segunda-feira, 8 de setembro de 2025

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, presidiu ao encontro bilateral entre as delegações da Guiné-Bissau e da Gâmbia, marcado por discussões em torno de assuntos de interesse comum, nomeadamente a cooperação no domínio da segurança, o comércio transfronteiriço e a integração regional.

No final do encontro, a Gâmbia e a Guiné-Bissau assinaram um acordo de cooperação no domínio da segurança, reafirmando o compromisso mútuo com a estabilidade e o combate às ameaças comuns na sub-região.

Ambas as partes manifestaram o compromisso de aprofundar a parceria estratégica entre os dois países.

Presidência da República da Guiné-Bissau

CPLP enaltece papel do Brasil no aniversário da sua independência... A Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) enalteceu o contributo ativo e essencial do Brasil para o fortalecimento da organização, bem como para a promoção da língua portuguesa, a propósito do 203.º aniversário da independência do país.

© Lusa  08/09/2025

Em comunicado, o secretariado executivo da CPLP felicitou o Governo e o povo da República Federativa do Brasil pela comemoração deste aniversário, assinalado no domingo.

"Nesta ocasião de elevado significado histórico, a CPLP enaltece o contributo ativo e essencial do Brasil para o fortalecimento da comunidade, bem como para a promoção da língua portuguesa, da integração e desenvolvimento sustentável global, da cooperação multilateral e dos valores que unem os Estados-Membros", lê-se na nota.

A CPLP formulou ainda "votos de prosperidade e sucessos contínuos ao povo brasileiro".

Cooperação: Presidente da República considera de “histórica” visita do Chefe de Estado gambiano à Guiné-Bissau

Bissau 08 Set 25 (ANG) – O Presidente da República considerou hoje de “histórica” a visita de Estado do seu homólogo gambiano Adama Barrow à  Guiné-Bissau, por ser a primeira desde independência do país.

Umaro Sissoco Embalo fez estas afirmações durante um encontro bilateral entre as delegações dos dois países onde afirmou que desde a libertação da Guiné-Bissau do jugo colonial português esta foi a primeira visita de Estado de um Chefe de Estado gambiano o que segundo afirmou torna o momento especial e memorável .

Embalo salientou que, a Guiné-Bissau e Gâmbia, são países ligados por uma herança comum, pelas tradições culturais, espirituais e pelas etnias, bem como as línguas partilhadas e laços herdados do glorioso império de Gabú.

“Por isso ao trabalharmos hoje para reforçar as relações entre os nossos dois Estados soberanos, devemos lembrar destes raízes profundas da nossa irmandade que unem a Guiné-Bissau e a Gâmbia  e que assim devem permanecer e como líderes temos a responsabilidade de agir sempre juntos pelo bem-estar dos nossos povos", disse Embalo.

O Chefe de Estado guineense salientou que a cooperação bilateral e regional entre estes dois países, são de grande relevância e os dois governos têm mostrado a vontade política de aprofundar esses laços criando mecanismos eficazes que tornem essa parceria mais forte, eficiente e mais benéfica para todos e unidos a Guiné-Bissau e a Gâmbia podem enfrentar em conjunto os desafios do desenvolvimento.

Isso, segundo Embalo, é pela construção de infraestruturas partilhadas e da criação de zonas industriais transfronteiriças, sobretudo no setor do caju e processamento de frutas e legumes, sendo países costeiros, enfrentam impacto crescente das alterações climáticas por isso é essencial continuar na reflorestação dos mangais, na restauração costeira e na proteção do ecossistemas.

Em março do ano passado o país, segundo o Chefe de Estado guineense, conseguiu resultados positivos durante a visita da delegação gambiana a Bissau liderado pelo seu vice-Presidente Moamed Djalo, onde resultou em importantes decisões destinadas a impulsionar a implementação dos acordos nos domínios da defesa, segurança ,justiça, educação, ensino superior, comércio, turismo, pesca, agricultura e a comunicação social .

“Vamos estar juntos na defesa dos nossos valores comuns, na promoção de uma maior integração económica na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e na luta pela paz e estabilidade, desenvolvimento, justiça social em África e no mundo mais uma vez bem vindo a Guiné-Bissau Presidente Adama Barrow que é a sua própria casa", disse.

Por seu turno, o Chefe de Estado gambiano Adama Barrow explicou que desde a independência do seu país em 1965, esta é a primeira vez que um Presidente da Gâmbia faz uma visita de Estado a Guiné-Bissau o que diz mostra os laços comum que ligam os dois países, em termos culturais, linguísticos e no passado as duas Nações pertenciam o Império da Gabu.

Segundo ele, esses laços enraizados entre os dois povos, devem ser vistas cada vez que se unem para falar da situação que tem a ver com o desenvolvimento ou intercâmbio entre eles.

Adama falou na necessidade da construção do troço rodoviário comum, bem como a criação da zona industrial misto para poder acompanhar o sistema de desenvolvimento dos dois países.

Frisou que, que existem muitos acordos assinados entre os dois Estados nomeadamente no domínio da defesa, segurança, agricultura, comunicação social e educação em Junho de 2024 e segundo diz o foco deve ser agora no investimento benéfico para os dois os países.

Barrow salientou que vai apoiar a ideia do Presidente Sissoco Embalo em criar um polo de desenvolvimento entre Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia para facilitar sobretudo as movimentações de pessoas e bens nas fronteiras, realçando que ficou surpreendido com as obras a serem executadas no país depois de muitos anos da independência ,salientando  que ´é tempo de avançar com projetos concretos para descendimento destes países.

