quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025
A Ponte Balana já está reconstruida... Parabéns USE. Sinceramente está no bom caminho... Obrigado, bravóoo 😊❤️🙏

Incêndio no mercado de Bafatá: BOMBEIROS APONTAM UM CURTO-CIRCUITO ELÉTRICO COMO CAUSA
O DEMOCRATA 12/02/2025
O Comandante de Serviços da Proteção Civil e dos Bombeiros da Região de Bafatá, Nilton Gomes Gouveia, revelou que um circuito elétrico é a principal causa do incêndio no mercado principal de Bafatá, que consumiu, no total, três cacifos e causou enormes prejuízos estimados em milhares de francos CFA.
O Comandante dos Bombeiros fez essas revelações em uma entrevista telefônica ao jornal O Democrata, na qual falou sobre a origem do fogo e os prejuízos causados pelo incêndio no mercado.
A Feira di Krintin, como é conhecida pelos habitantes de Bafatá, está situada na berma da estrada que liga as cidades de Bafatá e Gabú. Atualmente, é o principal mercado daquela que é considerada a segunda capital administrativa da Guiné-Bissau, contando com 245 cacifos devidamente registrados dentro do mercado e mais de 30 cacifos que funcionam fora da vedação, onde estão localizados os cinco cacifos que se queimaram na manhã desta quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025.
O Comandante dos Serviços de Proteção Civil e dos Bombeiros de Bafatá fez questão de esclarecer que, no total, foram três cacifos que queimaram e não cinco, como se veicula, porque a sua equipa conseguiu controlar o fogo para que não se alastrasse para os outros cacifos.
Gouveia afirmou que os bombeiros chegaram ao local um pouco cedo e realizaram um trabalho árduo para controlar o fogo, especialmente para evitar que ele alcançasse o cacifo que continha colchões de espuma, baldes de tinta e outros produtos que, no seu entender, poderiam causar mais estragos.
Questionado sobre a origem do incêndio que afetou o mercado principal de Bafatá, o Comandante do Serviço de Proteção Civil dos Bombeiros de Bafatá revelou que o fogo foi provocado por um curto-circuito na rede elétrica.
“Não havia corrente elétrica durante a noite, mas ela voltou pela manhã, e foi nesse momento que ocorreu o curto-circuito que causou este incêndio. Observa-se que as instalações elétricas no mercado são inadequadas, porque cada comerciante realiza a instalação sem que haja fiscalização sobre isso”, afirmou, criticando a maneira como as instalações elétricas são feitas no mercado. Aproveitou a oportunidade para solicitar ao governo regional que inspecione as instalações elétricas do local.
“É urgente inspecionar essas instalações e fazer as correções necessárias para evitar o pior”, alertou o responsável.
ASSOCIAÇÃO DE RETALHISTAS FALA EM CINCO CACIFOS CONSUMIDOS PELO FOGO
O secretário-geral da União de Comerciantes e Retalhistas de Bafatá explicou, em entrevista telefônica ao jornal O Democrata, que o incêndio teve início em um cacifo localizado fora da vedação do mercado e, em seguida, alastrou-se para os outros. Frisou que foram registrados cinco cacifos consumidos pelo fogo.
“Temos cinco cacifos que queimaram e, em termos de prejuízos, contabilizamos seis no total, pois havia um cacifo muito próximo e, com o aumento das chamas, seu proprietário, com a ajuda de outras pessoas, retirou todas as suas mercadorias. A maioria desses materiais foi danificada e outros desapareceram. Por isso, em termos de prejuízos, contamos seis cacifos”, relatou.
Dauda Bá informou que continuarão a realizar levantamentos sobre os danos ou prejuízos naquela área do mercado, uma vez que foram registrados estragos em alguns cacifos.
“As autoridades competentes iniciaram os inquéritos para determinar a origem do fogo, que até agora é desconhecida. O que se sabe é que, no cacifo onde o incêndio começou, o proprietário utilizava a energia elétrica de uma empresa privada, mas também havia instalado um painel solar, através do qual recebia a corrente elétrica. Supõe-se que a origem do fogo possa estar relacionada ao circuito elétrico”, afirmou o secretário-geral da União de Comerciantes e Retalhistas da Região de Bafatá, Dauda Bá, acrescentando que estão aguardar os resultados do inquérito iniciado pelos agentes de Bombeiros.
Questionado sobre feridos causados pelo incêndio no mercado, assegurou que não houve registro de nenhum ferido, apenas prejuízos em relação às mercadorias.
Explicou ainda que já foram contatados pelas autoridades regionais, assim como pelo governo central, que solicitou um levantamento sobre os prejuízos.
Bá apelou à compreensão das populações locais, uma vez que foram registradas algumas perdas e danos em telefones de cacifos que faziam serviços de carregamento de corrente elétrica a telefones.
Por: Assana Sambú

