O anúncio público pelo governo guineense de um acordo de pesca com a União Europeia é a confirmação da falta de ambição, de visão e de transparência de sucessivos dirigentes deste país. Segundo o executivo, ao abrigo do acordo renovado, o bloco europeu pagará anualmente 15,6 milhões de euros à Guiné-Bissau, um acréscimo de 6,1 milhões de euros, comparado ao precedente acordo. Motivo de celebração por muitos guineenses – verdadeiros mesquinhos e adeptos de dinheiro fácil, “fresco”, independentemente da forma como é obtido.
A cultura de facilitismo está na base de improdutividade e acelerado retrocesso que têm caracterizado esta pátria há várias décadas. É revoltante a atitude de “eterno pedinte” que caracteriza a maioria dos que se auto-apelidam de dirigentes nesta terra. Falência do amor em defesa do país e dos seus recursos. Como se pode explicar a forma leviana, total falta de transparência e partilha de informações sobre os meandros de (últimas) negociações que culminaram em mais um desastroso e vergonhoso memorando com a UE?
A propoganda em torno deste acordo com os países europeus que se limitou a referir aos mesquinhos ganhos da parte guineense, ocultando os exorbitantes lucros da parte europeia, ilustra apenas a gritante incompetência! Só na Guiné-Bissau se orgulha de um acordo que não incide na criação de empregos e transformação local de produtos pesqueiros. Nenhuma cláusula do acordo obriga as empresas europeias beneficiárias a operar investimentos geradores de empregos.
Por que é que os acordos de pesca não são publicados e seus conteúdos serem objeto de debate público? Será que o acordo determina o número exacto de navios da UE admitidos anualmente a pescar na Zona Económica Exclusiva (ZEE) guineense? Esta exigência é extensiva a outros países não europeus (China, Rússia, etc) que descaradamente roubam peixes nas nossas águas.
É tempo de o guineense deixar de ser mesquinho e afirmar-se como um ser capaz. Este país se encontra nas águas turvas porque a mesquinhez e incompetência tornaram-se uma norma na gestão do Estado, facilitada pela inércia das organizações cívicas cujas agendas confundem-se com as dos desorganizados políticos.
Desde assinatura do acordo, nenhuma palha mexeu da parte da sociedade civil. Uma passividade cúmplice! Sem esquecer do ‘mukur-mukur’ [silêncio cúmplice] do senhor Presidente da República que, em 31 de janeiro de 2017, num discurso populista na visita ao Porto de pesca de Bandim, afirmara que ‘doravante, qualquer barco que pratique atividade de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau deve descarregar uma parte do pescado no mercado guineense’.
A mudança da Guiné-Bissau só será uma realidade com a emergência de organizações cívicas responsáveis, capazes de animar e incitar uma agenda cidadã, condição indispensável para a afirmação de uma liderança comprometida e patriótica, que não se contenta com trocos e migalhas.
É possível, sim, mudar o paradigma e colocar a Guiné-Bissau no clube de países que inspiram a confiança e respeito através de novas atitudes de rigor para com os interesses do povo.
Por: Redação
OdemocrataGB
sábado, 24 de novembro de 2018
Novo aeroporto internacional da Guiné-Bissau custará 745 milhões de euros -- Governo
O ministro dos Transportes e Comunicações da Guiné-Bissau, Serifo Djaquité, anunciou hoje no parlamento que o Governo já tem um projeto para construção de um novo aeroporto internacional, que custará 745 milhões de euros.
O financiador do projeto, a ser desenvolvido se assim entender o Governo saído das próximas eleições legislativas, já está identificado, assinalou Jaquité, devendo apenas prosseguir com as negociações dos termos do contrato para a forma de reembolso.
O ministro dos Transportes e Comunicações guineenses disse que o atual Governo já tem um entendimento com um grupo do Dubai, com experiência em construção de terminais aeroportuários naquele país do golfo.
"A Guiné-Bissau tem que evoluir", assinalou Serifo Jaquité, indicando estar já na posse do primeiro-ministro um projeto para o futuro aeroporto internacional a ser construído nas zonas de Nhacra e Mansoa, no centro do país.
O ministro precisou que o próximo Governo poderá propor ao financiador do futuro aeroporto que construa a infraestrutura e a explore durante alguns anos, como forma de recuperar o seu dinheiro, ou outras modalidades, disse.
A Guiné-Bissau conta com um único aeroporto internacional, Osvaldo Vieira, em Bissau, mas que as próprias autoridades reconhecem ser inadequado para as necessidades do país.
Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa
O financiador do projeto, a ser desenvolvido se assim entender o Governo saído das próximas eleições legislativas, já está identificado, assinalou Jaquité, devendo apenas prosseguir com as negociações dos termos do contrato para a forma de reembolso.
O ministro dos Transportes e Comunicações guineenses disse que o atual Governo já tem um entendimento com um grupo do Dubai, com experiência em construção de terminais aeroportuários naquele país do golfo.
"A Guiné-Bissau tem que evoluir", assinalou Serifo Jaquité, indicando estar já na posse do primeiro-ministro um projeto para o futuro aeroporto internacional a ser construído nas zonas de Nhacra e Mansoa, no centro do país.
O ministro precisou que o próximo Governo poderá propor ao financiador do futuro aeroporto que construa a infraestrutura e a explore durante alguns anos, como forma de recuperar o seu dinheiro, ou outras modalidades, disse.
A Guiné-Bissau conta com um único aeroporto internacional, Osvaldo Vieira, em Bissau, mas que as próprias autoridades reconhecem ser inadequado para as necessidades do país.
Foto: Braima Darame
dn.pt/lusa
NEM A MEDIAÇÃO DA ANP CONSEGUE LEVANTAR GREVE DOS PROFESSORES
Nem o presidente do Parlamento conseguiu fazer os professores levantarem a greve nas escolas.
O Presidente e porta-voz da Comissão Negocial dos professores, Bunghôma Duarte Sanhá disse que não houve consensos nas negociações mantidas com o Presidente da Assembleia Nacional Popular visando o levantamento da greve em curso no sector educativo.
Bunghôma Duarte Sanhá que falava à imprensa esta quinta-feira após o encontro com Cipriano Cassamá, explicou que embora estão a procurar as vias para alcançar um consenso entre as partes, houve inflexibilidade do Presidente da ANP no que se refere aos meios financeiros e por isso as negociações foram inconclusivas.
Disse que a única satisfação que a Comissão Negocial regista neste momento é o esforço que o parlamento está a fazer para ultrapassar a situação da revisão dos Estatutos da Carreira Docente que tem os seus regulamentos.
Afirmou ainda que o governo está a alegar a falta de receitas para a satisfação das exigências dos sindicatos.
“Imagine um professor que não recebe durante todo o ano lectivo, não pode ser pago só um mês e a contraproposta da Comissão perante essa negociação é que, se o governo tem a dívida de 5 meses que pague no mínimo 4 meses. E no mês seguinte liquida o restante”, disse , tendo afirmado que o início das aulas depende das negociações.
As aulas nas escolas públicas ainda não começaram desde a realização de abertura oficial do ano lectivo em Outubro passado.
A greve dos professores decorre há mais de um 60 dias.
Notabanc; 23.11.2018
O Presidente e porta-voz da Comissão Negocial dos professores, Bunghôma Duarte Sanhá disse que não houve consensos nas negociações mantidas com o Presidente da Assembleia Nacional Popular visando o levantamento da greve em curso no sector educativo.
Bunghôma Duarte Sanhá que falava à imprensa esta quinta-feira após o encontro com Cipriano Cassamá, explicou que embora estão a procurar as vias para alcançar um consenso entre as partes, houve inflexibilidade do Presidente da ANP no que se refere aos meios financeiros e por isso as negociações foram inconclusivas.
Disse que a única satisfação que a Comissão Negocial regista neste momento é o esforço que o parlamento está a fazer para ultrapassar a situação da revisão dos Estatutos da Carreira Docente que tem os seus regulamentos.
Afirmou ainda que o governo está a alegar a falta de receitas para a satisfação das exigências dos sindicatos.
“Imagine um professor que não recebe durante todo o ano lectivo, não pode ser pago só um mês e a contraproposta da Comissão perante essa negociação é que, se o governo tem a dívida de 5 meses que pague no mínimo 4 meses. E no mês seguinte liquida o restante”, disse , tendo afirmado que o início das aulas depende das negociações.
As aulas nas escolas públicas ainda não começaram desde a realização de abertura oficial do ano lectivo em Outubro passado.
A greve dos professores decorre há mais de um 60 dias.
Notabanc; 23.11.2018
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
Acusa mulher de traição e incendeia a própria casa por vingança
Homem colocou fogo na casa onde vivia com os três filhos em Campo Grande, no Brasil.
Um homem de 28 anos incendiou, esta quarta-feira, a própria casa depois de ameaçar e acusar a mulher de traição, na aldeia de Dourados, a 214 quilómetros de Campo Grande, no Brasil.
De acordo com o site G1, na noite anterior o suspeito tinha ameaçado a mulher de morte por desconfiar que esta mantinha um relacionamento extraconjugal com um vizinho.
O criminoso acabou por sair de casa durante a noite, mas voltou de manhã para colocar fogo à residência, que ficou completamente destruída. A mulher e os filhos acabaram por não sofrer ferimentos porque tinham fugido, com medo do homem, para casa de um familiar.
Já a mulher disse às autoridades que o marido tem ciúmes do vizinho porque este oferece alimentos à família que passa por dificuldades financeiras.
As autoridades estão agora a investigar o caso para levar o homem a tribunal.
NAOM
Um homem de 28 anos incendiou, esta quarta-feira, a própria casa depois de ameaçar e acusar a mulher de traição, na aldeia de Dourados, a 214 quilómetros de Campo Grande, no Brasil.
De acordo com o site G1, na noite anterior o suspeito tinha ameaçado a mulher de morte por desconfiar que esta mantinha um relacionamento extraconjugal com um vizinho.
