quinta-feira, 2 de novembro de 2017

BAFATÁ E BOLAMA VULNERÁVEIS AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Assessora Nacional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) revelou, esta quarta-feira (01/11), que a cidade de Bafatá e Bolama estão em frente no contesto da vulnerabilidade das alterações climáticas

Edinilson Augusto da Silva falava aos jornalistas depois da abertura do seminário nacional sobre redução de riscos e resiliência urbana que juntou em Bissau as autoridades regionais de Bafatá e Bolama.

“Pelo menos até então as duas cidades saem na frente no contesto da vulnerabilidade que o país é. Como é sabido, as autoridades nacionais já anunciaram que realmente a Guiné-Bissau é um país vulnerável, então isso remonta daquilo que é o fenómeno da alteração climática. Então nós estamos a chamar atenção de que se de facto o país é vulnerável nós devemos introduzir a dimensão na estratégica de desenvolvimento local”, confirma.

Segundo Edinilson o seminário busca, não só apresentar resultado de planificação da cidade de Bafatá e Bolama, mas também exortar as autoridades nacionais de que é necessário introduzir na política nacional a dimensão alterações climáticas e a resiliência na estratégica do desenvolvimento local para em conjuntos precavermos os efeitos nefastos as alterações climáticas.

Para o coordenador residente das Nações Unidas, Davide MC-Karr, a Guiné-Bissau é um país costeiro integrado nas listas dos pequenos Estados insolares e o seu território é “altamente vulnerável” aos efeitos nefastos das alterações climáticas.

“Este fenómeno da natureza global cujos efeitos já se faz sentir no país através das chuvas irregulares e com maior intensidade, inundação, erosão costeira, tempestades, alta temperatura, seca desertificação e entre outros com impacto directos nos territórios, na agricultura, na infra-estrutura social, na segurança alimentar adiando os desejo de desenvolvimento de que todos têm direito”, explica.    

Face a esta vulnerabilidade da Guiné-Bissau aos efeitos nefastos da alteração climática, o secretário do Estado da Economia Plano e Integração Regional, José Biai, exorta os atores nacionais, sobre tudo os técnicos, para apropriarem deste instrumento “que são instrumentos complementares sobretudo da nossa tarefa que é planificação”.

O seminário organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), enquadra-se no âmbito do Projecto de Redução de Riscos e Resiliência Urbana na Guiné-Bissau, onde foi implementada a Ferramenta de Planeamento de Acção de Resiliência da Cidade, em Bafatá e Bolama. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS DE 01/11/2017 – Guiné-Bissau

Presidido por Sua Excelência o Primeiro-Ministro, General Úmaro Sissoco Embaló, o Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 01 de Novembro 2017, no Salão Nobre “Francisco João Mendes – Tchico Té”, do Palácio do Governo, em Bissau.



Conselho de Ministros GB de 01.11.2017 @OD





OdemocrataGB


DEPOIS DE MANDAR AÇOITAR SEUS CAMARADAS NA PRÓPRIA SEDE CENTRAL DO PAIGC DSP CONTINUA METENDO PÉS PELAS MÃOS, MANDANDO INSULTAR REPRESENTANTE DO FMI, TAL COMO FAZ EM RELAÇÃO AO P5, QUE SEMPRE VEM INJURIANDO QUANDO ESTES RELATAM AS REALIDADES DO PAÍS.

Há facto que é preciso desmistificar: ESTE GOVERNO NA VERDADE É DE TRABALHO E COM RESULTADOS CONCRETOS!

Sem sombras para dúvidas: o nível e a performance da gestão de coisas públicas pelo actual Governo é invejável.


Os actuais governantes dão mostras de determinação, seriedade na gestão pública dos bens de Estado. Tudo a justa medida e sem exageros ou esbanjamentos característicos dos governos do DSP, que “PA MAMA TAKO” SE ENVEREDARAM POR VIAS POUCOS TRANSPARENTES E MENOS CLAROS DE DNT’S (DESPESAS NÃO TITULADAS)

ALÉM DE ESBANJAR DINHEIRO DO ESTADO DSP ATÉ FEZ RECURSOS A FUNDO PRIVADO DE FUNPI, DESBARATANDO-O COMO SE DE PROPRIEDADE PESSOAL SE TRATASSE. E MAIS, OS GOVERNOS MADE IN DSP TIVERAM ATÉ A OUSADIA DE DESRESPEITAR AS POSIÇÕES E OBJECÇÕES DO FMI, PARA PROMOVEREM O FALSO RESGATE AOS BANCOS DE BISSAU, OBVIAMENTE COM O PROPÓSITO DE RETEREM PARTE CONSIDERÁVEL DE COMISSÕES DESTA DESASTROSA E PERNICIOSA OPERAÇÃO.

ESTA FAMIGERADA OPERAÇÃO DE CONVENIENCIA DO DSP E DA SUA ALA DO PAIGC LESOU A ECONOMIA NACIONAL.

A TUDO ISTO JUNTA-SE AS OPERAÇÕES DE FALSAS EMPREITADAS OU ADJUDICAÇÕES DE OBRAS FICTICIAS OU MAL CONCEBIDAS, PARA O ENTÃO MINISTRO DE FINANÇAS GERALDO MARTINS EMBOLSAR ALGUMAS SOMAS EXTRAS.
Com gestão danosa e gravosa não conseguiam cumprir as metas com o FMI e tão pouco satisfazer as necessidades das populações.

O porquê de então do DSP e sua gentes invejarem os rasgados elogios do FMI ao Governo do General Sissokó Embaló? 

A SITUAÇÃO DA GUINÉ BISSAU HOJE:
É INQUESTIONAVÉL A EFICÁCIA DE FUNCIONAMENTO DESTE GOVERNO, CUJOS MEMBROS ESTÃO COMPROMETIDOS UNICAMENTE EM SERVIR O POVO E CADA UM NO SEU ESPAÇO, SEM INGERENCIAS, E  DA MELHOR FORMA. 

JÁ O DISSEMOS ALGUMAS VEZES E VAMOS CONTINUAR A DIZÊ-LO, ISTO PORQUE ALGUMAS MENTES MALDOSAS E FUNESTAS, OBCECADOS PELAS COISAS DO DSP FINGEM NÃO REPARAR QUE A GUINÉ BISSAU MUDOU E ESTÁ MUDANDO CADA VEZ MAIS. PARA POSITIVA.

