domingo, 2 de janeiro de 2022

Explore o destino mais frio e desabitado do planeta ...Conheça a fantástica e gélida localidade de Oymyakon.

Atrações No entanto, não é apenas a sensação térmica que os visitantes experimentam. Estes também podem visitar as regiões montanhosas e os lagos. © Reuters

Notícias ao Minuto

Imagine que o despertador toca pela amanhã e tem de sair de casa perante temperaturas de -50ºC. Pode parecer um cenário digno de um filme de ficção científica, no entanto é real. Trata-te de Oymyakon, localidade do nordeste da Rússia, e é o lugar mais frio e desabitado do planeta. De forma incrível, no local já foram registadas temperaturas abaixo dos -70ºC.

Por mais assustador que possa parecer, existem pessoas que moram nessa localidade. Oymyakon tem cerca de 500 habitantes, que parecem estar habituados às baixas temperaturas. Curiosamente, durante o 'verdadeiro inverno' o dia tem a duração de apenas algumas horas.

Apesar do frio que se faz sentir, os habitantes de Oymyakon também se divertem. No Instagram é possível encontrar diversas fotografias dos residentes da localidade. Uma dessas impressionantes imagens foi captada por Petr Chugunov, fotógrafo de Yakutsk. Este conseguiu fotografar uma bailarina a posar nas ruas cobertas de neve. "Realmente fotografei a bailarina quando estavam temperaturas de -41ºC e não usei Photoshop", explicou Chugunov ao The Siberian Times.

O local tem atraído o interesse de turistas de todo o mundo, que desejam visitar o sítio frio e ficar a conhecer a própria resistência que estes têm perante as baixas temperaturas.

Veja na galeria e fique a conhecer a incrível e muito frio Omyakon.👇👇👇

Economia  A mineração é a principal atividade económica na região.  © <p>Shutterstock</p>

Localização Esta é a localidade de Oymyakon, situada na República de Sakha, na Rússia. © Reuters

Atividade As principais pedras extraídas são o ouro e o antimónio, metais muito raros. © Shutterstock

Significado Curiosamente, Oymyakon significa "água que não congela", como revela o El País. © Shutterstock

Limitações Um residente local revelou ao El País que é praticamente impossível correr com temperaturas de -50ºC. © Reuters

Estradas A estrada federal Kolyma é utilizada para que os bens cheguem à região.  © Shutterstock

População Oymyakon tem cerca de 500 habitantes. © Reuters

Fornecimento Se não fosse assim, as casas não teriam água potável, uma vez que os canos estariam congelados.  © Reuters

Cemitérios congelados Caso alguém morra é preciso que se derreta o gelo no local onde a pessoa virá a ser sepultada, uma vez que é praticamente impossível escavar o chão congelado. © Reuters

História Estas temperaturas baixas não são um fenómeno recente. Oymyakon já regista temperaturas baixas há muito tempo. © Reuters

Chegada Bem-vindo ao local mais frio e desabitado do planeta. © Shutterstock

Fauna A população local dedica-se à pesca e à criação de gado e de cavalos.  © Shutterstock

Recorde De acordo com o The Weather Channel, a mais baixa temperatura já registada foi no ano de 1924. © Reuters

Novo recorde Em janeiro de 2018 registaram-se as  temperaturas recorde de -67º C na República de Sakha. © Reuters

Durante o dia Durante o inverno, que dura cinco meses, a cidade conta com apenas 5 ou 6 horas de luz solar.  © Reuters

Transporte O tráfego aéreo também é limitado quando as temperaturas descem demasiado.  © Reuters

Oymyakon O território faz parte da Sibéria, uma região famosa pelas baixas temperaturas © Shutterstock

Experiência Para aqueles que não estão habituados ao frio, deve ser difícil pensar em morar ou até mesmo em visitar um local com temperaturas tão baixas. © Reuters

Temperatura No inverno é habitual ver as temperaturas a descerem abaixo dos -50ºC.  © Reuters

Razão Esse procedimento é necessário para que os motores funcionem perante temperaturas tão baixas. © Reuters

Frio No ano de 1924 registou-se a temperatura mínima de -71.2ºC.  © Reuters

Rotina diária Para conseguir se adaptar ao frio, é necessário tomar algumas medidas. © Reuters

Aclimatação As casas costumam ser aquecidas com uma estação termal de carvão, que funciona durante 24 horas por dia. © Reuters
Veículos Para que os veículos funcionem, são utilizados aquecedores para aumentar as temperaturas das garagens. © Reuters

Turismo No entanto, Olymyakon atrai diversos turistas que procuram experimentar as baixas temperaturas.  © Reuters

Alimentação Isto acontece porque a agricultura não é possível durante o inverno devido às baixas temperaturas, que congelam o solo.  © Reuters

© Shutterstock Convite: Seria capaz de visitar a localidade mais fria do planeta?

Inverno rigoroso O residente afirmou ainda que o frio é de tal forma intenso, que o seu cão já ficou com a língua colada a um barril de água. ©Shutterstock

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Edição especial de virada do ano 2021/2022.

Radio Bantaba  01/01/2022

Bombeiros combatem Incêndio no parlamento sul-africano na Cidade do Cabo

© Getty Images

Notícias ao Minuto  02/01/22 

Mais de 35 bombeiros estão a combater um incêndio deflagrou hoje na sede do parlamento sul-africano na Cidade do Cabo, disseram as autoridades.

O incêndio deflagrou por volta das 03:30 TMG (mesma hora em Lisboa), no terceiro andar do edifício, e alastrou à sala da Assembleia Nacional sul-africana, indicou o porta-voz dos serviços de emergência e bombeiros da Cidade do Cabo, Jermaine Carelse, aos meios de comunicação locais.

De manhã, eram visíveis uma espessa coluna de fumo e chamas a sair do edifício, no centro da cidade, acrescentou.

Ninguém ficou ferido no incêndio, de acordo com os seguranças do parlamento, indicou Carelse, adiantando que as chamas parecem ameaçar o telhado do edifício.

Em abril, um incêndio na Table Mountain, a icónica montanha que domina a cidade, destruiu vários tesouros na biblioteca da prestigiada Universidade da Cidade do Cabo.

