segunda-feira, 13 de outubro de 2025
Nhirbui alerta MADEM-G15: Adulai Baldé (Nhirbui), deputado e um dos fundadores do MADEM-G15, mostrou-se insatisfeito por ter sido colocado como 3.º suplente na lista de deputados.
Hamas divulga lista de 20 reféns ainda vivos que serão libertados... O braço armado do movimento islamita palestiniano Hamas divulgou hoje os nomes de 20 reféns israelitas ainda vivos no enclave de Gaza que deverão ser libertados esta manhã, no âmbito de um acordo com Israel.
© Lusa 13/10/2025
"No âmbito do acordo [de cessar-fogo e] troca de prisioneiros, as Brigadas al-Qassam decidiram libertar vivos os seguintes prisioneiros sionistas", afirmou o grupo armado em comunicado, publicando a lista com os nomes de 20 reféns.
De acordo com a imprensa israelita, a libertação de reféns decorrerá em duas fases: a primeira às 08h00 (06h00 em Lisboa), na zona do corredor Netzarim, que divide a Faixa de Gaza de leste a oeste; e a segunda, por volta das 10h00 (08h00 em Lisboa), na zona de Khan Yunis, no sul do enclave.
O Hamas comprometeu-se a iniciar hoje a libertação dos 48 reféns, maioritariamente israelitas, ainda detidos em Gaza, no âmbito do acordo de paz impulsionado pelos Estados Unidos que foi alcançado na semana passada em negociações no Egito.
"Em conformidade com o acordo assinado, a troca de prisioneiros deve começar na segunda-feira de manhã, como combinado, e não há novidades a esse respeito", disse, no sábado, um representante do grupo, identificado como Oussama Hamdane, também em declarações à agência de notícias France-Presse.
O Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) deverá acompanhar as libertações.
Depois de concluída a entrega, Israel deverá libertar cerca de 2.000 detidos palestinianos das suas prisões, de acordo com os termos da primeira fase de um acordo de cessar-fogo assinado pelas duas partes.
O Hamas publicou, também esta manhã, uma lista com mais de 1.900 prisioneiros palestinianos que, segundo o movimento, deverão libertados.
No domingo, o exército israelita admitiu esperar que nem todos os corpos dos reféns ainda na Faixa de Gaza sejam devolvidos hoje.
Segundo Telavive, dos 48 reféns (47 dos quais raptados a 07 de outubro de 2023, durante os ataques do Hamas a Israel, que deram início à guerra, e um soldado morto em 2014, cujos restos mortais estão na posse do grupo extremista palestiniano), 20 estão vivos e 28 mortos.
Os reféns que Israel acredita continuarem vivos são todos homens com idades compreendidas entre os 20 e os 48 anos.
Momentos antes das declarações do exército, uma porta-voz de Benjamin Netanyahu tinha indicado à imprensa que um "organismo internacional, acordado no âmbito [do acordo de cessar-fogo, ajudaria] a localizar os reféns (mortos) se não fossem encontrados e libertados" na segunda-feira.
Leia Também: Israel convicto de que nem todos os corpos serão devolvidos na 2.ª-feira
O exército israelita está convicto de que nem todos os restos mortais dos reféns retidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas serão devolvidos a Israel na segunda-feira, disse hoje um alto responsável militar à agência France-Presse (AFP).
PSD destrona PS, Chega falha meta e sete bastiões caíram: o filme da noite eleitoral... Pela primeira vez desde 2013, o PSD consegue tirar a presidência da Associação Nacional de Municípios das mãos do PS. As duas maiores câmaras do país foram conquistadas pelo sociais-democratas. O Chega aparece como partido líder de autarquias (mas pouco). E, das 24 câmaras que nunca tinham mudado de cor política, restam 17.
Por SIC Notícias 13/10/2025
As sondagens apontavam para uma noite eleitoral renhida nas principais cidades do país, mas os resultados trouxeram a vitória do PSD nas duas maiores câmaras: Lisboa e Porto. Carlos Moedas foi reeleito presidente da câmara de Lisboa e o ex-ministro Pedro Duarte venceu a eleição no Porto.
No total, o PSD conseguiu conquistar 136 autarquias e o PS 127. Os socialistas perdem, por isso, a presidência da Associação Nacional de Municípios Portugueses.
O Chega, embora tenha conseguido - pela primeira vez - três câmaras (Albufeira, Entroncamento e São Vicente), não atingiu todos os objetivos a que se propôs, foi pelo menos o que disse André Ventura ao fechar da noite.
Destaque ainda para outras mudanças de cor importantes: Sintra, que deixa de ser PS, com a vitória de Marco Almeida; Viseu, que passa a ser socialista, após anos de governação do CDS e do PSD; Bragança, que também deixou de ser ‘laranja’; Gaia, com o regresso de Luís Filipe Menezes, 12 anos depois; Coimbra, conquistada para o PS (em coligação com o Livre e PAN) por Ana Abrunhosa; Guimarães, que o PS perde para o PSD e o CDS, Faro, com a coligação de direita a perder para os socialistas, e Setúbal, onde a CDU perde a câmara para a ex-autarca, agora a concorrer como independente.