De acordo com o Programa, o último dia da visita,  dia 09 de Setembro, terça-feira os dois Presidentes vão visitar a nova fábrica de farinha do MC Group, sita na Zona Industrial de Blola, onde serão recebidos pelo ministro da Indústria, Promoção e e Transfomação de Produtos  Locais, Florentino Fernando Dias, na companhia do seu Administrador.

ANG/MSC/ÂC

Rússia tem superioridade numérica de 3 para 1 em batalha, diz Kyiv... As forças russas têm uma superioridade numérica de três para um em homens e meios técnicos sobre o Exército Ucraniano na frente de batalha, disse hoje o comandante das Forças Armadas da Ucrânia, Oleksandr Syrskyi.

Por LUSA 

Nas zonas de frente prioritárias para a Rússia, onde o Exército russo concentra a maior parte das tropas, esta superioridade chega a quatro e até seis para um, acrescentou Syrskyi.

O chefe do Exército afirmou, no entanto, que as suas tropas conseguiram estabilizar os eixos onde a situação mais se deteriorou para os ucranianos. Syrskyi referiu-se, em particular, às frentes de Dobropilia, Pokrovsk, Novopavlovsk e Liman.

Nos eixos de Dobropilia, as forças ucranianas reconquistaram 25,5 quilómetros quadrados em agosto. Por sua vez, os russos conquistaram 13,5 quilómetros quadrados de território nesta frente.

Na frente de Pokrovsk, a Ucrânia conquistou 26 quilómetros de território no mês passado, enquanto os russos capturaram cinco quilómetros quadrados.

Também em agosto, as tropas russas conseguiram penetrar atrás das linhas ucranianas nas zonas de Pokrovsk e Mirnograd, na região de Donetsk.

Segundo Syrskyi, o Exército ucraniano conseguiu neutralizar esta ameaça e impedir que a frente avançasse ou que as tropas ucranianas fossem cercadas.


Estudo deixa alerta: O impacto negativo dos adoçantes na saúde cerebral... Um estudo publicado na revista Neurology revelou que os substitutos do açúcar, como os adoçantes artificiais, ajudam a cortar nas calorias, mas podem afetar o cérebro e acelerar o declínio cognitivo.

Por  noticiasaominuto.com

O uso de substitutos do açúcar, como os adoçantes artificiais, pode ajudar a cortar no número de calorias consumidas. Contudo, segundo um novo estudo publicado na revista Neurology, pode estar a afetar o cérebro e fazer com que acelere o declínio cognitivo.

O estudo revelou que pessoas que consumiram adoçantes em excesso apresentavam problemas de memória e dificuldades em construir pensamentos. Concluíram que o declínio foi 62% superior em comparação com pessoas que consumiam este tipo de adoçantes em menores quantidades.

"Adoçantes com baixas ou nenhumas calorias são frequentemente vistos como uma alternativa saudável ao açúcar. No entanto, as nossas descobertas sugerem que certos adoçantes podem ter efeitos negativos na saúde do cérebro ao longo do tempo", revela Claudia Kimie Suemoto em comunicado de imprensa, aqui citada pelo jornal USNews.

No estudo foram acompanhados quase 12.800 adultos com uma idade média de 52 anos. A investigação foi feita ao longo de oito anos. Aspartame, sacarina, acessulfame-K, eritritol, xilitol, sorbitol e tagatose foram alguns dos adoçantes mais consumidos pelos participantes.

O risco dos adoçantes para a sáude do cérebro

Concluíram que pessoas que consumiam mais adoçantes tinham um declínio cognitivo mais acelerado do que outras pessoas. No caso de um consumo moderado, o declínio mostrou-se 35% mais rápido do que pessoas que o faziam em menor número. 

Por outro lado, a diabetes mostrou-se também um fator a ter em conta nesta relação entre os adoçantes e o declínio cognitivo. "Embora tenhamos encontrado ligações com declínio cognitivo em pessoas de meia-idade com e sem diabetes, pessoas com diabetes são mais propensas a usar adoçantes artificiais como substitutos do açúcar", revela Claudia Kimie Suemoto.

Em causa podem estar substâncias tóxicas que acabam por se decompor no corpo, afetar o cérebro e produzir mais inflamação. Apesar dos resultados, não revelam que possa existir uma ligação de causa efeito entre o os adoçantes e o cérebro.

"Mais estudos são necessários para confirmar as nossas descobertas e investigar se outras alternativas ao açúcar refinado, como compota de maçã, mel, ou açúcar de coco, podem ser vistas como alternativas eficazes", explica.

Alternativas ainda mais saudáveis do que o açúcar mascavado

Pode ser considerada uma alternativa ao açúcar refinado comum, mas não deixa de trazer alguns problemas quando consumido em excesso. Saiba como pode substituí-lo.

Ao 'website' Health Shots, a nutricionista Veena V dá a conhecer algumas alternativas mais saudáveis. Explica que pode não ser saudável quando consumido em excesso, pode aumentar o açúcar no sangue e até aumentar o risco de doenças crónicas.

Conheça seis alternativas saudáveis.

Açúcar de coco

"Contém pequenas quantidades de nutrientes, como ferro, zinco, cálcio e potássio."

Xarope de ácer

"Tem um índice glicémico inferior ao do açúcar."

Mel

"Ainda assim, deve ser consumido com moderação."

Stevia

"É adequado para pessoas que  querem reduzir a ingestão de açúcar e controlar a diabetes."

Adoçante de fruta do monge

"Não contém calorias e não aumenta os níveis de açúcar no sangue."

Açúcar de tâmaras

"Possui um índice glicémico mais baixo do que o açúcar mascavado."


"Libertem os reféns e deponham armas ou Gaza será destruída", alerta Katz... O ministro da Defesa israelita, Israel Katz, disse hoje que Gaza vai ser destruída se o Hamas não libertar os reféns.

