Confirmado Coligação Partidária na Guiné-Bissau
Diferentes partidos políticos de Guiné-Bissau decidiram hoje na reunião que vão fazer coligação para concorrer eleição legislativa marcado dia 18 de novembro de 2018.
Segundo porta-voz do (PRS) Victor Pereira, é necessário fazer coligação forte para vencer eleição e botar PAIGC na oposição definitivamente.
Braima Camara líder de (MADEM), Nuno Naniam presidente de (APU) também mostrou interesse de juntar com outros partidos e concorrer eleição legislativa.
Botché Cande vulgo leão de leste e Nado Mandinga também estão de acordo para fazer coligação.
A união trás força para mudar tudo que esta mal durante 45 anos.
PAIGC dos criminosos vai direto para tanque do lixo.
africanewsbissau.blogspot.com
Os dirigentes partidários guineenses Braima Camará e Nuno Nabian exigiram hoje ao Presidente do país que demita o primeiro-ministro, Aristides Gomes, a quem acusam de incapacidade para organizar eleições legislativas "com transparência".
"Se ele não sair, vamos organizar marchas até que o Presidente o demita", declarou Nuno Nabian, presidente da APU-PDGB (Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau), durante uma conferência de imprensa, que decorreu ao final da tarde em Bissau.
Braima Camará, líder do Madem (Movimento da Alternância Democrática, partido recém-criado por dirigentes e militantes saídos do PAIGC), disse que o primeiro-ministro está a "forjar a realizações de eleições da forma como o tem feito" para "tirar dividendos políticos".
"Aristides Gomes quer ser o candidato do PAIGC nas eleições presidenciais", que devem ter lugar no próximo ano, defendeu Braima Camará.
O líder da APU-PDGB, partido que até recentemente estava alinhado com o PAIGC (vencedor das legislativas de 2014), observou que Aristides Gomes quer realizar eleições "à pressa no dia 18 de novembro, mesmo sabendo que tal não será possível".
"Organizar eleições no dia 18 de novembro é favorecer os partidos grandes, sobretudo o PAIGC", sublinhou Nuno Nabian, que fez questão de frisar estar do lado dos partidos que "reclamam pela verdade eleitoral e o cumprimento das leis" da Guiné-Bissau.
O dirigente da APU-PDGB exortou a comunidade internacional "a não se imiscuir nos assuntos internos" do país, observando que a Guiné-Bissau "tem leis que devem ser respeitadas".
A conferência de imprensa, realizada num espaço de diversão juvenil de Bissau, contou com as presenças de vários dirigentes partidários, nomeadamente os antigos ministros Botche Candé e Victor Mandinga.
O recenseamento eleitoral para as eleições legislativas, que a CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental) quer que sejam realizadas "sem falta no dia 18 de novembro", começou hoje.
Os primeiros guineenses a fazer o recenseamento foram o Presidente do país, José Mário Vaz, e o primeiro-ministro, Aristides Gomes.
dn.pt/lusa
É comprovado cientificamente que uma vida sexual ativa, trás muito benefícios a saúde. Mas uma nova pesquisa mostra que a quantidade também ajuda na longevidade.
O projeto foi dividido em duas etapas e durou mais de 10 anos até ser concluído. Na primeira fase 918 homens com idades entre 45 a 59 anos responderam perguntas sobre seus hábitos sexuais.
Dez anos depois, os mesmos homens da primeira fase da pesquisa, responderam várias outras perguntas detalhando como tinha sido a atividade sexual nesse período em que se passou o estudo.
Os pesquisadores então concluíram que os homens que faziam sexo regularmente, ao menos duas vezes por semana, reduziram tiveram as taxas de mortalidade reduzidas pela metade.
Na segunda fase do projeto, 129 mulheres com idades entre 20 e 50 anos, participaram de pesquisa, respondendo perguntas sobre sua vida amorosa, quanto estariam satisfeitas com os relacionamentos e com a vida sexual.
Com elas foi realizada também uma analise biológica, e a partir do cruzamento dos dados, os estudiosos descobriram que as mulheres mais felizes com a vida amorosa e sexual, tinham maior quantidade de telômeros, uma espécie de “capa” que protege os cromossomos, que fazem com que aumente a expectativa de vida de um ser humano.
A conclusão final do estudo, foi de que uma vida sexual responsável e com uma boa frequência, fortalece o sistema imunológico, produzindo mais células que combatem doenças.
Vale lembrar que toda relação sexual deve ser feita com precaução.
maetips.com
O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, apelou esta quinta-feira, 20 de setembro, guineenses para “não serem preguiçosos” e fazerem o recenseamento para votarem nas eleições legislativas de 18 de novembro.
“Peço a todos os guineenses para não terem preguiça. Não é por cinco ou dez minutos que vamos perder um dos grandes momentos, que é o momento de termos o cartão (eleitoral) para votar no dia 18”, afirmou José Mário Vaz.
O Presidente guineense falava aos jornalistas depois de ter sido recenseado num edifício no centro de Bissau, a alguns metros da Presidência, e para onde se dirigiu a pé, juntamente com o primeiro-ministro do país, Aristides Gomes.
“Estão reunidas todas as condições para fazer o recenseamento. Aos que estão na bolanha (arrozal), na pesca, na oficina mecânica, na carpintaria, taxistas, independentemente de onde estiverem, o melhor momento para mostrarmos a nossa cidadania é de facto termos este cartão para votarmos no dia 18 de novembro”, afirmou, enquanto mostrava o seu cartão eleitoral.
