segunda-feira, 30 de outubro de 2017

Ex-PM cabo-verdiano quer consenso sobre nome para a Comunidade da África Ocidental

O ex-primeiro-ministro cabo-verdiano defendeu hoje que o nome para a presidência da CEDEAO deve resultar de "alargado consenso nacional", considerando que as candidaturas individuais surgidas estão a promover a "folclorização" de "uma importante iniciativa política".


"O Governo deve procurar o mais alargado consenso, envolvendo os outros órgãos de soberania e os partidos políticos, sobre o nome que deverá ser escolhido para candidatar-se ao cargo de presidente da comissão [da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO)]. Trata-se de um cargo de elevada responsabilidade política, que terá de concitar o mais amplo entendimento nacional, devendo-se, por isso, afastar para longe as tentações de partidarização da candidatura", sustentou José Maria Neves.

Numa publicação na sua página pessoal da rede social Facebook, o ex-primeiro-ministro, que liderou o país durante 15 anos e deixou o poder em 2016, apelou para a "contenção e sobriedade" num processo que está a ser marcado pelo surgimento de várias candidaturas individuais.

Cabo Verde espera poder assumir a presidência da CEDEAO em 2018 e a escolha do nome a indicar será feito por concertação entre o Governo e o Presidente da República, no entanto são já vários os candidatos a um lugar, que não é ainda seguro venha a ser ocupado pelo país.

"Devemos optar, internamente, pela contenção e sobriedade, evitando a 'folclorização' desta importante iniciativa política nacional, através de peregrinas candidaturas individuais e campanhas eleitorais domésticas, nunca vistas em idênticas circunstâncias", declarou.

Para José Maria Neves, Cabo Verde "tem de definir uma estratégia para a colocação de seus quadros em instâncias de governança global, num quadro de consensos e de compromissos, afastado das clivagens partidárias e sustido nos interesses nacionais".

Considerou ser também o momento de todos os órgãos de soberania, os partidos políticos e outras instituições económicas e sociais, os cidadãos e a sociedade civil "agirem no sentido de assumir a presidência da comissão da CEDEAO" e apelou para a mobilização de todos em torno deste objetivo.

"Trata-se não só de uma questão de justiça, como também de prestígio e projeção em África, onde ainda se constata um grande défice de conhecimento mútuo", acrescentou.

As quotas em dívida na organização são um dos aspetos que poderá ser um obstáculo a uma futura candidatura cabo-verdiana e José Maria Neves admitiu que os seus governos sempre tiveram "dificuldades em cumprir os compromissos com a comunidade, designadamente os financeiros".

O cargo de presidente da comissão da CEDEAO, equivalente ao presidente da Comissão Europeia, é ocupado por ordem alfabética dos 15 países membros e, respeitando esse critério, caberá, na próxima eleição, a Cabo Verde assumir o posto.

Contudo, não é um processo automático e a personalidade que Cabo Verde vier a apresentar, pode não ser aceite se os países entenderem que não reúne as condições.

Há também outros critérios a respeitar, nomeadamente ter as quotas em dia dentro da organização, requisito que Cabo Verde não preenche.

Há ainda divergências no seio da comunidade quanto à duração do mandato do atual presidente, Marcel de Souza, do Benim, que termina em 2018, estando, no entanto, a decorrer diligências para que seja prolongado.

Ainda que prevaleça um cenário de incerteza, o Presidente da Republica Jorge Carlos Fonseca escreveu, há cerca de dois meses, ao presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado do Togo, para lhe dar conta da intenção de Cabo Verde apresentar uma candidatura ao lugar.

Jorge Carlos Fonseca traçou também já o perfil do candidato ideal: "Tem que ter experiência política forte. Ser um político com credibilidade. Se tiver experiência governativa e conhecer a CEDEAO, tanto melhor", disse.

Sublinhou igualmente a importância de ser tecnicamente qualificado e não ter "handicaps" (limitações) políticos ou morais que possam dificultar a eleição.

CFF // JNM
Lusa/Fim

PARTIDOS DEMOCRÁTICOS CONSIDERAM PRESIDENTE MÁRIO VAZ DE UM “PSICOPATA”


O presidente da APU-PDGB qualifica chefe de Estado guineense de um “Psicopata altamente desorientado” sem preparação básica para ser primeiro magistrado da Nação.

Num comício popular promovido pelo Coletivo de Dezassete Partidos Políticos Democráticos Contra a Ditadura no campo de “Cacóma” circulo-26 em Bissau, Nuno Gomes Nabian exorta ao José Mário Vaz que ainda é hora de inverter o cenário político a luz do acordo de Conacri, antes que tudo piore.

Nabian acusa Presidente da Republica de projectar instalar uma unidade militar e um aeroporto em “Calequisse”, sua terra Natal.O líder apuano afirma que chegou a hora de promover uma marcha pacífica para pressionar o atual regime.

“Se alguém for preso na marcha, muitas pessoas também serão presas até ao alvorada,”. Advertiu Nabian.


Para o líder do PAIGC, não se pode responsabilizar governantes que não podem porque já comprovaram que não têm capacidades de dirigir o país.

“Recursos de Mesa Redonda não sumiram. Estão ali conservados a espera daqueles que sabem governar,”. Disse DSP.

Simões Pereira refere que uma semana antes da queda do seu Governo veio ao país, uma equipa de técnicos para financiar vinte cinco milhões de dólares. Com o efeito, tiveram encontro com chefe de Estado, no qual José Mário Vaz disse que não era necessário, porque o executivo de DSP “está a prazo” (será demitido em breve).


DSP lembra aquando da escolha de José Mário Vaz como candidato do PAIGC às presidenciais muitas vozes reagiram contra mas, por agora assume todas as consequências por ter defendido, José Mário Vaz para ser candidato presidencial escolhido pelo PAIGC, onde vários dirigentes do partido questionavam a sua transparência e idoneidade.

“Assumo erros na escolha de José Mário Vaz como candidato do PAIGC às presidências. Jamais erros de género acontecerão”, prometeu DSP.

Por Notabanca; 29.20.2017
Nota à imprensa 

O movimento PRS Verde + 1 é uma organização recentemente criada por um grupo de Jovens quadros, cidadãos e simpatizantes do Partido, com o objetivo de promover a boa governação e ajudar o PRS na sua caminhada para o próximo pleito eleitoral. O Movimento está aberto a todos os quadros, filiados ou não, que queiram dar o seu contributo para o enriquecimento de um projeto político consistente e sustentável, simbolizado pelo verde da esperança. Todos e todas estão convidados a participar do grupo de reflexão que se debruça regularmente sobre a situação política do país: temos sempre lugar para mais 1.