Por LUSA 

"Hoje, uma poderosa tempestade, semelhante a um furacão, atingirá os céus da cidade de Gaza", ameaçou Katz numa mensagem divulgada através das redes sociais.

O ultimato do ministro israelita ocorreu depois de o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter emitido um "aviso final" ao movimento palestiniano que controla Gaza, pedindo que libertasse todos os reféns.

No dia 07 de outubro de 2023, o Hamas atacou Israel fazendo 1.200 mortos tendo sequestrado 250 pessoas.

A resposta militar de Israel contra o enclave palestiniano fez até ao momento mais de 60 mil mortos, de acordo com o Hamas.

Atualmente decorre uma operação militar israelita concentrada na cidade de Gaza, no norte do enclave.

"Este é um último aviso aos assassinos e violadores do Hamas em Gaza e nos hotéis de luxo no estrangeiro: libertem os reféns e deponham as vossas armas, ou Gaza será destruída e serão aniquilados", acrescentou o ministro da Defesa de Israel na mesma mensagem.

Hamas disposto a negociar "imediatamente" proposta de cessar-fogo dos EUA... O Hamas declarou-se hoje disposto a negociar "imediatamente" um acordo de libertação de todos os reféns em troca do fim da guerra na Faixa de Gaza, após ter recebido uma proposta dos Estados Unidos sobre um cessar-fogo.

Por LUSA 

"Recebemos, através dos mediadores, algumas ideias da parte dos Estados Unidos para chegar a um acordo de cessar-fogo. Consequentemente, o Hamas acolhe qualquer passo que ajude os esforços feitos para parar a agressão contra o nosso povo e afirma que está disposto a sentar-se imediatamente à mesa das negociações", declarou o movimento num comunicado.

O Hamas reiterou que procura um acordo que ponha fim à guerra, em troca da libertação de todos os reféns israelitas que permanecem sob seu poder, e que garanta a retirada das tropas de Israel do enclave. Também voltou a referir-se à proposta elaborada pelos mediadores (Egito, Catar e Estados Unidos) e que o grupo islamista aceitou no passado dia 18 de agosto, insistindo que o Governo de Benjamin Netanyahu ainda não deu resposta.

"A ocupação não respondeu até à data e continuou com os seus massacres e limpeza étnica. Consequentemente, o movimento está em contacto constante com os mediadores para transformar estas ideias num acordo completo que reconheça as exigências do nosso povo", refere o Hamas.

As negociações entraram num impasse de declarações, em que o Hamas insiste no acordo de agosto e pede uma resposta de Netanyahu, enquanto o governo israelita mantém que Gaza deve ser controlada pelo seu exército e que o Hamas deve ser desmilitarizado.

Entretanto, soube-se hoje que o enviado especial dos EUA para o Médio Oriente, Steve Witkoff, enviou na semana passada uma nova proposta ao Hamas para chegar a um acordo sobre os reféns de Gaza e sobre um cessar-fogo, através de um ativista pela paz israelita, de acordo com uma notícia exclusiva do site de notícias norte-americano Axios.

Momentos depois, o Presidente dos EUA, Donald Trump, lançou um "último aviso" ao Hamas para que aceite um acordo para libertar os reféns: "Os israelitas aceitaram as minhas condições. É hora de o Hamas também as aceitar", escreveu o Presidente na sua rede social 'Truth Social'.

Donald Trump alerta Hamas: 

Donald Trump alerta Hamas: "Todos querem os reféns em casa"

O Presidente dos Estado Unidos, Donald Trump, lançou hoje um "último aviso" ao grupo islamista palestiniano Hamas para que aceite um acordo de libertação dos reféns israelitas que mantém em Gaza.

Lusa | 21:03 - 07/09/2025

Além disso, uma fonte de segurança egípcia afirmou hoje que o Egito, o Catar e os Estados Unidos estão a preparar uma nova proposta que "será apresentada esta semana" e que inclui a libertação de todos os reféns na posse do Hamas, "o fim da guerra em Gaza e a formação de um governo na Faixa" para administrar o enclave palestiniano no pós-guerra.

Os novos contactos para um acordo integral ocorrem depois de, na sexta-feira, se terem cumprido 700 dias desde o início da ofensiva israelita em Gaza, após os ataques de 07 de outubro de 2023, e entre crescentes protestos em Israel para exigir a libertação dos 48 reféns que permanecem nas mãos do Hamas.

Nestes 700 dias de ofensiva, mais de 64.300 palestinianos foram mortos em Gaza por Israel, de acordo com dados do Ministério da Saúde do território, controlado pelo Hamas.


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Leia Também: O líder do partido cristão Forças Libanesas (FL) apelou hoje ao Hezbollah para entregar as armas ao Estado libanês "sem hesitações", numa altura em que o exército se prepara para iniciar o seu plano de desarmamento do movimento pró-iraniano. 


domingo, 7 de setembro de 2025

Eclipse total da Lua pinta céu de vermelho. Veja tudo aqui... Eclipse total da Lua vai pintar, este domingo, o céu de vermelho em várias zonas do planeta. Acompanhe aqui.

Por noticiasaominuto.com

Mesmo que já possa estar a pensar em preparar a semana que está prestes a começar, saiba que este domingo, dia 7 de setembro, pode aproveitar para admirar um eclipse total da Lua.

Infelizmente, em Portugal não é possível observar o fenómeno na totalidade dado que, no nosso país, a Lua já nascerá com o eclipse a decorrer. Assim sendo, poderá ver a Lua já parcial obscurecida por volta das 20h00.

Pode, contudo, acompanhar o fenómeno em direto, uma vez que há várias transmissões em curso, tal como aquela que está disponível na ligação abaixo. 