Guerra na Ucrânia: Troca de território? "Palhaços ilegítimos. Tremem de medo", diz Medvedev
© Artem Priakhin/SOPA Images/LightRocket via Getty Images Notícias ao Minuto 12/02/2025
O antigo presidente da Rússia Dmitry Medvedev reagiu à ideia de Volodymyr Zelensky quanto a uma troca de territórios, o que o Kremlin já tinha anunciado ser "impossível".
Depois de o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, ter rejeitado a ideia da troca de territórios admitida na terça-feira pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, é a vez do antigo presidente da Rússia Dmitry Medvedev ter uma palavra a dizer.
"Paz através da força, dizes tu? Por vezes, este conceito funciona. Por exemplo, ao demonstrar um equilíbrio de poder real, não inventado", começou por escrever numa mensagem partilhada no Telegram, e referindo-se a uma expressão ['Paz através da força'] já utilizada por Zelenksy.
"Como hoje, em Kyiv, após a chegada dos nossos mísseis e UAVs [drones]. Embora nem mesmo essas ações sejam capazes de limpar completamente os cérebros desses palhaços ilegítimos que, tremendo de medo e de abstinência de drogas, dizem disparates perante as câmaras sobre a troca de territórios", continuou o atual vice-presidente do Conselho de Segurança da Federação Russa, rematando: "Para essas pessoas, a única maneira de se curarem é sentirem-se russas de novo. A conselho do presidente dos Estados Unidos".
Já na conferência de imprensa desta quarta-feira, Peskov tinha dito que a ideia era "impossível" e que Moscovo "nunca discutiu nem vai discutir o tema da troca de territórios".
A ideia admitida por Zelensky dava conta de que Kyiv admitiria a troca de territórios caso o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, conseguisse 'sentar' os dois à mesma mesa para negociar.
Note-se que já na altura em que Trump assumiu a presidência dos EUA, o mês passado, Zelensky disse que este era um líder "sempre decisivo, e a política de paz através da força que anunciou oferece a oportunidade de reforçar a liderança americana e alcançar uma paz justa e duradoura, que é a principal prioridade".
Já o ano passado, aquando uma cimeira em Budapeste, na Hungria, o líder ucraniano apelou aos líderes europeus que aplicassem uma abordagem "da paz através da força" para confrontar Moscovo no âmbito da guerra na Ucrânia.
Leia Também: Rússia rejeita 'proposta' de Zelensky em trocar territórios: "Impossível"

Fernando Dias confirmou que há um diálogo em curso entre as duas alas do PRS com vista à reconciliação. O dirigente manifestou ainda disponibilidade para um diálogo sério e inclusivo, envolvendo todos os atores políticos e institucionais, de forma a encontrar uma solução para a atual crise política do país.

NATO deixa alerta a Putin: "Se atacar, a reação será devastadora"... Mark Rutte afirmou que o presidente russo "sabe" que "perderá" uma possível guerra contra a NATO.
© Dursun Aydemir/Anadolu via Getty Images Notícias ao Minuto 12/02/2025
O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, alertou, esta quarta-feira, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, que terá uma "reação devastadora" caso decida atacar um país membro da aliança atlântica.
"Se Putin atacar a NATO, a reação será devastadora. Ele perderá", assegurou Rutte, em declarações aos jornalistas, à margem da reunião do Grupo de Contacto de Defesa da Ucrânia, na sede da NATO, em Bruxelas.
"Que não o tente - ele sabe disso", acrescentou.
As declarações de Rutte surgiram após ser questionado sobre vários relatórios que apontam para a possibilidade de a Rússia atacar outros países, além da Ucrânia. Na terça-feira, a agência de inteligência militar da Dinamarca (DDIS, na sigla em inglês) advertiu que Putin poderá avançar com uma "guerra de grande escala" nos próximos cinco anos.
"A Rússia estará mais disposta a recorrer à força militar num conflito regional contra um ou mais países europeus membros da NATO se considerar que a Aliança Atlântica está militarmente debilitada ou politicamente fraturada", lê-se no documento.
A Rússia lançou, a 24 de fevereiro de 2022, uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, justificando com a necessidade de "desmilitarizar e desnazificar" o país vizinho.
Desde o início da guerra, a Rússia declarou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, de onde Kiev exige a retirada imediata, assim como da Península da Crimeia, anexada em 2014.
Leia Também: Rutte pede aos aliados europeus para gastarem "muito mais" em defesa

Incêndio atinge mercado de Bafatá: Houve um incêndio no mercado de Bafatá. Segundo as imagens de um vídeo, as chamas consumiram parte do mercado.
@Radio TV Bantaba
Veja Também: NHIRIBUI ku fala,kinku papia ina bai calabus...Essi assunto de Estado.

O alto dirigente da plataforma PAI TERRA RANKA, Califa Seide, defendeu a necessidade de um diálogo sério e inclusivo, envolvendo todos os atores políticos e institucionais, como caminho para encontrar uma solução para a atual situação política do país.

Braima Camará afirmou que o Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, não tem condições para convocar eleições sem um diálogo sério entre os atores políticos. Por sua vez, Baciro Djá, líder do partido FREPASNA, declarou que qualquer decreto emitido neste momento, sem consenso, será inválido.

Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciaram hoje que o nível de destruição do sistema de saúde no norte da Faixa de Gaza é total, sublinhando estarem chocados com as "ruínas e o cheiro de morte por todo o lado".
© Mahmoud ssa/Anadolu via Getty Images Lusa 12/02/2025
MSF descrevem Gaza: "Ruínas e o cheiro de morte por todo o lado"
Os Médicos Sem Fronteiras (MSF) denunciaram hoje que o nível de destruição do sistema de saúde no norte da Faixa de Gaza é total, sublinhando estarem chocados com as "ruínas e o cheiro de morte por todo o lado".
"Embora o cessar-fogo em Gaza tenha sido implementado a 19 de janeiro, após 15 meses de guerra total contra as pessoas ali encurraladas, todos os componentes da sociedade foram destruídos, tornando-a quase inabitável. Na província do norte, o nível de destruição é total. Os nossos colegas palestinianos já não são capazes de reconhecer os seus próprios bairros, alguns ficaram em estado de choque, outros literalmente desmoronaram", sublinhou a organização não-governamental, com sede em Genebra.
Num comunicado divulgado às redações, os MSF lembram que, após a entrada em vigor do cessar-fogo, as suas equipas conseguiram chegar ao norte da Faixa de Gaza, anteriormente sitiada pelas tropas israelitas, para avaliar as necessidades médicas e humanitárias e que o que viram deixou-as "chocadas".
"Na cidade de Gaza já estávamos chocados com o nível de destruição, mas depois fomos para o norte, para Jabalia, e não conseguimos dizer uma palavra. Já não há lá nada. Apenas ruínas e o cheiro de morte por todo o lado, por causa dos cadáveres ainda presos debaixo dos escombros", diz Caroline Seguin, coordenadora dos serviços de emergência dos MSF.
Seguin referiu que já não existe sistema de saúde na parte norte da Faixa de Gaza.
"O hospital Kamal Adwan foi destruído, enquanto os hospitais al-Shifa, al-Awda e Indonésia estão seriamente danificados e só funcionam parcialmente. As equipas dos MSF ficaram completamente chocadas ao observar que, no hospital indonésio, todas as máquinas médicas pareciam ter sido deliberadamente destruídas, esmagadas em pedaços, uma a uma, para garantir que nenhum cuidado médico pudesse ser prestado", denuncia a coordenadora da organização.
"É preciso perguntar: qual é a motivação de tal ação? Estas máquinas são feitas para salvar a vida de pessoas, mães, pais, filhos. É devastador ver o estado destes hospitais", lamentou.
A prestação de cuidados médicos é largamente insuficiente em comparação com as necessidades das centenas de milhares de pessoas que vivem na zona, acrescenta-se no comunicado dos MSF, que frisa que entre o norte da Faixa de Gaza e a cidade de Gaza existem apenas seis camas de cuidados intensivos pediátricos, em comparação com as 150 existentes antes da guerra, e o número de camas hospitalares para doentes desceu de 2.000 para 350.
Segundo os MSF, o fluxo de fornecimentos vitais melhorou desde o cessar-fogo, mas o nível de necessidades é tão elevado que as pessoas continuam a carecer de artigos básicos.
"A necessidade de alimentos, água, tendas e materiais de abrigo nesta zona continua a ser crítica. A escassez de água é um verdadeiro desafio, dado o elevado nível de danos causados às instalações de água e o facto de estas se encontrarem em locais inacessíveis nas zonas-tampão", acrescentou Seguin.
"As nossas equipas iniciaram atividades de transporte de água em Jabalia e Beit Hanoun e reparam furos danificados, mas esta é uma solução temporária e não é suficiente para as enormes necessidades. Por causa da guerra, as equipas dos MSF tinham anteriormente realizado atividades no sul e agora têm de as deslocar para o norte, o que leva tempo", acrescentou a coordenadora dos MSF.
"O clima de inverno significa que as pessoas também têm de enfrentar temperaturas muito baixas, chuvas intensas e ventos fortes. É um verdadeiro desafio quando nem sequer têm paredes à sua volta para se protegerem", sublinhou.
Segundo Seguin, muitas pessoas querem ficar e reconstruir suas vidas e não têm intenção de partir, pelo que é essencial garantir a prestação consistente e segura de assistência humanitária a pessoas que sofreram traumas inimagináveis.
"Passadas quatro semanas desde a implementação do cessar-fogo, ainda não estamos a assistir ao aumento maciço da ajuda humanitária necessária no norte de Gaza. A comunidade humanitária não está a conseguir prestar serviços vitais a uma população que necessita urgentemente de apoio humanitário e médico. Tanto Israel como os atores internacionais têm de assegurar urgentemente a entrega de fornecimentos vitais, como abrigos e alimentos, e aumentar as capacidades para a sua distribuição", exigiu.

EUA: Considerar que a Ucrânia "poderá ser russa um dia", que os palestinianos não teriam "direito de retorno" à Faixa de Gaza ou que as palhinhas de papel "não funcionam" estão entre as afirmações mais recentes do líder norte-americano. Um estudo lançado hoje mostra que a reeleição de Trump redefiniu a perceção dos europeus sobre a relação transatlântica.
© Aaron Schwartz/CNP/Bloomberg via Getty Images Notícias ao Minuto 12/02/2025
Ucrânia "russa", "alojamentos" em Gaza e palhinhas. Que mais disse Trump?
Considerar que a Ucrânia "poderá ser russa um dia", que os palestinianos não teriam "direito de retorno" à Faixa de Gaza ou que as palhinhas de papel "não funcionam" estão entre as afirmações mais recentes do líder norte-americano. Um estudo lançado hoje mostra que a reeleição de Trump redefiniu a perceção dos europeus sobre a relação transatlântica.
Donald Trump tomou posse como 47.º presidente dos Estados Unidos há menos de um mês, a 20 de janeiro, e desde então fez várias mudanças e tomou posições polémicas. Considerar que a Ucrânia "poderá ser russa um dia", que os palestinianos não teriam "direito de retorno" à Faixa de Gaza ou que as palhinhas de papel "não funcionam" estão entre as afirmações mais recentes.
Numa entrevista à Fox News, na segunda-feira, Trump levantou a possibilidade de a Ucrânia se tornar "russa um dia" e afirmou que Washington deve ter acesso às terras raras ucranianas em troca de ajuda americana.
"Quero que o nosso dinheiro esteja seguro porque estamos a gastar centenas de milhares de milhões de dólares", disse. "Podem chegar a um acordo, podem não chegar a um acordo. Podem ser russos um dia, podem não ser russos um dia", acrescentou, em referência à invasão da Ucrânia por parte da Rússia.
Na mesma entrevista, Trump afirmou que os palestinianos não teriam o "direito de retorno" à Faixa de Gaza após a reconstrução do enclave. "Não, não teriam, porque terão alojamentos muito melhores", afirmou quando questionado sobre a temática.
"Por outras palavras, estou a falar de construir um lugar permanente para eles, porque se regressassem agora, levariam anos a reconstruir Gaza. Não é habitável", justificou.
Anteriormente, durante um encontro com o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, o republicano declarou que os Estados Unidos iam "tomar posse" da Faixa de Gaza e "livrar-se dos edifícios destruídos", com o objetivo de desenvolver economicamente o território. Repetiu também que os habitantes de Gaza poderiam ir viver para a Jordânia ou para o Egito, apesar da oposição destes e de muitos outros países, além da dos próprios palestinianos.
No entanto, cerca de trinta relatores e especialistas em direitos humanos da ONU já rejeitaram a ideia de os EUA assumirem o controlo de Gaza, alertando que "significaria um regresso aos anos sombrios da conquista colonial".
"Uma violação tão flagrante por parte de uma potência quebraria o tabu global no que respeita a agressões militares e encorajaria outros países predadores a apropriarem-se de territórios estrangeiros, com consequências devastadoras para a paz e os direitos humanos", alertaram numa comunicação conjunta.
Fora da política internacional, Trump decidiu, na segunda-feira, assinar uma ordem executiva para o regresso das palhinhas de plástico porque as de papel "não funcionam" e não duram muito tempo.
"É uma situação ridícula. Vamos voltar às palhinhas de plástico", assegurou Donald Trump, quando assinou a ordem executiva para rever as políticas federais de compras que restringem as palhinhas de plástico.
Decidiu ainda impor novas tarifas, desta vez de 25% às importações de alumínio e aço, que poderão afetar sobretudo o México, Canadá e Brasil.
"Isto é importante, vamos tornar os Estados Unidos ricos novamente", disse, acrescentando que as tarifas serão aplicadas a nível global e que não haverá exceções para nenhum país.
O republicano garantiu ainda que nas próximas quatro semanas vai realizar reuniões para analisar novas tarifas e deu como exemplos os veículos, os semicondutores e os produtos farmacêuticos.
Europeus não veem EUA como aliados, aliás, desconfiam
O regresso de Donald Trump à Casa Branca redefiniu a perceção dos europeus sobre a relação transatlântica, olhando para os EUA como um "parceiro necessário", em vez de aliado preferencial, de acordo com um estudo hoje divulgado.
O estudo - que abrangeu 14 países, incluindo Portugal - revela que 50% dos europeus partilham uma visão pragmática, embora desconfiada, sobre os EUA, enquanto apenas 21% ainda consideram Washington um aliado.
Portugal reflete esse sentimento, mantendo uma postura crítica, mas não hostil, face ao novo Governo norte-americano e não desalinha das conclusões gerais do estudo, com a maioria dos inquiridos nacionais a revelar um olhar crítico, embora também pragmático.
Em Portugal, 55% dos inquiridos consideram os EUA um "parceiro necessário", enquanto apenas 18% os consideram um "aliado", o que sugere um realinhamento das posições relativamente a um passado recente.
O sentimento de distanciamento em relação aos EUA pode estar relacionado com a abordagem unilateralista e protecionista de Trump, que tem sido marcada por uma desvalorização da diplomacia multilateral e pelo reforço da política 'America First'.
Leia Também: Trump? Europeus estão desconfiados. Em Portugal, só 18% veem como aliado

Abertas candidaturas para Brigadas de Atualização dos Cadernos Eleitorais, anuncia GTAPE.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, recebeu esta terça-feira em Bruxelas o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, e garantiu-lhe "empenho contínuo" da União Europeia (UE) para uma "forte parceria" entre os dois blocos.
© Presidência da República da Guiné-Bissau Lusa 11/02/2025
António Costa garante "empenho contínuo" da UE a presidente da Guiné-Bissau
O presidente do Conselho Europeu, António Costa, recebeu esta terça-feira em Bruxelas o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, e garantiu-lhe "empenho contínuo" da União Europeia (UE) para uma "forte parceria" entre os dois blocos.
"Tive uma reunião muito construtiva com Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, na qual trocámos impressões sobre a evolução regional e bilateral", escreveu António Costa numa publicação na rede social X, acompanhada por fotografias do encontro de ambos.
Nessa ocasião, "salientei o empenho contínuo da UE numa parceria forte com a Guiné-Bissau, um importante parceiro bilateral na África Ocidental", adiantou o líder da instituição comunitária que junta os chefes de Governo e de Estado dos 27 Estados-membros do bloco europeu.
Este encontro presencial no edifício do Conselho Europeu seguiu-se a vários contactos nos últimos dias com líderes africanos -- como o Presidente moçambicano, Daniel Chapo, na sexta-feira, e o Presidente angolano, João Lourenço, e o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, ambos esta segunda-feira.
No âmbito da parceria entre os dois blocos, a UE apoia a Guiné-Bissau na redução dos seus níveis elevados de pobreza e desigualdade e na resposta aos desafios de governação e relacionados com as alterações climáticas.
A iniciativa Equipa Europa na Guiné-Bissau junta a UE, o Banco de Investimento Europeu, França, Portugal e Espanha, e concentra-se na educação e formação para uma transição inclusiva e ecológica.
Entre 2021 e 2024, a UE atribuiu 112 milhões de euros em financiamentos à parceria com a Guiné-Bissau ao abrigo dos instrumentos de Vizinhança, de Cooperação para o Desenvolvimento e de Cooperação Internacional.
António Costa lidera o Conselho Europeu, a instituição que define as orientações e prioridades políticas gerais da União Europeia, desde 01 de dezembro passado e tem um mandato de dois anos e meio, até 31 de maio de 2027.
Leia Também: 11 de fevereiro de 2025, em Bruxelas, o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, recebeu o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, para reforçar os laços diplomáticos e a cooperação entre a União Europeia e a Guiné-Bissau.

A Câmara Municipal de Bissau apresentou hoje aos parceiros três projetos para requalificação da Cidade de Bissau, nomeadamente, construção do Mercado de Bandim, Novo Shopping de Bissau e a Requalificação dos Espaços Públicos da Capital [Praça Amílcar Cabral, Jardim da ANP e Espaço Verde no B. D'AJuda]. O PM, Rui Duarte Barros presidiu a cerimónia.

Musk (com X Æ A-12 às cavalitas) quis falar-nos de "restaurar a democracia", preservativos para Gaza e enriquecer à custa dos contribuintes
Por CNN Portugal
O homem-forte do Departamento de Eficiência Governamental falou tanto ou mais do que o Presidente. Admitiu um engano, “porque ninguém acerta sempre”, explicou “parte significativa” da sua missão na Casa Branca e prometeu investigar “um certo mistério” milionário
Elon Musk afirmou que restaurar a democracia é “uma parte significativa” dos objetivos da administração Trump e que esse princípio sustenta a missão do seu Departamento de Eficiência Governamental (DOGE).
Na Sala Oval da Casa Branca, este terça-feira, ao lado do Presidente, Donald Trump, e com o filho X Æ A-12 às cavalitas, o chefe do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) dos EUA declarou que “vivemos numa burocracia” e acrescentou que é “incrivelmente importante” corrigi-la.
“Não podes ter uma burocracia federal autónoma. Tens de ter uma que responda às pessoas”, disse Musk. “Esse é todo o propósito de uma democracia.”
Musk acrescentou que a burocracia federal era o “quarto ramo inconstitucional do governo” e que, atualmente, detinha mais poder do que qualquer representante eleito.
50 milhões em preservativos para Gaza? “Algumas das coisas que digo estarão erradas”
Elon Musk admitiu ainda que “algumas das coisas que digo estarão erradas” quando foi questionado sobre alegações feitas na sua plataforma social, X, e pela Casa Branca, sobre o envio de preservativos para Gaza.
“Algumas das coisas que digo estarão erradas e devem ser corrigidas. Ninguém acerta sempre. Quer dizer... vamos cometer erros, mas agiremos rapidamente para corrigir qualquer erro”, afirmou Musk na Sala Oval, sempre ao lado do Presidente.
“Então, sabes... não tenho a certeza de que devêssemos enviar 50 milhões de dólares em preservativos para qualquer lugar, sinceramente, não sei se isso entusiasmaria os americanos. E isso é realmente um número enorme de preservativos quando se pensa nisso. Mas, sabes, se tivesse ido para Moçambique em vez de Gaza, bem, não seria tão mau. Mas, mesmo assim, sabes, porque é que estamos a fazer isso?”, continuou o homem mais rico do mundo.
O Presidente e a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, afirmaram anteriormente que existia um plano federal para gastar 50 milhões de dólares em preservativos para Gaza.
Especialistas em ajuda dos EUA a Gaza e em saúde global disseram anteriormente à CNN que ficaram perplexos com a alegação de que os EUA estavam a planear gastar essa quantia em preservativos para Gaza.
“Perguntámos a várias fontes e ninguém tem a certeza a que é que isto se refere”, disse Steve Fake, porta-voz da Anera, uma organização sem fins lucrativos de ajuda que fez parceria com a USAID num projeto de saúde de 50 milhões de dólares, com duração de cinco anos, em Gaza.
Funcionários federais acumularam "dezenas de milhões de dólares” em património
Elon Musk afirmou também que está interessado em investigar funcionários federais com salários elevados.
“Achamos um pouco estranho que haja várias pessoas na burocracia que, aparentemente, têm um salário de algumas centenas de milhares de dólares, mas, de alguma forma, conseguem acumular dezenas de milhões de dólares em património líquido enquanto ocupam esse cargo”, disse Musk na Sala Oval.
Sem apresentar provas, o bilionário acusou funcionários públicos de “enriquecerem à custa dos contribuintes” e disse que quer investigar o caso.
“Estamos apenas curiosos para saber de onde vem esse dinheiro”, afirmou Musk sobre os salários dos funcionários federais. “Talvez sejam muito bons a investir - e nesse caso talvez devêssemos seguir os seus conselhos de investimento. Mas parece haver um certo mistério sobre como se tornam ricos.”

11 de fevereiro de 2025, em Bruxelas, o Presidente do Conselho Europeu, António Costa, recebeu o Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, para reforçar os laços diplomáticos e a cooperação entre a União Europeia e a Guiné-Bissau.

O conselheiro do Presidente Donald Trump para migrações aconselhou hoje o Papa a concentrar-se na igreja e deixar os Estados Unidos tratar das suas fronteiras, numa reação a críticas de Francisco às deportações de migrantes.
© Lusa 11/02/2025
EUA dizem a Papa para tratar da Igreja e deixar Trump lidar com migrantes
O conselheiro do Presidente Donald Trump para migrações aconselhou hoje o Papa a concentrar-se na igreja e deixar os Estados Unidos tratar das suas fronteiras, numa reação a críticas de Francisco às deportações de migrantes.
"Ele [o Papa] quer atacar-nos porque nós protegemos as nossas fronteiras? Ele tem um muro à volta do Vaticano, não tem? (...) Não podemos ter um muro à volta dos Estados Unidos", disse Tom Homan.
"Gostaria que ele se concentrasse na Igreja Católica e nos deixasse tratar das fronteiras", acrescentou em declarações na Casa Branca (presidência), segundo a agência francesa AFP.
Homan, que é o principal conselheiro de Trump para as políticas de migração, reagia a críticas feitas hoje pelo chefe da Igreja Católica às deportações de migrantes ordenadas pelo novo Presidente dos Estados Unidos.
Numa carta enviada aos bispos dos Estados Unidos, Francisco considerou que a deportação em massa de migrantes pela administração de Trump constitui "um atentado à dignidade" e que "vai terminar mal".
Francisco afirma que as nações têm o direito de se defender e de manter as suas comunidades a salvo dos criminosos.
"Dito isto, o ato de deportar pessoas que, em muitos casos, deixaram a sua terra por razões de extrema pobreza, insegurança, exploração, perseguição ou grave deterioração do ambiente, prejudica a dignidade de muitos homens e mulheres, e de famílias inteiras, e coloca-os num estado de particular vulnerabilidade e indefesos", escreveu.
A assessora de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, disse na semana passada que mais de 8.000 pessoas foram detidas em ações de aplicação da lei da imigração desde que Trump tomou posse em 20 de janeiro.
Algumas foram deportadas, outras estão em prisões federais, enquanto outras ainda estão detidas na Base Naval da Baía de Guantánamo, em Cuba, segundo as autoridades.
Leia Também: O Papa Francisco considerou hoje que a deportação em massa de migrantes pela administração norte-americana de Donald Trump constitui "um atentado à dignidade" e que "vai terminar mal".

Governo anuncia o início da atualização dos cadernos eleitorais a 9 março 2025. O Diretor Geral do GTAPE, Gabriel Djibril BALDÉ, garante a criação de mínimas condições para o arranque dos trabalhos.

Aladje Botche Candé recebe visita do Braima Camará hoje, terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, na sua residência, em Bissau
Braima Camará efetuou uma visita de cortesia à residência do coordenador da coligação PAI TERRA-RANKA, Eng. Domingos Simões Pereira. Após vários meses ausente de capital (Bissau), devido ao luto pelo desaparecimento físico da mãe.

Instabilidade Política na Guiné-Bissau e o Papel de Domingos Simões Pereira
@Estamos a Trabalhar
A recente participação de Domingos Simões Pereira (DSP), presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, líder do PAIGC e do PAI Terra Ranka, no debate televisivo da TV Obolum, gerou intensas controvérsias e questionamentos sobre sua atuação na política guineense.
Muitos o consideram um dos principais fatores de instabilidade política no país, e sua postura na entrevista reforçou essa percepção.
Durante o debate, DSP declarou que estaria pronto para assumir a Presidência da República no dia 27 de fevereiro, mesmo sem a realização de eleições – uma afirmação que levanta sérias preocupações sobre a sua postura e saúdemental. Essa declaração sugere a possibilidade de um golpe de Estado e na mesma entrevista declarou que não é golpista.
Além disso, o líder político revelou informações sensíveis sobre o Estado e tentou justificar certas decisões políticas de forma pouco convincente. Suas declarações incluíram acusações contra o atual Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, alegando que este o teria convidado a fazer de um golpe de Estado contra o então Presidente Jomav. No entanto, a grande questão que emerge é: por que essas revelações não foram feitas anteriormente, especialmente considerando que Sissoco sempre foi seu principal rival político e durante a governação do PAIGC, o Presidente Sissoco Embaló exonerou seu executivo várias vezes, refletindo um cenário de tensão permanente.
Historicamente, a relação entre DSP e o poder tem sido marcada por conflitos dentro e fora do próprio partido e também com outros actores políticos. Atualmente, como Presidente da Assembleia Nacional Popular, DSP passa mais tempo em Portugal do que na Guiné-Bissau, o que gera críticas sobre seu real compromisso com as funções institucionais.
Além disso, seu nome e o de sua família aparecem em diversas investigações de corrupção. Seu envolvimento, assim como o de sua esposa, irmão e até os filhos, em alegados atos ilícitos reforça a imagem de um líder político cuja credibilidade está comprometida. Apesar de sua retórica habilidosa, suas decisões políticas demonstram fragilidade, e sua trajetória está marcada por fracassos sucessivos.
A percepção geral é que DSP está obstinadamente focado em alcançar a Presidência da República a qualquer custo, recorrendo a estratégias que colocam em risco a estabilidade nacional. Sua postura na entrevista na TV Obolum revelou um político em aparente desespero pelo poder, disposto a desafiar as normas democráticas para atingir seus objetivos.
Diante desse cenário, a instabilidade política da Guiné-Bissau parece estar longe de uma solução, especialmente enquanto figuras centrais do jogo político mantiverem posturas que priorizam ambições pessoais em detrimento do interesse nacional. O país necessita de uma liderança comprometida com o fortalecimento das instituições democráticas, o combate à corrupção e a promoção da estabilidade política.
Excelente análise de: Tomas Delgado Pinto

União Africana: A guerra que assola o Sudão desde abril de 2023 provocou a "pior crise humanitária do mundo", com centenas de milhares de crianças a sofrer de desnutrição aguda grave, lamentou hoje a União Africana (UA).
© Osman Bakir/Anadolu via Getty Images Lusa 11/02/2025
Guerra civil no Sudão provocou a pior crise humanitária do mundo
A guerra que assola o Sudão desde abril de 2023 provocou a "pior crise humanitária do mundo", com centenas de milhares de crianças a sofrer de desnutrição aguda grave, lamentou hoje a União Africana (UA).
Os confrontos entre os paramilitares das Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) de Mohamed Hamdane Daglo e o exército do general Abdel Fattah al-Burhane, dois antigos aliados que se tornaram rivais, causaram dezenas de milhares de mortos e deslocaram mais de 12 milhões de pessoas.
Enquanto o exército controla o leste e o norte do Sudão, os paramilitares mantêm o seu domínio em quase todo o Darfur, uma vasta região no oeste do país onde vive um quarto dos 50 milhões de habitantes do país.
"Os combates incessantes no Sudão desde o início da guerra, em 15 de abril de 2023, dificultaram o acesso à ajuda humanitária, conduziram à escassez de alimentos e agravaram a fome, com crianças e mulheres a serem continuamente maltratadas e os idosos e doentes a carecerem de assistência médica", afirmou o presidente do painel da UA sobre o Sudão, Mohamed Ibn Chambas.
"Esta é a pior crise humanitária do mundo", continuou.
Para a UA, só um "diálogo político, e não a opção militar, pode pôr fim a esta guerra".
Segundo a organização pan-africana, cerca de 431.000 crianças foram hospitalizadas em 2024 devido à desnutrição aguda grave, um número 44% superior ao registado em 2023.
Na segunda-feira, as Nações Unidas acusaram as RSF de obstruir a entrega de ajuda vital à região do Darfur, que está ameaçada pela fome.
A fome já afeta cinco regiões sudanesas, incluindo três no Darfur do Norte, e deverá estender-se a cinco outros distritos do estado até maio, segundo as agências da ONU, com base num relatório recente do sistema de Classificação da Segurança Alimentar (IPC, na sigla em inglês).
De acordo com o IPC, 24,6 milhões de pessoas, cerca de metade da população do Sudão, deverão enfrentar "níveis elevados de insegurança alimentar aguda" até maio.
No início de fevereiro, um atentado bombista atribuído a paramilitares contra um mercado em Omdourman, nos arredores de Cartum, matou pelo menos 50 pessoas.
Leia Também: Comandante do Exército do Sudão anuncia governo de transição para breve

Ato da abertura do simpósio internacional sobre ordenamento do território da Guiné-Bissau

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025
Declaração do Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau no ato de lançamento do projeto morança de cultura

O Ministro das Pescas e Economia Marítima, Mário Musante da Silva, presidiu hoje, (10.02) o Lançamento de campanha avaliação recursos marítimos sobre Biomassa nas águas da Guiné-Bissau. A campanha foi financiada pela UE no quadro da Cooperação e parceria.

Polícia Judiciária Captura Suspeito de Assalto a Banco na Gâmbia
Por Polícia Judiciária da Guiné-Bissau
A Brigada de Repressão ao Banditismo e Roubos da Polícia Judiciária procedeu, no dia 08 de fevereiro de 2025, à captura de ANSUMANE (ANSU) JARJU, suspeito de envolvimento num assalto a banco ocorrido na Gâmbia.
O crime teve lugar no dia 22 de janeiro de 2024, pelas 13h33, quando o suspeito, acompanhado de mais dois indivíduos e munido de arma de fogo, atacou uma das agências do ACCESS BANK, localizada em Brusubi, na Gâmbia. Durante o assalto, o grupo subtraiu uma soma avultada de dinheiro, estimada em aproximadamente 1.500.000 (um milhão e quinhentos mil) Dalasis, tendo posteriormente empreendido fuga para parte incerta.
Em resposta a uma solicitação formal de cooperação internacional apresentada pelas autoridades policiais gambianas, a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau desencadeou diligências operacionais que culminaram na localização e captura do suspeito em Bissau, pelas 15h00 do dia 08 de fevereiro de 2025.
O detido foi entregue às autoridades policiais gambianas ao abrigo do artigo 11.º do Acordo de Cooperação Policial entre os Estados Membros da CEDEAO, reafirmando assim o compromisso da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau no combate ao crime transnacional e no reforço da cooperação regional em matéria de segurança e justiça criminal.
A Polícia Judiciária reitera a sua determinação em continuar a trabalhar em estreita colaboração com as autoridades nacionais e internacionais na prevenção e repressão de atividades criminosas, garantindo a segurança e estabilidade da região.

A ONU denunciou a detenção "arbitrária" do Presidente nigerino deposto por um golpe militar em julho de 2023 e da sua mulher, com os advogados a pedirem mais uma vez a libertação de Mohamed Bazoum.
© Reuters Lusa 10/02/2025
ONU denuncia detenção arbitrária do presidente nigerino deposto em 2023
A ONU denunciou a detenção "arbitrária" do Presidente nigerino deposto por um golpe militar em julho de 2023 e da sua mulher, com os advogados a pedirem mais uma vez a libertação de Mohamed Bazoum.
"As privações de liberdade de Mohamed Bazoum e Hadiza Bazoum são arbitrárias", afirmou o grupo de trabalho da ONU sobre detenção arbitrária, num parecer consultado hoje pela agência AFP.
O organismo, que reporta ao Conselho de Direitos Humanos da ONU, acrescentou que "a medida adequada seria libertar imediatamente o senhor e a senhora Bazoum e conceder-lhes o direito de obter uma indemnização".
Mohamed Bazoum foi deposto a 26 de julho de 2023 pelo general Abdourahamane Tiani, chefe da sua guarda presidencial. Desde então, tem sido mantido em cativeiro com a mulher, Hadiza, na residência presidencial em Niamey, sob condições rigorosas.
"O Presidente (...) e a sua mulher foram privados de qualquer contacto com o mundo exterior, incluindo a sua família, amigos e até os seus advogados, desde o confisco do seu telefone em outubro de 2023. Só um médico pode visitá-los para levar comida e medicamentos", disse o hoje o grupo dos seus advogados, através de um comunicado, pedindo novamente a sua libertação "imediata".
"As Nações Unidas rejeitaram as explicações falhadas do Níger e confirmaram o que o mundo já sabe: O Presidente Bazoum está a ser cruel e ilegalmente preso", disse Reed Brody, membro do coletivo.
Questionado pelas Nações Unidas, o regime militar do Níger respondeu que acusava Bazoum de ter trocado telefonemas com "forças obscurantistas hostis ao Níger para ordenar um ataque com a ajuda de potências estrangeiras", atos "semelhantes a conspirações e ataques contra a segurança do Estado e a inteligência com potências estrangeiras".
No seu parecer, a ONU sublinha que o regime de Niamey "não forneceu qualquer explicação para justificar a duração da sua detenção, bem como a ausência de um julgamento perante os tribunais nigerinos competentes".
Em junho, o Tribunal Estatal do Níger, um tribunal criado pelo regime militar, suspendeu a imunidade presidencial, abrindo caminho a um possível julgamento. Nenhuma data foi definida desde então.
Em dezembro de 2023, o Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ordenou a libertação de Bazoum, mas o pedido não foi atendido e o Níger abandonou a organização.
Mohamed Bazoum, eleito em 2021, nunca se demitiu e ainda afirma ser o Presidente do Níger.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que os palestinianos não teriam direito ao retorno, nos termos do seu plano para a Faixa de Gaza, num excerto de entrevista hoje divulgado.
© Lusa 10/02/2025
Trump diz que palestinianos não teriam direito de retorno no seu plano para Gaza
O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que os palestinianos não teriam direito ao retorno, nos termos do seu plano para a Faixa de Gaza, num excerto de entrevista hoje divulgado.
Questionado por um repórter do canal televisivo Fox News sobre se os palestinianos teriam o "direito de retorno" ao enclave palestiniano devastado pela guerra, uma vez reconstruído, Trump respondeu: "Não, não teriam, porque terão alojamentos muito melhores".
"Por outras palavras, estou a falar de construir um lugar permanente para eles, porque se regressassem agora, levariam anos a reconstruir Gaza -- não é habitável", acrescentou.
Ao receber na semana passada o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu em Washington, Donald Trump declarou que os Estados Unidos iam "tomar posse" da Faixa de Gaza e "livrar-se dos edifícios destruídos", com o objetivo de desenvolver economicamente o território, afirmações que foram amplamente condenadas em todo o mundo.
Repetiu também que os habitantes de Gaza poderiam ir viver para a Jordânia ou para o Egito, apesar da oposição destes e de muitos outros países, além da dos próprios palestinianos.
Na entrevista concedida à Fox News, que será transmitida na íntegra hoje à noite depois de a primeira parte ter sido emitida no domingo por ocasião da Super Bowl, o Presidente norte-americano afirmou que os Estados Unidos vão construir "belas comunidades" para os cerca de dois milhões de habitantes da Faixa de Gaza.
"Poderão ser cinco, seis ou duas. Mas vamos construir comunidades seguras, um pouco distantes do local onde eles se encontram, onde está todo o perigo", acrescentou Trump.
"Temos de pensar nisto como um empreendimento imobiliário para o futuro. Será um belo pedaço de terra. Não haverá grandes despesas", assegurou.
Israel declarou em 07 de outubro de 2023 uma guerra na Faixa de Gaza para "erradicar" o movimento radical Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis.
Desde 2007 no poder em Gaza e classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) fez também nesse dia 251 reféns, 36 dos quais entretanto declarados mortos pelo Exército israelita.
A guerra fez, até 19 de janeiro -- data de entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza -, mais de 47.000 mortos (cerca de 2% da população), entre os quais quase 18.000 crianças, e quase 111.000 feridos, além de cerca de 11.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, e mais alguns milhares que morreram de doenças e infeções, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.
Ao longo de mais de um ano de guerra, cerca de 90% dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza viram-se obrigados a deslocar-se, muitos deles várias vezes, encontrando-se em acampamentos apinhados ao longo da costa, praticamente sem acesso a bens de primeira necessidade, como água potável e cuidados de saúde.
A ONU declarou o sobrepovoado e pobre enclave palestiniano mergulhado numa grave crise humanitária, com mais de 1,1 milhões de pessoas numa "situação de fome catastrófica", a fazer "o mais elevado número de vítimas alguma vez registado" pela organização em estudos sobre segurança alimentar no mundo.
No final de 2024, uma comissão especial da ONU acusou Israel de genocídio na Faixa de Gaza e de estar a utilizar a fome como arma de guerra - acusação logo refutada pelo Governo israelita, mas sem apresentar quaisquer argumentos.
Leia Também: A Autoridade Palestiniana assinou hoje um memorando de entendimento com as Nações Unidas e a Organização Árabe Internacional para a Reconstrução Palestiniana para a remoção de escombros e construção de abrigos na Faixa de Gaza.