Três desaparecidos e quase mil casas destruídas no incêndio dos EUA

© Getty Images

Por LUSA  02/01/22 

Três pessoas estão desaparecidas e quase mil casas foram destruídas no incêndio de quinta-feira no estado norte-americano do Colorado, no oeste do país, disseram as autoridades.

"Temos muita sorte por não termos uma lista de 100 pessoas desaparecidas. Mas, infelizmente, temos três pessoas desaparecidas", disse o xerife do condado de Boulder, Joe Pelle, em conferência de imprensa, no sábado.

Pelo menos 991 casas foram destruídas pelas chamas que engoliram bairros inteiros em Superior e Louisville na quinta-feira, forçando cerca de 33 mil pessoas a fugir de casa.

A queda de neve travou a propagação do incêndio na sexta-feira, mas também complicou a busca dos desaparecidos.

"Os edifícios onde estas pessoas poderiam estar foram completamente destruídos e estão agora cobertos com cerca de 20 centímetros de neve", indicou Pelle.

A neve ajudou a apagar as chamas, mas dificultou "a investigação, o socorro e a avaliação dos danos", acrescentou o xerife sobre o incêndio que, sob a ação de ventos fortes, atingiu subúrbios e não apenas zonas rurais.

Apesar de terem avançado que o incêndio podia ter sido causado pela queda de postes elétricos em terreno seco, as autoridades indicaram agora não terem provas credíveis que sustentem essa hipótese. De acordo com Pelle, as testemunhas podem ter confundido linhas elétricas com linhas telefónicas.

Nos últimos anos, grande parte da região oeste dos Estados Unidos tem registado fortes secas e sofrido incêndios sem precedentes, particularmente nos estados da Califórnia e do Oregon.

Com o aquecimento global, a intensidade e a frequência da seca e das ondas de calor são suscetíveis de aumentar, continuando a criar condições ideais para incêndios florestais.

Legislativas: há um milhão de “eleitores-fantasma” a engordar a abstenção

 Autárquicas 2021

Por cnnportugal.iol.pt

Os anos passam mas os números continuam a não bater certo. Os especialistas apontam os emigrantes registados em Portugal como um factor importante para a diferença. Mas longe de ser o único.

Quando, na noite de 30 de janeiro, as televisões começarem a avançar os primeiros dados sobre os resultados das eleições legislativas, há uma frase que já se antecipa: “A abstenção atingiu um novo recorde”. Tem sido assim nos últimos sufrágios.

E para tal muito contribuem os cerca de um milhão de “eleitores-fantasma” que existem nos registos oficiais. Se outrora a existência de falecidos nos cadernos eleitorais ajudava a explicar os resultados, os especialistas falam agora numa “nebulosa” que tem sido difícil desbravar.

Como se calcula este milhão?

Chegar ao número de “eleitores-fantasma” não é uma tarefa fácil ou livre de erros, dizem os politólogos ouvidos pela CNN Portugal. Ainda assim, a perspetiva do milhão não os surpreende.

Para fazê-lo, é necessário cruzar dados de diferentes fontes. Portugal contava, nos Censos 2021, com cerca de 10,35 milhões de habitantes. É preciso retirar deste número os que não têm direito a voto: cidadãos com menos de 18 anos (cerca de 1,63 milhões) e os estrangeiros (cerca de 555 mil). Ora, deste modo, serão cerca de 8,16 milhões os potenciais eleitores em Portugal.

Esse número é cruzado depois com o número de eleitores previstos para as próximas eleições para a Assembleia da República, num quadro publicado no início de dezembro. Ao todo, são 10,82 milhões. Mas é preciso descontar os inscritos nos círculos da Europa e Fora da Europa, porque estes, ao viver no estrangeiro, não terão sido contabilizados pelos Censos 2021. Assim, apura-se o número de eleitores apenas em Portugal: cerca de 9,3 milhões.

É assim possível chegar aos chamados “eleitores-fantasma”: 1,14 milhões, cerca de 10% do total. Conclui-se que há mais eleitores registados em Portugal do que o universo identificado a partir dos Censos 2021. 

Números dos cadernos eleitorais não batem certo com universo de potenciais eleitores em Portugal

Emigrantes nos cadernos eleitorais mas não nos Censos

João Tiago Machado, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), reconhece que há uma “dificuldade na atualização dos cadernos eleitorais”, uma tarefa que está sob responsabilidade da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Nem mesmo as mudanças em 2008 e 2018 contribuíram para atenuar esta realidade. Em 2008, para procurar reduzir o número de mortos inscritos enquanto eleitores, associaram-se os cadernos eleitorais às listagens do Cartão de Cidadão. Depois, em 2018, outra reforma eleitoral permitiu o recenseamento automático de emigrantes.

Os emigrantes poderão ser um dos elementos a explicar a diferença entre o número de recenseados em Portugal e o universo de eleitores calculado pelos Censos 2021. Isto porque há portugueses a viver e trabalhar no estrangeiro que se mantêm registados para o voto em Portugal. Ou seja, fazem parte das listas para votar mas não são contados na maior análise estatística do país.

“Há muitos recenseados que são emigrantes de longa duração que continuam registados em Portugal, o que pode ser uma possível explicação. Não contam como residentes. Esse valor é muito difícil de apurar, sobretudo nas zonas de grande emigração”, reforça a politóloga Paula do Espírito Santo, politóloga e docente no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas (ISCSP).

Risco para a democracia

O fenómeno da “duplicação” de emigrantes não serve, só por si, para explicar uma diferença na ordem do milhão. Daí que Marina Costa Lobo, politóloga e investigadora do Instituto de Ciências Sociais, defenda um trabalho de verificação mais profundo aos cadernos eleitorais.

“A reforma eleitoral de 2018 tinha como corolário eliminar os emigrantes do recenseamento em Portugal. O que estes dados sugerem é que isso pode não estar a acontecer”, resume à CNN Portugal. Já quanto aos eleitores já falecidos que poderiam constar nas listagens, acredita que “não serão o problema”, porque o inventário assenta nas listagens do Cartão do Cidadão, que são atualizadas em caso de morte.

