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus tem um doutoramento em Saúde Comunitária pela Universidade de Nottingham e um mestrado em Imunologia de Doenças Infecciosas pela Universidade de Londres, ambas no Reino Unido.
O diretor-geral da OMS é reconhecido mundialmente como investigador e diplomata em saúde, com experiência em primeira mão em respostas de emergência a epidemias.
No início do mês, Jair Bolsonaro chegou a citar um discurso de Tedros Adhanom Ghebreyesu sobre a necessidade de sustento financeiro de determinadas populações durante a pandemia.
Contudo, na quinta-feira, o chefe de Estado do Brasil colocou em causa as diretrizes da OMS, as quais tem sido acusado de não seguir, principalmente em relação ao isolamento social.
"Eu não tenho números, mas entre o Brasil e um país pobre de um outro continente, africano por exemplo, a expetativa de vida é maior aqui ou no Zimbabué? É maior aqui. Porque temos mais rendimentos per capita aqui. Então, se os nossos rendimentos caírem, a morte chegará mais cedo. É isso que eu sempre procurei levar ao conhecimento público. Não podia fugir da verdade", defendeu o Presidente da República.
Desde o registo dos primeiros casos da doença covid-19 no país, em fevereiro último, Jair Bolsonaro mostrou-se crítico das medidas de isolamento social recomendadas pela OMS e pelo seu próprio Ministério da Saúde para travar a disseminação do vírus.
Jair Bolsonaro insiste que as pessoas devem voltar ao trabalho e que a economia deve ser reativada porque "o Brasil não pode parar" por causa do que chegou a classificar como uma "gripezinha".
"Eu, se fosse o presidente da Caixa, com todo o respeito, eu não ia fazer nada lá. (...) Então o presidente da OMS não é médico, e o pessoal diz que temos de seguir a OMS", acrescentou o mandatário.
Bolsonaro é alvo de denúncias por genocídio e crimes contra a humanidade, dentro e fora do Brasil. Num dos casos, por exemplo, parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados do Brasil identificaram 22 pronunciamentos e atos de Bolsonaro sobre o novo coronavírus, apelidando-o de "gripezinha", minimizando os impactos da pandemia e atacando governadores e a imprensa.
O Brasil registou um novo recorde diário, com 407 mortos e 3.735 infetados de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 3.313 óbitos e 49.492 casos de infeção, anunciou na quinta-feira o executivo de Bolsonaro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Por NAOM
"Eu estou a responder num processo dentro e fora do Brasil, sendo acusado de genocídio por ter defendido uma tese diferente da OMS. O pessoal fala tanto da OMS, o diretor da OMS é médico? Não é médico. É como se o presidente da Caixa [instituição financeira brasileira] não fosse alguém da economia. Não tem cabimento", afirmou Bolsonaro, numa transmissão de vídeo em direto na sua página na rede social Facebook.
Apesar de não ser médico, Tedros Adhanom Ghebreyesu, tem uma longa carreira na área da saúde, sendo formado em biologia. Antes de ser eleito diretor-geral da OMS em 2017, Tedros, que se tornou no primeiro presidente da instituição nascido no continente africano, trabalhou na Etiópia como ministro da Saúde (2005 a 2012) e como ministro de Relações Exteriores (2012 a 2016).
Além disso, foi presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), Tuberculose e Malária; presidente da Parceria Fazer Recuar a Malária e copresidente do Conselho da Parceria Global para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil, segundo o 'site' da OMS.
Tedros Adhanom Ghebreyesus tem um doutoramento em Saúde Comunitária pela Universidade de Nottingham e um mestrado em Imunologia de Doenças Infecciosas pela Universidade de Londres, ambas no Reino Unido.
O diretor-geral da OMS é reconhecido mundialmente como investigador e diplomata em saúde, com experiência em primeira mão em respostas de emergência a epidemias.
No início do mês, Jair Bolsonaro chegou a citar um discurso de Tedros Adhanom Ghebreyesu sobre a necessidade de sustento financeiro de determinadas populações durante a pandemia.
Contudo, na quinta-feira, o chefe de Estado do Brasil colocou em causa as diretrizes da OMS, as quais tem sido acusado de não seguir, principalmente em relação ao isolamento social.