O criminoso acabou por sair de casa durante a noite, mas voltou de manhã para colocar fogo à residência, que ficou completamente destruída. A mulher e os filhos acabaram por não sofrer ferimentos porque tinham fugido, com medo do homem, para casa de um familiar.
Já a mulher disse às autoridades que o marido tem ciúmes do vizinho porque este oferece alimentos à família que passa por dificuldades financeiras.
As autoridades estão agora a investigar o caso para levar o homem a tribunal.
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sexta-feira, novembro 23, 2018
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quinta-feira, 22 de novembro de 2018
É muito triste o que passa no nosso país até agora temos problemas na educação e saúde muito grave.
Por Umaro El Mokthar Sissoco Embalo
O Governo liderado pelo Dr Aristides Gomes não é capaz de por fim as greves no sector de educação para os Alunos regressarem a escola já esta quase fim do primeiro trimestre, como queremos andar com este pais e este povo.
PAIGC partido caducado sem visão para levar este pais. Ministro de Educação esta a dormir com o ano lectivo quase a falhar.
o Primeiro Ministro com dupla pasta, já com um não consegue. Um PM dorminhoto não consegue fazer nada.
Eu peço a todos os que já têm idade de votar nestas eleições legislativa que pensam no futuro deste pais, enquanto PAIGC a frente deste pais nada de bom pode acontecer de bom para este pais se nao ser vivermos de ajudas internacional.
O Governo liderado pelo Dr Aristides Gomes não é capaz de por fim as greves no sector de educação para os Alunos regressarem a escola já esta quase fim do primeiro trimestre, como queremos andar com este pais e este povo.
PAIGC partido caducado sem visão para levar este pais. Ministro de Educação esta a dormir com o ano lectivo quase a falhar.
o Primeiro Ministro com dupla pasta, já com um não consegue. Um PM dorminhoto não consegue fazer nada.
Eu peço a todos os que já têm idade de votar nestas eleições legislativa que pensam no futuro deste pais, enquanto PAIGC a frente deste pais nada de bom pode acontecer de bom para este pais se nao ser vivermos de ajudas internacional.
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quinta-feira, novembro 22, 2018
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MINISTRO DA FUNÇÃO PÚBLICA DENUNCIA ADULTERAÇÃO DO ORÇAMENTO NO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
O ministro da Função Pública guineense denunciou na terça-feira, 20 de novembro 2018, o “elevado custo” que o ministério da educação tem vindo a acarretar ao Estado nas despesas com os funcionários fantasmas. As despesas não controladas rondam os 39 milhões de francos CFA mensais [cerca de 59 mil euros]
A denúncia foi tornada pública durante uma conferência de imprensa em que o titular da Pasta da Função Pública falou de 722 professores desconhecidos cujos salários são pagos mensalmente.
Depois do fato ter chegado ao conhecimento público, segundo o ministro, foi bloqueado o banco de dados para a verificação dos fatos.
“Conseguimos detetar 722 professores falsos. Em que parte do mundo existem professores falsos ou em que os já falecidos continuam a receber os seus salários mensalmente?”, questionou.
Sobre o recenseamento dos professores do novo ingresso 2017/2018 que deveria ter acontecido há muito tempo, Fernando Gomes falou na adulteração do orçamento por parte do ministério.
“Houve uma adulteração do orçamento que apresentamos ao ministério da educação. Desconhecemos a parte aumentada. O nosso orçamento em relação aos professores do novo ingresso é de 6 milhões e 735 mil francos CFA e a adulteração entregue ao ministério das finanças corresponde a 8 milhões e 600 mil francos. Até hoje não sabemos como o resto do fundo é gerido”.
De acordo com o ministro da Função Pública, o seu pelouro tem agendado o recenseamento dos antigos combatentes em todo território nacional a fim de ultrapassar a situação definitivamente.
Por : O Democrata/ Rádio Sol Mansi
A denúncia foi tornada pública durante uma conferência de imprensa em que o titular da Pasta da Função Pública falou de 722 professores desconhecidos cujos salários são pagos mensalmente.
Depois do fato ter chegado ao conhecimento público, segundo o ministro, foi bloqueado o banco de dados para a verificação dos fatos.
“Conseguimos detetar 722 professores falsos. Em que parte do mundo existem professores falsos ou em que os já falecidos continuam a receber os seus salários mensalmente?”, questionou.
Sobre o recenseamento dos professores do novo ingresso 2017/2018 que deveria ter acontecido há muito tempo, Fernando Gomes falou na adulteração do orçamento por parte do ministério.
“Houve uma adulteração do orçamento que apresentamos ao ministério da educação. Desconhecemos a parte aumentada. O nosso orçamento em relação aos professores do novo ingresso é de 6 milhões e 735 mil francos CFA e a adulteração entregue ao ministério das finanças corresponde a 8 milhões e 600 mil francos. Até hoje não sabemos como o resto do fundo é gerido”.
De acordo com o ministro da Função Pública, o seu pelouro tem agendado o recenseamento dos antigos combatentes em todo território nacional a fim de ultrapassar a situação definitivamente.
Por : O Democrata/ Rádio Sol Mansi
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quinta-feira, novembro 22, 2018
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terça-feira, 20 de novembro de 2018
Novo acordo de pesca poderá render 100 milhões de euros à Guiné-Bissau
Marinheiros guineenses criticam o novo acordo de pesca entre o Estado e a União Europeia. Dizem que não foram considerados pelo Estado. O Governo espera arrecadar 100 milhões de euros nos próximos cinco anos.
O novo acordo de pesca, assinado entre a Guiné-Bissau e a União Europeia (UE), que terá a duração de cinco anos, poderá render aos cofres do Estado guineense cerca de 100 milhões de euros, nos próximos cinco anos. A compensação financeira anual, calculada proporcionalmente à possibilidade de pesca que o país atribui à UE, subiu de 9,2 para 15, 6 milhões de euros e alguns países europeus podem pescar até 18 mil toneladas por ano nas águas territoriais guineenses.
Depois de seis rondas negociais, a União Europeia e o Estado guineense rubricaram, na passada quinta-feira (15.11.) um novo acordo de pesca. De acordo com o documento, os barcos da União Europeia passam a descarregar parte da produção para o abastecimento do mercado interno, a título gratuito para o Estado guineense, no sentido de ajudar a combater a insegurança alimentar no país, disse Henrique da Silva, técnico guineense que liderou as negociações.
"Os valores das licenças foram aumentados, em relação ao anterior acordo, tanto para crustáceos, como para os cefalópodes (polvos, lulas, chocos).Esses valores tiveram um aumento de cerca de 15%. O número de marinheiros guineenses a embarcar nos navios europeus aumentou por mais um, ou seja, barcos que antes levavam 5 passam a ter agora 6 marinheiros nacionais, e a outra novidade é a maior capacidade de pesca que nós atribuímos à UE, de 18 mil toneladas, que fez com que a compensação financeira aumentasse quase duas vezes em relação ao anterior acordo”, disse Henrique da Silva, destacando as grandes novidades de novo acordo.
Marinheiros excluídos do acordo
Porto de Bandim
Entretanto, também em entrevista à DW-África, o presidente da Associação dos Marinheiros da Guiné-Bissau, João Cá, criticou a postura do Governo, que acusa de assinar um acordo, sem ouvir as reivindicações dos três sindicatos do setor, precisamente no que concerne ao aumento do número de nacionais nos barcos pesqueiros da UE e à melhoraria das condições de trabalho.
João Cá diz que foi rubricado um acordo que não teve em conta o nível de desemprego entre os marinheiros guineenses qualificados, para além de não ter respeitado as leis no setor. "O Governo guineense não teve em consideração a questão do desemprego dos jovens marinheiros, e que estipula que os nacionais devem ser 75% da tripulação de um navio de pesca, mas infelizmente aceitaram apenas a presença de 5 ou 6 marinheiros nas embarcações. Isto é péssimo. Também a questão do salário não foi acautelada como manda uma recomendação da Organização Internacional do Trabalho, OIT, que diz que todos os trabalhadores do setor marítimo devem ter um salário de base 614 dólares. Os navios europeus pagam 400 dólares, não há condições de trabalho e só empregam os estrangeiros deixando os nacionais de fora. Não pode ser assim. Pedimos uma audiência com a ministra para exprimir a nossa preocupação, antes da assinatura do acordo, mas ela não nos recebeu", conta o líder sindical.
Segundo o acordo, a contrapartida financeira é de 15,6 milhões de euros anuais, 11,6 milhões serão canalizados para o Orçamento Geral do Estado guineense e os restantes quatro milhões para apoiar as infraestruturas da pesca, fiscalização das águas e ainda para a pesquisa. Henrique da Silva afirma que se acrescentar ainda os valores das licenças de pesca dos armadores o país terá cerca de 20 milhões de euros anuais e em cinco anos do acordo atingirá 100 milhões de euros.
É impossível fazer comparação com a Mauritânia
Alguns sectores da vida pública do país têm criticado o governo guineense, de que poderia conseguir mais e melhor para o novo acordo, tal como a Mauritânia que recebe 55 milhões de euros por ano de compensação financeira, atribuindo 240 mil toneladas aos países da União Europeia. Nas palavras de Henrique da Silva é impossível receber a mesma fatia da Mauritânia.
"A Mauritânia recebe 55 milhões de euros da compensação financeira anual, porque não concede 240 mil toneladas aos países europeus, contra 18 mil que a Guiné-Bissau atribui anualmente à UE. As possibilidades de pesca que a Mauritânia concede a União Europeia são largamente superiores às nossas capacidades. Os recursos atribuídos é que fizeram subir esta compensação financeira, porque as 240 mil toneladas têm mais valor. O montante que recebe é justificável pela quantidade de toneladas que disponibiliza para as frotas da União Europeia”, argumenta Henrique da Silva.
