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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Congresso nacional de PTG




Unidade De Bissau


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PTG REALIZA PRIMEIRO CONGRESSO PARA ESCOLHA DO SEU PRESIDENTE

O novo partido político denominado Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) criado pelo ministro do estado e do interior Botche Candé realiza hoje e com a duração de três dias, o congresso que institui legalmente o partido e também define quem será o seu presidente. ...RTP AFRICA REPORTER


ABERTURA DO PRIMEIRO CONGRESSO DO PTG ( Partido dos Trabalhadores Guineenses). PARTE 1

O novo partido político denominado Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) criado pelo ministro do estado e do interior Botche Candé realiza hoje e com a duração de três dias, o congresso que institui legalmente o partido e também define quem será o seu presidente. 👇


2 PARTE - ABERTURA DO PRIMEIRO CONGRESSO DO PTG EM BISSAU.

PTG realizou seu primeiro congresso constitutivo em Bissau. parte 2

Cortesia PTG👇

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Analista política, Tamilton Teixeira: “ELEIÇÕES NA GUINÉ-BISSAU SÃO SINAIS DE GRAVE CRISE POLÍTICA”

JORNAL ODEMOCRATA  18/04/2023  

O professor universitário e analista político, Tamilton Teixeira, disse que as eleições na Guiné-Bissau são reflexos de “graves crises políticas” E que “infelizmente os políticos não compreendem isso”, acrescentando que o país não realiza eleições porque se chegou ao fim de uma legislatura ou de um mandato presidencial em condições naturais para renovar os poderes.  

“Nós não vamos às eleições porque chegamos ao fim de uma legislatura ou de um mandato presidencial, em condições normais, para renovar os poderes. As nossas eleições têm que ser lidas desta forma, mas os políticos não se dignam refletir sobre isso. As eleições guineenses tem sido sinal de grave crise, porque todas as eleições que fizemos nos últimos tempos aconteceram na sequência de rupturas”, criticou o sociólogo, alertando que é preciso uma reflexão sobre a situação política guineense, porque “as eleições legislativas de junho não vão ser diferentes”. 

O jovem sociólogo fez essas observações na entrevista exclusiva ao seminário O Democrata para falar da situação política na Guiné Bissau, particularmente do processo das eleições legislativas de 4 de junho do ano em curso, como também debruçar sobre a participação de mais de vinte partidos e duas coligações que disputam as legislativas, o que para algumas vozes críticas, representa um númeromuito elevado para um país como a Guiné-Bissau.   

O Supremo Tribunal de Justiça(STJ) já recebeu a documentação para a formalização dos partidos que disputam as legislativas que são: o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que desta vez lidera a Coligação Eleitoral PAIGC-CE, e integra a UM, MDG, PSD e PCD. Também concorrem o Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM G-15), Partido da Renovação Social (PRS), PRID, FREPASNA, COLIDE-GB, RGB – Movimento Bafatá, PUSD, Partido Luz da Guiné-Bissau e Partido PAPES.

“ELEIÇÕES DE JUNHO NÃO SERÃO AS MAIS RENHIDAS, MAS SIM AS MAIS MILIONÁRIAS NA GUINÉ”

Tamilton Teixeira disse que faz tempo que a Guiné-Bissau vem carregando o símbolo  de um país atípico, perdendo com aquilo que é o essencial, sobretudo as ideias que fundaram o Estado e os princípios que nortearam a ideologia da independência. 

O analista afirmou que as eleições legislativas agendadas para junho não serão as mais renhidas, mas sim as mais milionárias, serão umas eleições em que jamais se gastou tanto dinheiro.

Lembrou que a Guiné-Bissau já teve eleições que “podemos considerar as mais renhidas pela sua própria dinâmica”, referindo-se às eleições de 1994, porque “eram eleições em que o partido que estava no poder, há muito tempo, concluiu que tinha  conquistado  o direito natural de governar, por ter sido partido libertador e de repente foi confrontado com as dinâmicas da abertura política, frisando que “naquele contexto não era fácil fazer com que o partido libertador abrisse as mãos de todos os privilégios”.  