Caso queira tentar olhar para o céu, naturalmente, recomenda-se que tenha uma visão desimpedida para a Lua e até poderá recorrer a uma câmara fotográfica para conseguir observar o fenómeno, dado que conseguirá desta forma captar mais luz do que seria possível com o olho humano.

Serve recordar que os eclipses lunares costumam acontecer quando a Terra passa entre o Sol e a Lua, o que faz com que o nosso satélite natural fique com uma tonalidade avermelhada. Este fenómeno faz com que, neste estado, a Lua seja também conhecida como ‘Lua de Sangue’.

Guiné-Conacri: Suspensa página de notícias e banida estação de televisão... A Alta Autoridade para a Comunicação da Guiné-Conacri suspendeu um meio de notícias digital e baniu uma estação de televisão dum grupo privado, acusando-as de parcialidade na campanha para o referendo constitucional e atividade ilegal.

Por LUSA 

De acordo com um comunicado da entidade reguladora da comunicação social, divulgado na noite de sábado e citado pela agência de notícias AFP, a página de notícias guineematin.com foi suspensa "até novo aviso" por "não respeitar os princípios de igualdade, neutralidade e equilíbrio em assuntos atuais durante a campanha do referendo".

Já a televisão digital guineematintv foi banida por "atividade ilegal e não conforme".

O regulador não especificou os factos atribuídos aos dois órgãos que justificariam a decisão tomada.

O movimento de cidadãos Fórum das Forças Sociais da Guiné-Conacri denunciou as "medidas repressivas", num comunicado enviado hoje à AFP.

Já no dia 01 de setembro, a alta autoridade suspendera por três meses a página de notícias privada Guinee360.com, "por incompetência profissional e manipulação de informações".

A junta militar no poder é acusada de restringir a liberdade de imprensa, bloqueando ou suspendendo órgãos de comunicação e prendendo vários jornalistas. Um deles, Habib Marouane Camara, que administra a página Lerevelateur224, está desaparecido desde dezembro.

A Guiné-Conacri agendou para dia 21 deste mês um referendo à Constituição, convocado pelo general Mamadi Doumbouya para, segundo ele, abrir caminho ao retorno à ordem constitucional.

Porém, a oposição acusa o líder da junta militar no poder de querer usar o referendo para tomar o poder.

O general Doumbouya assumiu o poder em setembro de 2021 após derrubar o presidente civil eleito Alpha Condé, que estava no poder há mais de dez anos.

O projeto de Constituição submetido a referendo, tornado público no final de junho, não declara explicitamente se o general Doumbouya poderá ou não concorrer às próximas eleições presidenciais.

A adoção da nova Constituição poderá remover a barreira que consta da "carta de transição" estabelecida pela junta após o golpe de estado, que proíbe qualquer membro da junta, do governo ou das instituições de transição de concorrer às eleições.

O Chefe da Nação guineense, General Umaro Sissoco Embaló, encontra-se este domingo em Dakar numa visita relâmpago ao seu Primeiro-Ministro, Sua Excelência Braima Camará, Chefe do Governo da República da Guiné-Bissau, atualmente hospitalizado no Hospital Principal de Dakar.

Este gesto demonstra, de forma inequívoca, a grande confiança e solidariedade do Presidente Umaro Sissoco Embaló para com o seu Primeiro-Ministro.


Por  Abel Djassi  / Abel Djassi Primeiro    0709/2025

Mais uma vez, os ativistas do PAIGC disparam contra si próprios: o tiro saiu-lhes pela culatra!

Por Abel Djassi Primeiro  07/09/2025

A verdade histórica é cristalina: em 2017, o Presidente da República era José Mário Vaz e o Primeiro-Ministro era precisamente o atual Chefe de Estado, General Umaro Sissoco Embaló. Nesse contexto, nem Domingos Simões Pereira, nem Géraldo Joao Martins, muito menos Aristides Gomes, o homem que tentou submeter a Guiné-Bissau à lógica de um narco-Estado, tinham qualquer vínculo com o arranque da OMVG.

O próprio José Mário Vaz, cedo, denunciou a podridão instalada no seio do PAIGC e a corrupção arquitetada pelo seu líder. Por isso, quando afirmo que a OMVG nada deve ao DSP, nem à sua quadrilha, estou a sustentar-me em factos e não em boatos.

A história fala por si, e a história não mente: quem mente são os desesperados que ainda tentam, em vão, falsificar a memória do povo. 


"Troçar da diplomacia". Europa condena ataque que atingiu governo em Kyiv... O ataque realizado pela Rússia a Kyiv, o maior com drones desde o início da guerra e que atingiu a sede do Governo ucraniano, foi hoje condenado por vários líderes europeus, que defenderam mais sanções a Moscovo.

© Getty Images    Lusa   07/09/2025

Numa mensagem publicada nas redes sociais, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que a Rússia "está a troçar da diplomacia, a atropelar o direito internacional e a matar indiscriminadamente", garantindo que a Europa vai continuar a apoiar a Ucrânia.

"A matança tem de acabar", disse na sua mensagem, na qual adianta que a Europa continuará a "fortalecer as forças armadas ucranianas, criando garantias de segurança duradouras e endurecendo as sanções para aumentar a pressão sobre a Rússia".

Também o presidente do Conselho Europeu condenou "a versão de paz de [do Presidente russo, Vladimir] Putin", que, segundo António Costa, consiste em "falar de paz enquanto os bombardeamentos se intensificam e são atacados edifícios governamentais e casas civis".

"Temos de manter o rumo: reforçar as defesas da Ucrânia e aumentar a pressão sobre a Rússia através de sanções adicionais, em estreita coordenação com os nossos aliados e parceiros", acrescentou.