Nestas eleições, perderam-se ainda sete bastiões autárquicos. Dos 24 concelhos que nunca haviam mudado de cor política, ficaram apenas 17. O PS perdeu três câmaras históricas, enquanto o PSD e o PCP perderam, cada um, duas.
Moedas mantém 'reinado' em Lisboa, Leitão assume derrota
A luta foi renhida, mas a coligação de direita PSD/CDS/IL acabaria por triunfar sobre a fente de esquerda PS/Livre/BE/PAN. Carlos Moedas esperou pelo final da noite, já quando os votos estavam quase todos contados, para cantar vitória. Foi reeleito presidente da câmara da capital com mais 30 mil votos do que nas últimas eleições. No discurso da noite, pediu "responsabilidade" à oposição e que o "deixe governar" Lisboa.
Antes de Moedas discursar, já Alexandra Leitão tinha concedido a derrota. A socialista que encabeçava a coligação de esquerda assumiu "inteiramente a responsabilidade" por um resultado que, admitiu, não era o que queria. Deixou como promessa "lealdade a quem ganhou as eleições", mas também uma "oposição rigorosa, firme e prepositiva".
Pedro Duarte bate Pizarro na corrida ao Porto, mas deixa-lhe "saudação especial"
E se no Porto as sondagens também apontavam para um empate técnico, que se manteve ao longo de grande parte da noite, foi mesmo Pedro Duarte, a encabeçar a coligação PPD/PSD/CDS-PP/IL, a conquistar o lugar. Conseguiu mais 2.008 votos que Manuel Pizarro e sucede ao independente Rui Moreira.
No discurso de final de noite, Pedro Duarte agradeceu à cidade do Porto a "generosidade e civismo" e por "de forma tão sábia, saber aquilo que quer para o seu futuro". Sem esquecer o adversário, a quem deixou uma "saudação especial".
Pizarro não quis deixar lugar para dúvidas e já declarava derrota quando passavam cerca de 20 minutos da meia-noite: “Nós perdemos as eleições”. Destacou, no entanto, que o PS duplicou o número de vereadores, obtendo seis lugares na Câmara Municipal, igualando assim o número da coligação vencedora.
Como os líderes veem o novo mapa autárquico
No final da noite, Luís Montenegro era um líder mais do que satisfeito. "Somos, efetivamente, objetivamente, os grandes vencedores. Não sei dizer isto de outra maneira", declarou. O presidente do PSD festejou a conquista do título de partido com maior número de autarquias - e, com ele, da tomada da Associação Nacional de Municípios -, assim como de freguesias. Mas ter mais câmaras não significa que se consiga governar em todas. Para isso, é preciso fazer acordos - e Montenegro não mostrou pudor em dialogar com o Chega para alcançar condições de governabilidade nas autarquias. "A democracia deve conviver com isso, com naturalidade", defendeu.
Apesar de ter perdido a liderança da Associação Nacional de Municípios, o PS não encarou esta noite como uma derrota. José Luís Carneiro declarou mesmo o regresso do partido, após o desastre das últimas eleições legislativas. “Para aqueles que entendiam que o PS estava numa perda definitiva de representatividade, o PS mostrou vitalidade e voltou”, afirmou. O secretário-geral socialista festejou a conquista de cinco capitais de distrito e declarou-se, "de novo", o "grande partido de alternativa política democrática" à AD.
E se ao início da noite eleitoral André Ventura cantava vitória, ao declarar o Chega “um partido de vitórias autárquicas” - com a conquista de três câmaras municipais -, a noite terminou com o líder do partido a reconhecer que, apesar de tudo, não atingiu todos os objetivos. “Hoje não vencemos, mas vamos lutar para vencer”, disse.
Numa noite de vencedores e vencidos, Paulo Raimundo não tem dúvidas de que ‘lado’ colocar a CDU: o resultado do partido neste ato eleitoral foi “em geral negativo”. Algo que, admitiu, reflete um “quadro particularmente exigente” durante a campanha. Não há, no entanto, lugar para “vaticínios”. É pelo menos o que ditam os quatro novos municípios que passam para as mãos da CDU (Mora, Sines, Montemor-o-Novo e Aljustrel).
O presidente do CDS, Nuno Melo, classificou a noite como "muito feliz" e fala num "ciclo de crescimento" para os centristas. O partido manteve todas as câmaras que já liderava e elegeu autarcas em várias regiões do país, incluindo continente, Açores e Madeira. "Para aqueles que dizem que o CDS já acabou: desenganem-se, o CDS está aqui", atirou.
Para o Livre, os resultados destas autárquicas foram "moderamente positivos". Rui Tavares destacou a vitória das coligações que o partido integrava nos municípios de Coimbra e Felgueiras. Contudo, lamentou as derrotas em Lisboa e Sintra. O objetivo do partido era, pelo menos, triplicar os seus eleitos nestas autárquicas.