Advertiu que as eleições de 4 de junho não terão nada de especial, porque os concorrentes vão disputar basicamente uma única coisa, quem vai continuar a deter a máquina pública, as finanças públicas, os recursos naturais, ou melhor, a riqueza dos guineenses. Acrescentou que essas eleições não serão renhidas, porque não vão estar em disputa algumas narrativas políticas concernentes à forma como pensam sobre a política internacional, contudo afiançou que vão ser eleições  pobres do ponto de vista do debate político e de propostas, bem como umas eleições milionárias e violentas, porque “a linguagem será muito baixa, em termos de qualidade pedagógica e política, não haverá nada”.     

Assegurou que os partidos políticos transformaram-se em  empresas fantasmas, criadas para ganhar certificados para atuar e para depois entrarem em esquemas para sobreviverem.

Não é de surpreender ver mais de 20 partidos e coligações, porque” o ambiente pré-eleitoral diz-nos que não mudará nada e que acontecerá a mesma  coisa como no passado”.

“Há um prenúncio de que o debate, durante a campanha eleitoral, não será sobre os 46 por cento da população analfabeta, sobre 900 mulheres que morrem por ano no parto e muito menos sobre a posição que a Guiné-Bissau ocupa na lista dos países com maiores problemas de insegurança alimentar. Nem serão sobre a corrida às novas tecnologias na educação e a mortalidade infantil, contra a violação dos direitos humanos entre outros”, notou.

“Alguns partidos em África, nomeadamente na Guiné-Bissau, têm a lógica de fazer voto através de uma dinâmica essencialmente guineense, fazendo acordos nas tabancas que não têm nada a ver com as suas ideologias político-partidárias.

Seria através de programas eleitorais que poderiamos saber se o partido é de esquerda ou direita, tendo em conta o pendor dos programas, como também as causas que levaram a criação desse partido político”, referiu.  

“PTG NÃO É UMA NOVIDADE ASSIM COMO PARA MIM O MADEM-G 15 NÃO FOI NOVIDADE”

“Estão a fazer grandes alianças ou coligações para quê? É uma coligação porque pensamos à esquerda e juntamo-nos ou porque juntamos os defensores da ideologia da direita, não é nada disso. São coligações com vista ao controlo do Estado. Pode perguntar aos partidos que coligaram sobre as matérias nas quais convergem, certamente não terão resposta”, disse, acrescentando que os partidos fazem acordos sazonais, acordos muito curtos, com o único propósito de ganhar as eleições e dividir pastas de governação. 

Assegurou que estes acordos não têm nenhuma sustentabilidade ideológica, porque são acordos de controlo de recursos do país. Lembrou, neste particular, que se assinou um acordo em Dakar entre o atual primeiro-ministro e o Presidente da República que, segundo a sua explanação, era um acordo feito apenas pensando nas eleições. 

Afirmou que as eleições legislativas agendadas para o mês de junho vão ser pobres do ponto de vista político, como também vão  contribuir para o empobrecimento da política guineense, porque”  cada vez mais o cargo político está a perder o seu significado, porque hoje há muitas pessoas que deixam muito a desejar ao ocuparem cargos importantes, isto banaliza e empobrece o cargo político e leva algumas pessoas sérias a afastarem-se da política, porque gente que não entende nada da política é que está a administrar o país”.

Questionado sobre a participação do Partido de Trabalhadores Guineenses (PTG) nestas eleições, um partido que tem como líder um veterano da política guineense, respondeu que existe uma coisa que chamou de “genealogia da família política guineense”, como surgiu a família política guineense.

Para Tamilton Teixeira, “se retirarmos as siglas ou estreitarmos a outra parte dos partidos, vamos concluir que estamos a falar das mesmas coisas, portanto não há nenhuma diferença”.

“Na Guiné as siglas são novas e as pessoas são antiquadas. O que é que o PTG nos traz de novo? Botche Candé já disse várias vezes que apenas não trabalhou com o Presidente Luís Cabral, portanto o que ele vai trazer de novo? Nós sempre conhecemos as circunstâncias em que ele trabalhou no governo e nos partidos pelos quais passou. O PTG não é novidade para mim, assim como o MADEM – G15 não foinovidade nenhuma, e o PRID também. As pessoas que estiveram no PRID saíram do PAIGC, voltaram a sair do PRID e foram para a APU-PDGB e hoje estão no PAIGC novamente”, notou. 

