O ministro da Função Pública guineense denunciou na terça-feira, 20 de novembro 2018, o “elevado custo” que o ministério da educação tem vindo a acarretar ao Estado nas despesas com os funcionários fantasmas. As despesas não controladas rondam os 39 milhões de francos CFA mensais [cerca de 59 mil euros]
A denúncia foi tornada pública durante uma conferência de imprensa em que o titular da Pasta da Função Pública falou de 722 professores desconhecidos cujos salários são pagos mensalmente.
Depois do fato ter chegado ao conhecimento público, segundo o ministro, foi bloqueado o banco de dados para a verificação dos fatos.
“Conseguimos detetar 722 professores falsos. Em que parte do mundo existem professores falsos ou em que os já falecidos continuam a receber os seus salários mensalmente?”, questionou.
Sobre o recenseamento dos professores do novo ingresso 2017/2018 que deveria ter acontecido há muito tempo, Fernando Gomes falou na adulteração do orçamento por parte do ministério.
“Houve uma adulteração do orçamento que apresentamos ao ministério da educação. Desconhecemos a parte aumentada. O nosso orçamento em relação aos professores do novo ingresso é de 6 milhões e 735 mil francos CFA e a adulteração entregue ao ministério das finanças corresponde a 8 milhões e 600 mil francos. Até hoje não sabemos como o resto do fundo é gerido”.
De acordo com o ministro da Função Pública, o seu pelouro tem agendado o recenseamento dos antigos combatentes em todo território nacional a fim de ultrapassar a situação definitivamente.
Por : O Democrata/ Rádio Sol Mansi
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