Mariana Mortágua foi ‘cautelosa’ ao avaliar os resultados do partido: classificou-os como “modestos”. Não reconhece, no entanto, erros na estratégia do partido, que considera “correta” e com um “rumo para o futuro” num contexto de “viragem à direita”. Se podem ter sido resultado da sua ausência? Não acredita, até porque considera que o Bloco tem “muitas pessoas muito qualificadas para o representar”.
À direita, a presidente da Iniciativa Liberal destaca o “resultado extraordinário” do partido, decisivo para “fechar as portas à esquerda radical”. Naquela que foi a primeira campanha de Mariana Leitão enquanto líder, prometeu e cumpriu: triplicar o número de eleitos em 2021. Para futuras autárquicas, espera ver "um mapa um pouco mais diferente", com "mais presença da Iniciativa Liberal".
Inês Sousa Real congratulou-se com a vitória das coligações das quais o PAN faz parte, garantindo que o partido “vai ter oportunidade de fazer a diferença” e continuará a trabalhar em prol das causas que defende. Deixou ainda um alerta: “As pessoas não querem saber se os partidos são de esquerda ou direita para resolver os seus problemas - querem que estejam abertos a dialogar.”
As imagens que marcaram a noite eleitoral
A mudança no mapa político local pinta-se também de imagens. Entre vitórias tradicionais e surpresas inesperadas nas câmaras, há outro tipo de câmaras a capturar a emoção de cada momento. Estas são as fotos mais marcantes destas eleições autárquicas. 👈
domingo, 12 de outubro de 2025
O Mandatário da Candidatura do Presidente Sissoco Embaló, Marciano Silva Barbeiro, reuniu-se com o Movimento Social de Apoio ao Segundo Mandato- "PODEMOS", destacando o reforço da mobilização e colaboração em torno dos projetos do Chefe de Estado.
Hamas e milícias em confrontos na cidade de Gaza... Forças policiais do grupo islamista Hamas e milícias locais acusadas de nos últimos meses terem colaborado com Israel entraram hoje em confronto na cidade de Gaza, segundo mostraram vídeos citados pela agência espanhola EFE.
© Lusa 12/10/2025
Os confrontos, com tiroteios, aconteceram no bairro de Sabra, de acordo com os vídeos divulgados pela Notícias Quds e por diferentes canais 'online' utilizados por jornalistas palestinianos, noticiou a agência noticiosa espanhola.
O filho de Basem Naim, um dos membros da liderança do Hamas, foi baleado na cabeça durante os confrontos e ficou em estado crítico, confirmou o próprio Basem Naim à EFE.
"Estamos a perseguir os vestígios da ocupação [israelita] e os mercenários que colaboram com ela. Continuaremos até que a segurança seja restaurada na nossa querida Faixa de Gaza", referiu a Força Rada, da polícia do Hamas, formada por membros do braço armado do grupo extremista palestiniano, num comunicado citado também pela EFE.
Nas imagens divulgadas pela Quds vê-se polícias encapuzados a fazerem disparos em Sabra, bairro no centro de Gaza.
De acordo com a imprensa local, a polícia do Hamas estava em confronto com o clã Dogmush, uma das maiores famílias de Sabra.
Habitantes da cidade de Gaza acusaram por diversas vezes os membros da família Dogmush de terem colaborado com o exército de Israel para combater o Hamas dentro de Gaza.
Também hoje, as milícias executaram, no norte da Faixa de Gaza, o jornalista e 'influenciador digital' Saleh Al Jafarawi, confirmou à EFE fonte do Hospital Al Ahli, localizado na capital do enclave, que recebeu o cadáver.
Desde que Israel iniciou a sua retirada da Faixa de Gaza no âmbito do cessar-fogo, a polícia do Hamas iniciou uma perseguição das milícias que operaram com o apoio de Israel em Gaza, sendo a mais conhecida a força de Abu Shabab, no sul do enclave.
Israel e o Hamas concluíram na madrugada de quinta-feira, no Egito, um acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, prevendo a libertação dos reféns detidos em Gaza dentro de 72 horas em troca de prisioneiros detidos por Israel.
Este acordo baseia-se num plano anunciado no final de setembro pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para pôr fim à fase mais recente do conflito israelo-palestiniano em Gaza, que escalou em 2023 com uma ofensiva de Israel, desencadeada por um ataque do Hamas em 07 de outubro.
A retaliação de Israel ao ataque do Hamas de 07 de outubro de 2023, que fez 1.200 mortos e 251 reféns, provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.
A ofensiva israelita também destruiu quase todas as infraestruturas de Gaza e provocou a deslocação forçada de centenas de milhares de pessoas.
Israel também impôs um bloqueio à entrega de ajuda humanitária no enclave, onde mais de 400 pessoas já morreram de desnutrição e fome, a das quais maioria crianças.
Leia Também: Hamas quer libertar reféns, mas exige libertação de líderes palestinianos
O Hamas e os seus aliados "terminaram os preparativos" para a libertação dos reféns vivos, prevista para segunda-feira, mas o movimento islamista continua a exigir a Israel a libertação de líderes palestinianos na troca de reféns por prisioneiros.