O primeiro-ministro insistiu que é preciso todos os guineenses façam o recenseamento para se realizarem as eleições legislativas.
“O Governo trabalha dia e noite para pôr à disposição de todas as estruturas encarregues do recenseamento e fiscalização do recenseamento todas as condições logísticas, materiais e de recursos humanos para realizar com sucesso o trabalho de recenseamento”, disse, salientando que o registo de eleitores é importante para realizar as eleições, fundamentais para a estabilidade do país.
O recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau devia ter começado a 23 de agosto, e decorrer até 23 de setembro, mas atrasos na receção de ‘kits’ para registo biométrico dos eleitores atrasou o processo durante quase um mês.
O primeiro-ministro voltou na quarta-feira a anunciar o início do recenseamento eleitoral, mas na prática o registo de cidadãos eleitores só teve início hoje.
In lusa
Foto dokainternacionaldenunciante
OdemocrataGB
O representante da União Africana na Guiné-Bissau, Ovídeo Pequeno, disse hoje que há disponibilidade financeira para iniciar o recenseamento eleitoral no país e que "haverá dinheiro suficiente" para todo o processo eleitoral.
"Hoje há disponibilidade financeira, não está ainda na sua totalidade, mas a disponibilidade financeira existente permite o início deste processo e paulatinamente estamos convencidos que haverá dinheiro suficiente para todo o processo eleitoral", afirmou o também porta-voz do P5, grupo que inclui a União Africana, União Europeia, Nações Unidas, Comunidade Económica dos Países da África Ocidental (CEDEAO) e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
Ovídeo Pequeno falava à Lusa depois do início do recenseamento eleitoral na Guiné-Bissau, com o registo do Presidente do país, José Mário Vaz, e do primeiro-ministro, Aristides Gomes.
O recenseamento deveria ter começado a 23 de agosto, e durar um mês, mas atrasos na entrega dos 'kits' para registo eleitoral, doados pela Nigéria, impediram o início do processo.
O diplomata são-tomense salientou que se tem falado muito da "questão do financiamento", mas que a comunidade internacional fez o que pode.
"É que em vários momentos foi dito à comunidade internacional que o Estado da Guiné-Bissau tinha dinheiro para realizar eleições, mas nós, mesmo assim e apesar de tudo, iniciámos um processo para a criação de um fundo comum a nível do PNUD [Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento] para preparar este país para as eleições", sublinhou.
Ovídeo Pequeno esclareceu também que na questão do financiamento "há regras que têm de ser observadas e as pessoas têm de entender" que há auditorias às instituições, que é o dinheiro dos contribuintes e que não se podem desbloquear fundos sem ter uma linha orçamental para cada ação.
"Não é porque não queríamos, temos instituições que respeitam as contas públicas e não podemos desbloquear fundos sem obedecer a regras e essas regras de vez em quando chocam com a vontade das pessoas", disse.
O ciclo eleitoral que a Guiné-Bissau vai iniciar este ano, com eleições legislativas, previstas para 18 de novembro, e presidenciais a realizar em 2019, está orçado em cerca de 7,6 milhões de dólares (cerca de 6,4 milhões de euros).
No âmbito daquele ciclo, o Governo guineense e o PNUD criaram um fundo para receber todos os apoios financeiros para a realização das eleições, incluindo os 1,8 milhões de dólares (1,5 milhões de euros) disponibilizados pela Guiné-Bissau.
Além do Governo guineense, o ciclo eleitoral vai ser apoiado pelo PNUD com 200 mil dólares (cerca de 170 mil euros), pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental com dois milhões de dólares (1,7 milhões de euros), pela União Europeia com 2,9 milhões de dólares (2,4 milhões de euros), pela Itália com 116 mil dólares (cerca de 98 mil euros) e pelo Japão com um milhão de dólares (cerca de 850 mil euros).
A União Económica dos Países da África Ocidental também vai disponibilizar um milhão de dólares (cerca de 850 mil euros) e os Estados Unidos anunciaram esta semana um apoio de 171 mil euros.
Portugal vai apoiar o ciclo eleitoral da Guiné-Bissau com cerca de um milhão de euros, o que inclui a produção e transporte dos boletins de voto.
dn.pt/lusa
Uma tragédia, que estragou a viatura (taxi). O mecânico depois de acabar de consertar a viatura, decidiu fazer uma experiência com o taxi que acabou por acontecer um acidente, mas graças a Deus não houve nenhuma morte. Infelizmente a viatura estragou-se.
Morreu esta noite no Hospital Nacional Simão Mendes, vítima de uma doença prolongada, o jornalista José Augusto MENDONÇA, director da Informação da Agência Noticiosa da Guiné-ANG.
ZÉ, nome mais vulgar, foi um professional defensor dos Direitos Laborais e, que desempenhou muito recenemente as funções do Secretário-geral do Sinjotecs, Sindicato Nacional dos Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.
Paz a sua ALMA
Aliu Cande
O executivo da Guiné-Bissau aprovou com alterações, a proposta da tabela salarial harmonizada da administração, cumprindo assim o acordo rubricado com a União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), central sindical.
A decisão do governo consta no comunicado do Conselho de ministros guineense desta quarta-feira (19.09), na posse da Rádio Jovem, no qual o coletivo governamental instruiu a comissão no sentido de, com a maior celeridade possível, introduzir as alterações, entretanto sugeridas, por forma a viabilizar a aplicação, em tempo útil, da nova tabela conforme acordado com as entidades sindicais.
