quinta-feira, 25 de maio de 2023

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EM MANSABA, REGIÃO DE OIO





Fotos com: Tuti Vitoria Iyere

União Africana reclama representação no G20 e no Conselho da ONU

© Getty Images

 POR LUSA   25/05/23 

A União Africana (UA) reiterou hoje, coincidindo com a celebração do Dia da África, a sua exigência de que o continente tenha assentos permanentes no G20 (grupo de países industrializados e emergentes) e no Conselho de Segurança da ONU.

"Chegou o momento de permitir que a voz de África ressoe em todo o mundo", afirmou Azali Assoumani, chefe de Estado das Comores e presidente em exercício da UA em 2023, numa cerimónia na sede da organização, em Adis Abeba, para comemorar o Dia de África.

A este respeito, Assoumani afirmou que, durante o seu mandato à frente da organização pan-africana, tentará "convencer os homólogos do G20 da necessidade urgente de a União Africana se tornar membro de pleno direito desta instituição".

"Através desta presença permanente, a nossa organização, a União Africana, terá a oportunidade de dar a sua opinião sobre as grandes decisões económicas e financeiras que lhe dizem respeito", observou.

"É também nesta direção que reitero o apelo a reformas que permitam ao nosso continente dispor de um ou mesmo mais lugares permanentes no Conselho de Segurança das Nações Unidas", reclamou o líder da UA.

Esta nova representação, acrescentou, serviria para "pôr fim à injustiça que sempre foi infligida" ao continente africano.

O presidente do Conselho de Segurança da União Africana (UA) falava num evento para assinalar o 60.º aniversário da sua antecessora, a Organização de Unidade Africana (OUA).

A OUA, que foi substituída pela União Africana em 2002, foi fundada em 25 de maio de 1963 na capital etíope, data em que se celebra todos os anos o Dia de África.

Na cerimónia, Azali Assoumani sublinhou que a OUA atingiu "dois grandes objetivos num contexto histórico particular, nomeadamente: a conclusão da descolonização de África e o fim do 'apartheid' na África do Sul".

Apesar destes "resultados positivos e apreciáveis", Assoumani admitiu que "continuam a existir algumas injustiças", mas apelou à prossecução das "ambições de unidade, paz e desenvolvimento".

Assoumani salientou também que África continua a enfrentar "desafios significativos".

"As transferências de poder inconstitucionais multiplicaram-se nos últimos anos. Os conflitos intra-africanos, mas também o terrorismo, persistem e, consequentemente, a paz, a segurança, a democracia e o desenvolvimento do nosso continente estão ameaçados em várias das nossas regiões", alertou.

Entre as realizações positivas, destacou a criação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), que pretende "tornar-se um dos maiores mercados mundiais nos próximos anos".

O primeiro-ministro da Etiópia (país que acolhe a sede da UA), Abiy Ahmed, participou no mesmo evento e sublinhou hoje que, 60 anos depois, "África é o segundo continente mais populoso" do mundo, com "uma população estimada em mais de 1,4 mil milhões de pessoas".

"Até 2050, espera-se que mais de metade do crescimento da população mundial ocorra no nosso continente. Prestar atenção a África significa prestar atenção a um continente que será o lar de uma em cada quatro pessoas até 2050. De facto, esta é uma oportunidade que temos de aproveitar", sublinhou Abiy.

Tal como em anos anteriores, o continente foi felicitado no Dia de África por personalidades internacionais, como o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres.

"O dinamismo de África é imparável e o seu potencial é impressionante. Neste Dia de África, exorto a comunidade internacional a apoiar o continente. Com cooperação e solidariedade, este pode ser o século de África", afirmou, na sua conta do Twitter.

O presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, entre outros, também desejou aos africanos um "Feliz Dia de África".

"Este continente vibrante e o seu povo maravilhoso estão-me muito próximos. Partilhamos as mesmas ambições: construir juntos um espaço comum de paz, segurança, prosperidade e progresso. Este é o nosso dever comum para com as jovens gerações de África e da Europa", acrescentou Michel no Twitter.