"Eu não tenho números, mas entre o Brasil e um país pobre de um outro continente, africano por exemplo, a expetativa de vida é maior aqui ou no Zimbabué? É maior aqui. Porque temos mais rendimentos per capita aqui. Então, se os nossos rendimentos caírem, a morte chegará mais cedo. É isso que eu sempre procurei levar ao conhecimento público. Não podia fugir da verdade", defendeu o Presidente da República.
Desde o registo dos primeiros casos da doença covid-19 no país, em fevereiro último, Jair Bolsonaro mostrou-se crítico das medidas de isolamento social recomendadas pela OMS e pelo seu próprio Ministério da Saúde para travar a disseminação do vírus.
Jair Bolsonaro insiste que as pessoas devem voltar ao trabalho e que a economia deve ser reativada porque "o Brasil não pode parar" por causa do que chegou a classificar como uma "gripezinha".
"Eu, se fosse o presidente da Caixa, com todo o respeito, eu não ia fazer nada lá. (...) Então o presidente da OMS não é médico, e o pessoal diz que temos de seguir a OMS", acrescentou o mandatário.
Bolsonaro é alvo de denúncias por genocídio e crimes contra a humanidade, dentro e fora do Brasil. Num dos casos, por exemplo, parlamentares da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados do Brasil identificaram 22 pronunciamentos e atos de Bolsonaro sobre o novo coronavírus, apelidando-o de "gripezinha", minimizando os impactos da pandemia e atacando governadores e a imprensa.
O Brasil registou um novo recorde diário, com 407 mortos e 3.735 infetados de covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 3.313 óbitos e 49.492 casos de infeção, anunciou na quinta-feira o executivo de Bolsonaro.
A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.
Por NAOM
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EUA - Trump diz que as informações sobre saúde de Kim Jong-un são falsas
O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou na quinta-feira que as notícias sobre uma eventual degradação do estado de saúde do líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, são falsas.
"Julgo que essa informação estava errada. Penso que foi uma falsa informação da CNN", declarou aos jornalistas o Presidente norte-americano durante a habitual conferência sobre o novo coronavírus, segundo a AFP.
Na terça-feira, Trump desejou "as melhoras" ao seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, devido aos alegados problemas de saúde que afetam o líder da Coreia do Norte, ainda não confirmados.
"Só quero dizer a Kim Jong-un que lhe desejo as melhoras. Se o seu estado de saúde é o mencionado nos meios de comunicação social é uma situação muito preocupante", afirmou o Presidente norte-americano nesse dia, citado pela AFP.
No mesmo dia, o Governo da Coreia do Sul desvalorizou estes "rumores" acerca do estado de saúde de Kim Jong-un.
Um porta voz governamental declarou que a Coreia do Sul não possui informações que confirmem o "rumor" e que não detetou atividades fora do normal na Coreia do Norte.
A cadeia de televisão norte-americana CNN tinha noticiado esta semana, citando um responsável norte-americano, que os EUA tinham acesso a informações de que Kim Jong-un estaria "em estado grave", devido a complicações pós-operatórias.
As dúvidas sobre os possíveis problemas de saúde do líder norte-coreano surgiram após a sua ausência na tradicional visita ao mausoléu de Pyongyang, onde permanece o corpo do seu avô Kim Il-sung, de acordo com as imagens divulgadas pelos média do país.
Por tradição, no dia 15 de abril, aniversário do nascimento do seu avô e a principal festividade nacional, Kim Jong-un visita o Palácio do Sol de Kumsusan e presta tributo ao fundador da Coreia do Norte, com ampla cobertura dos media controlados pelo regime.
Por LUSA
"Julgo que essa informação estava errada. Penso que foi uma falsa informação da CNN", declarou aos jornalistas o Presidente norte-americano durante a habitual conferência sobre o novo coronavírus, segundo a AFP.
Na terça-feira, Trump desejou "as melhoras" ao seu homólogo norte-coreano, Kim Jong-un, devido aos alegados problemas de saúde que afetam o líder da Coreia do Norte, ainda não confirmados.
"Só quero dizer a Kim Jong-un que lhe desejo as melhoras. Se o seu estado de saúde é o mencionado nos meios de comunicação social é uma situação muito preocupante", afirmou o Presidente norte-americano nesse dia, citado pela AFP.
No mesmo dia, o Governo da Coreia do Sul desvalorizou estes "rumores" acerca do estado de saúde de Kim Jong-un.
Um porta voz governamental declarou que a Coreia do Sul não possui informações que confirmem o "rumor" e que não detetou atividades fora do normal na Coreia do Norte.
A cadeia de televisão norte-americana CNN tinha noticiado esta semana, citando um responsável norte-americano, que os EUA tinham acesso a informações de que Kim Jong-un estaria "em estado grave", devido a complicações pós-operatórias.
As dúvidas sobre os possíveis problemas de saúde do líder norte-coreano surgiram após a sua ausência na tradicional visita ao mausoléu de Pyongyang, onde permanece o corpo do seu avô Kim Il-sung, de acordo com as imagens divulgadas pelos média do país.
Por tradição, no dia 15 de abril, aniversário do nascimento do seu avô e a principal festividade nacional, Kim Jong-un visita o Palácio do Sol de Kumsusan e presta tributo ao fundador da Coreia do Norte, com ampla cobertura dos media controlados pelo regime.
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Leia Também: Trump deseja as melhoras a Kim Jong- un por alegados problemas de saúde
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quinta-feira, 23 de abril de 2020
Ouça a entrevista do Presidente e Candidato do PAIGC, Domingos Simões Pereira, sem edição e distorção
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quinta-feira, abril 23, 2020
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Guiné-Bissau - PM NABIAN ENTREGA PROGRAMA DO GOVERNO À SEGUNDA VICE-PRESIDENTE DO PARLAMENTO
O governo de Nuno Gomes Nabiam entregou esta quinta-feira, 23 de abril de 2020, o programa de governação à segunda vice-presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Adja Satu Camará Pinto, que posteriormente deverá remetê-lo ao presidente do hemiciclo guineense, Cipriano Cassamá, para que seja dado um encaminhamento legal, de acordo com o regimento da ANP.
A agenda pessoal do presidente da ANP impediu-o de estar presente na entrega do documento, indicou Nabiam aos jornalistas, que, entretanto, disse estar confiante de que os prazos legais serão respeitados, incluindo a marcação da data para discussão do programa e, consequentemente, a sua eventual aprovação pelos deputados da nação.
“O presidente da ANP não esteve presente na entrega devido à sua agenda pessoal, mas instruiu a segunda vice-presidente a receber o programa e acreditamos que é um documento exequível e que merecerá a atenção dos deputados”, assinalou.
Nuno Gomes Nabiam reconheceu que o programa foi elaborado num contexto difícil em que o país enfrenta o problema de novo Coronavírus (Covid-19) que abalou o mundo e a Guiné-Bissau, mas prometeu trabalhar para ultrapassar a pandemia.
“O governo tomou medidas restritivas de movimentação que afetarão todos os cidadãos e a nossa economia. Outro desafio está relacionado com a campanha de comercialização da castanha de caju, portanto Covid-19 provocará uma queda grande no concernente à receita da população urbana”, sublinhou.
O chefe de governo frisou que tanto esse desafio como stock de arroz, açúcar, óleo alimentar, etc… ” são grandes imperativos” do executivo guineense, pelo que está a trabalhar neste sentido para garantir que, quando a doença atingir os picos mais altos, o país não tenha rotura de arroz, açúcar e nem de óleo alimentar.
Nuno Gomes Nabiam informou que o seu governou herdou uma dívida acima de 9,5 milhões de dólares a pagar à empresa que fornece a luz elétrica a cidade de Bissau, acima de cento e trinta e dois bilhões de francos CFA com os bancos comerciais do país a liquidar e uma dívida com instituições financeiras internacionais.
“Só para terem a ideia, nos últimos três anos essa dívida com as instituições financeiras internacionais cresceu num valor de sessenta biliões de francos CFA e esse valor inclui também a empresa que fornece a luz à Bissau. Corremos o risco de a empresa cortar o fornecimento da luz”, alertou Nabiam.
Por: Filomeno Sambú
Foto: F.S e Gabinete de PM
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