Nos últimos tempos, temos vindo a assistir a uma onda de ataques caluniosos contra os dirigentes do PRS que exercem cargos no Governo, nomeadamente o Engenheiro Orlando Mendes Viegas, Ministro das Pescas;  Carlitos Barai, Ministro da Saúde; e, mais recentemente, contra o Ministro da Energia e Indústria, Dr. Florentino Mendes Pereira. Estes inqualificáveis ataques apresentam um cunho vincadamente político, e têm por objetivo desgastar a imagem pessoal dos visados, tentando veicular uma ideia generalizada de incompetência.

 A EAGB tem registado, de uns dias a esta parte, vários problemas de ordem técnica, que estiveram na origem de alguns cortes de energia (tal como acontece, sobretudo na nossa sub-região, em muitos países com maior capacidade técnica e financeira), causando transtornos na vida da população de Bissau.  Políticos sem escrúpulos têm tentado manipular a insatisfação causada por esta situação para desinformar as pessoas, parecendo ignorar que certos problemas transcendem a própria gestão ou sequer a tutela da EAGB.

É de uma grande injustiça, ingratidão e dar provas de memória curta, colocar em causa a capacidade ou a competência do Ministro Florentino Mendes Pereira, que é de facto o verdadeiro responsável pela regularização do fornecimento de energia eléctrica, que arrancou o país às trevas e foi por isso considerado o Ministro do ano no primeiro governo da atual legislatura.

Será que o sector da água e da eletricidade é aquele que apresenta maiores dificuldades, a ponto de se tentar instigar pessoas a realizarem manifestações contra a EAGB? Pelo contrário, na nossa opinião, este é o setor que, desde que o Ministro Dr. Florentino assumiu a pasta em 2014, mais tem estado a contribuir para o desenvolvimento do país e sobretudo para uma substancial redução da pobreza e aumento do nível de vida da população de Bissau. Julgamos, por isso, que a sua importância estratégica merece um debate sereno, responsável e informado. Neste contexto, este Ministro, ao invés de ser denegrido, devia ser encorajado e apoiado a continuar o seu esforço com vista a implementar a sua visão e providenciar soluções globais para o setor.

O Movimento PRS Verde + 1 vem, pela presente nota de imprensa, manifestar a sua indignação perante as declarações irresponsáveis de mercenários políticos, com dificuldade em aplaudir o sucesso alheio. Os nossos adversários já nos habituaram a este discurso de terra queimada, mas não passam de políticos frustrados e sem projeto, que se sentem incomodados com a obra realizada, estando principalmente preocupados em retirar os louros a quem os merece para disfarçar a sua própria mediocridade.

Os guineenses sabem distinguir, entre aqueles políticos que sustentam a sua reputação exclusivamente sobre palavras e meios de comunicação social, ao contrário do Ministro da Energia e Indústria, que deu bastantes provas de empenho e competência. Essa foi a razão pela qual a tentativa de instigar uma manifestação contra a EAGB não teve qualquer adesão.

Recomendamos por isso a Florentino Mendes Pereira, que não ligue importância a esses invejosos e intriguistas, que colocam os seus interesses particulares acima dos interesses do país, e que estão principalmente preocupados com a grande vaga de adesões que o PRS tem registado. Se julgam que, visando o Secretário-Geral do Partido, recentemente legitimado no V Congresso com uma maioria histórica e esmagadora, conseguem com isso desacreditar a dinâmica vencedora para as próximas eleições, estão redondamente enganados. O medo desses invejosos é que Florentino Mendes Pereira com Alberto Nambeia consigam aquilo que não conseguiram, ou seja, que mantenham a unidade do Partido, e se revelem uma aposta demasiado forte no futuro embate eleitoral.

Para terminar, o movimento apela à população em geral para se manter atenta e vigilante em relação a manobras antipatrióticas, mantendo-se confiante no projeto político de renovação tranquila do PRS, e na dinâmica vencedora da dupla Nambeia-Florentino, rumo à vitória nas próximas eleições. 

Bissau, 29 de Outubro de 2017

Publicada por didi lopes à(s) 23:07 

MANIFESTO DAS ONGs NA GUINÉ-BISSAU / 3ª Conferência_2017

Nós, as organizações participantes na 3ª Conferência das ONGs que intervêm na Guiné-Bissau, após 3 dias de reflexão, intercâmbio e debate intensos, decidimos:

1 O NOSSO COMPROMISSO

Renovar o nosso compromisso com a Guiné-Bissau, engajando-nos, com determinação, no processo de promoção de um desenvolvimento durável e justo neste país, assim como na defesa dos direitos humanos e do pleno exercício da cidadania, prestando atenção particular às camadas mais vulneráveis da sua população.

2 A NOSSA AGENDA

Assumir e enfrentar coletivamente cinco grandes desafios que se colocam ao futuro da Guiné-Bissau, a curto e médio prazo, investindo todas as nossas energias e recursos no sentido de vencê-los:

  • No que concerne à liderança e governação das ONGs

Defendemos a concertação e o fortalecimento coletivo das ONGs, com atenção particular para o aprofundamento das práticas democráticas no seio das nossas organizações, para a atualização do quadro legal que rege as ONGs, assim como para a criação de condições favoráveis à fixação dos quadros e técnicos das ONGs;

  • No respeitante à promoção da Boa Governação

Defendemos o Estado do Direito, a promoção de uma cultura da Paz e do Diálogo com as instituições do Estado e demais atores relevantes da sociedade guineense;

  • Relativamente à promoção da Justiça social e redução das desigualdades

Advogamos a convergência dos nossos esforços para as prioridades seguintes: educação, saúde, igualdade de género, juventude, acesso a serviços públicos, ambiente, cultura e economia solidária;

  • No que diz respeito à Cooperação para o desenvolvimento

Afirmamos a necessidade premente de readequar os dispositivos de financiamento existentes à realidade das ONGs e do país, de criar mecanismos de monitorização, avaliação e prestação de contas quer das ONGs, como também das instituições financiadoras e de instituir espaços de diálogo e concertação entre as ONGs e estas instituições;

  • Reafirmamos ainda, que a inovação, a informação e a comunicação são meios privilegiados contribuindo para a promoção da educação para a cidadania, da capitalização e sistematização das experiências das ONGs e da adoção de práticas colaborativas efetivas.

3 OS VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS QUE PARTILHAMOS

Adotar e defender, no nosso seio, estes valores e princípios éticos, que guiarão a nossa ação e servirão de balizas no estabelecimento e desenvolvimento de parcerias entre nós, ONGs nacionais e estrangeiras, com as comunidades de base com quem trabalhamos, com o Estado guineense, assim como com as instituições de cooperação internacional que apoiam a Guiné-Bissau:

  • Centrar as nossas intervenções nas prioridades das comunidades e sectores mais vulneráveis da nossa sociedade, evitando estratégias baseadas prioritariamente no crescimento das nossas organizações;
  • Adotar e defender princípios e práticas colaborativas, combatendo a tendência de competição e concorrência entre ONGs, quer nacionais, quer estrangeiras;
  • Recentrar as nossas ações em valores de solidariedade, resistindo às tentações das lógicas de mercado;
  • Promover e cultivar parcerias baseadas no respeito mútuo, confiança, transparência, reciprocidade e dignidade;
  • Cultivar a autonomia, mantendo posicionamento de equidistância em relação às forças partidárias e confessionais.

4 A NOSSA DECISÃO DE CRIAR UM ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO E AÇÃO DAS ONGS DA GUINÉ-BISSAU

Iniciar, aqui e agora, o processo de criação de um espaço de concertação e ação das ONGs da Guiné-Bissau, que terá como objetivos:

  • A partilha de informações, de reflexões e de concertação de agendas entre as ONGs;
  • O diálogo com instituições do Estado e da Cooperação Internacional para a influência de políticas que afetam o bem-estar das populações, a paz, a democracia e o desenvolvimento do país;
  • A promoção do maior conhecimento e da solidariedade entre as ONGs.

Constituir um Grupo de Trabalho que deverá diligenciar as ações necessárias permitindo a organização, constituição e instalação, dentro do prazo máximo de um ano, do espaço de concertação e ação das ONGs da Guiné-Bissau.

Designar estas ONGs para integrarem um Grupo de Trabalho, devendo elas ser representadas pelo seu dirigente máximo, no caso das nacionais ou pelo Representante da ONG na GB, no caso das estrangeiras:

  • AD, Guiné-Bissau
  • ACEP, Portugal
  • AIDA, Espanha
  • AMIC, Guiné-Bissau
  • DIVUTEC, Guiné-Bissau
  • Handicap Internacional, França
  • OGD, Guiné-Bissau
  • Plataforma das ONGs de Bafatá, Guiné-Bissau
  • RENLUV, Guiné-Bissau
  • Tiniguena, Guiné-Bissau

Como suplentes: Plataforma Política das Mulheres, a RESSAN e a ANADEC.

EsteGrupo de Trabalho deverá funcionar por consenso e realizar a sua primeira reunião na primeira semana de Novembro de 2017.

A Casa dos Direitos, que organizou esta Conferência, é incumbida de preparar e convocar esta primeira reunião.

Dois dos 3 elementos da equipa que realizou o estudo sobre redes das ONGs na Guiné-Bissau deverão assegurar a animação do Grupo de Trabalho.

5 O ROTEIRO DO NOSSO COMPROMISSO

Adotar um roteiro para a operacionalização das ações a realizar, permitindo a organização e criação, dentro de um ano, do Espaço de Concertação e Ação das ONGs da Guiné-Bissau, que inclua:

  • Um processo de informação e auscultação às ONGs;
  • A preparação de uma proposta de documento fundador;
  • A partilha desta proposta com antecedência (cerca de três meses) com as ONGs;
  • A preparação e realização do ato público de constituição do Espaço de Concertação e Ação das ONGs da Guiné-Bissau.


Feito em Bissau, a 20 de Outubro de 2017.

VER O DOC COMPLETO:
Conferencia das ONG GB_Manifesto_2017_OD

OdemocrataGB

Opinião: ECONOMIA GUINEENSE FINALMENTE A CRESCER! E AGORA ?

Quando a economia cresce, o Estado deve gastar menos para não exacerbar o ciclo económico e ganhar folga financeira para poder gastar mais quando vier novo ciclo negativo. Chama-se a isto gestão contra-cíclica.

Neste momento, o crescimento económico está nos 5,8%, acima de alguns países da UEMOA. O deficit público parece controlado e a Guiné-Bissau ganhou maior credibilidade junto das instâncias financeiras internacionais (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD, BOAD, entre outros).

A que se devem estes bons resultados ? Em primeiro lugar, gostaria de alertar para um erro típico de analistas e comentadores que é tentarem explicar fenómenos económicos estruturais com base em políticas conjunturais. Tal crescimento é impulsionado principalmente pela consolidação fiscal, e por uma melhor gestão da Tesouraria Pública, que são dois vectores importantíssimos para este crescimento. O debate sobre qual é o Governo que tem o mérito destes resultados é um debate inútil e contraproducente pois sugere que as dinâmicas económicas reagem imediatamente a políticas orçamentais. Infelizmente, este governo não dispõe destes instrumentos e a gestão do país está a ser feita com base em duodécimos.

Não vale a pena, portanto, debater qual governo tem mais mérito, mas vale a pena debater o que deve o actual governo fazer neste novo contexto. É que o acelerar do crescimento económico desde o terceiro trimestre deste ano, o que acontece pela primeira vez em seis anos, significa que o governo guineense tem finalmente opções políticas e económicas de fundo à sua disposição, em vez de apenas tentar gerir uma crise financeira sem dispor de margem de manobra nenhuma.

Congratulo-me, pois, com a gestão das nossas finanças públicas efetuada pelo atual ministro das Finanças, Dr. João Aladje FADIA. Em momentos de crise financeira corta-se nas despesas para se evitar o agravamento do deficit e do consequente endividamento, e em alturas de crescimento económico, com maiores receitas fiscais e menos despesas, tem-se margem para gastar mais, aumentando salários e realizar despesas adiadas, sem aumentar muito o deficit público.

Precisamente porque a economia está a crescer, o Estado tem uma oportunidade única de conter os seus gastos de forma a conseguir anular o deficit público. O Estado pode também aproveitar para acumular uma almofada financeira elevada para reduzir o risco inerente à gestão da dívida.  Sobrará, ainda, folga para relançar uma política criteriosa de investimentos públicos estratégicos pois, essa sim, exige um debate aprofundado e um consenso alargado entre os diferentes órgãos da soberania.

Se este crescimento se mantiver o país estará em condições de contra-atacar a próxima crise, quando ela aparecer, seja a mesma provocada por uma nova crise financeira ou por qualquer crise politica. E se a crise não aparecer tão cedo, podemos finalmente começar a corrigir os erros do passado, reduzir o peso da divida e ganhar autonomia para o futuro. 