Tecnologia avançada na fiscalização
Porto comercial de Bissau.
No que toca a fiscalização marítima, a Guiné-Bissau, graças ao dinheiro destinado ao apoio institucional dos anteriores acordos de pesca, está a utilizar VMS, que é um Sistema de Monitorização de Navio por via de Satélite, um dos sistemas mais avançados em matéria de fiscalização, relata Henrique: "Todos os navios licenciados para o exercício da atividade de pesca na zona exclusiva da Guiné-Bissau, devem ter uma baliza que está conectada com sistema em terra. Esta baliza envia o sinal para o satélite, que por sua vez, o retransmite imediatamente para o centro de controlo em Bissau. A partir daí conseguimos controlar todas as atividades dos navios licenciados. Se navio entrar na zona proibida de pesca, nós aqui em terra, conseguimos detetar isso rapidamente”.
O país ainda enfrenta dificuldades no sistema de transmissão de dados eletrónicos, problema que se espera ficar resolvido com a assinatura do novo acordo de pesca. As autoridades já montaram três postos avançados de fiscalização, em Pontão e Cacine, no sul do país. Falta agora comprar meios logísticos para que - em caso de urgência - haja capacidade de chegar rapidamente à Zona Económica Exclusiva, ao invés de ter que sair de Bissau.
O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes, camarão e espécies demersais (linguados e garoupas). Em troca, a União Europeia paga à Guiné-Bissau 15,6 milhões de euros.
DW
O novo acordo de pesca, assinado entre a Guiné-Bissau e a União Europeia (UE), que terá a duração de cinco anos, poderá render aos cofres do Estado guineense cerca de 100 milhões de euros, nos próximos cinco anos. A compensação financeira anual, calculada proporcionalmente à possibilidade de pesca que o país atribui à UE, subiu de 9,2 para 15, 6 milhões de euros e alguns países europeus podem pescar até 18 mil toneladas por ano nas águas territoriais guineenses.
Depois de seis rondas negociais, a União Europeia e o Estado guineense rubricaram, na passada quinta-feira (15.11.) um novo acordo de pesca. De acordo com o documento, os barcos da União Europeia passam a descarregar parte da produção para o abastecimento do mercado interno, a título gratuito para o Estado guineense, no sentido de ajudar a combater a insegurança alimentar no país, disse Henrique da Silva, técnico guineense que liderou as negociações.
"Os valores das licenças foram aumentados, em relação ao anterior acordo, tanto para crustáceos, como para os cefalópodes (polvos, lulas, chocos).Esses valores tiveram um aumento de cerca de 15%. O número de marinheiros guineenses a embarcar nos navios europeus aumentou por mais um, ou seja, barcos que antes levavam 5 passam a ter agora 6 marinheiros nacionais, e a outra novidade é a maior capacidade de pesca que nós atribuímos à UE, de 18 mil toneladas, que fez com que a compensação financeira aumentasse quase duas vezes em relação ao anterior acordo”, disse Henrique da Silva, destacando as grandes novidades de novo acordo.
Marinheiros excluídos do acordo
Porto de Bandim
Entretanto, também em entrevista à DW-África, o presidente da Associação dos Marinheiros da Guiné-Bissau, João Cá, criticou a postura do Governo, que acusa de assinar um acordo, sem ouvir as reivindicações dos três sindicatos do setor, precisamente no que concerne ao aumento do número de nacionais nos barcos pesqueiros da UE e à melhoraria das condições de trabalho.
João Cá diz que foi rubricado um acordo que não teve em conta o nível de desemprego entre os marinheiros guineenses qualificados, para além de não ter respeitado as leis no setor. "O Governo guineense não teve em consideração a questão do desemprego dos jovens marinheiros, e que estipula que os nacionais devem ser 75% da tripulação de um navio de pesca, mas infelizmente aceitaram apenas a presença de 5 ou 6 marinheiros nas embarcações. Isto é péssimo. Também a questão do salário não foi acautelada como manda uma recomendação da Organização Internacional do Trabalho, OIT, que diz que todos os trabalhadores do setor marítimo devem ter um salário de base 614 dólares. Os navios europeus pagam 400 dólares, não há condições de trabalho e só empregam os estrangeiros deixando os nacionais de fora. Não pode ser assim. Pedimos uma audiência com a ministra para exprimir a nossa preocupação, antes da assinatura do acordo, mas ela não nos recebeu", conta o líder sindical.
Segundo o acordo, a contrapartida financeira é de 15,6 milhões de euros anuais, 11,6 milhões serão canalizados para o Orçamento Geral do Estado guineense e os restantes quatro milhões para apoiar as infraestruturas da pesca, fiscalização das águas e ainda para a pesquisa. Henrique da Silva afirma que se acrescentar ainda os valores das licenças de pesca dos armadores o país terá cerca de 20 milhões de euros anuais e em cinco anos do acordo atingirá 100 milhões de euros.
É impossível fazer comparação com a Mauritânia
Alguns sectores da vida pública do país têm criticado o governo guineense, de que poderia conseguir mais e melhor para o novo acordo, tal como a Mauritânia que recebe 55 milhões de euros por ano de compensação financeira, atribuindo 240 mil toneladas aos países da União Europeia. Nas palavras de Henrique da Silva é impossível receber a mesma fatia da Mauritânia.
"A Mauritânia recebe 55 milhões de euros da compensação financeira anual, porque não concede 240 mil toneladas aos países europeus, contra 18 mil que a Guiné-Bissau atribui anualmente à UE. As possibilidades de pesca que a Mauritânia concede a União Europeia são largamente superiores às nossas capacidades. Os recursos atribuídos é que fizeram subir esta compensação financeira, porque as 240 mil toneladas têm mais valor. O montante que recebe é justificável pela quantidade de toneladas que disponibiliza para as frotas da União Europeia”, argumenta Henrique da Silva.
Tecnologia avançada na fiscalização
Porto comercial de Bissau.
No que toca a fiscalização marítima, a Guiné-Bissau, graças ao dinheiro destinado ao apoio institucional dos anteriores acordos de pesca, está a utilizar VMS, que é um Sistema de Monitorização de Navio por via de Satélite, um dos sistemas mais avançados em matéria de fiscalização, relata Henrique: "Todos os navios licenciados para o exercício da atividade de pesca na zona exclusiva da Guiné-Bissau, devem ter uma baliza que está conectada com sistema em terra. Esta baliza envia o sinal para o satélite, que por sua vez, o retransmite imediatamente para o centro de controlo em Bissau. A partir daí conseguimos controlar todas as atividades dos navios licenciados. Se navio entrar na zona proibida de pesca, nós aqui em terra, conseguimos detetar isso rapidamente”.
O país ainda enfrenta dificuldades no sistema de transmissão de dados eletrónicos, problema que se espera ficar resolvido com a assinatura do novo acordo de pesca. As autoridades já montaram três postos avançados de fiscalização, em Pontão e Cacine, no sul do país. Falta agora comprar meios logísticos para que - em caso de urgência - haja capacidade de chegar rapidamente à Zona Económica Exclusiva, ao invés de ter que sair de Bissau.
O acordo permite que navios de Espanha, Portugal, Itália, Grécia e França pesquem nas águas guineenses e inclui a pesca de atum, cefalópodes, camarão e espécies demersais (linguados e garoupas). Em troca, a União Europeia paga à Guiné-Bissau 15,6 milhões de euros.
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terça-feira, novembro 20, 2018
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Guiné-Bissau: Polícias bloqueiam entrada no Gabinete do Ministro do Interior
Elementos da Polícia de Intervenção Rápida foram colocados nas portas que dão acesso ao interior do Gabinete do Ministro do Interior, impedindo assim a entrada de Mutaro Djaló exonerado das suas funções há mais de uma semana, confirmou fonte no Ministério do Interior à e-Global.
De acordo com a mesma fonte, trata-se de uma medida em vigor desde 09 de novembro, data em que Mutaro Djaló foi exonerado através de um Decreto presidencial, decisão que igualmente atingiu outros serviços da dependência directa do Gabinete do ministro, incluindo o gabinete do Chefe do Gabinete, das Secretárias do Ministro bem como o gabinete da Assessoria de Imprensa do Ministério do Interior.
Contactado pela e-Global, sobre o seu afastamento do cargo, uma fonte próxima do antigo ministro Mutaro Djaló disse desconhecer os motivos da exoneração, sublinhando que o antigo ministro não tinha dado ordens de espancamento das crianças durante a marcha dos estudantes a 08 de novembro. “Sei que ele não fiz nada”, disse o antigo ministro que questionou se foi a “primeira marcha no país em que as pessoas foram espancadas”.
Outra fonte disse à e-Global que na noite em que Mutaro Djaló foi afastado do cargo, foi observada a presença do antigo Ministro do Interior Botche Candé perto das instalações do Ministério
© e-Global Notícias em Português
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terça-feira, novembro 20, 2018
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«OPINIÃO» "CONTRACTOS LUDÍBRIOS" - CELINA TAVARES
Nenhum contracto até hoje beneficiou o país. Os que actuam cá dentro, estão-se enriquecendo em velocidade máxima, com paupérrimos serviços, como luz, água, Internet e telemóveis.
Com esses Contractos Tribofes, estão acabando com as nossas florestas, mares e o seu habitat, clima, beleza..enfim...
Será assim tão difícil prever, perante o já catastrófico presente, o futuro próximo, por esse caminhar? O dinheiro poderá parar a raiva e a punição da natureza?! E haverá dinheiro para responder a qualquer catástrofe, como a fome?!
Qual a pressa e pressa de quê e para quê e quem?!
Quer-se contractos que beneficiem o país e satisfaçam as necessidades do povo, não contractos com luvas elevadas beneficiando apenas alguns grupos, deixando o povo e o país no lamaçal em que nos encontramos.
- O povo quer ver um mercado de trabalho para se ocupar e se dignificar.