O analista lembrou que tem um estudo no qual explica que toda essa gente se plantou ou se fez de políticos e empresários à volta de General – Presidente, João Bernardo “Nino” Vieira.  

“Todos de alguma forma são descendentes politicamente de Nino Vieira, por isso coloco o Presidente Nino como a raiz da frase e depois vamos ver como é que todos vão descer. São pessoas que se animam do mesmo espírito, portanto é muita pena que a juventude guineense não tenha essa consciência, que não haverá nenhuma novidade”, disse.

“PAIGC AO LONGO DA SUA HISTÓRIA PROMOVEUA MEDIOCRIDADE E HOJE É VÍTIMA DESSA MEDIOCRIDADE”

Sobre a participação do PAIGC nestas eleições, através de uma coligação eleitoral pela primeira vez na sua história, o que para alguns críticos demonstra a fragilidade do partido, Tamilton Teixeira disse que não considera a iniciativa dos libertadores como uma fragilidade porque “na Guiné não se sabe de facto quem é que tem o poder real, sobretudo nos últimos tempos”. 

“As coligações com vista às eleições são próprias da política e acontecem com a maior naturalidade, seja através de grandes partidos ou os de menor porte. Os contextos é que definem se as coligações são viáveis ou nem por isso. Eu sei que é digno de se perguntar o fato de está a ser a primeira vez que isso está a acontecer, mas acho que não é espontâneo porque remonta daquilo que eles chamam espaço de concertação, porque sempre atuaram em concertação, razão pela qual acharam que devem partir para as eleições em bloco”, contou.

Assegurou, neste particular, que o PAIGC começou a fragilizar-se por um erro político que o próprio partido tem que ter a coragem de corrigir.

“Quem levou o PAIGC a esta situação que eu não acho que seja negativo, mas colocando a questão noutro prisma e de que talvez poderia não ser necessário. Poderia não ser necessário, se o PAIGC passasse a apreender que não pode ser um partido que promove a mediocridade. Se tem uma coisa que o PAIGC fez ao longo da sua história, foi promover a mediocridade e hoje está a ser vítima dessa mediocridade”, criticou, lembrando que em 2014, questionou em que base o PAIGC achava que o José Mário Vaz (JOMAV) podia ser Presidente da República. 

Interrogado se não teme que o país venha a registar uma situação de falta de coabitação entre o Presidente da República e a pessoa que vier a ser indicada pelo partido vencedor das eleições legislativas, à semelhança daquilo que aconteceu entre o antigo Presidente José Mário Vaz e o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse que “na verdade, a Constituição da Guiné-Bissau, embora tenha algumas lacunas como qualquer outra constituição, deixa claro algumas matérias”. 

“Na Guiné-Bissau, da forma como se vive a política, ainda não encontramos uma figura, um presidente que vai querer apenas ser o Presidente da República. Os Presidentes que tivemos sempre demonstraram que controlam tudo. Esta vontade de ser quem controla tudo para poder controlar mais alguma coisa é que tem criado problemas entre o Presidente e o primeiro-ministro”, sublinhou, frisando que nessas condições qualquer pessoa que se guie pelo bom senso não vai gostar de ser primeiro-ministro de Umaro Sissoco Embaló.

Relativamente ao tema de debate nas ruas sobre se um analfabeto pode ser deputado da nação, disse que a pergunta deve ser colocada de outra forma: Porque é que os analfabetos conseguiram ser deputados na Guiné-Bissau em todas as legislaturas, porque aconteceu?

“O que tem acontecido? É que o sistema está montado para isto ou para premiar o despreparado e o incompetente. A nossa taxa de analfabetismo é de 46 por cento. É grave. Costumo insistir na outra estatística dos alfabetizados que não entendem o que leem, os deputados que não sabem interpretar, criar e fazer uma proposta lei”, disse, criticando que a política guineense é muito pobre e que permite que tudo aconteça. 

Afiançou que o problema na Guiné-Bissau não são essas pessoas analfabetas, mas sim, pessoas que todo o mundo julga que são mais preparadas, mas que trabalharam no desmonte do Estado. 

“O Estado foi desmontado de tal maneira que estas pessoas que consideramos não preparadas perceberam agora e perguntaram afinal das contas isto é assim, então vamos também participar”, referiu.      

