Por Dara Fonseca Ramos
O Instituto Nacional de estudos e pesquisas INEP na Guiné-Bissau tem no facebook uma página particular e escolhe ps guineenses que quer por sua amizade e os que não.
Neste momento estou perdida no turbilhão de emoções não sei se raiva, pena ou tristeza qual se sobrepõe. Essa página partilhou hoje o veto da conferência promovida pela Geração do Concreto e que seria apresentada/moderada por mim e escusado será dizer que deve ser a mando do candidato que é dono do governo e está por aí a espingardar tudo e todos porque perdeu as eleições.
Pois é no governo do PAIGC todos os ministérios têm página no facebook (mas essas são públicas porque os ministros recrutados do facebook têm mais experiência em publicações do o diretor interino) e essas páginas são essencialmente para promover a figura do ministro da tutela e fazer um show off junto do Presidente do PAIGC (Senhor oculto mas presente).
A dita apartidária e apolítica não tem um só evento que não envolva as figuras do PAIGC e próximos da liderança.
#Libertadorcarrasco_paigc_o_teu_fim_chegou
MUDANÇA BRUTAL ✊🏾🇬🇼✊🏾
quarta-feira, 8 de janeiro de 2020
Presidente da CNE coagido a forjar números -- mandatária de Simões Pereira
A mandatária da candidatura de Domingos Simões Pereira às eleições presidenciais da Guiné-Bissau afirmou hoje que o presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE) foi coagido por militares a forjar números e a "ignorar a soberania popular".
"Nas eleições de 29 de dezembro, para atribuir a vitória parcial ao candidato do MADEM-G15, o presidente da CNE, José Pedro Sambu, fora coagido a cometer um erro grotesco. O facto de ter sido obrigado pelas Forças Armadas e de ter perdido a sua liberdade de pensamento e de ação, levou-o a forjar números e ignorar a soberania popular", escreve Ester Fernandes, antiga ministra da Administração Territorial, numa carta divulgada na página oficial de Domingos Simões Pereira.
O candidato às presidenciais do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidente do partido, Domingos Simões Pereira, pediu no final da semana passada a impugnação dos resultados da segunda volta das presidenciais do país, que deram a vitória ao candidato Umaro Sissoco Embaló.
"As provas apresentadas pelo PAIGC à justiça abundam. Há crimes e manipulação de toda a ordem. A alteração dos números foi construída com base na tentativa de ludibriar observadores nacionais e internacionais. Tentam legitimar fraudes que culminariam com a vitória do candidato derrotado", refere Ester Fernandes.
Para a antiga ministra, só a declaração da Justiça de que a "vitória parcial do candidato Sissoco é inválida, nula e sem efeito permitirá que a imagem desta mesma justiça não caia totalmente no descrédito entre a maioria do povo guineense - que votou num candidato e está a ver o seu voto ser deitado no lixo".
Segundo Ester Fernandes, a "certeza de impunidade de Umaro Sissoco é tão grande que o alegado vitorioso já está em marcha de agradecimento pelos países africanos que apoiaram a sua candidatura".
"Inconformados com a possibilidade de uma derrota nas urnas, os adversários tramaram este crime que agora é endossado por um presidente da CNE totalmente acuado e impedido pela cobardia e falta de responsabilidade de explicar à nação tudo o que lhe aconteceu e que expõe o nosso país a uma das maiores vergonhas de que se tem notícia", afirma.
Na sequência da impugnação dos resultados pela candidatura de Domingos Simões Pereira, o Supremo Tribunal de Justiça guineense notificou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló e a CNE para se pronunciarem num prazo de 48 horas, que terminou hoje.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a sua decisão até sexta-feira.
Segundo os resultados provisórios apresentados pela Comissão Nacional de Eleições, o general Umaro Sissoco Embaló venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto o candidato Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, conseguiu 46,45%.
MSE // SR
Lusa/Fim
"Nas eleições de 29 de dezembro, para atribuir a vitória parcial ao candidato do MADEM-G15, o presidente da CNE, José Pedro Sambu, fora coagido a cometer um erro grotesco. O facto de ter sido obrigado pelas Forças Armadas e de ter perdido a sua liberdade de pensamento e de ação, levou-o a forjar números e ignorar a soberania popular", escreve Ester Fernandes, antiga ministra da Administração Territorial, numa carta divulgada na página oficial de Domingos Simões Pereira.
O candidato às presidenciais do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidente do partido, Domingos Simões Pereira, pediu no final da semana passada a impugnação dos resultados da segunda volta das presidenciais do país, que deram a vitória ao candidato Umaro Sissoco Embaló.
"As provas apresentadas pelo PAIGC à justiça abundam. Há crimes e manipulação de toda a ordem. A alteração dos números foi construída com base na tentativa de ludibriar observadores nacionais e internacionais. Tentam legitimar fraudes que culminariam com a vitória do candidato derrotado", refere Ester Fernandes.
Para a antiga ministra, só a declaração da Justiça de que a "vitória parcial do candidato Sissoco é inválida, nula e sem efeito permitirá que a imagem desta mesma justiça não caia totalmente no descrédito entre a maioria do povo guineense - que votou num candidato e está a ver o seu voto ser deitado no lixo".
Segundo Ester Fernandes, a "certeza de impunidade de Umaro Sissoco é tão grande que o alegado vitorioso já está em marcha de agradecimento pelos países africanos que apoiaram a sua candidatura".
"Inconformados com a possibilidade de uma derrota nas urnas, os adversários tramaram este crime que agora é endossado por um presidente da CNE totalmente acuado e impedido pela cobardia e falta de responsabilidade de explicar à nação tudo o que lhe aconteceu e que expõe o nosso país a uma das maiores vergonhas de que se tem notícia", afirma.
Na sequência da impugnação dos resultados pela candidatura de Domingos Simões Pereira, o Supremo Tribunal de Justiça guineense notificou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló e a CNE para se pronunciarem num prazo de 48 horas, que terminou hoje.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a sua decisão até sexta-feira.
Segundo os resultados provisórios apresentados pela Comissão Nacional de Eleições, o general Umaro Sissoco Embaló venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto o candidato Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, conseguiu 46,45%.
MSE // SR
Lusa/Fim
Resposta da CNE
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Acórdão do Tribunal Supremo sobre a segunda volta das presidenciais é conhecido entre sexta a segunda-feira, FONTE STJ
Fontes do Supremo Tribunal de Justiça- STJ dizem que os Juízes Conselheiros começam amanhã a apreciação das alegações e contra-alegações do recurso interposto pelo Paigc sobre os resultados provisórios das presidenciais de 29 de dezembro.
Os provisórios anunciados pela CNE dão vitória à Umaro Cissoko Embalo, candidato suportado pelo Madem-G15 com 53, 55% dos votos, contra 46, 45% de Domingos Simões Pereira, suportado pelos liberdades.
O STJ recebeu o recurso do Paigc que contesta a derrota do candidato Domingos Simões Pereira, após a primeira análise do dociê, decidiu notificar a CNE e o Madem-G15, para que no prazo de 48h apresentassem as contra-alegações. O prazo terminou hoje.
A fonte adianta que a partir de amanhã, a plenária do STJ tem 48h para ditar o veredito final, ou seja o acórdão do STJ é conhecido entre sexta a segunda-feira.
Aliu Cande
Os provisórios anunciados pela CNE dão vitória à Umaro Cissoko Embalo, candidato suportado pelo Madem-G15 com 53, 55% dos votos, contra 46, 45% de Domingos Simões Pereira, suportado pelos liberdades.
O STJ recebeu o recurso do Paigc que contesta a derrota do candidato Domingos Simões Pereira, após a primeira análise do dociê, decidiu notificar a CNE e o Madem-G15, para que no prazo de 48h apresentassem as contra-alegações. O prazo terminou hoje.
A fonte adianta que a partir de amanhã, a plenária do STJ tem 48h para ditar o veredito final, ou seja o acórdão do STJ é conhecido entre sexta a segunda-feira.
Aliu Cande
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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EXAME DE URINA SIMPLIFICADO
VALE A PENA PRESTAR BEM ATENÇÃO...
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Bagdad convoca embaixador iraniano para condenar ataques no Iraque
O Iraque vai convocar o embaixador do Irão em Bagdad para transmitir a condenação aos ataques conduzidos por Teerão contra bases militares em solo iraquiano, classificando tais manobras como uma "violação da soberania" daquele país, foi hoje divulgado.
A intenção de convocar o embaixador do Irão na capital iraquiana, Iraj Masjedi, foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque e acontece horas depois de Teerão ter disparado 22 mísseis sobre bases militares com tropas norte-americanas no território iraquiano.