HAYNE DA GRAÇA, conhecido por KLASH BRG recebido esta quinta-feira (25.05) em audiência pelo Chefe do Estado no palácio da República

 Radio Voz Do Povo

Condecoraçao da Brigada Medica Chinesa... " Medalha de Ordem Nacional, Cooperação e Desenvolvimento"



 Presidência da República da Guiné-Bissau

"Eu sou o Presidente da República e não estou e nem vou fazer a campanha eleitoral porque não é campanha para eleições presidenciais, mas sim para as legislativas"_afirmou o Chefe do Estado General Umaro Sissoco Embalo após a visita as instalações do Serviço de Informação e Segurança_SIS.

© Radio Voz Do Povo

O Governo ucraniano confirmou hoje a substituição de unidades do grupo mercenário Wagner por tropas regulares russas em zonas dos arredores da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

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 POR LUSA  25/05/23

 Exército regular russo está a substituir grupo Wagner em Bakhmut

O Governo ucraniano confirmou hoje a substituição de unidades do grupo mercenário Wagner por tropas regulares russas em zonas dos arredores da cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia.

"Nos subúrbios de Bakhmut, o inimigo substituiu as unidades Wagner por unidades do exército regular", disse a vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, citada pela agência espanhola EFE.

Segundo Maliar, as tropas ucranianas "controlam os arredores da cidade na parte sudoeste do distrito de Litak", o nome de um dos bairros onde as forças de Kyiv têm resistido.

A vice-ministra ucraniana disse que elementos do grupo paramilitar russo continuam presentes na cidade, devastada pela mais longa e sangrenta batalha desde a invasão russa, há 15 meses.

O chefe do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, tinha anunciado, horas antes, o início da transferência das posições dos paramilitares para o exército regular.

Prigozhin anunciou, no fim de semana passado, que os mercenários que comanda tinham assumido o controlo total de Bakhmut, mas Kyiv contrapôs que as tropas ucranianas continuavam a resistir em algumas partes da cidade.

Maliar disse hoje que as forças de Moscovo estavam "a tentar parar com a artilharia" o avanço nos flancos de Bakhmut, onde as tropas ucranianas fizeram os russos recuar vários quilómetros nos últimos dias.

"O inimigo está a colocar unidades de reforço adicionais nos flancos", disse.

A vice-ministra ucraniana referiu também que as forças ucranianas repeliram os ataques russos nas zonas de Avdivka e Mariinka, situadas, tal como Bakhmut, na frente oriental.

Em declarações anteriores, Maliar levantou a possibilidade de as tropas russas poderem ser expostas ao fogo ucraniano a partir dos arredores da cidade.

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

Situada a 55 quilómetros da capital da região de Donetsk, Bakhmut tinha cerca de 80 mil habitantes antes da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Apesar de não ser considerada uma cidade estratégica, a batalha por Bakhmut assumiu uma importância simbólica para ucranianos e russos, que perderam um grande número de soldados em oito meses de combates.

Com um balanço por determinar, o conflito na Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: O patrão da empresa russa de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, disse hoje que as unidades de combatentes contratados iniciam hoje a retirada da cidade ucraniana de Bakhmut cedendo as posições às forças regulares de Moscovo.  

A diplomacia russa anunciou hoje o encerramento dos consulados-gerais da Suécia em São Petersburgo e da Rússia na cidade sueca de Gotemburgo a partir de 01 de setembro, em resposta à "política de confronto" de Estocolmo.

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 POR LUSA    25/05/23 

Rússia fecha consulados e expulsa diplomatas suecos

A diplomacia russa anunciou hoje o encerramento dos consulados-gerais da Suécia em São Petersburgo e da Rússia na cidade sueca de Gotemburgo a partir de 01 de setembro, em resposta à "política de confronto" de Estocolmo.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo anunciou também a expulsão de cinco diplomatas suecos em resposta a uma ação semelhante contra diplomatas russos em abril.