Uma breve pesquisa confirma que este é um problema que se arrasta ao longo dos últimos anos. Os diferentes cálculos, publicados pelos órgãos de comunicação social, têm apontado para números entre 650 mil e 1,25 milhões “eleitores fantasmas”.

Com um número de “eleitores fantasmas” tão acentuado, é o normal funcionamento da própria democracia que poderá estar em causa. Primeiro, pela “desvalorização do próprio número da abstenção” pelos portugueses, depois na escolha dos próprios representantes, diz Marina Costa Lobo. “A distribuição dos 230 mandatos faz-se tendo em conta o recenseamento. Se não há uma distribuição equitativa desses ‘eleitores fantasmas’ pelo país, pode estar-se a atribuir mais deputados a determinados círculos, em detrimento de outros”, reforça.

"Temos de fazer esse estudo: quais são os círculos que estão mais penalizados pela abstenção e as raízes que a podem explicar", complementa Paulo do Espírito Santo.

sábado, 1 de janeiro de 2022

O Governo de transição do Mali pediu hoje à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) mais cinco anos para completar o período de transição política após o golpe militar de 2020.

© Lusa

Por LUSA  01/01/22

A nova proposta foi comunicada em Acra pelo ministro dos Negócios Estrangeiros do Mali, Abdoulaye Diop, ao presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado do Gana, Nana Akufo-Addo.

O chefe da diplomacia do Mali explicou à televisão pública do seu país que Akufo-Addo tomou nota do seu pedido, que será analisado pelos Estados-membros da organização sub-regional africana.

Os resultados das consultas realizadas nos últimos dias no Mali entre as diferentes forças políticas e sociais do país propõem estender o período de transição entre seis meses e cinco anos.

Tal implica adiar a data das eleições marcadas para fevereiro próximo para que o país possa voltar a recuperar a legitimidade constitucional.

A data de fevereiro foi uma exigência da CEDEAO, da qual o Mali faz parte, para retirar as sanções impostas a Bamako após os dois golpes militares de agosto de 2020 e maio de 2021.

À semelhança da França, antiga potência colonial do Mali, a CEDEAO exige que Bamako respeite o período de transição estabelecido em 18 meses após o primeiro golpe de Estado, que termina em fevereiro, quando devem ser convocadas eleições presidenciais e legislativas.

Mas outros países como China, Rússia, Argélia e Marrocos apoiam a posição da junta militar e pedem que se leve em consideração a atual situação de insegurança no Mali, marcada pela atividade 'jihadista'.

O atual Governo maliano não controla grande parte do país, particularmente o norte e o centro, onde a administração central está praticamente ausente, e os ataques realizados por diferentes grupos 'jihadistas' estão a aumentar.

DJURTUS RECEBEM MAIS DE 600 MIL DÓLARES PELA PRESENÇA NO CAN’2021

©️ O Golo GB 

POR O GOLO GB  JANEIRO 1, 2022

A presença da seleção nacional de futebol, Djurtus, no Campeonato Africano das Nações Camarões TotalEnergies’2021, vai render mais de seiscentos mil ($600000) dólares americanos à Guiné-Bissau, apurou O Golo GB.

O valor em causa tem a ver com a qualificação e participação no Campeonato Africano das Nações, independentemente se os Djurtus passarem ou não da fase de grupos. Ou seja, o valor em causa já está garantido, uma vez que a turma nacional estará na prova.

De acordo com as informações recolhidas pela redação de O Golo GB, a Guiné-Bissau já recebeu uma parte desse montante, mais de 200 mil dólares, para preparar a sua participação. Assim como todas as seleções que estão apuradas para a competição.

Ano pós ano, a Confederação Africana de Futebol (CAF) tem vindo a aumentar proporcionalmente o valor dos prémios, por exemplo, no último CAN’2019 no Egito as 24 seleções incluindo a Guiné-Bissau receberam seiscentos mil dólares cada, segundo os dados do site angolano PRODESPORTO, consultados pela redação de O Golo GB.

De acordo com PRODESPORTO, o prémio em dinheiro dividido entre as equipas participantes no CAN’2019 no Egito foi aumentado em relação à Copa Africana das Nações 2017 em Gabão.

Nas terras dos Faraós as 24 seleções participantes no evento tiveram a garantia de pelo menos duzentos e sessenta mil ($260000) dólares americanos, antes da prova, para ajudar nos preparativos para a fase final do torneio.

O Golo GB soube que nesta 33.ª edição do Campeonato Africano das Nações Camarões TotalEnergies’2021, o valor vai ser superior em relação ao recebido pelas seleções presentes no Egito, ou seja, os países participantes no CAN’2021 deviam receber neste momento mais de 200 mil dólares americanos para ajudar na preparação da Copa Africana das Nações dos Camarões.

Na última edição Egito’2019 o vencedor do CAN, a seleção da Argélia levou para casa $4,5 milhões de dólares, além do troféu recebido na final disputada no dia 19 de Julho. Os vice-campeões, os Leões de Teranga do Senegal receberam 2,5 milhões de dólares americanos, os semifinalistas levaram 2 milhões e 800 mil para as seleções que ficaram nos quartos-de-finais.

“Todas as equipas que foram eliminadas na fase de grupos receberam $475 mil, o que quer dizer que todos os países que disputaram o Campeonato Africano das Nações no Egito receberam pelo menos 600 mil dólares americanos cada”, lê-se no artigo de 2019 do site Prodesporto.

Já nesta edição de 2021 em Camarões, o vencedor receberá cinco milhões (5.000.000) de dólares americanos, mais de 500 mil em relação à competição anterior no Egito, assim a CAF aumentou o valor do prémio de qualificação e de participação para as 24 seleções apuradas para CAN’2021.

 Café com Música e Sociologia, Por Favor

PR de São Tomé e Príncipe promete “expulsar a miséria e a mediocridade”

Por africa21digital.com

O Presidente de São Tomé e Príncipe disse, sexta-feira (31) que o país tem de entrar em 2022 com um “querer genuíno e determinação sem limite” para expulsar definitivamente “a miséria e a mediocridade” em que vive hoje.

“É preciso dar o salto para a modernidade. Temos de entrar para o ano de 2022, com outras perspetivas, com outro olhar, com otimismo, com a crença de uma sociedade melhor, mas igualmente, com o querer genuíno e determinação sem limite, que nos expulse definitivamente da miséria e da mediocridade em que vivemos hoje”, afirmou Carlos Vila Nova na sua primeira mensagem de Ano Novo como Presidente daquele país lusófono.

Lembrando que a sua missão é “essencialmente um projeto de justiça e progresso social”, o Presidente, que tomou posse em outubro, salientou que não se pode contentar “com a justiça nem com a proteção social que o país tem hoje”.

“É preciso reformar a justiça e reformar o Estado, reformar as instituições. Mas reformar com ambição (..)” porque hoje “já não satisfaz ajeitar ou fazer remendos”, sublinhou.

Para Carlos Vila Nova, não há “a mínima dúvida que o país está enclausurado numa teia de corrupção, que de banal e camuflada passou a ser aberta, direta e institucional com proporções nunca dantes visto, minando a estrutura do Estado.”

“Por isso, não poderia terminar esta minha intervenção sem falar da justiça, porque é imperativo que se ponha termo à injustiça reinante”, afirmou.

A corrupção,”sob todas as suas formas, grandes e pequenas, as suspeitas de corrupção, críticas e denúncias, anónimas e não anónimas veladas e abertas”, marcaram 2021, disse.

“O ano que acaba hoje foi profundamente marcado por tudo isso, sem que tenhamos registo de um ato sério vigoroso, decisivo de combate à corrupção”, acrescentou.

Assim, “corremos o risco que ela se enraíze, se fortaleça, se torne natural e se naturalize”, frisou.

Neste cenário, defendeu também que os são-tomenses têm de entrar em 2022 “com um outro modelo, mais aberto, mais simplificado, mais flexível, mais congregador e menos divisionista, para que cada um possa ter a sua oportunidade e libertar as suas energias e capacidades de criação e inovação”.

Num discurso que disse estar a fazer com “bastante emoção”, não só por ser o seu batismo, mas por ser feito “num momento muito difícil e complicado” para o país, o Presidente fez questão de expressar a cada uma das famílias que perderam os seus entes queridos, devido às chuvas torrenciais e prolongadas que se abateram sobre a ilha de São Tomé, as suas “sentidas condolências” e assegurou: “toda a nação está ao vosso lado neste momento de bastante dor e tristeza”.

Além disso, lembrou os muitos compatriotas e pessoas espalhadas por todo o continente africano e pelo mundo inteiro que “não podem celebrar como gostariam, pelas mais variadas e absurdas razões”, esta época festiva.

Para Carlos Vila Nova, o ano de 2021, à semelhança do que já foi o anterior, “foi muito duro para os são-tomenses”, com destaque para “as tempestades destes últimos dias, particularmente as do dia 28 do mês de dezembro, com todo o seu cortejo de danos e destruições”, que no seu entender vieram chamar à atenção para um aspeto da vida coletiva do país “muito mal tratado”.

“Os pedidos de socorro das nossas populações e da sociedade civil esbatem-se num muro de silêncio, quando o nosso ambiente é deixado à fúria avassaladora dos homens, para os quais não há limites à sua atuação”, sublinhou.

“O que as mãos dos homens são capazes de fazer”, disse, defendendo que perante o que viu e ouviu nestes últimos dias do ano, quando visitou as localidades afetadas pelas inundações “já não basta reclamar, é preciso agir imediatamente e com toda a força que a Lei nos permite”. “Não podemos ser cúmplices dessa selvajaria”, acrescentou.

Outro facto que não pode ser esquecido para Carlos Vila Nova “é o número de casos de violência doméstica, tanto sob a forma de ofensas corporais e morais como sob a forma de homicídio””.

“A nossa sociedade, bem como as instituições vocacionadas, não podem continuar a tolerar estes crimes, que não têm qualquer razão de ser”, sublinhou.

Para o Presidente, “o país está literalmente parado” e “a pandemia serviu de desculpa para tudo, incluindo para os nossos erros e negligências, bem como para os nossos humores e caprichos, que se traduziram em inexplicáveis desperdícios.

“Não podemos continuar a desperdiçar sobretudo aquilo que não temos nem somos capazes de produzir e de que a comunidade precisa como do ar de que respira ”

Pelo menos duas crianças morreram na ilha de São Tomé no final desta semana, na sequência de inundações causadas por chuvas intensas que começaram na terça-feira, e que provocaram destruições de pontes cortes de vias e vários danos para a população do país, incluindo perdas de casas.

sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

MENSAGEM DE CONFIANÇA E ESPERANÇA PARA COORDENADOR DO Movimento para Alternância Democrática MADEM G-15

Fonte: Omar Buli Camará

Tire do coração o medo e encha o coração de fé.

Não dê lugar a sentimentos que lhe roubam a paz e a certeza de que Alleh (Deus) está no controle de tudo e vai ficar tudo bem. 

Pense positivo, sonhe alto e sempre seja grato. 

No caminhar da vida nem sempre o caminho será fácil, mas Allah (Deus) sempre dará sapatos adequados.

Sempre haverá esperança para os que esperam em Allah (Deus). 

Não dê ouvidos ao barulho ao seu redor, se concentre na voz de Allah (Deus) em seu coração, Ele continua sussurrando, "Vai dar tudo certo". 

Allah (Deus) tem recompensa para seus esforços e vitória te esperando no final desse processo...

Braima Camará(BA QUECUTO) BA DI POVO

João Bernardo Vieira: “UM TERCEIRO MANDATO NÃO SERÁ BENÉFICO PARA O PARTIDO E MUITO MENOS PARA O DOMINGOS SIMÕES PEREIRA”

Odemocratagb.com

[ENTREVISTA dezembro_2021] O deputado e porta-voz do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), João Bernardo Vieira, afirmou que a iniciativa de o líder do partido vier a apresentar-se para um terceiro mandato não será benéfico para o partido, muito menos para o próprio presidente do partido, Domingos Simões Pereira, que deve ser preservado para outros desafios. João Bernardo Vieira disse que cabe ao partido determinar esses desafios, dado que têm outras metas a atingir, os próximos embates eleitorais por exemplo, para decidir como vai trabalhar.