O governo liderado por Aristides Gomes instruiu igualmente a comissão no sentido de conformar, nos termos da lei, a grelha salarial dos Combatentes da pátria com os novos valores fixados na nova tabela.
De referir que o governo e a união sindical chegaram a acordo no mês de agosto do ano em curso após muitas rondas negociais, depois de sucessivas greves decretadas pela UNTG nos últimos três meses e que paralisaram parcialmente a administração pública guineense.
Dados disponíveis indicam que a Guiné-Bissau conta com cerca de 30 mil funcionários públicos cujo salário mínimo líquido é de 29.500 FCFA, ou seja cerca de 45 euros. Os funcionários exigem com o reajuste que o salário chegue aos 55.000 FCFA, o equivalente a 84 euros.
A nota governamental referiu também que o Conselho de ministros deu a sua anuência para que seja nomeado em comissão de serviço Justino Sá, para as funções de presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informação Financeira, CENTIF.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
O primeiro-ministro disse que a campanha de caju deste ano na Guiné-Bissau está longe das expetativas e que o Estado já perdeu cerca de 21 milhões de euros este ano devido aos atrasos registados.
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, disse esta quarta-feira que a campanha de caju não correu como esperado e que isso teve implicações nas receitas do Estado, que diminuíram.
“Tivemos a situação do caju que não correu muito bem porque o preço que o mercado pode oferecer revelou-se mais baixo em relação ao preço do mercado do ano passado, isto é que é o mercado, e isso tem implicações na nossa receita, que baixou”, afirmou Aristides Gomes.
O primeiro-ministro falava aos jornalistas depois de um encontro com a missão do Fundo Monetário Internacional que iniciou hoje a sexta avaliação ao Programa de Crédito Alargado à Guiné-Bissau.
O primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, afirmou recentemente que a campanha de caju deste ano na Guiné-Bissau está longe das expetativas e que o Estado já perdeu cerca de 21 milhões de euros este ano devido aos atrasos registados.
Em causa esteve o preço anunciado pelo Presidente em março na cerimónia de lançamento da campanha, onde o chefe de Estado pediu aos produtores para não venderem a castanha de caju a menos de 1000 francos cfa (1,5 euros), o que afastou exportadores e intermediários.
O Fundo Monetário Internacional, que tem alertado as autoridades guineenses para a necessidade de diversificar a economia, demasiado dependente daquele fruto, iniciou hoje uma visita de trabalho no âmbito da sexta avaliação ao Programa de Crédito Alargado, que foi prolongado por mais um ano, até 2019.
Durante a sua estada em Bissau, que termina a 02 de outubro, a missão do FMI vai reunir-se com as autoridades guineenses de vários setores, com o Banco Central dos Estados da África Ocidental, Tribunal de Contas, instituições bancárias, União Europeia, sociedade civil e com várias empresas a operar no país.
O FMI vai também reunir-se com responsáveis para analisar os “planos de investimento no setor energético, compensação das pescas e receitas relacionadas” e produção e exportação da castanha de caju.
Em junho, o conselho de administração do FMI aprovou a quinta tranche no âmbito do Programa de Crédito Alargado à Guiné-Bissau, que teve início em 2015, no valor de 4,3 milhões de dólares (cerca de 3,6 milhões de euros), totalizando 24,2 milhões de dólares (20,6 milhões de euros) de empréstimo.
O FMI aprovou também um pedido das autoridades guineenses para a extensão do programa por mais um ano até meados de 2019.
Segundo o FMI, o aumento do programa vai ajudar à estabilidade macroeconómica durante o período eleitoral e ajudar às necessidades da balança de pagamentos.
Com a extensão do programa, a Guiné-Bissau vai beneficiar de um empréstimo total de 32,2 milhões de dólares (27,4 milhões de euros).
MSE // PJA
Lusa/Fim
Bissau, 19 set 18 (ANG) – O Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG-CS) afirmou ter recebido do executivo garantias de que o reajuste salarial será aplicado a partir do dia 28 do mês em curso, devendo o salário mínimo passar para 50 mil fcfa contra os actuais 31.200 fcfa, bruto.
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Julio Mendonça |
Em declarações exclusivas à rádio Pindjiquiti, Júlio António Mendonça disse que o governo instruiu a maior central sindical para informar aos funcionários públicos que o processo já está no fim e que haverá um atraso devido as questões técnicas ligadas ao processamento salarial.
O sindicalista pediu aos trabalhadores para manterem serenos e confiantes na nova direção da UNTG.
“ Estamos aqui única e exclusivamente para resolver os problemas dos funcionários de acordo com o nosso plano estratégico, e a nossa prioridade é o reajuste salarial”, disse.
Mendonça esclareceu que a nova grelha salarial não é compatível com o custo de vida dos funcionários públicos mas que será um bom começo.
Disse estar optimista e confiante, e que se a situação governativa melhorar o próximo passo será o aumento salarial na Função Pública.
Com a mediação da Assembleia Nacional Popular a UNTG e o Governo acordaram em agosto a aplicação do reajuste salarial na função pública, que havia sido acordado com o governo liderado por Umaro Cissoco Embalo, em 2017.
ANG/JD/ÂC//SG
Bissau, 19 Set 18 (ANG) - A missão do Fundo Monetário Internacional (FMI), iniciou hoje a avaliação das receitas e despesas gastos pelo país ao longo de 2018 com objectivo de poder fazer um balanço do desempenho macroeconómico do actual executivo.
