quinta-feira, 6 de março de 2025
L'invité : Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC e da PAI - Terra Ranka, em entrevista no Canal Francês TV5 Monde sobre o fim do mandato do Presidente da República e a expulsão da missão de alto nível da CEDEAO
Veja Também: Guiné-Bissau: O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau afirmou hoje que o país aguarda uma retratação pública por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que "quis faltar ao respeito" às autoridades.
Veja Também: III - DECISÃO STJ Pelo exposto, os 5 anos de duração do mandato constitucional do Presidente da República começam a contar a partir do dia 04 de Setembro de 2020 e terminam no dia 04 de Setembro de 2025, devendo o Chefe de Estado manter-se no exercício incondicional do cargo até a tomada de posse do novo Presidente eleito.

Saída do Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló na reunião do Conselho de Ministros dedicado exclusivamente a comercialização interna e exportação da castanha de caju.

Synthetic hair marketed to Black women contains carcinogens and lead, report finds
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By Kaitlyn Schwanemann NBC News
Ingredients that can cause cancer were found in 10 synthetic hair products marketed to Black women, according to Consumer Reports. Nine of the products also contained lead.
Ingredients that can cause cancer were found in 10 synthetic hair products used in braids, extensions and other hairstyles popular with Black women, including artificial hair from popular brands such as Magic Fingers, Sensationnel and Shake-N-Go, according to a Consumer Reports study published Thursday.
Lead, which can cause serious health and developmental problems, was also found in nine of the 10 packs of synthetic hair surveyed, including one package of braiding hair that exceeded the maximum allowed dose of lead by more than 600%, according to the study. Consumer Reports used California’s maximum allowable dosage level, describing it as the “most protective available in the U.S.,” because there are no federal limits on lead in synthetic braiding hair.
Synthetic hair has long been a staple in protective hairstyles for Black women — like braids, locs and twists. These styles can be worn for weeks at a time, protecting the hair from breakage, exposure to the elements or day-to-day heat styling. This translates to longer exposure to the chemicals, Consumer Reports said.
Synthetic hair is commonly found at neighborhood beauty supply stores and online. Consumer Reports researchers assessed braiding hair from 10 companies, many of which use synthetic hair made from Kanekalon, a material produced by the Kaneka brand, according to Consumer Reports.
Kaneka did not immediately respond to NBC News’ request for comment but told Consumer Reports, “Kaneka only manufactures the Kanekalon fibers that are used in various hair products, such as synthetic hair braids and wigs, and does not produce any of the final products.” The braiding hair companies themselves dye and style the Kanekalon, Kaneka added. The company also told Consumer Reports it would need more information to properly analyze the complaint.
Sensationnel, Magic Fingers and other products contain benzene, known to be a cancer-causing ingredient, according to the study. The chemical likely causes acute myeloid leukemia, according to the American Cancer Society.
Consumer Reports also found methylene chloride, which the EPA says can lead to liver and lung cancer after chronic exposure. No level of methylene chloride is permitted in cosmetics by the Food and Drug Administration.
“There is no safe level of exposure to lead or benzene,” Alexa Friedman, a senior scientist for the Environmental Working Group, a research and advocacy health organization, said. “When possible, exposure to either chemical should be avoided as they are associated with serious health effects.”
Nine of the 10 products tested also contained lead, the report found. Lead can cause a number of developmental disabilities in children, as well as reproductive issues in adults, according to the Centers for Disease Control and Prevention.
“There are no federal limits on the amount of lead in synthetic braiding products,” Friedman said. “Lead is not permitted to be intentionally added to cosmetic products in the US but may be present as a contamination of certain ingredients.”
Magic Fingers, Sensationnel and Shake-n-Go did not immediately respond to requests for comment.
Magic Fingers told Consumer Reports that its customers “can count on us for braids and extensions that meet their highest expectations for fashion and performance.”
Sensationnel told Consumer Reports, “We unequivocally stand by the safety of Sensationnel products.”
“While most of these products are below the FDA standard for lead contamination in cosmetics, when possible exposure to lead should be avoided,” Friedman said.
Both Magic Fingers and Sensationnel did not agree with the methodology used to test the products, saying it was not representative of consumers’ use of the products. Consumer Reports tested 10 artificial braiding hair products and a total of 20 samples, blind-coding them and sending them to a laboratory for heavy metal analysis. Shake-n-Go did not respond to Consumer Reports’ request for comment.