Uma delegação da União Europeia (UE) viajou na sexta-feira para os Estados Unidos para negociar com a administração Trump possíveis novas sanções coordenadas contra a Rússia, referiu António Costa, numa altura em que os europeus já preparam o seu 19.º pacote de sanções contra o Kremlin.

Para o Presidente francês, Emmanuel Macron, a Rússia está "a enraizar cada vez mais a lógica da guerra e do terror" e a "atacar indiscriminadamente, incluindo áreas residenciais e a sede do Governo".

Perante estes ataques sem precedentes, Macron sublinhou, numa mensagem divulgada através das redes sociais, a determinação dos aliados da Ucrânia em continuar a "fazer tudo o que é possível para garantir que prevaleça uma paz justa e duradoura".

Liderada pela França, a Coligação de Voluntários - que reúne 35 países, incluindo Portugal, dispostos a apoiar militarmente a Ucrânia e enviar soldados europeus para território ucraniano como parte de um futuro acordo de paz com a Rússia - reuniu-se na quinta-feira passada, em Paris, onde reiterou a garantia de segurança à Ucrânia em caso de cessar-fogo.

O ministro dos Negócios Estrangeiros belga, Maxime Prévot, também condenou os ataques e apelou a uma resposta à escalada do conflito pela Rússia, alegando que "só a pressão e a unidade podem aproximar esta guerra do fim".

A Rússia lançou esta manhã o maior ataque com drones e também mísseis contra a Ucrânia, nomeadamente contra Kyiv, onde atingiu, pela primeira vez, o edifício sede do Governo.

De acordo com os serviços de emergência e as autoridades locais, pelo menos cinco pessoas morreram na sequência deste ataque.

Um dos principais alvos do ataque noturno russo foi Kyiv, mas a Rússia também bombardeou Odessa (sul), Zaporijia (sul), Kremenchuk (centro), Kryvyi Rih (leste) e Dnipropetrovsk (leste).

A primeira-ministra ucraniana, Yulia Sviridenko, instou os governos a "aumentarem a pressão das sanções, especialmente contra o petróleo e o gás russos".

Ucrânia: "Edifício governamental" em Kyiv "foi danificado". "Ataque inimigo"... O ataque realizado hoje pela Rússia à capital da Ucrânia, que implicou 805 drones e mísseis, foi a maior investida do género desde o início da guerra, matando pelo menos duas pessoas, avançaram as autoridades ucranianas.

© Getty Images  Por LUSA  07/09/2025

O ataque "foi o maior ataque russo com drones desde o início" da invasão em larga escala da Ucrânia, afirmou o porta-voz da Força Aérea da Ucrânia, Yuriy Ihnat, em declarações à agência de notícias norte-americana Associated Press. 

Segundo a Força Aérea, a Ucrânia conseguiu abater e neutralizar 747 drones e quatro mísseis, mas houve nove impactos de mísseis e 56 ataques com drones em 37 locais de todo o país, tendo os detritos das armas caído em oito áreas.

Os jornalistas da Associated Press presentes em Kyiv relataram ter visto uma coluna de fumo a subir do telhado do edifício do conselho de ministros de Kyiv, mas não é ainda claro se o fumo foi o resultado de um impacto direto ou de destroços, o que marcaria uma escalada na campanha aérea russa.

Até agora, a Rússia evitou sempre atingir edifícios governamentais no centro da cidade.

O edifício alberga os gabinetes dos ministros ucranianos, pelo que a polícia bloqueou o acesso aos arredores enquanto os camiões de bombeiros e ambulâncias chegavam.

As autoridades ucranianas disseram que duas pessoas morreram e pelo menos 17 ficaram feridas no ataque.

"Pela primeira vez, um edifício governamental foi danificado por um ataque inimigo, incluindo o telhado e os andares superiores", disse a primeira-ministra ucraniana, Yulia Svyrydenko, adiantando que o edifício "será restaurado, mas as vidas perdidas não podem ser recuperadas".

"O mundo deve responder a esta destruição não apenas com palavras, mas com ações. É necessário aumentar a pressão das sanções - principalmente contra o petróleo e o gás russos", defendeu.

As duas pessoas mortas eram uma mãe e o seu filho de 3 meses, cujos corpos foram retirados dos escombros pelas equipas de resgate, anunciou o chefe da administração municipal de Kyiv, Tymur Tkachenko, acrescentando que pelo menos 10 locais em Kyiv foram danificados no ataque.

Este ataque de grandes dimensões foi o segundo com drones e mísseis russos a atingir Kyiv num período de duas semanas, numa altura em que as esperanças de conversações de paz diminuem a cada dia.

O ataque aconteceu depois de os líderes europeus terem pressionado o Presidente russo, Vladimir Putin, para negociar o fim da guerra, com 26 aliados da Ucrânia a prometerem enviar tropas como "força de segurança" para o país invadido assim que os combates terminarem.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).

Apesar de já terem decorrido mais de três anos desde o início da invasão russa da Ucrânia e da pressão feita pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, para aproximar as partes, as propostas para um acordo de paz entre Moscovo e Kyiv têm fracassado.

O líder russo, Vladimir Putin, exige que a Ucrânia ceda territórios e renuncie ao apoio ocidental e à adesão à NATO, condições que Kyiv considera inaceitáveis, reivindicando, pelo seu lado, um cessar-fogo imediato como ponto de partida para um acordo de paz, a ser salvaguardado por garantias de segurança.


Internet interrompida na Ásia e Médio Oriente devido a cortes de cabos... Cortes em cabos submarinos no mar Vermelho interromperam hoje o acesso à Internet em partes da Ásia e do Médio Oriente, disseram especialistas, embora não haja ainda indicações sobre o que causou o incidente.

© ShutterStock   Lusa  07/09/2025

A Microsoft anunciou que o Médio Oriente "pode apresentar um aumento de latência devido aos cortes de fibra submarina no Mar Vermelho". 

A tecnológica norte-americana não revelou mais detalhes, embora tenha afirmado que o tráfego de Internet que não passa pelo Médio Oriente "não está a ser afetado".

A NetBlocks, que analisa o acesso à Internet, afirmou que "uma série de interrupções nos cabos submarinos no mar Vermelho degradou a conectividade à internet em vários países", incluindo a Índia e o Paquistão.

A empresa culpou "falhas que afetaram os sistemas de cabos SMW4 e IMEWE perto de Jidá, na Arábia Saudita".

O cabo 4 Sudeste Asiático-Médio Oriente-Europa Ocidental (SMW4) é operado pela Tata Communications, que faz parte de um conglomerado indiano, enquanto o cabo Índia-Médio Oriente-Europa Ocidental (IMEWE) é operado por outro consórcio liderado pela multinacional francesa Alcatel-Lucent.

Nos Emirados Árabes Unidos, os utilizadores de Internet das redes estatais Du e Etisalat queixaram-se de velocidades de acesso mais lentas.

O corte de linhas acontece numa altura em que os rebeldes Huthis do Iémen têm trocado uma série de ataques contra Israel, em consequência da ofensiva israelita contra o movimento islamita palestiniano Hamas na Faixa de Gaza.

Israel respondeu com ataques aéreos, incluindo um que matou os principais líderes do movimento rebelde.

No início de 2024, o governo internacionalmente reconhecido no exílio do Iémen alegou que os Huthis planeavam atacar cabos submarinos no Mar Vermelho. Vários foram cortados, mas os rebeldes negaram a responsabilidade.

Este manhã, o canal de notícias por satélite al-Masirah, detido pelos Huthis, reconheceu que os cortes tinham ocorrido, mas não fez qualquer comentário sobre a razão do incidente.

Entre novembro de 2023 e dezembro de 2024, os rebeldes visaram mais de 100 navios com mísseis e drones, causando o naufrágio de quatro embarcações e a morte de pelo menos oito marinheiros.

Os Huthis, apoiados pelo Irão, interromperam os ataques durante um breve cessar-fogo.

Mais tarde, tornaram-se alvo de uma campanha de ataques aéreos dos Estados Unidos (EUA), durante semanas, antes de estes declararem um cessar-fogo unilateral.

Os Huthis afundaram dois navios em julho, matando pelo menos quatro pessoas a bordo, e acredita-se que outras embarcações estejam na posse dos rebeldes.

Os novos ataques dos rebeldes aconteceram com um possível cessar-fogo na guerra entre Israel e o Hamas ainda em aberto.

Também as negociações sobre o programa nuclear do Irão estão em causa, depois de Israel ter atacado a República Islâmica, uma ofensiva na qual os EUA bombardearam instalações atómicas iranianas.


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Nigéria: Oito paramilitares mortos e cinco chineses raptados em ataque na Nigéria... Pelo menos, oito membros de um grupo paramilitar foram mortos e cinco cidadãos chineses foram raptados num ataque levado a cabo por homens armados a uma fábrica de cimento localizada no sul da Nigéria.

© Lusa   07/09/2025

De acordo com o comandante do Corpo de Segurança e Defesa Civil da Nigéria (NSCDC, na sigla em inglês), Agun Gbenga, o ataque ocorreu na sexta-feira à noite no estado de Edo. 

Na altura em que o grupo escoltava cinco cidadãos chineses em patrulha de rotina para entrar na fábrica de cimento, um grupo abriu fogo sobre os paramilitares, matando oito e ferindo outros quatro.

Os expatriados chineses foram raptados, quatro dos quais foram mais tarde resgatados, acrescentou Gbenga, num comunicado divulgado pela edição online do jornal nigeriano Punch.

O líder do NSCDC deslocou-se ao local para iniciar uma investigação ao ataque e visitou os feridos no hospital.

O ataque aconteceu na mesma altura em que, no nordeste da Nigéria, um ataque atribuído a fundamentalistas islâmicos causou pelo menos 55 mortos.

Um oficial de segurança e um funcionário de uma organização não-governamental disseram hoje à agência de notícias francesa France-Presse (AFP), o ataque ocorreu na cidade de Darul Jama, que abriga uma base militar, na fronteira entre Nigéria e Camarões.

O comandante de uma milícia pró-governo, Babagana Ibrahim, disse que há seis soldados entre os mortos.

Segundo ele, 55 pessoas foram mortas, mas um funcionário de uma organização não-governamental, que não quis ser identificado, colocou o número de vítimas em 64.

Testemunhas disseram que o ataque começou à noite, os agressores chegaram em motocicletas, dispararam armas e incendiaram casas.

"Eles vieram aos gritos e atirando contra tudo que se mexia", contou Malam Bukar, que fugiu para o campo com a mulher e os filhos.

"Quando voltámos, havia corpos por toda parte", acrescentou.

Muitas das vítimas eram famílias que chegaram recentemente de um campo para deslocados em Bama, que as autoridades nigerianas fecharam este ano.

A área atacada está sob controlo do comandante do grupo Boko Haram, Ali Ngulde, que uma fonte de segurança identificou à AFP como líder do ataque.

A Nigéria luta há 20 anos contra fundamentalistas islâmicas no nordeste do país.

O nordeste da Nigéria sofre ataques do Boko Haram desde 2009, que se intensificaram a partir de 2016, com o surgimento do grupo dissidente Estado Islâmico na África Ocidental (ISWAP), sobretudo em áreas rurais do nordeste.

O Boko Haram e o ISWAP já mataram mais de 35 mil pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, principalmente na Nigéria, mas também em países vizinhos, como Camarões, Chade e Níger, de acordo com dados do Governo e das Nações Unidas.

Os dois grupos procuram impor um Estado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.


Leia Também: Líder do Senegal anuncia remodelação do Governo com três novos ministros 

Líder do Senegal anuncia remodelação do Governo com três novos ministros... O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, formou um novo Governo, com a saída dos ministros da Justiça e do Interior e a nomeação de um novo chefe da diplomacia.

© Lusa   07/09/2025

De acordo com um decreto lido na televisão pública senegalesa, no sábado à noite, o diplomata Cheikh Niang, antigo embaixador do país junto das Nações Unidas, é o novo ministro dos Negócios Estrangeiros.

Niang substitui Yassine Fall, nomeada ministra da Justiça em substituição do magistrado Ousmane Diagne, que chefiava o departamento desde a formação do anterior governo, em abril de 2024.

O novo ministro do Interior é Mouhamadou Bamba Cissé, advogado do primeiro-ministro Ousmane Sonko.

"Este não será um governo de relaxamento, mas sim um governo de compromisso e de combate. Seremos intransigentes e muito exigentes. [Teremos de] trabalhar 24 horas por dia, sete dias por semana, dada a situação que herdámos", declarou Ousmane Sonko.

O primeiro-ministro referia-se ao que considera ser o legado da administração do ex-presidente Macky Sall (2012-2024).

O Senegal mergulhou numa crise financeira depois de uma auditoria pública ter revelado que o Governo de Sall tinha subestimado o défice orçamental e os montantes de dívida pública por pagar.

Por outro lado, Ousmane Sonko explicou a mudança no Ministério da Justiça pelo desejo de que este "se reconciliasse com os senegaleses e recuperasse a [sua] confiança".

O primeiro-ministro e setores do partido no poder criticaram recentemente a demora nas investigações judiciais sobre a anterior administração e sobre a vaga de violência que fez dezenas de mortos entre 2021 e 2024.

Sonko foi reconduzido no cargo pelo Presidente Faye, que assumiu o cargo em abril de 2024.

A nova equipa está a ser formada numa altura em que o Senegal - país africano que faz fronteira com a Guiné-Bissau - enfrenta um défice orçamental de 14% e uma dívida pública pendente que representa 119% do Produto Interno Bruto.

A taxa de desemprego está estimada em 20%, enquanto a pobreza atinge 35,7% da população, de acordo com dados oficiais.

No início de agosto, Sonko revelou um "plano de recuperação económica e social" destinado a ser financiado em 90% por recursos domésticos para reforçar a soberania do país, que está actualmente em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para novos apoios financeiros.

A 27 de agosto, o FMI considerou que o Senegal foi resiliente face aos "grandes erros de contabilização da dívida" e elogiou as autoridades senegalesas "pelo seu compromisso com a transparência e a responsabilização fiscal".

Após a divulgação dos resultados da auditoria à administração Sall, o FMI congelou os desembolsos de um empréstimo ao Senegal e as agências de notação financeira desceram o rating do país, impedindo, na prática, o acesso aos mercados financeiros internacionais.


sábado, 6 de setembro de 2025

Hamas acusa Israel de querer "destruir completamente" cidade de Gaza... O grupo islamita palestiniano Hamas denunciou hoje que Israel pretende "destruir completamente" a cidade de Gaza, referindo-se aos últimos bombardeamentos lançados contra pelo menos dois edifícios altos que ficaram destruídos.

Por LUSA 

"Advertimos que a continuação destes crimes tem como objetivo destruir completamente a cidade de Gaza e impor o deslocamento forçado generalizado dos seus residentes, o que constitui um crime sem precedentes na história moderna", alerta o grupo islamita considerado terrorista pelos Estados Unidos e União Europeia num comunicado.

O exército israelita justificou estes ataques afirmando ter encontrado "infraestruturas terroristas" nestes edifícios, e advertiu que continuará a fazê-lo "nos próximos dias", se o grupo palestiniano não se desarmar e entregar os reféns que ainda mantém em cativeiro.

O Hamas refuta a tese de Israel e considera que "atacar torres residenciais cheias de deslocados" lhe "serve de cobertura" para continuar a perpetrar "crimes de guerra em toda a regra que constituem um genocídio".

"A ONU e o seu Conselho de Segurança devem quebrar o silêncio e agir imediatamente para deter o brutal ataque sionista que visa destruir a cidade de Gaza e deslocar a sua população, e para enfrentar as violações sem precedentes e contínuas" na Faixa de Gaza", apela o Hamas no mesmo texto.

A guerra em curso em Gaza foi iniciada quando o Hamas atacou o solo israelita, a 07 de outubro de 2023, provocando 1.200 mortos e fazendo 251 reféns.

Destes, 48 permanecem no enclave palestiniano, dos quais mais de metade estarão mortos, admitem as autoridades israelitas.

A retaliação de Israel já fez mais de 64 mil mortos entre os palestinianos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, considerados fiáveis pela ONU.

As Nações Unidas declararam no passado mês de agosto uma situação de fome em algumas zonas do enclave.


Leia Também: Egito condena intenção de Israel de transferir palestinianos por Rafah

O ministro das Relações Exteriores egípcio condenou hoje a intenção de Israel de transferir moradores da Faixa de Gaza para o Egito através de Rafah depois do primeiro-ministro israelita ter acusado as autoridades egípcias de aprisionar a população palestiniana.