O Primeiro-inistro e encarregue da pasta da Economia e Finanças, Aristides Gomes disse após um encontro de avaliação com a missão de FMI, que o programa de FMI lhes permite sempre avaliar aquilo que o país consegue como as receitas e igualmente dos gastos com as despesas.
“A avaliação das receitas e despesas permite com que os doadores possam tirar as suas conclusões no que concerne o investimento num dado país e também permite com que os mesmos possam ter mais vontade de investir”, explicou o ministro da Economia e Finanças.
Questionado sobre para quando o arranque do recenseamento eleitoral, Aristides Gomes respondeu que vai começar ainda hoje, acrescentando que, o que pretendem é não adiar a data marcada para realização das eleições.
“Vamos acelerar o processo eleitoral de acordo com os meios que estamos a adquirir com o objectivo de poder cumprir com as metas traçadas e que norteou a criação deste governo”, prometeu.
O ministro das Finanças sublinhou que cada pessoa é livre de fazer ou falar o que bem entender sobre o processo, tendo acrescentado que o seu governo vai trabalhar para cumprir com a sua missão que é de realização das eleições legislativas na data marcada.
A delegação do FMI veio ao pais para mais uma avaliação macroeconómica no quadro do Programa de Crédito Alargado. E trata-se da sexta-avaliação.
Em Junho passado o FMI aprovou a 5ª tranche do programa no valor de 4,3 milhões de dólares(3,6 milhões de euros), totalizando 24, 2 milhões de dólares já concedidos as autoridades de Bissau.
Mais empréstimo será feito à Bissau, totalizando 32,2 milhões de dólares(27 milhões de euros) em consequência da aprovação, pelo FMI, da solicitação da extensão do Programa de Crédito Alargado para meados de 2019, feita pelo governo guineense.
ANG/AALS/ÂC//SG
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) reitera que as eleições legislativas da Guiné-Bissau sejam realizadas na data marcada e pede colaboração dos partidos políticos para que o executivo acelere o processo.
O apelo da CEDEAO vem expressa na comunicação final de uma missão da organização sub-regional que esteve de visita de algumas horas a Bissau, para avaliar a situação no país, que foi lido na voz do presidente da Comissão, Jean-Claude Brou.
Aos jornalistas, Claude Brou, assegurou que a missão recebeu garantia, que com a chegada de uma parte dos Kits para o recenseamento eleitoral, o executivo vai tomar diligências para cumprir com o caderno eleitoral, em conformidade com as decisões dos líderes da Africa Ocidental.
Além do apelo para a efetivação da data de 18 Novembro do ano em curso, a missão que foi chefiada pelo chefe da diplomacia da Nigéria, Geoffrey Onyeama, transmitiu às autoridades guineenses o apoio tanto financeiro e técnico para realização do sufrágio.
Em reação, a segunda vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Odete Semedo, assegurou que o partido está disponível para colaborar com executivo e garante que o PAIGC está pronto para participar nas eleições a 18 de Novembro.
“Estamos disponíveis para trabalhar desde que fomos solicitados, temos pessoais técnicos competentes que podem dar o apoio em caso de necessidade. Portanto o PAIGC está pronto porque desde o primeiro momento que fomos informados da data, trabalhos com todas as bases do partido para cumprir com o cronograma eleitoral”, explicou Semedo.
Semedo, falava a imprensa no final do encontro com a delegação da organização, que juntou vários partidos políticos para analisar a morosidade no processo eleitoral no país, num dos hotéis da capital Bissau.
Durante sua declaração a imprensa, Certório Biote, vice-presidente e líder parlamentar do Partido da Renovação Social (PRS), afirmou que partido continua a defender a realização do escrutínio na data marcada pelo Chefe de Estado, José Mário Vaz.
“Nós não temos outra data alternativa a 18 de Novembro do ano em curso, porque o PRS é um partido que está interessado nas eleições, mas tem quem tem a responsabilidade de realizar o processo que é o governo, por isso, compete ao governo decidir sobre a alteração da data”, referiu Biote.
Questionado se não foi tema de conversa com a missão da CEDEAO um eventual derrube do atual governo, Biote, afiançou que esta situação não foi tema de conversa durante encontro.
No entendimento do líder da recém-criada Frente Patriótica Nacional (Frepasna), antigo primeiro-ministro, Baciro Dja, é fundamental respeitar os compromissos assinados em Lomé, onde foram tomadas importantes decisões para resolver a crise na Guiné-Bissau.
Além dos partidos já referenciados, tomaram parte no encontro a delegação do Partido da Convergência Democrática (PCD), União para Mudança (UM), Partido da Nova Democracia (PND), Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e o Movimento para Alternância Democrática-Madem G-15.
O líder do MADEM G-15, Braima Camara falou em consensos políticos para a situação do processo eleitoral.
A missão além do encontro com os partidos avistou-se com o Presidente República, José Mario Vaz, o primeiro-ministro, Aristides Gomes e demais entidades ligadas ao processo eleitoral.
De recordar que em abril, os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO reuniram-se extraordinariamente em Lomé, Togo, para resolver o impasse político que a Guiné-Bissau vivia há cerca de três anos.
Na cimeira ficou decidida a nomeação de Aristides Gomes como primeiro-ministro da Guiné-Bissau, a abertura do parlamento nacional, bem como a realização de eleições legislativas a 18 de novembro.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) mostrou-se disponível para negociar uma eventual alteração da data das eleições legislativas na Guiné-Bissau, desde que seja realizado em 2018.