"A parte russa decidiu - como medida de retaliação - declarar 'personæ non grata' cinco diplomatas suecos, incluindo três subordinados do adido de defesa na embaixada sueca em Moscovo", disse o ministério num comunicado citado pela agência francesa AFP.

No final de abril, a Suécia decidiu expulsar cinco diplomatas russos por "atividades incompatíveis" com o estatuto diplomático.

"Estas ações das autoridades suecas só vieram agravar o estado das relações bilaterais, que se deterioraram a um nível sem precedentes, nomeadamente devido a uma campanha russofóbica implacável na Suécia", justificou o ministério.

A embaixadora sueca em Moscovo, Malena Mard, foi chamada hoje ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para ser notificada da decisão, acrescentou a diplomacia russa.

A Suécia é um país candidato à Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês), uma decisão tomada na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.

Pelos mesmos motivos, a Finlândia tornou-se o 31.º membro da NATO em 04 de abril deste ano.

Os processos dos dois países nórdicos decorreram em simultâneo, mas a Suécia ainda não obteve o acordo da Turquia e Hungria para integrar a Aliança Atlântica.

A entrada de um novo país tem de ser ratificada por todos os Estados-membros da NATO, criada em 1949.

Portugal é um dos 12 países fundadores da NATO.

Além da Suécia, também Ucrânia, Geórgia e Bósnia-Herzegovina pediram a adesão à NATO.

Um dos objetivos russos para justificar a invasão da Ucrânia foi impedir o país vizinho de aderir à NATO e, consequentemente, a expansão da Aliança Atlântica.

Antes da invasão, Moscovo exigiu que a NATO garantisse, em forma de tratado, que a Ucrânia e a Geórgia nunca se tornariam membros da aliança.

Exigiu também o recuo da NATO para as posições anteriores a 1997, antes do alargamento da organização ao Leste da Europa.

A NATO recusou ambas as exigências.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a pior crise de segurança desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares após 15 meses de combates, mas diversas fontes, incluindo a ONU, têm admitido que será consideravelmente elevado.


Leia Também: A Suécia considerou "muito lamentável" a expulsão pela Rússia de cinco diplomatas suecos e o encerramento do Consulado Geral em São Petersburgo, reação de Moscovo a uma medida idêntica tomada por Estocolmo há um mês.

Mais de 100 bombeiros combatem incêndio violento num prédio na Austrália

Por Cnnportugal.iol.pt,   25/05/23

Um bombeiro ficou ferido no combate ao fogo

Mais de 100 bombeiros estão a combater um incêndio violento que atingiu esta quinta-feira um prédio de sete andares em Surry Hills, Sydney, na Austrália, e que está a alastrar a outros edifícios, segundo os serviços de emergência locais.

"O prédio está em risco de colapso. O fogo começou a espalhar-se para vários edifícios vizinhos, incluindo residenciais", declarou o corpo de bombeiros do estado de Nova Gales do Sul num comunicado.

As autoridades pedem à população que evitem a zona.

"Nesta fase, pensa-se que ambos os edifícios afectados estavam desocupados. As equipas da FRNSW também têm estado a apagar incêndios mais pequenos que ameaçavam propagar-se aos edifícios circundantes, incluindo apartamentos residenciais. Um bombeiro sofreu uma pequena queimadura no braço direito. Está a ser tratado pelos paramédicos no local, mas não necessitará de tratamento hospitalar", lê-se no comunicado.

Chef nigeriana cozinha por 100 horas sem parar

Uma chef nigeriana cozinhou durante 100 horas sem parar para bater um recorde mundial e dar visibilidade à culinária do seu país. Hilda Baci queria ainda colocar “as jovens africanas no mapa”. O Guinness agora vai rever as provas para oficializar o feito.🏆

©  DW Português para África 

O Presidente da República recebe em audiência de cortesia Samuel Eto'o, Presidente da Federação de Camarões.


