quinta-feira, 2 de novembro de 2017

BAFATÁ E BOLAMA VULNERÁVEIS AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

Assessora Nacional do Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT) revelou, esta quarta-feira (01/11), que a cidade de Bafatá e Bolama estão em frente no contesto da vulnerabilidade das alterações climáticas

Edinilson Augusto da Silva falava aos jornalistas depois da abertura do seminário nacional sobre redução de riscos e resiliência urbana que juntou em Bissau as autoridades regionais de Bafatá e Bolama.

“Pelo menos até então as duas cidades saem na frente no contesto da vulnerabilidade que o país é. Como é sabido, as autoridades nacionais já anunciaram que realmente a Guiné-Bissau é um país vulnerável, então isso remonta daquilo que é o fenómeno da alteração climática. Então nós estamos a chamar atenção de que se de facto o país é vulnerável nós devemos introduzir a dimensão na estratégica de desenvolvimento local”, confirma.

Segundo Edinilson o seminário busca, não só apresentar resultado de planificação da cidade de Bafatá e Bolama, mas também exortar as autoridades nacionais de que é necessário introduzir na política nacional a dimensão alterações climáticas e a resiliência na estratégica do desenvolvimento local para em conjuntos precavermos os efeitos nefastos as alterações climáticas.

Para o coordenador residente das Nações Unidas, Davide MC-Karr, a Guiné-Bissau é um país costeiro integrado nas listas dos pequenos Estados insolares e o seu território é “altamente vulnerável” aos efeitos nefastos das alterações climáticas.

“Este fenómeno da natureza global cujos efeitos já se faz sentir no país através das chuvas irregulares e com maior intensidade, inundação, erosão costeira, tempestades, alta temperatura, seca desertificação e entre outros com impacto directos nos territórios, na agricultura, na infra-estrutura social, na segurança alimentar adiando os desejo de desenvolvimento de que todos têm direito”, explica.    

Face a esta vulnerabilidade da Guiné-Bissau aos efeitos nefastos da alteração climática, o secretário do Estado da Economia Plano e Integração Regional, José Biai, exorta os atores nacionais, sobre tudo os técnicos, para apropriarem deste instrumento “que são instrumentos complementares sobretudo da nossa tarefa que é planificação”.

O seminário organizado pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (UN-HABITAT), enquadra-se no âmbito do Projecto de Redução de Riscos e Resiliência Urbana na Guiné-Bissau, onde foi implementada a Ferramenta de Planeamento de Acção de Resiliência da Cidade, em Bafatá e Bolama. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi

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