In 2022, companies that make chemical hair relaxers, which straighten hair, were sued in a class-action lawsuit by hundreds of Black people who said the products led to uterine cancer. Several wide-scale studies have been published in recent years showing heightened rates of cancer, infertility and other illnesses among women who use chemical hair relaxers, which are generally marketed to Black women.
Friedman said the Consumer Reports study highlights an “alarming trend” of toxic products being marketed toward Black women, which the organization tracks.
“On average, women use 12 personal care products a day, which can expose people to mixtures of harmful chemicals,” Friedman said in a statement, “And studies show that repeated exposure to mixtures of chemicals can pose far greater health risks than exposure to a single ingredient.”
EWG tested more than 4,000 products marketed toward Black women and found that most of them were at least moderately, if not highly, hazardous to human health. EWG has developed a database, Skin Deep, where consumers can look up beauty products and see whether they’re classified as low, moderately or highly hazardous by the group.
“Everyone deserves access to safe products,” Friedman said. “Manufacturers should prioritize safety for consumers.”

Cabo Verde apresenta hoje tradução da Constituição em língua materna
© Lusa 06/03/2025
O presidente cabo-verdiano apresenta hoje uma tradução da Constituição do país para língua materna, mais uma das iniciativas com que José Maria Neves tem apelado à valorização do idioma nos 50 anos de independência da nação.
A tradução intitulada "Konstituison di Repúblika di Kabuverdi", está escrita na variedade da ilha de Santiago da língua cabo-verdiana e é da autoria do linguista e escritor Manuel Veiga.
"A Presidência abraçou o projeto apresentado pelo antigo ministro da Cultura, num claro incentivo ao reforço, valorização e melhor conhecimento da língua materna", anunciou o gabinete do chefe de Estado.
Além de promover a língua, a tradução da Constituição "reforça a literacia e a democratização do acesso" à lei base do arquipélago, refere José Maria Neves no prefácio da publicação, tendo em conta que o crioulo é a língua corrente da população em Cabo Verde - apesar de o português ser a língua oficial.
Assim como abraçou o projeto de Manuel Veiga, o chefe de Estado "incentiva e disponibiliza-se a patrocinar a tradução da Constituição da República para outras variantes da língua cabo-verdiana", acrescentou.
O lançamento está previsto para as 17:00 (18:00 em Lisboa) no Palácio da Presidência, no Plateau, cidade da Praia.
José Maria Neves tem defendido que deve haver um esforço concertado para tentar oficializar a língua cabo-verdiana, em paridade com o português, no ano em que se assinalam os 50 anos da independência de Cabo Verde -- a celebrar a 05 de julho.
Leia Também: Cabo Verde bate recorde de hóspedes e planeia continuar a crescer

As Coligações Aliança Patriótica Inclusiva – Cabaz Garandi (API-CG) e Plataforma da Aliança Inclusiva-Terra Ranka (PAI-TR) reiteraram que não vão se engajar em qualquer processo de diálogo promovido pelo Presidente da República, que não seja no quadro da mediação da CEDEAO.
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quarta-feira, 5 de março de 2025
Marcelo antevê eleições "entre 11 e 18 de maio" se Governo cair
Por sicnoticias.pt
O Presidente da República avança aquela que diz ser “a primeira data possível” para o país ir às urnas, caso a moção de confiança apresentada pelo Governo seja chumbada. Marcelo Rebelo de Sousa quer "minimizar os custos" dos efeitos de uma eventual queda do Governo e "maximizar a rapidez" com que a situação é enfrentada.
O Presidente da República anunciou, esta quarta-feira, que, em caso de queda do Governo, o país pode ir para eleições antecipadas já em maio. Marcelo Rebelo de Sousa adianta que “a primeira data possível” será "entre 11 e 18 de maio".
O Chefe de Estado quebrou o silêncio, ao final desta tarde, após o Parlamento ter chumbado a moção de censura ao Governo, apresentada pelo PCP, na sequência das polémicas que têm envolvido o primeiro-ministro.
Durante o debate da moção de censura, na Assembleia da República, Luís Montenegro a anunciou que irá apresentar uma moção de confiança, para determinar se o Executivo tem condições para continuar em funções. Moção essa que, à partida, deverá ser chumbada – uma vez que tanto o Partido Socialista como o Chega já disseram que a inviabilizariam. Isto significa que está em iminência a eventual queda do Governo.
Marcelo Rebelo de Sousa não quer perder tempo e afirma que, se a moção de confiança do Governo for rejeitada, convocará, logo no dia seguinte, os partidos políticos e, dois dias depois, o Conselho de Estado. O objetivo, explica, é estabelecer "o mais rápido possível" um calendário para eleições antecipadas que aponte "para maio".
"A primeira data possível será entre 11 e 18 de maio", disse o Presidente da República, em declarações aos jornalistas, esta quarta-feira, em Viseu.
Visita de Estado cancelada
Marcelo Rebelo de Sousa diz que falou com Luís Montenegro sobre a polémica, primeiro, por telefone, e que, depois, recebeu-o em audição, um dia antes de este anunciar a apresentação da moção de confiança.
A primeira consequência desse anúncio, revela o Presidente da República, é o cancelamento da visita de Estado à Estónia que tinha marcada para a próxima semana.
"Se admitirmos que [a moção de confiança] entra no mesmo dia à tarde, na Assembleia da República, muito provavelmente poderá ser agendada para quarta- feira", prevê o Chefe de Estado.
"Tem de imediato uma consequência: irei cancelar a visita de Estado que ia fazer à Estónia", adianta. "Fica sacrificada. É muito mais importante isto."
Para o Chefe de Estado, a prioridade agora é, assegura, "tentar minimizar os custos em termos de efeitos e maximizar a celeridade e rapidez no enfrentar da situação".
Marcelo não quer questionar "legitimidade" do primeiro-ministro
Questionado se o primeiro-ministro tem condições para continuar à frente do Governo, o Presidente da República afirmou que não quer questionar "uma legitimidade baseada numa investidura realizada há um ano e tal" e que passou os testes de "duas moções de censura".
Já quando lhe é perguntado se ficou esclarecido com os esclarecimentos prestados pelo primeiro-ministro, Marcelo Rebelo de Sousa recusa responder, alegando que a matéria "está sob avaliação parlamentar".
"O primeiro-ministro está convicto da legalidade das suas posições", sublinha o primeiro-ministro, enquanto a oposição está convicta do contrário.
O Chefe de Estado terminou as declarações aos jornalistas sublinhando ter a sensação de que o "tempo" passou a ser o fator mais "fundamental" para as decisões dos políticos. "Antes eram as ideias", lança. "Assisti muito isso, ao longo destes anos", reforça Marcelo Rebelo de Sousa, lembrando que "uns saíram bem" e "outros saíram mal".

Ucrânia e EUA concordam em voltar às negociações "num futuro próximo"
© Jim Lo Scalzo/EPA/Bloomberg via Getty Images Lusa 05/03/2025
O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, e Mike Waltz "discutiram novas medidas para alcançar uma paz justa e duradoura" na Ucrânia, anunciou o primeiro na rede social Telegram.
A Ucrânia e os Estados Unidos concordaram em continuar as negociações "num futuro próximo", disse hoje uma alta autoridade ucraniana após um telefonema com o conselheiro de Segurança Nacional, Mike Waltz.
O chefe de gabinete da presidência ucraniana, Andriy Yermak, e Mike Waltz "discutiram novas medidas para alcançar uma paz justa e duradoura" na Ucrânia, anunciou o primeiro na rede social Telegram.
A mesma fonte acrescentou que as partes concordaram "que as equipas se reunirão num futuro próximo para continuar este importante trabalho".
Zelensky também confirma retoma de contactos com os EUA
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou também que os governos ucraniano e norte-americano já começaram a trabalhar para atingir um tratado de paz e espera que "os primeiros resultados" cheguem na próxima semana.
"Todos podem ver o quão rápido os acontecimentos estão a desenrolar-se", disse Zelensky numa mensagem na qual confirmou contactos telefónicos entre o seu chefe de gabinete, Andri Yermak, e o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Mike Waltz, como passo preliminar para uma reunião presencial.
Leia Também: Zelensky confirma retoma de contactos com os EUA
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, anunciou hoje que os governos ucraniano e norte-americano já começaram a trabalhar para atingir um tratado de paz e espera que "os primeiros resultados" cheguem na próxima semana.