João Bernardo Vieira fez essas afirmações em entrevista exclusiva ao semanário O Democrata para falar da sua intenção de concorrer à liderança do partido libertador ou se vai apoiar a candidatura de Domingos Simões Pereira para o terceiro mandato, bem como da situação interna do partido, análise da situação política e governativa do país.

“Sou parte de uma reflexão coletiva dos dirigentes e militantes do PAIGC sobre o futuro do nosso grande partido para os próximos anos e muito em breve farei um posicionamento claro e inequívoco sobre esse assunto. O PAIGC é um partido sério, com uma ideologia muito forte e um projeto de sociedade que visa proporcionar o desenvolvimento aos guineenses”, disse, defendendo que o partido precisa de um diálogo permanente que possa mobilizar as bases para que o PAIGC atinja os objetivos que vierem a ser definidos.

Vieira fez duras críticas sobre a forma como o país está a ser governado neste momento, tendo afirmado que está-se perante uma “catástrofe de governação” que vai levar este país à ruína total, porque “cada dia que passa os guineenses reconhecem que viver já não faz nenhum sentido no nosso país. Os protagonistas políticos que estão no poder estão num concurso de quem consegue destruir mais rápido este país!”

O Democrata (OD): João Bernardo Vieira candidata-se à liderança do PAIGC no próximo congresso que se realiza no mês de fevereiro. Fala-nos da sua motivação e linhas mestras da sua candidatura.

João Bernardo Vieira (JBV): Estando a dois meses do Xº Congresso é natural que qualquer militante ou dirigente que se sinta preparado e que preencha os requisitos previstos nos estatutos se apresente como candidato à liderança do partido. Se eu sou candidato ou não, os militantes e dirigentes do PAIGC devem ser os primeiros a serem informados na medida em que considero que não deve ser necessariamente uma decisão individual, mas sim coletiva.

A verdade é que sou parte de uma reflexão coletiva dos dirigentes e militantes do PAIGC sobre o futuro do nosso grande partido para os próximos anos e muito em breve farei um posicionamento claro e inequívoco sobre esse assunto. O PAIGC é um partido sério, com uma ideologia muito forte e um projeto de sociedade que visa proporcionar o desenvolvimento aos guineenses.

É meu entendimento que, qualquer subscritor de uma moção de estratégia ao congresso, deverá trabalhar mais afincadamente para um PAIGC unido e para todos e desse modo federar os militantes e dirigentes em torno de uma visão que possa catapultar o partido para os lugares mais cimeiros deste país.

OD: Não tendo uma posição clara se vai ou não candidatar-se à liderança do partido, ainda pensa apoiar a candidatura de Domingos Simões Pereira para um terceiro mandato no partido?

JBV: Permita-me em primeiro lugar dizer-lhe uma nota pessoal sobre isso. Eu tenho uma grande estima e consideração pelo presidente do partido, Eng. Domingos Simões Pereira. Devo dizer que cresci politicamente ao lado do Eng. Domingos Simões Pereira e jamais me esquecerei disso… Ele é meu irmão ontem, hoje e será sempre o meu irmão mais velho.

A mesma motivação que me levou a participar na fundação de um projeto político que ele liderou há sensivelmente dez anos. A mesma motivação é que me leva a afirmar que um terceiro mandato não será benéfico para o partido e muito menos para Domingos Simões Pereira. Penso que o nosso presidente deve ser preservado para outros desafios…

OD: Quais são estes desafios que, doravante, o Eng. Domingos Simões Pereira deve encarar ?  

JBV: Caberá ao partido determinar esses desafios. Temos outras metas a atingir. Temos ainda os próximos embates eleitorais e mediante isso o partido determinará como fazer.

OD Qual é a sua opinião sobre a situação interna no PAIGC. Que avaliação faz da liderança de Domingos Simões Pereira?

JBV: Como eu disse, tenho uma grande admiração por ele. Penso que tendo a possibilidade ou não de vir ser candidato, devo dizer que os problemas que o PAIGC tem vivido não são diferentes daqueles que os outros partidos vivem. Mas a verdade é que quando acontece com o PAIGC, ganha proporções maiores por se tratar do maior partido político na Guiné-Bissau e um dos maiores da África.

É normal que um partido com a dimensão do PAIGC conheça muitas vicissitudes, contudo entendo que é obrigação de qualquer chefe de fila trabalhar para promover permanentemente o diálogo entre todos os seus militantes no estreito respeito e cumprimento das regras do próprio partido.    

OD: De 2015 a esta parte o PAIGC tem vivido crises internas. Em caso de vitória, como pensa fazer a reconciliação interna no PAIGC?

JBV: Penso que é fundamental promover o diálogo entre as partes. O partido precisa de um diálogo permanente que possa mobilizar as bases para que o PAIGC atinja os objetivos que venha definir.  

OD: Há quem diga que o fracasso do partido nas eleições legislativas e presidenciais deveu-se à falta de empenho e dedicação dos dirigentes do PAIGC. Qual é a sua opinião? E o que deve ser feito para transformar o partido numa estrutura de massa como outrora era considerado?

JBV: É normal que se façam interpretações diversas sobre os resultados que o partido teve nos últimos embates eleitorais, mas também é preciso mencionar que o PAIGC nunca deixou de ser um partido de massas, a prova disso é que o partido foi vencedor das últimas eleições legislativas e continua a ser o partido com maior expressão popular na Guiné-Bissau.

OD: O partido caiu muito nos últimos tempos em termos de resultados nas eleições legislativas. Com a liderança de Domingos Simões Pereira, o partido saiu de 67 mandatos para 57 e depois desceu para 47. Que comentário oferece-lhe fazer sobre este assunto?

JBV: Isso é uma realidade política e o PAIGC até agora tem estado a trabalhar para encontrar respostas relativamente à esta situação. Mas temos que admitir que é o resultado das opções que nós fizemos. É o resultado das opções que o partido fez, portanto temos que aceitar as consequências das nossas ações. 