- Os estudantes querem escolas com qualidade para uma boa aprendizagem. Querem livrarias públicas, museus, centros juvenis, etc.
- Os doentes querem hospitais devidamente montados para que seja um local de salva vidas e não retira vidas.
- A cidade necessita de casas de banho público para acabar com a falta de higiene e desrespeito pelas esquinas das casas.
- O povo necessita de um país com cidades urbanizadas, ruas com seus devidos nomes e um serviço de correios à funcionar devidamente nas distribuições dos correios e terminar com a pouca vergonha da invasão de pessoas nos aeroportos para entregas indevidas de correspondências e encomendas para serem entregues aos familiares ou amigos em necessidade urgente de algo e sem meios para pagarem a exorbitante quantia que o DHL pede.
- Os idosos necessitam de um final com um pouco mais de atenção, um lar, um clube com TV, livros, jogos e demais programas para o seu tempo livre.
- As famílias querem habitações condignas para uma melhor orientação familiar. Necessitam de Centros de Atendimento Familiar, com técnicos à altura para prestação de serviços em todas as áreas.
- As crianças querem um parque para viverem a sua época e não pelos cantos dos bares vivenciando vulgaridade.
- O povo necessita de autocarros públicos, para acabar com a poluição na cidade dos toca tocas e taxis, que circulam em péssimas condições para a saúde.
- O povo necessita de contractos que interliguem energia e comunicação com novas tecnologias productivas, permitindo assim avanços no desenvolvimento do país.
- Os vendedores necessitam de um mercado montado em cada bairro, para acabar com a pouca vergonha de vendedores ambulantes pelas avenidas da chamada cidade/capital.
- O povo necessita de contractos com empresa capaz de alcatroar e não abarrotar estradas. Este país conheceu estradas alcatroadas no tempo colonial e ainda hoje existem resíduos do excelente trabalho feito há mais de 60 anos.
- As nossas futuras gerações não podem de forma alguma vir a herdar a miséria que se lhes está preparando, com contractos destruidores e dívidas impagáveis. Qual virá a ser o padrão de suas vidas por este caminhar, sem fonte de emprego e nível escolar?!
- Os quase 80% do povo com um nivel de vida deteriorado, quer contractos que se lhes assegure mínimas condições para viver.
- O povo necessita que este governo concentre seus esforços no prioritário, preparar eleições transparentes e justas. O futuro governo então poderá trabalhar nas demais prioridades, priorizando as reformas para retomar o desenvolvimento económico e social do país.
Tem-se fechado quase todas as portas para o desenvolvimento da nossa juventude, mas eles têm demonstrado persistência. Está-se a preparar uma péssima herança para os seus filhos, mas eles estão atentos. Quem não deve não teme. Apenas posso deixar aos mesmos um clamor, para que se recenciem todos, num processo devidamente fiscalizado e transparente, e no dia das eleições, sairem em massa e votar. Que não se esqueçam que esse voto, não só será a escolha para o vosso presente, mas também o vosso futuro e o futuro dos vossos filhos.
Enfim...Não há nada, não temos nada e nada estamos para ter se por este caminho se continuar a enveredar com esse espírito manuseador de alguns dos tantos que têm vindo por aí a circular como mandantes.
Um bem haja para todos os bons filhos deste país desamado.
Celina Tavares
Novembro 20, 2018
Bissau, Guiné-Bissau
conosaba.blogspot.com
Com esses Contractos Tribofes, estão acabando com as nossas florestas, mares e o seu habitat, clima, beleza..enfim...
Será assim tão difícil prever, perante o já catastrófico presente, o futuro próximo, por esse caminhar? O dinheiro poderá parar a raiva e a punição da natureza?! E haverá dinheiro para responder a qualquer catástrofe, como a fome?!
Qual a pressa e pressa de quê e para quê e quem?!
Quer-se contractos que beneficiem o país e satisfaçam as necessidades do povo, não contractos com luvas elevadas beneficiando apenas alguns grupos, deixando o povo e o país no lamaçal em que nos encontramos.
- O povo quer ver um mercado de trabalho para se ocupar e se dignificar.
- Os estudantes querem escolas com qualidade para uma boa aprendizagem. Querem livrarias públicas, museus, centros juvenis, etc.
- Os doentes querem hospitais devidamente montados para que seja um local de salva vidas e não retira vidas.
- A cidade necessita de casas de banho público para acabar com a falta de higiene e desrespeito pelas esquinas das casas.
- O povo necessita de um país com cidades urbanizadas, ruas com seus devidos nomes e um serviço de correios à funcionar devidamente nas distribuições dos correios e terminar com a pouca vergonha da invasão de pessoas nos aeroportos para entregas indevidas de correspondências e encomendas para serem entregues aos familiares ou amigos em necessidade urgente de algo e sem meios para pagarem a exorbitante quantia que o DHL pede.
- Os idosos necessitam de um final com um pouco mais de atenção, um lar, um clube com TV, livros, jogos e demais programas para o seu tempo livre.
- As famílias querem habitações condignas para uma melhor orientação familiar. Necessitam de Centros de Atendimento Familiar, com técnicos à altura para prestação de serviços em todas as áreas.
- As crianças querem um parque para viverem a sua época e não pelos cantos dos bares vivenciando vulgaridade.
- O povo necessita de autocarros públicos, para acabar com a poluição na cidade dos toca tocas e taxis, que circulam em péssimas condições para a saúde.
- O povo necessita de contractos que interliguem energia e comunicação com novas tecnologias productivas, permitindo assim avanços no desenvolvimento do país.
- Os vendedores necessitam de um mercado montado em cada bairro, para acabar com a pouca vergonha de vendedores ambulantes pelas avenidas da chamada cidade/capital.
- O povo necessita de contractos com empresa capaz de alcatroar e não abarrotar estradas. Este país conheceu estradas alcatroadas no tempo colonial e ainda hoje existem resíduos do excelente trabalho feito há mais de 60 anos.
- As nossas futuras gerações não podem de forma alguma vir a herdar a miséria que se lhes está preparando, com contractos destruidores e dívidas impagáveis. Qual virá a ser o padrão de suas vidas por este caminhar, sem fonte de emprego e nível escolar?!
- Os quase 80% do povo com um nivel de vida deteriorado, quer contractos que se lhes assegure mínimas condições para viver.
- O povo necessita que este governo concentre seus esforços no prioritário, preparar eleições transparentes e justas. O futuro governo então poderá trabalhar nas demais prioridades, priorizando as reformas para retomar o desenvolvimento económico e social do país.
Tem-se fechado quase todas as portas para o desenvolvimento da nossa juventude, mas eles têm demonstrado persistência. Está-se a preparar uma péssima herança para os seus filhos, mas eles estão atentos. Quem não deve não teme. Apenas posso deixar aos mesmos um clamor, para que se recenciem todos, num processo devidamente fiscalizado e transparente, e no dia das eleições, sairem em massa e votar. Que não se esqueçam que esse voto, não só será a escolha para o vosso presente, mas também o vosso futuro e o futuro dos vossos filhos.
Enfim...Não há nada, não temos nada e nada estamos para ter se por este caminho se continuar a enveredar com esse espírito manuseador de alguns dos tantos que têm vindo por aí a circular como mandantes.
Um bem haja para todos os bons filhos deste país desamado.
Celina Tavares
Novembro 20, 2018
Bissau, Guiné-Bissau
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terça-feira, novembro 20, 2018
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segunda-feira, 19 de novembro de 2018
Terras - Presidente da República promulga Regulamento Geral de uso e concessão
Bissau, 19 nov 18 (ANG) - O Presidente da República promulgou esta segunda-feira o Decreto-lei que regulamenta o uso, concessão e delimitação da Terra, aprovada pela ANP em abril de 1998.
Segundo uma Nota Informativa do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presaidência da República entregue à redacção da ANG, o diploma trata em pormenor a aplicação da Lei da Terra, particularmente no que concerne ao uso costumeiro da terra, da concessão rural e de superfície, da delimitação das terras das comunidades local, das comissões fundiárias, do registo das terras, terras de pastegem e das instituições competentes em matéria de gestão fundiária.
A nota destaca que a promulgação ocorre dois dias após José Mário ter deixado uma romessa nesse sentido num encontro com régulos em Bula, n Norte do país.
“... é consensual a constatação de que a regulamentação da Lei da Terra constitui condição básica para potenciar osa seus efeitos na resolução de múltriplos conflitos emergentes do acesso e utilização deste recurso imprescindível”, lè-se na Nota Informativa não assinada da Presidência da República.
No que se refere a parte insular da Guiné-Bissau, a lei estabelece um regime especial de concessão para terras agrícolas, habitacionais e industriais, bem como zonas turísticas, salvaguardando as áreas protegidas.
Segundo a Nota Informativa, o chefe de Estado promulgou quarta-feira, dia 07 o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.
Este diploma havia sido aprovado pela ANP em Junho deste ano e deverá entrar em vigor em Junho do próximo ano.
Braima DarameANG/SG
Segundo uma Nota Informativa do gabinete de Comunicação e Relações Públicas da Presaidência da República entregue à redacção da ANG, o diploma trata em pormenor a aplicação da Lei da Terra, particularmente no que concerne ao uso costumeiro da terra, da concessão rural e de superfície, da delimitação das terras das comunidades local, das comissões fundiárias, do registo das terras, terras de pastegem e das instituições competentes em matéria de gestão fundiária.
A nota destaca que a promulgação ocorre dois dias após José Mário ter deixado uma romessa nesse sentido num encontro com régulos em Bula, n Norte do país.
“... é consensual a constatação de que a regulamentação da Lei da Terra constitui condição básica para potenciar osa seus efeitos na resolução de múltriplos conflitos emergentes do acesso e utilização deste recurso imprescindível”, lè-se na Nota Informativa não assinada da Presidência da República.
No que se refere a parte insular da Guiné-Bissau, a lei estabelece um regime especial de concessão para terras agrícolas, habitacionais e industriais, bem como zonas turísticas, salvaguardando as áreas protegidas.