DEPOIS DE CERCA DE 40 ANOS DE INEFICIÊNCIAS E DE PAGAI, OS “NHA DJINTIS” DE DSP TENTAM CONFUNDIR A POPULAÇÃO DE QUE TUDO TEM DE SER RESOLVIDO E IMEDIATAMENTE. SEM, CONTUDO, LEMBRAR QUE APESAR DA BOA GESTÃO - ENVOLVENTE E TRANSPARENTE - , TEM DIFICULDADES QUE AINDA VÃO ESTAR PRESENTES POR MAIS ALGUNS ANOS, EM CONSEQUÊNCIA, INCLUSIVÉ, DA MÁ GESTÃO DE GOVERNOS TIPO DSP, QUE USARAM E ABUSARAM DE FUNDOS PÚBLICOS E PRIVADOS.

ALGUNS GOVERNOS PASSADOS, SOBRETUDO OS DE DSP NÃO TIVERAM O PUDOR E O BOM SENSO DE GERIR O BEM PUBLICO ESTRITAMENTE PARA O ESSENCIAL, SENÃO, JAMAIS TERIAM MONTADOS ESQUEMAS PARALELOS QUE PREJUDICARAM O ESTADO E O POVO GUINEENSE.

A este propósito, o Governo de CONCRETO do General Sissokó Embaló tem recebido notas positivas e menções honrosas vindas de todos os quadrantes, seja do FMI, BM, assim como de CEDEAO, UEMOA, BOAD, União Africana e atá das Nações Unidas que se regojizam com os êxitos alcançados por este Governo e que muito contribuíram para a paz social (que o DSP inveja e quer perturbar).

Importa aqui referir que os sucessos e distinções vem acontecendo desde o tempo do Governo de BACIRO DJÁ, contudo a mafia instalada na ANP a mando do DSP não permitiu que este Governo continuasse, embora com notas positivas e bons resultados.

Foi pena, porque na altura o regime não tinha experiências para se lidar com o mafioso bloqueio da ANP, encomendado por DSP.

A este propósito, ocorre-me que o Presidente da República, inclusive, chegou de convocar uma sessão da ANP, que logo foi desvirtuada por Cipriano Cassamá, feito cão de fila do DSP.

Fizeram de tudo para prejudicar o Governo de Baciro Djá que tal como o actual Governo obteve notas positivas do FMI e ainda da própria sociedade civil guineense, ambos por terem assumido entre outras obrigações o pagamento de salários em tempo real, além de assegurarem luz quase permanente e resolução de problemas dos sectores da saúde e do ensino, além de outras conquistas. 

Por tudo isto e por se sentir estar sendo ultrapassado DSP resolve tentar embaraçar  e fazer de tudo para anular os efeitos ou impacto de notas positivas do FMI.

DSP lança até campanhas para tentar lançar a ideia de  que o Governo não consegue satisfazer as demandas sociais e que falta salários, falta luz e que o ano lectivo está por começar, etc.. felizmente que estas afirmações vem sendo desmontado pelos próprios populares.

Eles vão até ao ponto de insultarem certos responsáveis de P5 e do FMI, que não cansam de destacar e de salientar os bons resultados que vem sendo obtidos pelo actual Governo.

Fonte: Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 17:02:00 

OPINIÃO: DO PAÍS REAL AOS TRÊS SONHO DO JOMAV:

UM CAMINHO SOMBRIO E ESPINHOSO!



Tenho acompanhado de perto os périplos do Presidente José Mário Vaz (Jomav), no âmbito da sua presidência aberta que o levou a percorrer todo o país, e, igualmente, tenho analisado, com elevado sentido crítico os seus discursos. Não obstante a preocupação pela forma como cada um, de acordo com a sua conveniência tem os interpretados (uns na perspetiva de tirar o maior proveito que possa ajudar a orientar o país e outros no sentido de minimizá-los). É chegada a hora de cada um assumir o debate sério e responsável sobre a nossa terra, senão nunca mais sairemos do presente status quo!

O Presidente Jomav repetiu várias vezes (nos seus discursos) os três sonhos que tem/assumiu consigo, enquanto Chefe de Estado, para com a Guiné-Bissau, nomeadamente: 
i) a paz e a estabilidade política e governativa; 
ii) a gestão rigorosa da coisa pública e, 
iii) a mão na lama.

Para o Jomav - o que também é a unanimidade nacional - é urgente encontrar a paz política e social para assim criar condições efetivas que possam catapultar a nação rumo ao desenvolvimento, a paz e a estabilidade, "sem a paz é impossível desenvolver o país", acreditou o Presidente Jomav.

Há mais de quatro décadas que a Guiné-Bissau vive de crise em crise, muitas das vezes (ou todas elas), consequência das crises internas dos partidos, com maior destaque ao PAIGC cujo mal chegou a levar o país a experimentar uma guerra civil (07 de Junho), assassinatos com cunhos políticos e espancamentos das figuras públicas, acontecimentos estes que têm minado todo um esforço para a reconciliação e a unidade entre os guineenses. O PAIGC desastrou o país!

O mais grave (de todo o desastre nacional provocado pelo PAIGC trágico) é assistir a repetição dos mesmos erros pelos mesmos protagonistas. Para mim (embora quem sou eu?), enquanto os guineenses (nós) não são capazes de conversar (olhos nos olhos) dentro dos limites da verdade e nos perdoar (pelas nossas falhas, um para com outro), e assim nos comprometemos viver e morrer pela Guiné-Bissau, nenhum sonho, mas nenhum sonho mesmo, seja ele individual ou coletivo, conhecerá a sua concretização, infelizmente!

Outro sonho de Jomav é "Dinheiro de Estado nos cofres de Estado". Antes de ser presidente é lhe (re)conhecido o rigor na gestão e isto, seguramente, o fez o empresário de sucesso, quiçá mesmo, o melhor do país. Nao é segredo para ninguém que controlar os cofres públicos é uma grande luta titãnica neste país, onde muitos que o tentaram ficaram pelo caminho (mortos ou política/publicamente banidos) porque o rigor na gestão do país é, para uns e outros, "ser inimigo do povo e do partido". Nunca são apologistas da eliminação do facilitalismo e da corrupção e, tudo que fazem ao longo do tempo é exterminar os opositores desses males que nos têm afogado no empobrecimento. Para mim, Senhor Presidente, é mais fácil encontrar a paz entre os palestinos e os israelitas que cultivar a cultura da transparência na gestão dos bens da coletividade no nosso país, mas não vou deixar de lhe desejar muita boa sorte, sei que vai precisar.