OD: O partido não teme que a existência dos partidos como MADEM e PTG, criado recentemente, possa criar dificuldades ao PAIGC e levá-lo a perder mais deputados nas próximas eleições?

JBV: Acredito que o PAIGC depende única e simplesmente de si. Depende como vamos encarar os novos desafios, como vamos reorganizar o partido e sobretudo se as pessoas estão dispostas a rejuvenescer o partido. Penso que isso é extremamente importante para que continuemos a ser aquele partido que é a esperança e o farol do povo guineense.   

OD: Enquanto porta-voz do partido, não tem tido um papel de destaque neste segundo mandato de Domingos Simões Pereira. Como explica esse seu afastamento,  porque se remeteu ao silêncio?

JBV: Não houve afastamento nenhum. Houve sim crescimento. Penso que tenho estado ativo no parlamento a mandar corrente elétrica aos detentores do poder no país. Estou sempre disponível para quando for chamado pela comissão permanente do partido para defender as posições do partido e tecer considerações sobre a vida política e social do país. Portanto, não o interpreto como afastamento.

OD: Há quem diga que a sua relação com DSP não está boa. Tudo começou na indicação de dirigentes para a lista de deputados, onde ficou na terceira posição. Que comentário faz?

JBV: Eu, por princípio, não alimento especulações. Reconheço que cada um tem a liberdade de pensar da forma como bem entender! No entanto, devo dizer que estou na política e no PAIGC por convicção, não por este ou aquele cargo. Nós estamos para servir o partido e não para nos servirmos do partido.

Eu não faço parte daquelas pessoas que, quando não são opção da direção superior do partido, fazem uma tempestade num copo de água e arranjam trinta por uma linha. Nos últimos cinco anos não fui opção da direção superior do partido nos vários governos e nem fui cabeça de lista ao cargo de deputado, mas nunca ninguém me ouviu a reclamar.

Respeitei sempre a decisão da direção superior do partido. No entanto, penso que é importante realçar que no momento da conclusão da lista de deputados no Comité Central eu pronunciei-me, sim, nos órgãos do partido, e não foi debaixo de nenhuma mangueira. Alertei para os riscos de inelegibilidade que incorria o porta-voz do partido tendo em conta a posição difícil que ocupava na lista de candidatos a deputado.

Achei estranho que a pessoa que fala em nome do partido e de todos os militantes e dirigentes fosse relegada para uma posição de quase impossível eleição na lista, mesmo sabendo do contexto de promiscuidade entre a política e a justiça em que estávamos a viver colocando assim o porta-voz à mercê dos devaneios do detentor máximo da ação penal.

Toda gente sabia que o PAIGC, nos últimos anos, não elegeu mais do que um ou dois deputados no círculo nove. Ainda assim, trabalhei na região de Biombo de uma forma determinada tendo mobilizado todos os meios financeiros e humanos ao meu alcance.

OD: O que PAIGC os militantes do partido podem esperar nos próximos anos?

JBV: Penso que é importante que o PAIGC retome o seu devido lugar no cenário político nacional, ou seja, na Presidência da República, que continue na Presidência da Assembleia Nacional Popular e que reconquiste a chefia do Governo.

Para isso, esperamos um PAIGC rejuvenescido, com uma coesão interna reforçada, firmeza na defesa dos princípios democráticos e que valorize ainda mais o capital humano existente no seu seio. Não podemos continuar a usar as mesmas estratégias e esperar um resultado diferente. Temos que continuar a ser aquela esperança, aquele farol do povo guineense.

OD: PAIGC está atualmente na oposição. Que mecanismo pretende usar para levá-lo à vitória nas eleições legislativas para governar com tranquilidade até o fim do mandato?

JBV: A reconquista do poder depende única e simplesmente da nossa determinação e coesão interna no partido. Penso que é preciso ter coragem para rejuvenescer o partido, trazendo novos protagonistas com maior determinação e energia que lhes permita uma permanência mais assídua nas bases do partido.

A população precisa sentir o calor e a confiança que o PAIGC transmitiu outrora e que se foi desvanecendo. Por outro lado, há todo um trabalho que deve ser feito para se adotar um discurso político que se enquadre à realidade atual. Por fim, é necessário fazer alianças com outras forças políticas que defendem os princípios do estado de direito, da justiça e da democracia.

OD: Qual é a sua opinião sobre a atual situação política do país?

JBV: Estamos perante uma catástrofe de governação que vai levar este país à ruína total. Cada dia que passa, os guineenses reconhecem que viver já não faz qualquer sentido no nosso país. Os protagonistas políticos que estão no poder estão num concurso de quem consegue destruir mais rápido este país!

De repente dá impressão que este país está pior do que no início da abertura política. Muita gente perdeu a esperança de que um dia este país poderá ver o sonho de Amílcar Cabral realizar-se.

Temos que reconhecer que a Guiné-Bissau está a sangrar e todos nós temos a obrigação moral de estancar esta hemorragia.

Por: Assana Sambú

Foto: A.S

Embaló critica "muitos [que] não quiseram acompanhar" ações de mudança

Por LUSA  31/12/21

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló lamentou hoje, no discurso de fim do ano, que "muitos não quiseram acompanhar" a nova dinâmica por si empreendida "para a restauração da imagem" do país a nível internacional.

Sissoco Embaló enumerou uma série de ações que levou a cabo, "como já não se verificava há décadas", ao longo das quais, disse, "a Guiné-Bissau era desprezada".

Mas, considerou, apesar dos elogios de "insuspeitos observadores" internacionais, alguns guineenses não o acompanharam.

"Nem todos quiseram acompanhar a nova dinâmica de restauração da sua credibilidade", vincou o presidente, dando como exemplo duas polémicas com o primeiro-ministro e o parlamento, nomeadamente os casos de um avião Airbus A340 retido no aeroporto por ordens do Governo e um acordo de partilha do petróleo com o Senegal.

"Não ajudou em nada a imagem da Guiné-Bissau o caso do avião que se transformou num fiasco e, como se isso não bastasse, agarraram-se agora ao acordo de Gestão e de Exploração da Zona Conjunta com o Senegal, com o foco na chamada questão do petróleo", afirmou Embaló.

O Governo reteve no aeroporto de Bissau, desde outubro, um avião proveniente da Gâmbia, alegando suspeitas que mais tarde considerou inexistentes.

O acordo de partilha de petróleo, assinado por Umaro Sissoco Embaló e o seu homólogo senegalês, Macky Sal, e que foi revelado ao parlamento pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, prevê uma repartição de uma futura descoberta e exploração do petróleo de 30% para a Guiné-Bissau e 70% para o Senegal.

O parlamento considerou que o presidente não tem competências para assinar acordos internacionais e por isso declarou como nulo e sem efeito o referido acordo, uma posição rejeitada pelo presidente guineense, que alegou que a Constituição lhe dá o direito de assinar acordos do género.

"A Guiné-Bissau ainda não perdeu e não perderá um barril do seu petróleo quando passar da fase de prospeção para exploração. Vamos acautelar todos os nossos legítimos interesses", observou Umaro Sissoco Embaló.

Para 2022, Embalo avisou os guineenses de que deverão estar preparados para as mudanças que se avizinham no país, prometeu um acompanhamento de perto dos problemas sociais e ainda propostas concretas para acabar com as greves na função pública e criação de postos de emprego.

Considerou que o ano de 2021 "foi difícil e de grandes desafios" também para a Guiné-Bissau, sobretudo com a pandemia da covid-19 que levou a perdas humanas, perturbações na atividade económica, mas mesmo assim frisou que o Governo tenha conseguido pagar os salários aos funcionários públicos e ainda tenha lançado projetos de construção de infraestruturas importantes.

Como resultado de "uma diplomacia ativa", Umaro Sissoco Embalo anunciou "uma vasta carteira" de ações para 2022, que disse ser ano de concórdia, de combate à corrupção e do tráfico de droga no país.

Veja Também:

Mensagem do final do ano do PR Umaro Sissoco Embaló @Radio Bantaba👇

Mensagem da Sua Excelência Senhor Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló aos guineenses e residentes na Guiné-Bissau alusiva ao final do Ano de 2021☝

Mensagem do ano novo do presidente do PAIGC Domingos Domingos Simões Pereira.👇

HOMEM DO ANO 2021-Umaro Sissoco Embalo Liderança que impulsionou a Guiné-Bissau para o cenário internacional👇

HOMME DE L’ANNÉE 2021-Umaro Sissoco Embalo Un Leadership Qui A Propulsé La Guinée Bissau Sur La Scène International

Par Afriquechos  décembre 30, 2021  

AFRIQUECHOS.COM- L’actuel Chef d’Etat Bissau-Guinéen le général de corps d’armée Umaro Sissoco Embaló est entrain de remettre son pays dans la carte géopolitique ouest-africaine et mondiale. Pour cela, ce quadragénaire qui étonne par son style cash et direct a entrepris des réformes en Guinée Bissau en proie à une instabilité chronique depuis son indépendance de 1975.

Samba Diop

L’actuel Président Bissau guinéen Umaro Sissoco Embaló se rêve d’un destin à la Amílcar Cabral, héros de l’indépendance Bissau guinéenne. Mais, il ne s’agit pas de libérer la Guinée Bissau du joug colonial mais de l’émanciper du carcan du trafic de drogue et de la pauvreté qui gangrène ce pays depuis son indépendance en 1975.  Depuis le début de son mandat en 27 février 2020, Umaru Sissoco Embaló entend faire bouger les choses dans cet État longtemps considéré comme l’épicentre du trafic de drogue en Afrique de l’Ouest. Le président Umaro Sissoco Embaló a lancé une série de réformes qui concernent divers secteurs ; agriculture, administration, finances et à renforcer la coopération avec ses pays voisins (Sénégal et Guinée) ainsi qu’avec d’autres partenaires étrangers notamment le Maroc, la France et la Chine. Néanmoins, le leader de la Madem G-15 n’entend pas se laisser marcher sur les pieds. Umaro Sissoco Embaló s’oppose aux autorités américaines qui lui réclament l’extradition Antonio Indjai : ancien chef de l’armée Bissau guinéenne. Le chef d’Etat Bissau guinéen se réfugie derrière la Constitution qui interdit l’extradition de ces concitoyens. « Si les Américains ont des preuves, qu’ils nous les donnent. Il sera alors jugé et mis en prison. Mais mettre à prix la tête de l’un de mes citoyens est un manque de respect. Il n’y a pas de petit État, il n’y a que des États », déclare l’ancien Premier ministre du président José Mario Vaz (2016 à 2018).  Cet officier supérieur de réserve qui a quitté l’armée en 1990 entend aussi mettre au pas l’armée bissau-guinéenne ainsi que les trafiquants de drogue qui depuis des décennies s’est signalée par sa désorganisation et sa prétention à renverser les pouvoirs civils. En effet, l’état-major des armées de la Guinée-Bissau a annoncé en octobre 2021 avoir identifié des militaires qui préparaient un coup d’Etat et pour renverser l’ordre constitutionnel dans ce petit pays d’Afrique de l’ouest. Une situation qui ne semble pas effrayer Umaro Sissoco Embaló. « Elle (ndlr : armée) est devenue républicaine. J’en suis le commandant suprême et le seul chef », indique -t-il.

Un style “cash” et direct sur le plan diplomatique

Ce spécialiste en relations internationales et des questions de défense étonne et détonne par ce style cash et direct qui lui a permis d’imposer comme un intermédiaire privilégié dans plusieurs grands dossiers ouest-africains. Aujourd’hui il a réussi à propulser la Guinée Bissau au-devant de la scène internationale faisant de ce pays désormais une puissance diplomatique. D’un caractère strict à terme autoritaire, le Chef d’État atypique n’a pas troqué son franc-parler afin de s’opposer « frontalement » aux présidents Alpha Condé et Alassane Ouattara qui par l’intermédiaire d’un « coup d’État constitutionnel » ont brigué un troisième mandat. Une situation qui a abouti à de vifs échanges contre ses collègues susmentionnés lors des différentes conférences de la CEDEAO. Un troisième mandat qui s’est terminé pour l’ancien homme fort de Guinée, sous les fracas des armes du Groupement des forces spéciales de l’armée guinéenne en octobre. Ce style cash lui a aussi valu des déboires avec ses opposants du Parti africain pour l’indépendance de la Guinée et du Cap-Vert (PAIGC) qui l’accuse d’autoritarisme. », a-t-il affirmé dans un entretien à Jeune Afrique en octobre dernier. « Super Embaló » qui ne s’est jamais départi de son passé de militaire argue du fait que désormais les services de sécurité et de défense sont désormais sous contrôle de l’exécutif Bissau guinéen.