Por: Aguinaldo Ampa/Assana Sambú 

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Presidente da República empossa novo Governo que conta com 24 Ministérios e 09 Secretarias de Estado

Bissau, 21 Dez 23(ANG) - O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, nomeou na noite desta quarta-feira, através do decreto presidencial nº 77/2023, os membros do governo liderado por Rui Duarte de Barros, que no total conta com 24 ministros e 09 secretários de Estado.

O governo integra dirigentes do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM- G15), do Partido da Renovação Social (PRS), Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), da Resistência da Guiné-Bissau Movimento Ba-fata, do Congresso Nacional Africano (CNA), do Partido Luz da Guiné-Bissau (PLGB).

Assim para a pasta da Economia, Plano e Integração Regional; foi nomeado Soares Sambú do Madem G15, Maria do Céu Silva Monteiro, ocupa a pasta da ministra da Justiça e Direitos Humanos; Carlos Pinto Pereira, do (PAIGC), foi reconduzido nas funções do ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades.

Marciano Silva Barbeiro do (MADEM-15), foi nomeado  ministro da Administração Territorial e do Poder Local; Botche Candé (PTG), voltou a ser indicado para ocupar a pasta do ministro do Interior e da Ordem Pública ; Nicolau dos Santos (PRS), foi reconduzido no cargo do ministro da Defesa Nacional.

Mário Muzante da Silva (PAIGC), foi nomeado ministro das Pescas e Economia Marítima; Malal Sané, figura ligada ao Presidente da República, vai ocupar a pasta da Presidência do Conselho de Ministros e Assuntos Parlamentares; Ilídio Vieira Té do (PRS) voltou a ser chamado para as funções do ministro das Finanças.

Malam Sambú do (PRS) foi nomeado  ministro dos Recursos Naturais; Valentino Hideberto Infanda da([APU-PDGB) ocupa a pasta da Energia; Fatumata Djau Baldé do (PTG) vai dirigir o pelouro da Agricultura e Desenvolvimento Rural; Alberto Demba Turé igualmente do (PTG), é o novo ministro do Turismo e Artesanato;, Maria da Conceição Évora ministra da Comunicação Social.

José Carlos Esteves (PAIGC), reconduzido ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital cargo que ocupava no anterior executivo da Coligação Pai Terra Ranka; Orlando Mendes Veigas do (PRS), ocupa a pasta do ministro do Comércio e Indústria.

Herry Mané do (MADEM), é o novo ministro da Educação Nacional, Ensino Superior e Investigação Científica; Aly Hizazy do (PAIGC) nomeado ministro de Administração Pública, Emprego, Formação Profissional e Segurança Social; Domingos Malú do([PRS), reconduzido no cargo do ministro da Saúde Pública, funções exercia no governo da Coligação Pai Terra Ranka.

Augusto Nhaga da (RGB – Mov. Bafata),  ministro dos Combatentes da Liberdade da Pátria;  Maria Inácia Có Mendes Sanhá (PRS), nova  ministra da Mulher, Família e Solidariedade Social; Fidelis Forbs do (MADEM), ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo; Viriato Soares Cassamá (MADEM), ministro do Ambiente, Biodiversidade e Ação Climática;,Augusto Gomes (APU-PDGB), ministro da Cultura, Juventude e Desportos.

Para a Secretaria de Estado de Estado do Tesouro, foi nomeado  Mamadu Baldé (P. da República); Mónica Buaro da Costa (PRS), nomeada secretária de Estado de Plano e Integração Regional; Cipriano Mendes Pereira (MADEM), novo secretário de Estado das Comunidades.

Nancy Raisa da Silva Alves Cardoso (Partido Luz), nomeada secretária de Estado da Cooperação Internacional; Elísio Gomes Sá (P. da República), nomeada Secretária de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais; Garcia Bifa (APU-PDGB), secretário de Estado da Juventude; Djibrilo Djaló (CNA), secretário de Estado de Ensino; José Carlos Macedo Monteiro do  (MADEM),  secretário de Estado da Ordem Pública;  Abas Embaló (PRS) , Secretário de Estado de Gestão Hospitalar.

ANG/ÂC

terça-feira, 30 de agosto de 2022

“SEM O PAIGC NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES, NÃO HAVERÁ PAZ NO PAÍS”, BOTCHÉ CANDÉ

By Rádio Jovem  Agosto 30, 2022

O Presidente do Partido dos Trabalhadores d Guiné (PTG), Botché Candé, afirmou hoje em Bissau que sem a participação do PAIGC nas próximas eleições marcadas para o mês de dezembro, não haverá a paz no país.

@Rádio Jovem Bissau | LÍDER DO PTG, FAZ BALANÇO DA SUA VIAGEM AO PORTUGAL

O líder do PTG falava aos jornalistas perante militantes na sede nacional do partido à margem da sua chegada de Portugal, onde esteve em contato com aliados do partido. Candé demarcou-se de um suposto envolvimento seu no impedimento da realização do Xº Congresso dos libertadores como Ministro do Interior, justificando que “acatou” simplesmente as ordens judiciais em colocar policiais no local onde devia decorrer a reunião magna do PAIGC.

Botché Candé diz ter dúvidas se na verdade o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, seja um engenheiro, por desconhecer que o Ministro de Interior não tem poder de impedir a realização do congresso do seu partido.

“Se o PAIGC não participar nas próximas eleições legislativas, não haverá a Paz no país. Que Deus nos ajude para que o PAIGC realize o seu congresso, para podermos encontrar no “terreno” e sermos julgados pelo povo, assim saberemos quem será vencedor”, apelou Candé.

“Tenho dúvidas se os militantes do PAIGC são letrados. Com juízes, doutores e engenheiros e não percebem que o Ministro do Interior não podia atuar sem juízes, por isso tenho dúvidas se o meu mais novo seja um engenheiro”.

Segundo Botché Candé, pela capacidade de Domingos Simões Pereira, não podia permitir a referida acusação contra sua pessoa. Motivo pelo qual solicitou à juventude do seu partido para darem aulas aos militantes do partido dos libertadores, porque segundo ele, não estão preparados.

Fazendo balanço da sua viagem a Portugal, na qual esteve durante 10 dias, Candé disse que foi garantido pelos emigrantes guineenses que os próximos deputados da diáspora serão do seu partido, onde agradeceu pela receção.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

PRS e APU-PDGB assinam acordo político para as eleições na Guiné-Bissau

POR LUSA   14/01/24 

O Partido da Renovação Social (PRS) e a Assembleia de Povo Unido -- Partido Social Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) assinaram hoje um acordo político com o qual as duas formações prometem concorrer às próximas eleições no país.

O PRS torna-se no segundo partido apoiante da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI)- Terra Ranka, que governava o país, a celebrar acordos com outras forças políticas fora da coligação, depois de o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, ter dissolvido o parlamento a 04 de dezembro de 2023, sem ainda ter anunciado data para novas eleições.

Declarações dos dois líderes momentos depois da assinatura do acordo de aliança entre o PRS e APU-PDGB @Radio TV Bantaba ☝

No momento da assinatura do acordo, o líder do PRS, Fernando Dias, e o presidente da APU- PDGB, Nuno Nabiam, salientaram a importância do entendimento hoje alcançado "após vários anos de tentativas de aproximação".

"O PRS e a APU são filhos de um mesmo pai que é Kumba Ialá", notou Nuno Nabiam, numa alusão ao facto de Ialá, falecido Presidente guineense, ter sido um dos fundadores do PRS e mentor político do próprio.

Os dois partidos admitem ter "a mesma base sociológica e eleitoral", conforme salientou no seu discurso Fernando Dias.

"Somos dois partidos com as mesmas bases pelo que devemos andar juntos", observou o líder do PRS.

O acordo foi celebrado no âmbito das comemorações do 32.º aniversário da fundação do PRS, testemunhadas pelo Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, que felicitou os dois partidos "pela decisão sábia".

Sissoco Embaló, que se considerou "um grande amigo do PRS", observou que se os dois partidos continuassem divididos estariam a favorecer o adversário, numa referência ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), líder da coligação PAI-Terra Ranka.

Nas últimas eleições legislativas realizadas em junho de 2023, o PRS obteve 12 dos 102 deputados no parlamento e a APU- PDGB apenas um, neste caso, o líder do partido, Nuno Nabiam, antigo primeiro-ministro guineense.

O PRS firmou, então, um acordo de incidência parlamentar e governativo com a coligação (PAI- Terra Ranka), encabeçada pelo PAIGC, vencedora das eleições com uma maioria absoluta de 54 deputados, ao abrigo do qual integrou o Governo.

Fernando Dias era primeiro vice-presidente do parlamento ao abrigo do acordo com a PAI- Terra Ranka.

Fontes do PRS adiantaram à Lusa que Fernando Dias iria anunciar hoje a renúncia do PRS ao acordo com o PAIGC, o que não aconteceu, sem que se explicasse os motivos, apesar da insistência dos jornalistas.

"Em tempo oportuno o presidente (do PRS) vai fazer um pronunciamento sobre a situação política do país", indicou uma fonte do partido que faz parte do novo Governo na Guiné-Bissau formado pelo chefe de Estado, detendo oito pastas, seis ministérios e duas secretarias de Estado, entre 28 ministros e nove secretários de Estado.

Nas celebrações do aniversário do PRS, participou também o líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, atual ministro do Interior, que anunciou que o seu partido vai assinar um acordo político com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15).

O Madem G-15, apoiante do Presidente Embaló, e o APU-PDGB eram os únicos partidos na oposição na Assembleia Nacional Popular com a maioria PAI-Terra Ranka.

"Brevemente vamos assinar um acordo com o Madem", disse hoje Botche Candé.

O líder do PTG anunciou "o fim do acordo" com a PAI -- Terra Ranka, dias depois de o Presidente guineense, Sissoco Embaló, dissolver o parlamento e demitir o Governo saído das eleições de junho.

Embaló evocou a existência de uma grave crise política no país, com foco no parlamento, e ainda denunciou a ocorrência de uma tentativa de golpe de Estado no final do ano passado, para justificar a sua decisão.

O Presidente apontou os combates ocorridos entre os dias 31 de novembro e 01 de dezembro, entre a Guarda Nacional e as Forças Armadas, como elementos da tentativa do golpe fracassado.

A PAI -- Terra Ranka e vários setores da sociedade guineense têm vindo a contestar a decisão do Presidente de dissolver o parlamento, com o argumento de que a Constituição do país proíbe aquela medida, nos 12 meses posteriores às eleições.


O cordenador Nacional do Madem-G15, Braima Camara, o lider do PTG, Botche Candé e o PR General Umaro Sissoco Embalo discursam nas celebraçōes 32o aniversario do PRS que culminam com a constituiçāo eleitoral entre o PRS e APU-PDGB.  Video: Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15   CANAL FALADEPAPAGAIO



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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Guiné-Bissau: MADEM acusa Presidente da República de apadrinhar nova formação política ...?

Fonte: E-global.p  Outubro 8, 2021 

Está de regresso o debate sobre o envolvimento do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, na criação de uma nova formação política na Guiné-Bissau.

Depois das declarações proferidas há três meses pelo Coordenador do MADEM, Braima Camará em Bafatá, em como havia movimentações para a criação de um novo partido político que envolvia algumas figuras do MADEM, a situação evoluiu.

Esta quinta-feira, 7 de Outubro, na reunião do Secretariado do MADEM G-15 para o Sector Autónomo de Bissau, o Secretário Nacional em exercício, Henri Mané disse que há muito que sabiam dessas movimentações e que as bases do partido estão a ser enganadas pelo ministro Botche Candé.

No entanto, com o cenário de uma nova formação política poderá consolidar-se a comentada ruptura entre Braima Camará, Coordenador do MADEM e o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Este assunto foi abordado por um dos órgãos do MADEM G-15 com carácter de urgência, depois de, no inicio da semana, alguns activistas políticos ligados ao partido e outros ao PAIGC surgirem com listas de subscrições para a criação do referido novo partido.

A campanha para as subscrições estará supostamente a ser coordenada pelo actual ministro do Interior, Botche Candé que, em nome do Presidente da República (PR), segundo Henri Mané, fez deslocações de agradecimento dos resultados eleitorais, um pouco por todo o país. “Nessas movimentações que fez a nível do país em nome do PR sobre a sua eleição, o trabalho já estava a ser feito. Antes de chegarem a uma estrutura convidavam os nossos responsáveis para os ajudar. Num ou outro momento, falaram com as pessoas. Afinal não ficaram apenas por agradecimentos. Depois do processo de agradecimento ter sucesso e apercebendo da popularidade, decidiram avançar para criação de uma estrutura política e vai-se chamar PTG (Partido dos Trabalhadores da Guiné)”.

O Secretário Nacional em exercício revelou também que o processo de subscrição não ocorreu apenas em Bissau, mas também em Gabú. “Ontem depois de saberem que tivemos acesso a isso, reuniram para saber como é que as fichas de inscrição chegaram ao MADEM. Mas é bom saberem que apuramos”, disse.

Mané adiantou ainda que os trabalhos para a criação do novo partido iniciaram em 2019 aquando da primeira volta eleitoral. “Receberam dados de membros de grupos de mandjuandadies”, disse, acrescentando estranhar o facto de os promotores do novo partido estarem apenas a tentar cativar militantes nas bases do MADEM.

A primeira figura a revelar a criação de um partido apoiado por Umaro Sissoco Embaló, foi José Carlos Macedo que, no Conselho nacional do MADEM afirmara que várias pessoas apareceram em Gabú com propostas desfavoráveis ao MADEM e foi obrigado a os travar.

Foi possível confirmar que na nova formação política Botche Candé será uma das poucas caras conhecidas e a nova formação política será denominada Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) e terá como base a região de Gabú.

Entretanto Botche Candé permanece em silêncio. Não faz qualquer alusão à suposta nova formação política, mas a está activamente no campo político. Em relação ao partido no qual foi eleito deputado, PRS, Botche Candé tem marcado cada vez mais a sua distancia bem como do presidente do mesmo partido, Alberto Nambeia.

A nova formação política tendo as duas regiões de leste do país como as bases principais, poderá prejudicar o MADEM que conseguira nessas regiões eleger 15 dos seus 27 deputados. O PR contou com o apoio do MADEM nas últimas eleições presidenciais, mas cedo entrou em colisão com o partido, sendo acusado por Braima Camará, Coordenador do MADEM, de pretender intervir nos assuntos internos do mesmo. Em resposta a estas acusações, o PR acusou o MADEM de ter organizado o Conselho Nacional apenas para o insultar.

domingo, 13 de agosto de 2023

Triunvirato PAI-TERRA-RANKA, PRS e PTG

Por: Carlos Sambu

Confesso que esperava uma transição geracional mais acintoso no elenco, mas dou meus parabéns em especial aos jovens e os novatos que, por aqui tem campos abertos para fazer muita diferença! Aliás creio, da parte a parte, os nomes e as pastas não satisfaz e nem convenceram as agendas meticulosamente pensada após anuncio da vitoria e calculadas por parte dos (agora) aliados e da propria coligação vencedora! E, por consequência não houve grande entusiasmos entorno do novo Governo! Reduziu muita expectativa quando viram os rostos conhecidos e marcados 

Mormente, triunvirato que prometia ser cintilante entre aliados que detem uma maioria qualificada, não tinham antes de mais precavido todos os detelhes, digo isso, porque para mim, as pastas sociais não podia/devia ser todos ou mais, entregues aos acompanhantes (saúde e ensino superior PRS, agricultura PTG e entre outras) quando que, o vector crucial da vitoria fora cajú e problemas do ensino, educação e aumento desenfreada dos preços dos produtos da primeira necessidade e, sem contar que presumivelmente a pasta do comércio ficou para com um elemento da coligação! o povo votou e ouviu as promessas de quem ganhou e por isso devia ser ele ocupar-se das pastas sociais, mais isso, é só minha opinião! Portanto, competência e dinamismo do primeiro-ministro poderá fazer grande diferença nos "desfalque" do elenco. Boa sorte 

Carlos Sambu

quinta-feira, 8 de junho de 2023

GUINÉ-BISSAU: Maioria da PAI - Terra Ranka permite governar sozinha, diz Sissoco Embaló

© Lusa

POR LUSA    08/06/23 

O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou hoje que a maioria obtida nas legislativas de domingo pela Plataforma Aliança Inclusiva -- Terra Ranka permite que governe sozinha e que os partidos sancionados devem fazer oposição.

"Vamos deixar a PAI - Terra Ranka provar ao povo o programa que o povo escolheu e eu sou o maior aliado que podiam ter. Etodos os partidos sancionados pelo povo têm de saber fazer oposição. Não tem de haver nenhuma aliança. O PAIGC, a sua aliança é a Guiné-Bissau e eu estarei aqui para facilitar", disse Umaro Sissoco Embaló.

O chefe de Estado guineense falava aos jornalistas na Presidência, durante uma mensagem à Nação, após conhecidos os resultados das legislativas de domingo, que a coligação PAI -- Terra Ranka venceu com maioria, obtendo 54 dos 102 deputados do parlamento.

"O povo da Guiné deve saber uma coisa, a maior estabilidade é a estabilidade daqueles que ganham. Têm a maioria absoluta não precisam de fazer alianças, porque senão compram problemas no seu próprio campo", afirmou o chefe de Estado.

"Não estamos num Governo de unidade nacional, estamos num Governo de legislatura", salientou Umaro Sissoco Embaló.

Segundo o chefe de Estado, a PAI- Terra Ranka com a "sua maioria deve mostrar ao povo da Guiné-Bissau e ao povo que o escolheu do que é capaz".

"Se por erro de avaliação forem buscar o Madem ou o PRS ou o PTG vão arranjar problemas no seu campo, nem vale a pena irem ao vidente, para saberem que vão ter problemas", disse.

Umaro Sissoco Embaló pediu também um parlamento "sólido" e com "responsabilidade", garantindo aos guineenses que esta vai ser uma "nova experiência".

"Se as pessoas pensam que vou servir de cortina ao braço armado para lutar com o Governo não contem comigo, têm de aprender a esperar quatro anos", disse, salientando que o PAIGC esperou três anos na oposição.

Na mensagem à Nação, o presidente guineense agradeceu às missões de observação internacional que estiveram presentes no país pelo seu "interesse" e "dedicação", contribuindo para "reforçar a credibilidade do processo eleitoral e da própria democracia guineense".

Umaro Sissoco Embaló agradeceu também aos países amigos e organizações internacionais pelo apoio dado ao Governo para fazer eleições "livres, justas e transparentes um momento de unidade nacional e de consolidação do Estado de Direito Democrático".

A Comissão Nacional de Eleições divulgou hoje os resultados das eleições legislativas do passado domingo que deram a vitória à coligação PAI - Terra Ranka com 54 dos 102 deputados ao parlamento, conquistando assim a maioria absoluta.

Os resultados provisórios indicam também que o Movimento para Alternância Democrática (Madem-G15) obteve 29 deputados na Assembleia Nacional Popular, mais dois assentos do que em 2019 e o líder do partido, Braima Camará, já felicitou o vencedor, manifestando-se pronto para colaborar e ajudar a arranjar soluções de estabilidade política para o país.

O Partido de Renovação Social (PRS) conseguiu 12 deputados, uma grande descida em relação às legislativas de 2019, quando obteve 21 assentos, e o líder da formação política, Fernando Dias, disse que respeita a vontade do povo e a mensagem de "repreensão pela companhia em que se encontrava", referindo-se ao facto de ter integrado o anterior Governo.

O Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), criado no final de 2021, e liderado por Botche Candé, obteve seis deputados na sua estreia eleitoral.

O grande derrotado das eleições legislativas é a Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau, liderada pelo primeiro-ministro cessante Nuno Gomes Nabiam, que obteve apenas um deputado, quando em 2019 elegeu cinco deputados.


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quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

PtG aprova entrada do PARTIDO no Governo da Iniciativa Presidencial.


Reunindo os órgãos, incluindo os deputados e ex-membros do governo, o PtG aprova a entrada no Governo da Iniciativa Presidencial em caso de convite formal. 
O lider Aladje Botche Cande destaca a participação no anterior Governo da PAI Terra Ranka e, lança novos desafios para o futuro.👇
  Radio Voz Do Povo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu hoje em audiência os Partidos Políticos:

-  Assembleia do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB);
-  Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG);
- Partido da Unidade Nacional (PUN).

A Guiné-Bissau viveu uma tentativa de decapitação de estado_ Apu-Pdgb👇


PUN pede investigação competente para traduzir à justiça os responsáveis👇

PTG acusa envolvimento político nos atentados contra o Presidente da República e o Governo.👇

RadioBantaba /Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló