© Reuters Lusa 22/09/2025
"Trata-se de conseguir a libertação dos reféns, trata-se de desarmar o Hamas, trata-se de evitar que o Hamas desempenhe um papel futuro no governo de Gaza e, finalmente, trata-se de manter a Autoridade Palestiniana no caminho das reformas", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Lars Lokke Rasmussen, ao meio de comunicação dinamarquês DR.
A quinta condição é a de que haja "certeza" de que "um futuro Estado palestiniano será desmilitarizado", sublinhou, antes de participar na Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque.
Rasmussen acrescentou que estas condições estão em conformidade com as exigências de outros países e garantiu que Copenhaga "quer reconhecer" um Estado palestiniano, mas que "cabe aos palestinianos" cumprir os requisitos necessários.
Ainda em agosto, a primeira-ministra social-democrata, Mette Frederiksen, tinha afirmado que o seu governo era a favor do reconhecimento de um Estado palestiniano, mas que não era possível fazê-lo sem a garantia de reconhecimento mútuo entre o Estado de Israel, entre outras condições.
No entanto, este mês, Rasmussen afirmou que, nas atuais circunstâncias, não se pode dar a Israel um "direito de veto".
Portugal, Reino Unido, Austrália e Canadá reconheceram o Estado da Palestina no domingo e espera-se que outros países, como a França, se juntem a eles durante a Conferência para a Solução de Dois Estados (Israel e Palestina), na sede da ONU, em Nova Iorque.
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