La guerre politique larvée contre le PAIGC

Toutefois cette méthode un peu directe et parfois brutale a ravivé les tensions avec les cadres du PAIGC (l’ancien parti unique) dès son arrivée au pouvoir. Les responsables du parti dénoncent les dérives autoritaires. Le Parti Africain pour l’Indépendance de la Guinée Bissau et au Cap-Vert (PAIGC) qui contrôle le parlement est en conflit ouvert avec Umaro Embaló depuis son investiture en février 2020. Par ailleurs, les cadres du PAIGC se sont opposés à la volonté du Président Embaló de renforcer ses prérogatives comme président de la République au sein d’un régime semi-présidentiel. Les craintes d’une crise politique entre Embaló et le PAIGC pouvant déboucher sur un énième coup d’État ont poussé la Cedeao à renforcer la présence des forces de mission de la Cedeao en Guinée-Bissau (Ecomib) chargé d’assurer la sécurité les chefs d’institutions et les édifices publics du pays.  Cette guerre s’est intensifiée ces dernières semaines avec le rejet par le Parlement bissau-guinéen le 15 décembre d’une résolution qui considère comme « nul et sans effets » l’accord entre le président Umaro Sissoco Embaló et son homologue sénégalais Macky Sall sur l’exploration pétrolière dans la zone maritime commune entre les deux pays. En outre, les membres de ce parti d’extraction marxiste indiquent le fait que ni le Premier ministre ni le Parlement bissau-guinéen n’en auraient été informés de cet accord. Ce rejet a suscité le courroux du spécialiste en relations internationales. Umaro Sissoco Embalo indique que ni la Constitution ni le règlement intérieur de l’Assemblée nationale ne prévoient que l’hémicycle puisse déclarer un accord de ce type nul et non avenu. Une déclaration qui fait craindre l’ouverture d’un nouveau front dans la guerre larvée qui oppose Embaló et les leaders du PAIGC

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

"Quando você nasce em África, automaticamente a vida leva 1-0. Se você não tem uma boa educação, 2-0. Se seus pais não têm dinheiro, é 4-0. Neste ponto, você não tem escolha a não ser lutar todos os dias para igualar " ...LAURENT GBAGBO

🔴LAURENT GBAGBO : "Quand vous êtes nés en Afrique, automatiquement la vie vous mène 1-0. Si vous n'êtes pas bien éduqué 2-0 . Si vos parents n'ont pas l'argent c'est 4-0. À ce stade vous n'avez pas d'autre choix que de lutter tous les jours pour égaliser "

 First Mag Le Vrai




In Jigawa state, you only pay 10,000 as school fees for a session in the state owned University, and get a scholarship of 60,000 every session for paying 10,000 SCHOOOL fees.

By: 9News Nigeria

In Jigawa state, you only pay 10,000 as school fees for a session in the state owned University, and get a scholarship of 60,000 every session for paying 10,000 SCHOOOL fees.

Female indigenes school for free, from primary to PhD level no matter the course of study, you still get a scholarship of 60,000.

This is one of the state with the best road network  in all of Nigeria. Street lights never goes off.

This state never owes it workers, prompt payment ......she is just 27 years old.

Every indigenous student is on 75% scholarship, no matter where you are schooling, they government will refund your money once you can prove you are an indigene.

This things are facts I witnessed. You can confirm it too!

Elon Musk a fumar canábis com Bernie Sanders? Uma paródia quase real

Vídeo viral nas redes sociais coloca o senador dos EUA e o fundador da Tesla num frente a frente onde debatem vários temas. O realismo com que o mesmo surge surpreendeu, inclusive, alguns internautas. 

A Internet é capaz das melhores coisas e das piores. No que à informação diz respeito, esta pode muitas vezes ser distorcida e a edição de um vídeo que coloca Bernie Sanders e Elon Musk num debate sobre os mais variados temas, que quase parece real, é um desses exemplos. 

Neste vídeo, que já é viral nas redes sociais, pode ver-se uma paródia de uma conversa entre o senador dos EUA e o fundador da Tesla. O realismo com que o mesmo surge surpreendeu, inclusive, alguns internautas. 

Com mais de três minutos, o vídeo reúne momentos das aparições da dupla no popular Joe Rogan Experience e é dobrado de forma a que o que é dito pareça estar a ser dito por Sanders ou Musk. 

Nas imagens, partilhadas no início da semana, por Justin T. Brown é possível ver o senador e o CEO da Tesla numa conversa, em que ambos fumam canábis, a abordar temas como desigualdade, inovação, Twitter, impostos ou canábis. 

No Twitter há quem se refira a este vídeo como “a melhor coisa que verá na Internet antes do fim de 2021”.

Recorde-se que a dupla possui visões opostas em vários temas e, no início de novembro, uma troca de tweets colocou-os numa espécie de guerra aberta.

Bernie Sanders tinha escrito no seu Twitter: “Temos de exigir que os extremamente ricos paguem a sua justa parte. Ponto final”. Um tweet que originou uma resposta mais ríspida de Elon Musk: "Esqueço-me que ainda está vivo".

"Queres que venda mais ações, Bernie? Basta dizeres", acrescentou uma hora depois.

Musk encaixa nos "extremamente ricos" referidos por Bernie Sanders. É que o multimilionário é a pessoa mais rica do mundo com um património líquido de 279 mil milhões de dólares, segundo o Índice de Bilionários feito pela Bloomberg.

RETROSPETIVA DO MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS, COOPERAÇÃO INTERNACIONAL E DAS COMUNIDADES 2021

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau