terça-feira, 3 de novembro de 2020

Mexidas no Governo liderado por Nuno Gomes Na Biam

O Presidente da República, UMARO CISSOCO EMBALO exonera o Ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares, Mamadu Serifo Jaquite, e para o seu lugar chama Soares Sambú, que assume ainda a pasta de vice- Primeiro- ministro e Coordenador para Área Económica.


Fonte: RadioBantaba

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PR SISSOCO EXONERA JAQUITÉ E NOMEIA SOARES SAMBÚ PARA O CARGO DE VICE-PRIMEIRO-MINISTRO

03/11/2020 / Jornal Odemocrata 

O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, exonorou através do decreto n°52/2020, esta terça-feira, 03 de novembro, Mamadu Serifo Jaquité do cargo do ministro da Presidência do Conselho de Ministros, Assuntos Parlamentares e Porta-voz do Governo, tendo nomeado para a referida função o Eng. Soares Sambú.

Sambú, dirigente do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM) foi nomeado por meio do decreto n°53/2020, passa agora a desempenhar a função do vice-primeiro, ministro da Presidência do Conselho de Ministro e Assuntos Parlamentar, Coordenador para Área Económica. 

QUEM É O NOVO VICE-PRIMEIRO-MINISTRO?

Soares Sambú, engenheiro de formação. Ingressou na carreia política filiando-se ao Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), na década de 1990. Chegou ao cargo de primeiro vice-presidente da Assembleia Nacional Popular na segunda legislatura multi-partidária, em 1999. Ficou em exercício até 2002, quando o parlamento foi dissolvido. Foi o dirigente da campanha do PAIGC nas legislativas de março de 2004, em que o partido ganhou a maioria dos assentos; na sequência da eleição, tornou-se Ministro dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional. 

Foi ministro dos Recursos Naturais e do Meio Ambiente no governo de Martinho Ndafa Kabi, em 2007. Desempenhou também a função do ministro da Economia e da integração regional, em 2013. Em 2016, voltou a ocupar a pasta dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades. Foi ministro de Estado, presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares no governo liderado pelo atual presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló.

Deputado há quase 20 anos e sempre na lista do PAIGC e na última eleições legislativas foi eleito na lista do MADEM. Faz parte dos 15 deputados dissidentes do PAIGC e participou da criação do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM). 

Nas eleições presidencias de 2019, foi diretor nacional da campanha do então candidato (Presidente) Úmaro Sissoco Embaló. Após a investidura de Embaló, Soares Sambú, foi um dos assessores principais do Chefe de Estado.

 Por: Assana Sambú

PR nomeia como seu Chefe do Gabinete, o jornalista, Califa Soares Cassama, antigo Diretor-geral da Rádio Difusão Nacional. Soares Cassama foi Secretário Executivo do Secretariado Nacional de Luta contra sida, ex-correspondente da Rdp-África e, antigo chefe da Redação da Rádio Pindjiguiti.


Fonte: RadioBantaba


Greve na saúde - Secretária de Estado de Gestão Hospitalar afirma que SINETSA não quer fazer cedências


Bissau, 03 Nov 20(ANG) – A Secretária de Estado da Gestão Hospitalar afirmou hoje que o Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins(SINETSA) não quer fazer cedências  no que toca com a reivindicação para implementação da Carreira dos Técnicos de Saúde.

Em entrevista exclusiva à ANG, Cornélia Aleluia lopés disse que, se depender das diligências do patronato, o SINETSA não iria à greve, porque noventa por cento das exigências inscritas no caderno reivindicativo  foram resolvidas.

Informou que em todas as reivindicações do SINETSA, o Ministério da Saúde chama o das Finanças para em conjunto buscarem soluções.

Cornélia Lopes afirmou que a greve é um direito que assiste qualquer trabalhador seja funcionário público ou privado, mas lembrou também  que sensibilizou os sindicalistas e lhes pediram durante as negociações para se abdicarem da greve neste momento da pandemia do COVID-19, frisando que, infelizmente o sindicato não aceitou .

“O secretário de Estado de Tesouro mostrou ao sindicato que a implementação da carreira não faz sentido se o governo não está em condições financeiras de o executar imediatamente, porque não consta no Orçamento Geral de Estado(OGE) 2020,”explicou.

Disse  que os membros do SINETSA, disseram que não têm nenhum documento que comprova a afirmação do secretário de Estado do Tesouro, acrescentando que, se existir que lhes forneçam todas as cópias.

Aquela governante considera decisão incorreta fazer  greve de um mês neste momento que a pandemia da covid-19 abalou o mundo. Diz que nem a  própria Organização Internacional de Trabalho(OIT)  apoiaria  qualquer sindicato de saúde , em qualquer parte do mundo, que decidira fazer greve nesta altura.

Segundo  Cornélia Lopes,  a lei que permite aos trabalhadores observar uma greve  é a mesma que predefiniu o que é que o patronato deve fazer em caso da greve.

Questionada sobre o bloqueio de salários dos técnicos de saúde que participam na greve ,  respondeu que foi suspendido para fazer desconto dos dias da greve.

Cornélia Lopes pede aos funcionários e técnicos do Ministério da Saúde para serem um pouco patriotas e profissionais, porque a greve na saúde termina com perda de vidas humanas.  

ANG/JD/ÂC//SG

Presidente da Associação dos Motoristas do SAB confirma adiamento da greve

Bissau, 03 nov  20 (ANG) – O Presidente da Associação dos Motoristas do Setor Autónimo de Bissau disse   que a greve decretada com início prevista para hoje,  foi adiada para o dia 16 do mês corrente, adiantando que as reivindicações, passam a ser todos os dias úteis de semana até que o governo lhes chamam para negociação.

Aristides Mendes disse que são lhes cobrados a multa de 50 mil francos CFA por cada passageiro que carregam a mais.

“O Decreto Presidencial que limita números de passageiros nos transportes não podemos o desafiar. Por isso, o cumprimos desde a primeira hora até hoje, mas  as discotecas abriram, já se realizam cerimónia de toca-choro e ignorou-se toda esta situação há muito tempo”, criticou.

Aquele responsável disse que agora os autocarros  carregam lotação completa e até colocam bidões para os passageiros se sentar, frisando que,  só os transportes mistos é que ainda não podem levar lotação completa, acrescentando que, com essa situação, sentem que os seus direitos estão a ser amassados.

Mendes sustentou que esses autocarros também são transportes públicos e devem cumprir as medidas de distanciamento decretado pelo governo, adiantando que esta é uma  uma das razões para reivindicação.

Aristides Mendes disse que reuniram no passado Domingo com representantes do Ministério das Finanças e esses lhes prometeram controlar só as prestações de 2019 e que serão isentos de pagamento da primeira taxa de 2020 porque não trabalharam muito tempo devido a pandemia de covid-19.

Acusa a Câmara Municipal de Bissau de ter estado a vender o espaço da paragem principal à   membros de governo que estão a construir as suas casas, acrescentando que já não têm espaço suficiente para estacionar  carros.

ANG/DMG/ÂC//SG

CORDA DE SAFIM E JUSTIÇA SOCIAL

Fonte: Bernardo Mário Catchura

CORDA DE SAFIM E JUSTIÇA SOCIAL

Aparentemente não existe nenhuma ligação entre ambas. 

A justiça social é um conceito baseado no compromisso público com os princípios da igualdade, da distribuição e redistribuição de rendimento e no respeito pela diversidade. 

A corda de Safim é uma invenção do governo da Guiné-Bissau para impor restrições á liberdade de circulação de pessoas e bens, dentro do território nacional.

O Estado da Guiné-Bissau, enquanto parte integrante da CEDEAO, subscreveu o acordo de livre circulação para os cidadãos do espaço comunitário. 

Seria de esperar que, por maioria de razão, aplicasse esta medida à sua população. 

Pois, mas não é o caso.

Não se compreende a quantidade de barreiras materializadas através de cordas mantidas por uma infinidade de forças da ordem, num País que não está em guerra (a não ser consigo próprio), com a única finalidade de aterrorizar, extorquir e violentar uma população esgotada por tantos abusos e desmandos. 

Se transportam produtos agrícolas são obrigados a pagar taxas ilegais sob o risco de lhes serem confiscados os seus parcos bens.

Para além do evidente impacto negativo a nível económico e social, ressalta a tremenda injustiça que todos os dias é cometida contra os cidadãos mais desfavorecidos.

Às viaturas privadas, da nossa pequena elite local, não existe interdição de passagem nem necessidade dos seus utilizadores saírem para apresentação de documentos. 

Os utentes dos toca-toca, sete place e táxis- mulheres com filhos às costas, crianças ou idosos- devem descer dos carros e atravessar a pé, sob o sol ardente ou chuva torrencial, a linha imaginária traçada pela corda, para se apresentarem às autoridades, antes de voltarem a subir para os respetivos transportes.

Incompreensível e inadmissível num País onde muitos se sacrificaram para restituir o respeito e a dignidade a este povo. 

O Estado da Guiné-Bissau tem a OBRIGAÇÃO de adoptar medidas e políticas públicas  destinadas a diminuir as desigualdades, onde os direitos humanos sejam assegurados,  começando pela remoção de barreiras que nos dividem e separam cada vez mais! 

Contribuição cidadã 

Nelvina Barreto 

Novembro 2020

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos - Uso abusivo de armas automáticas contra cidadãos!

No passado dia 1 de Novembro de 2020, o Comissario da Esquadra da POP de Safim atirou contra uma multidão, resultando na morte de um adolescente de 17 anos de idade e dois feridos graves, de idades compreendidas entre 11 a 12 anos. Este triste acontecimento, surgiu na sequência de disputas relacionadas ao campeonato defeso local. 

A situação provocou a íra dos populares contra as forcas de segurança. 

 A LGDH condena vigorosamente este ato criminoso e exige a abertura de um inquérito competente e conclusivo tendente a responsabilização criminal do seu ator.




Fonte:  LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos


NAÇÕES UNIDAS - ONU preocupada com chegada de 3.200 refugiados da Costa do Marfim

© iStock

Por LUSA  03/11/20 

As Nações Unidas (ONU) expressaram hoje preocupação com o afluxo de cerca de 3.200 cidadãos marfinenses aos países vizinhos para fugir à violência que irrompeu no país após as eleições presidenciais de sábado, boicotadas pela oposição.

Estes refugiados, "principalmente mulheres e crianças", chegaram à Libéria, Gana e Togo vindos do oeste e sudoeste da Costa do Marfim, disse o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) durante uma conferência de imprensa em Genebra.

"Estes recém-chegados são por vezes refugiados que tinham sido repatriados recentemente e que foram forçados a fugir novamente", disse a agência da ONU.

O maior número - 2.600 - tem procurado refúgio na Libéria, onde, apenas na segunda-feira, 1.000 pessoas atravessaram a fronteira com a Costa do Marfim.

Segundo o ACNUR, as comunidades locais encarregaram-se do seu acolhimento, partilhando os escassos recursos com os recém-chegados, com os quais têm frequentemente laços linguísticos ou étnicos.

A agência está a trabalhar com as autoridades liberianas para registar os refugiados e fornecer-lhes alimentos.

A situação política e de segurança na Costa do Marfim continua tensa após as eleições de sábado que reelegeram o atual chefe de Estado, Alassane Ouattara, para um terceiro mandato, considerando inconstitucional pela oposição, que não reconhece o resultado.

Na segunda-feira, a oposição da Costa do Marfim anunciou um Conselho de Transição, liderado pelo candidato às eleições e ex-Presidente Henri Konan Bédié, para a formação de um "Governo de transição" até novas eleições presidenciais, após um fim de semana marcado pela violência.

No domingo, no dia seguinte às eleições, a oposição tinha apelado uma "transição civil" e à "mobilização geral dos costa-marfinenses para pôr fim à ditadura e à má gestão do Presidente cessante".

Pelo menos nove pessoas morreram durante o fim de semana em numerosos incidentes e confrontos que afetaram principalmente a metade sul do país.

Antes da votação, cerca de 30 pessoas tinham morrido em atos de violência pelo país, levantando receios de uma repetição dos conflitos pós-eleitorais registados há dez anos.

Estima-se que três mil tenham morrido devido à recusa do antigo Presidente Laurent Gbagbo de admitir a derrota face ao sucessor, Alassane Ouattara.

COVID-19 - Pandemia do novo coronavírus já matou 1.206.525 no mundo

© Reuters

Fonte: Notícias ao Minuto  03/11/20 

A pandemia do novo coronavírus matou pelo menos 1.206.525 no mundo desde que a OMS relatou o início da doença em dezembro, de segundo o levantamento feito hoje pela agência de notícias AFP de fontes oficiais às 11:00.

Mais de 46.958.530 casos de infeções foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, dos quais pelo menos 31.166.300 pessoas já foram consideradas curadas.

O número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, uma vez que alguns países testam apenas os casos graves, outros priorizam o teste para rastreamento e muitos países pobres têm capacidade limitada de teste, alerta a AFP.

Na segunda-feira, 6.148 novas mortes e 498.791 novos casos foram registados em todo o mundo. Os países que registaram o maior número de novas mortes em seus relatórios mais recentes são os Estados Unidos com 559 novas mortes, Índia (490) e Argentina (483).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e casos, com 231.566 mortes para 9.293.284 casos, de acordo com o levantamento realizado pela Universidade Johns Hopkins. Pelo menos 3.674.981 pessoas foram declaradas curadas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil com 160.253 mortes e 5.554.206 casos, a Índia com 123.097 mortes (8.267.623 casos), o México com 92.100 mortes (933.155 casos) e o Reino Unido Unidos com 46.853 mortes (1.053.864 casos).

Entre os países mais atingidos, o Peru é o que regista o maior número de mortes em relação à sua população, com 105 mortes por 100.000 habitantes, seguido pela Bélgica (102), Espanha (78), Brasil (75).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau) contabilizou oficialmente um total de 86.070 casos (49 novos entre segunda-feira e hoje), incluindo 4.634 mortes e 81.045 pessoas recuperadas.

A América Latina e Caribe totalizaram 403.344 mortes em 11.326.222 casos hoje às 11:00, a Europa 283.829 mortes (10.975.318 casos), os Estados Unidos e Canadá 241.768 mortes (9.532.353 casos), a Ásia 172.277 mortes (10.686.922 casos), o Médio Oriente 60.980 mortes (2.602.606 casos), a África 43.386 mortes (1.805.266 casos) e a Oceania 941 mortes (29.851 casos).

Esta avaliação foi realizada com base em dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Guiné-Bissau com mais um caso e número de vítimas mortais sobe para 42

Por LUSA 03/11/20

A Guiné-Bissau registou na última semana mais um caso positivo para covid-19 e o número de vítimas mortais aumentou para 42, segundo os dados divulgados hoje pelo Alto-Comissariado para a Covid-19.

Segundo os dados, foram realizados entre 26 de outubro e 01 de novembro 1.321 testes, 757 dos quais a viajantes, tendo sido detetado apenas um caso positivo para o novo coronavírus.

A Guiné-Bissau regista um total de 2.414 casos positivos desde março.

Os dados referem também que mais 14 pessoas foram dadas como recuperadas, elevando o total acumulado para 1.862.

Permanecem ativos 504 casos.

O número de vítimas mortais aumentou para 42, depois de se ter registado mais uma morte devido à covid-19.

Por regiões, o Setor Autónomo de Bissau é o que tem maior registo de casos, seguido de Biombo e Bafatá.

O arquipélago dos Bijagós continua sem registo de casos positivos para o novo coronavírus.

A tendência semanal dos novos casos e óbitos continua em queda na Guiné-Bissau há 12 semanas consecutivas.

Apesar dos números, as autoridades guineenses mantêm a situação de calamidade e de emergência de saúde até 08 de dezembro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,2 milhões de mortos e mais de 46,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Em África, há 43.421 mortos confirmados em mais de 1,8 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Angola regista 289 óbitos e 11.228 casos, seguindo-se Cabo Verde (95 mortos e 8.882 casos), Moçambique (94 mortos e 13.130 casos), Guiné Equatorial (83 mortos e 5.089 casos), Guiné-Bissau (42 mortos e 2.414 casos) e São Tomé e Príncipe (16 mortos e 944 casos).

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de mortos (mais de 5,5 milhões de casos e 160.253 óbitos), depois dos Estados Unidos.

Eleição nos EUA: americanos escolhem novo presidente sob medo de fraude, atraso e violência

Vários edifícios públicos, como o Congresso, foram cercados como medida de segurança

Mariana Sanches - @mariana_sanches Da BBC News Brasil em Washington 3 novembro 2020,

Os prédios do centro da capital americana amanheceram cobertos por tapumes de madeira nesta terça-feira, 3 de novembro. Parte das tábuas já protegiam vidraças na região desde que o movimento Black Lives Matter ocupou as ruas de mais de cem cidades ao redor do país a partir de junho de 2020. Mas a maioria das barricadas foi recém-instalada e traduz materialmente o temor de que as eleições presidenciais marcadas para hoje descambem para atos de violência e saques, especialmente nos arredores da Casa Branca.

De tão cobertos, alguns dos prédios do comércio pareciam lacrados — plaquinhas de "ainda estamos funcionando" eram a senha para que os clientes afastassem o madeirame e se esgueirassem porta adentro para comprar um café ou um donut.

Não é assim que a capital americana tipicamente se prepara para os pleitos a cada quatro anos. Os tapumes são um símbolo de que os americanos não se veem diante de uma eleição convencional. De acordo com o historiador Bruce Schulman, diretor do Instituto de Política Americana, ligado à Universidade de Boston, essa é possivelmente a disputa presidencial mais tensa pela qual os americanos passaram desde 1864, quando a reeleição de Abraham Lincoln foi confirmada em meio à guerra civil americana, que resultou na morte de 620 mil americanos.

Outra prova disso é o montante de votos dados antecipadamente em 2020: até a noite de segunda-feira (2/11), quase 100 milhões de cidadãos já tinham expressado sua escolha entre o candidato democrata Joe Biden ou o republicano Donald Trump, que concorre à reeleição.

Prédios da capital americana cobriram fachadas com tapumes com medo de violência na eleição americana

O número é um recorde e equivale a quase 75% do total de votos contabilizados em 2016. Nos EUA, comparecer às urnas não é obrigatório.

Votos contestados na Justiça

Quase 70% dos votos antecipados foram dados pelo correio. A pandemia de covid-19 explica porque tantos eleitores optaram por esse meio para fazer sua escolha. Os EUA vivem sua terceira onda de infecções — com o registro de cerca de 500 mil novos casos apenas na última semana —, e estão na liderança dos países com mais mortes em números absolutos, superando a marca das 230 mil vítimas fatais.

Nos últimos meses, o sistema eleitoral por carta se tornou alvo de duras críticas do presidente Donald Trump que, em desvantagem de cerca de nove pontos percentuais nas pesquisas nacionais, tem dito que a votação via correio abre brechas para fraudes. Em meio aos questionamentos, Trump deu sinais de que não estaria disposto a aceitar rapidamente uma eventual derrota. "Queremos ter certeza de que a eleição será limpa, e eu não tenho certeza de que ela será", afirmou Trump a repórteres no fim de setembro.

Quase 100 milhões de eleitores já votaram antecipadamente no pleito presidencial de 2020

O presidente também garantiu que recorreria à Suprema Corte do país para tentar invalidar os votos pelo correio. Recentemente, o próprio Trump foi responsável por uma mudança importante na composição do tribunal. Ele indicou — e o Senado americano aprovou — o nome da juíza conservadora Amy Coney Barrett para uma cadeira no colegiado, formando assim uma supermaioria de 6 a 3 para os conservadores na instância mais alta da Justiça americana. Barrett pode vir a ser a fiel da balança em um julgamento eleitoral na Corte.

Mas a inexistência de evidências de que eleições pelo correio sejam particularmente vulneráveis a fraude e o fato de que, de acordo com informações divulgadas por 20 Estados americanos, 45% dos votos antecipados são de eleitores que se declaram democratas, contra 30% de republicanos e 24% de independentes, têm levado analistas políticos a questionar a motivação do presidente ao lançar dúvidas sobre o processo. Está claro que o cancelamento de votos antecipados e via correio afetaria mais duramente seu oponente democrata e facilitariam o caminho do presidente na conquista de mais quatro anos na Casa Branca.

Efetivamente, a campanha do republicano já foi à Justiça centenas de vezes nos últimos dias para tentar descartar ao menos parte dos votos antecipados. Em duas decisões sucessivas às vésperas do dia da eleição, a Justiça negou o pedido dos advogados de Trump, que queriam o descarte de mais de 127 mil votos dados em uma área conhecida por ser democrata em Houston, no Texas, um estado tradicionalmente republicano em que a disputa entre os dois partidos se tornou particularmente apertada em 2020. A ação motivou críticas até de correligionários de Trump. O republicano Joe Straus, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Texas, chamou o processo de "claramente errado" e de evidência do uso de "táticas desesperadas".

Em Rodeo Drive, famosa avenida de Beverly Hill, na Califórnia, trabalhadores blindaram várias lojas de luxo àa vesperas de eleição

Demora nos resultados

Trump nega que esse seja o caso e afirma que sua intenção é que os americanos tenham um resultado das eleições o quanto antes. Nas últimas quatro disputas, a definição sobre o novo presidente saiu até a manhã do dia seguinte à eleição.

"Nós podemos ficar semanas esperando até saber o que está acontecendo. O mundo inteiro está esperando por essa decisão. Os advogados vão entrar na Justiça para lutar", afirmou o presidente em um de seus últimos comícios, na noite passada.

A contagem de votos por correio é mais demorada do que a de cédulas preenchidas presencialmente, em seções eleitorais. Além disso, alguns Estados, como a Pensilvânia, permitem a chegada de votos via correio por uma semana após o fechamento das urnas, medida que o republicano julga inaceitável. "Se as pessoas queriam ter seus votos contados, deveriam tê-los mandado muito antes", diz Trump.

Auxiliares do presidente afirmaram ao site Axios que Trump cogita se declarar vencedor antes do resultado consolidado

Auxiliares do presidente disseram ao site do notícias Axios, em condição de anonimato, que Trump estaria cogitando se declarar vitorioso se a contagem parcial de votos nos Estados de Ohio, Flórida, Carolina do Norte, Texas, Iowa, Arizona e Geórgia desse a ele vantagem ainda na noite do dia 3. Mas, pela própria dinâmica da apuração dos votos, um resultado inicial favorável a Trump não é garantia de que ele foi o vencedor do pleito.

Para os especialistas, uma atitude desse tipo mergulharia a democracia americana em descrédito e teria resultados potencialmente perigosos. "Acho que se não soubermos o vencedor na noite da eleição, ou pelo menos na manhã seguinte, entraremos em um território perigoso", afirma Richard Pildes, professor de direito constitucional da Universidade de Nova York. "Porque mesmo que as autoridades eleitorais estejam fazendo tudo de maneira apropriada, o clima político nos Estados Unidos atualmente é tão explosivo que, se houver incerteza sobre o vencedor, podemos imaginar tipos de cenários começando a se desenvolver, incluindo o candidato que parece estar à frente naquele ponto tentando se declarar o vencedor."

Uma corrida por armas

Tanto no cenário de um atraso nos resultados — causado pela apuração via correio ou mesmo pela judicialização — quanto no caso de um dos dois candidatos se declarar vencedor antes da hora, o resultado pode ser manifestações de rua dos dois lados do espectro político.

Nos últimos meses, quando grupos de apoiadores de Trump e manifestantes Black Lives Matter se encontraram, o resultado foi violência e até mesmo mortes.

Biden lidera pesquisas de intenção de voto, mas apoiadores temem vitória inesperada de Trump como em 2016, contra Hillary Clinton

Um dado ilustra a percepção de perigo iminente que ronda o pleito. Uma pesquisa de setembro do Instituto YouGov descobriu que 74% dos americanos apostam que haverá violência após os resultados das eleições. Para mais da metade deles (53%), o país verá muita violência.

Essa sensação explica o comportamento de parte da população dos EUA em 2020. A Associação Americana de Comerciantes de Armamentos estima que cerca de cinco milhões de americanos decidiram comprar uma arma de fogo pela primeira vez nos sete primeiros meses do ano.

E a procura por armas e munições apenas aumentou no pré-eleição, a ponto de ter esgotado o estoque do varejista Walmart em outubro. Alvo de protestos, a rede chegou a recolher armas e munições de suas prateleiras nos últimos dias alegando temores de "rebelião civil", mas voltou atrás da decisão. Os EUA são conhecidos pela pouca restrição que fazem ao comércio de armas.

Atos de violência estariam supostamente batendo à porta dos próprios presidenciáveis. Na última sexta-feira, a campanha democrata denunciou que apoiadores de Trump, que estariam armados e em um comboio de caminhonetes, cercaram um ônibus da campanha de Biden e ameaçaram jogar o veículo para fora da estrada. Vídeos postados nas redes sociais mostram o ônibus rodeados por carros com bandeiras da campanha republicana. O FBI investiga o incidente, que o presidente qualificou como "falso". "Na minha opinião, esses patriotas não fizeram nada de errado", afirmou Trump.

Tensos, e eventualmente armados e protegidos por tapumes, americanos esperarão, ninguém sabe por quanto tempo, pelo resultado das urnas.

GUINE BISSAU - O DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS - OS FAMILIARES FORAM DEPOSITARAM COROAS NAS CAMPAS DOS SEUS ENTE QUERIDOS

First Light - Chandra X-ray Observatory


Discover how an X-ray telescope has revolutionized astronomy and our understanding of the Universe. A scientific and engineering marvel, NASA’s Chandra X-ray Observatory has spent two decades (so far) exploring the cosmos unlike any other telescope. What it has found will astound you.

On July 23, 1999, the Space Shuttle Columbia launched into space carrying the heaviest payload ever flown. In its cargo bay was the Chandra X-ray Observatory, a first-of-its-kind telescope that would open a new window into exploring the Universe.

Unlike the Hubble Space Telescope, its older cousin, Chandra detects X-rays from space instead of the kind of light that humans can see. Only a handful of decades before, scientists didn’t know objects in space gave off X-rays. Because the Earth’s atmosphere absorbs this high-energy light, people had to wait until the dawn of the Space Age to realize that space is aglow in light that invisible to our eyes. Once known, a different kind of space race emerged.

The Chandra X-ray Observatory is the culmination of decades of collaboration between scientists and engineers, private and public institutions, the United States and those around the world. Two decades after its launch, Chandra remains the most powerful X-ray telescope and continues to reveal secrets about black holes, exploded stars, and the nature of the Universe itself. See for yourself what wonders Chandra has to behold.

Featuring: Belinda Wilkes, Daniel Castro, Sabina Hurley, Grant Tremblay and Kimberly Arcand.   Special thanks to Carlos Toro (Steer Films) and team; with science input from Kimberly Arcand, Peter Edmonds & Megan Watzke (Chandra X-ray Center).

Credit: Steer Films & NASA/CXC/SAO
This video is free for media use with the credit. Produced for NASA's Chandra X-ray Observatory at the Center for Astrophysics | Harvard & Smithsonian by Steer Films (steerforward.com)

Chandra X-ray Observatory

NASA Dropped New Images of the Universe That Straight-Up Look Fake

By: Men's Health

But they're real. And they're spectacular.From Men's Health

The Chandra X-ray Observatory, the most powerful X-ray observatory ever built, has generated over 23 trillion bytes of data since it launched on July 23, 1999. From its highly elliptical orbit around Earth (the observatory makes it one-third of the way to the moon), Chandra has spotted some of the strangest, most charismatic and curious objects in the solar system ... and beyond.

By exploring the the hottest regions of our universe with X-ray vision, Chandra is helping scientists unravel some of the most pressing mysteries we face today: How did our universe begin? How will it all end?

NASA recently released a slew of new images taken by Chandra in partnership with other telescopes like the Hubble Space Telescope. Here are the most stunning of the bunch.

Abell 2744
Galaxy clusters are the largest objects in the universe held together by gravity. They contain enormous amounts of superheated gas, with temperatures of tens of millions of degrees, which glows brightly in X-rays, and can be observed across millions of light years between the galaxies. This image of the Abell 2744 galaxy cluster combines X-rays from Chandra (diffuse blue emission) with optical light data from Hubble (red, green, and blue).

Cartwheel Galaxy
This galaxy resembles a bull's eye, which is appropriate because its appearance is partly due to a smaller galaxy that passed through the middle of this object. The violent collision produced shock waves that swept through the galaxy and triggered large amounts of star formation. X-rays from Chandra (purple) show disturbed hot gas initially hosted by the Cartwheel galaxy being dragged over more than 150,000 light years by the collision. Optical data from Hubble (red, green, and blue) show where this collision may have triggered the star formation.

Supernova 1987A (SN 1987A)
On February 24, 1987, observers in the southern hemisphere saw a new object in a nearby galaxy called the Large Magellanic Cloud. This was one of the brightest supernova explosions in centuries and soon became known as Supernova 1987A (SN 87A). The Chandra data (blue) show the location of the supernova's shock wave — similar to the sonic boom from a supersonic plane — interacting with the surrounding material about four light years from the original explosion point. Optical data from Hubble (orange and red) also shows evidence for this interaction in the ring.

Helix Nebula
When a star like the Sun runs out of fuel, it expands and its outer layers puff off, and then the core of the star shrinks. This phase is known as a "planetary nebula," and astronomers expect our Sun will experience this in about 5 billion years. This Helix Nebula images contains infrared data from NASA's Spitzer Space Telescope (green and red), optical light from Hubble (orange and blue), ultraviolet from NASA's Galaxy Evolution Explorer (cyan), and Chandra's X-rays (appearing as white) showing the white dwarf star that formed in the center of the nebula. The image is about four light years across.

Eta Carinae
What will be the next star in our Milky Way galaxy to explode as a supernova? Astronomers aren't certain, but one candidate is in Eta Carinae, a volatile system containing two massive stars that closely orbit each other. This image has three types of light: optical data from Hubble (appearing as white), ultraviolet (cyan) from Hubble, and X-rays from Chandra (appearing as purple emission). The previous eruptions of this star have resulted in a ring of hot, X-ray emitting gas about 2.3 light years in diameter surrounding these two stars.


M82
Messier 82, or M82, is a galaxy that is oriented edge-on to Earth. This gives astronomers and their telescopes an interesting view of what happens as this galaxy undergoes bursts of star formation. X-rays from Chandra (appearing as blue and pink) show gas in outflows about 20,000 light years long that has been heated to temperatures above ten million degrees by repeated supernova explosions. Optical light data from NASA's Hubble Space Telescope (red and orange) shows the galaxy.


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Acnur envia material a escolas na Guiné-Bissau para combater pandemia

Unicef/Pirozzi  Acnur colocou à disposição de duas escolas em São Domingos, Região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau, mobiliários e equipamentos informáticos para combater a pandemia.

ONU News em Bissau 2 novembro 2020

Equipamentos foram entregues à duas escolas na Região de Cacheu onde decorre campanha de sensibilização sobre a pandemia; Agência da ONU qualifica o país de exemplo positivo na integração dos refugiados; processo de naturalização de 8 mil refugiados será concluído no início de 2021.

A Agência da ONU para Refugiados, Acnur, colocou à disposição de duas escolas em São Domingos, Região de Cacheu, no norte da Guiné-Bissau, mobiliários e equipamentos informáticos para combater a pandemia. A ajuda faz parte do projeto de apoio a educação e insere-se no âmbito da luta contra a Covid-19.

Sensibilização

No mesmo quadro, o Acnur vai despertar, até 15 de novembro, a consciência dos alunos, pais, encarregados de educação e técnicos de saúde numa ação de sensibilização que envolve também militares, paramilitares e policiais. 

Falando à ONU News em Bissau, a chefe do Escritório do Acnur no país, Eunice Queta Esteves, explicou como os equipamentos foram distribuídos e sobre as escolas beneficiadas. 

“HCR selecionou duas escolas em são Domingos, uma pública e uma privada. Cada escola recebeu cinco computadores, cinco portáteis, 10 headphones, duas impressoras completas, para além de seis mesas, 12 cadeiras. Vamos apoiar a nível da instalação de internet, vamos pagar por um ano, para além dos painéis solares”.

O Acnur cobre 95 aldeias na região de Cacheu e a Manitese, uma entidade parceira de implementação cobre 34 sendo as restantes apoiadas pela Comissão Nacional para os Refugiados.

Naturalização

A agência pretende retomar, durante os meses de novembro e dezembro, a distribuição de produtos da primeira necessidade, de higiene e kits de sensibilização para a prevenção da pandemia. Os trabalhos que vinham decorrendo entre maio e junho, foram suspensos devido as imposições restritivas da Covid-19.  

No mesmo período, o Acnur conta retomar também o processo de registo dos cerca de 1,9 mil dos 8 mil refugiados identificados para o efeito de naturalização. A parceria com a Comissão Nacional dos Refugiados e o Governo guineense remonta de 2017, quando foi assinado o despacho que confere naturalização a todos os refugiados que se encontram no país.

Eunice Queta Esteves realça a necessidade de haver uma integração plena dos refugiados na sociedade guineense.

“Eles foram bem recebidos, agora há que continuar para que eles sejam autónomos e os seus direitos sejam respeitados e que saibam que têm obrigações que têm que cumprir. Temos que fazer a integração plena que passa por uma maior sensibilização a população agora naturalizada, apoiá-los em negócios que gerem rendimentos para que possam ser autossuficientes”.  

ONU News/Alexandre Soares Sede da Associação dos Amigos da Criança, Amic, na Guiné-Bissau

Conflito

Embora haja cidadãos da Serra Leoa, da Cote d’Ivoire ou Costa do Marfim e Burundi, o grosso dos refugiados é constituído por cidadãos senegaleses que fugiram das hostilidades entre o governo e o Movimento das Forças Independentistas do Casamansa na zona sul do país Africano.

“Muitos destes refugiados vivem no país já há muito tempo e sempre foram bem acolhidos pelos chefes das tabancas que os concederam parcelas de terra onde vivem e cultivam”, disse a líder do Acnur. A preocupação é o novo fenómeno de conflito de posse de terra que, em alguns casos, opõe os refugiados aos antigos ocupantes. 

Sabe-se também que os refugiados recebem apoios com atividades geradoras de rendimento como a agricultura, horticultura, avicultura e escoamento de produtos.

Existe ainda uma assistência financeira a 12 refugiados para a formação superior nas faculdades do país e o estudo das línguas: português, francês e inglês.    

 Da ONU News em Bissau, Amatijane Candé.

Presidente da Costa do Marfim reeleito para terceiro mandato

© Reuters

Por Notícias ao Minuto  03/11/20 

O Presidente da Costa do Marfim foi reeleito para um terceiro mandato, com 94,27% dos votos, anunciou hoje a Comissão Eleitoral Independente, numa eleição controversa marcada pela violência e peo boicote da oposição.

Alassane Ouattara, de 78 anos, recebeu 3.031.483 votos de um total de 3.215.909 votos expressos no escrutínio, que levou a protestos e violência, tendo ativistas da oposição saqueado ou impedido a abertura de algumas das mesas de voto.

De acordo com os resultados anunciados pela comissão eleitoral, o candidato independente Kouadio Konan Bertin ficou em segundo lugar, com 1,99% (64.011 votos).

Outros dois candidatos tinham apelado ao boicote das eleições, mas mesmo assim receberam votos.

O ex-Presidente Henri Konan Bédié terminou em terceiro lugar, com 1,66% (53.330 votos), enquanto o antigo primeiro-ministro Pascal Affi N'Guessan ficou em quarto, com 0,99% (31.986 votos).

A comissão eleitoral tem três dias para transmitir os resultados ao Conselho Constitucional, que tem sete dias para os validar.

Eleito em 2010 e reeleito em 2015, Ouattara tinha anunciado em março que não se candidataria a um terceiro mandato, antes de mudar de ideias em agosto, após a morte do "delfim", designado como candidato presidencial, o então primeiro-ministro Amadou Gon Coulibaly.

A Constituição da Costa do Marfim prevê um máximo de dois mandatos presidenciais, mas o Conselho Constitucional considerou que, com a reforma adotada em 2016, a contagem de mandatos de Ouattara tinha sido recolocada a zero, dando cobertura a uma nova candidatura.

Na segunda-feira, a oposição da Costa do Marfim, que considera um terceiro termo inconstitucional, anunciou um Conselho de Transição, liderado por Bédié, para a formação de um "governo de transição" até novas eleições presidenciais, após um fim de semana marcado pela violência.

No domingo, no dia seguinte às eleições, a oposição tinha apelado uma "transição civil" e à "mobilização geral dos costa-marfinenses para pôr fim à ditadura e à má gestão do Presidente cessante".

Pelo menos nove pessoas morreram durante o fim de semana em numerosos incidentes e confrontos que afetaram principalmente a metade sul do país.

Antes da votação, cerca de 30 pessoas tinham morrido em atos de violência pelo país, levantando receios de uma repetição dos conflitos pós-eleitorais registados há dez anos.

Estima-se que três mil tenham morrido devido à recusa do antigo Presidente Laurent Gbagbo de admitir a derrota face ao sucessor, Alassane Ouattara.

ORGANIZAÇÕES JUVENIS DA REGIÃO DE QUINARA INSURGIRAM-SE CONTRA O ABATE DE ÁRVORES NA GUINÉ-BISSAU

EM GABÚ, PONTO FOCAL DA REDE NACIONAL DE LUTA CONTRA VIOLÊNCIA BASEADO NO GÉNERO E CRIANÇA (RENLUV)


EM GABÚ, PONTO FOCAL DA REDE NACIONAL DE LUTA CONTRA VIOLÊNCIA BASEADO NO GÉNERO E CRIANÇA (RENLUV) CONSIDERA QUE O ÍNDICE DE CASAMENTO FORÇADO REDUZIU BASTANTE NA REGIÃO, GRAÇAS À INTERVENÇÃO DESTA ORGANIZAÇÃO E SEUS PARCEIROS NESTE DOMÍNIO.

DJENABU SANO FALOU A RTB SOBRE A SITUAÇÃO QUE TEM DOMINADO A ZONA LESTE DA Guiné-Bissau, SOBRE TUDO NA REGIÃO DE GABÚ.

APÓS INVESTIGAÇÕES FEITAS JUNTO A COMUNIDADE, DJENABU ACREDITA QUE A SITUAÇÃO ECONÓMICA DAS FAMÍLIAS E UM DOS MÓVITO QUE LEVAM AO ELEVADO NUMERO DE CASAMENTOS FORÇADOS NA ÁREA. 

PARA ACABAR COM A PRÁTICA, SRA. SANO APELA O ENGAJAMENTO DAS ORGANIZAÇÕES NAS ACÇÕES DE SENSIBILIZAÇÃO DA POPULAÇÃO  E AS AUTORIDADES QUE ACTUEM NAS DENUNCIAS QUE SÃO FEITAS RELACIONADAS A ESSE ASSUNTO.

Radio Bantaba

GUINÉ-CONACRI - Opositores derrotados nas presidenciais da Guiné-Conacri recorrem

© Lusa   02/11/20

Quatro candidatos derrotados nas eleições presidenciais da Guiné-Conacri, incluindo o segundo mais votado, Cellou Dalein Diallo, contestaram os resultados eleitorais junto do Tribunal Constitucional do país, noticia hoje a agência France-Presse (AFP).

Cellou Dalein Diallo, que obteve 33,5% dos votos nas eleições de 18 de outubro, segundo os resultados provisórios anunciados pela Comissão Eleitoral Nacional Independente (Ceni), contra 59,5% do Presidente em funções, Alpha Condé, diz ter "provas irrefutáveis" que o escrutínio foi manchado por "irregularidades", aponta a AFP, que cita o seu advogado, Amadou Diallo.

Para o opositor, as provas, que não foram expostas à imprensa, deverão permitir ao Tribunal Constitucional "a anulação da votação na região de Kankan", um bastião de Condé no leste do país e a "proclamação da vitória na primeira volta" por Cellou Dalein Diallo.

Diallo declarou a sua vitória em 19 de outubro, um dia depois das eleições e antes do anúncio provisório dos resultados pela Ceni, defendendo que tinha conquistado 52% dos votos.

Segundo uma fonte do Tribunal Constitucional guineense, também citada pela AFP, Ousmane Kaba (1,19% dos votos), Ibrahima Abé Sylla (1,55%) e Makalé Traoré (2,72%) foram os três outros candidatos, entre os 12 que participaram nas eleições, que apresentaram recurso junto do mais alto tribunal da Guiné-Conacri.

União Europeia, França e Estados Unidos da América questionaram a credibilidade do resultado anunciado pelo Ceni.

Entretanto, Diallo considera improvável que o Tribunal Constitucional invalide a votação.

Na passada sexta-feira, vários candidatos da oposição apelaram para o reinício das manifestações anti-Condé esta terça-feira, com Diallo a considera que estas pretendem "denunciar o bloqueio eleitoral" e "exigir o reconhecimento" da sua "vitória".

De acordo com o Governo, a violência pós-eleitoral provocou 21 mortes, incluindo membros das forças de segurança.

Por outro lado, a oposição denuncia uma "repressão sangrenta" que resultou em "mais de 30" mortes, segundo Diallo.

O Presidente do país, Alpha Condé, de 82 anos, primeiro chefe de Estado eleito democraticamente em 2010 após décadas de regimes autoritários na Guiné-Conacri, foi reeleito em 2015 para um segundo mandato e, de acordo com o organismo eleitoral do país, conquistou agora um controverso terceiro mandato.

Durante um referendo em março, muito contestado, fez aprovar uma nova Constituição e de seguida considerou, com os seus apoiantes, que o novo texto lhe permite voltar a concorrer ao escrutínio.

Os seus adversários denunciaram um "golpe de Estado constitucional". Segundo a oposição, pelo menos 90 pessoas morreram no último ano devido a incidentes durante manifestações contra uma nova candidatura de Condé.


Assinatura de Mensagem de Condelência!

Após a chegada do Presidente da Guiné-Bissau🇬🇼Umaro Sissoco Embalo na Burquina Faso 🇧🇫, nesta tarde, ele dirigiu à mensagem de condelência ao seu homologo Issoufou a Tuiré, pela a perda do seu falecido Pai, Charles Bila Kaboré; Embaló Assinou livro de Condelencia  em Ganzourgou;



Novembro de 2020.

Agência de Notícias da Guiné-Bissau

segunda-feira, 2 de novembro de 2020


Presidente da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embalo torceu hoje na pista do Aeroporto Internacional de Ouagadougou, para apoiar o Presidente do Burkina Faso, Roch Marc Christian Kaboré, de luto desde 27 de outubro após a morte do seu pai.

Umaro Sissoco Embalo foi recebido no aeroporto pelo Primeiro-Ministro, Christophe Dabiré. Após um breve encontro com o chefe do governo de Burkinabè, o presidente Embalo irá com seu homólogo Issoufou a Tuiré em Ganzourgou, onde Charles Bila Kaboré será enterrado.



Fonte: Diretoria de Comunicação da Presidência de Burkina Faso

02 de Novembro de 2020

Agência de Notícias da Guiné-Bissau

Revistas coreanas - Desfiles militares e civis, 10 de outubro, 75º aniversário da fundação do Partido Trabalhista da Coréia













Dia dos defuntos: FIÉIS CATÓLICOS DEPOSITAM COROAS DE FLORES NOS TÚMULOS DOS SEUS ENTES-QUERIDOS

Por  Jornal Odemocrata  02/11/2020

Os fiéis católicos guineenses depositaram esta segunda-feira, 02 de Novembro de 2020, coroas de flores nos túmulos de seus familiares, amigos e entes-queridos no cemitério de Antula em Bissau. Este ano, a celebração da data pela comunidade católica não teve ambiente diferente.

Uma equipa de repórteres do Jornal O Democrata esteve no cemitério de Antula para reportar a cerimónia que, para muitos, é de reflexão e de honra aos defuntos. O ambiente registado foi de muita tristeza em homenagem aos familiares falecidos.

A diferença registada este ano tem a ver com a situação da pandemia provocada pelo novo coronavírus covid-19 pelo que não foi possível a realização da Santa Missa na capela do cemitério visitado pelo repórter como acontecia nos anos anteriores.

Mas alguns dos fiéis católicos entraram na capela e fizeram as suas orações e outros preferiram fazer as orações nas campas dos seus familiares e entes-queridos.

Outra situação registada tem a ver com o desrespeito das regras ou medidas de prevenção. Notou-se que não há cumprimento do distanciamento social nem tão pouco a lavagem das mãos, e a maioria das pessoas não utilizou máscaras faciais.

Alguns dos entrevistados pelo semanário disseram que o dia dos fiéis defuntos constitui um dia de grande emoção pela perda irreparável dos seus familiares, amigos e entes queridos, realçando a importância de os familiares concentrarem-se no cemitério em para honrar a memoria os falecidos, e rezar pelas almas dos seus familiares, amigos e entes queridos para que tenham o perdão de Deus.

“Deus é maior. Ele quem dá e tira e por mais que acontecer não há força para enfrentar a vontade Deus. Por isso, temos que nos conformar com a esperança de que todos esperam um dia deixar este mundo para” disseram alguns dos fiéis entrevistados pelo O Democrata.

Por: Carolina Djemé

Foto: C.D