O terceiro sonho de Jomav é "mão na lama" ou seja, o trabalho sério, em todos os domínios da produção e em especial a agricultura, tido (segundo Amílcar Cabral) como a base da economia nacional, embora o próprio Jomav reconhece que sem os dois anteriores é impossível alcançar a verdadeira mão na lama. Também creio que não é segredo para ninguém que a nossa terra figura-se entre os cinco mais pobre do mundo; onde tudo faz falta; onde tudo é precário e arcaico e onde tudo, mas tudo é miserável, infelizmente! Por isso há toda uma necessidade e urgência em catapultar o país e permití-lo produzir com vista o seu enquadramento na competição global. Os recursos (naturais e humanos) para tal não faltam, o nosso problema é nunca canalizarmos o nosso esforço coletivo no combate a pobreza, mas sim, o despendimos nas futilidades, discutindo egos e perdendo tempos.

Senhor Presidente, como várias vezes falei, se a sua luta é para repor a dignidade a este povo; botar a comida na mesa das famílias; melhorar nosso sistema de ensino, de saúde e das infraestruturas, conta comigo!

Patrióticamente!

Fonte: Ussumane Grifom Camara Matchom

Energia - Empresa multinacional “Mojimoto Holding Lda” vai investir na produção da energia solar e eléctrica no país

Bissau, 01 Nov 17 (ANG) - Uma missão da empresa multinacional “Mojimoto Holding Lda” encontra-se no país com o objectivo de estudar a possibilidade de investir na produção de energia solar e eléctrica.

De acordo com a Rádio Sol Mansi, o director regional para a zona de África Ocidental da empresa Mojimoto Holding Lda, Iehudi Levi disse que estão na Guiné-Bissau para identificar a zona em que  possa ser montado um parque de energia solar com capacidade de produção de 10 megas diária e o local para montar  uma Central Eléctrica para a produção de 40 megawots de electricidade.

Iehudi Levi  disse que estão no país no quadro do projecto energia renovável e que vão fazer de tudo para identificar as zonas onde deverão  fazer os seus trabalhos.

A Empresa de Electricidade e Águas da Guiné-Bissau não tem podido satisfazer a cidade de Bissau em termos de energia electrica, alegando aumento de consumo e incapacidade de produção dos seus grupos de geradores. 

ANG/AALS/ÂC/SG

Alterações Climáticas - Assessor Nacional das Nações Unidas para habiat diz que o país é vulnerável à subida de água do mar

Bissau, 02 Nov 17 (ANG) - O Assessor Nacional das Nações Unidas para Habitat afirmou que a Guiné-Bissau é altamente vulnerável à subida da água do mar e que esta situação é reconhecida pelas autoridades ambientais do país.

Citado pela Rádio “Jovem”, Edmilson Augusto da Silva falava hoje na abertura de um seminário sobre os Riscos de Alteração Climática, cuja cerimónia foi presidida pelo Secretário de Estado da Economia, Plano e Integração Regional José Biai. 

Disse que as alterações climáticas é um fenômeno que não pode ser travada e muito menos recusar a sua existência. 

Por isso, apela uma reação proactiva,que passa pela integração das questões de alterações climáticas nas estratégias do desenvolvimento local, porque em caso de uma ameaça, os custos são elevados e um país como a Guiné-Bissau em condições de pobreza em que está será difícil  suportá-los. 

 Edmilson da Silva recomenda que a política nacional de resiliência a ser adoptada pelo governo seja liderada pelos populares e as autoridades locais, por serem  “conhecedores da realidade”.

“A resiliência é a capacidade de recuperação de uma cidade depois de ser atingida por uma calamidade” explicou  o Assessor das Nações Unidas para Habitat, exemplificando com as inundações que aconteceram este ano em algumas balanhas do país.

Para além de partilha de experiência, os participantes do seminário vão debater questões relacionadas com as alterações climáticas e o incentivo ao governo para adoptar uma política nacional de resiliência. 

ANG/LPG/ÂC/SG

PM da Guiné-Bissau manda retomar emissões da RDP e da RTP África no país

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, mandou hoje que fossem retomadas as emissões da RDP e da RTP África no país, antecipando a data acordada, 08 de novembro, entre os governos guineense e português na terça-feira.


"Autorizo a abertura imediata do sinal da RTP e da RDP África", disse à agência Lusa Umaro Sissoco Embaló, no final da reunião do Conselho de Ministros, em Bissau.

O primeiro-ministro guineense explicou que decidiu mandar retomar hoje as emissões devido às relações existentes entre a Guiné-Bissau e Portugal.

Os ministros responsáveis pela pasta da Comunicação Social de Portugal e da Guiné-Bissau anunciaram na terça-feira terem assinado um acordo político, que previa que as emissões da RDP e da RTP África fossem retomadas a 08 de novembro.

A RDP África está a ser ouvida na Guiné-Bissau desde as 14:30.

As emissões da RTP África ainda não estavam disponíveis hoje à tarde, devido a um problema técnico relacionado com uma avaria no estabilizador de corrente provocado pelo mau tempo, prevendo-se para breve a resolução do problema.

As autoridades guineenses anunciaram, a 30 de junho último, a suspensão das emissões da rádio e televisão públicas portuguesas, exigindo uma renegociação com o Governo português do acordo na área da comunicação social.

Dn.pt/lusa

OPINIÃO: AS PESSOAS ESTÃO DISPOSTAS A MORRER NO PAIGC PARA DEFENDER A SEDE


Os militantes do PAIGC estão determinados a morrer para defender a sede. Por isso apesar de JOMAV não estar no país o aviso está lançado qualquer tentativa haverá derrame de sangue.
Fonte: Guineendade.blogspot.sn
URGENTE - PAIGC EM ALERTA: "Acabamos de receber uma informação de que cinco (5) autocarros cheios de pessoas saíram do leste e estão a caminho de Bissau, para virem INVADIR A SEDE DO PAIGC. Pedimos aos nossos militantes e simpatizantes que venham para a sede esta noite. PAIGC".
Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.sn 

ÚLTIMA HORA/DIRECTO DC: Sede do PAIGC está blindada. Para além de uma carrinha da polícia com cerca de uma dezena de agentes, os militantes e simpatizantes acorreram ao chamamento dos libertadores. Entra na sede quem quiser, mas só sairá quem eles deixarem...depois não digam que não foram avisados. AAS
Fonte: Ditaduraeconsenso.blogspot.sn 

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Uma missão multidisciplinar do UNIOGBIS terminou hoje a sua visita de três dias no leste da Guiné-Bissau


 Uma comitiva do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, UNIOGBIS, encabeçada pelo Representante Especial Adjunto do Secretário-geral das nações unidas na Guiné-Bissau, Marco Carmignani, terminou hoje em Bafatá a sua agenda de visita no leste do país, iniciada no passado dia 30 de Outubro.

A referida visita inscreve-se no quadro do programa regular da liderança da missão da ONU às regiões, visando nesta fase ouvir em primeira mão as prioridades e preocupações a partir dos diferentes interlocutores que representam as forças vivas nas regiões de Bafatá e Gabú, nomeadamente as autoridades administrativas, líderes religiosos e tradicionais, representantes dos partidos políticos e membros das organizações da sociedade civil.

Na sua alocução, o Representante Especial Adjunto Marco Carmignani, fez um balanço positivo dos encontros tidos em que segundo ele “cada um desses encontros ofereceu a oportunidade de trocarmos impressões sobre a situação nas regiões de Bafatá e Gabú e, tomamos boas notas de todas as intervenções e parte delas está sob o mandato do UNIOGBIS nas áreas dos direitos humanos, política e informação pública e, tomaremos as medidas para ajustar o nosso programa de trabalho no escritório regional de Bafatá dentro dessas áreas para melhor alinharmos às prioridades e desafios que ouvimos em ambas regiões”.

Recorda-se que a mesma comitiva já tinha sido recebido na província sul, e seguirá para o norte do país nos próximos dias com os mesmos objetivos.







ONU na Guiné-Bissau 

Guiné-Bissau: Polícia recebe formação sobre violência baseada no género

Bissau - Pelo menos 20 elementos da Polícia de Ordem Pública e da Guarda Nacional da Guiné-Bissau vão receber formação sobre igualdade do género e violência baseada no género, informou nesta terça-feira a ONU, citada pela Lusa.

A formação será ministrada pelo Gabinete Integrado da ONU para a Consolidação da Paz na Guiné-Bissau, através da secção de Estado de Direito, Segurança e Instituições, e decorre até quarta-feira.

O objectivo da formação é fortalecer o conhecimento dos agentes relativo à legislação e procedimentos policiais a ter em casos relacionados com tráfico de seres humanos, violência doméstica, discriminação contra a mulher e combate à corrupção, explicou, num comunicado à imprensa, Teresa Pinto, a oficial da Polícia das Nações Unidas (UNPOL) responsável pela formação.

No final da formação, que começou na segunda-feira, os agentes guineenses devem aplicar os conhecimentos adquiridos no atendimento às vítimas daqueles crimes.

Angop.ao/angola/pt

Campanha de cajú - “Sessenta por cento dos intermediários sofreram prejuízos devido aumento brusco do preço”, diz Quecuto Baió

Bissau, 01 Nov 17 (ANG) – O Presidente Interino da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios da Guiné-Bissau (ANIN-GB) afirmou hoje que a alteração brusca de preço de cajú prejudicou cerca de 60 por cento dos seus associados.

Em entrevista exclusiva à ANG, Quecuta Baió  disse que o preço de mil francos por quilograma de cajú solicitado pelo Chefe de Estado afectou gravemente os contratos firmados entre   intermediários e exportadores. 

Acrescentou que muitos intermediários resolveram devolver o dinheiro ao patrão e alguns ratificaram o contrato graças a intervenção do Presidente cessante da ANIN-GB.

Quecuta Baió disse que três dos seus associados lhe informou que até ao momento existem cerca de 300 toneladas de castanha de cajú nos armazéns a espera de comprador.

Lembrou que no mesmo período do ano transacto toda a castanha já tinha sido exportada.

Aquele intermediário disse que o preço de mil francos por quilograma ajudou bastante os produtores mas prejudicou os intermediários. 

Sugere  ao governo para não alterar as regras no meio da campanha no próximo ano  e pede que, antes do inicio da campanha, sejam convocados  todos os atores da fileira de cajú, nomeadamente Associação das Mulheres de Actividade Económica (AMAE), dos Intermediários de Negócios(ANIN-GB), dos Agricultores(ANAG), para juntos fixarem o preço da castanha e evitar as alterações repentinas. 

ANG/JD/ÂC/SG

Carro do político, do filho, da esposa e as condições dos cidadãos que votam neles e prontos para os proteger..


Calo Bissau

Situação do casamento forçado na Guiné-Bissau é preocupante

A situação do casamento forçado na Guiné-Bissau é preocupante e continua a generalizar-se por todo o país, denunciou hoje à agência Lusa o secretário-executivo da Associação Amigos da Criança (AMIC), Laudolino Medina.


"Esta situação é preocupante, até porque continua a generalizar-se no país. O casamento forçado na Guiné-Bissau está muito ligado com o fenómeno do casamento precoce e os dois confundem-se. É um fenómeno real que cruza a fronteira de todas as etnias na Guiné-Bissau", explicou Laudolino Medina.

Segundo o responsável, há vários estudos que revelam "dados gritantes" sobre o fenómeno.

"Por exemplo, o último diagnóstico feito pelo consórcio Casa dos Direitos revelou que cerca de 41% das mulheres não tiveram oportunidade de escolher os seus maridos", destacou.

Laudolino Medina explicou também que segundo a legislação guineense, a idade para casar é a partir dos 16 anos, mas a Guiné-Bissau ratificou todas as convenções internacionais sobre os direitos das crianças e todas elas estipulam que a idade para casar é a partir dos 18 anos.

"Isso contraria gravemente a nossa disposição legal. Temos trabalhado para recomendar a revisão da lei e harmonizá-la com as convenções internacionais", disse.

Apesar de já ter recebido garantias de que a lei será alterada e o casamento forçado e precoce passará a ser criminalizado, é preciso esperar que o parlamento do país, encerrado há dois anos devido a divergências políticas, volte a funcionar.

"Esta é uma triste realidade na Guiné-Bissau", lamentou, referindo-se também ao facto de o Estado guineense não se preocupar com as suas crianças.

NAOM

Doze jornalistas ficaram feridos em Conakry quando defendiam um colega

Doze jornalistas guineenses ficaram hoje feridos e o seu equipamento de trabalho foi destruído por polícias em Conakry quando defendiam um colega que está detido, segundo um órgão de comunicação social local.


Os jornalistas estavam a defender o diretor do grupo privado de rádio e de televisão Gangan, Abdoubacar Camara, que está sob custódia policial desde segunda-feira, disse à agência noticiosa France-Presse (AFP) o presidente da União de rádios e televisões livres na Guiné (Urtelgui), Sanou Kerfala Cissé.

Camara foi detido para interrogatório, juntamente com três jornalistas do seu grupo, depois de terem surgido rumores, entre domingo à noite e segunda-feira, de que o Presidente da Guiné-Conakry, Alpha Condé, teria morrido, segundo a polícia local.

Na origem dos rumores estará a transmissão de uma música funerária na rádio do grupo Gangan no domingo, depois da morte de um jornalista do grupo.

Os rumores foram dissipados depois do chefe de Estado ter aparecido na televisão na noite de segunda-feira.

Os três jornalistas foram libertados na segunda-feira depois de serem ouvidos, mas o diretor do grupo Gangan continua detido "por necessidade de investigação", indicou hoje à AFP um responsável da polícia.

A Guiné-Conacri ocupa o 101.º lugar entre 180 países no 'ranking' da liberdade de imprensa para a organização Repórteres Sem Fronteiras (RSF).

NAOM

TUGAS N'BARCA É BAI, TUGAS DI TERRA FICA...

Jorge Herbert 

Face a publicação de alguns documentos supostamente de entidades oficiais, mal redigidos em Português e opiniões de alguns iluminados e iletrados funcionais, senti necessidade de vir desmistificar alguns complexos guineenses… 

Sendo as línguas ou dialetos, para a população geral de qualquer parte do mundo (com exceção dos linguistas), simples instrumentos de comunicação, portanto de entendimento entre as pessoas, não pode nem deve ser assumido como um barómetro de inteligência ou intelectualidade.

Há um facto inegável. Apesar de ser falado apenas por cerca de 20% da população guineense, o Português continua a ser a língua oficial da Guiné-Bissau, a língua que herdamos dos cinco séculos de colonização portuguesa. Desses 20%, arrisco empiricamente a afirmar que menos de 5% falam e escrevem corretamente a língua de Camões. Os guineenses na sua maioria optam pelo uso do crioulo como meio de comunicação nas suas rotinas diárias, sendo esse o dialecto transversal à uma grande maioria dos guineenses, seja ele Balanta, Fula, Papel, Mandinga ou outra tribo, sendo o português usado apenas nas salas de aula e nas reuniões oficiais. 

A realidade sociolinguística guineense tem algumas peculiaridades, que importa aqui realçar.

A primeira peculiaridade é que a nossa língua oficial é uma língua herdada do colono que, durante a colonização, limitou o seu acesso a uns poucos que eram permitidos acederem aos empregos na administração pública e aos seus descendentes. Em suma, era permitido o acesso à língua de Camões, apenas aos “Assimilados” e, entre esses, havia uns mais e outros menos assimilados, sendo que os primeiros exigiam o uso da língua do colono, mesmo nas rotinas familiares, enquanto outros, preferiam que a família se entendesse em crioulo no seu quotidiano. O que quer dizer que, mesmo entre os “Assimilados”, existiam uns mais assimilados que outros, permitindo a alguns terem melhor domínio da língua que outros.

Aqueles cujos pais não tiveram a sorte de “atravessar a porta” da administração colonial, eram excluídos desse acesso escolar e consequentemente linguístico, independentemente de reunirem capacidades para virem a ser excelentes quadros técnicos ou superiores.

Portanto, penso ser consensual que o critério usado pelo colono no acesso `nossa atual língua oficial, não foi propriamente o mérito e a capacidade dos pais nem dos filhos dos nativos, pelo que incutiram na sociedade a ideia que, aqueles que tinham aprendido melhor os seus hábitos e costumes, principalmente a língua, eram os mais civilizados e, portanto, os superiores ou privilegiados da sociedade.

Tugas n’barca é bai, é leba alguns tugas di terra, é dissa utrus, ku bin n’contra ku santchundadi di PAIGC.

O PAIGC, o partido libertador do país e da sociedade, na sua assunção do poder, não respeitou os valores e princípios ensinados por Cabral, que a luta era para libertar todos os guineenses e que todos os guineenses teriam os mesmos direitos perante o partido e o Estado guineense. Enveredaram pela política de marginalização dos “tugas di terra ku fica”, que até essa altura eram os que asseguravam o funcionamento da máquina administrativa do país e que até seriam útil num período de transição, até o Partido/Estado conseguisse formar mais quadros. Pelo contrário, não houve qualquer política, método ou critério justo para a formação de quadros médios ou superiores, com o objetivo de ter a médio prazo uma sociedade formada e informada. Houve de facto filhos de António ou de N’Bana, mas também houve uma clara discriminação indiscriminada dos Assimilados por, segundo teoria PAIGCista, “terem comido com os tugas e não terem o direito de voltar a comer com o PAIGC”. 

Face a atribuição de bolsas de estudo pelos países amigos, que resolveram apoiar a rápidae necessária formação de quadros para a Guiné-Bissau, o PAIGC, na sua saga discriminatória, selecionou os melhores destinos para atribuição das bolsas de estudo, aos filhos dos dirigentes políticos e militares (portanto, filhos do PAIGC), aos jovens da fileira da JAAC (também previamente selecionados pelo PAIGC) e aqueles que estudaram ou lecionaram na Escola-Piloto. Depois de atribuídos esses destinos aos seus selecionados, sobravam alguns destinos menos apetecíveis, para alguns alunos, “filhos de N’Bana”…

Não tendo priorizado os melhores alunos para os melhores destinos de estudo ou melhores Universidades do mundo ocidental, num período fulcral da necessidade de rápida formação de quadros competentes para o país, o PAIGC cometeu o erro estratégico, o que faz com que o partido libertador seja o único responsável pela deriva formativa do nosso país e por alguns complexos e complexados que ainda hoje digladiam na nossa sociedade.

A sociedade guineense ainda tem outra peculiaridade, que é o fato do país encontrar-se “encravado” entre países francófonos, sofrendo portanto forte influência linguística desses países, principalmente no que concerne ao comércio transfronteiriço. Essa peculiaridade é agravada pelo facto de os nossos ex-colonizadores nunca se terem preocupado em ter uma política séria de imposição e desenvolvimento da nossa língua comum, o que faz com que a língua francesa também vá marcando a sua posição na nossa sociedade…. 

Voltando aos critérios de seleção dos estudantes para a atribuição das Bolsas de Estudo, os descendentes PAIGCistas escolhidos para a pátria de D. Afonso Henriques muito passearam, frequentaram discotecas, comeram bacalhau e ouviram fados, sendo que muitos até tiveram direito à mais que uma bolsa de estudo, até para destinos diferentes, face às consecutivas reprovações. A maioria deles não conseguiu adquirir um diploma de qualquer das Universidades frequentadas, mas voltaram à Guiné-Bissau e tiveram a facilidade de emprego, até em lugares de destaque no aparelho do Estado, não só por serem filhos ou sobrinhos de “Djintons” como também, pelo facto de tanto comerem bacalhau, ouvirem fados e namorarem umas portuguesas, conseguiram adquirir a necessária fluência na língua de Camões que, para eles e seus progenitores que, por sinal, ate correram com os colonos, bastava para intrujar uma sociedade deficitária de quadros técnicos e superiores.

Contrariamente, houve aqueles que, tendo tido uma formação de base deficitária da língua oficial do país, tiveram que ir estudar para um país de leste ou francófono e por conseguinte não comeram tantos bacalhaus nem ouviram tantos fados e as brancas com que trocaram secreções eram russas, ucranianas, francesas ou de outras nacionalidades que não lusas. Esses quadros, mesmo tendo terminado brilhantemente os seus cursos universitários, regressaram o país e são menosprezados por aqueles novos “tugas di terra”, que acham que o domínio da língua de Camões é suficiente para se sentirem superiores e são eles que se apressam em encher a boca e afirmar que se trata da nossa língua oficial, por isso é obrigatório o seu domínio! Podem até terem sido umas nódoas nas faculdades portuguesas e europeias por onde passaram, mas porque até são fluentes no uso da língua oficial, sentem-se melhores ou até superiores a muitos que passaram pelo crivo da Universidade por onde estudaram e terminaram os seus cursos com êxito!

Reactivamente, esses quadros que se formaram nos países não lusófonos, também têm os seus complexos e reservas em relação a todos “os que vêm” de Portugal, seja ele um bom ou mau quadro.
E volto a repetir que o único culpado pela existência dessa divisão social entre os quadros guineenses, foi e continua a ser o PAIGC.

Para terminar, reforço a ideia que, a fluência numa língua, mesmo sendo ela a nossa língua oficial, nunca deve ser o principal critério para validar o conhecimento e a capacidade de um quadro, Podemos ter quadros excelentes nas suas áreas de formação, mas não serem fluentes na língua oficial, da mesma forma que podemos ter quadros paupérrimos nas suas áreas de formação mas com facilidade na articulação verbal e escrita da nossa língua oficial.

Quem não percebe isso, percebe pouco da realidade social e formativa da Guiné-Bissau.

Djitu ka tem, mas i tem k tem gora dê!

Fonte: Jorge Herbert

A Tap muda o sistema de despacho de bagagem e adota novo modelo tarifário


A TAP inicia nesta sexta-feira (02) o novo sistema de cobrança de bagagem despachada  com preços diferenciados nos voos com taxas que variam entre 20 e 65 euros. Serão dois tipos de cobranças – para voos na Europa e Intercontinentasi – e cinco tipos de taxas.A empresa aerea portuguesa também inicia um novo modelo tarifário com preços promocionais que são a Discount, Basic, Clássica e Plus na classe econômica..

A tarifa Discount,  não permite bagagem desapchada e a tarifa Básica, que  é a normal  permite o despacho de uma bagagem, além da de mão (uma maior com 8kg e uma menor com 2 kg). Na tarifa Discount – a única que não está incluso o transporte de porão – ainda assim você pode adquirir uma bagagem se você mudar de opinião. Com antecedência de 37 horas você paga US$ 45, se você for comprar no check in US$ 80 e se for na hora de embarcar US$ 175

A tarifa Clássica na econômica permite o despacho de duas bagagens com até 23 kg além da de mão. A tarifa Plus na econômica permite o despacho de três bagagens até 23 kg cada. Na executiva vale o despacho de duas malas de 32 kg cada e no caso da executiva Top até três malas com 32 kg cada.

.Os voos na Europa, passam a estar divididos por três zonas e os voos intercontinentais de longo curso terão uma divisão entre os voos pertencentes ao  Médio Curso de África”, que especifica serem Abidjan (ABJ), Gana (ACC), Dakar (DKR), Boavista (BVC), Sal (SID), Cidade da Praia (RAI), São Vicente (VXE), Guiné Bissau (OXB), Lomé (LFW) e São Tomé (TMS) e restantes voos intercontinentais”, ou seja, designadamente Angola, Moçambique, Brasil e Estados Unidos.

E a TAP especifica ainda que numa situação em que duas zonas diferentes estão envolvidas, o valor a ser cobrado será sempre o mais elevado Um passageiro que voe de Bruxelas para Roma via Lisboa, que terá que pagar os preços da Zona 2, enquanto um passageiros que voe de Madrid para o Porto paga pela Zona 1.Uma tabela publicada no portal da TAP relativa aos preços para uma bagagem despachada até  23Kg e máximo de 158cm  em pré-compra será de 20 euros nas rotas de Portugal, Espanha e Marrocos, que são Zona 1,. Já a taxa de 25 euros vale para rotas Benelux, Suíça, Alemanha, França, Reino Unido e Itália, que são Zona 2.

O valor de 30 euros será cobrado nas rotas de Áustria, República Checa, Dinamarca, Finlândia, Hungria, Noruega, Polónia, Romenia, Rússia e Suécia, que são Zona 3. Já a taxa de 60 euros vale no médio curso África, incluindo Costa do Marfim, Cabo Verde, Gana, Guiné Bissau, Senegal, São Tomé e Togo, que são Zona 4. Para o valor de 65 euros nas restantes rotas intercontinentais (Angola, Moçambique, Estados Unidos, Brasil e Venezuela), que são Zona 5. Se se tratar de bagagem adicional em pré-compra, os valores sobem para 45 euros na Zona 1, 50 na 2, 55 na 3, 60 na 4 e 65 euros na 5.

Se a compra for no check-in, uma FBAG custa 35 euros na Zona 1, 40 na Zona 2, 45 na Zona 3, 70 na Zona 4 e 75 na Zona 5 e quando é bagagem adicional os preços são 55 euros na Zona 1, 60 na Zona 2, 65 na Zona 3, 70 na Zona 4 e 75 na Zona 5. A situação mais onerosa é a compra à porta de embarque, em que a TAP tem dois preços, de 70 euros para as Zonas 1, 2 e 3 e 90 euros para as Zonas 4 e 5.

Segundo nota oficial da TAP as novas regras dizem respeito a uma nova política de produtos  estruturada para favorecer todos os tipos de viajantes, desde os que tradicionalmente levam muitas bagagens até os que não colocam como foco principal a quantidade de peso da mala. Como por exemplo, os que desejam realizar compras no exterior, que podem optar em sair do país apenas com a bagagem de mão e retornar com seus objetivos, pagando um tipo de tarifa na ida e outro na volta.

Mercadoeeventos

terça-feira, 31 de outubro de 2017


Humor e Piadas


Ensino público - Sindicatos do sector ameaçam com paralisação de quinze dias

Bissau, 31 Out 17 (ANG) - Os dois sindicatos do sector do ensino ameaçam avançar com uma greve de quinze dias úteis, com inicio no dia  6  de Novembro, para exigir do governo o cumprimento do Memorando de Entendimento assinado há quatro meses. 


Segundo o Pré-Aviso de greve do SINDEPRORF e SINAPROF, à que a ANG teve acesso, os sindicatos exigem ao governo a resolução de vários problemas, dentre os quais, a conclusão do processo de validação e aplicação efectiva do Estatuto de Carreira do Docente e a conclusão do processo de efectivação e reclassificação doa professores em curso.

Os sindicatos exigem ainda a conclusão do pagamento dos salários aos professores contratados referentes ao ano lectivo 2016/17, nas regiões de Oio, Quinara e no sector Autónomo de Bissau, e dos retroactivos aos docentes que saíram nos diferentes centros de formação.

No mesmo documento, os dois sindicatos acusam o executivo de falta de vontade no cumprimento de 17 pontos do memorando rubricado em Junho que na altura permitiu o levantamento da greve.

Apesar de o governo ter feito a  abertura do novo ano lectivo há duas semanas, as portas das escolas públicas continuam fechados sem presença de alunos e muito menos dos professores.

Instada a pronunciar sobre a situação, a Secretária de Estado do Ensino Básico e Profissional, Iracema de Rosário disse que a instituição que dirige desconhece os motivos de não início das aulas até ao momento.

Iracema de Rosário afirmou que existem condições para o funcionamento das aulas, porque não receberam nenhum Pré-Aviso de greve, por isso disse que não sabe o motivo de não arranque das aulas.

Segundo a Rádio Jovem, a Secretária de Estado do Ensino Básico e Profissional falava esta segunda-feira durante o acto de recepção de viaturas, motorizadas e equipamentos informáticos oferecidos ao Ministério da Educação pelo Programa Alimentar Mundial PAM. 

ANG/LPG/ÂC/SG

Emissões da RDP e da RTP na Guiné-Bissau retomadas a 8 de Novembro

A radiotelevisão pública portuguesa está inacessível na Guiné-Bissau desde Junho.


As emissões da RDP e da RTP África na Guiné-Bissau vão ser retomadas a 8 de Novembro, anunciaram hoje os ministros da tutela guineense e português, após terem assinado um acordo político nesse sentido.

A decisão foi anunciada pelo ministro da Cultura português, Luís Filipe Castro Mendes, e pelo ministro da Comunicação Social guineense, Vítor Pereira, após uma reunião realizada hoje em Lisboa.

Em declarações aos jornalistas no final, os dois ministros indicaram que foi criada uma comissão luso-guineense que vai definir agora os passos a dar para que todos os aspetos ligados à renovação do acordo nessa área entre os dois países sejam reanalisados e renovados.

As autoridades guineenses anunciaram a 30 de Junho último a suspensão das emissões da rádio e televisão públicas portuguesas, exigindo uma renegociação com o Governo português do acordo na área da comunicação social entre os dois países.

"Foi assinado um acordo, mediante o qual Portugal assume o compromisso de rever, analisar e estudar um novo acordo de cooperação na área da comunicação social com a Guiné-Bissau e constituir uma comissão técnica bipartida, luso-guineense, para trabalhar na conclusão desse novo acordo de cooperação na área do audiovisual", afirmou Castro Mendes.

A parte guineense comprometeu-se a retomar as emissões da RTP África e da RDP África, acrescentou Castro Mendes, com Vítor Pereira a confirmar, logo a seguir, que as emissões serão retomadas a 8 de Novembro e que apenas por razões burocráticas tal não acontecerá mais cedo.

"A partir do dia 8 retomaremos as emissões da RTP África e da RDP África no território guineense", indicou, frisando que a decisão de suspender as emissões foi tomada em Conselho de Ministros, razão pela qual terá de ser o órgão governamental a mandatar o ministro da Comunicação Social guineense para efectivar a medida.

Vítor Pereira explicou que a próxima reunião do Conselho de Ministros decorre quarta-feira e, como não estará presente, só na próxima semana, precisamente a 8 de Novembro, é que tal será possível.

Questionado sobre quais eram as "condições" para que este acordo chegasse a bom porto, o ministro guineense discordou da ideia de que existissem.

"O que se passa é que o devíamos ter feito há mais tempo, até muito antes de mim (como ministro da Comunicação Social). O acordo anterior ainda datava do tempo dos faxes e dos telexes. Revisitamos um acordo caduco. Só isso", afirmou Vítor Pereira.

"Ninguém impõe condições a parceiros e a amigos. Este acordo responde às pretensões das duas partes (...) A Guiné-Bissau vai, dentro de um ano, se tanto, entrar na era da digitalização. Logo, são necessários instrumentos legais e de cooperação adequados às novas realidades", acrescentou Vítor Pereira.

Castro Mendes e Vítor Pereira indicaram também, por outro lado, que o novo acordo, ainda a ser trabalhado, deverá permitir também que as emissões da Rádio e Televisão da Guiné-Bissau (RTGB) possam ser transmitidas em Portugal, em moldes a definir.

"Comprometemo-nos neste acordo (político) a mediar, facilitar e cooperar com a parte guineense para o objectivo de difundir o sinal da sua televisão nas plataformas nacionais. Como são privadas, terão de haver negociações da televisão da Guiné-Bissau com essas plataformas", sublinhou, por seu lado o governante português.

Castro Mendes destacou que "o importante era existir um acordo político", o que aconteceu hoje, razão pela qual agora caberá à Comissão Técnica Luso-Guineense, ainda a criar, elaborar um cronograma para definir calendários a temas em discussão.

"Com todas as partes, com todos os países, há sempre momentos melhores e outros mais difíceis, pelo que o mais importante é que os problemas se resolvam num espírito construtivo (...) Os dois povos exigem-nos que mantenhamos essas boas relações e isso é o nosso trabalho, construir soluções", conclui Castro Mendes.

Publico.pt

Carlos Gomes Júnior poderá regressar em breve à Guiné-Bissau - Movimento Cívico

O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau Carlos Gomes Júnior e o líder do Partido de Solidariedade e Trabalho Iancuba Djola Indjai deverão regressar ao país em breve, disse hoje Fernando Gomes.


"É convicção do movimento que estão reunidas as condições mínimas para regressarem ao país em segurança", afirmou Fernando Gomes, do Movimento Nacional Cívico "Vamos juntar as mãos para os filhos regressarem a casa".

Falando aos jornalistas em conferência de imprensa, após um encontro com o primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, e o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, Fernando Gomes disse ter recebido garantias para o regresso ao país dos dois homens, que deixaram a Guiné-Bissau após o golpe de Estado de 2012.

"O primeiro-ministro disse que está disposto a acionar todos os mecanismos necessários para garantir a segurança daqueles cidadãos. Aliás, segundo o primeiro-ministro, é um dever do Estado e pediu para transmitir que podem voltar com a certeza que o Governo vai tentar garantir a segurança deles", afirmou.

Questionado pela Lusa sobre as datas previstas para o regresso do antigo primeiro-ministro e de Iancuba Djola Indjai, Fernando Gomes preferiu não avançar uma data.

"O que posso confirmar é que o regresso dos exilados é para breve e logo anunciarei as datas de regresso de cada um", disse.

MSE // FPA
Lusa/Fim

O COLECTIVO DE MOVIMENTOS DE APOIO AO PRS PEDE ABERTURA DA ANP

O colectivo de movimentos de apoio ao Partido da Renovação Social apelam a abertura da Assembleia Nacional Popular para se poder sair da crise. Apelam a Cipriano Cassama que ponha o país em primeiro lugar em vez dos interesses político partidários.

Guineendade.blogspot.sn

Guiné-Bissau: consumidores denunciam produtos estragados

Mercado de Bandim, Bissau
Liliana Henriques

Volta estar na agenda noticiosa da Guiné-Bissau os produtos fora do prazo ou sem informações sobre o prazo de validade, a serem comercializados no mercado. A Associação de defesa do consumidor pede a intervenção do Ministério do comércio, antes que seja tarde.

Até aqui as denúncias eram feitas pelos cidadãos nos órgãos de comunicação social, mas agora a Associação de defesa do consumidor (Acobes) que vem ao público afirmar que existem produtos fora do prazo ou sem indicações de prazo de validade a serem comercializados no mercado guineense.

Bambo Sanhá, secretario-geral da Acobes pede a intervenção urgente do governo sob pena de o caso ganhar outros contornos a nivel de prejuízos à saúde pública.

O responsável dá como o exemplo a venda de farinha de trigo e manteiga, produtos que disse estarem a ser vendidos no mercado guineense, mesmo sabendo-se que estão fora do prazo para o consumo humano.

Segundo Bambo Sanhá, vários estabelecimentos comerciais em Bissau estão a receber de volta alguns produtos que venderam aos consumidores.

Fonte do ministério da Saude Pública disse à RFI que há relatos de produtos fora do prazo.

Segundo a mesma fonte, em caso de apreensão desses produtos, o Ministério da Saúde Pública aconselhará imediatamente a sua incineração para evitar que sejam apropriados de novo pela população se estes produtos fossem deitados no lixo.

RFI

segunda-feira, 30 de outubro de 2017

ELEIÇÕES - Presidente do Quénia reeleito com 98,26% dos votos

O chefe de Estado cessante do Quénia, Uhuru Kenyatta, foi reeleito na repetição das eleições presidenciais quenianas de quinta-feira passada, boicotadas pela oposição, obtendo 98,26% dos votos, anunciou hoje a Comissão Eleitoral local.


Segundo o presidente da Comissão Eleitoral, Wafula Chebukati, a taxa de participação foi de apenas 38%, dando a Kenyatta 4,483 milhões de votos, contra apenas 73.228 do líder da oposição, que, apesar do boicote, não abandonou oficialmente a corrida presidencial.

Nas presidenciais de 08 de agosto último, anuladas a 01 de setembro pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) queniano por terem sido dadas como provadas as acusações de ilegalidade e irregularidades cometidas pela própria Comissão Eleitoral, a taxa de participação foi de 79%.

Antes do anúncio dos resultados, Chebukati disse acreditar que a votação de quinta-feira última decorreu de forma "livre, justa e credível", depois de, na semana passada, três dias antes da votação, ter afirmado que não podia garantir a credibilidade das eleições.

A votação foi boicotada em 25 das 291 circunscrições nacionais, o que representa cerca de 9% do eleitorado de todo o país. O boicote acabaria repetido sábado, dia em que a Comissão Eleitoral tentou organizar a votação nas circunscrições em falta.

O líder da oposição, Raila Odinga, 72 anos e três vezes candidato derrotado às presidenciais quenianas (1997, 2007 e 2013), boicotou a repetição da votação por não terem sido concretizadas reformas na Comissão Eleitoral.

Desconhece-se ainda se e quando Odinga irá comentar o anúncio dos resultados.

Mergulhado na incerteza, o Quénia conheceu nos últimos dias atos de violência em todo o país que, segundo balanços oficiosos, causaram nove mortes, maioritariamente na região oeste do país e nos arredores da capital, Nairobi.

Já no período pós-eleitoral de 08 de agosto, a violência também assolou o país, provocando pelo menos 49 mortos e dezenas de feridos, na maioria devido à repressão policial.

A repressão da polícia foi, por outro lado, criticada hoje pela Amnistia Internacional (AI), que, num comunicado, condenou a "brutalidade" com que atuou contra apoiantes da oposição a seguir à votação de quinta-feira, sobretudo em Nairobi e em Kisumu, a terceira maior cidade do país.

NAOM

TRIBUNAL REGIONAL DE BISSAU ANULA DESPACHO DE EXONERAÇÃO DE MARCIANO MENDES

O mandatário judicial do antigo director executivo do Fundo de Conservação Rodoviária considera, esta segunda-feira (30 de Outubro), que o Tribunal Regional de Bissau decidiu anular o despacho Nº24 do gabinete do Ministro das Obras Públicas Construção Urbanismo de 2016 que exonerou o antigo director, Marciano Mendes

O caso de Marciano Mendes criou polémica no ano passado por ter denunciado alegadas irregularidades cometidas pelo então ministro das Obras Públicas, Construções e Urbanismo, na utilização de fundos destinados à reabilitação pontual das rodovias da capital.

Em conferência de imprensa realizada, no escritório de Advocacia & Consultoria Jurídica, o advogado, Halen Armando Napoco, afirma que Marciano Mendes é por direito o director executivo do Fundo Rodoviária uma vez que a nomeação feita nesta instituição é ilegal.

O ex-director executivo de Fundo de Conservação Rodoviária, Marciano Mendes, foi afastado por despacho nº24 do gabinete do então Ministro das Obras Públicas Construção Urbanismo Malam Banjai em 2016.

Perante a decisão do tribunal, Halen Armando Napoco exorta ao actual ministro das obras públicas o cumprimento da decisão do Tribunal uma vez que “não há outro caminho”.

Segundo o advogado, Halen Armando Napoco, o ministério das Obras Públicas Construção Urbanismo não tem competência de nomear e exonerar o director Executivo de Fundo de Conservação Rodoviária.

O Conselho de Ministros, na altura, deu orientações ao ministro das Obras Pública para exonerar Marciano Mendes das funções do director executivo do Fundo Rodoviário por alegado “desvio de fundos e de administração danosa”.

Por: Marcelino Iambi
Radiosolmansi