Bissau, 03 Nov 20(ANG) – A Secretária de Estado da Gestão Hospitalar afirmou hoje que o Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde e Afins(SINETSA) não quer fazer cedências no que toca com a reivindicação para implementação da Carreira dos Técnicos de Saúde.
Em entrevista exclusiva à ANG, Cornélia Aleluia lopés disse que, se depender das diligências do patronato, o SINETSA não iria à greve, porque noventa por cento das exigências inscritas no caderno reivindicativo foram resolvidas.
Informou que em todas as reivindicações do SINETSA, o Ministério da Saúde chama o das Finanças para em conjunto buscarem soluções.
Cornélia Lopes afirmou que a greve é um direito que assiste qualquer trabalhador seja funcionário público ou privado, mas lembrou também que sensibilizou os sindicalistas e lhes pediram durante as negociações para se abdicarem da greve neste momento da pandemia do COVID-19, frisando que, infelizmente o sindicato não aceitou .
“O secretário de Estado de Tesouro mostrou ao sindicato que a implementação da carreira não faz sentido se o governo não está em condições financeiras de o executar imediatamente, porque não consta no Orçamento Geral de Estado(OGE) 2020,”explicou.
Disse que os membros do SINETSA, disseram que não têm nenhum documento que comprova a afirmação do secretário de Estado do Tesouro, acrescentando que, se existir que lhes forneçam todas as cópias.
Aquela governante considera decisão incorreta fazer greve de um mês neste momento que a pandemia da covid-19 abalou o mundo. Diz que nem a própria Organização Internacional de Trabalho(OIT) apoiaria qualquer sindicato de saúde , em qualquer parte do mundo, que decidira fazer greve nesta altura.
Segundo Cornélia Lopes, a lei que permite aos trabalhadores observar uma greve é a mesma que predefiniu o que é que o patronato deve fazer em caso da greve.
Questionada sobre o bloqueio de salários dos técnicos de saúde que participam na greve , respondeu que foi suspendido para fazer desconto dos dias da greve.
Cornélia Lopes pede aos funcionários e técnicos do Ministério da Saúde para serem um pouco patriotas e profissionais, porque a greve na saúde termina com perda de vidas humanas.
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