O Sahel é o epicentro de terrorismo no mundo e Moçambique está entre as nações com o maior aumento de mortes por terrorismo em 2024, anunciou hoje o Instituto para a Economia e a Paz.
© Lusa 05/03/2025
Moçambique entre países africanos com maior aumento de mortes por terrorismo
O Sahel é o epicentro de terrorismo no mundo e Moçambique está entre as nações com o maior aumento de mortes por terrorismo em 2024, anunciou hoje o Instituto para a Economia e a Paz.
O Sahel é o "epicentro do terrorismo" e, nesta região, as mortes aumentaram quase dez vezes desde 2019. Em 2024, o Sahel foi responsável por 51% de todas as mortes por terrorismo", indicou a organização, que divulgou hoje o "Índice Global de Terrorismo 2025".
De acordo com o estudo, o maior número de mortes por terrorismo registou-se no Burkina Faso, no Paquistão e na Síria, sendo o país africano responsável por um quinto de todas as mortes a nível mundial.
Por sua vez, o Níger, a República Democrática do Congo, Moçambique e a Nigéria foram os países que registaram os maiores aumentos de mortes por terrorismo em 2024, segundo o índice.
Nos dez primeiros lugares do índice estão seis nações africanas: Burkina Faso em 1.º lugar, Mali em 4.º, seguido do Níger (5.º), Nigéria (6.º), Somália (7.º) e Camarões em 10.º lugar.
Segundo a investigação, "a fraca governação, as tensões étnicas e a degradação ecológica criaram um ambiente propício ao desenvolvimento do terrorismo" no Sahel.
Por sua vez, a competição pelos recursos minerais no Sahel contribuiu para a atual instabilidade, de acordo com o estudo.
"O ouro é um importante ponto de inflamação no Mali, Burkina Faso e Níger. O Níger fornece mais de 25% do urânio europeu. A presença russa tem aumentado significativamente na região, enquanto a França se está a retirar", explicou.
Segundo o índice, o Níger, em 2024, registou "o maior aumento de mortes por terrorismo a nível mundial, subindo 94%, para um total de 930, invertendo as melhorias anteriores a partir de 2022, quando teve a segunda maior melhoria".
No entanto, o estudo salientou que o número de mortes na África Subsariana - excluindo o Sahel - é agora o mais baixo desde 2016, tendo diminuído 10%.
O Estado Islâmico (EI) continua a ser a organização mais mortífera, tendo causado 1.805 mortes em 22 países em 2024, indicou.
Este grupo extremista está nomeadamente presente em Moçambique com a denominação de "Estado Islâmico Moçambique" (ISM, na sigla em inglês), conhecido localmente como Al-Shebab - embora não esteja relacionado com o grupo somali - que surgiu em outubro de 2017 "a partir de uma seita salafista de longa data", explicou.
A principal área de atuação do ISM é a província de Cabo Delgado, no norte do país, embora outras províncias, como Balama, Chiure e Macomia, também tenham sido palco do desenvolvimento do grupo, frisou.
O instituto acrescentou ainda que, no final de 2023 e durante o ano de 2024, o ISM intensificou as suas operações no norte e no sul de Moçambique, nomeadamente em zonas anteriormente intocadas, como os distritos de Chiure e Mecúfi, no sul de Cabo Delgado.
"Nos primeiros seis meses de 2024, o grupo levou a cabo ataques mortíferos, incluindo raptos e massacres, deslocando mais de 200.000 pessoas", citou.
De um modo geral, o número de países que registaram um ataque terrorista aumentou de 58 para 66, de acordo com o 12.º Índice Global de Terrorismo hoje publicado.
Esta situação inverte quase uma década de melhorias.
O Instituto para a Economia e a Paz declarou, no documento analisado, ser "um grupo de reflexão independente, não partidário e sem fins lucrativos, dedicado a mudar o foco do mundo para a paz como uma medida positiva, alcançável e tangível do bem-estar e progresso humanos".
Leia Também: Pelo menos 16 pessoas foram baleadas esta manhã entre os apoiantes que acompanhavam uma passeata liderada pelo ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane na capital de Moçambique, Maputo, avançou a Plataforma Decide.
