segunda-feira, 20 de maio de 2024
O Presidente da República recebeu em audiência os Chefes de Estados da CPLP, à margem da 25ª reunião de Chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas dos Estados-Membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Conselho Nacional da Juventude CNJ, reage sobre caso de naufrágio e da detenção dos manifestantes da FP
RDCongo. União Africana condena "firmemente" tentativa de golpe de Estado
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Por Lusa 20/05/24
O presidente da União Africana (UA) condenou "firmemente" a "tentativa de golpe de Estado" na madrugada de domingo na República Democrática do Congo (RDCongo) e saudou "o controlo da situação anunciado pelas forças de defesa e segurança" do país.
Numa mensagem divulgada no final do dia de domingo pela UA, Moussa Faki Mahamat aproveitou para condenar "qualquer uso da força para alterar a ordem constitucional em qualquer Estado africano, seja ele qual for", depois de ter "seguido com grande preocupação" os assaltos às residências do Presidente e do vice-primeiro-ministro congoleses.
Mahamat também aplaudiu o facto de os dirigentes das instituições estarem "sãos e salvos".
Várias dezenas de homens congoleses e estrangeiros, uniformizados e armados, falharam na madrugada de domingo a sua tentativa de golpe de Estado para depor o Presidente, Félix Tshisekedi, e instaurar um "novo Zaire", inspirado no regime ditatorial de Mobutu Sese Seco, no final do século passado.
Num comunicado em que denuncia o atentado, o Governo da RDCongo afirma que os atacantes eram de "várias nacionalidades", liderados pelo líder da diáspora congolesa, Christian Malanga, que foi morto no ataque.
O porta-voz das Forças Armadas da República Democrática do Congo (FARDC), Sylvain Ekenge, que afirmou numa breve mensagem na televisão pública, na manhã de domingo, ter "cortado pela raiz" a "tentativa de golpe de Estado", disse que os atacantes - todos mortos ou detidos - eram tanto congoleses como estrangeiros, embora sem especificar quaisquer outras nacionalidades.
No entanto, a embaixadora dos Estados Unidos na RDCongo, Lucy Tamlyn, disse estar "muito preocupada" com o alegado envolvimento de cidadãos norte-americanos e garantiu na sua conta na rede social X que o seu país iria cooperar com as autoridades congolesas na investigação.
Nas primeiras horas da manhã, Malanga publicou vários vídeos na rede social Facebook que mostravam um grupo de homens armados em uniforme militar, incluindo o seu filho Marcel Malanga, de 22 anos, no átrio e nos jardins do Palácio da Nação, a residência de Tshisekedi.
"Desfrutem da libertação do nosso novo Zaire", gritava Malanga em inglês, enquanto os seus apoiantes queimavam bandeiras da RDCongo, país vizinho de Angola.
Por volta das 04:30 locais (mesma hora em Lisboa), homens armados invadiram também a residência do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Vital Kamerhe, num assalto em que ele e a sua família saíram ilesos, mas que fez pelo menos três mortos: Dois polícias encarregados da segurança do político e um dos atacantes.
A segurança foi reforçada no bairro de La Gombe, em Kinshasa, onde se situam as duas residências e algumas das principais sedes governamentais e diplomáticas da RDCongo.
Christian Malanga, que se intitulava comandante e usava frequentemente um uniforme militar, era bem conhecido nos círculos da diáspora congolesa nos Estados Unidos pelos seus discursos contra o Governo de Tshisekedi, que descrevia como um "regime ditatorial".
Dirigiu o movimento Novo Zaire e o Partido dos Congoleses Unidos (PCU), que agrupa congoleses residentes em todo o mundo, e chegou a declarar a sua intenção de se candidatar à Presidência da República.
Nascido em 1983 na então República do Zaire, Malanga viveu na África do Sul e na atual Essuatíni (antiga Suazilândia), antes de se estabelecer em Salt Lake City (Utah, Estados Unidos), após o seu pai ter sido exilado da RDCongo, em 1990.
Em fotos publicadas nas redes sociais, pode ser visto com o popular líder da oposição Martin Fayulu, que muitos consideram o legítimo vencedor das eleições de 2018, após as quais Tshisekedi chegou ao poder.
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Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 - COMUNICADO!
À busca de uma Guiné-Bissau Melhor!
Bissau acolhe 25ª Reunião dos Chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas da CPLP, de 20 a 21 de Maio de 2024
Longevidade. Quatro dicas para viver muitos (e bons) anos... Um médico especializado em saúde cerebral explica os aspetos que deve ter em conta.
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Por Notícias ao Minuto 20/05/24
O 'segredo' para a longevidade é o que muitos sonham. Um médico norueguês, especializado em saúde cerebral, revelou algumas dicas chave que podem fazer a diferença.
Em declarações ao 'website' ABC Startsiden, Ole Petter Hjelle revelou que a prática de exercício físico, a alimentação saudável e o sono são fundamentais.
"Uma das coisas que talvez não falemos tanto é a importância do exercício e da atividade física para a saúde. O mesmo vale para a alimentação saudável, mas o que não falamos tanto é sobre o sono", revelou.
Refere que grande parte das pessoas apresenta uma deficiência de sono ao dormir apenas uma média de seis horas e meia.
Outro aspeto que revela ser fundamental para uma vida mais longa é a convivência social. "As boas relações sociais, na verdade, superam tudo o resto e o importante não é tanto a quantidade de relações que se tem, mas sim a sua qualidade", continua.
Leia Também: O 'truque' para um cérebro saudável passa pelo consumo deste nutriente
Irão: Recuperado corpo de Raisi e restantes vítimas no Irão. Operação concluída
© Sakineh Salimi/Borna News/Aksonline ATPImages/Getty Images
Por Lusa 20/05/24
As equipas de socorro iranianas recuperaram hoje os restos mortais do Presidente, Ebrahim Raissi, e dos outros oito passageiros que seguiam no helicóptero que se despenhou no domingo no noroeste do Irão, anunciou o Crescente Vermelho.
"Estamos a transportar os corpos dos mártires para Tabriz", a principal cidade do noroeste do país, disse o chefe do Crescente Vermelho, Pirhossein Koulivand, à televisão estatal, anunciando o fim das operações de busca.
Poucas horas antes, o Governo iraniano confirmava a morte do Presidente Ebrahim Raissi, acrescentando que o desastre não vai causar "qualquer perturbação na administração" do Irão.
"O Presidente do povo iraniano, trabalhador e incansável, (...) sacrificou a sua vida pela nação", disse o executivo de Teerão, num comunicado após a primeira reunião desde o acidente.
O helicóptero que transportava Raisi e o ministro dos Negócios Estrangeiros, Hossein Amir-Abdollahian, despenhou-se na zona de Kalibar.
O acidente ocorreu domingo, quando a comitiva regressava da zona de fronteira com o Azerbaijão, onde Raisi inaugurou uma barragem em que participou o homólogo azeri, Ilham Aliyev.
Leia Também: Após morte do Presidente, o que se segue no Irão?
Polícia da Guiné-Bissau liberta 61 detidos por protesto contra regime
Por Lusa 20/05/24
A polícia da Guiné-Bissau libertou hoje 61 ativistas detidos por se manifestarem em vários pontos do país contra o regime, constatou a Lusa quando vinham a sair das celas da 2ª Esquadra em Bissau.
"Fomos mandados sair das celas e ir para as nossas casas, mas nove dos nossos ficaram lá", referiu um dos detidos no sábado.
Na sua maioria jovens, todos vinham com sacolas nas mãos, onde tinham alguns pertences, nomeadamente tigelas que os familiares usavam para lhes enviar comida.
Perfilados diante da 2ª Esquadra da capital, os ativistas debatiam como iam chegar às respetivas casas já que os familiares não tinham sido avisados sobre a possibilidade de serem libertados.
"Mandaram-nos ir embora dali, mas para voltarmos às 10:00 de segunda-feira [11:00 em Lisoboa] para virmos buscar os nossos telemóveis", relatou uma jovem.
Questionados sobre quem ficou nas celas, os jovens apontaram para Armando Lona "e outros" considerados pela polícia como os cabecilhas da Frente Popular, plataforma que junta associações juvenis, sindicatos e organizações de mulheres, e que promoveu as manifestações de sábado.
Os ativistas confirmaram que a polícia apenas ordenou que saíssem das celas em cumprimento de "ordens superiores", sem revelar quem deu essas ordens.
Os jovens prometeram que nos próximos dias vão continuar a luta, "primeiro pela libertação incondicional" de todos os detidos e "depois pela denúncia" do que se passou durante a sua detenção na 2ª Esquadra.
A Frente Popular, liderada pelo jornalista e ativista político Fernando Lona, promoveu no sábado um pouco por toda a Guiné-Bissau e nalgumas comunidades guineenses na diáspora uma manifestação para denunciar o regime em vigor no país.
Com o lema "contra violência e destruição da democracia ", a Frente Popular convocou uma "mega manifestação pacífica" para "resgatar a democracia" na Guiné-Bissau.
Os promotores consideram que o país está a viver "num contexto absolutista" com o regime do Presidente Umaro Sissoco Embaló, que dissolveu o parlamento e o governo da maioria PAI- Terra Ranka e nomeou um Governo de iniciativa presidencial.
A manifestação de sábado foi reprimida pelas forças policiais, que foram dispersando qualquer aglomeração de pessoas desde as primeiras horas do dia.
Veja Também: A Frente Popular exige a libertação incondicional dos ativistas socias e os membros detido, ontem.
domingo, 19 de maio de 2024
Paradeiro do presidente do Irão ainda incerto. O que acontece se morrer?
© ATTA KENARE/AFP via Getty Images
Por Lusa 19/05/24
O Presidente iraniano continua desaparecido horas depois da queda do seu helicóptero no noroeste do Irãoqueda do seu helicóptero no noroeste do Irão, o que está a suscitar preocupação sobre o futuro político do país e incertezas sobre quem o substituirá em caso de morte.
"Em caso de morte, destituição, demissão, ausência ou doença por um período superior a dois meses do Presidente da República, o Primeiro Vice-Presidente da República assume o cargo", segundo o artigo 131.º da Constituição da República Islâmica do Irão, citado pelas agências internacionais, horas depois do incidente que envolveu Ebrahim Raisi.
Esta alteração deverá ter o "consentimento do Líder Supremo" do país, o 'ayatollah' Ali Khamenei, que já apelou hoje aos iranianos para "não se preocuparem" enquanto prosseguem as buscas.
"O povo do Irão não deve preocupar-se, não haverá interrupção das funções do país", disse Khamenei numa reunião com as famílias dos membros da Guarda Revolucionária em Teerão, segundo a agência de notícias IRNA.
O atual primeiro vice-presidente do Irão é Mohammad Mokhber, de 68 anos, que está no cargo desde 2021 e anteriormente liderou o poderoso conglomerado "Execução da Ordem do Imã Khomeini" (EIKO). Por estas funções é alvo de sanções pelos Estados Unidos desde 2021.
Em caso de morte do primeiro vice-presidente ou de outras circunstâncias que o impeçam de exercer as suas funções, bem como no caso de o Presidente falecido não ter um primeiro vice-presidente, o líder supremo nomeia outra pessoa.
O Presidente Raisi permanece desaparecido, assim como o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Hossein Amir-Abdollahian, depois de o seu helicóptero se ter despenhado na zona de Kalibar e Warzghan, na província do Azerbaijão Oriental, no noroeste do país.
O acidente deu-se quando a comitiva regressava da fronteira com o Azerbaijão, onde Raisi inaugurou uma barragem com o seu homólogo azeri, Ilham Aliyev.
O Exército iraniano indicou na última hora ter localizado a posição "exata" do helicóptero em que viajava o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, graças a um sinal da aeronave e a outro do telemóvel de um dos tripulantes.
No terreno estão pelo menos 65 equipas de salvamento em operações de busca que estão a ser dificultadas devido ao denso nevoeiro e às fortes chuvas.
A Arábia Saudita, o Iraque, o Azerbaijão e a Rússia ofereceram ajuda a Teerão, enquanto o Presidente norte-americano, Joe Biden, foi informado sobre o incidente, segundo a Casa Branca, que não adiantou mais detalhes.
A Turquia já enviou 32 equipas de salvamento e seis veículos e a União Europeia ativou o serviço cartográfico de resposta rápida Copernicus a pedido do Irão.
Ebrahim Raisi, de 63 anos, um clérigo religioso de linha dura, foi eleito Presidente do Irão em 2021, numa eleição presidencial com a participação mais baixa da história da República Islâmica.
A sua liderança tem protagonizado uma intensificação da repressão contra ativistas, mulheres e críticos do regime.
Leia Também: O Exército iraniano indicou hoje ter localizado a posição "exata" do helicóptero em que viajava o Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, graças a um sinal da aeronave e a outro do telemóvel de um dos tripulantes.
Leia Também: O líder supremo do Irão, o 'ayatollah' Ali Khamenei, apelou hoje aos iranianos para "não se preocuparem" quando prosseguem as buscas do helicóptero do Presidente iraniano, Ebrahim Raisi, que se despenhou no noroeste do país.
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ONU condena com "veemência" tentativa de golpe de Estado na RDCongo
© Shutterstock
Por Lusa 19/05/24
A chefe da missão de manutenção da paz da ONU na República Democrática do Congo condenou "com toda a veemência" o ataque de hoje às residências do Presidente e vice-primeiro-ministro congoleses, numa tentativa de golpe de Estado.
"[Bintou] Keita está a acompanhar de perto a evolução da situação e está à disposição das autoridades congolesas para lhes prestar todo o apoio no âmbito do seu mandato", declarou a Missão da ONU na República Democrática do Congo na sua conta da rede social X (antigo Twitter).
Às primeiras horas de hoje dezenas de atacantes invadiram as residências do Presidente, Felix Tshisekedi, e do vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças, Vital Kamerhe, numa tentativa de golpe de Estado, rapidamente travada pelo exército congolês.
A tentativa de golpe de Estado foi liderada pelo ativista da diáspora congolesa nos Estados Unidos, Christian Malanga, morto pelas Forças Armadas da República Democrática do Congo (RDC) depois de invadir o Palácio da Nação, a residência presidencial.
Malanga tinha publicado vários vídeos na sua página da rede social Facebook que mostravam um grupo de homens armados em uniforme militar no átrio e nos jardins do palácio.
"Desfrutem da libertação do nosso novo Zaire", gritou Malanga em inglês, enquanto os atacantes queimavam bandeiras da RDCongo e carregavam bandeiras do Zaire, o antigo nome da RDCongo durante a ditadura de Mobutu Sese Seko.
Os atacantes afirmaram ser da diáspora e estar a lutar para expulsar Tshisekedi do poder, segundo a imprensa local.
Por volta das 04:30 (03:30 de Lisboa), homens armados invadiram também a residência de Kamerhe, causando pelo menos três mortos, entre os quais dois polícias encarregados da segurança do político e um dos atacantes.
A segurança foi reforçada no bairro de La Gombe, em Kinshasa, onde se situam as duas casas e algumas das principais sedes governamentais e diplomáticas do país.
A embaixadora norte-americana na RDCongo, Lucy Tamlyn, condenou o ataque e manifestou-se "muito preocupada" com o alegado envolvimento de cidadãos dos EUA.
O porta-voz das forças armadas, Sylvain Ekenge, afirmou à televisão pública ter "cortado pela raiz" a "tentativa de golpe", depois de ter sugerido que os atacantes eram congoleses e estrangeiros, mas sem dar pormenores.
Christian Malanga, que se intitulava comandante e usava frequentemente um uniforme militar, era bem conhecido nos círculos da diáspora congolesa nos EUA pelos seus discursos contra o poder.
Malanga liderou o movimento Novo Zaire e o Partido dos Congoleses Unidos, tendo declarado a intenção de se candidatar à Presidência da República.
Nascido em 1983 na então República do Zaire, Malanga cresceu na comuna de Ngaba, em Kinshasa, e viveu na África do Sul e na Suazilândia antes de se estabelecer nos Estados Unidos.
Leia Também: Número de mortos em ataque rebelde no nordeste da RDCongo sobe para 18
Lassana Latcho Corobum kkkkk kuma djintis k tene diabete ka pudi ganhano eleição 🗳️Obrigado Latcho...
Bombardeamentos matam 4 em Kharkiv e drones suspendem refinaria na Rússia
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Por Lusa 19/05/24
Pelo menos quatro pessoas morreram hoje em bombardeamentos de Moscovo na cidade ucraniana de Kharkiv, enquanto uma refinaria de petróleo no sul da Rússia suspendeu as operações após ataques de seis drones, segundo autoridades locais.
"Sabemos que quatro civis foram mortos. Pelo menos oito pessoas focaram feridas", afirmou o governador da região de Kharkiv, Oleg Synegoubov, citado pela agência France-Presse (AFP), acrescentando que as forças russas "atacaram a zona onde os habitantes estavam a descansar".
Segundo o responsável local, o bombardeamento atingiu o bairro de Malondanylivka, no noroeste da região.
O assalto a esta região foi lançado em 10 de maio e, depois de uma intensificação dos ataques aéreos, Moscovo alcançou alguns dos seus maiores ganhos territoriais em quase ano e meio.
Segundo o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, desde então, as forças invasoras russas avançaram entre cinco e 10 quilómetros ao longo da fronteira nordeste.
Kharkiv, capital da região, é a segunda maior cidade da Ucrânia e contava mais de 1,4 milhões de habitantes antes da guerra desencadeada com a invasão russa de fevereiro de 2022.
Do lado russo, durante a manhã, as autoridades locais anunciaram a suspensão da atividade de uma refinaria de petróleo em Krasnodar, depois de um ataque por seis veículos aéreos não tripulados (drones).
"Seis drones caíram no território da refinaria em Slaviansk-on-Kuban", escreveu o responsável local da região administrativa de Slaviansk, Roman Siniagovski, na plataforma de troca de mensagens Telegram.
A refinaria, do grupo Slaviansk EKO, é uma das maiores no sul da Rússia.
À Interfax, o chefe de segurança da refinaria, Eduard Trutnev, disse que a fábrica "está atualmente parada" e que estão a "avaliar os danos" causados pelos ataques.
Segundo o Ministério da Defesa da Rússia, 57 drones ucranianos foram intercetados desde a noite de sábado em Krasnodar.
Além desta região, também foram registados ataques aéreos ucranianos em Belgorod e na península da Crimeia, anexada pela Rússia em 2014.
Leia Também: Dez mil pessoas retiradas de Kharkiv devido a ataques militares russos
O acordo militar entre a Rússia e São Tomé e Príncipe, assinado em abril, ameaça condicionar o país lusófono em futuras tomadas de posição, nomeadamente na ONU, ao prever a cooperação com Moscovo no "quadro de organizações e fóruns internacionais".
© Lusa
Por Lusa 19/05/24
São Tomé e Rússia acordam "cooperar" em matéria de segurança
O acordo militar entre a Rússia e São Tomé e Príncipe, assinado em abril, ameaça condicionar o país lusófono em futuras tomadas de posição, nomeadamente na ONU, ao prever a cooperação com Moscovo no "quadro de organizações e fóruns internacionais".
De acordo com o documento, a que a Lusa teve acesso, as partes acordaram cooperar nessas instâncias sobre "questões fundamentais de segurança e estabilidade internacionais" e, ainda, "coordenar esforços para enfrentar conjuntamente os desafios e ameaças à segurança e estabilidade global e regional".
Do compromisso assinado no passado dia 24 de abril e em vigor desde 05 de maio, não parece decorrer que venham necessariamente a surgir mudanças de São Tomé em relação a posições assumidas em organizações internacionais no que à Rússia diz respeito, mas, atendendo à formalização da "cooperação" sobre "questões fundamentais de segurança e estabilidade internacionais", levanta-se a dúvida sobre como votará São Tomé em eventuais futuras novas resoluções das Nações Unidas semelhantes às duas condenações da invasão russa da Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022, que São Tomé votou favoravelmente.
O acordo prevê "troca de informações sobre questões de mútuo interesse no domínio militar", assim como -- reforçando a ideia acima - "troca de experiências e informações sobre a implementação das doutrinas de defesa nacional".
As partes comprometeram-se, igualmente, a efetuar "consultas sobre questões de segurança global e regional" e a organizar "atividades conjuntas de formação operacional e de combate"; "participar em exercícios militares"; "escala de navios militares e visitas da aviação militar".
"Edificação e reforma das forças armadas", "formação de combate de tropas", "cooperação em questões de recrutamento das forças armadas", "emprego de armas e equipamento militar e de logística", "troca de experiências e informações no quadro da luta contra a ideologia extremista e o terrorismo internacional" e "troca de experiências e informações no âmbito da luta contra a pirataria" são, entre outras, também identificadas neste acordo-quadro.
O acordo prevê a criação de um "grupo de trabalho conjunto" com a finalidade de coordenar a cooperação agora assinada, cujas reuniões serão realizadas "alternadamente" em cada um dos países.
Ficou prevista a elaboração de um "plano de cooperação militar", que incluirá "as atividades, formas, locais e horários, bem como a definição dos órgãos responsáveis, o número de participantes e outras questões".
O acordado no articulado assenta no pressuposto da vontade das partes em "desenvolver a cooperação militar numa base de longo prazo", sendo que esta, sublinham os cossignatários, "contribui para o reforço da paz e estabilidade internacional".
Os "aspetos financeiros" são incluídos como artigo autónomo no texto, estabelecendo que cada uma das partes assume o financiamento "independente" das "despesas dos seus representantes relativas à implementação do presente acordo", caso não concordem "outro modo", "por escrito".
Mais importante, porém, é que a "realização de atividades no quadro do acordo dependerá de disponibilidade de financiamento das partes".
Finalmente, o articulado prevê compromissos de confidencialidade da informação sobre cooperação militar, assistência médica de emergência, legislação aplicável, jurisdição e proteção legal, segurança e resolução de litígios.
O acordo foi celebrado por um "período de tempo indeterminado", e pode ser denunciado mediante notificação escrita por via diplomática, caso em que a respetiva vigência cessará 180 dias após a receção da notificação pela parte contrária.
A assinatura do acordo foi noticiada no passado dia 06 pela agência de notícias oficial russa Sputnik, a qual salientava que a cooperação militar entre os países "contribui para fortalecer a paz e a estabilidade internacional", e confirmada de seguida pelo Governo são-tomense, com a oposição a criticar o "secretismo" em que ocorreu.
Portugal: Bola de fogo? Meteorito? Clarão ilumina céus por todo o país... Um clarão foi avistado nos céus portugueses, ao final da noite deste sábado. Veja alguns registos do momento.
© Reprodução/Facebook/Meteo Trás os Montes Portugal
Por Notícias ao Minuto 19/05/24
Um clarão iluminou os céus um pouco por todo o país, ao início da noite deste sábado, cerca das 23h50. O fenómeno, ainda sem explicação oficial, foi avistado em vários locais, nomeadamente em cidades como Lisboa, Porto, Vila Real ou Leiria.
O momento provocou um rasto de luz nos céus de cor azul ou verde, segundo vários relatos partilhados nas redes sociais.
É equacionado, inclusivamente, que possa ter-se tratado de um meteoro ou meteorito (vulgo, bola de fogo).
A página Meteo Trás os Montes Portugal partilhou várias imagens, que pode ver abaixo.