Benjamin Netanyahu avisa que "luta ainda não terminou"... O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse hoje que o país tem pela frente "grandes desafios" em matéria de segurança e avisou que "a luta ainda não terminou".
Por LUSA
Numa declaração à nação, citada pelas agências noticiosas internacionais, Netanyahu fez um discurso em que enalteceu "vitórias imensas, vitórias que surpreenderam o mundo inteiro".
"Ao mesmo tempo, devo dizer-vos que a luta ainda não terminou", afirmou o primeiro-ministro israelita.
Netanyahu falava na véspera da entrega prevista a Israel de 48 reféns, ou restos mortais de reféns, ainda detidos pelo grupo radical palestiniano Hamas na Faixa de Gaza, e um dia antes da realização de uma "cimeira de paz", organizada pelos Estados Unidos e pelo Egito na estância balnear egípcia de Sharm el-Sheikh.
Para o primeiro-ministro israelita, o regresso dos reféns detidos pelo movimento islamita palestiniano Hamas, desde 7 e outubro de 2023, é "um acontecimento histórico que mistura tristeza, ligada à libertação dos assassinos, com a alegria do regresso dos reféns".
Israel anunciou hoje estar preparado para o regresso dos reféns detidos na Faixa de Gaza, cuja libertação o Hamas se comprometeu a iniciar na manhã de segunda-feira, pouco antes de uma cimeira internacional sobre o futuro do território palestiniano.
A cimeira, que contará com dezenas de chefe de Estado e de Governo árabes, islâmicos, europeus e asiáticos, será copresidida pelos presidentes egípcio, Abdel Fattah al-Sissi, e norte-americano, Donald Trump, decorrerá em Sharm el-Sheikh, uma estância balnear no Egito.
Israel não estará representado na "cimeira de paz" e o Hamas já anunciou que não vai participar.
Estes desenvolvimentos seguem-se ao acordo de cessar-fogo que entrou em vigor na sexta-feira, baseado no plano de 20 pontos apresentado pelo Presidente norte-americano, com o objetivo de pôr fim à guerra desencadeada em 7 de outubro de 2023 pelo ataque do Hamas que visou o sul do território israelita.
Nos termos do acordo, devem ser entregues a Israel até segunda-feira, às 09h00 TMG (10h00 em Lisboa), os 48 reféns ou corpos de reféns ainda detidos na Faixa de Gaza, dos quais se creem que 20 estão vivos.
Em contrapartida, Israel compromete-se a libertar 250 palestinianos detidos por "razões de segurança", incluindo vários condenados por atentados mortais anti-israelitas, bem como 1.700 palestinianos detidos em Gaza desde o início da guerra.
Nas primeiras horas do cessar-fogo, centenas de milhares de deslocados começaram a regressar ao norte da Faixa de Gaza, zona que foi o principal alvo da última fase da ofensiva israelita, encontrando, na maioria dos casos, apenas ruínas.
Segundo a Defesa Civil, cerca de 500 mil pessoas regressaram ao norte até sábado.
Durante a noite de sábado para hoje, dezenas de camiões com alimentos, combustível e medicamentos atravessaram o posto fronteiriço de Rafah, no lado egípcio, aguardando autorização para entrar na Faixa de Gaza.
Leia Também: Chefe de Estado-Maior de Israel reclama vitória sobre o Hamas
O chefe de Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, reivindicou hoje uma vitória sobre o movimento radical palestiniano Hamas na guerra em Gaza ao longo dos últimos dois anos.
Eduardo Jorge Sanca declara publicamente o seu apoio à recandidatura do presidente Umaro Sissoco Embaló, destacando a importância de estabilidade e continuidade política na Guiné-Bissau. Durante a sua declaração, Sanca aborda também a atual situação política do país.
❗❗ POLÍTICA : O deputado Marciano Indi deixou, neste domingo (12.10), sérios avisos ao Supremo Tribunal de Justiça de que sem a Coligação PAI-TERRA RANKA “não haverá às eleições na Guiné-Bissau”.
Por Mussa Dansó Capital News Guiné -Bissau 12/10/2025
Marciano Indi: " Sem PAI-TERRA RANKA, não há eleições"
O deputado Marciano Indi deixou, neste domingo( 12.10), sérios avisos ao Supremo Tribunal de Justiça de que sem a Coligação PAI-TERRA RANKA “não haverá às eleições na Guiné-Bissau”.
Num texto publicado, hoje, na sua página de rede social Facebook, Marciano Indi disse que à presença da Coligação nas eleições simultâneas “ é inegociável”, ameaçando, por isso, que “ custe o que custar”, mas a Coligação PAI-TERRA RANKA vai às eleições e caso não concorrer, “não haverá legitimidade para todo o processo eleitoral”.
O deputado da nação endureceu ainda o tom, rejeitando, por outro lado, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, afirmando que o ato é um golpe político e uma tentativa de roubar a voz do povo e instalar uma ditadura na Guiné-Bissau.
Indi não vacilou em acusar partidos da “Plataforma Republicana” de que esses não “ querem eleições justas” e sobretudo da “exclusão”[da Coligação PAI-TERRA RANKA], segundo diz, para terem um caminho livre para a “fraude” e para ficarem com o “poder sem esforço”.
Escreveu, ainda, que os partidos da “Plataforma Republicana” querem ganhar deputados não pelo voto, porém pela “eliminação” do seu principal adversário, destruindo o que resta da “frágil democracia”
“ O Poder Está Com o Povo: O povo não está calado. A resposta a este ataque será dada nas ruas, nos tribunais e em todo o lado. Vamos defender a nossa Constituição para acabar com este assalto ao poder”, finalizou-se
Guiné-Bissau: OAGB DENUNCIA DEGRADAÇÃO DO SISTEMA JUDICIAL
Por Rádio Capital Fm
A Ordem dos Advogados da Guiné-Bissau (OAGB) assinala hoje, 12 de outubro, o Dia Nacional da Justiça com uma avaliação crítica do estado atual do setor, alertando para “um acentuado declínio” da administração da justiça no país, mais de meio século após a independência.
Numa mensagem na sua página oficial no Facebook, assinada pelo seu Bastonário, Januário Pedro Correia, a OAGB recorda que a data celebra a transferência simbólica e formal da soberania em matéria de administração da justiça ao novo Estado em 1974, na sequência da proclamação da independência em 24 de setembro de 1973.
A Ordem considera que o sistema judicial guineense vive uma crise profunda, absolutamente "paralisado e impotente" para dar respostas aos desafios da consolidação de um verdadeiro Estado de Direito democrático, denunciando a falta de independência dos magistrados, a inacessibilidade da justiça ao cidadão comum e a subordinação do poder judicial ao poder político.
Entre os principais problemas apontados, destacam-se a perseguição e a suspensão de magistrados que decidem conforme a lei e a consciência, a falta de cobertura nacional dos serviços judiciais, custos elevados que tornam a justiça inacessível à maioria dos cidadãos, assim como a interferência política nos Conselhos Superiores da Magistratura Judicial e do Ministério Público, ausência de investimento público em infraestruturas, equipamentos e condições de trabalho, desatualização legislativa face aos desafios tecnológicos e a perseguições à advocacia e corrupção no setor judicial sem fiscalização efetiva.
“A justiça falhou a sua missão primordial de garantir segurança, equilíbrio, paz social e desenvolvimento. Falhou na defesa da Constituição, da legalidade e da legitimidade democrática”, sublinhou Januário Correia.
A OAGB critica também a falta de transparência e de um plano estratégico nacional para o setor, a inexistência de relatórios anuais de desempenho e o não funcionamento do Conselho de Coordenação e Concertação dos atores judiciários, que nunca chegou a reunir-se para debater os problemas e as soluções da justiça guineense.
O Bastonário denuncia ainda casos de prisões arbitrárias, violência contra cidadãos e violações de direitos humanos, sobretudo quando o próprio Estado é o protagonista das infrações.
“Urge mudar este paradigma — recuperar a nossa independência, impor o respeito, a autonomia e a integridade da justiça. Caso contrário, sucumbiremos enquanto atores judiciários, enquanto Estado de Direito e enquanto sociedade livre e democrática”, alerta Januário Pedro Correia, apelando à união dos atores judiciais, nomeadamente os advogados, magistrados e instituições de justiça, aos “verdadeiros combatentes pela justiça”, incluindo o PNUD e parceiros internacionais que continuam a apoiar o setor.
Israel ainda não publicou lista completa dos 2.000 detidos palestinianos... Israel continua sem publicar a lista completa dos 2.000 detidos palestinianos que deve libertar como parte do acordo com o Hamas em troca da libertação dos reféns israelitas em Gaza, denunciou hoje uma organização de prisioneiros.
Por LUSA
O Gabinete de Imprensa dos Prisioneiros Palestinos (Asra, pelo seu nome em árabe) confirmou que "persistem obstáculos complexos que impedem o anúncio oficial das listas de prisioneiros libertados como parte do acordo de troca, estas listas incluem prisioneiros de Gaza, mulheres e crianças", afirmou em comunicado.
Segundo a organização, "os nomes e todos os detalhes relacionados com o acordo serão anunciados imediatamente após a conclusão das negociações e a aprovação das listas finais, incluindo o apelido".
Até agora, o ministério da Justiça israelita publicou há dois dias a lista dos 250 prisioneiros palestinianos que cumprem prisão perpétua e que serão libertados no cessar-fogo em troca de reféns israelitas.
Mas o compromisso, segundo o acordo alcançado com o Hamas e promovido pelos Estados Unidos, é que Israel liberte 2.000 prisioneiros palestinos, 250 condenados a prisão perpétua e mais 1.750 reclusos, em troca dos 48 reféns (20 deles vivos) retidos em Gaza.
