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segunda-feira, 27 de setembro de 2021
domingo, 26 de setembro de 2021
Amanhã, 27 de Setembro, às 12H00, no MAPTESS, vai se proceder a transferência formal de folha do salário, do Ministério das Finanças para Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social.
sábado, 25 de setembro de 2021
Guiné-Bissau: Procurador abre processo-crime contra líderes sindicais
Fernando Gomes, Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau. © Aliu Candé
Texto por: Aliu Candé RFI 25/09/2021
Na Guiné-Bissau, o Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, ordenou a abertura de um inquérito a eventuais responsabilidades criminais de líderes sindicais do setor de saúde que está paralizado desde segunda-feira. O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, comparou hoje o boicote dos técnicos a um "ato do terrorismo" .
O despacho do Procurador-Geral da República, Fernando Gomes, instituiu todas as delegacias do Ministério Público, em diferentes tribunais do país, a instaurar os competentes procedimentos criminais contra os alegados autores do incitamento ao boicote que paralisou os hospitais e centros de saúde, tendo provocado, segundo o governo, cinco vítimas mortais.
Este comportamento, segundo o Procurador-Geral República, é susceptível de se enquadrar no tipo legal de crime previsto e punível no Código Penal da Guiné-Bissau. Assim, Fernando Gomes ordenou as delegacias do Ministério Público a iniciar os procedimentos criminais após as denúncias feitas pelo governo.
Evocando motivações políticas, o governo denunciou que o boicote no sector de saúde, verificado no princípio da semana, teria resultado em cinco mortes no Hospital Nacional Simão Mendes, enquanto que algumas fontes hospitalares apontam para mais de uma dezena de mortes.
O Presidente da República também cobrou consequências do comportamento dos profissionais de saúde que considerou como sendo "um ato de terrorismo" contra a vida das pessoas.
Falando no aeroporto de Bissau, proveniente de Nova Iorque, onde participou na Assembleia geral da ONU, Umaro Sissoco Embaló garantiu que haverá consequências para os responsáveis que juram salvar vidas, mas que agora boicotam os serviços, deixando pessoas a morrer.
"Os médicos juram salvar vidas, agora não se pode levantar e dizer que há um boicote, isso não pode acontecer. Toda a gente tem o direito à vida. Haverá consequências e os responsáveis têm que ser responsabilizados", disse o Presidente da República da Guiné-Bissau.
No princípio da semana, o boicote dos profissionais de saúde paralisou por completo os hospitais e centros de saúde do país. Os manifestantes reclamavam a aplicação do Estatuto da Carreira do Pessoal e a melhoria de condições laborais.
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REUNIÃO ENTRE A UNTG E COMISSÃO NEGOCIAL DO GOVERNO FICOU INCONCLUSIVA
Fonte: odemocratagb.com
A reunião entre a Comissão Negocial do governo e da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné – Central Sindical (UNTG-CS) ficou inconclusiva, disse uma fonte ao semanário O Democrata.
A fonte adiantou que a reunião durou pouco mais de 30 minutos porque a equipa negocial do governo não terá tido o “poder de decisão”.
“Estivemos reunidos hoje, com o chefe de gabinete do primeiro- ministro, José Paulo Semedo, a conselheira do Primeiro-Ministro para área social, Lígia Monteiro, o Presidente da Sociedade Civil, Fodé Caramba Sanha, o director geral da administração pública, Carlos Kennedy de Barros, e a célula de diálogo social de UEMOA, mas não há nada de novo no encontro que durou pouco mais de 30 minutos, porque a equipa negocial do governo não tem o poder de decisão” explicou.
“O Primeiro-Ministro, Nuno Gomes Nabiam, comprometera-se, num encontro que tivemos, quando anunciou publicamente que iria assumir as rédeas de negociações, pagar dois meses de carga horária aos professores, a reposição de descontos de salários aos funcionários públicos, nomeadamente os da saúde e das finanças, e o desbloqueio do código W. Na reunião, apresentámos o esboço, de acordo com as recomendações deixadas pelo Primeiro-Ministro, mas nos disseram para suspender a reunião para permitir que a Comissão que apresente o documento ao primeiro-ministro”, explicou, informando que voltarão à mesa de negociações na segunda-feira.
Recorda-se que o encontro negocial da sexta-feira, 24 de setembro, foi convocado, no dia 23, pelo Ministro da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social, Tumane Balde, para, entre outros assuntos, debater com a equipa negocial da UNTG a greve vigente no sector da saúde pública.
Na última segunda-feira, 20 de setembro, os profissionais da saúde boicotaram as suas atividades em todo o território nacional, exigindo melhores condições de trabalho, assim como aprovação e promulgação de carreiras de médicos, enfermeiros e parteiras.
Através de uma carta com referência n° 510, de 22 de setembro, com o assunto: envio de diplomas legislativos relativos aos técnicos de saúde, o ministro da saúde pública, Dionísio Cumba, solicitou ao vice- primeiro ministro, ministro do conselho de ministros e dos assuntos parlamentares e coordenador da área económica, Soares Sambú, o agendamento, discussão e aprovação dos projetos de carreira dos médicos, dos enfermeiros e das parteiras, para “imprimir a nova dinâmica no ministério da saúde pública, com vista a corresponder às exigências que o atual governo impõe no setor de saúde”.
Por: Tiago Seide
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O Governo teve ontem, 24 de Setembro de 2001 na sede do projeto "IANDA GUINÉ" , uma reunião com a comissão negocial da UNTG- CTDS mediada pela Sociedade Civil com o propósito de encontrar a solução para a greve vigente na Administração Pública.
A referida reunião foi presidida pelo Dr. José Paulo Semedo, chefe de Gabinete de sua Excelência Primeiro-Ministro.
Assim, ficou adiada a reunião para análise dos novos pontos constantes no caderno reivindicativo da UNTG para uma data oportuna.
Fonte: Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social
PGR da Guiné-Bissau ordena inquérito contra líderes sindicais da saúde
O procurador-geral da República (PGR) da Guiné-Bissau, Fernando Gomes, ordenou hoje a abertura de um inquérito a eventuais responsabilidades criminais de líderes sindicais do setor de saúde paralisado desde segunda-feira, devido a um boicote de técnicos "por tempo indeterminado".
Os técnicos, entre médicos, enfermeiros e técnicos de apoio médico, deixaram de comparecer nos hospitais e centros de saúde guineenses, num primeiro momento sem serviços mínimos, mas após a intervenção da central sindical (UNTG, União Nacional dos Trabalhadores da Guiné-Bissau) voltaram a dar assistência mínima na quarta-feira.
Com o boicote, que paralisou por completo os hospitais e centros de saúde públicos entre segunda e terça-feira, os técnicos da saúde reclamam o pagamento de salários e subsídios em atraso, o seu enquadramento no chamado Estatuto da Carreira Médica e ainda a melhoria de condições laborais nos centros de atendimento de doentes com a covid-19.
O Governo considerou a iniciativa como tendo motivações políticas por parte dos líderes dos sindicatos que representam os técnicos da saúde e o PGR vai agora averiguar se há, ou não, matéria para procedimento criminal.
"O procurador-geral da República ordenou a abertura de inquérito para apurar eventual responsabilização criminal de líderes sindicais envolvidos na incitação dos médicos e técnicas de saúde ao boicote dos serviços nos diferentes hospitais e centros de saúde do país", lê-se numa nota do gabinete de Comunicação e Informação da Procuradoria, a que a Lusa teve hoje acesso.
As delegacias do Ministério Público em diferentes tribunais do país "têm ordens" para instaurar "os competentes procedimentos criminais" contra os autores de "atos que resultaram em perda de vidas humanas".
Na nota, salienta-se que "o comportamento do género é suscetível de se enquadrar ao tipo legal de crime previsto e punível nos termos do artigo 208.°, conjugado com o artigo 144.°, ambos do Código Penal" da Guiné-Bissau, assinala ainda o documento.
CONVIDADO - Porta-voz do governo guineense: "herdamos um país completamente destruído"
Fernando Vaz, porta-voz do Governo da Guiné Bissau. AFP FOTO/ SEYLLOU
Por: Liliana Henriques RFI 24/09/2021
A Guiné Bissau recorda hoje o 48° aniversário da sua independência. Um marco simbólico cuja celebração foi adiada para o Dia das Forças Armadas no próximo dia 16 de Novembro por decisão do Presidente da República actualmente ausente do país, o executivo destacando igualmente motivos sanitários, uma vez que o país tal como o resto do mundo continua a braços com a pandemia.
Em entrevista à RFI, Fernando Vaz, porta-voz do governo, abordou as actuais problemáticas do país, nomeadamente o contexto social, os Direitos Humanos, a economia mas igualmente a luta desigual contra a covid-19 que o país continua a travar. Este foi o primeiro aspecto evocado com Fernando Vaz.
RFI: Como tem sido a luta contra a covid-19 na Guiné-Bissau?
Fernando Vaz: É um problema com o qual nós vivemos e com o qual vamos ter de aprender a viver. Nós tivemos um pico de taxa de positividade no último mês, mês e meio, em que foi decretado o Estado de pandemia. Os números têm decrescido, não quer dizer que esteja controlado. Está mais controlado. Há uma estratégia para incrementar mais e massificar a vacinação, uma vez que temos disponibilidade para isso. Neste momento está a ser feita a formação dos recursos humanos para o efeito e para a aplicabilidade dessa estratégia que irá atingir cerca de 75 a 80% da população num espaço muito curto de tempo.
RFI: Tem havido, como em muitas partes do mundo, dificuldades em ter acesso às vacinas. Qual é a situação neste momento na Guiné-Bissau?
Fernando Vaz: Como sabe, a partilha das vacinas com os países menos desenvolvidos não tem sido equitativa, embora hajam esforços. Nos agradecemos ao mundo e aos países que nos têm dado a mão. Temos neste momento um stock suficiente para arrancar com esta campanha de massificação da vacinação, coisa que iremos fazer e que já está em curso. Temos cerca de 650 mil vacinas neste momento no país para arrancarmos com a campanha e estamos à espera da chegada de várias outras. Foi rubricado um acordo com a Eslovénia para distribuir e contribuir com mais vacinas para a Guiné-Bissau.
RFI: A seu ver, que aspectos poderiam ser melhorados tanto do lado do governo, como eventualmente dos intervenientes e da própria população na luta contra pandemia na Guiné-Bissau?
Fernando Vaz: Primeiro é a questão da consciencialização porque esta doença, de facto, não escolhe alvos, a valorização desta doença, campanhas muito fortes neste sentido, porque há um certo cepticismo proveniente da variadíssima informação que se recebe, isto tem trazido alguns problemas perante os quais é preciso uma campanha muito forte para que todo o mundo se vacine e encare esta doença como uma doença mortífera. Para mim este é o principal problema. O outro, são os recursos humanos que devem ser adequados rapidamente e as estruturas. Neste momento o governo utiliza outras estruturas do departamento de Estado para serem adequadas a esta grande campanha de vacinação que iremos iniciar o mais rapidamente possível. Penso que num prazo de 2 ou 3 meses, nós teremos uma taxa de vacinados considerável.
RFI: Como no resto do mundo, a pandemia teve também o seu impacto económico. Como se expressou esse impacto na Guiné-Bissau?
Fernando Vaz: Nos três sectores fundamentais, temo um impacto, aliás as taxas de crescimento foram quase todas negativas, embora no sector primário tenha sido melhor eventualmente porque as pessoas, com o isolamento e a questão da obrigatoriedade de permanecerem com o confinamento nas suas residências, houve uma maior dedicação aos sectores produtivos do sector primário. O nosso PIB , já "per se" muito pequeno foi grandemente afectado, não houve dinheiro para fazer manutenção às infra-estruturas completamente destruídas, estradas, pontes, aeroportos, quase tudo... Os transportes que utilizam essas infra-estruturas rodoviárias destruídas, naturalmente também foram afectados. Transversalmente, a nossa economia também foi, não diria dizimada, mas completamente afectada. Estamos num processo de reerguer-nos e contamos com o contributo dos nossos parceiros tanto bilaterais como multilaterais.
RFI: Entretanto e paralelamente, a Guiné-Bissau tem sido também palco nos últimos meses de uma crise social que se traduziu nomeadamente por movimentos de greve, a greve do sector da saúde, mas também dos funcionários públicos que reclamam aumentos salariais. Como é que se pode estancar essa crise segundo o governo?
Fernando Vaz: Como sabe, este governo não deve um mês de salário. Este governo paga atempadamente. Aliás, este mês em que estou a falar consigo, o mês de Setembro já foi pago a todos os funcionários públicos. Não tem nenhum salário em dívida. Este governo herdou problemas estruturais, dívidas que passaram de governos anteriores para este e que têm estado a ser geridos. Estamos a enfrentar greves. Como sabe, os nossos sindicatos -basicamente temos uma central sindical- que emergem de um regime de partido único. Os sindicatos são altamente politizados, partidarizados, porque os nossos líderes sindicais no fundo estão nos sindicatos para fazer política, porque razões de fundo são poucas. Existem mas imagine o que é que acontece em relação ao último boicote na área da saúde. Faz-se um boicote, assumido pelo próprio sindicato, mas isto não é greve. Quando a lei exige a existência de um caderno reivindicativo prévio dirigido ao ministério da saúde, de acordo com a lei da greve... Isto não foi respeitado. O próprio sindicato incentiva o abandono total dos funcionários dos seus postos, nomeadamente nos hospitais e, em algumas situações, o encerramento dos centros de saúde... Há persuasão dos técnicos de saúde para abandonarem os seus postos até que a situação seja resolvida pelo governo, tudo isto à margem da lei. Há tudo menos um estado de legalidade. O que há aqui é uma subversão no fundo. Mas mesmo assim, o governo mostrou a sua abertura em dialogar por forma a ultrapassarmos esta situação.
RFI: De que modo pretendem precisamente ultrapassar esta situação?
Fernando Vaz: Em relação ao sector da saúde, o que reclamam são 4 pontos: a carreira dos médicos e das parteiras. O documento já esteve em discussão no conselho de ministros e foi devolvido para algumas correcções. Reclamam também a efectivação dos técnicos dos ingressos de 2015, documentos que também estão em tramitação na função pública com alguma morosidade e acerca do qual o governo já deu instruções para a celeridade deste processo. O pagamento de subsídios de vela de nove meses e -aqui- o que nos divide é que o governo tem pago o subsídio a quem efectivamente trabalha. Os que não aparecem, não trabalham, o governo não paga. A reintegração que é o último ponto que eles reclamam, a maior parte desses funcionários para a reintegração, não são funcionários efectivos, não têm vínculo com o Estado e muitos deles não exercem a actividade. Mas são questões que postas na mesa das negociações, nós iremos negociar e com certeza nós iremos chegar a um acordo com os sindicalistas.
RFI: Há pouco, estava a falar do facto de os sindicatos a seu ver estarem ao serviço de ideias políticas que marcam oposição ao actual governo, como é possível instaurar um clima político mais pacífico na Guiné-Bissau? Acha que é possível a prazo instaurar um clima mais sereno entre os partidos que estão no governo e o PAIGC?
Fernando Vaz: Acho que sim. Acho que a política é isto mesmo. O PAIGC faz o seu papel de oposição. Escolheu esta estratégia com a qual nós não concordamos, mas cada um escolhe a sua estratégia, tem a sua independência. Esta é a estratégia do PAIGC, mas isto não obsta que haja diálogo entre o PAIGC e o governo. Aliás, quando é necessário, tem havido e penso que continuará e o objectivo de ambos é procurar a paz para este país e para o seu povo.
RFI: Contudo nos últimos meses, tem havido denúncias de alguns abusos, algumas situações anómalas de personalidades políticas ou da sociedade civil que foram perseguidas ou impedidas de sair do país. Qual é a visão do governo sobre esta questão em particular?
Fernando Vaz: O governo, como sabe, não substitui o poder judicial. Se existe relativamente à questão que referiru de impedir alguém de sair do país, o governo não tem nada a ver com isso. Isso é o Ministério Público. Existindo, deve ter as suas razões com certeza absoluta. O Ministério Público não age sem factos, deverá ter as suas razões neste sentido e como o princípio de separação dos poderes diz que essa separação deve ser efectiva, nós não iremos pronunciar-nos. Penso que a essa questão deve responder quem de direito. Aquilo que eu gostaria de salientar é que a imagem segundo a qual a Guiné-Bissau é um país de sucessivas instabilidades, essa imagem deverá desaparecer, porque a Guiné vive em paz, vive em estabilidade. Aquilo que acontece, as guerras sindicais e estas divergências todas, isto traduz que existe uma democracia efectiva que respira, que pulsa na Guiné-Bissau.
RFI: Há quem, pelo contrário, ache que há uma viragem autoritária no país.
Fernando Vaz: Entendo. Num quadro democrático, não queremos que as pessoas estejam 100% de acordo connosco. Cada um tem a sua opinião e, como democratas, aceitamos que as pessoas pensem dessa maneira. Mas o povo é que depois dirá. O povo, aquilo que disse nas urnas, votou nas nossas teses e disse 'os senhores é que são a maioria' e o povo expressou-se maioritariamente. Nós acreditamos naquilo que o povo traduz nas urnas.
RFI: Relativamente à actualidade regional e à Guiné Conacri que sofreu recentemente um golpe de Estado, quais são os comentários do governo guineense?
Fernando Vaz: Defendemos a alternância democrática por via pacífica, por via das eleições. Nunca colaboramos com golpes de Estado. Condenamos, como a CEDEAO condena, o golpe de Estado ocorrido na Guiné Conacri. A nossa posição é a posição da CEDEAO. O nosso presidente tem participado activamente para intermediar esta situação. A sua deslocação a Nova Iorque enquadra-se em parte nestas preocupações regionais para se encontrar uma solução.
RFI: Há algumas perspectivas à vista?
Fernando Vaz: Não tenho até hoje nenhuma informação sobre isso. O Presidente ainda continua em Nova Iorque, mas já houve um prazo estabelecido de 6 meses para a realização de eleições e a libertação do ex-presidente. Julgo que estas coisas não acontecem de um dia para o outro. Com certeza iremos encontrar uma solução.
RFI: Durante a Assembleia Geral da ONU em que o Presidente Umaro Sissoco Embalo se expressou, ele falou nomeadamente nos objectivos do executivo guineense de consolidação da paz e de oferecer melhores condições de vida à população guineense. Quais são os vossos planos a prazo, depois da pandemia, depois de se controlar um pouco melhor a situação?
Fernando Vaz: Nós temos um plano nacional de desenvolvimento que foi aprovado pela Assembleia Nacional, pela maioria do povo. Esse plano está consignado nesse plano nacional, mas aquilo que é prioritário é a retoma de toda a actividade económica que foi completamente afectada por esta pandemia, quase todos os sectores, prioritariamente os sectores que nós consideramos essenciais e vitais para a economia guineense. Como sabe, nós dependemos basicamente da exportação da castanha de caju. Este ano, apesar da crise, batemos o Record de toda a exportação na história da Guiné-Bissau. Vamos exportar cerca de 220 mil toneladas. Por aí, não nos podemos queixar, antes pelo contrário. Mas em relação às infra-estruturas, o país foi-nos entregue completamente destruído. É preciso infra-estruturar o país transversalmente, em todos os sectores, saúde, educação, economia, turismo, transportes, todos os sectores. Isso será o programa de emergência e programa-base do governo.
GUINÉ-BISSAU - Avião da TAP choca com pássaro em Bissau. Regresso a Lisboa adiado
© Getty Images
Notícias ao Minuto 24/09/21
Um avião da TAP chocou na quinta-feira à noite com um pássaro ao aproximar-se do aeroporto de Bissau e os pilotos decidiram adiar o voo de regresso a Lisboa, disseram hoje na capital guineense fontes da companhia.
O comandante do aparelho decidiu, por razões de segurança, que uma equipa de mecânicos da companhia se deslocasse de Cabo Verde para verificar "eventuais danos" antes de retornar a Lisboa.
Um funcionário do aeroporto de Bissau explicou à Lusa que o incidente se deu quando o avião estava na manobra de aterragem e acrescentou ser "uma situação normal" também na descolagem dos aviões.
Mesmo tratando-se de "um pássaro pequeno", o comandante preferiu não levantar voo de regresso a Lisboa, aguardando pelos mecânicos que chegaram hoje a Bissau, num outro avião da TAP que seguia da capital portuguesa para Cabo Verde.
Uma outra fonte da TAP disse à Lusa que "a situação já está resolvida" e que os cerca de 80 passageiros devem embarcar hoje, por volta das 22:00 (mesma hora em Lisboa) com destino à capital portuguesa.
Um passageiro confirmou à Lusa que a companhia assumiu os encargos com o hotel daqueles que não possuem residência em Bissau.
Este é um segundo incidente com a TAP em setembro, no aeroporto Osvaldo Vieira da capital guineense. No dia 08, um aparelho da companhia teve que voltar com os passageiros para Lisboa por não ter conseguido aterrar devido ao mau tempo.
O voo só seria efetuado um dia depois.
sexta-feira, 24 de setembro de 2021
Regresso do Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló da 76a Assembleia Geral das Nações Unidas
DEPOIS DE UMA SEMANA FORA DO PAIS POR MOTIVOS DE SAUDE, CHEGOU ESTA MANHÃ A BISSAU, O NOSSO IRMÃO DR. DOMENICO SANCA, DIRETOR GERAL DAS ALFÂNDEGAS DA GUINÉ-BISSAU...
...BASTA MEIA PALAVRA PARA UM BOM ENTENDEDOR...
DEPOIS DE UMA SEMANA FORA DO PAIS POR MOTIVOS DE SAUDE, CHEGOU ESTA MANHÃ A BISSAU, O NOSSO IRMÃO DR. DOMENICO SANCA, DIRETOR GERAL DAS ALFÂNDEGAS DA GUINÉ-BISSAU, AO CONTRARIO DO QUE FOI PUBLICADO POR ALGUNS MAL FEITORES DAS REDES SOCIAIS DE ELE TERIA SIDO DETIDO PELAS AUTORIDADES EUROPEIAS, NA POSSE DE UMA PISTOLA ILEGALMENTE ADEQUERIDA.
INFORMO QUE ELE JA SE ENCONTRA A REPOUSAR NA SUA CASA EM BISSAU.
OBRIGADO DEUS.
Por: Antonio Iaia SEidi
Presidente Umaro Sissoco Embaló decide adiar celebrações do Dia da Independência devido às restrições da Covid-19 na Guiné-Bissau.
Sissoco transfere comemoração da independência e gera polémica em Bissau
Presidente Umaro Sissoco Embaló decide adiar celebrações do Dia da Independência devido às restrições da Covid-19 na Guiné-Bissau. Transferência para o Dia das Forças Armadas é criticado, e adiamento é inédito no país.
A Guiné-Bissau completa esta sexta-feira (24.09) 48 anos da sua independência, e,pela primeira vez, não há qualquer celebração a nível oficial. O Presidente guineense disse que comemoração este ano terá lugar no dia 16 de novembro - Dia das Forças Armadas do país. A decisão está a gerar polémica entre populares e ex-combatentes da luta de libertação.
Antes de a decisão ser tornada definitiva pelo Governo, através do Conselho de Ministros, o Presidente Umaro Sissoco Embaló apareceu em duas ocasiões a anunciar o adiamento. Primeiro, justificou a decisão devido à época chuvosa, pela necessidade de ter vários convidados estrangeiros no país e por causa da sua participação na Assembleia-Geral das Nações Unidas. Num segundo momento, o chefe de Estado evocou a pandemia da Covid-19. Por ocasião do 24 de setembro, Sissoco gravou uma mensagem à população:
"Hoje, os guineenses estão mais orgulhosos de verem resgatada a credibilidade interna e externa do nosso país, através de uma plena integração subregional, regional e internacional do nosso Estado. Com destaque para a dinâmica da nossa diplomacia, que visa aumentar o nível de respeitabilidade e de confiança do nosso país no mundo".
Para Umaro Sissoco Embaló, essas conquistas e as reformas no país devem ser asseguradas: "Temos o dever e a responsabilidade, enquanto cidadãos e patriotas, de preservar as conquistas que vamos alcançando e o respeito que vamos granjeando em África e no mundo - o que requer a implantação de ações mais enérgicas e eficientes no plano interno, com o especial destaque para a luta sem tréguas contra a corrupção e a injustiça".
Descontentamento da população
Mas o adiamento dos festejos oficiais de 24 de setembro para o dia 16 de novembro foi alvo de muitas críticas no país. A destacada ex-combatente da luta de libertação da pátria, Teodora Inácia Gomes, não escondeu a sua insatisfação:
"Todos sabem que os festejos da independência não se trocam com qualquer festejo. Se o Presidente da República acha que se vai festejar [o 24 de setembro] no dia 16 de novembro, que é o Dia das Forças Armadas, nós [combatentes da liberdade da pátria] não vamos ficar bem com essa atitude, porque há pessoas que deram as suas vidas para que este país conseguisse a sua soberania, bandeira e hino”.
Nas ruas de Bissau, os cidadãos ouvidos pela DW África também reprovaram o adiamento, que acontece pela primeira vez na história do país.
"Não é dia 16 [de novembro] que é a independência da Guiné-Bissau, é dia 24 de setembro, porque adiaram [as celebrações]?”, questionou uma estudante universitária. A opinião é partilhada por um funcionário público: "Tomar a decisão assim? Ele é chefe, mas, na Presidência da República, os conselheiros devem chamar o Presidente ou o Presidente, antes de tomar qualquer decisão, deve chamar os seus conselheiros e ouvi-los”, disse.
Outra voz que discorda é de uma comerciante: "Nunca vi isso em nenhuma circunstância, não percebo. Isso está muito mal e não percebo”, disse.
Depois de uma década de luta para a libertação e apesar de as hostilidades ainda continuarem, no dia 24 de setembro de 1973, o Estado da Guiné-Bissau foi proclamado pela Assembleia Nacional Popular na voz de João Bernardo Vieira, então líder do Parlamento e ex-chefe de Estado. A data costuma ser de festa, é celebrada pelo Governo, partidos políticos e ONGs.
Polémica à parte, quase meio século depois da independência da Guiné-Bissau, o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, apontou na quinta-feira (23.09) para o fracasso na caminhada para o desenvolvimento.
"A grande interrogação que devemos colocar a nós próprios, enquanto cidadãos, é saber se os desígnios que presidiram a sua proclamação foram cumpridos”.
Para o líder do Parlamento, não restam dúvidas de que a resposta é negativa. Cassamá afirma que a classe política guineense mergulhou o país em permanentes "conflitos e instabilidades", que impediram a realização das "aspirações mais elementares dos cidadãos guineenses".
NIGÉRIA - Polícia nigeriana detém suspeitos do rapto de uma centena de crianças
© Daily Trust
Por LUSA 24/09/21
Três pessoas suspeitas de raptar há dois meses mais de 100 estudantes de uma escola cristã no noroeste da Nigéria foram presas, anunciou a polícia nigeriana na noite de quinta-feira.
No passado dia 5 de julho, pistoleiros invadiram a Escola Secundária Bethel Baptist nos arredores de Kaduna e raptaram 121 estudantes que estavam a dormir nos seus quartos.
"Três dos principais suspeitos envolvidos no rapto dos alunos da Bethel Baptist High School foram detidos", disse um porta-voz da polícia nigeriana, Frank Mba, num comunicado.
De acordo com a mesma fonte, um dos três suspeitos "tomou a cargo a vigilância da escola e consultou outros membros do bando antes de atacar e raptar os estudantes". Foi encontrada uma espingarda de assalto AK47 em cada uma das casas dos três suspeitos, acrescentou Mba, acrescentando que a investigação ainda decorre.
Entretanto, 100 estudantes foram libertados ou conseguiram escapar desde o rapto, e 21 permanecem nas mãos dos seus captores.
Este rapto em larga escala integra uma lista de raptos realizados durante meses por grupos criminosos armados, que operam no noroeste e centro da Nigéria.
Estes grupos, responsáveis por pilhagens, ataques e raptos, são motivados principalmente por dinheiro. Têm como alvos crianças e estudantes, que raptam para obterem resgates, e não têm motivação ideológica, ao contrário dos grupos jihadistas que operam na Nigéria.
Cerca de 1.000 crianças em idade escolar e estudantes foram raptados em escolas desde dezembro por estes bandos de criminosos. A maioria das crianças foi libertada após negociações, mas centenas permanecem presas em campos escondidos nas florestas.
No mês passado, quase 100 estudantes de uma escola privada muçulmana, raptados na Nigéria ocidental em maio, foram entregues aos seus pais.
O grupo radical islâmico Boko Haram foí o primeiro a recorrer à prática dos raptos em escolas, com o rapto em 2014 de mais de 200 raparigas do seu dormitório em Chibok, uma ação que provocou a indignação em todo o mundo.
Rihanna Reaches Out To 17-Year-Old Nigerian Hawker, Salle, Whose Vocal Performance Video Went Viral
Source wondertvmedia.com
A 17-year-old Nigerian hawker who went viral after she was filmed singing with a very beautiful musical voice, has revealed that R&B singer, Rihanna contacted her.
Recall that the girl known as Salle, was captured on tape singing with a voice so angelic that it amazed many social media users.
In a video that made rounds on social media, the young girl who held an empty tray was asked to do a freestyle on a beat and she sang beautifully.👇
She revealed via a tweet on Twitter that Rihanna called her.
”I got a call from Rihanna,” she wrote.
Salle has also been invited by Christiane Maria Heideh Amanpour, a CNN journalist and television host, for an interview.
The CNN journalist, Christiane Amanpour wrote on Twitter: “Salle, you are a star and an inspiration to many all over the world.
Watch the girl’s video here:👇
ONU revela que 811 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentaram fome
© iStock
Notícias ao Minuto 23/09/21
A Organização das Nações Unidas (ONU) declarou hoje que cerca de 811 milhões de pessoas em todo o mundo enfrentaram fome em 2020 e "mais de 41 milhões de pessoas estão a um passo de morrer" por esse motivo.
Os dados foram revelados na primeira cimeira mundial dos Sistemas Alimentares, hoje iniciada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, onde se pretendem ações para uma transformação que forneça melhor nutrição e saúde às pessoas, agricultura sustentável, trabalho digno e proteção ambiental.
A ONU alerta que a transformação dos sistemas alimentares é crucial, porque ao mesmo tempo que a fome está a aumentar em todo o mundo, existem outros tipos de malnutrição, como a obesidade, causados por falta de poder económico para "uma dieta saudável", com uma "ampla gama de impactos negativos na saúde, educação, género e economia".
O secretário-geral da ONU, António Guterres acrescentou que "dois mil milhões de pessoas no mundo têm excesso de peso ou são obesas", enquanto "462 milhões estão abaixo do peso" médio para a sua idade e estatura. Dados que não devem suprimir o facto de que um terço dos alimentos são desperdiçados.
Segundo um comunicado hoje divulgado pela ONU, juntaram-se mais de 2.000 ideias ao longo de um ano e meio de pesquisa em todo o mundo, com o foco em "alimentar populações em crescimento de formas que contribuam para a nutrição, saúde e bem-estar das pessoas, restaurem e protejam a natureza, sejam neutras para o clima, adaptadas às circunstâncias locais e proporcionem empregos decentes e economias inclusivas".
"Relatórios recentes descobriram que os sistemas alimentares são responsáveis por até um terço das emissões de gases de efeito estufa, até 80% da perda de biodiversidade e usam até 70% da água doce", é o aviso no comunicado.
Os conflitos, desastres ambientais e volatilidade económica contribuem para mais insegurança, malnutrição, pobreza e altos níveis de desigualdade, sublinha a ONU.
António Guterres que a comunidade global precisa de "incrementar ou reforçar sistemas de alimentação e nutrição em casos de emergência nas áreas afetadas por conflitos ou desastres naturais" e precisa de investir "em sistemas de alerta precoce para prevenção da fome".
Ao longo de todo o processo, acrescentou Guterres, é necessário "fortalecer a resiliência dos sistemas alimentares locais a choques externos, como conflitos, mudanças climáticas e pandemias".
A cimeira que hoje se iniciou e decorre até sexta-feira, e onde se esperam declarações de líderes de mais de 90 países, quer assim juntar a cooperação dos governos, setor privado, sociedade civil e comunidades locais para sistemas alimentares "que respeitam os direitos humanos, através de Diálogos Nacionais em 148 países".
A ONU quer também a aposta em "boas práticas", dando o exemplo de "sistemas alimentares indígenas", assim como um maior investimento "em ciência e inovação", com envolvimento de todas as pessoas, especialmente mulheres e jovens, povos indígenas, empresas e produtores.
De acordo com uma declaração de ação, hoje adotada na Cimeira, os 17 objetivos de desenvolvimento sustentável (ODS) da Agenda 2030 são as bússolas para a transformação que se pretende.
O exemplo é que "os sistemas alimentares têm um papel fundamental a desempenhar para erradicar a pobreza e alcançar o ODS 1" ou "abordar a coexistência de supernutrição e desnutrição será crucial para cumprir os objetivos de saúde do ODS 3".
"A gestão sustentável da pesca é fundamental para a conservação e uso sustentável dos oceanos e mares e para o cumprimento do ODS 14", defende a organização, acrescentando que o ajuste dos sistemas alimentares pode contribuir para ritmos de consumo e produção mais sustentáveis, como delineado no objetivo 12.
Além de ir ao encontro dos 17 objetivos de desenvolvimento sustentável, a transformação dos sistemas alimentares deverá seguir cinco "áreas de ação": nutrição para todos; soluções baseadas na natureza; proporcionar meios de subsistência equitativos, trabalho decente e empoderamento das comunidades locais; resiliência às vulnerabilidades e choques e por último, meios de implementação acelerados.
Confira a mensagem a Nação do Presidente da República, Chefe de Estado, Comandante Supremo das Forças Armadas, General do Exército, Umaro Sissoco Embaló por ocasião das comemorações do quadragésimo oitavo aniversário da independência nacional que se celebra esta sexta-feira, 24 de Setembro.
Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló dirigiu mensagem à nação por ocasião do dia da independência nacional 24 de Setembro.👇👇👇
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló / RadioBantaba
quinta-feira, 23 de setembro de 2021
Sua Excelência o Presidente da República General Umaro Sissoco, recebeu esta Quinta-feira na missão permanente da Guiné-Bissau em Nova Yorque, a Embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas.
O encontro serviu para o Chefe de Estado Guuneense abordar com a Linda Thomas-Greenfield, questões pertinentes das relações entre a Guiné-Bissau e os EUA.
O Presidente da República salientou a necessidade de levantamento das sanções aos militantes guineenses, mas também para recordou que a Constituição da Guiné-Bissau não permite extradição, razão pela qual mantém a firme posição de que o General António Ndjai não será jamais extraditado.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
CIPRIANO CASSAMA DIZ QUE A CLASSE POLÍTICA MERGULHOU PAÍS NA INSTABILIDADE. RTP AFRICA REPORTER
Amanhã, 24 de Setembro é Feriado Nacional, em virtude do dia da Independência Nacional.
CENTRAL SINDICAL OU OPOSIÇÃO POLÍTICA?
CENTRAL SINDICAL OU OPOSIÇÃO POLÍTICA?
Quando um Secretário Geral de uma Central Sindical está mais preocupado com aquilo que ganham os governantes, os “Per Diem” das viagens dos políticos, das obras que estão a fazer e do dinheiro que terá desaparecido da casa de um político, do que propriamente defender os direitos dos trabalhadores, diz tudo sobre o sindicalismo politizado na Guiné-Bissau.
Quando um Secretário Geral de uma Central Sindical acha que, o facto do governo não ter regularizado dívidas atrasados que arrasta há cerca de dez anos, perde o direito de descontar no salário do trabalhador os dias em que este esteve em greve, diz muito sobre o nível do sindicalismo na Guiné-Bissau!
A cereja em cima do bolo, é o Secretário Geral da tal Central Sindical achar que, o facto de ter sido descontado os dias que esteve em greve, o profissional de saúde ganha o direito de ficar em casa e não ir cumprir os serviços mínimos! No entanto, deixou-me confuso, quando na mesma entrevista afirma que afinal esses profissionais de saúde foram cumprir com os serviços mínimos e não lhes foi permitido pelas forças de segurança! Em que estamos? Os profissionais não foram cumprir os serviços mínimos porque não tinham meios financeiros para se deslocarem, ou tinham meios financeiros, deslocaram-se ao local de trabalho e foram impedidos de entrar?! Conforme se diz na minha terra, mais facilmente se apanha um mentiroso que um coxo!
Estranha-me é o mesmo dirigente sindical não se revoltar antes, com os bens que os governantes anteriores adquiriram enquanto estiveram no governo e incomoda-lhe tanto o que estes agora recebem, constroem ou investem! Raiva e revolta seletiva?!
Se isso é sindicalismo, eu vou aí e já volto!
Curiosamente não sei quanto ganha Marcelo Rebelo de Sousa nem António Costa, quanto mais quanto vale os respetivos “Per Diem” em cada viagem que fazem! Alguém sabe dizer-me que imóveis possui António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa?! É que eu estou a reclamar o não pagamento há 11 anos, de “incentivos” por parte da minha entidade empregadora. Vou começar a fazer greve e não podem descontar-me no ordenado, enquanto não me pagarem a quantia em dívida e, se me descontarem os dias de greve, deixo de ir trabalhar, porque deixo de ter meios para me deslocar e, quando lá for, que não metam militares a porta para me impedir de entrar!
Tenham dó daquele martirizado povo e deixem a política para os políticos e, os políticos cobardes e intriguistas que estão na sombra a manipularem a sociedade civil, que tenham coragem de fazer outro tipo de política e nas sedes próprias para o efeito...
Vídeo: Radio Bantaba