A Associação de Operadores Turístico e Similares da Guiné-Bissau exortou o governo a tomar diligências urgentes para a resolução do problema das dívidas de energia para evitar que grandes estabelecimentos e operadores fechem as portas e que seja criada uma comissão para evitar despedimento massivo de trabalhadores.
O apelo foi lançado pelo presidente de Associação de Operadores Turísticos e Similares da Guiné-Bissau, Jorge Paulo Cabral, em conferência de imprensa realizada num dos hotéis da capital, com o objetivo de informar os operadores e a opinião pública sobre as preocupações dos seus estabelecimentos levantadas no mês de agosto a situação dos funcionários que foram mandados para casa, o problema da dívida à EAGB, impostos e problemas de retoma das atividades.
Jorge explicou que as diligências foram feitas junto das autoridades e que mandaram uma carta à Presidência da República e tiveram contacto com Primatura, Finanças, Economia e Secretaria de Estado de Turismos para expor as preocupações relativamente aos pontos mencionados, mas até ao momento não receberam nenhuma resposta.
Jorge Paulo Cabral Informou que, desde o mês de agosto que os operadores deparam-se com essesproblemas e corem o risco de fechar estabelecimentos.
Por isso, diz Jorge Paulo Cabral, os associados entenderam por bem convocar mais um encontro a fim de fazerem conhecer as suas preocupações, explicando que a associação tem tentado manter contacto diariamente com as autoridades, mas não tem tido nenhuma resposta.
Perante estas situações, o presidente de associação de operadores turísticos apela que sejam tomadas diligências urgentes a fim de manter o funcionamento dos grandes estabelecimentos, sobretudo no que concerne à questão de energia e à situação dos funcionários, sublinhando que não é digno mandar funcionários para casa sem que tenham resolvido os seus problemas.
Por outro lado, Jorge Paulo Cabral informou das diligências feitas pelas pequenas empresas, desde que foi decretado o estado de emergência no mês Setembro, no qual foram estabelecidas as horas de abertura e de fecho de restaurantes e falou da “pressão de cobrança coerciva” de que os operadores são alvo por parte da Câmara Municipal de Bissau, do Turismo e das Finanças.
O presidente da associação apelou aos pequenos operadores vítimas desta situação no sentido de recorrerem à sede da organização para exporem os seus problemas.
Por: Carolina Djemé
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