Na lista publicada até ao momento, não constam figuras proeminentes como Marwan Barghouti --- detido em 2002 durante a segunda Intifada e que muitos palestinianos consideram o sucessor de Mahmud Abás, presidente da Autoridade Nacional Palestina --- ou Ahmed Saadat, ex-secretário-geral da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP).
Na lista constam Baher Badr, um membro do Hamas condenado a 11 penas perpétuas por planear um atentado à bomba numa estação rodoviária em frente a uma base militar no centro de Israel, que matou oito pessoas em 2004.
Também será libertado Iyad al Rub, um alto funcionário da Jihad Islâmica condenado por assassinar seis israelitas e ferir outros 55 num atentado suicida na cidade de Hadera, em 2006, no centro de Israel.
O governo israelita confirmou hoje que os 20 prisioneiros vivos serão libertados "na segunda-feira de manhã" e resta saber se a entrega dos 28 reféns mortos será simultânea ou logo após o retorno dos vivos.
Também não se sabe quando ocorrerá a entrega dos detidos palestinianos.
Israel e Hamas anunciaram na quarta-feira à noite um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, primeira fase de um plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após negociações indiretas mediadas pelo Egipto, Qatar, Estados Unidos e Turquia.
O cessar-fogo visa por fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
A retaliação de Israel já provocou mais de 67 mil mortos e cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.
Leia Também: Israel só liberta palestinianos após confirmar regresso de todos os reféns
Israel só libertará os detidos palestinianos após confirmação que todos os reféns israelitas, vivos ou mortos, foram devolvidos, adiantou hoje uma porta-voz do primeiro-ministro israelita.
sábado, 11 de outubro de 2025
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu esta tarde, nos espaços do Palácio da República, centenas de jovens pertencentes à Organização Green Boys.
Durante a sua intervenção, o Presidente destacou o papel essencial da juventude na construção de uma Guiné-Bissau mais próspera, apelando ao civismo, ao patriotismo e ao compromisso com o desenvolvimento nacional.
Guiné-Bissau: DSP bate mão na mesa, diz "basta" e dá "prazo" ao STJ
Por CFM
O presidente da Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI-Terra Ranka), Domingos Simões Pereira, apelou, este sábado (11.10), ao povo guineense a dizer "basta" a um pacote de ilegalidades que está a ser cometido pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau.
Até agora, a máxima instância da justiça guineense não se pronunciou oficialmente sobre a candidatura às eleições legislativas da PAI Terra-Ranka, e em relação aos dossiês de Domingos Simões Pereira às presidenciais.
Visivelmente revoltado com a situação, Simões Pereira bateu a mão na mesa, numa comunicação seguida em direto na rede social Facebook.
"Temos que dizer ao povo que chegou a hora de dizermos basta. Basta de injustiça, basta de manipulação e basta da destruição de Estado", disse o líder político.
Para Domingos Simões Pereira, "não há base legal" para excluir a sua candidatura presidencial nem a da PAI-Terra Ranka para as eleições legislativas de 23 de novembro.
O político acusa ainda o Supremo Tribunal de Justiça de "parcialidade" e de pretender garantir segundo mandato a Umaro Sissoco Embaló.
"Não há legalidade na intenção do Supremo Tribunal de Justiça, de dar a Umaro Sissoco Embaló o que a urna não lhe dará", disse.
Domingos Simões Pereira disse que aguarda até à próxima terça-feira (14.10), o pronunciamento do STJ sobre a sua candidatura e a da coligação que dirige.
O presidente da Plataforma da Aliança Inclusiva disse que, se até esse prazo o órgão da justiça não se pronunciar, assumirá as suas responsabilidades enquanto líder político, abrindo caminho para as manifestações de rua.
Explosão em fábrica de explosivos no Tennessee provoca 18 mortes: não há sobreviventes
Por SIC Notícias
A explosão foi registada na empresa Accurate Energetic Systems, que produz munições e materiais energéticos, situada perto da localidade de Bucksnort, a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Nashville, segundo o gabinete do xerife do condado de Hickman.
Uma explosão de grandes proporções numa fábrica de explosivos militares no Tennessee provocou um incêndio e pânico entre os residentes locais. Todas as estavam 18 pessoas que estavam desaparecidas foram consideradas mortas.
"Não recuperámos nenhum sobrevivente", disse Chris Davis, xerife do condado de Humphreys, no Tennessee, em conferência de imprensa.
A explosão foi registada na empresa Accurate Energetic Systems, que produz munições e materiais energéticos, situada perto da localidade de Bucksnort, a cerca de 100 quilómetros a sudoeste de Nashville, segundo o gabinete do xerife do condado de Hickman.
Em imagens transmitidas pela estação WTVF-TV, de Nashville, e relatadas pelas agências internacionais, era visível um vasto campo de destroços em chamas e nuvens de fumo a erguerem-se sobre a instalações da fábrica.
À CNN, o presidente da Câmara de Hickman County, Tennessee, garantiu que a fábrica não tinha problemas de segurança, apesar de um outro incidente em 2014, que matou uma pessoa e feriu três.
Política: Nuno Nabiam lamenta divisão interna e diz que API Cabas-Garandi podia ser coligação poderosa
Por Cap-GB
Bissau, 11 de outubro de 2025 - O presidente do partido Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabiam, lamentou a falta de união no seio da coligação API Cabas-Garandi, afirmando que o projeto poderia ter se tornado uma das forças políticas mais influentes do país, caso tivesse havido entendimento entre os seus membros.
Durante uma visita à comunidade de Dongor, no setor de Bula, zona norte do país, Nabiam revelou que divergências internas e decisões tomadas sem o seu conhecimento enfraqueceram a coligação.
“Dizem que sou muito calado e que não tenho competência para enfrentar Sissoco Embaló nas eleições presidenciais. Inventaram histórias e chegaram a entregar documentos no Supremo Tribunal de Justiça sem o meu conhecimento. A API Cabas-Garandi podia tornar-se uma coligação poderosa se houvesse colaboração mútua”, declarou o ex-primeiro-ministro, em tom de crítica.
Apesar do afastamento, Nabiam manifestou apoio ao Umaro Sissoco Embaló, assegurando que a união entre partidos como o MADEM-G15, PRS, PTG e APU-PDGB garantirá a vitória nas presidenciais de 23 de novembro.
“É impossível uma coligação que junta partidos fortes como o MADEM-G15, PRS, PTG e APU-PDGB não vencer as eleições. Vamos recuperar a mesma equipa vencedora de 2020 e continuar o caminho de progresso e estabilidade social”, afirmou.
Recorde-se que Nuno Gomes Nabiam e o APU-PDGB desistiram das eleições simultâneas e aderiram à Plataforma Republicana (Nô Kumpu Guiné), coligação que apoia o projeto de segundo mandato de Umaro Sissoco Embaló.
"A violência não é só física". Saiba identificar (e os sinais de alerta)... Direção-Geral da Saúde fez uma publicação nas redes sociais onde explica a 'definição' dos quatro tipos de violência - a física, a verbal/psicológica, a online/digital e a sexual. Fique a par.
Por LUSA
"A violência não é só física – pode ser verbal, emocional ou até online". O alerta surge este sábado, dia 11 de outubro, através de uma publicação nas redes sociais da Direção-Geral da Saúde (DGS) - onde são também deixadas indicações para "saber identificar os sinais" e dicas para proteção.
Há, recorda a DGS no 'post', quatro tipos de violência: a física, a verbal/psicológica, a online/digital e a sexual.
A violência física ocorre "quando alguém bate, empurra, puxa o cabelo ou magoa usando força", sendo que a verbal/psicológica se dá através de "palavras ou atitudes que ferem, insultos, humilhações, ameaças ou isolamento de alguém".
Por sua vez, a violência online/digital decorre com "mensagens de gozo ou ameaça, espalhar boatos, partilhar fotos ou vídeos sem autorização". Por fim, a violência sexual que, vinca a DGS, ocorre "quando alguém obriga ou pressiona a fazer algo sexual sem consentimento".
Quais os sinais de alerta? E que 'dicas' para proteção?
Na publicação, a Direção-Geral da Saúde deixa também cinco "sinais de alerta" - que poderão ser dados pela vítima - a que se deve estar atento. São eles:
- "Afastar-se dos amigos, sentir-se em baixo ou sem confiança;
- Deixar de ir a determinados sítios;
- Medo constante, sempre em sobressalto;
- Mudar hábitos, rotinas e comportamentos;
- Não se conseguir concentrar".
Não só - mas também - para os mais novos, a autoridade relembra ainda algumas das dicas fundamentais para proteção.
Deste modo, deve-se: "falar com alguém da confiança", "reconhecer atitudes que não são justas", "definir limites" e "aprender a identificar as diferentes formas de violência/agressão".
A violência doméstica é crime público e denunciar é uma responsabilidade coletiva. Se precisar de ajuda ou tiver conhecimento de alguma situação de violência doméstica participe:
- Linha Telefónica de Informação às Vítimas de Violência Doméstica: 800 202 148 (gratuito, 24h/dia)
- No Portal Queixa Eletrónica, em https://queixaselectronicas.mai.gov.pt/
- Via telefónica, através do número de telefone: 112
- No Posto da GNR mais próximo à sua área de residência, tendo os nossos contactos sempre à mão em www.gnr.pt/contactos.aspx
- Na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos, em http://www.112.pt/Paginas/Home.aspx
- Na aplicação SMS Segurança, direcionada a pessoas surdas em www.gnr.pt/MVC_GNR/Home/SmsSeguranca.
- Através de email para a PSP: violenciadomestica@psp.pt
Acredita que poderá ser vítima de algum tipo de violência, no namoro ou em casa?
AMCV - Associação de Mulheres contra a Violência - 213 802 165
APAV – Associação Portuguesa de Apoio à Vítima – 116 006 (08h às 23h, dias úteis)
Email da CIG - Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género - violencia@cig.gov.pt
Hamas não participa na assinatura oficial do acordo de paz com Israel... O Hamas não vai participar na assinatura oficial do acordo de paz com Israel, disse um dirigente do movimento islamista à AFP.
Por LUSA
Israel e o Hamas concluíram na quinta-feira, no Egito, um acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, prevendo a libertação dos reféns detidos em Gaza dentro de 72 horas em troca de prisioneiros detidos por Israel.
Este acordo baseia-se num plano anunciado no final de setembro por Donald Trump para pôr fim a dois anos de guerra no território palestino.
O responsável do Hamas, em entrevista à agência France Presse (AFP), classificou ainda de "absurda" a ideia de expulsar os membros daquele grupo islamista da Faixa de Gaza.
"Os dirigentes do Hamas presentes na Faixa de Gaza estão na sua terra, a terra onde viveram, com as suas famílias e o seu povo. Portanto, é natural que lá permaneçam", disse, considerando que expulsar palestinianos, sejam eles membros do Hamas ou não, "não tem sentido".
Hossam Badran garantiu também que o Hamas irá "repelir a agressão", caso Israel retome a ofensiva em Gaza.
Sobre o acordo de paz, o dirigente afirmou que o grupo espera negociações "muito mais complexas" na segunda fase do acordo anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Comunicação oficial do Presidente do PAIGC e da Coligação PAI - Terra Ranka, Camarada Domingos Simões Pereira, sobre o silêncio do STJ à candidatura da coligação PAI-TR e do candidato do PAIGC às eleições presidenciais.
Responsável do Hamas: "Entrega das armas está fora de questão"... Um responsável do movimento islamista palestiniano Hamas disse hoje que "está fora de questão" o desarmamento deste grupo previsto no plano de paz do presidente norte-americano Donald Trump para pôr fim à guerra em Gaza.
© Hamza Z. H. Qraiqea/Anadolu via Getty Images Lusa 11/10/2025
"A entrega das armas proposta está fora de questão e não é negociável", afirmou à agência de notícias France Presse (AFP) aquele responsável, sob condição de anonimato.
Israel e o Hamas concluíram na quinta-feira, no Egito, um acordo de cessar-fogo, que entrou em vigor na sexta-feira, prevendo a libertação dos reféns detidos em Gaza dentro de 72 horas em troca de prisioneiros detidos por Israel.
Este acordo baseia-se num plano anunciado no final de setembro por Donald Trump para pôr fim a dois anos de guerra no território palestino.
A segunda fase deste plano de 20 pontos, no centro das divergências entre Israel e o Hamas, diz respeito ao desarmamento do movimento islâmico, ao exílio dos seus combatentes e à continuação da retirada gradual de Israel de Gaza.
O cessar-fogo visa pôr fim a dois anos de guerra em Gaza, desencadeada pelos ataques a Israel, liderados pelo Hamas em 07 de outubro de 2023, que causaram cerca de 1.200 mortos e 251 reféns.
A retaliação de Israel já matou mais de 67 mil pessoas e provocou cerca de 170.000 feridos, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde de Gaza (tutelado pelo Hamas), que a ONU considera credíveis.
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O grupo islamista Hamas denunciou hoje ataques de colonos israelitas contra agricultores palestinianos, considerando que está em curso um "plano de judaização" da Cisjordânia ocupada.
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Mais de 500 mil pessoas regressaram ao norte da Faixa de Gaza desde a entrada em vigor do cessar-fogo entre Israel e o grupo islamita Hamas, anunciou hoje a Defesa Civil do enclave palestiniano.
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As autoridades israelitas reagruparam os prisioneiros palestinianos que serão libertados na troca com reféns ainda detidos em Gaza, prevista no acordo de cessar-fogo com o Hamas, foi hoje anunciado.
CNE GARANTE ESTAREM REUNIDAS TODAS AS CONDIÇÕES PARA AS ELEIÇÕES DE NOVEMBRO
Por RSM 11.10.2025
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) garante que já estão reunidas todas as condições para a realização dos próximos embates eleitorais na Guiné-Bissau.
A garantia foi dada este sábado pelo Secretário Executivo Adjunto da CNE, Idriça Djaló, à margem da abertura de um seminário de dois dias destinado à formação dos Formadores Nacionais dos Membros das Mesas das Assembleias de Voto.
Idriça Djaló confirmou que, até ao momento, o Governo tem criado todas as condições necessárias para que as eleições, marcadas para o dia 23 de novembro, se realizem como previsto.
Ja relativamente à produção dos boletins de voto, que desta vez será feita internamente pela Imprensa Nacional da Guiné-Bissau (INACEP), Djaló afirmou que esta instituição já está preparada e apenas aguarda a publicação definitiva das listas por parte do Supremo Tribunal de Justiça para dar início à impressão.
Ainda segundo o Secretário Executivo Adjunto da CNE, que também é Coordenador do Departamento de Educação Cívica e Formação do Eleitorado, os convites às entidades habituais que participam do processo eleitoral como observadores internacionais já foram enviados e de acordo com Djaló, as respostas têm sido satisfatórias, com várias confirmações de presença já recebidas.













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