O ministro da Economia e Plano da Integração Regional nega, que o país está em eminencia de entrar no incumprimento financeiros com os parceiros financeiros.
O economista guineense, Aliu Soares Cassamá, alertou ontem que é possível prever que a Guiné-Bissau entre em incumprimento financeiro, tendo em conta o elevado nível de dívida externa, que ronda os 80% do Produto Interno Bruto (PIB).
Em declaração aos jornalistas, esta terça-feira (27), à margem do encontro sobre revisão anual das reformas políticas e programas comunitários da União Económica e Monetária da África Ocidental (UEMOA) referente ao ano 2019, Vítor Mandinga, admitiu no entanto que o país tem alguns atrasos mas não a dívida.
“Não, a Guiné-Bissau não está em incumprimento financeiro, temos alguns atrasos”, garantiu o ministro da Economia, Vítor Mandinga.
Os critérios de convergência da UEMOA, determina que nenhum país pode ter dívida pública superior a 70% do seu Produto Interno Bruto.
Confrontado sobre o assunto, o ministro das Finanças, João Mamado Fadia, afirma que entre os critérios da avaliação, há critérios ligados a governação.
“A UEMOA, entre critérios da avaliação, possui os ligados aos sectores da governação e aí há o aspecto da convergência das nossas economias”, explicou o titular da pasta das finanças.
Em entrevista a Lusa, o economista guineense disse que a situação da Guiné-Bissau "tende a degradar-se" à luz dos próprios critérios da UEMOA, que determina que nenhum país pode ter dívida pública superior a 70% do seu PIB.
Por: Braima Sigá.
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