"O Iraque é um país independente (...) e não vamos permitir que se torne num campo de batalha", referiu a diplomacia iraquiana num comunicado, em que condena os ataques contra bases militares com forças iraquianas e "não iraquianas" destacadas.
Na nota informativa, o ministério iraquiano reforçou que a segurança interna do país é de máximo interesse e tem prioridade máxima, de modo que não irá permitir que o território iraquiano se transforme numa espécie de pátio para "agressões" ou para "prejudicar países vizinhos".
A diplomacia iraquiana, que considera que a ação iraniana representa uma "violação da soberania" do Iraque, apelou ainda às partes envolvidas que exerçam um "autocontrolo" e trabalhem para reduzir a escalada da tensão na região do Médio Oriente.
O Irão lançou na noite de terça para quarta-feira, com início cerca das 01:30 locais (22:30 de terça-feira em Lisboa), uma salva de mísseis sobre bases com militares norte-americanos no Iraque em retaliação pela morte do seu mais importante general, Qassem Soleimani, num ataque em Bagdad ordenado por Washington na sexta-feira passada.
A televisão estatal iraniana avançou hoje que a ação desencadeada por Teerão contra as bases militares matou 80 norte-americanos, citando uma "fonte informada" junto da Guarda Revolucionária do Irão, mas os Estados Unidos não confirmaram quaisquer baixas.
Após o assassínio do general Soleimani em solo iraquiano, Bagdad também convocou o embaixador dos Estados Unidos para expressar a sua condenação ao raide norte-americano, que classificou igualmente como uma "violação da soberania" iraquiana.
O Governo do primeiro-ministro demissionário iraquiano, Adel Abdelmahdi, tem mantido boas relações tanto com os iranianos como com os norte-americanos, cujas tropas estão deslocadas no Iraque para lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O Presidente e o parlamento do Iraque também classificaram hoje o ataque de mísseis iranianos uma violação da soberania do país, tendo igualmente pedido que este não seja transformado num campo de batalha alheia.
Criticando o ataque em comunicados distintos, o chefe de Estado, Barham Saleh, disse "recusar de novo as repetidas violações da soberania iraniana", enquanto o presidente do parlamento iraquiano, Mohammed al-Halbussi, considerou a operação "Mártir Soleimani" "uma violação iraniana da soberania iraquiana".
Também hoje a missão de assistência da ONU no Iraque (UNAMI, na sigla em inglês) defendeu que o país "não deve pagar o preço de rivalidades externas".
NAOM
A intenção de convocar o embaixador do Irão na capital iraquiana, Iraj Masjedi, foi avançada pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros do Iraque e acontece horas depois de Teerão ter disparado 22 mísseis sobre bases militares com tropas norte-americanas no território iraquiano.
"O Iraque é um país independente (...) e não vamos permitir que se torne num campo de batalha", referiu a diplomacia iraquiana num comunicado, em que condena os ataques contra bases militares com forças iraquianas e "não iraquianas" destacadas.
Na nota informativa, o ministério iraquiano reforçou que a segurança interna do país é de máximo interesse e tem prioridade máxima, de modo que não irá permitir que o território iraquiano se transforme numa espécie de pátio para "agressões" ou para "prejudicar países vizinhos".
A diplomacia iraquiana, que considera que a ação iraniana representa uma "violação da soberania" do Iraque, apelou ainda às partes envolvidas que exerçam um "autocontrolo" e trabalhem para reduzir a escalada da tensão na região do Médio Oriente.
O Irão lançou na noite de terça para quarta-feira, com início cerca das 01:30 locais (22:30 de terça-feira em Lisboa), uma salva de mísseis sobre bases com militares norte-americanos no Iraque em retaliação pela morte do seu mais importante general, Qassem Soleimani, num ataque em Bagdad ordenado por Washington na sexta-feira passada.
A televisão estatal iraniana avançou hoje que a ação desencadeada por Teerão contra as bases militares matou 80 norte-americanos, citando uma "fonte informada" junto da Guarda Revolucionária do Irão, mas os Estados Unidos não confirmaram quaisquer baixas.
Após o assassínio do general Soleimani em solo iraquiano, Bagdad também convocou o embaixador dos Estados Unidos para expressar a sua condenação ao raide norte-americano, que classificou igualmente como uma "violação da soberania" iraquiana.
O Governo do primeiro-ministro demissionário iraquiano, Adel Abdelmahdi, tem mantido boas relações tanto com os iranianos como com os norte-americanos, cujas tropas estão deslocadas no Iraque para lutar contra o grupo extremista Estado Islâmico (EI).
O Presidente e o parlamento do Iraque também classificaram hoje o ataque de mísseis iranianos uma violação da soberania do país, tendo igualmente pedido que este não seja transformado num campo de batalha alheia.
Criticando o ataque em comunicados distintos, o chefe de Estado, Barham Saleh, disse "recusar de novo as repetidas violações da soberania iraniana", enquanto o presidente do parlamento iraquiano, Mohammed al-Halbussi, considerou a operação "Mártir Soleimani" "uma violação iraniana da soberania iraquiana".
Também hoje a missão de assistência da ONU no Iraque (UNAMI, na sigla em inglês) defendeu que o país "não deve pagar o preço de rivalidades externas".
NAOM
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Filomena Branca Sani - Desculpa Sr Manuel Macedo deixe os Guineense que se resolve problema deles eles é que são parentes que se entendem ok o senhor fica fora do jogo bgd um abraço
Buba Estértal Brazil - SR MACEDO EU PEÇO DESCULPA VOCE QUER VER GUINE BISSAU NA QUERRA, NUNCA NÁO VAI CON....
Por Carlos SantiagoFonte: Manuel Macedo
DJUMBLUMANI NA QUARTEL
ANTÓNIO INDJAI ESTÁ FURIOSO
HUMILHADO E ENGANADO
NOVO CHEFE DE ESTADO MAIOR DE FORÇAS ARMADAS, GENERAL MAMADU N'KRUMAH
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Guiné-Bissau: ONU aguarda decisão do Supremo Tribunal sobre resultados
A representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau, Rosine Sori-Coulibali, disse hoje que aguarda uma decisão do Supremo Tribunal de Justiça em relação à situação política que o país vive por causa da impugnação dos resultados das presidenciais.
"As Nações Unidas acompanham as leis do país. Este país tem leis e penso que as instituições competentes foram chamadas a pronunciar-se, estamos a aguardar a decisão do tribunal não temos uma opinião específica", afirmou a representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Rosine Sori-Coulibali falava no final de um encontro com o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, para abordar vários assuntos, incluindo o final da Missão Integrada da ONU para a Guiné-Bissau, prevista para dezembro deste ano.
"É o jogo democrático que se expressa neste país. A minha mensagem é a da paz. Exorto todas as partes a estabilizar o país. A população saiu em grande número. Votou nas urnas. Que as disputas sejam resolvidas pacificamente e que a pessoa que vai ser selecionada como chefe de Estado, todos possam trabalhar juntos", salientou.
O candidato às presidenciais do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidente do partido Domingos Simões Pereira pediu, no final da semana passada, a impugnação dos resultados da segunda volta das presidenciais do país, que deram a vitória ao candidato Umaro Sissoco Embaló.
Na sequência da impugnação dos resultados pela candidatura de Domingos Simões Pereira, o Supremo Tribunal de Justiça guineense notificou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) para se pronunciarem num prazo de 48 horas, que terminou hoje.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a sua decisão até sexta-feira.
Segundo os resultados provisórios apresentados pela CNE, o general Umaro Sissoco Embaló venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto o candidato Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, conseguiu 46,45%.
Por NAOM
"As Nações Unidas acompanham as leis do país. Este país tem leis e penso que as instituições competentes foram chamadas a pronunciar-se, estamos a aguardar a decisão do tribunal não temos uma opinião específica", afirmou a representante do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
Rosine Sori-Coulibali falava no final de um encontro com o presidente do parlamento, Cipriano Cassamá, para abordar vários assuntos, incluindo o final da Missão Integrada da ONU para a Guiné-Bissau, prevista para dezembro deste ano.
"É o jogo democrático que se expressa neste país. A minha mensagem é a da paz. Exorto todas as partes a estabilizar o país. A população saiu em grande número. Votou nas urnas. Que as disputas sejam resolvidas pacificamente e que a pessoa que vai ser selecionada como chefe de Estado, todos possam trabalhar juntos", salientou.
O candidato às presidenciais do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e presidente do partido Domingos Simões Pereira pediu, no final da semana passada, a impugnação dos resultados da segunda volta das presidenciais do país, que deram a vitória ao candidato Umaro Sissoco Embaló.
Na sequência da impugnação dos resultados pela candidatura de Domingos Simões Pereira, o Supremo Tribunal de Justiça guineense notificou a candidatura de Umaro Sissoco Embaló e a Comissão Nacional de Eleições (CNE) para se pronunciarem num prazo de 48 horas, que terminou hoje.
O Supremo Tribunal de Justiça deverá anunciar a sua decisão até sexta-feira.
Segundo os resultados provisórios apresentados pela CNE, o general Umaro Sissoco Embaló venceu o escrutínio com 53,55% dos votos, enquanto o candidato Domingos Simões Pereira, apoiado pelo PAIGC, conseguiu 46,45%.
Por NAOM
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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"O povo americano deve estar feliz, nenhum americano foi ferido"
O presidente dos Estados Unidos dirigiu-se à nação na sequência dos ataques de mísseis balísticos lançados pelo Irão contra bases militares que albergam soldados norte-americanos no Iraque.
Donald Trump falou à nação pela primeira vez depois da resposta de Teerão, durante a madrugada de quarta-feira, à morte do general iraniano Qassem Soleimani, na passada sexta-feira, em Bagdad. O presidente norte-americano já tinha reagido através das redes sociais escrevendo que "está tudo bem", mas ainda não tinha feito uma declaração pública.
Durante o seu discurso, e embora tenha surgido ladeado pelas altas patentes militares e pelo vice-presidente, Donald Trump não enveredou por qualquer resposta militar, falando apenas na imposição de sanções. O líder republicano começou por dizer, porém, que não havia qualquer vítima mortal ou ferido em resultado do ataque.
Acompanhe abaixo as principais declarações, feitas a partir da Casa Branca:
"Enquanto eu for presidente dos EUA o Irão nunca irá ter armas nucleares", começou por dizer Donald Trump.
"Tenho o prazer de informar que o povo americano deve estar feliz. Nenhum americano foi ferido no ataque de ontem pelo regime iraniano. Não sofremos baixas. Todos os nossos soldados estão seguros e há apenas danos residuais nas nossas bases".
"O Irão parece estar a recuar, o que é bom para todas as partes envolvidas e muito bom para o Mundo".
O presidente explicou que Qassem Soleimani "treinou exércitos terroristas, incluindo o Hezbollah, lançou ataques terroristas contra alvos civis. (...) Assassinou e feriou violentamente milhares de tropas americanas, incluindo com a colocação de bombas que desmembram as vítimas".
"Recentemente, ele estava a planear novos ataques contra alvos americanos, mas nós parámo-lo".
"Enquanto continuamos a avaliar opções de resposta à agressão iraniana, os Estados Unidos vão impôr imediatamente novas e severas sanções económicas ao regime iraniano". "Estas poderosas sanções vão permanecer até o Irão mudar de comportamento", disse, acrescentando que "nos últimos meses, o Irão apreendeu navios em águas internacionais, lançou um ataque não provocado sobre a Arábia Saudita e abateu dois drones americanos".
"Somos agora o produtor número 1 de petróleo e gás natural em qualquer parte do mundo. Somos independentes e não precisamos do petróleo do Médio Oriente".
"Finalmente, para as pessoas e para os líderes do Irão: queremos que tenham um futuro e um grande futuro, um que vocês mereçam. Um futuro de prosperidade interna e de harmonia com todas as nações do mundo".
"Os Estados Unidos estão preparados para chegar à paz com quem a procurar".
Sublinhe-se que, na madrugada desta quarta-feira, o Irão levou a cabo ataques de mísseis balísticos às bases militares de Ain al Asad e Erbil, no Iraque, que albergam soldados norte-americanos. Esta foi a primeira resposta de Teerão à morte do general Qassem Soleimani, abatido numa operação norte-americana na passada sexta-feira, perto do aeroporto de Bagdad.
A Guarda Revolucionária iraniana, que reivindicou a autoria do ataque, ameaçou esta quarta-feira, de acordo com a CNN, que se houver resposta irá atacar “no interior dos EUA”, “Israel” e “aliados dos EUA”.
Os Estados Unidos não confirmaram a existência de vítimas mortais, embora a televisão iraniana tenha alegado que a operação - a que chamaram 'Mártir Soleimani' - matou "pelo menos 80 militares norte-americanos".
[Notícia atualizada às 16h53]
Donald Trump falou à nação pela primeira vez depois da resposta de Teerão, durante a madrugada de quarta-feira, à morte do general iraniano Qassem Soleimani, na passada sexta-feira, em Bagdad. O presidente norte-americano já tinha reagido através das redes sociais escrevendo que "está tudo bem", mas ainda não tinha feito uma declaração pública.
Durante o seu discurso, e embora tenha surgido ladeado pelas altas patentes militares e pelo vice-presidente, Donald Trump não enveredou por qualquer resposta militar, falando apenas na imposição de sanções. O líder republicano começou por dizer, porém, que não havia qualquer vítima mortal ou ferido em resultado do ataque.
Acompanhe abaixo as principais declarações, feitas a partir da Casa Branca:
"Enquanto eu for presidente dos EUA o Irão nunca irá ter armas nucleares", começou por dizer Donald Trump.
"Tenho o prazer de informar que o povo americano deve estar feliz. Nenhum americano foi ferido no ataque de ontem pelo regime iraniano. Não sofremos baixas. Todos os nossos soldados estão seguros e há apenas danos residuais nas nossas bases".
"O Irão parece estar a recuar, o que é bom para todas as partes envolvidas e muito bom para o Mundo".
O presidente explicou que Qassem Soleimani "treinou exércitos terroristas, incluindo o Hezbollah, lançou ataques terroristas contra alvos civis. (...) Assassinou e feriou violentamente milhares de tropas americanas, incluindo com a colocação de bombas que desmembram as vítimas".
"Recentemente, ele estava a planear novos ataques contra alvos americanos, mas nós parámo-lo".
"Enquanto continuamos a avaliar opções de resposta à agressão iraniana, os Estados Unidos vão impôr imediatamente novas e severas sanções económicas ao regime iraniano". "Estas poderosas sanções vão permanecer até o Irão mudar de comportamento", disse, acrescentando que "nos últimos meses, o Irão apreendeu navios em águas internacionais, lançou um ataque não provocado sobre a Arábia Saudita e abateu dois drones americanos".
"Somos agora o produtor número 1 de petróleo e gás natural em qualquer parte do mundo. Somos independentes e não precisamos do petróleo do Médio Oriente".
"Finalmente, para as pessoas e para os líderes do Irão: queremos que tenham um futuro e um grande futuro, um que vocês mereçam. Um futuro de prosperidade interna e de harmonia com todas as nações do mundo".
"Os Estados Unidos estão preparados para chegar à paz com quem a procurar".
Sublinhe-se que, na madrugada desta quarta-feira, o Irão levou a cabo ataques de mísseis balísticos às bases militares de Ain al Asad e Erbil, no Iraque, que albergam soldados norte-americanos. Esta foi a primeira resposta de Teerão à morte do general Qassem Soleimani, abatido numa operação norte-americana na passada sexta-feira, perto do aeroporto de Bagdad.
A Guarda Revolucionária iraniana, que reivindicou a autoria do ataque, ameaçou esta quarta-feira, de acordo com a CNN, que se houver resposta irá atacar “no interior dos EUA”, “Israel” e “aliados dos EUA”.
Os Estados Unidos não confirmaram a existência de vítimas mortais, embora a televisão iraniana tenha alegado que a operação - a que chamaram 'Mártir Soleimani' - matou "pelo menos 80 militares norte-americanos".
[Notícia atualizada às 16h53]
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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A favor dos EUA e contra Irã, Netanyahu ameaça devastar quem atacar Israel
Em uma conferência em Jerusalém, nesta quarta-feira (8), Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que quem atacar seu país receberá um "golpe devastador".
Benjamin Netanyahu fez a seguinte afirmação em uma transmissão da conferência pela Internet:
"O governo de Israel é uma âncora de estabilidade nos mares tempestuosos do Oriente Médio. Nós nos colocamos firmemente diante dos que buscam nos destruir. Qualquer um que nos atacar sofrerá um golpe devastador", declarou o premiê israelense.Este foi o primeiro pronunciamento de Netanyahu após o ataque iraniano a bases da coalizão internacional no Iraque. Nesta quarta-feira (8), o Irã realizou ataques em represália ao assassinato do general Soleimani.
© REUTERS / NAZANIN TABATABAEE / WANA NEWS AGENCY
Homem leva retrato de Qassem Soleimani em cortejo fúnebre em Teerã, Irã
Na manhã de hoje, o Exército de Israel informou que não haveria recomendações específicas quanto à segurança da população do país. Escolas, transporte público e todos os serviços do país continuam funcionando normalmente.
O primeiro-ministro israelense também manifestou apoio à operação norte-americana em território iraquiano, afirmando que "deve-se parabenizar o presidente Trump por ter agido rapidamente, corajosamente e decididamente contra o líder terrorista, que foi o responsável por campanhas terroristas do regime iraniano".Israel é o maior aliado norte-americano na região, portanto, seu alto escalão militar teme também eventuais ataques iranianos.
https://br.sputniknews.com/
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Presidente da CRE de Bafatá: “NÃO RECEBEMOS NENHUMA RECLAMAÇÃO DA CANDIDATURA DE DOMINGOS SIMÕES PEREIRA”
O Presidente da Comissão Regional de Eleições de Bafatá (CRE), Nelson Menezes D’Alva, nega ter recebido alguma reclamação vinda da candidatura ou do próprio candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, sobre uma eventual fraude eleitoral no círculo eleitoral nº12, precisamente nos setores de Bafatá e de Cossé, na segunda volta das eleições presidências de 29 de dezembro de 2019.
Em conferência de imprensa realizada no salão de reuniões da CRE local, Bafatá, Nelson Menezes esclareceu que a sua estrutura eleitoral antes de iniciar o processo de introdução de dados do apuramento regional, habitualmente, reúne o seu plenário para analisa os diferentes casos registados em todas as assembleias de voto durante o processo de votação, nos termos da lei.
“Reunimo-nos no dia seguinte à votação, na segunda-feira, às dez horas da manhã. Recolhidos os dados e analisados todos os elementos necessários, descobrimos que havia alguns votos objeto de protesto. Tínhamos apenas um voto em protesto de uma mesa do setor de Cossé do delegado efetivo do candidato Umaro Sissoco Embaló, mas não tínhamos nenhuma reclamação da candidatura de Domingos Simões Pereira”, detalhou aos jornalistas.
Segundo o correspondente da Rádio Sol Mansi em Bafáta, o presidente da CRE disse estar determinado a apresentar-se em tribunal se a região de Bafatá for referenciada pela justiça, assegurando que todos os casos registados ao nível da região, o plenário conseguiu superá-los “por unanimidade e sem grandes problemas”.
“Só seria necessário remeter um outro caso à Comissão Nacional de Eleições, se não chegássemos a um entendimento, mas tal não foi o caso e todas as situações que mencionei aqui foram superadas pela plenária na sede da CRE de Bafatá. Portanto não é uma reação, apenas é um esclarecimento. Como o caso está no tribunal, vamos aguardar para apresentar os elementos e justificar a nossa posição, caso a CRE de Bafatá venha a ser referenciada”, enfatizou.
Por: Redação
OdemocrataGB
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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ABDU MANÉ - O PAIGC TEM EM MÃOS UM NADO MORTO
Oiçam!
Coordenador do Gabinete Jurídico do Madem-G-15, Advogado de Profissão, Ex Procurador Geral da República Dr. Abdú Mané, reage sobre a futura decisão do Supremo Tribunal de justiça, sobre o pedido de Impugnação eleitoral.
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Guiné-Bissau: O presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, Cipriano Cassama esta reunido neste momento com a representante do secretário-geral da ONU no país, Rosine Sorri-Cloulibaly
O encontro esta a decorrer na sede do hemiciclo guineense em Bissau, no centro da capital da Guiné-Bissau, para troca de informações sobre a atualidade política do país, após a realização das eleições presidenciais.
Alison Cabral is at Radio Jovem Bissau
Alison Cabral is at Radio Jovem Bissau
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Umaro Sissoco Embalo, Presidente eleito da Republica da Guiné-Bissau e General Idriss Déby Itno, Presidente do Tchad
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Antes e depois dos incêndios que devastaram parque nacional na Austrália, na Ilha dos Cangurus. 🔥 Muito triste 😭
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Última Hora - Instalações do palácio da Justiça onde funciona o Supremo Tribunal sob forte medidas de segurança das forças de ECOMIB, ninguém sabe do motivo e numa altura em que os guineenses estão a espera do pronunciamento deste órgão sobre o pedido de impugnação da eleição presidencial do candidato derrotado.
Segundo a mesma fonte ontem o Presidente do Supremo Tribunal manteve um encontro de várias horas com o representante das nações unidas no país.
O PAÍS
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Vídeo; Incêndios na Austrália matam quase meio bilhão de animais e pelo menos 19 pessoas
Fotos chocantes e vídeo da Austrália mostram animais queimados até a morte em meio a temores de incêndios florestais que podem matar espécies inteiras.
Os ecologistas da Universidade de Sydney já previram que quase 480.000.000 de mamíferos, aves e répteis morreram como resultado dos incêndios desde setembro de 2019. O impacto sobre sapos, morcegos e insetos também é excluído da estimativa.
Animais foram queimados até a morte nas chamas, enquanto muitos deles também foram sacrificados devido à gravidade de seus ferimentos.
Megan Davidson, CEO da Wildlife Victoria, disse que milhões de animais também estão entre os que foram sacrificados.
Milhões de animais já morreram nos incêndios.
Os incêndios também destruíram os habitats dos animais.
‘Eles estão tão gravemente queimados que não há nada melhor que você possa fazer além de acabar com o sofrimento deles’. No entanto, a ameaça à vida selvagem da Austrália não termina quando os incêndios terminam, já que os animais sobreviventes podem ter dificuldade para encontrar comida.
Eles também terão que lidar com a destruição de milhares de quilômetros de seu habitat natural.
Várias vacas foram mortas após serem mortas durante um incêndio em Coolagolite.
Hoje, dezenas de milhares de pessoas foram forçadas a fugir de suas casas em Mallacoota, East Gippsland, com o tempo ventoso piorando os incêndios na área. O primeiro-ministro de Victoria, Daniel Andrews, declarou um desastre em toda a parte oriental do estado, dizendo aos residentes e turistas: ‘Se você pode sair, deve sair.’ O tráfego estava bloqueado quando as pessoas tentavam escapar pela estrada, forçando os bombeiros a escoltar comboios de evacuados.
Pelo menos 19 pessoas morreram nos incêndios na Austrália e cerca de 5.000.000 hectares de terra foram queimados em todo o país. As autoridades dizem que cerca de 1.400 casas também foram destruídas. A fumaça dos incêndios provocou uma queda na qualidade do ar e, em muitas partes da Austrália, os céus do dia quase escureceram.
O fator principal para os graves incêndios que assolam a Austrália é o aquecimento do planeta. Eles provavelmente despertarão o mundo para ameaças de mudanças climáticas.
Fonte: MisteriosdoUniverso
https://www.oestemania.net
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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“A educação como pilar da sociedade não se adaptou à era digital”
Projeto Onde, Quando e Como eu Quiser já entrevistou 150 pessoas, incluindo Mariana Cabral, mais conhecida como Bumba na Fofinha
João Pico criou um projeto de entrevistas em vídeo de partilha de experiências na área dos media, educação ou futuro tecnológico, entre outras. O que quer? Ajudar a sociedade portuguesa a debater o futuro.
Uma pessoa, um público (seja ao vivo ou através da internet) e muitas ideias pessoais e transmissíveis partilhadas. A troca de experiências e de ideias – potenciada com a era da internet – está na base de muitos projetos mediáticos dos últimos anos, da Web Summit até às famosas TED Talks – que começaram a tornar-se globalmente mais influentes nos últimos 15 anos e também já chegaram a Portugal.
O lisboeta João Pico, de 47 anos, lançou em 2016, a partir de um mestrado, um projeto que junta a sua experiência em televisão e audiovisual, com uma área que o apaixona: a partilha de conhecimentos. Onde, Quando e Como eu Quiser (OQCQ) é o nome da iniciativa que já inclui mais de 150 entrevistas em vídeo a pessoas mais e menos conhecidas da área de comunicação e fora dela.
Os temas passam por media, jornalismo, educação, democracia, transformação digital, o futuro da internet e o futuro tecnológico e a partilha é feita em várias plataformas e já inclui inclusive os recentemente mais populares podcasts. No total “já foram vistos mais de um milhão de minutos do projeto” de dois anos, que recebeu recentemente uma menção honrosa de jornalismo de inovação, da Agência Nacional de Inovação.
A lista de participantes no projeto é extensa e um dos convidados mais populares foi Mariana Cabral, ex-jornalista e agora humorista mais conhecida como Bumba na Fofinha (o seu vídeo no Youtube superou as 50 mil visualizações). Não faltam pessoas como Nuno Santos, o novo diretor de programação da TVI, Frederico Canto e Castro, que criou uma agência de modelos para pessoas autênticas (a Sonder), Paulo Faustino, considerado um dos maiores especialistas em Marketing Digital do Brasil, Maria João Nogueira, diretora de comunicação da Fundação Portuguesa das Comunicações, ou Ricardo Martins Pereira, líder de projetos editoriais como a MAGG e blogger conhecido como O Arrumadinho.
Foi editor de imagem da SportTV (onde começou em 1998), passou pela TVI e tem-se dedicado a vários projetos audiovisuais, de produção de vídeo ou composição musical. João Pico gostaria ainda de entrevistar nomes tão díspares quanto Bill Gates, Marcelo Rebelo de Sousa, o filósofo José Gil, Júlio Isidro e Filomena Cautela. A crise dos media tradicionais, a educação, a desinformação (e fake news) e a literacia digital (ou falta dela, inclusive nos governos) são preocupações frequentes entre os seus convidados: “estamos a formar futuros cidadãos com uma educação que foi formatada na revolução industrial”, admitindo que as entrevistas têm mostrado como “a educação como pilar da sociedade não se adaptou na era digital”.
Segue-se a breve entrevista.
Como é que começou a ideia de fazer este projeto Onde, Quando e Como eu quiser?
Eu sou um grande apaixonado pelo TED e sempre gostei muito de entrevistas em vídeo online. A ideia começa não só pela vontade de aprender e debater alguns assuntos como também de transmitir conhecimentos e criar conteúdos relevantes. Como trabalhei 25 anos em televisão, os primeiros 5 em informação na TVI e os restantes em desporto na SportTV, a minha opinião do alinhamento editorial da informação que hoje nos é dada nos meios de comunicação social é que é pobre, com pouca relevância e peca pelo excesso de futebol (o futebol não desporto). Quando entrei em 2016 para o mestrado em audiovisual e multimédia na ESCS aproveitei parte deste projeto para a minha tese, com o mesmo nome: Onde, Quando e Como eu Quiser – novos hábitos de consumo do produto audiovisual. Penso que é importante debater o caminho que está a tomar a internet. Os gigantes tecnológicos e os algoritmos limitam a liberdade de escolha e o livre arbítrio que os internautas tinham há 20 anos.
Quais são os objetivos? Como está organizada a colocação online das entrevistas?
Um dos objetivos principais é propor à sociedade civil a discussão sobre temas relevantes como: media, jornalismo, educação, democracia, transformação digital, o futuro da internet e o futuro tecnológico. Já começamos também a organizar peças temáticas com os vários entrevistados a debater o mesmo assunto, em que a primeira foi sobre a educação, tendo sido lançada no início do ano letivo, sendo que este é também um dos objetivos futuros com as restantes temáticas. Queremos tornar sempre o conteúdo o mais líquido possível a fim de permitir a sua distribuição e adaptação a qualquer ocasião, plataforma ou projeto. As entrevistas completas vão para o Youtube assim como para várias plataformas de podcast, como o Spotify. Em seguida, dividimos as entrevistas por temas que vamos divulgando de tempos a tempos em diversas redes sociais, organizadas também em playlists temáticas no Youtube. A distribuição é feita em multiplataforma, entre as quais o Facebook, o Instagram, o Linkedin, o Youtube e diversas plataformas de Podcast. Tentamos sempre colocar entrevistas à segunda e à sexta-feira, sendo que, quando não existem novas, fazemos o repost de mais antigas.
Quantas já foram feitas e quais são as áreas que predominam a nível de convidados?
Foram feitas mais de 150 entrevistas e as áreas dos convidados são muito diversas, mas contamos com profissionais de marketing e publicidade, políticos, professores, jornalistas, profissionais de televisão e comunicação, entre outros.
Quais as principais conclusões que já é possível retirar da maior parte dos testemunhos do ponto de vista de influência da era digital nas várias áreas?
De uma forma redutora e simplista, se dissermos que a nova internet está a matar os media tradicionais e o jornalismo, enfrentamos uma realidade em que as fake news e a desinformação têm a mesma importância que notícias dadas por profissionais de comunicação. A televisão e os media tradicionais perderam a relevância, principalmente, nas camadas mais jovens; a falta da adaptação destes meios não só é preocupante como perigosa, deixando espaço para os algoritmos decidirem o que queremos ver, ouvir ou saber. Ainda há poucos dias Sacha Baron Cohen, no seu discurso na ADL – Internacional Leadership World, disse que as redes sociais são a maior e mais eficaz máquina de propaganda política e isso põe todas as democracias em causa, tal como já vimos sinais disso com o Bolsonaro, Trump e Brexit.
A educação como pilar da sociedade não se adaptou na era digital, correndo o risco de hipotecar todo o conhecimento de uma geração que não está a ser preparada para o futuro, que tem todo o conhecimento à distância de um click, mas que não sabe separar o trigo do joio em relação à relevância da informação. Estamos a formar futuros cidadãos com uma educação que foi formatada na revolução industrial, há 150 anos, em que não sabemos quais são as profissões que irão existir daqui a 5. A transformação digital é transversal a todos estes temas da sociedade e o futuro das sociedades democráticas, que se querem saudáveis, podem estar em causa se os governos mundiais não tiverem literacia digital suficiente para legislar os gigantes tecnológicos que, como já vimos, não são auto reguláveis.
O storytelling é o futuro da publicidade e do marketing, de que forma?
O storytelling desde sempre se apresentou como uma poderosa ferramenta para passar informação. Porém, é necessário principalmente respeitar e adaptar os conteúdos a cada particularidade de cada rede social, sendo este sim um processo essencial para o sucesso de cada peça de comunicação, no presente e no futuro.
Qual a entrevista mais surpreendente e qual a mais difícil de conseguir?
Foram muitas as entrevistas surpreendentes, podendo destacar a filha de um amigo meu de 17 anos que me deu a perspetiva de toda uma geração sobre estes temas e também, o Professor Catedrático Luís Moutinho que, com os seus 80 e poucos anos, fala de uma forma surpreendente e jovial de assuntos como biomarketing, inteligência artificial e machine learning.
Quais os nomes que ainda quer ter mas ainda não foi possível?
Tirando o impossível Bill Gates, gostaria de entrevistar o professor Marcelo Rebelo de Sousa, o filósofo José Gil, o Júlio Isidro e a Filomena Cautela.
Qual o objetivo final, vai parar em alguma altura? Há um objetivo académico ou filosófico no meio destas conversas?
Enquanto me der prazer fazer este formato irei continuar. Ainda há muito por discutir e o avanço tecnológico é tão rápido que surgem sempre novas questões e assuntos por debater. Não tenho nenhum objetivo académico, mas se pensarmos que a filosofia é o gosto pelo conhecimento, faz todo o sentido rotular como uma discussão filosófica.
Como tem sido o feedback e de que forma sente que é um registo vencedor?
Não são assuntos atraentes para as novas gerações, nem nos podemos considerar Youtubers no sentido mainstream da palavra. No entanto, este projeto já foi visto na totalidade durante mais de um milhão de minutos o que equivale a dois anos consecutivos de visualização de conteúdo OQCQ. A recente notícia em que somos finalistas a uma menção honrosa de jornalismo de inovação, da Agência Nacional de Inovação, é um sinal bastante positivo do impacto deste projeto na sociedade.
O formato vencedor, isto é, a produção consciente de conteúdo líquido é algo que desde sempre a minha empresa, a Comprimido, defende e pratica como pilar daquilo em que somos especialistas, o vídeo marketing. O projeto OQCQ acaba por ser, também, parte da nossa responsabilidade social na educação e transmissão de conhecimento para a sociedade, o que carrega consigo muitas horas de trabalho não só a nível da produção, mas principalmente na distribuição e estratégia de conteúdos.
Temos também recebido bastante feedback positivo dos nossos seguidores. Ficamos muito contentes quando é a própria sociedade civil a discutir de uma forma profunda todos estes temas para a resolução de futuros problemas e desenvolvimento de uma sociedade mais justa, informada e qualificada para o futuro.
https://insider.dn.pt
João Pico criou um projeto de entrevistas em vídeo de partilha de experiências na área dos media, educação ou futuro tecnológico, entre outras. O que quer? Ajudar a sociedade portuguesa a debater o futuro.
Uma pessoa, um público (seja ao vivo ou através da internet) e muitas ideias pessoais e transmissíveis partilhadas. A troca de experiências e de ideias – potenciada com a era da internet – está na base de muitos projetos mediáticos dos últimos anos, da Web Summit até às famosas TED Talks – que começaram a tornar-se globalmente mais influentes nos últimos 15 anos e também já chegaram a Portugal.
O lisboeta João Pico, de 47 anos, lançou em 2016, a partir de um mestrado, um projeto que junta a sua experiência em televisão e audiovisual, com uma área que o apaixona: a partilha de conhecimentos. Onde, Quando e Como eu Quiser (OQCQ) é o nome da iniciativa que já inclui mais de 150 entrevistas em vídeo a pessoas mais e menos conhecidas da área de comunicação e fora dela.
Os temas passam por media, jornalismo, educação, democracia, transformação digital, o futuro da internet e o futuro tecnológico e a partilha é feita em várias plataformas e já inclui inclusive os recentemente mais populares podcasts. No total “já foram vistos mais de um milhão de minutos do projeto” de dois anos, que recebeu recentemente uma menção honrosa de jornalismo de inovação, da Agência Nacional de Inovação.
João Pico |
Foi editor de imagem da SportTV (onde começou em 1998), passou pela TVI e tem-se dedicado a vários projetos audiovisuais, de produção de vídeo ou composição musical. João Pico gostaria ainda de entrevistar nomes tão díspares quanto Bill Gates, Marcelo Rebelo de Sousa, o filósofo José Gil, Júlio Isidro e Filomena Cautela. A crise dos media tradicionais, a educação, a desinformação (e fake news) e a literacia digital (ou falta dela, inclusive nos governos) são preocupações frequentes entre os seus convidados: “estamos a formar futuros cidadãos com uma educação que foi formatada na revolução industrial”, admitindo que as entrevistas têm mostrado como “a educação como pilar da sociedade não se adaptou na era digital”.
Segue-se a breve entrevista.
Como é que começou a ideia de fazer este projeto Onde, Quando e Como eu quiser?
Eu sou um grande apaixonado pelo TED e sempre gostei muito de entrevistas em vídeo online. A ideia começa não só pela vontade de aprender e debater alguns assuntos como também de transmitir conhecimentos e criar conteúdos relevantes. Como trabalhei 25 anos em televisão, os primeiros 5 em informação na TVI e os restantes em desporto na SportTV, a minha opinião do alinhamento editorial da informação que hoje nos é dada nos meios de comunicação social é que é pobre, com pouca relevância e peca pelo excesso de futebol (o futebol não desporto). Quando entrei em 2016 para o mestrado em audiovisual e multimédia na ESCS aproveitei parte deste projeto para a minha tese, com o mesmo nome: Onde, Quando e Como eu Quiser – novos hábitos de consumo do produto audiovisual. Penso que é importante debater o caminho que está a tomar a internet. Os gigantes tecnológicos e os algoritmos limitam a liberdade de escolha e o livre arbítrio que os internautas tinham há 20 anos.
Quais são os objetivos? Como está organizada a colocação online das entrevistas?
Um dos objetivos principais é propor à sociedade civil a discussão sobre temas relevantes como: media, jornalismo, educação, democracia, transformação digital, o futuro da internet e o futuro tecnológico. Já começamos também a organizar peças temáticas com os vários entrevistados a debater o mesmo assunto, em que a primeira foi sobre a educação, tendo sido lançada no início do ano letivo, sendo que este é também um dos objetivos futuros com as restantes temáticas. Queremos tornar sempre o conteúdo o mais líquido possível a fim de permitir a sua distribuição e adaptação a qualquer ocasião, plataforma ou projeto. As entrevistas completas vão para o Youtube assim como para várias plataformas de podcast, como o Spotify. Em seguida, dividimos as entrevistas por temas que vamos divulgando de tempos a tempos em diversas redes sociais, organizadas também em playlists temáticas no Youtube. A distribuição é feita em multiplataforma, entre as quais o Facebook, o Instagram, o Linkedin, o Youtube e diversas plataformas de Podcast. Tentamos sempre colocar entrevistas à segunda e à sexta-feira, sendo que, quando não existem novas, fazemos o repost de mais antigas.
Quantas já foram feitas e quais são as áreas que predominam a nível de convidados?
Foram feitas mais de 150 entrevistas e as áreas dos convidados são muito diversas, mas contamos com profissionais de marketing e publicidade, políticos, professores, jornalistas, profissionais de televisão e comunicação, entre outros.
Quais as principais conclusões que já é possível retirar da maior parte dos testemunhos do ponto de vista de influência da era digital nas várias áreas?
De uma forma redutora e simplista, se dissermos que a nova internet está a matar os media tradicionais e o jornalismo, enfrentamos uma realidade em que as fake news e a desinformação têm a mesma importância que notícias dadas por profissionais de comunicação. A televisão e os media tradicionais perderam a relevância, principalmente, nas camadas mais jovens; a falta da adaptação destes meios não só é preocupante como perigosa, deixando espaço para os algoritmos decidirem o que queremos ver, ouvir ou saber. Ainda há poucos dias Sacha Baron Cohen, no seu discurso na ADL – Internacional Leadership World, disse que as redes sociais são a maior e mais eficaz máquina de propaganda política e isso põe todas as democracias em causa, tal como já vimos sinais disso com o Bolsonaro, Trump e Brexit.
A educação como pilar da sociedade não se adaptou na era digital, correndo o risco de hipotecar todo o conhecimento de uma geração que não está a ser preparada para o futuro, que tem todo o conhecimento à distância de um click, mas que não sabe separar o trigo do joio em relação à relevância da informação. Estamos a formar futuros cidadãos com uma educação que foi formatada na revolução industrial, há 150 anos, em que não sabemos quais são as profissões que irão existir daqui a 5. A transformação digital é transversal a todos estes temas da sociedade e o futuro das sociedades democráticas, que se querem saudáveis, podem estar em causa se os governos mundiais não tiverem literacia digital suficiente para legislar os gigantes tecnológicos que, como já vimos, não são auto reguláveis.
O storytelling é o futuro da publicidade e do marketing, de que forma?
O storytelling desde sempre se apresentou como uma poderosa ferramenta para passar informação. Porém, é necessário principalmente respeitar e adaptar os conteúdos a cada particularidade de cada rede social, sendo este sim um processo essencial para o sucesso de cada peça de comunicação, no presente e no futuro.
Qual a entrevista mais surpreendente e qual a mais difícil de conseguir?
Foram muitas as entrevistas surpreendentes, podendo destacar a filha de um amigo meu de 17 anos que me deu a perspetiva de toda uma geração sobre estes temas e também, o Professor Catedrático Luís Moutinho que, com os seus 80 e poucos anos, fala de uma forma surpreendente e jovial de assuntos como biomarketing, inteligência artificial e machine learning.
Quais os nomes que ainda quer ter mas ainda não foi possível?
Tirando o impossível Bill Gates, gostaria de entrevistar o professor Marcelo Rebelo de Sousa, o filósofo José Gil, o Júlio Isidro e a Filomena Cautela.
Qual o objetivo final, vai parar em alguma altura? Há um objetivo académico ou filosófico no meio destas conversas?
Enquanto me der prazer fazer este formato irei continuar. Ainda há muito por discutir e o avanço tecnológico é tão rápido que surgem sempre novas questões e assuntos por debater. Não tenho nenhum objetivo académico, mas se pensarmos que a filosofia é o gosto pelo conhecimento, faz todo o sentido rotular como uma discussão filosófica.
Como tem sido o feedback e de que forma sente que é um registo vencedor?
Não são assuntos atraentes para as novas gerações, nem nos podemos considerar Youtubers no sentido mainstream da palavra. No entanto, este projeto já foi visto na totalidade durante mais de um milhão de minutos o que equivale a dois anos consecutivos de visualização de conteúdo OQCQ. A recente notícia em que somos finalistas a uma menção honrosa de jornalismo de inovação, da Agência Nacional de Inovação, é um sinal bastante positivo do impacto deste projeto na sociedade.
O formato vencedor, isto é, a produção consciente de conteúdo líquido é algo que desde sempre a minha empresa, a Comprimido, defende e pratica como pilar daquilo em que somos especialistas, o vídeo marketing. O projeto OQCQ acaba por ser, também, parte da nossa responsabilidade social na educação e transmissão de conhecimento para a sociedade, o que carrega consigo muitas horas de trabalho não só a nível da produção, mas principalmente na distribuição e estratégia de conteúdos.
Temos também recebido bastante feedback positivo dos nossos seguidores. Ficamos muito contentes quando é a própria sociedade civil a discutir de uma forma profunda todos estes temas para a resolução de futuros problemas e desenvolvimento de uma sociedade mais justa, informada e qualificada para o futuro.
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Abdu Mané - Em que estou a pensar? Estou pensando no tempo da Justiça Eleitoral.
Já agora julgo que é tempo do sistema da Justiça ser avaliado, nao pelos seus agentes ou colaboradores (Magistrados, Advogados, Juristas, funcionarios), mas sim, pelos seus utentes.
O País parou, e , so se fala do alegado Processo do PAIGC no Supremo Tribunal de Justiça. É legítimo que o cidadao comum queira saber alguma coisa sobre a tramitaçao Processual da Justiça Eleitoral.
Naturalmente que nao é o espaço proprio, para se falar da Justiça Eleitoral, mas resumidamente, podemos dizer que no Direito Eleitoral Guineense, prevalece tambem o Sacro Santo Princípio: Principio da Preclusao ou de Aquisiçao Sucessiva, significa que, todos os actos dos procedimentos Eleitorais sao impugnaveis, e nao é possivel, repito, nao é possivel, passar de uma fase a outra, sem que a primeira esteja definitivamente consolidada.
Em regra, o Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça pressupoe, previamente, a formulaçao de Reclamaçao, Protesto ou Contra-Protesto, é da decisao de indeferimento que o PAIGC poderia vir a Recorrer. Que se saiba, o PAIGC e o seu Candidato, nao Reclamaram, nao Protestaram e nem Contra- Protestaram.
Pergunta-se, qual o objecto deste Recurso?
Qual a finalidade deste Recurso, sabendo que nao é possivel o Recurso "PER SALTUM".
O PAIGC tem em maos um nado morto.
Por: Abdu Mané
O País parou, e , so se fala do alegado Processo do PAIGC no Supremo Tribunal de Justiça. É legítimo que o cidadao comum queira saber alguma coisa sobre a tramitaçao Processual da Justiça Eleitoral.
Naturalmente que nao é o espaço proprio, para se falar da Justiça Eleitoral, mas resumidamente, podemos dizer que no Direito Eleitoral Guineense, prevalece tambem o Sacro Santo Princípio: Principio da Preclusao ou de Aquisiçao Sucessiva, significa que, todos os actos dos procedimentos Eleitorais sao impugnaveis, e nao é possivel, repito, nao é possivel, passar de uma fase a outra, sem que a primeira esteja definitivamente consolidada.
Em regra, o Recurso para o Supremo Tribunal de Justiça pressupoe, previamente, a formulaçao de Reclamaçao, Protesto ou Contra-Protesto, é da decisao de indeferimento que o PAIGC poderia vir a Recorrer. Que se saiba, o PAIGC e o seu Candidato, nao Reclamaram, nao Protestaram e nem Contra- Protestaram.
Pergunta-se, qual o objecto deste Recurso?
Qual a finalidade deste Recurso, sabendo que nao é possivel o Recurso "PER SALTUM".
O PAIGC tem em maos um nado morto.
Por: Abdu Mané
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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BENEFÍCIOS DE BEBER VINHO - Cinco benefícios do vinho para a saúde. Sim, tem permissão
Há vários séculos que o vinho é ingerido pelo ser humano para tratar diversos problemas de saúde (e certamente também pelo seu sabor!).
Vários povos da antiguidade elegeram o vinho como o verdadeiro elixir de excelência. Segundo a revista Women’s Health, egípcios, romanos, gregos e cristãos já consumiam vinho com o intuito de tratar e atenuar inúmeras condições de saúde.
Atualmente, multiplicam-se os estudos que exaltam os benefícios da bebida quando ingerida com moderação. Defendendo que a bebida pode prevenir doenças cardíacas, diversos tipos de cancro e até ajudar emagrecer.
Eis, segundo a Women’s Health, sete efeitos positivos do vinho no organismo:
Faz bem ao coração
Organizações como a American Heart Association e a European Society of Cardiology afirmam que o vinho pode ajudar a proteger contra o aparecimento de doenças cardíacas. “Os polifenóis aumentam os níveis de colesterol HDL (o bom) e diminuem o LDL (o mau), além de dificultarem a formação de coágulos, responsáveis pela incidência de ataques cardíacos e AVCs”, afirma à revista o cardiologista Jairo Monson de Souza Filho, autor do livro ‘Vinho é Saúde! – 50 respostas para entender por que a bebida de Baco pode fazer bem’. Os polifenóis fortalecem as paredes das artérias, o que reduz a pressão arterial e a gordura nos vasos sanguíneos.
Rejuvenesce o cérebro
Uma pesquisa realizada na Universidade de Reading, no Reino Unido, sugere que três copos de vinho por semana melhoram a memória, e outro estudo, da Università di Milano, em Itália, constatou que o hábito ativa uma enzima que protege os neurónios e desenvolve as sinapses no hipocampo. O que significa que a bebida pode diminuir a progressão de doenças neurológicas degenerativas, como demência e Alzheimer.
Previne vários tipos de cancro
Diversos estudos detetaram correlações entre o consumo moderado de vinho e a prevenção do cancro do pulmão, bexiga, próstata, ovários, garganta entre outros. “As células tumorais formam-se devido a uma desorganização interna que descontrola a sua multiplicação genética”, explica a biomédica Caroline Dani, também à Women’s Health. “Ao que tudo indica, os compostos fenólicos conseguem restabelecer a ação dos genes supressores de tumores, controlando a proliferação dessas células”.
Combate a obesidade
Um estudo da Washington State University, nos Estados Unidos, aponta que a substância resveratrol presente no vinho ajuda a transformar a gordura 'branca' em gordura 'bege', sendo esta mais fácil de eliminar. Já um outro estudo da Universidade de Harvard, seguiu mais de 20 mil mulheres ao longo de 13 anos e apurou que aquelas que bebiam dois copos diários registavam um risco 70% menor de sofrerem de excesso de peso. Mérito do ácido elágico. “Este reduz o crescimento de células de gordura já existentes, além de evitar o crescimento de novas no fígado”, afirma a biomédica.
Previne a depressão, aumenta a libido e diminui o stress
De acordo com uma pesquisa realizada por investigadores espanhóis da da Universidad de Navarra há relação entre pessoas que consumem vinho regularmente e uma baixa incidência de depressão. E outra pesquisa da Università di Firenzi, em Itália, sugere que o vinho pode ser afrodisíaco e aumentar a libido. Tal segundo os especialistas deve-se ao elevado teor de substâncias encontradas no vinho que promovem a produção de serotonina, dopamina e endorfinas. “O consumo moderado mimetiza a produção de hormonas como se o indivíduo tivesse a praticar exercício físico”, explica Caroline. O que significa que a bebida simula a sensação de relaxamento e prazer que temos após fazer exercício.
NAOM
Vários povos da antiguidade elegeram o vinho como o verdadeiro elixir de excelência. Segundo a revista Women’s Health, egípcios, romanos, gregos e cristãos já consumiam vinho com o intuito de tratar e atenuar inúmeras condições de saúde.
Atualmente, multiplicam-se os estudos que exaltam os benefícios da bebida quando ingerida com moderação. Defendendo que a bebida pode prevenir doenças cardíacas, diversos tipos de cancro e até ajudar emagrecer.
Eis, segundo a Women’s Health, sete efeitos positivos do vinho no organismo:
Faz bem ao coração
Organizações como a American Heart Association e a European Society of Cardiology afirmam que o vinho pode ajudar a proteger contra o aparecimento de doenças cardíacas. “Os polifenóis aumentam os níveis de colesterol HDL (o bom) e diminuem o LDL (o mau), além de dificultarem a formação de coágulos, responsáveis pela incidência de ataques cardíacos e AVCs”, afirma à revista o cardiologista Jairo Monson de Souza Filho, autor do livro ‘Vinho é Saúde! – 50 respostas para entender por que a bebida de Baco pode fazer bem’. Os polifenóis fortalecem as paredes das artérias, o que reduz a pressão arterial e a gordura nos vasos sanguíneos.
Rejuvenesce o cérebro
Uma pesquisa realizada na Universidade de Reading, no Reino Unido, sugere que três copos de vinho por semana melhoram a memória, e outro estudo, da Università di Milano, em Itália, constatou que o hábito ativa uma enzima que protege os neurónios e desenvolve as sinapses no hipocampo. O que significa que a bebida pode diminuir a progressão de doenças neurológicas degenerativas, como demência e Alzheimer.
Previne vários tipos de cancro
Diversos estudos detetaram correlações entre o consumo moderado de vinho e a prevenção do cancro do pulmão, bexiga, próstata, ovários, garganta entre outros. “As células tumorais formam-se devido a uma desorganização interna que descontrola a sua multiplicação genética”, explica a biomédica Caroline Dani, também à Women’s Health. “Ao que tudo indica, os compostos fenólicos conseguem restabelecer a ação dos genes supressores de tumores, controlando a proliferação dessas células”.
Combate a obesidade
Um estudo da Washington State University, nos Estados Unidos, aponta que a substância resveratrol presente no vinho ajuda a transformar a gordura 'branca' em gordura 'bege', sendo esta mais fácil de eliminar. Já um outro estudo da Universidade de Harvard, seguiu mais de 20 mil mulheres ao longo de 13 anos e apurou que aquelas que bebiam dois copos diários registavam um risco 70% menor de sofrerem de excesso de peso. Mérito do ácido elágico. “Este reduz o crescimento de células de gordura já existentes, além de evitar o crescimento de novas no fígado”, afirma a biomédica.
Previne a depressão, aumenta a libido e diminui o stress
De acordo com uma pesquisa realizada por investigadores espanhóis da da Universidad de Navarra há relação entre pessoas que consumem vinho regularmente e uma baixa incidência de depressão. E outra pesquisa da Università di Firenzi, em Itália, sugere que o vinho pode ser afrodisíaco e aumentar a libido. Tal segundo os especialistas deve-se ao elevado teor de substâncias encontradas no vinho que promovem a produção de serotonina, dopamina e endorfinas. “O consumo moderado mimetiza a produção de hormonas como se o indivíduo tivesse a praticar exercício físico”, explica Caroline. O que significa que a bebida simula a sensação de relaxamento e prazer que temos após fazer exercício.
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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Ayatollah Khamenei diz que ataques foram "bofetada na cara" dos EUA
Mais de uma dezena de mísseis iranianos foram disparados contra duas bases em Ain Assad e Arbil, no Iraque, utilizadas pelo exército norte-americano.
O líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei fez um discurso esta quarta-feira após o Irão ter lançado mais de uma dezena de mísseis contra duas bases em Ain Assad e Arbil, no Iraque, utilizadas pelo exército norte-americano, como forma de retaliação na sequência do ataque de que resultou a morte do general iraniano Qassem Soleimani.
Khamenei refere, citado pelo Guardian, que os ataques foram "uma bofetada na cara" dos Estados Unidos, mas que "não é equivalente ao que eles fizeram". "A retaliação, estas ações militares não compensam. O que é importante é terminar a presença norte-americana", acrescentou.
Ainda no discurso, o ayatollah, rodeado por cânticos da multidão de "morte à América", disse que o martírio de Qassem Soleimani "mostra que a nossa revolução está viva".
A televisão estatal iraniana referiu que esta operação militar foi designada 'Mártir Soleimani' e indicou ainda que a divisão aeroespacial dos Guardas da Revolução, que controla o programa de mísseis iranianos, desencadeou o ataque. O Pentágono já confirmou os ataques e Donald Trump garantiu no Twitter que "está tudo bem", prometendo uma reação oficial para esta quarta-feira.
"Está tudo bem! Mísseis lançados do Irão para duas bases militares localizadas no Iraque. Avaliação das vítimas e danos materiais está em curso. Até agora, está tudo bem", escreveu o Presidente dos Estados Unidos às 21h45 locais (02h45 de hoje em Lisboa).
NAOM
O líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei fez um discurso esta quarta-feira após o Irão ter lançado mais de uma dezena de mísseis contra duas bases em Ain Assad e Arbil, no Iraque, utilizadas pelo exército norte-americano, como forma de retaliação na sequência do ataque de que resultou a morte do general iraniano Qassem Soleimani.
Khamenei refere, citado pelo Guardian, que os ataques foram "uma bofetada na cara" dos Estados Unidos, mas que "não é equivalente ao que eles fizeram". "A retaliação, estas ações militares não compensam. O que é importante é terminar a presença norte-americana", acrescentou.
Ainda no discurso, o ayatollah, rodeado por cânticos da multidão de "morte à América", disse que o martírio de Qassem Soleimani "mostra que a nossa revolução está viva".
A televisão estatal iraniana referiu que esta operação militar foi designada 'Mártir Soleimani' e indicou ainda que a divisão aeroespacial dos Guardas da Revolução, que controla o programa de mísseis iranianos, desencadeou o ataque. O Pentágono já confirmou os ataques e Donald Trump garantiu no Twitter que "está tudo bem", prometendo uma reação oficial para esta quarta-feira.
"Está tudo bem! Mísseis lançados do Irão para duas bases militares localizadas no Iraque. Avaliação das vítimas e danos materiais está em curso. Até agora, está tudo bem", escreveu o Presidente dos Estados Unidos às 21h45 locais (02h45 de hoje em Lisboa).
NAOM
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quarta-feira, janeiro 08, 2020
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MUNDO EUA/IRÃO - Reino Unido condena ataques iranianos
O Reino Unido condenou hoje os ataques iranianos no Iraque contra bases da coligação internacional liderada pelos EUA, nas quais se encontram forças britânicas, classificando-os de "imprudentes e perigosos".
Reino Unido condena ataques iranianos © Reuters
"Condenamos o ataque às bases militares iraquianas que abrigam as forças da coligação, entre as quais britânicos", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, expressando preocupação com "as informações sobre o uso de mísseis balísticos".
O comando militar iraquiano anunciou também que os 22 mísseis caíram em duas bases aéreas sem causarem "vítimas entre as forças iraquianas".
"Não houve vítimas nas fileiras das forças iraquianas", referiu, em comunicado, no qual não se menciona a existência de possíveis vítimas entre as forças da coligação.
A crise entre Irão e Estados Unidos vai marcar a primeira reunião da Comissão Europeia deste ano em Bruxelas.
A reunião acontece horas depois de o Irão ter disparado 22 mísseis contra forças militares situadas nas bases de Ain al-Assad e Arbil, no Iraque, como retaliação pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, num ataque norte-americano em Bagdade na sexta-feira.
Na sequência do ataque, a Europa lançou diversos apelos à contenção e a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, convocou a reunião dizendo que "o Alto Representante e vice-presidente [Josep] Borrell e outros comissários farão uma reflexão sobre as consequências, para as diferentes partes interessadas, dos desenvolvimentos no Iraque e na região".
O ataque de que resultou a morte do general Soleimani ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana na capital iraquiana que durou dois dias e só terminou quando o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o envio de mais 750 militares para o Médio Oriente.
O Irão prometeu vingança e anunciou no domingo que deixará de respeitar os limites impostos pelo tratado nuclear assinado em 2015 com os cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas --- Rússia, França, Reino Unido, China e EUA --- mais a Alemanha, e que visava restringir a capacidade iraniana de desenvolvimento de armas nucleares.
Os Estados Unidos abandonaram unilateralmente o acordo em maio de 2018.
NAOM
Reino Unido condena ataques iranianos © Reuters
"Condenamos o ataque às bases militares iraquianas que abrigam as forças da coligação, entre as quais britânicos", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dominic Raab, expressando preocupação com "as informações sobre o uso de mísseis balísticos".
O comando militar iraquiano anunciou também que os 22 mísseis caíram em duas bases aéreas sem causarem "vítimas entre as forças iraquianas".
"Não houve vítimas nas fileiras das forças iraquianas", referiu, em comunicado, no qual não se menciona a existência de possíveis vítimas entre as forças da coligação.
A crise entre Irão e Estados Unidos vai marcar a primeira reunião da Comissão Europeia deste ano em Bruxelas.
A reunião acontece horas depois de o Irão ter disparado 22 mísseis contra forças militares situadas nas bases de Ain al-Assad e Arbil, no Iraque, como retaliação pela morte do general iraniano Qassem Soleimani, num ataque norte-americano em Bagdade na sexta-feira.
Na sequência do ataque, a Europa lançou diversos apelos à contenção e a presidente da Comissão Europeia, a alemã Ursula von der Leyen, convocou a reunião dizendo que "o Alto Representante e vice-presidente [Josep] Borrell e outros comissários farão uma reflexão sobre as consequências, para as diferentes partes interessadas, dos desenvolvimentos no Iraque e na região".
O ataque de que resultou a morte do general Soleimani ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana na capital iraquiana que durou dois dias e só terminou quando o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou o envio de mais 750 militares para o Médio Oriente.
O Irão prometeu vingança e anunciou no domingo que deixará de respeitar os limites impostos pelo tratado nuclear assinado em 2015 com os cinco países com assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas --- Rússia, França, Reino Unido, China e EUA --- mais a Alemanha, e que visava restringir a capacidade iraniana de desenvolvimento de armas nucleares.
Os Estados Unidos abandonaram unilateralmente o acordo em maio de 2018.
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