A intenção do partido liderado por Domingos Simões Pereira, foi transmitida esta terça-feira (18.09), pelo secretário para a informação do PAIGC, numa conferência de imprensa na sede principal do partido, em Bissau.
Aos jornalistas, António Óscar Barbosa, sublinhou que ainda é possível realizar o sufrágio na data marcada, embora tenha mostrado a abertura do partido para o diálogo a fim de negociar uma nova data para escrutínio.
“Com o espirito de entre ajuda é possível realizarmos as eleições legislativas no dia 18 de Novembro do ano em curso, mas também estamos abertos para negociar uma nova data, desde que não ultrapasse o ano 2018, concretamente o mês de Dezembro”, vincou Barbosa.
Segundo Óscar Barbosa, o PAIGC dará total colaboração possível no sentido de agilizar sempre, na base do entendimento para preservar a estabilidade do país, quanto a efetivação das eleições legislativas.
Em sua declaração, na presença de alguns dirigentes superiores do partido, Barbosa, afirmou que a única saída para crise prevalecente no país passa necessariamente pela realização do sufrágio.
O encontro com a imprensa serviu principalmente para anunciar que o PAIGC já depositou a lista de 102 candidatos a deputados da nação no Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau (STJ).
De acordo com a lei guineense, a apresentação das candidaturas é feita no STJ em até 60 dias antes da data prevista para eleições legislativas.
De salientar que apesar das diligências que estão a ser feitas pelo executivo para cumprir com a data, agora só restam dois meses e alguns dias para a realização do sufrágio, alguns observadores de assuntos políticos em Bissau, dizem que claramente será impossível realizar as eleições legislativas na data marcada.
Os 150 dos 300 kits e um conjunto de equipamentos para o registo do eleitor, que chegaram a Bissau neste domingo, foram entregues segunda-feira (17.09) ao Governo guineense pela representação diplomática da Nigéria, país que se disponibilizou a fornecer esses materiais. Assim sendo, o recenseamento eleitoral pode começar ainda esta semana, como anunciou o responsável do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral, Alain Sanka, sem contudo precisar uma data.
Por: Alison Cabral
radiojovem.info
A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelou a uma abertura de todos os partidos para apoiarem as acções do governo de Aristides Gomes, de forma a acelerar o processo para a realização efetiva das eleições legislativas previstas para 18 de novembro.
O apelo da missão ministerial da CEDEAO consta no comunicado final daquela organização sub-regional tornado público esta tarde, 18 de setembro 2018, depois de rondas de reuniões com as autoridades guineenses bem como com a comunidade internacional e partidos políticos com assento no parlamento. A missão ministerial liderada pelo ministro nigeriano dos Negócios Estrangeiros, Geoffrey Onyeama e que se fazia acompanhar pelo ministro do Estado e igualmente Secretário Geral da Presidência da República da Guiné-Conacri, Youssouf Kiridi Bangoura e pelo presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, chegou ao país por volta das 12 horas desta terça-feira com o intuito de avaliar aplicação dos acordos de Conacri e de Lomé.
Outro objetivo da organização sub-regional visava inteirar-se das acções levadas a cabo pelo executivo para a realização das eleições.
Durante a sua visita de trabalho de algumas horas a Bissau, a missão reuniu-se primeiramente com o Presidente da República, José Mário Vaz, depois com o Primeiro-ministro, Aristides Gomes e com os responsáveis do Gabinete Técnico de Apoio ao Processo Eleitoral (GTAPE) e da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
A missão reuniu-se igualmente com elementos da Comunidade Internacional (Grupo P’5) e de seguida recebeu os partidos com assento no parlamento, nomeadamente, o PAIGC, o PRS, o PCD, a UM e o PND. A reunião foi alargada à alguns partidos extra parlamentares, igualmente ouvidos pela missão, designadamente: a APU-PDGB, a FREPASNA e o MADEM – G 15.
Após essas reuniões, a missão tornou pública a sua posição através do comunicado final lido na voz de presidente da Comissão da CEDEAO, o costa-marfinense Jean-Claude Kassi Brou, afirmando que a missão tomou nota sobre as medidas tomadas para assegurar o respeito do calendário eleitoral a fim de permitir a realização das eleições legislativas na data previstas, 18 de novembro.
“A missão de alto nível felicita os avanços registados e apela o governo para acelerar os preparativos das eleições. Apela ainda todos os partidos a abertura no sentido de apoiar as acções do governo para aceleração do processo para a realização efectiva das eleições legislativas de 18 de novembro de 2018, conforme as decisões dos Chefes de Estado da CEDEAO”, lê-se no comunicado final.
Por: Assana Sambú
odemocratagb.com
bambaramdipadida.blogspot.com
A mortalidade infantil no mundo apresenta melhorias assinaláveis desde 1990, mas a situação permanece inaceitável, alertou ONU ao divulgar um relatório produzido por várias das suas agências.
A situação da mortalidade infantil no mundo apresenta melhorias assinaláveis desde 1990, mas a situação permanece inaceitável, alertou esta terça-feira a Organização das Nações Unidas (ONU), ao divulgar um relatório produzido por várias das suas agências.
Em 2017 morreram 5,4 milhões de crianças com menos de cinco anos, menos de metade dos 12,6 milhões de óbitos registados em 1990, segundo o documento do Fundo das Nações Unidas para a Infância, Organização Mundial da Saúde, Divisão da ONU para a População e Banco Mundial.