  Presidência da República da Guiné-Bissau

O Presidente da República, recebeu a equipa do Fundo Monetário Internacional (FMI), chefiado pelo Jose Gijon, Responsável da Missão para a Guiné-Bissau, acompanhado pelo Ministro das Finanças.


 Presidência da República da Guiné-Bissau

Mães acusam Exército russo de mobilizar recrutas para defender fronteira

© Reuters

POR LUSA   24/05/23 

O Exército russo está há meses a mobilizar recrutas que cumprem serviço militar obrigatório para defender a fronteira com a Ucrânia, noticiou hoje um portal noticioso russo independente que cita as mães dos jovens.

"[Os recrutas] São colocados à frente dos guardas de fronteira, como alvos. Homens que recebem um salário e que se alistaram voluntariamente são colocados atrás dos nossos jovens sem formação", denunciou um das mães destes jovens ao portal 7x7, citado pela agência Efe.

Depois de vária queixas, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu, alguns meses depois do início da guerra, que os recrutas não iriam ser enviados para a frente de batalha.

No entanto, estes, apesar de não combaterem em território ucraniano, são atacados de forma regular no outro lado da fronteira e, de acordo com a fonte, pelo menos sete morreram nos últimos meses em Belgorod.

O ataque na região que ocorreu na segunda-feira e que não foi confirmado pelo Ministério da Defesa ou pelas autoridades locais terá provocado a morte de três recrutas.

Já o diário Kommersant, que refere uma investigação do Comité de Formação Militar da Rússia estimou, na terça-feira, em dois o número de militares mortos, não tendo especificado se se tratavam de recrutas.

Os familiares dos recrutas dizem que estes não receberam formação adequada, uma vez que foram a campos de tiro por uma ou duas vezes e não têm equipamento ou comida suficiente.

"Foram enviados para o campo literalmente duas semanas depois de terem feito o juramento à bandeira", explicaram.

Cabe aos recrutas cavar e construir trincheiras, vivendo em fortificações com beliches e chão em terra batida.

As mães destes recrutas têm organizado protestos em frente aos edifícios governamentais, recebendo das autoridades a garantia de que estes não prestam serviço na zona de "operações militares especiais" -- não infringindo, assim, a lei.

Algumas das mães mais ativas nestas ações têm sido ameaçadas com represálias, chegando a ser acusadas de realizarem atividades hostis contra o Estado, pelo que temem que os seus filhos sejam enviados para as regiões anexadas por Moscovo em setembro de 2022 -- Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, agora consideradas território russo.

Tanto as autoridades de Belgorod, como os residentes na zona atacada criticaram o Ministério da Defesa por não garantir a segurança das fronteiras.


MADEM-G15 CONTINUA A SUBIR NOS DIAS DA CAMPANHA, PORQUE A SUA CABEÇA DE LISTA É BRAIMA CAMARÁ, BÁ DI POVO - O ESCOLHIDO E FAZEDOR DE CONSENSOS KU MISTI FRIANTA TERRA I PA PUDI N'DIANTA KU TUDU FORÇAS VIVAS DA NAÇÃO.

BÁ DI POVO KUMA I MISTI FACI DUPLA KU PRESIDENTE CISSOCO EMBALÓ PA DJUNTU É DESENVOLVI POLÍTICA DE CONCÓRDIA NACIONAL

I PA FRIANTA TERRA, PA PUDI UNI FIDJUS DI GUINÉ-BISSAU PA NÔ JUNTA TUDO PA KUMPU TERRA, SUMA SUNHUS DI COMBATENTES.

AÓS MANSOA KU NHACRA STA NA FESTA DI DEMOCRACIA:

Por  Madem G15 Campanha Eleições 2023

O Presidente da República visita o Ministério do Interior:


quarta-feira, 24 de maio de 2023

Líderes de incursão em solo russo dizem que operação foi um sucesso

© Lusa

POR LUSA   24/05/23 

Dois grupos que combatem do lado ucraniano e que assumiram a autoria de uma incursão nos últimos dois dias numa região fronteiriça russa vangloriaram-se hoje pelo "sucesso" da sua operação que afirmam ter evidenciado as fragilidades russas.

Falando a jornalistas no norte da Ucrânia, perto da fronteira russa, o fundador de um desses grupos, Denis Kapustin, do Corpo de Voluntários da Rússia, disse que entrar na Rússia e regressar à Ucrânia "pode ??ser considerado um sucesso".

O ataque a que se referem os combatentes pró-ucranianos ocorreu na segunda-feira na região de Belgorod, quando Moscovo denunciou a incursão de grupos de "sabotadores" provenientes da Ucrânia, o mais grave incidente deste tipo, que foi acompanhado por bombardeamentos ucranianos que visaram localidades russas e que provocaram um morto e 13 feridos.

"A operação está em andamento. Tem várias fases", afirmou Kapustin, uma figura conhecida nos meios 'hooligan' e de extrema-direita na Rússia e que se estabeleceu antes da guerra na Ucrânia, onde organizava lutas de Artes Marciais Mistas e era dono de uma marca de roupas.

Segundo Kasputin, este tipo de incursões obriga o exército russo a deslocar "um grande número" de forças, destapando assim outras partes da fronteira e da frente de combate.

O porta-voz do outro grupo que assumiu a responsabilidade pela incursão, identificado como "César" da "Legião da Liberdade Russa", qualificou a operação de "incrível" enquanto posava em frente a um veículo blindado que garantiu ser um "troféu" retirado das forças russas.

Nascido em São Petersburgo, na Rússia, "César" foi identificado pelos 'media' russos como outro membro com ligações à extrema-direita.

Os combatentes, que eram cerca de 30 diante da imprensa, disseram que passaram quase 24 horas em território russo antes de regressar à Ucrânia na madrugada de hoje.

Moscovo afirmou na terça-feira ter repelido esta incursão com a ajuda da artilharia e da aviação e ter eliminado "mais de 70 terroristas ucranianos".

Os combatentes, que se definem como "conservadores de direita e tradicionalistas", afirmaram, por seu lado, que tiveram apenas dois feridos.

Segundo Kapustin, a reação de Moscovo àquela incursão mostrou que "a liderança militar e política na Rússia está completamente despreparada" para lidar com este tipo de manobras.

"Quero provar que se pode lutar contra os tiranos e que o poder de Putin não é ilimitado", acrescentou, referindo que está a lutar contra a injustiça e a tortura.

Embora a Ucrânia tenha negado qualquer responsabilidade pela incursão, Kapustin disse que Kyiv as encorajava mas sem fornecer armas ou equipamentos.

Imagens divulgadas pelas autoridades russas mostraram veículos usados ??pelos combatentes durante a incursão e posteriormente capturados, identificados pelo jornal The New York Times como MRAPs norte-americanos.

Se a Ucrânia recebeu mais de 500 de Washington, "César" garantiu tê-los comprado "nos armazéns de guerra".

A Rússia prometeu hoje uma resposta "extremamente firme" em caso de novas incursões armadas.

"Vamos continuar a responder de forma rápida e extremamente firme a tais ações", disse o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Japão entrega 100 veículos militares a Kyiv

 

© Lusa

POR LUSA  24/05/23 

O Governo do Japão anunciou hoje a entrega de uma centena de veículos militares à Ucrânia, na sequência de um acordo alcançado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

Numa cerimónia organizada pelo Ministério da Defesa nipónico, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, confirmou a entrega dos veículos, especificando que são carrinhas com capacidade para uma dúzia de pessoas e máquinas.

A entrega surge na sequência de um acordo alcançado no domingo passado por Zelensky e Kishida, paralelamente à cimeira do G7 (grupo das sete democracias mais desenvolvidas), que decorreu em Hiroshima, no Japão, tal como foi noticiado pela televisão NHK.