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O Presidente da República, condecorou, a título póstumo, Luís Oliveira Sanca com a Medalha Amílcar Cabral, a mais alta distinção do Estado, em reconhecimento pela sua luta pela liberdade, percurso político e contribuição para a independência do país
Radio Voz Do Povo / Presidência da República da Guiné-Bissau

Presidente da República Umaro Sissoco Embaló, criticou duramente a empresa responsável pela reabilitação do Ministério da Justiça, afirmando que o montante disponibilizado para as obras não corresponde ao trabalho realizado até ao momento.
Durante uma visita ao local nesta quarta-feira (05.03), o chefe de Estado manifestou indignação com o atraso e a qualidade dos trabalhos, sublinhando que não permitirá desvios de fundos públicos. "O dinheiro foi entregue, mas o trabalho não reflete esse investimento. Alguém terá de responder por isso", declarou Embaló perante membros do governo e jornalistas.
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O Presidente da República, foi recebido pela Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, durante a sua visita ao Ministério, verificou o andamento das obras de reabilitação do edifício colonial, que alberga serviços essenciais, como o Registo Civil e o Notariado.

Balanço Carnaval / Serviços de Urgência do HNSM registam 250 casos de assistência médica
Bissau, 05 Mar 25 (ANG) – O enfermeiro responsável do Serviço de Urgência do Hospital Nacional Simão Mendes(HNSM), considerou hoje de positivo o balanço dos festejos de carnaval 2025,decorrido entre 01 e 04 de Março, por não haver o registo de nenhum óbito, contrariamente ao ano passado em que houve dois mortos.
Augusto Gomes deu estas informações numa conferência de imprensa em que disse que deram entrada nos Serviços de Urgência do HNSM 250 casos, sendo 28 relacionados à acidentes, 24 à agressões físicas.
Fazendo comparação com o ano passado, Gomes disse que em 2024 foram registados 190 casos para assistência médica relacionados ao Carnaval, sendo que dos 20 casos de acidentes de viação registados duas pessoas morreram e 20 casos se deveram a agressões físicas.
Segundo explicou, os casos atendidos são ligeiros e depois de tratamento as vítimas voltaram para suas casas.
Disse que o Carnaval é uma das festas mais quentes onde as pessoas consomem bebidas alcoólicas e entram em brigas ou fazem outras práticas não adequadas.
“Os casos de acidentes são na sua maioria de moto–taxi que além de levar passageiros à mais, andam com muita velocidade para poder ganhar mais dinheiro uma vez que as estradas fecham e as viaturas não circulam”, salientou.
Augusto Gomes apelou ao Estado à fazer a sua parte controlando com mais rigor as vias públicas.

Guiné-Bissau: O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau afirmou hoje que o país aguarda uma retratação pública por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que "quis faltar ao respeito" às autoridades.
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MNECI" Carlos Pinto Perreira, em conferência de Imprensa faz balanço da recente visita de Estado do Presidente da República Umaro Sissoco Embaló a Rússia. |
Guiné-Bissau aguarda pedido de desculpas da CEDEAO
O Ministro dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau afirmou hoje que o país aguarda uma retratação pública por parte da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) que "quis faltar ao respeito" às autoridades.
Em conferência de imprensa de balanço das visitas ao estrangeiro do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, Carlos Pinto Pereira aproveitou para abordar a recente polémica que envolve a CEDEAO e o país.
de regresso ao país, Umaro Sissoco Embaló afirmou na segunda-feira ter ordenado a expulsão de uma missão "de alto nível político" que a CEDEAO enviou a Bissau para ajudar a classe política a alcançar consenso à volta do calendário eleitoral.
"Aguardamos da parte da CEDEAO uma retratação pública", disse hoje o chefe da diplomacia guineense, para quem o nome do país foi "vilipendiado na praça pública" pela atitude da missão.
Para Carlos Pinto Pereira a missão "não tem o direito de faltar ao respeito" às autoridades guineenses pelo que, disse, o Governo "está inteiramente ao lado da posição do Presidente".
"Não podemos admitir que as leis e as autoridades do país sejam desrespeitadas", sublinhou, dizendo não compreender de onde saiu a ideia de que a missão da CEDEAO iria elaborar um roteiro de transição na Guiné-Bissau.
Para o chefe da diplomacia guineense, a missão enviada a Bissau pela organização oeste africana não é de alto nível, por ser liderada por um embaixador e só poderia ser de alto nível se fosse dirigida por um ex-Presidente ou por um chefe de Estado em funções.
Pinto Pereira sublinhou ainda que o desrespeito maior foi quando a missão da CEDEAO recebeu uma delegação de deputados em nome da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular dirigida por Fernando Dias.
"Toda a gente sabe que a Comissão Permanente é dirigida pelo seu presidente, que neste caso é a Satu Camará Pinto", afirmou Pereira, em alusão à terceira vice-presidente do parlamento, que desde setembro tem dirigido a instituição.
As autoridades destituíram Domingos Simões Pereira, lider da coligação PAI-Terra Ranka, da liderança do parlamento e colocaram Camará Pinto naquelas funções.
O chefe da diplomacia guineense considerou que qualquer contacto que a missão da CEDEAO pudesse fazer seria através dos serviços do Protocolo do Estado e também em nome do parlamento, por intermédio de Satu Camará.
Carlos Pinto Pereira disse que a Guiné-Bissau "não admite falta de respeito, nem da CEDEAO nem de qualquer outra organização" e afirmou que o Presidente do país já anunciou que convocará eleições legislativas e presidenciais para 30 de novembro.
A delegação da CEDEAO esteve na Guiné-Bissau, entre 21 e 28 de fevereiro, tendo revelado que deixou o país na madrugada de 01 de março sob ameaça de expulsão por parte do Presidente guieense.
O chefe de Estado não gostou que a missão tivesse alterado o programa inicial e decidido ouvir a coligação que reúne partidos contestatário do regime, a API Cabas Garandi.
A missão acabou por ouvir, também, a comissão permanente deposta do parlamento, depois de a coligação PAI-Terra Ranka recusar reunir-se com a CEDEAO sem que esta comissão fosse incluída nas audiências.
A substituição da liderança do parlamento ocorreu alguns meses depois de o Presidente ter dissolvido, em dezembro de 2023, a Assembleia de maioria Terra Ranka, liderada pelo PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde).
O líder da coligação e do PAIGC, Domingos Simões Pereira, assumiu a presidência da Assembleia e entregou a Geraldo Martins a liderança do Governo deposto meio ano depois da posse e substituído por um de iniciativa presidencial.
Simões Pereira encontra-se fora da Guiné-Bissau e, apesar de afastado da Assembleia, tem feito reuniões 'online' da comissão que presidia e que acabou por ser ouvida pela CEDEAO, sem a presença do líder.

Convocatoria...

Os líderes árabes adotaram hoje no Cairo um plano para a reconstrução da Faixa de Gaza e o regresso da Autoridade Palestiniana, apresentado como alternativa ao plano de Donald Trump de colocar o território sob controlo americano.
© Ashraf Amra/Anadolu via Getty Images Lusa 05/03/2025
Cimeira árabe adota plano de reconstrução de Gaza em alternativa ao de Trump
Os líderes árabes adotaram hoje no Cairo um plano para a reconstrução da Faixa de Gaza e o regresso da Autoridade Palestiniana, apresentado como alternativa ao plano de Donald Trump de colocar o território sob controlo americano.
Os líderes dos países da Liga Árabe alertaram contra as tentativas "odiosas" de deslocar a população de Gaza, e apelaram para a união dos palestinianos sob a égide da Organização de Libertação da Palestina (OLP), excluindo efetivamente o movimento islamita Hamas, que não é membro daquela entidade.
Acordaram ainda em criar um fundo para financiar a reconstrução de Gaza, destruída por 15 meses de guerra entre Israel e o Hamas, e apelaram para uma contribuição internacional para acelerar o processo.
Segundo o plano a Faixa de Gaza será administrada durante um período de transição por um comité de tecnocratas palestinianos, antes de a Autoridade Palestiniana retomar o controlo do território.
Na cimeira, o Egito apresentou um plano de 53 mil milhões de dólares (50 mil milhões de euros) em cinco anos, uma estimativa equivalente à da ONU, para reconstruir a Faixa de Gaza.
Por seu lado, o Hamas "saudou" o plano árabe e a criação de um comité para gerir o território após a guerra.
A primeira fase da reconstrução, com uma duração de seis meses, será consagrada à remoção dos escombros, à desminagem e ao alojamento provisório de mais de 1,5 milhões de pessoas.
Seguir-se-ão duas fases de reconstrução, a primeira das quais abrangerá as infraestruturas essenciais e o alojamento permanente e a segunda as que incluem um porto comercial e um aeroporto.
O presidente egípcio Abdel Fattah al-Sissi afirmou que o plano garantirá que os 2,4 milhões de habitantes de Gaza permaneçam nas suas terras, em resposta ao plano do Presidente dos EUA de os expulsar para o Egito e a Jordânia e transformar o território na "Riviera do Médio Oriente".
No entanto, Sissi não criticou diretamente o plano de Donald Trump, que causou um protesto internacional no início de fevereiro, e disse que o presidente norte-americano era "capaz de alcançar a paz" na região.
"Qualquer tentativa odiosa de deslocar o povo palestiniano ou (...) anexar parte dos territórios palestinianos ocupados mergulharia a região numa nova fase de conflito (...) que representa uma clara ameaça à (...) paz" no Médio Oriente, refere o comunicado final divulgado pela cimeira.
O Cairo vai procurar o apoio dos países muçulmanos para o seu plano numa cimeira de emergência da Organização de Cooperação Islâmica (OCI), na sexta-feira, em Jeddah, na Arábia Saudita, para que o projeto "se torne um plano árabe e islâmico", segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros egípcio, Badr Abdelatty.
A cimeira realizou-se num contexto de impasse sobre a continuação do cessar-fogo em vigor desde 19 de janeiro, entre Israel, que exige a "desmilitarização total" de Gaza, e o Hamas, que insiste em permanecer no território.
O movimento islamita tomou o poder no território em 2007, depois de ter destituído a Autoridade Palestiniana, liderada por Mahmoud Abbas, de 89 anos, que afirmou nesta cimeira estar preparado para organizar eleições presidenciais e legislativas nos Territórios Palestinianos "no próximo ano", "desde que as condições estejam reunidas".
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, que também esteve no Cairo, afirmou que a ONU "apoia firmemente" o plano árabe.
O Governo israelita continua a repetir que se reserva o direito de retomar os combates em qualquer altura para aniquilar o Hamas se este não depuser as armas, e lamentou que a cimeira extraordinária de líderes da Liga Árabe, na qual participaram também a União Africana (UA) e a União Europeia (UE), tenha optado pelo plano egípcio para a reconstrução de Gaza sem avaliar a ideia de Donald Trump.
A primeira fase da trégua de 42 dias entre Israel e o Hamas terminou em 1 de março, depois de ter permitido o regresso de 33 reféns detidos em Gaza em troca da libertação por Israel de cerca de 1.800 detidos palestinianos.
As duas partes estão agora em desacordo sobre a próxima fase do processo, cuja primeira consequência é o bloqueio imposto por Israel no domingo à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza sitiada.
Por outro lado, os islamitas voltaram a insistir na "necessidade de obrigar" Israel a aplicar a segunda fase do acordo de cessar-fogo, que deveria ter entrado em vigor no domingo, e a "rejeitar qualquer projeto que vise a deslocação dos palestinianos".
Israel quer que a primeira fase da trégua seja prolongada até meados de abril, enquanto o Hamas insiste na aplicação da segunda fase, que prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns.
"A ideia do presidente Trump é uma oportunidade para os habitantes de Gaza terem liberdade de escolha com base no livre arbítrio - é isso que deveria ter sido pressionado", disse o Ministério dos Negócios Estrangeiros numa mensagem no X.
O ataque do Hamas no sul de Israel fez 1.218 mortos israelitas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais e incluindo os reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro.
A resposta do exército israelita causou pelo menos 48.405 mortos em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

terça-feira, 4 de março de 2025
Saúde: Sintomas de falta de ferro que muitos desvalorizam (e não deviam)... É importante estar atento e não ignorar os sintomas. Saiba mais.
© Shutterstock Notícias ao Minuto 04/03/2025
É importante lembrar que o ferro tem um papel crucial na "produção de glóbulos vermelhos no corpo", explica Stephanie Ooi, uma médica, citada no Mirror. Quando está em falta o corpo manifesta-se com sintomas como cansaço e fadiga, ambos são, muitas vezes, ignorados e associados a outros problemas.
"É fácil ignorar os sentimentos de exaustão como resultado de um estilo de vida agitado", explica. Já nos meses de inverno podemos "naturalmente assumir que se devem aos dias mais curtos e às noites mais longas".
Geralmente, "os sintomas de níveis baixos de ferro incluem: fadiga, cansaço, função imunitária enfraquecida, assim como função cognitiva prejudicada, como dificuldade de concentração e de resolução de problemas". De acordo com a médica, "os episódios prolongados de fadiga ou qualquer um destes sintomas, quer apareçam isoladamente ou com outros, devem ser sempre investigados".
"Para além de terem impacto na qualidade de vida, se não forem tratados, os níveis baixos de ferro têm impacto no sistema imunitário e podem tornar as pessoas mais susceptíveis a doenças e infeções", alerta a médica.
Por isso, a especialista recomenda uma que aposte em alimentos ricos em ferro, como "a carne vermelha, a carne de porco, os cereais enriquecidos e os vegetais de folhas verdes escuras".
Leia Também: Com estas frutas e vegetais, nunca mais terá falta de ferro

O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia afirmou hoje que a decisão dos Estados Unidos de suspender a ajuda militar à Ucrânia obriga a Europa a aumentar e acelerar a sua ajuda à Ucrânia para colmatar a lacuna.
© Lusa 04/03/2025
Estónia insta Europa a "aumentar" ajuda à Ucrânia após anúncio dos EUA
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Estónia afirmou hoje que a decisão dos Estados Unidos de suspender a ajuda militar à Ucrânia obriga a Europa a aumentar e acelerar a sua ajuda à Ucrânia para colmatar a lacuna.
"A Europa deve aumentar a ajuda militar à Ucrânia para que este país possa continuar a lutar por uma paz justa e duradoura", declarou Margus Tsahkna em comunicado.
Tsahkna recordou que o Governo da Estónia já tinha decidido aumentar a sua ajuda este ano em 25% e entregar 10.000 cartuchos de artilharia à Ucrânia.
"A nossa decisão mostra que é possível tomar decisões novas e rápidas para ajudar a Ucrânia e apelamos para que todos os que apoiam a Ucrânia aumentem a sua ajuda o mais rapidamente possível", acrescentou.
O responsável avançou ainda que uma das opções para obter recursos adicionais para ajudar a Ucrânia é utilizar os activos congelados da Rússia, em que a Europa tem um papel decisivo, uma vez que a maioria desses activos está localizada na Europa.
"Antes do fim do prazo para a prorrogação das sanções contra a Rússia, em junho, deve ser tomada uma decisão política sobre a utilização dos activos congelados", insistiu, referindo que existem formas legais de o fazer.
O responsável sublinhou igualmente que o único responsável pela guerra "deve sentir-se pressionado e a vítima da agressão deve ter um forte apoio, porque esta é a única forma de forçar a Rússia a desistir dos seus objectivos e alcançar uma paz duradoura na Ucrânia".
Na segunda-feira à noite fonte da Casa Branca citada pela Associated Press (AP) referiu que Trump está focado em chegar a um acordo de paz para terminar a guerra que tem mais de três anos e que pretende ter Zelensky comprometido com esse objetivo.
A mesma fonte, que falou sob anonimato, acrescentou que os Estados Unidos estão a "suspender e a rever" a sua ajuda para "garantir que está a contribuir para uma solução".
Uma fonte da Casa Branca citada pela agência France-Presse (AFP), que também confirmou a suspensão da ajuda militar a Kyiv, sublinhou que os Estados Unidos "precisam que os seus parceiros também se comprometam a atingir o objetivo" da paz.
De acordo com a estação Fox News, citada pela agência Efe, esta medida interrompe a entrega de armas ou equipamentos que já se encontrem em território polaco e prontos para entrega final aos ucranianos.
Leia Também: A suspensão da ajuda militar dos Estados Unidos a Kyiv é a "melhor contribuição possível" para alcançar a paz na Ucrânia, defendeu hoje o Kremlin após o anúncio da Casa Branca, dias depois da altercação entre Trump e Zelensky.
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Amigos Irmãos de Canchungo homenageiam Américo Gomes.

Said Rais Daula bai fala Mantenha de tchur di Americo Gomes.