A maior quantidade de mortes (2,5 milhões) ocorreu no primeiro mês de vida, com mais 1,6 milhões a ocorrerem entre um e 11 meses e outros 1,3 milhões entre um e quatro anos. Entre 5 e 14 anos morreram mais 900 mil crianças no ano em causa.
No documento salientou-se que "estas mortes refletem o acesso limitado de crianças e comunidades a condições básicas de saúde, como vacinação, tratamento médico de doenças infecciosas, alimentação adequada, água limpa e saneamento". Os autores do texto destacaram que "é inaceitável que 15 mil crianças tenham morrido todos os dias em 2017, na sua maioria de causas evitáveis e doenças tratáveis".
Metade das mortes ocorreu na África subsariana e 30% no sudeste asiático. "As crianças estão a morrer por causa do que são e do ambiente em que nasceram, sejam famílias pobres ou comunidades marginalizadas", apontou-se na análise.
Em particular, as crianças nascidas em famílias pobres têm o dobro da possibilidade de morrer do que se tiverem nascido em famílias abastadas, o risco de morte nas áreas rurais é 1,5 vezes superior ao das áreas urbanas e os filhos de mães sem educação têm uma probabilidade 2,6 vezes superior de morrer do que se fossem filhos de mães com o ensino secundário ou superior. A qualidade do ar também discrimina nestas mortes, em particular em algumas regiões da África subsariana.
Se a tendência atual se mantiver, os autores do documento estimam que entre 2018 e 2030 vão morrer mais 56 milhões de crianças, metade das quais recém-nascidas. Entre os membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), os números indicam uma tendência generalizada de melhoria, mas com situações diferentes. Assim, em relação a crianças mortas com menos de cinco anos por mil nados vivos, Portugal passou de 15 em 1990 para quatro em 2017.
Entre os outros integrantes da CPLP, a situação pior é a da Guiné-Bissau, que passou de 224 para 84, e a melhor a do Brasil, que reduziu de 63 para 15. No meio estão Angola (de 224 para 81), Moçambique (de 240 para 72), Timor-Leste (de 174 para 48) e Cabo Verde, que passou de 63 para 17.
Mulher de 33 anos decidiu regressar mais cedo do trabalho e descobriu que andava a ser traída debaixo do seu próprio teto.
Kim Elkins, de 33 anos, teve o maior desgosto da sua vida quando encontrou o recém-marido na cama com a tia, poucas semanas depois de ter dado o nó com aquele que achava ser o 'homem da sua vida'. O caso ocorreu na Escócia.
Tudo aconteceu quando um dia a mulher regressou do trabalho mais cedo. "Fiquei completamente histérica. O facto deles terem feito sexo na minha cama de casada tornou tudo muito pior (...) a minha tia, que só tem mais 10 anos do que eu, era uma grande amiga para mim. Cheguei a desabafar várias vezes com ela sobre a minha vida conjugal", confessou a mulher ao The Mirror.
A mulher de 33 anos contou que conheceu o atual marido, Kenny, em 2009, através de um site de encontros online. Os dois marcaram um encontro perto de uma estação de comboios, e sete meses depois já estavam noivos.
O casal, que casou pelo civil em 2012, teve um filho, hoje em dia com sete anos. A relação começou a deteriorar-se quando a tia de Kim, Lorraine, e o marido se mudaram para a casa da sobrinha. A mulher de 43 anos acabou por se separar do companheiro e o casal deixou que esta continuasse a viver debaixo do mesmo teto.
Seis semanas depois de terem dado o nó, Kim começou a desconfiar que algo se passava quando um dia encontrou Kenny e Lorraine abraçados no sofá. Decidiu então regressar para casa mais cedo do trabalho e deparou-se com a mulher nua na sua própria cama. Apesar da traição, Kim decidiu perdoar o marido para o bem do filho dos dois, mas a relação acabou por voltar a desmoronar algum tempo depois.
O marido acabou por sair de casa para ir morar com a tia. Kim garante que a tia Lorraine nunca mostrou qualquer arrependimento por ter arruinado o seu casamento, afirmando que "ninguém escolhe por quem se apaixona".
cmjornal.pt
Saturnino faz o comentário à margem de uma discussão de dois dias sobre a corrupção, que decorre em Bissau.
A corrupção na Guiné-Bissau, com incidência no Estado, é sustentada, pelos próprios partidos políticos, diz o economista e investigador Saturnino Oliveira.
Para ele, a vida do guineense, não o guineense camponês, mas o guineense incomum, está intimamente ligada à corrupção.
Saturnino faz o comentário à margem de uma discussão de dois dias sobre a corrupção, que decorre em Bissau, sob iniciativa do Gabinete Integrado das Nações Unidas para a Consolidação da Paz. Nele participam académicos, economistas, juristas, jornalistas, sindicalistas e membros da sociedade civil.
Entre os temas em debate, constam a exploração dos recursos naturais, propensão de corrupção e mecanismos de transparência.
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VOA
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares guineense disse que a situação no país é demonstrativa do "elevado grau" de corrupção que impera na Guiné-Bissau.
O ministro da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares guineense, Agnelo Regala, disse esta terça-feira que a situação no país é demonstrativa do “elevado grau” de corrupção que impera na Guiné-Bissau.
Agnelo Regala falava na sessão de abertura de uma conferência sobre o combate à corrupção na Guiné-Bissau, organizada pelas Nações Unidas, e que vai reunir durante dois dias 50 profissionais de vários setores do país. A Guiné-Bissau, segundo o Índice de Perceção da Corrupção da Transparência Internacional, está no 177.º num ranking de 180 países.
“Pensamos que hoje o diagnóstico já está feito e a própria situação que se vive no país, é demonstrativa do elevado grau de corrupção que impera na Guiné-Bissau e dos efeitos devastadores que esse fenómeno tem na nossa economia e, consequentemente sobre o Estado e a sociedade”, afirmou o ministro.
Para Agnelo Regala, o sinal “mais evidente” de que a corrupção se entranhou na Guiné-Bissau é o facto de se assistir a “manifestações que promovem os mais corruptos, os que mais ostentam sinais exteriores de riqueza, ao invés de realçar o mérito daqueles que vivem do seu trabalho e da sua competência técnica e profissional”. “Tudo isto demonstra que se não formos capazes de combater aquele fenómeno e de proceder ao retorno aos valores da moral e da ética, a democracia e a nossa sociedade estarão condenadas e à mercê dos corruptos, em aliança com o crime organizado e o narcotráfico”, salientou o ministro.
O ministro alertou que o fenómeno poderá também criar uma “corrupção sistémica” que vai “fragilizar e gangrenar cada vez mais as instituições do Estado e agravar as desigualdades sociais”. No discurso, Agnelo Regala questionou as razões pelas quais a legislação existente na Guiné-Bissau não é aplicada e os implicados em atos de corrupção não são responsabilizados, bem como a razão pela qual os processos levantados pela Inspeção Superior contra a Corrupção se “encontram nas gavetas das instituições judiciais”.
Para fazer face ao fenómeno, o ministro disse que é preciso reformar o sistema judicial, investir na formação em prevenção e luta contra a corrupção e que a legislação passe a prever auditorias às contas do Estado e supervisão de áreas de risco. As Nações Unidas na Guiné-Bissau estão a apoiar o combate à corrupção através do aumento das capacidades nacionais para garantir a supervisão do uso de fundos públicos e formação de funcionários públicos.
interlusofona.info
Bissau, 18 Set 18(ANG) - Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) chega hoje a Bissau para uma visita de trabalho no âmbito da sexta avaliação ao Programa de Crédito Alargado, anunciou, em comunicado, o Governo guineense.
Segundo o executivo guineense, durante a sua estada em Bissau, que termina a 02 de outubro, a missão do FMI vai reunir-se com as autoridades guineenses de vários setores, com o Banco Central dos Estados da África Ocidental, Tribunal de Contas, instituições bancárias, União Europeia, sociedade civil e com várias empresas que operam no país.
No âmbito da sexta avaliação ao Programa de Crédito Alargado, o FMI vai também reunir-se com responsáveis governamentais para analisar os "planos de investimento no setor energético, compensação das pescas e receitas relacionadas" e produção e exportação da castanha de caju.
Em junho, o conselho de administração do FMI aprovou a quinta tranche no âmbito do Programa de Crédito Alargado à Guiné-Bissau, que teve início em 2015, no valor de 4,3 milhões de dólares (cerca de 3,6 milhões de euros), totalizando 24,2 milhões de dólares (20,6 milhões de euros) de empréstimo.
O FMI aprovou também um pedido das autoridades guineenses para a extensão do programa por mais um ano até meados de 2019.
Segundo o FMI, o aumento do programa vai ajudar à estabilidade macroeconómica durante o período eleitoral e ajudar às necessidades da balança de pagamentos.
Com a extensão do programa, a Guiné-Bissau vai beneficiar de um empréstimo total de 32,2 milhões de dólares (27,4 milhões de euros).
ANG/Lusa
Fonte: Braima Camara
A Convite do partido Comunista Chines, o lider do PAIGc, esta de visita de alguns dias na china, para reforçar os laços de amizade e cooperaçao partidario, existente entre os libertadores e Comunistas Chineses, desde tempos primordiais, da luta pela criaçao do Estado Guineense levado a cabo, pelo PAIGC, e seu entao lider Amilcar.
DSP, no âmbito da renovaçao e modernizaçao dos orgäos internas da sua formaçao politica, e a sua politica externa junto dos habituais parceiros, decidiu lançar um lobing diplomatico partidario, para o bem estar do povo Guineense, tendo enconta, o problema, do pais esta ligado a do PAIGC, como movimento criador da Naçao.
Bissau, 18 Set 18 (ANG) – O Chefe da missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), afirmou receber garantias por parte do Presidente da República de que fará tudo para que o processo eleitoral tenha sucesso no dia 18 de Novembro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama que falava aos jornalistas após o encontro mantido com José Mário Vaz, disse que a sua missão composta pelo seu homólogo da Guiné Conacri e o presidente da Comissão da CEDEAO está no país no quadro do processo da realização das eleições legislativas.
“Estamos a entabular contactos com os atores políticos para constatar se os preparativos para a realização do processo eleitoral estão no bom caminho”, disse o chefe da diplomacia nigeriana.
Os kits doados pela Nigéria chegaram recentemente ao país aguarda-se pelo anúncio do arranque dos trabalhos de recenseamento eleitoral.
ANG/JD/ÂC//SG
Bissau, 18 Set 18(ANG) – O Ministro Conselheiro do Presidente da República encarregue da Segurança Interna e Externa, pediu segunda-feira uma autorização ao Presidente da República para ir fazer política ativa.
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José Mário Vaz |
“Sr. Presidente, já estamos no final da campanha de caju e o processo da peregrinação à Meca já acabou. Peço a sua permissão para ir fazer a política porque sofremos muito durante os preparativos das referidas atividades”, afirmou Botche Candé durante o seu improviso na cerimónia de agradecimentos dos Peregrinos ao Presidente da República.