11 de setembro de 2025 - Inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na UCCLA

Inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na UCCLA

Vai ter lugar no dia 11 de setembro, às 17h30, a inauguração da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe” na galeria de exposições da UCCLA.

Para assinalar o momento, decorrerá uma palestra no auditório, que contará com a intervenção de Esterline Gonçalves Género (Embaixador de São Tomé e Príncipe em Portugal e embaixador permanente junto da CPLP), Luís Álvaro Campos Ferreira (Secretário-Geral da UCCLA), Isabel Castro Henriques (historiadora) e João Carlos Silva (curador e presidente da Roça Mundo).

A proposta curatorial - por João Carlos Silva e Ricardo Barbosa Vicente - pretende revelar a riqueza e a complexidade da produção artística ligada ao arquipélago, destacando São Tomé e Príncipe como um autêntico entreposto de artes e um laboratório de criação artística. 

O território tem sido, ao longo dos tempos, um ponto de confluência de culturas, onde influências diversas se cruzam, se reinventam e se traduzem em expressões visuais únicas. Assim, a exposição não se limitará à obra de artistas santomenses, mas incluirá também aqueles que, ao passarem por São Tomé e Príncipe, incorporam a fusão cultural e contribuem para a contínua construção da sua identidade criativa.

A mostra pretende estabelecer um diálogo profundo entre passado, presente e futuro, celebrando a herança histórica e cultural do país enquanto projeta novas perspetivas e narrativas. A seleção de artistas procura evidenciar a diversidade de linguagens e abordagens artísticas que vão da pintura à fotografia, do vídeo à instalação, permitindo ao público uma experiência sensorial e imersiva.

A exposição reunirá obras dos seguintes artistas: Adilson Castro, Amadeo Carvalho, Conceição Lima, Daniel Blaufuks, Dário Pequeno Paraíso, Eduardo Malé, Emerson Quinda, Geane Castro, Inês Gonçalves, Ismael Sequeira, Ivanick Lopandza, Janik Santos, José Chambel, Kwame Sousa, Mafalda Santos, Mariana Maia Rocha, Marilene Mandinga, Miguel Ribeiro, Nuno Prazeres, Olavo Amado, Preta (Roxana Perreira), René Tavares, Valdemar Dória e Yuran Henrique. 

Este tecido artístico, composto por criadores locais e internacionais inspirados pela cultura santomense, traduz a multiplicidade de perspetivas que orbitam em torno do arquipélago e da sua diáspora.

As técnicas utilizadas nesta mostra são: desenho, fotografia, instalação, instalação sonora, pintura e vídeo-instalação.

A entrada é livre.

A exposição poderá ser visitada até ao dia 11 de dezembro de 2025, de segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

Parceiros da exposição “Laboratório do Atlântico - Arte Contemporânea de São Tomé e Príncipe”:

Organização: UCCLA e Camões I.P.;

Parceiros: Roça Mundo, Embaixada de São Tomé e Príncipe em Portugal, Câmara Municipal de Lisboa, Comemorações Oficiais dos 50 anos da Independência de São Tomé e Príncipe e governo santomense; 

Apoio: DGArtes, Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Loulé, Câmara Municipal do Porto, Atelie M, Coletivo Multimédia Perve, Galeria Vera Cortês, Innovarisk, Mén Non, MOVART e This is Not a White Cube; 

Media Partner: RTP, jornal Téla Nón e CST.

Com os melhores cumprimentos,

Anabela Carvalho

Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt

Avenida da Índia n.º 110, 1300-300 Lisboa, Portugal | Tel. +351 218 172 950 | 

uccla@uccla.pt | www.uccla.pt Facebook Linkedin | Youtube | Instagram | Twitter |ISSUU

Faladepapagaio

Israel ataca uma das torres mais altas de Gaza, prédio implodiu em 7 segundos... De acordo com as forças israelitas, esta torre estava a ser usada pelo Hamas. Israel garante ter tomado medidas para mitigar o impacto do bombardeamento na população civil.

Por sicnoticias.pt

As forças israelitas estão a intensificar a incursão para tomar, no norte de Gaza, a cidade que descrevem como o último bastião do Hamas. Na sexta-feira fizeram implodir um prédio de 14 andares que alegam que era usado pelo grupo.

O prédio de 14 andares demorou sete segundos a implodir. Era uma das torres mais altas de Gaza. De acordo com as forças israelitas, estava a ser usada pelo Hamas.

Ataque israelita a edifício na Cidade de Gaza

Israel garante ter tomado medidas para mitigar o impacto do bombardeamento na população civil, mas está a ser acusado de não fazer o mesmo noutros locais do enclave.

“Netanyahu diz que não ataca alvos civis, mas nós somos civis, estamos a viver nestas tendas e fomos atacados. Há crianças pequenas.”

Só na sexta-feira, os ataques aéreos provocaram a morte a mais de 50 pessoas, das quais pelo menos sete eram crianças.

Israel destrói segunda torre em Gaza

Já este sábado, Israel destruiu mais uma torre em Gaza, alegando que também era utilizada pelo Hamas.

Testemunhas citadas pela agência de notícias francesa AFP afirmaram que o edifício destruído era a Torre Soussi, localizada no mesmo perímetro de evacuação da Torre Ruya, que o Exército israelita tinha anunciado anteriormente que pretendia atingir.

A mais recente incursão em Gaza está integrada na operação militar que visa a tomada da região que o Governo israelita descreve como o último reduto do Hamas.

Também na sexta-feira, o Hamas divulgou imagens de um dos 48 reféns que ainda mantém em cativeiro.

O vídeo terá sido gravado a 28 de agosto e está a ser usado para pressionar o Governo israelita a aceitar a última proposta de cessar-fogo que prevê a liberação de apenas metade dos reféns.