Por : Aliu Soares CASSAMA, mestre em economia
OdemocrataGB

domingo, 29 de outubro de 2017

Artigo de reflexao - O PAIGC – ENTRE ESPADA E PAREDE

Adulai Djalo-Lai
17 de Maio de 2016

Sao multiplas e complexas as situacoes de inconforto nas quais podem ser confinadas individuos ou instituicoes, por azar do destino e/ou por culpa propria. Da independencia a esta data, o nosso glorioso partido, o PAIGC, continua a nao ter SORTE, (…). Sim, estou a falar de «SORTE».

Obviavente, o termo «SORTE», substantivo que pode significar destino ou acontecimento causal despido, filosoficamente falando, de qualquer tipo de justificacao racional, se encaixa perfeitamente no exercicio de analise daquilo que foi e pode ser o PAIGC (partido de Amilcar Cabral e de melhores filhos da Guine-Bissau e das Ilhas de Cabo-Verde).

Privado, pela morte natural e/ou pelos golpes tracoeiros, dos seus melhores cerebros e militantes de integridade impar ao longo dos anos e, como se nao bastasse, violado nos seus mais sagrados principios de unidade e luta, o PAIGC continua a ser alvo de golpes mesquinhos de seus sucessivos dirigentes que, temem em nao compreender a genese e a essencia do partido libertador do nosso povo das garras do colonizador dos mais retrogrados.

Com o devido respeito, nao sei quem seria capaz de explicar a incapacidade dos dirigentes do PAIGC em honrar os compromissos consagrados no seu programa maximo : A reconstrucao nacional… a melhoria do bem estar dos NOSSOS. Ja estamos a caminho de meio seculo de independencia politica!

Em Cabo-Verde, o PAIGC nao desapareceu, apenas nao se fala dele apos os acontecimentos do golpe de estado de 14 de novembro… «O raca tcheben» ressuscitara seguramente e tera, provavelmente, que salvar os nossos irmaos das Ilhas daqui a 50 anos se a conclusao de pesquisas cientificas no dominio climatico forem verificadas.

Gracas a contribuicao, incontestavel, de jovens caboverdianos e da elite guineense ai radicada e empenhados no trabalho serio de reconstrucao do pais-irmao (com indice de desenvolvimento aceitavel), podemos dizer que a luta valeu a pena e nos orgulhar da nossa gloriosa luta armada de libertacao das duas Nacoes desencadeada no territorio guineense e conduzida pelas Forcas Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) – as quais somos gratos e rendemos eterna homenagem.

Nas ultimas decadas, em particular, nos ultimos meses, o PAIGC encontra-se mergulhado, mais uma vez, numa crise de lideranca gritante, sem precedente da historia da Guine-Bissau.

Triste e de constatar a incapacidade de gestao de coisas publica pelo gonverno saido das ultimas eleicoes. Eleicoes ganhas com maioria absoluta, mas, com resultados que nao dispensam decepcoes :
1) Um primeiro ministro que suscitava esperaca…, mas, que cedo decidiu em nao cooperar no combate a corrupcao;

2) Um primeiro ministro que reclamara a separacao de poderes, mas, incapaz de compreender e agir nos limites de poderes patentes na constituicao da Republica;

3) Um primeiro ministro que declara guerra contra tudo e todos;

4) Um primeiro ministro incapaz de compreender a dinamica e a correlacao de forcas no xadrez politico nacional e moldar o seu comportamento politico;

5) Um primeiro ministro que confunde a gestao de coisas publica com a natureza de gestao no quadro de empresas privadas;

6) Um primeiro ministro com grande dificiencia de conhecimento da cultura guineense e que apenas fala uma unica lingua da Guine-Bissau, o kriol.

Enfim, e por enquanto, um primeiro ministro cujo comportamento leva a crer que tem agido em conformidade com agenda estranha aos anseios do nosso povo e ao desenvolvimento almejado da tao amada Guine-Bissau.

Os acontecimentos das ultimas semanas forjam, sobremaneira, a nossa avaliacao negativa de gestao do atual governo do PAIGC. Apos a demissao do primeiro ministro saido das ultimas eleicoes ganhas pelo PAIGC, assistimos a uma serie de estratagemas da parte do mesmo visando a influenciar o governo do cota nos diferentes dossiers.

Humanamente, compreende-se! Todavia, quando e questao de gestao de coisas publica dum pais soberano, dificilmente podemos encontrar elementos para apoiar tais atitudes.

A escolha do cota foi uma das piores e infelizes decisao... Continuo em nao compreender como e que um homem de mais de oitenta anos aceita assumir tamanha responsabilidade no seculo atual!

O mais agravante e e continua a ser a participacao direta de alguns veteranos no embate politico actual. Esperavamos que constituissem uma reserva/retaguarda tanto no plano de experiencia politica assim como no do comportamento moral e de etica politico-partidario. Lamentavelmente!...

Dois discursos do Presidente sobre o estado da Nacao em menos de um mes e a consequente demissao do cota fez mexer a maquina da atual direcao do PAIGC (composta de clan de amigos, de familiares), a mesma que nao quis negociar, por nada deste mundo, com todos os atores da politica nacional que podiam ser considerados como parte da solucao da crise que assola o pais.

Nas ultimas 48 horas, curiosamente, foram selecionados quatro ou cinco nomes para candidato ao primeiro ministro em substituicao ao cota demitido a menos de dez dias. Tambem, ja esta aprovada uma nova ofensiva de alguns veterranos para incomodar o Presidente da Republica e confundir a opiniao publica Nacional e Internacional.

A atual direcao do PAIGC faz a promocao desesperada, com energia de desespero, para que seja desencadeada mecanismos para as eleicoes gerais sem constatar que ela se encontra desnorteada e sem rumo. Porque:

a) Antes das eleicoes gerais (nao importa quando sera), o PAIGC tem o dever moral de convocar o congresso para reunificar os militantes afim de maximizar a chance de ganhar as eleicoes. O partido esta atacado por dois virus extremamente virulentos: A MANIPULACAO E A PROMOCAO ENGANOSA. A direcao perdeu a credibilidade. Quando e assim, o lider tem que se demitir do seu cargo e convocar o congresso. UR-GEN-TIS-SI-MO!

b) Com o parlamento agonizante e com a perda de credibilidade do presidente do parlamento, o terreno e fertir para novas aliancas na qual a atual direcao do PAIGC nao tem lugar;

c) A disciplina partidaria do PRS (segunda forca politica nacional) nao deixa menor duvida sobre a capacidade de resposta deste partido aos desafios da atualidade polica nacional;

d) A selecao (cirurgical) dos 15 militantes expulsos, foi um tiro ao pe do lider atual do PAIGC. Ao partido foi privado o segundo e o terceiro vice-presidentes.

e) A teimosia em nao acatar conselhos (incondicionalmente) de militantes, amigos e colegas fez do lider do PAIGC orfelino politico sem conexao com a base alargada do partido;

f) A forma ambigua pela qual acatou o ultimo acordao do Supremo Tribunal de Justica da Guine-Bissau marca o inicio do fim da carreira politica (promissora) do atual lider do PAIGC. Com o poder nao se brinca!

g) Com a expulsao dos quinze e a incapacidade de compreensao da imprescindivel recuperacao dos mesmos no partido, coloca o PAIGC, todos os calculos feitos, no lugar de partido minoritario na Assembleia.

h) Com o exposto na alinea g, o PRS mais os 15 formam, sem sombra de duvidas, a nova maioria parlamentar capaz de oferecer uma estabilidade governativa a curto termo.

Mais uma vez, com eleicoes ganhas por maioria absoluta, o PAIGC e incapaz de dirigir o pais. Resta saber qual sera a capacidade da direcao do partido de justificar, perante o eleitorado guineense, a realidade atual sem falsas acusacoes e sem trasferir a culpa ao fulano e/ou ao bertrano.

Para concluir este breve artigo de reflexao, importa sublinhar que a direcao do PAIGC, ao everedar pela via de TUDO ou NADA nas suas aventuras, acabou por perder nao so a credibilidade de lideranca no partido assim como a possibilidade de criar sinergias para alavancar o desenvolvimento do pais, baseado em acoes pragmaticas tais como :
- A criacao de emprego para os jovens;
- A eletrificacao do pais;
- A restruturacao do aparelho de estado e a valorisacao dos nossos recursos humanos na vertente de participacao nos projetos portadores de riqueza e de esperaca a nossa geracao atual e vindoura, etc.

Quer queiramos quer nao, lamentavelmente, temos que admitir que o PAIGC (nosso patrimonio nacional) falhou e, consequentemente, encontra-se entre espada e parede. Salvacao : CONGRESSO!

Incombe ao presidente da Republica, ao abrigo das disposicoes constitucionais, tomar decisoes judiciosas que possam garantir o funcionamento harmonioso das nossas instituicoes republicanas. Senao, o senhor podera se encontrar em maus lencoes.

Alerta aos guineenses :
- QUANDO O PAIGC SOFRE DE CONSTIPACAO, O PAIS E ATACADO PELA GRIPE!

Bem haja a todos e continuacao de uma boa semana de trabalho!

Com a Guine-Bissau no coracao,

Adulai Djalo – Lai (Canada)
Montreal, 16 de maio 2016

A MONTANHA PARIU UM RATO


Por: Bambaram di Padida

 DSP e os 17 partidos corruptos que se juntaram na passada sexta-feira, 27 de Setembro 2017, num comício em Bissau, que supostamente era para ser um megacomício mas devido a fraca participação da população transformou-se num fracasso total, devem tirar as devidas ilações.

DSP ainda não percebeu que os tempos mudaram e as mentalidades das pessoas também mudaram, ou seja, ainda pensa que consegue manipular as mentes e arrastar multidões. O Fracasso do comício é um cartão vermelho ao chamado coletivo dos partidos políticos democráticos que desesperadamente tentou e tenta fazer marketing ao DSP, é um sinal e uma mensagem forte de que o povo não se revê nos ideais e política de terra queimada dessa escumalha. Portanto ainda é tempo de alguns deixarem a delinquência e anarquia, sobretudo o Nuno Nabiam que se deixou levar e comprar pela máfia lusófona que apoia DSP.


Nuno Gomes Nabiam, deveria distanciar-se dos gangters da CPLP e preparar-se para as próximas eleições, ainda não percebeu que está a ser usado como boca de aluguer (em troca de dinheiro?) para fortalecer DSP que está completamente acabado. Se o Dr. Kumba Ialá, estivesse vivo estaria dececionado com o Nuno Gomes Nabiam que resolveu se juntar a máfia. Cada vez que o Nuno Nabiam abre a boca é para atacar injustamente o JOMAV, sem apresentar propostas credíveis para o desenvolvimento do país, um líder assim não tem espaço na Guiné-Bissau.


Todos sabemos que os bons resultados que o governo liderado pelo Primeiro-Ministro Dinâmico, Umaro Sissocó Embaló, fruto de trabalho sério e competência da sua equipa, está a causar inveja, azia e inquietação a corja chamada coletivo dos partidos políticos democráticos e seus aliados externos principalmente os mafiosos da CPLP que apoiam cegamente o pseudolíder DSP, sabem que a dinâmica atual do país, ou seja, a estabilidade, o crescimento económico nunca antes visto, rasgados elogios do FMI, BM e demais instituições financeiras internacionais ao atual governo, é o fim do sonho de DSP chegar novamente ao cargo de Primeiro-Ministro para servir interesses externos, por isso, querem a todo custo criar caos, derramamento de sangue de forma a justificar a intervenção externa e consequentemente travar a atual dinâmica do país. Não permitiremos que isso aconteça.

Viva JOMAV!

Viva governo da Guiné-Bissau!

Abaixo delinquentes e anarquistas!  

GUINÉ BISSAU: LIDER DO PAIGC EM QUEDA LIVRE E ARRASTA COM ELE O PARTIDO PARA DESGRAÇA. PERSEGUIU E EXPULSOU OS MELHORES ACTIVISTAS DO PAIGC E RECUSA O CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONACRY QUE MANDA O RETORNO IMEDIATO E INCONDICIONAL DOS EXPULSOS, MAS DSP TEIMA EM NÃO RECEBER OS CAMARADAS... ASSIM VAI O LIDER INFANTIL DO PAIGC


DE FIASCO EM FIASCO, DSP E SUA COMPANY VÃO SENDO DESACREDITADOS E HUMILHADOS. AS POPULAÇÕES JÁ NÃO ATENDEM AOS SEUS CHAMAMENTOS. SEUS COMÍCIOS TÊM TIDO POUCA AFLUÊNCIA.

DSP, SABENDO QUE JÁ NÃO GOZA DE UM FORTE PRESTIGIO E QUE A SUA CREDIBILIDADE ESTÁ EM QUEDA LIVRE RESOLVE ASSOCIAR-SE A 17 PARTIDOS PARA SOMAR AUDIÊNCIA.


AFINAL, OS 17 PARTIDOS, CUJO NUMERO IMPRESSIONA QUALQUER ENTIDADE ESTRANGEIRA, CONTUDO, OS REPRESENTANTES DO P5 SABEM E BEM QUE AS BASES E OS POPULARES NÃO ESTÃO E NEM QUEREM SABER DO DSP E DA SUA GENTE. MOBILIZARAM ZONAS, ENVOLVENDO SOMAS CONSIDERÁVEIS E O RESULTADO É ZERO, SALVO ERRO 60 PESSOAS PARA O PRIMEIRO COMÍCIO DE CHÃO DE PAPEL-VARELA E CERCA DE 130 PESSOAS PARA O COMICIO DE LALA QUEMA. AO QUE CHEGOU O DSP?????!!!??????


UMA VERGONHA. ENTÃO, O PAIGC DE DSP E MAIS 17 PARTIDOS NÃO CONSEGUEM MOBILIZAR E ARRASTAR AS MASSAS?

QUE RAIO DE PARTIDO O PAIGC SE TORNOU NAS MÃOS DO DSP?

ONDE ESTÁ O VERDADEIRO PAIGC DE CABRAL A CADOGO JÚNIOR?

OS VETERANOS E ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA PILOTO VÃO FICAR A ESPERA PARA QUE ACONTEÇA A DESINTEGRAÇÃO DO PARTIDO HISTÓRICO E LIBERTADOR?

PORQUE LUTARAM E SE SACRIFICARAM OS NOSSOS HERÓIS E MÁRTIRES DA LUTA ARMADA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL?

PARA TER O PAIGC ENTREGUE A UM BANDO DE IRRESPONSÁVEIS, QUE NÃO PREOCUPAM COM A IMAGEM E O BOM NOME DO PARTIDO?

SERÁ QUE O PAIGC VAI CONTINUAR REFÉM E NAS MAS MÃOS DE AVENTUREIROS INFANTIS E GANANCIOSOS, QUE SE INSTALARAM NA CUPULA DO PAIGC PARA SE SERVIREM DA IMAGEM E DO BOM NOME DO PAIGC, MESMO SEM PODEREM MANTER AS BASES DO PARTIDO?

NA EVENTUALIDADE DAS ELEIÇÕES DENTRO DE SEIS MESES O PAIGC, SEM OS SEUS MOTORES, DINAMIZADORES E IMPULSIONADORES OU SEM O GRUPO 15 PODERÁ GALVANIZAR-SE PARA AS NOVAS VITÓRIAS?

QUE CARGA DE ÓDIO E DE RAIVA PODERÁ LEVAR DSP A DESTRUIR O PARTIDO, PERSEGUINDO E EXPULSANDO SEUS MELHORES ACTIVISTAS E GALVANIZADORES DAS MASSAS?

DE FACTO, É CASO PARA SE QUESTIONAR:
PARA ONDE SE CAMINHA O PAIGC SEM O GRUPO DE 15 MOTORES E MÁQUINAS DO PARTIDO?

SALVEM O PAIGC ANTES QUE SE FAÇA TARDE!


É MA PARTIDU DI CABRAL NA SUFRI TCHIU NA MON DI DOMINGOS SIMÕES PEREIRA!!!!!????

Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 22:05:00

FAZEM MOBILIZAÇÃO DE MILHÕES E SÓ CONSEGUEM REUNIR MENOS DE 100 PESSOAS PARA O COMICIO DE ONTEM. É MA DSP NHANI NA TCHOM DI GUINÉ. DOMINGOS NA BRINCA KU PAIGC I NA DANA PARTIDO GARANDIS DI PAIGC SINTA É CALA BOCA IÉM...!!!!???


O NOME DE NUNO NA BIAM SÓ IMPRESSIONA O DSP, QUE AO LONGO DOS ÚLTIMOS TEMPOS TEM ALUGADO A BOCA DO NUNO BIANDA. ESTE SENHOR GARANDI CANDJA I CANTINFLAS DA POLITICA GUINEENSE, DE REPENTE SE ARMA EM POLITICO, SÓ PORQUE O LÍDER KUMBA YALÁ NA ULTIMA FASE DA SUA VIDA VOLTOU SEUS OLHOS PARA ELE, NUMA ALTURA EM QUE ESTAVA DE COSTAS VIRADAS COM O PRS.

DE REPENTE NUNO BIANDA PENSOU QUE ELE VIGARISTA, MALANDRO E BURLÃO É TAMBÉM GENTE. UM VIGARISTA E LUMPEN ESCROQUES DA SOCIEDADE, QUE SÓ SABE VIVER INTRIGANDO OU PRESTANDO SERVIÇOS A TROCO DA SUA PRÓPRIA ALMA.

POR ESTA ALTURA, SE NÃO FOSSE PELA CONTENÇÃO DO PRESIDENTE JOMAV, QUE SEMPRE OLHA PELA ESTABILIZAÇÃO DESTA SOCIEDADE AS AUTORIDADES DE ESTADO TERIAM JÁ DETIDO ESTE DRAMA HUMANO E JOQUETE NAS MÃOS DI NHA DJINTIS DO DSP..

SINCERAMENTE, QUANDO OUVIMOS ANUNCIAR QUE O PAIGC, ALA DO DSP, SE IRIA JUNTAR COM 17 PARTIDOS PENSEI LOGO QUE TALVEZ SERIA ALGO PROVEITOSO PARA A DEMOCRACIA. CONTUDO, QUANDO OUVI CITAR O NOME DO PARTIDO DE NUNO BIANDA BURLÃO E VIGARISTA, VI LOGO QUE ESTA UNIÃO OU AGRUPAMENTO SERIA UM NADO MORTO.

COMO IMAGINAR PESOS EM TONELAGENS DE UM AGRUPAMENTO DE 17  CATCHUS DJAMBAS? ÉS 17 PARTIDOS TUDU DJUNTOS I SUMA PESO DI 17 DJAMBÁS, KU TA LEBI-KÓF.

ESTE GRUPO DE PARTIDO QUE SE ASSOCIARAM, FEITO BANDO DE CRIMES ORGANIZADOS NÃO CONSEGUEM TODOS JUNTOS MOBILIZAR ESTE POVO, DEVIDO A ONDA DE DESCREDITO DO DSP, AGNELO REGALA, IDRISSA "CAPITÃO DJON BACAR DJALÓ, QUE TEM SIDO UM FALADOR INCONTROLÁVEL, FAZENDO FUGAS DE TODOS OS PLANO ESTRATÉGICOS. DE UM AGRUPAMENTO DE BANDIDOS NÃO SE PODE ESPERAR BOA COISA.


PARA JÁ FOI UM FIASCO AUTÊNTICO O COMÍCIO DE ONTEM, PORQUE QUANDO É O PRÓPRIO PAIGC A QUERER USAR GRUPO DE PARTIDOS PARA SUA  MOBILIZAÇÃO E COMBATE POLITICO AINDA TUDO MUDA DE COR PARA CINZENTO E SEM BRILHO.

ÉH, MA PAIGC FUNGULI TIP, NA MOM DI DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.

BÔ SALVA ÉS PARTIDO DE HISTÓRIA DI GUINÉ DI MOM DI ÉS LIDER INFANTIL.

DOMINGOS SÓ DANA DINHEROS DJUNTADOS, PABIA I TENÊ BARRIGA LARGO.

Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 17:03:00 

sábado, 28 de outubro de 2017

Ministro da Comunicação Social guineense em Lisboa para ultrapassar situação da RTP

O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, reúne-se na segunda-feira em Lisboa com o seu homólogo português para ultrapassar a situação que levou ao corte das emissões da RTP em território guineense.


"Recebi um convite com muito agrado. Desta feita creio que estão já reunidas as condições para conversamos de forma franca, aberta, fraternal, que é o que preside as boas relações existentes entre Portugal e a Guiné-Bissau", afirmou à Lusa o ministro guineense.

Segundo Vítor Pereira, o encontro vai realizar-se na segunda-feira no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, com o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, e a reunião servirá para "passar em revista toda a situação".

"Da nossa parte gostaríamos de ver fechado este dossiê com a assinatura de um acordo de princípio", salientou o ministro.

Questionado pela Lusa se a assinatura do acordo de princípio significa o fim da suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, o ministro disse acreditar que "depois da assinatura do acordo de princípio estarão reunidas as condições para reabertura do sinal no território nacional".

O Governo guineense mandou desligar os emissores da RTP África e RDP África no país e proibiu os jornalistas de enviarem peças desde 01 de julho, alegando questões técnicas, de cooperação e por discordar de conteúdos transmitidos.

24.sapo.pt


COMÍCIO PARTIDOS DEMOCRÁTICOS: Agora, no 'lala quema'

Agora, lala quema (Antula)


Ontem, foi assim na meteorologia:



DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: "Nas sociedades modernas, o Estado de Direito Democrático se alimenta da escrupulosa observância da Constituição e das leis enquanto que a própria Democracia se constrói com base no respeito pelas legitimas escolhas do povo soberano. Na Guiné-Bissau, sob o regime do Presidente José Mário Vaz tanto o Estado de Direito Democrático como a Democracia estão postas em causa e fortemente ameaçadas, assim como os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos".

NUNO NABIAN: O líder do APU-PDGB advertiu em conferência de imprensa quarta-feira que “se alguma coisa acontecer com os manifestantes nos comícios agendados pelos Partidos Políticos Democráticos Contra Ditadura, Botche Candé será o responsável.
Nuno Gomes Nabian acusou Botche Candé de estar envolvido em todos os compôs deste país e deixa claro que qualquer coisa que aconteça ele será o primeiro a sentir o sabor da comida que está a ser preparada. Nuno Nabian denuncia compra de mais de duzentas catanas no Bairro Militar pelo regime para criar o caos no país.

Ditaduraeconsenso.blogspot.sn 

O PRIMEIRO COMÍCIO POPULAR REALIZADO NO FIM TARDE DESTA SEXTA-FEIRA, 27 DE OUTUBRO 2017, PELO COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS DEMOCRÁTICOS UNIDOS, AO LARGO DA SEDE DO SERVIÇO DE METEOROLOGIA, EM BISSAU


...... CRISE POLITICA NA GBISSAU : penso que até aqui os apoiantes de DSP e actual direção do PAIGC ja conpreenderam de que esta direcção e seu lider DSP não reune condição de ir as eleições e muito menos ganhar proximas eleições ....

...... PAIGC com 17 outros partidos politicos não consiguiram ter 3 centenas das pessoas no seu primeiro dia do comissio que teve lugar sexta feira no largo de metrologia, com todo dinheiro gastado nas vacas, transporte das pessoas vindo de fora da capital Bissau, propaganda musical e publicidades nas orgãos da comunicação ....

...... Isso mostra claro a derrota mais de DSP e seu PAIGC ....




No comício popular: SIMÕES PEREIRA AFIRMA QUE PRESIDENTE JOMAV RESPONDERÁ POR CADA GOTA DO SEU CRIME NA JUSTIÇA

PO líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, advertiu ao Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, que desta vez se cometer o crime responderá, na justiça, por cada gota do seu crime.

O presidente dos libertadores falava durante o comício popular realizado no fim tarde desta sexta-feira, 27 de Outubro 2017, pelo Coletivo de Partidos Políticos Democráticos Unidos Contra Ditadura, ao largo da sede do Serviço de Meteorologia, em Bissau.
Pela primeira vez o líder do PAIGC recorre ao povo para a resolução da crise que segundo ele ter sido criada por José Mário Vaz.

Exigindo que o Presidente da República respeite a Constituição, Simões Pereira promete resgatar liberdade e democracia, e espera que o povo renove a sua confiança no coletivo que agrega 17 formações políticas para que possa estar à altura de “colocar os interesses do povo em primeiro lugar”.

Pereira acusa ainda José Mário Vaz de, enquanto Ministro das Finanças, desviar trezentos milhões de francos CFA [457 mil euros] em cada mês que pagava os funcionários, para um ministério fictício que o próprio criou.

“Em cada pagamento aos funcionários públicos, ele desviava trezentos milhões para o mesmo ministério”, acrusou Simões Pereira.

Denunciou ainda que o dinheiro a ser investido na Fundação “Mon na Lama”- uma inciativa de José Mário Vaz- foi mobilizado pelo seu Governo. O líder do PAIGC, partido que coordena o recém criado Coletivo dos partidos políticos, afirma que o Presidente Vaz, enquanto titular das Finanças, assinara um acordo com BOAD – Banco Oeste Africano de Desenvolvimento para reativar as empresas estatalis de telecomunicações Guinetel e Guiné Telecom, onde recebeu da parte do banco uma soma de sete mil milhões de francos CFA para o efeito, mas o montante foi utilizado no pagamento dos atrasados salariais e nas obrigações sociais.

Em relação ao porto de Bissau, presidente dos libertadores traz novos elementos de um empréstimo, que não especificou de quem veio, do qual diz José Mário Vaz terá recebido sete mil milhões de francos CFA para pagar as obrigações sociais e o resto foi entregue às mesmas pessoas que emprestaram o dinheiro à Guiné-Bissau para geri-lo.

Nega, no entanto , ter assinado acordo com o Ministério dos Recursos Naturais para a exploração da área pesada de Varela.
“Entre 2009 e 2011, 14 contentores carregados com essa matéria prima já estavam no porto e pronto para exportar. E quando tivemos acesso ao documento que autoriza a sua exportação vimos que estava do mesmo documento amostra para análise do laboratório. Questionamos, antes que terminasse a análise nada restaria por ser explorado”, lembra, refuntando igualmente o seu envolvimento na venda de madeiras na Guiné-Bissau.


Presidente de Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, afirmou que o Presidente da República, José Mário Vaz, é refém de um grupinho de pessoas no país, por isso está a cometer erros constantemente e atropelar a Constituição da República.

“Queremos exortar ao José Mário Vaz que é ainda hora de chamar os signatários do Acordo de Conakry para o seu cumprimento na íntegra, tirando assim o povo guineense do sofrimento em que se encontra. Neste momento, não há corrente elétrica no país, temos falta de medicamentos nos hospitais, estradas danificadas, mas Chefe de Estado continua teimosamente na sua posição errada e radical”, notou o líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau.


Presidente da União para a Mudança, Agnelo Regalla, diz que não se pode aceitar que a vontade de uma pessoa eleita pelo povo obrigue que a sua intenção seja feita, pondo em causa o interesse do povo.
“Por isso, vai ser julgado por crimes que cometeu contra o povo guineense”, acrescenta.

Por sua vez, o líder do Partido de Convergência Democrática, Vicente Fernandes assegurou, defende que o cumprimento do Acordo de Conakry é a única solução para o fim da presente crise que dura há mais de dois anos. Acrescentou, no entanto, que o coletivo está determinado a prosseguir com a sua luta da defesa da democracia no país.


Idrissa Djaló, líder do Partido da Unidade Nacional, afirma que a caminhada que o coletivo iniciou na passa quarta-feira, 25 de Outubro, não se trata de uma luta em defesa de um ou outro partido, por isso os partidos que integram a nova organização política vão continuar a mesma luta até que a ordem constitucional seja respeitada pelo Chefe de Estado, porque, segundo disse, José Mário Vaz quer levar o país para o abismo.
Serifo Baldé do Partido Jovem começa por mostrar que a postura e o caráter são dois atributos, ou seja, a maior riqueza que uma pessoa pode ter na sua vida, isso numa clara alusão à posição política do Presidente José Mário Vaz.


Segundo Serifo Baldé, o maior ponto de divergência entre os partidos políticos que integram o CPPD e o Chefe de Estado centra-se no fato de José Mário Vaz ter derrubado dois Governos do PAIGC e nomeado Baciro Djá por duas vezes sem instrumentos de governação e agora chama Umaro Sissoco Embaló, que também não conseguiu ter o Programa de Governação nem Orçamento Geral do Estado.

“Portanto, é um governo ilegal. Não conseguiu, desde a sua nomeação, apresentar nada em concreto algo que o legitima para governar o país”, afirma.

Dirigindo-se às forças de defesa e segurança, o líder do Partido Jovem espera que a intervenção das forças de defesa e segurança nos comícios do Coletivo dos Partidos Políticos Democráticos iniciados hoje, seja no sentido de manter a ordem e não o contrário.
No entendimento de Silvestre Alves, José Mário Vaz deviria ter compreendido o ambiente político em sua volta e olhar pelos problemas de muitas famílias guineenses em situação de penúria e crianças sem a escola, embora o Governo tenha anunciado oficialmente, no passado dia 12 de Outubro de 2017, fecho e abertura do novo ano letivo 2017/2018.

No mesmo plano de discurso, mas desta vez mudando um pouco da linha, Silvestre Alves volta a acusar o Presidente da República de entregar a Guiné-Bissau a um operador comercial internacional que não se preocupa com o desenvolvimento económico do país.
Pede, no entanto, que José Mário Vaz aceite negociar e encontrar uma solução real e consentânea à crise e, consequentemente procurar uma orientação política adequada para um entendimento entre os atores políticos do país.



Refere-se que integram o Coletivo 17 formações políticas, nomeadamente: Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Unidade Nacional (PUN), Partido de Solidariedade e Trabalho (PST), Manifesto do Povo (MP), Movimento Patriótico (MP), Partido da Nova Democracia (PND), Movimento Democrático Guineense (MDG), Aliança Socialista Guineense (ASG), Partido Democrático Socialista da Salvação Guineense (PDSSG), Partido da Renovação e Progresso (PRD), União Social Democrática (UDS), Partido Popular e Democrático (PPD), Partido Africano para Liberdade, Organização e Progresso (PALOP) e Pardido dos Trabalhadores (PT). 

Por: Aguinaldo Ampa, Filomeno Sambú e Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS – SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 27/10/2017

O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 27 de outubro 2017, em sessão extraordinária, no Salão Nobre “Francisco João Mendes – Tchico Té”, do Palácio do Governo, em Bissau, sob a presidência da Sua Excelência o Primeiro-Ministro, General Úmaro Sissoco Embaló.

Conselho de Ministros extraordinario de 27 de outubro 2017_Guin







OdemocrataGB

sexta-feira, 27 de outubro de 2017

O que o sono fãs.kkkkkkkkkk.


Felício Tomás Vaivai Felicio

Órgãos de comunicação social públicos da Guiné-Bissau e Governo chegam a acordo

Os trabalhadores dos órgãos de comunicação social públicos da Guiné-Bissau e o Governo chegaram a acordo, disse hoje à agência Lusa o presidente do sindicato que os representa, Francisco Indeque.

"O Governo comprometeu-se ainda hoje a dar 12 computadores à Agência Noticiosa da Guiné, à Rádio Nacional e ao jornal No Pintcha e a instalar Internet na agência e na rádio", afirmou Francisco Indeque, presidente do sindicato que representa os jornalistas e técnicos de comunicação social da Radiodifusão nacional (RDN), Televisão da Guiné-Bissau (TGB), jornal No Pintcha e Agência Noticiosa da Guiné (ANG).

O sindicato e o Governo chegaram a acordo na quinta-feira ao final do dia, depois de Francisco Indeque ter convocado uma nova greve da comunicação social de cinco dias.

Segundo Francisco Indeque, o Governo comprometeu-se também a entregar até 15 de novembro duas viaturas para transporte de pessoal para a rádio e televisão.

"Os outros pontos constantes do pré-aviso de greve estão a ser trabalhados entre uma comissão que representa o sindicato e o Governo", disse.

Os jornalistas dos órgãos de comunicação social públicos guineenses têm recorrido à greve para reivindicar o cumprimento de um acordo assinado em setembro com o Governo guineense, que prevê a melhoria das condições de trabalho.

"Um aspeto importante é que as negociações foram conduzidas pelo ministro de Estado e do Interior Botche Condé com a presença do ministro da Comunicação Social, Vitor Pereira", salientou Francisco Indeque.

Dn.pt