Aquele político e igualmente Comissário Nacional para a Peregrinação à Meca disse que sabem dos motivos que estão por detrás da intenção do Presidente da República de fixar um preço indicativo da castanha de caju em mil francos por quilo.
“Sabemos igualmente das razões do incumprimento do preço indicativo estipulado pelo Presidente da República. Vimos o que o Sr. Presidente pensou para os peregrinos e todas as sabotagens à volta do processo”, referiu Botche Candé, um dos dirigentes sancionados do PAIGC.
Disse que no momento oportuno vão informar ao povo guineense o que realmente o Presidente da República José Mário Vaz pensava em prol da camada da população mais desfavorecida, das guerras e obstáculos que enfrentou.
Pediu à Deus para proteger aos peregrinos que tiveram a coragem de ir agradecer ao chefe de Estado pelos apoios prestados para suas deslocações aos lugares santos de Meca.
Em nome dos 1276 peregrinos guineenses, falou Aladje Ramadan Sall que na ocasião disse que as suas presenças no ato de agradecimento ao José Mário Vaz demonstram que de facto foram à Meca e regressaram ao país de boa saúde.
“Somente os nossos dois irmãos que faleceram em Meca por vontade de Deus. Durante a nossa estada nos lugares santos ninguém sofreu a fome e nem outras dificuldades porque os preparativos foram muito bem feitos”, afirmou.
Por sua vez, o Presidente da República disse que o momento não é de palavras, mas sim de ação.
“O que quero pedir-vos é a unidade entre todos os guineenses, para sermos um só, porque se assim for teremos mais força, e devemos pôr o dinheiro de Estado no cofre de Estado e meter as mãos na lama”, disse o chefe de Estado
José Mário Vaz sublinhou que agora, a maior preocupação dos guineenses deve ser de trabalhar para construir o país. “Foram para a Meca com intuito de rezar e voltar as suas aldeias e pedir as vossas famílias para trabalharem de forma a construir o país”, disse.
“Vocês viram com os vossos olhos como está bonito as cidades onde passaram na Arábia Saudita. Aquela organização e o trabalho não caiu do céu. Foram feitos pelas pessoas porque quando a cabeça pensa, as mãos executam para atingir os resultados”, referiu o Presidente da República.
ANG/ÂC//SG
Missão liderada pelo chefe da diplomacia nigeriana pretende inteirar-se dos passos que estão a ser dados para as legislativas no país. Também fará uma avaliação da aplicação dos acordos de Lomé e Conacri.
Uma missão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) faz, esta terça-feira (18.09), uma visita de algumas horas a Bissau para avaliar a situação política no país.
Segundo fonte do Governo, citada pela agência de notícias Lusa, a missão liderada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros da Nigéria, Geoffrey Onyeama, pretende fazer uma avaliação à aplicação dos acordos de Lomé e de Conacri.
Outro objetivo da organização regional é inteirar-se das medidas que estão a ser tomadas para a realização das eleições legislativas guineenses, previstas para 18 de novembro.
Durante a sua estada em Bissau, o chefe da diplomacia nigeriana vai reunir-se com as autoridades do país, signatários do Acordo de Conacri e representantes das organizações internacionais que atuam no país.
Solução para a crise
Em abril, os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO encontraram-se extraordinariamente em Lomé, no Togo, para resolver o impasse político que se arrastava há cerca de três anos na Guiné-Bissau.
A cimeira decidiu pela nomeação de Aristides Gomes como primeiro-ministro da Guiné-Bissau, a abertura do Parlamento nacional, bem como pela realização de eleições legislativas a 18 de novembro.
Entretanto, atrasos na entrega dos kits eleitorais - entregues na segunda-feira (17.09) - e, consequentemente, no início do recenseamento dos eleitores levantam dúvidas quanto à realização da votação na data prevista pelas autoridades.
dw.com/pt
Por Fernando Casimiro
É necessário que os órgãos de soberania da Guiné-Bissau e, sobretudo, o Senhor Presidente da República, admitam que não há condições legais, repito, legais, para a realização das eleições legislativas agendadas para 18 de Novembro deste ano, devido aos condicionalismos da dependência da Guiné-Bissau aos apoios financeiros, entre materiais e logísticos, prometidos pelos Parceiros Internacionais e os prazos constitucionais e legais para a efectivação de uma série de iniciativas nesse sentido.
É importante que Sua Excelência o Senhor Presidente da República considere o ponto 1 do Artigo 94º. da Constituição da República, relativamente às suas competências constitucionais e legais, face aos condicionalismos materiais e temporais para a dissolução da Assembleia Nacional Popular, caso esteja em cima da mesa, quiçá, na sua agenda, tal medida, pois que, não podemos continuar a prorrogar, por conveniências diversas, os mandatos dos deputados, de uma legislatura de 4 anos, para 5 anos.
Constituição da República da Guiné-Bissau
ARTIGO 94º
1 - A Assembleia Nacional Popular não pode ser dissolvida nos 12 meses posteriores à eleição, no último semestre do mandato do Presidente da República ou durante a vigência do estado de sítio ou de emergência.
2 - A dissolução da Assembleia Nacional Popular não impede a subsistência do mandato dos deputados até abertura da legislatura subsequente às novas eleições.
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Positiva e construtivamente.
Guiné ka na maina!
Didinho 17.09.2018