Segundo a Nota Informativa, o chefe de Estado promulgou quarta-feira, dia 07 o Estatuto Remuneratório dos Magistrados Judiciais, do Tribunal de Contas e do Ministério Público.
Este diploma havia sido aprovado pela ANP em Junho deste ano e deverá entrar em vigor em Junho do próximo ano.
Braima DarameANG/SG
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Comunicação Social - Espaço de Concertação dos sindicatos dos órgãos públicos pede demissão do ministro Comunicação Social
Bissau, 19 Nov 18 (ANG) – O Espaço de Concertação dos presidentes dos comités sindicais dos Òrgãos Públicos de Comunicação Social nomeadamente Agência de Notícias da Guiné(ANG), Rádio Difusão Nacional(RDN) e Jornal Nô Pintcha e Televisão da Guiné-Bissau(TGB) pediu a demissão do ministro da Comunicação Social, Victor Pereira, por lhe considerar “incapaz de resolver problemas dos funcionários”.
Em conferência de imprensa realizada hoje, o presidente do Sindicato de Base da RDN, Cussá Sissé disse se estranhar com o documento enviado pelo Ministério da tutela que dá conta de que sua a instituição tem mais de 156 estagiários , mas que na verdade a RDN tem apenas 16, ANG com 11, o jornal Nô Pintcha tem 7 e a TGB com mais de 70 estagiários, mediante um acordo assinado em 2017.
Aquele sindicalista acusou ainda o ministro da Comunicação Social de estar a vandalizar o referido Ministério fabricando números de estagiários e nomeando para cargo de director técnico do Centro Emissor de Nhacra, um elemento da juventude do Partido da Renovação Social que era animador nas discotecas, sem qualquer formação.
Cissé disse discordar com a decisão do executivo de acrescentar 60 por cento dos salários no salário dos jornalistas e técnicos do Ministério da Comunicação Social.
Afirmou que durante a reunião realizada na semana passada entre os sindicatos de base dos referidos órgãos com o patronato, foi questionado sobre o montante disponibilizado para os quatros órgãos estatais no pagamento dos seus subsídios, os responsáveis administrativos do Ministério da Comunicação Social afirmam que o valor disponibilizado é de 28 milhões de fcfa.
Segundo Cussa Sissé, “um elemento do Ministério da Função Pública presente na reunião desmentiu de imediato afirmando que o montante real disponibilizado pelo Ministério das Finanças para os quatro órgãos é de 64 milhões francos CFA por mês”.
Questionado sobre a obrigação de abertura de contas bancárias aos estagiários e do pagamento de três meses até a abertura do concurso público respondeu que tudo não passa de uma chantagem.
Por sua vez, o presidente do Sindicato do Jornal No Pintcha, Julciano Baldé nega a afirmação da Directora da RDN segundo a qual os funcionários do Jornal Nô Pintcha e da ANG não estão a cumprir com os horários normais da Função Pública.
Afirmou que ele enquanto presidente do sindicato de base do Nô Pintcha quando chega as 16 horas fecha todas as portas da instituição e entrega a chave ao seu responsável.
Baldé disse ainda que os estagiários da comunicação social não têm medo do concurso público, mas que não o farão “porque existe um documento que determina a efetivação automática de todo o pessoal com mais de dois anos de serviço nos órgãos estatais”.
ANG/JD/ÂC//SG
Em conferência de imprensa realizada hoje, o presidente do Sindicato de Base da RDN, Cussá Sissé disse se estranhar com o documento enviado pelo Ministério da tutela que dá conta de que sua a instituição tem mais de 156 estagiários , mas que na verdade a RDN tem apenas 16, ANG com 11, o jornal Nô Pintcha tem 7 e a TGB com mais de 70 estagiários, mediante um acordo assinado em 2017.
Aquele sindicalista acusou ainda o ministro da Comunicação Social de estar a vandalizar o referido Ministério fabricando números de estagiários e nomeando para cargo de director técnico do Centro Emissor de Nhacra, um elemento da juventude do Partido da Renovação Social que era animador nas discotecas, sem qualquer formação.
Cissé disse discordar com a decisão do executivo de acrescentar 60 por cento dos salários no salário dos jornalistas e técnicos do Ministério da Comunicação Social.
Afirmou que durante a reunião realizada na semana passada entre os sindicatos de base dos referidos órgãos com o patronato, foi questionado sobre o montante disponibilizado para os quatros órgãos estatais no pagamento dos seus subsídios, os responsáveis administrativos do Ministério da Comunicação Social afirmam que o valor disponibilizado é de 28 milhões de fcfa.
Segundo Cussa Sissé, “um elemento do Ministério da Função Pública presente na reunião desmentiu de imediato afirmando que o montante real disponibilizado pelo Ministério das Finanças para os quatro órgãos é de 64 milhões francos CFA por mês”.
Questionado sobre a obrigação de abertura de contas bancárias aos estagiários e do pagamento de três meses até a abertura do concurso público respondeu que tudo não passa de uma chantagem.
Por sua vez, o presidente do Sindicato do Jornal No Pintcha, Julciano Baldé nega a afirmação da Directora da RDN segundo a qual os funcionários do Jornal Nô Pintcha e da ANG não estão a cumprir com os horários normais da Função Pública.
Afirmou que ele enquanto presidente do sindicato de base do Nô Pintcha quando chega as 16 horas fecha todas as portas da instituição e entrega a chave ao seu responsável.
Baldé disse ainda que os estagiários da comunicação social não têm medo do concurso público, mas que não o farão “porque existe um documento que determina a efetivação automática de todo o pessoal com mais de dois anos de serviço nos órgãos estatais”.
ANG/JD/ÂC//SG
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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“Um partido desorganizado não pode governar um país”, diz secretário-geral de APU-PDGB
Bissau, 19 Nov 18 (ANG) – O Secretário-geral do partido Assembleia do Povo Unido- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) disse no último fim-de-semana que um partido desorganizado não pode governar um país.
Juliano Fernandes falava no acto de entrega de cartões do partido aos militantes do Círculo 28 no qual salientou que o progresso e a organização caminham sempre de mãos dadas.
“Um partido desorganizado não pode dirigir um país. Se calhar o nosso país está do jeito que está por motivo de falta de organização dos partidos políticos que já governaram”, disse o secretário-geral de APU-PDGB.
Juliano Fernandes informou que a APU-PDGB elege como prioridade a organização do Estado da Guiné-Bissau de forma a desenvolver o país e garantir a paz e segurança ao povo guineense.
“Se verificamos, muitos governantes tomam um partido como meio para garantir as suas vidas ou bem-estar das suas famílias mas, na realidade, o povo é que devia merecer mais atenção, uma vez que o principal papel de um governante é servir uma nação e não se enriquecer a custa do povo”, referiu aquele político.
Fernandes sublinhou que a Guiné-Bissau é um dos países mais atrasados do mundo no que concerne ao desenvolvimento, tendo acrescentado que para mudar a essa situação é necessário começar por organização de base, pelo que todos os partidos políticos devem se organizar para que, no futuro, possam ser capazes de fazer algo de positivo para o país.
ANG/AALS/ÂC//SG
Juliano Fernandes falava no acto de entrega de cartões do partido aos militantes do Círculo 28 no qual salientou que o progresso e a organização caminham sempre de mãos dadas.
“Um partido desorganizado não pode dirigir um país. Se calhar o nosso país está do jeito que está por motivo de falta de organização dos partidos políticos que já governaram”, disse o secretário-geral de APU-PDGB.
Juliano Fernandes informou que a APU-PDGB elege como prioridade a organização do Estado da Guiné-Bissau de forma a desenvolver o país e garantir a paz e segurança ao povo guineense.
“Se verificamos, muitos governantes tomam um partido como meio para garantir as suas vidas ou bem-estar das suas famílias mas, na realidade, o povo é que devia merecer mais atenção, uma vez que o principal papel de um governante é servir uma nação e não se enriquecer a custa do povo”, referiu aquele político.
Fernandes sublinhou que a Guiné-Bissau é um dos países mais atrasados do mundo no que concerne ao desenvolvimento, tendo acrescentado que para mudar a essa situação é necessário começar por organização de base, pelo que todos os partidos políticos devem se organizar para que, no futuro, possam ser capazes de fazer algo de positivo para o país.
ANG/AALS/ÂC//SG
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Saliatu Sali Costa - Agora pergunto: é ou não verdade que os nossos políticos cedem alguns contratos de explorações em troca de favores e benefícios pessoais e na maioria das vezes beneficiam vergonhosamente aqueles que sequer reúnem as condições para tal?
A Guiné precisa de políticos competentes, sem dúvida, mas se a essa competência não se complementar a seriedade, a honestidade, a vontade única e exclusiva de servir apenas o país, de nada nos servem os seus diplomas de duturndadi.
Vale a pena termos políticos super qualificados que quando estão a governar administram o país levianamente?
Num país sério e de gente séria, nomear amigos, parentes e amigos é Crime, sobretudo se tratando de amigos e familiares que já assumiram cargos importantes e deram provas das suas incompetências.
Vimos no Brasil o Lula ser condenado por esquemas de corrupção (lavagem di dinheiro, falsidade ideológica e ocultação de património). Recordemos que a acusação acentua-se no facto do ex-presidente ter recebido um apartamento de uma empresa a quem favoreceu.
Agora pergunto: é ou não verdade que os nossos políticos cedem alguns contratos de explorações em troca de favores e benefícios pessoais e na maioria das vezes beneficiam vergonhosamente aqueles que sequer reúnem as condições para tal?
De que adianta termos doutores como governantes, se as suas políticas visam uma política de favoritismo, ditatorial, e de prepotência que põe em causa a paz e a União no país?
De que adianta termos doutores como governantes se o único projeto que desenvolvem é para endividar o país por séculos a fio?
Pensemos e repensemos, precisamos de políticos competentes por formação e pela experiência de governação.
Precisamos de políticos sérios que não escamoteiam a lei.
Precisamos de políticos que têm carácter de desprender dos seus compromissos pessoais a favor da nação.
Precisamos de um político bondoso cuja a sua ideologia e o modo de estar na política aspira à União e entendimento, à justiça, ao desenvolvimento seguro e à estabilidade no país, um político que escolhe as medidas certas para facilitar a dinamização da economia interna.
A Guiné é de todos e para todos, nem mais para uns, tão pouco menos para outros.
Quantos são os políticos doutores a quem confiamos as nossas vidas, mas que nos traíram da maneira mais descarada possível?
Vamos pensar uma "Guiné positiva".
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Mais de 1.000 cidadãos estrangeiros expulsos de Angola na última semana
O Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) de Angola expulsou, na última semana, 1.014 cidadãos estrangeiros por "decisão judicial e administrativa", e deteve 650 cidadãos por "permanência e auxílio à imigração ilegal", anunciou hoje fonte oficial.
Segundo o oficial de comunicação do SME, Orlando Muhongo, no período em análise, foram também notificados e "convidados a abandonar" o país cinco cidadãos estrangeiros por permanência ilegal.
Fazendo o balanço das atividades desenvolvidas pelo SME no decurso da última semana, o oficial de informação disse igualmente que foram "recusados" a entrar no país, e "consequentemente reembarcados", 475 cidadãos de diversas nacionalidades.
"Desse total, 470 foram obrigados a regressar por falta de documentos de viagem, dois por falta de visto de entrada, um por uso do visto de trabalho rasurado e dois por uso de documento de outrem", explicou.
Orlando Muhongo salientou igualmente que foram impedidos de sair de Angola 16 cidadãos nacionais, sete por falta de meios de subsistência, três por utilização do visto Schengen falso, um por caducidade do passaporte e um por falta de situação militar regularizada.
No domínio do movimento migratório, o SME registou a entrada de 28.556 passageiros de diversas nacionalidades, 13.079 nacionais e os restantes estrangeiros e a saída de 27.044 passageiros, 12.744 nacionais.
Nesse período, o Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola aplicou ainda 76 multas a cidadãos de diversas nacionalidades e 16 a empresas.
NAOM
Segundo o oficial de comunicação do SME, Orlando Muhongo, no período em análise, foram também notificados e "convidados a abandonar" o país cinco cidadãos estrangeiros por permanência ilegal.
Fazendo o balanço das atividades desenvolvidas pelo SME no decurso da última semana, o oficial de informação disse igualmente que foram "recusados" a entrar no país, e "consequentemente reembarcados", 475 cidadãos de diversas nacionalidades.
"Desse total, 470 foram obrigados a regressar por falta de documentos de viagem, dois por falta de visto de entrada, um por uso do visto de trabalho rasurado e dois por uso de documento de outrem", explicou.
Orlando Muhongo salientou igualmente que foram impedidos de sair de Angola 16 cidadãos nacionais, sete por falta de meios de subsistência, três por utilização do visto Schengen falso, um por caducidade do passaporte e um por falta de situação militar regularizada.
No domínio do movimento migratório, o SME registou a entrada de 28.556 passageiros de diversas nacionalidades, 13.079 nacionais e os restantes estrangeiros e a saída de 27.044 passageiros, 12.744 nacionais.
Nesse período, o Serviço de Migração e Estrangeiros de Angola aplicou ainda 76 multas a cidadãos de diversas nacionalidades e 16 a empresas.
NAOM
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Marcelo admite que se pode “ir mais longe” na liberdade de circulação dos nacionais da CPLP
O Presidente da República português considerou existir "uma janela de oportunidade para a mobilidade no espaço" dos cidadãos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), podendo-se "ir mais longe" na liberdade de circulação.
Em entrevista à Rádio Nacional de Angola, hoje difundida, questionado sobre as dificuldades na concessão de vistos para a entrada no espaço europeu, Marcelo Rebelo de Sousa começou por distinguir os problemas do “lado burocrático”, em relação ao quais o Ministério dos Negócios Estrangeiros tem feito um “esforço permanente e contido para ultrapassar”, dos relacionados com a liberdade de circulação.
“Penso que, mesmo respeitando as regras de outras comunidades, como a União Europeia, há espaço para irmos mais longe na circulação”, sustentou o chefe de Estado português, para quem existe atualmente “uma oportunidade muito boa, porventura única, para se avançar em domínios como este”.
Lusa
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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Observation!!!
Today is Monday, November 19, 2018, a day after the supposed legislative election in Guiné-Bissau, that didn’t hold.
The United Nations Development Programme (UNDP) in Guinea Bissau have not clarify Guineans of the whereabouts of $1,800.000 USD, deposited by Umaro El Mocktar Sissoko Embaló for November 18, 2018 election.
At a value of 59,125 MILLION EUROS, the EU REFUSED TO SIGN a Sustainable Fishing Partnership Agreement (SFPA) protocol with Umaro El Mocktar Sissoko Embaló’s government in Guiné-Bissau.
But at a value of 15.6 MILLION EUROS, on 15 November, 2018 (Just three days before Guiné-Bissau legislative election), the EU HASTILY SIGNED a new Sustainable Fishing Partnership Agreement (SFPA) protocol, with Aristides Gomes’s government, a year after the previous protocol expire.
This new fisheries protocol will allow the EU fleet to fish in Guinea Bissau waters for a duration of 5 years.
Around 50 EU vessels targeting demersal fisheries (including cephalopods and crustaceans) as well as tuna and small pelagic species will benefit from the agreement.
The catch limits are 1,500 t for cephalopods, 2,500 t for crustaceans, 11,000 t for demersals and 18,000 t for small pelagics.?.
The new protocol will enter into force when the necessary legislative procedures for its conclusion have been completed.
The EU believes this is very positive as it reinforces the transparency and sustainability of the fishing activity.
Faladepapagaio
The United Nations Development Programme (UNDP) in Guinea Bissau have not clarify Guineans of the whereabouts of $1,800.000 USD, deposited by Umaro El Mocktar Sissoko Embaló for November 18, 2018 election.
At a value of 59,125 MILLION EUROS, the EU REFUSED TO SIGN a Sustainable Fishing Partnership Agreement (SFPA) protocol with Umaro El Mocktar Sissoko Embaló’s government in Guiné-Bissau.
But at a value of 15.6 MILLION EUROS, on 15 November, 2018 (Just three days before Guiné-Bissau legislative election), the EU HASTILY SIGNED a new Sustainable Fishing Partnership Agreement (SFPA) protocol, with Aristides Gomes’s government, a year after the previous protocol expire.
This new fisheries protocol will allow the EU fleet to fish in Guinea Bissau waters for a duration of 5 years.
Around 50 EU vessels targeting demersal fisheries (including cephalopods and crustaceans) as well as tuna and small pelagic species will benefit from the agreement.
The catch limits are 1,500 t for cephalopods, 2,500 t for crustaceans, 11,000 t for demersals and 18,000 t for small pelagics.?.
The new protocol will enter into force when the necessary legislative procedures for its conclusion have been completed.
The EU believes this is very positive as it reinforces the transparency and sustainability of the fishing activity.
What a funny world !
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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ANGOLA - ESTADO DE SÍTIO: CAFUNFO SOB FOGO DE MILITARES E POLÍCIAS
“Estávamos a brincar na rua, com os nossos brinquedos, quando vimos a polícia a disparar à nossa frente. Estavam a dar tiros contra as pessoas que estavam a marchar na estrada grande. Éramos dez crianças e fugimos para casa. Deixámos os nossos brinquedos na rua”, conta Teresa Adolfo, de 10 anos, depois de ter presenciado o tiroteio de duas horas que hoje aterrorizou a vila de Cafunfo, no município do Cuango, província da Lunda-Norte.
Forças combinadas das Forças Armadas Angolanas (FAA), Polícia de Intervenção Rápida (PIR), Polícia de Guarda Fronteira (PGF) e agentes da ordem pública (Polícia Nacional) intervieram para dispersar uma marcha pacífica de cerca de 300 simpatizantes do Movimento do Protectorado Lunda-Tchokwé, uma organização ilegal que reivindica a autonomia da região das Lundas, “como a Escócia no Reino Unido”.
Neves Bihihia dirigia-se à farmácia, situada na via principal (Estrada Grande), quando foi atingido no pé direito por um agente identificado como sendo da PIR. Os correspondentes comunitários do Maka Angola deslocaram-se ao Hospital Regional de Cafunfo, onde foram informados sobre o estado crítico do Neves Bihihia. O paciente foi isolado e está sob forte guarda policial.
Pouco antes das 8h00, os manifestantes partiram do Bairro da Elevação rumo à vila de Cafunfo, com efectivos militares e policiais no seu encalço. “As FAA, que inicialmente estavam a seguir os manifestantes, não aguentaram e chamaram a PIR, a PGF e a polícia de ordem pública”, relata o pastor protestante Martinho Rafael, de 37 anos.
“Cercaram os manifestantes nas imediações da estrada principal da vila de Cafunfo e aí iniciaram os tiros por volta das 8h00. Os homens e as mulheres do protectorado dispersaram a tempo”, refere o mesmo pastor.
Segundo Martinho Rafael, que levava a sua motorizada à oficina, “os militares e polícias, de vergonha, começaram a prender inocentes e a espancá-los de forma brutal porque ‘desconseguiram’ prender os homens do protectorado”. O pastor conta ainda ter testemunhado o brutal espancamento de um adolescente seu conhecido por efectivos da PIR, mas cujo nome lhe escapa, que fugia dos tiros e nada tinha a ver com a manifestação. “Tinham de espancar e prender alguém para incluir no relatório deles. Não detiveram os do protectorado que estavam na manifestação”, assevera.
O activista cívico Salvador Fragoso diz que o tiroteio de duas horas “fez lembrar a população de Cafunfo sobre a época da guerra civil. Não havia nada que justificasse duas horas de tiros. Contra quem? Estamos com muito medo”.
Sabino Manuel, um conhecido comerciante local que se encontrava à porta do seu estabelecimento na hora do tiroteio, foi um dos 14 elementos detidos. “O irmão Sabino é um comerciante bem conhecido, até pelos oficiais e agentes da Polícia Nacional. Nós, activistas locais, também conhecemos muito bem este homem e sabemos que nunca teve simpatias pelo movimento regionalista de José Mateus Zecamutchima, o líder do Protectorado da Lunda-Tchokwé. O irmão Sabino é de Benguela”, denuncia Jordan Muacabinza.
Com o anúncio antecipado da manifestação, a vila de Cafunfo acordou em estado de sítio.
“Parece que estamos em situação de guerra aqui em Cafunfo. As ruas estão militarizadas. Não há livre circulação de pessoas. Os populares continuam a ser intimidados”, afirma Jordan Muacabinza.
Segundo Salvador Fragoso, “os homens do Protectorado avisam que vão fazer uma manifestação e, muitas vezes, nem saem do quintal, onde ficam a entoar cânticos, em frente da casa de um dos líderes, André Zende, ou num espaço aberto. Mas isto é suficiente para colocar todas as forças de defesa e segurança em estado de alerta máximo e de guerra”.
O Maka Angola contactou por via telefónica o comandante da Esquadra de Cafunfo para ouvir a versão oficial sobre o tiroteio: “Para mais informações, ligue ao comando municipal”, e desligou abruptamente o telefone. Até à hora da publicação desta matéria, não foi possível contactar o comando municipal. Continuaremos a tentar, para mais esclarecimentos.
A 26 de Junho do ano passado, durante a repressão de uma manifestação do Protectorado no Cuango, um dos seguranças do chefe de Operações do Comando Municipal do Cuango, João Mazanga, matou Pimbi Txifutxi, de 35 anos, com um tiro no abdómen, quando este saía da igreja, de bíblia na mão. Nesse dia, as forças policiais e os militares feriram vários cidadãos e efectuaram dezenas de detenções (ver aqui).
Cafunfo é a única região onde o governo recorre sempre às FAA para reprimir manifestações, por mais insignificantes que sejam.
makaangola.org
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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NAIZE SIMAIRA INDUTA, A GRANDE VENCEDORA DA MISS GUINÉ-BISSAU 2018
[REPORTAGEM] Naize Simaira Induta foi eleita Miss Guiné-Bissau 2018 no sabádo 11 de novembro, num universo de 16 candidatas provenientes de diferentes regiões do país, incluindo da diáspora (Portugal e Senegal). A menina mais bonita da Guiné-Bissau é estudante da Aldeia SOS em Bissau. Após a coroação, dedicou a coroa aos seus pais, familiares e amigos.
O evento cultural de beleza organizado pela TOP-GB Internacional decorreu numa das unidades hoteleiras da capital Bissau e contou com a presença de diferentes personalidades, membros do governo e figuras ligadas ao setor da cultura. As candidatas foram vestidas por estilistas nacionais, designadamente Geny Semedo, Alfa Cante, Anderson Rodrigues e a estilista Nérida Batista Fonseca, esta última galardoada como a melhor estilista daquela noite, por causa de um dos vestidos usados por uma das candidatas.
A vencedora do certame foi também a grande vencedora do concurso Miss Bissau, um evento realizado no dia 14 de Julho do ano em curso, fato que a ajudou a apresentar-se como candidata a Missa Guiné-Bissau 2018.
Naize Simaira Induta, que durante o desfile apresentou-se como a candidata n° 16, encantou o público e o júri que a elegeu como a menina mais bonita da Guiné-Bissau, do ano 2018.
Após a coroação, a nova Miss Guiné-Bissau, feliz com o título, disse aos jornalistas que sonhou sempre um dia poder representar a bandeira nacional em qualquer país e conseguir algum prémio para o povo guineense.
Mostrou-se preocupada com a situação actual dos orfanatos que teve oportunidade de visitar e comprometeu-se a dedicar o seu tempo essencialmente em ajudar as crianças, em especial as dos orfanatos.
O sonho da Miss Guiné-Bissau2018 é ver as meninas adolescentes gozar a adolescência sem gravidez indesejada. Neste sentido, disse que trabalhará muito na sensibilização dos pais para que estes criem uma relação de confiança e de partilha de ideias com os seus filhos, particularmente as meninas que, em muitos casos, acabam por interferir nos seus estudos.
Este ano, a Miss Guiné-Bissau 2018 foi organizada em treze categorias nomeadamente: Miss Guiné-Bissau 2018 Naize Simaire Induta; Primeira-dama de honor, a candidata n° 15 Maimuna Balde; a segunda-dama de honor, a candidata n° 10, Vânia Peti; a Miss Cultural, candidata n°05, Lígia Pinto Cabral; Miss Social candidata, a n° 07, Sérgia Mota; Miss Comunicação, a candidata n° 08, Ramatulai Djaló; Miss Fotogenia, a candidata n° o5, Lígia Pinto Cabral, que foi igualmente Primeira-dama de honor 2018; Miss Simpatia, a candidata n°13, Aidiviges Fati Monteiro e a Miss popularidade, a candidata n° 14,Zanda Marques.
DIRECTOR-GERAL DA CULTURA LAMENTA FALTA DE APOIO FINANCEIRO A TOP-GB INTERNACIONAL
O director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, lamentou não terem conseguido apoiar financeiramente a TOP-GB Internacional em nenhum evento deste ano. Aproveitou a ocasião para felicitar a organização pelos esforços feitos sem apoio do Estado guineense, para elevar ao mais alto ponto a cultura e a beleza guineense. Contudo, sublinhou que o objetivo principal do governo não é representar a Guiné-Bissau nos eventos internacionais de miss, mas criar um ambiente de intercâmbio entre as candidatas, construindo assim um clima de irmandade e partilha.
A presidente da TOP-GB Internacional, Joana Arminda Fernandes, considerou de positivos os eventos realizados durante o ano 2018 e por terem conseguido cumprir o cronograma traçado para este ano, apesar de não ter recebido apoio por parte do estado guineense a quem apresentaram o orçamento desde Abril do ano passado.
Explicou que, para a realização da Gala Miss Guiné-Bissau 2018, foram organizados concursos a nível de cada região e na diáspora, dos quais saíram as candidatas para a miss nacional.
“Este concurso de beleza é essencial para a cultura e turismo e contribui para o desenvolvimento do país porque que atrai turistas. Comprometeu-se que trabalhará para fazer com que os projetos sociais de miss sejam concretizados porque, segundo disse, não basta ganhar concursos, mas ter capacidade e sensibilidade para ajudar os mais carenciados.
Por: Epifania Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
O evento cultural de beleza organizado pela TOP-GB Internacional decorreu numa das unidades hoteleiras da capital Bissau e contou com a presença de diferentes personalidades, membros do governo e figuras ligadas ao setor da cultura. As candidatas foram vestidas por estilistas nacionais, designadamente Geny Semedo, Alfa Cante, Anderson Rodrigues e a estilista Nérida Batista Fonseca, esta última galardoada como a melhor estilista daquela noite, por causa de um dos vestidos usados por uma das candidatas.
A vencedora do certame foi também a grande vencedora do concurso Miss Bissau, um evento realizado no dia 14 de Julho do ano em curso, fato que a ajudou a apresentar-se como candidata a Missa Guiné-Bissau 2018.
Naize Simaira Induta, que durante o desfile apresentou-se como a candidata n° 16, encantou o público e o júri que a elegeu como a menina mais bonita da Guiné-Bissau, do ano 2018.
Após a coroação, a nova Miss Guiné-Bissau, feliz com o título, disse aos jornalistas que sonhou sempre um dia poder representar a bandeira nacional em qualquer país e conseguir algum prémio para o povo guineense.
Mostrou-se preocupada com a situação actual dos orfanatos que teve oportunidade de visitar e comprometeu-se a dedicar o seu tempo essencialmente em ajudar as crianças, em especial as dos orfanatos.
O sonho da Miss Guiné-Bissau2018 é ver as meninas adolescentes gozar a adolescência sem gravidez indesejada. Neste sentido, disse que trabalhará muito na sensibilização dos pais para que estes criem uma relação de confiança e de partilha de ideias com os seus filhos, particularmente as meninas que, em muitos casos, acabam por interferir nos seus estudos.
Este ano, a Miss Guiné-Bissau 2018 foi organizada em treze categorias nomeadamente: Miss Guiné-Bissau 2018 Naize Simaire Induta; Primeira-dama de honor, a candidata n° 15 Maimuna Balde; a segunda-dama de honor, a candidata n° 10, Vânia Peti; a Miss Cultural, candidata n°05, Lígia Pinto Cabral; Miss Social candidata, a n° 07, Sérgia Mota; Miss Comunicação, a candidata n° 08, Ramatulai Djaló; Miss Fotogenia, a candidata n° o5, Lígia Pinto Cabral, que foi igualmente Primeira-dama de honor 2018; Miss Simpatia, a candidata n°13, Aidiviges Fati Monteiro e a Miss popularidade, a candidata n° 14,Zanda Marques.
DIRECTOR-GERAL DA CULTURA LAMENTA FALTA DE APOIO FINANCEIRO A TOP-GB INTERNACIONAL
O director-geral da Cultura, João Cornélio Gomes Correia, lamentou não terem conseguido apoiar financeiramente a TOP-GB Internacional em nenhum evento deste ano. Aproveitou a ocasião para felicitar a organização pelos esforços feitos sem apoio do Estado guineense, para elevar ao mais alto ponto a cultura e a beleza guineense. Contudo, sublinhou que o objetivo principal do governo não é representar a Guiné-Bissau nos eventos internacionais de miss, mas criar um ambiente de intercâmbio entre as candidatas, construindo assim um clima de irmandade e partilha.
A presidente da TOP-GB Internacional, Joana Arminda Fernandes, considerou de positivos os eventos realizados durante o ano 2018 e por terem conseguido cumprir o cronograma traçado para este ano, apesar de não ter recebido apoio por parte do estado guineense a quem apresentaram o orçamento desde Abril do ano passado.
Explicou que, para a realização da Gala Miss Guiné-Bissau 2018, foram organizados concursos a nível de cada região e na diáspora, dos quais saíram as candidatas para a miss nacional.
“Este concurso de beleza é essencial para a cultura e turismo e contribui para o desenvolvimento do país porque que atrai turistas. Comprometeu-se que trabalhará para fazer com que os projetos sociais de miss sejam concretizados porque, segundo disse, não basta ganhar concursos, mas ter capacidade e sensibilidade para ajudar os mais carenciados.
Por: Epifania Mendonça
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
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segunda-feira, novembro 19, 2018
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domingo, 18 de novembro de 2018
Como se pode falar, com tanta hipocrisia, no cumprimento da Constituição e das Leis da República, quando os órgãos de soberania são os principais violadores da soberania do Estado?
Por: Fernando Casimiro
Nenhum Estado de Direito Democrático deve ser gerido por consensos, na ausência duma ruptura constitucional, quiçá, perante a manutenção efectiva da legalidade democrática!
A crise política e social que assola a Guiné-Bissau não atingiu nenhuma amplitude que não tivesse solução, repito, que não tivesse solução, através da Constituição e das Leis da República!
A perda de soberania que se assiste a passos largos na Guiné-Bissau assenta precisamente na desvinculação, no divórcio, dos órgãos de soberania (Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo e Tribunais) com os seus compromissos, as suas competências/atribuições, constitucionais, enquanto servidores do Estado!
Deixamos de ter um Estado Constitucional de Direito e Democrático e passamos a ter um País dirigido por um punhado de indivíduos que, tendo sido legitimados no poder do Estado, pelo poder do Estado, não aceitam mais, submeter-se à Constituição e às Leis do Estado que deveriam respeitar e representar, com honra, lealdade e dignidade, enquanto seus servidores.
Um punhado de indivíduos imbuídos de ambição desmedida e organizados em grupos de interesses, que descobriram no consenso, a forma mais fácil de violar e descredibilizar a Constituição e as Leis da República, para que, desta forma, suas vontades, seus interesses, estejam acima da vontade de Todos e do próprio Estado!
Como se pode falar, com tanta hipocrisia, no cumprimento da Constituição e das Leis da República, quando os órgãos de soberania são os principais violadores da soberania do Estado?
Para que servem: a Constituição e as Leis da República, se, para tudo, é preciso promover consensos para resolver seja o que for entre divergências e crises políticas e chamar organizações internacionais para resolver o que só os Guineenses podem resolver?
Já agora, para que servem os órgãos de soberania da Guiné-Bissau (Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo e Tribunais), desvinculados que estão dos seus compromissos constitucionais?
Positiva e construtivamente, Guiné ka na maina!
Didinho 18.11.2018
Nenhum Estado de Direito Democrático deve ser gerido por consensos, na ausência duma ruptura constitucional, quiçá, perante a manutenção efectiva da legalidade democrática!
A crise política e social que assola a Guiné-Bissau não atingiu nenhuma amplitude que não tivesse solução, repito, que não tivesse solução, através da Constituição e das Leis da República!
A perda de soberania que se assiste a passos largos na Guiné-Bissau assenta precisamente na desvinculação, no divórcio, dos órgãos de soberania (Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo e Tribunais) com os seus compromissos, as suas competências/atribuições, constitucionais, enquanto servidores do Estado!
Deixamos de ter um Estado Constitucional de Direito e Democrático e passamos a ter um País dirigido por um punhado de indivíduos que, tendo sido legitimados no poder do Estado, pelo poder do Estado, não aceitam mais, submeter-se à Constituição e às Leis do Estado que deveriam respeitar e representar, com honra, lealdade e dignidade, enquanto seus servidores.
Um punhado de indivíduos imbuídos de ambição desmedida e organizados em grupos de interesses, que descobriram no consenso, a forma mais fácil de violar e descredibilizar a Constituição e as Leis da República, para que, desta forma, suas vontades, seus interesses, estejam acima da vontade de Todos e do próprio Estado!
Como se pode falar, com tanta hipocrisia, no cumprimento da Constituição e das Leis da República, quando os órgãos de soberania são os principais violadores da soberania do Estado?
Para que servem: a Constituição e as Leis da República, se, para tudo, é preciso promover consensos para resolver seja o que for entre divergências e crises políticas e chamar organizações internacionais para resolver o que só os Guineenses podem resolver?
Já agora, para que servem os órgãos de soberania da Guiné-Bissau (Presidente da República, Assembleia Nacional Popular, Governo e Tribunais), desvinculados que estão dos seus compromissos constitucionais?
Positiva e construtivamente, Guiné ka na maina!
Didinho 18.11.2018
MUNDO DÍLI - Três mortos e três feridos graves após disparos de polícia em festa
Três jovens morreram e três estão em estado grave no hospital nacional Guido Valadares, em Díli, alvejados por um polícia fora de serviço durante uma discussão numa festa, disse fonte hospitalar.
O novo balanço, confirmado à Lusa por fonte oficial daquela unidade de saúde, revê em baixa os números inicialmente divulgados por uma fonte policial, que referia cinco mortos no mesmo incidente.
A fonte hospitalar explicou que cinco pessoas foram hospitalizadas, das quais três estão em situação "muito grave" e duas já tiveram alta.
A mesma fonte explicou que dois dos feridos ainda internados foram submetidos a intervenções cirúrgicas e que o terceiro aguarda entrada para o bloco operatório.
O incidente ocorreu durante a madrugada numa festa no bairro de Culuhun, onde residiam tanto as vítimas como os agressores, desconhecendo-se o que esteve na origem da discussão.
Até ao momento, não houve qualquer declaração oficial do Governo timorense ou da polícia.
O caso está a suscitar críticas nas redes sociais em Timor-Leste, nomeadamente por os polícias usarem a arma de serviço quando não estão a trabalhar.
Incidentes envolvendo agentes ou efetivos militares fora de serviço ocorrem com alguma regularidade em Timor-Leste.
Na semana passada, uma discussão numa festa, envolvendo pelo menos um polícia fora de serviço obrigou a uma intervenção policial e pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
NAOM
O novo balanço, confirmado à Lusa por fonte oficial daquela unidade de saúde, revê em baixa os números inicialmente divulgados por uma fonte policial, que referia cinco mortos no mesmo incidente.
A fonte hospitalar explicou que cinco pessoas foram hospitalizadas, das quais três estão em situação "muito grave" e duas já tiveram alta.
A mesma fonte explicou que dois dos feridos ainda internados foram submetidos a intervenções cirúrgicas e que o terceiro aguarda entrada para o bloco operatório.
O incidente ocorreu durante a madrugada numa festa no bairro de Culuhun, onde residiam tanto as vítimas como os agressores, desconhecendo-se o que esteve na origem da discussão.
Até ao momento, não houve qualquer declaração oficial do Governo timorense ou da polícia.
O caso está a suscitar críticas nas redes sociais em Timor-Leste, nomeadamente por os polícias usarem a arma de serviço quando não estão a trabalhar.
Incidentes envolvendo agentes ou efetivos militares fora de serviço ocorrem com alguma regularidade em Timor-Leste.
Na semana passada, uma discussão numa festa, envolvendo pelo menos um polícia fora de serviço obrigou a uma intervenção policial e pelo menos duas pessoas ficaram feridas.
NAOM
POLÍTICOS AFRICANOS SÃO OS PIORES CRIMINOSOS DO CONTINENTE AFRICANO...
ESTES IDIOTAS GASTARAM CERCA DE 6 MILHÕES DE DOLARES DO DINHEIRO DO POVO NESTA PONTE...DESGRAÇADOS.
Fonte: Emanuel Fernandes
Fonte: Emanuel Fernandes
DISCURSO DO PR JOSÉ MARIO VAZ 18 NOVEMBRO 2018
Irmãos Guineenses,
Aceitem os meus respeitosos cumprimentos.
Hoje dia 18 de Novembro, data marcada para a realização das nossas eleições legislativas.
Lamentavelmente, não foi possível cumprir com a data marcada, por razões varias.
Peço aos guineenses compreensão e serenidade para que possamos concluir este processo eleitoral, em paz e tranquilidade, permitindo a todos os guineenses, maiores de 18 anos se recensearem.
Até hoje o recenseamento eleitoral não foi concluído.
Encorajo o Primeiro-Ministro Dr. Aristides Gomes, a prosseguir o dialogo com todos os partidos políticos, com a GTAPE e CNE de modo a sugerirem em consenso uma nova data para as eleições legislativas, após a conclusão do recenseamento, sem desconfianças entre actores políticos.
Porque bom recenseamento, significa boas eleições.
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu Povo!
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
Aceitem os meus respeitosos cumprimentos.
Hoje dia 18 de Novembro, data marcada para a realização das nossas eleições legislativas.
Lamentavelmente, não foi possível cumprir com a data marcada, por razões varias.
Peço aos guineenses compreensão e serenidade para que possamos concluir este processo eleitoral, em paz e tranquilidade, permitindo a todos os guineenses, maiores de 18 anos se recensearem.
Até hoje o recenseamento eleitoral não foi concluído.
Encorajo o Primeiro-Ministro Dr. Aristides Gomes, a prosseguir o dialogo com todos os partidos políticos, com a GTAPE e CNE de modo a sugerirem em consenso uma nova data para as eleições legislativas, após a conclusão do recenseamento, sem desconfianças entre actores políticos.
Porque bom recenseamento, significa boas eleições.
Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu Povo!
José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau
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