Kishida prometeu então aumentar a ajuda à Ucrânia em plena invasão russa.

Hoje, Kishida afirmou que o Governo decidiu prestar assistência adicional à Ucrânia, tanto a nível financeiro como em domínios como a energia, exploração mineira e agricultura, reportou o jornal The Japan Times.

O governante indicou que Tóquio planeia fornecer 470 milhões de dólares (436 milhões de euros) no âmbito do acordo alcançado pelas partes, além de 30 milhões de dólares (27,8 milhões de euros) para a compra de material não letal através de fundos da NATO.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


A Rússia acusou hoje a Ucrânia de atacar um dos seus navios de guerra enquanto patrulhava a zona económica exclusiva da Turquia, alegando ter destruído três embarcações não tripuladas.

© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo

POR LUSA   24/05/23 

 Rússia acusa Kyiv de atacar navio russo em águas da Turquia

A Rússia acusou hoje a Ucrânia de atacar um dos seus navios de guerra enquanto patrulhava a zona económica exclusiva da Turquia, alegando ter destruído três embarcações não tripuladas.

"As forças armadas ucranianas tentaram, sem sucesso, atacar o navio da Frota do Mar Negro Ivan Khours (...) na zona económica exclusiva da Turquia", afirmou o Ministério da Defesa da Rússia, na rede social Telegram.

Segundo Moscovo, este ataque ocorreu quando o navio russo estava a "realizar tarefas destinadas a garantir a operação segura dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream", que transportam gás russo para a Turquia.

"Todas as embarcações inimigas foram destruídas por disparos regulares do navio russo 140 quilómetros a nordeste do Estreito de Bósforo", explicou o Ministério russo.

Vários incidentes envolvendo navios de guerra ou aeronaves russas ocorreram no Mar Negro desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.

Em março, dois caças russos intercetaram um 'drone' norte-americano, provocando a sua queda em águas internacionais, o que provocou uma escalada de tensões entre Washington e Moscovo.

Em abril de 2022, a Ucrânia afirmou ter afundado um navio da Frota Russa do Mar Negro com mísseis.

A zona também é usada para a exportação de cereais ucranianos, um suprimento crucial para países da África e da Ásia, graças a um acordo patrocinado pela ONU e pela Turquia e que, na semana passada, foi prorrogado por dois meses.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também:  O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, instou hoje os países africanos a abandonarem a sua posição de neutralidade em relação à guerra que a Rússia trava na Ucrânia.

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EM MANSOA


@Tuti Victoria Iyere


Fotos by: Tuti Victoria Iyere

O Governo da Guiné-Bissau fez um empréstimo bancário para fazer face a "necessidade inadiáveis" das eleições legislativas de 04 de junho, disse hoje à Lusa fonte governamental.

© Lusa

POR LUSA   24/05/23 

 Guiné-Bissau. Recurso à banca para "necessidade inadiáveis" das eleições

O Governo da Guiné-Bissau fez um empréstimo bancário para fazer face a "necessidade inadiáveis" das eleições legislativas de 04 de junho, disse hoje à Lusa fonte governamental.

Segundo a mesma fonte, o executivo recorreu a um empréstimo no valor de 1,87 mil milhões de francos cfa (cerca de 2,7 milhões de euros).

A mesma fonte explicou o Governo já teve a anuência de um banco comercial de Bissau do valor em causa e que será reposto assim que entrar o dinheiro prometido pela comunidade internacional.

A verba em causa destina-se a pagar ações no dia da votação, nomeadamente o transporte do material para as assembleias do voto, combustível para as comissões regionais de eleições, bem como o pagamento de subsídios às pessoas que vão trabalhar nas mesas de voto.

A fonte sublinhou que, contando com a diáspora, serão cerca de 3.400 mesas de voto.

O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo da Guiné-Bissau assinaram em março o Projeto de Apoio ao Ciclos Eleitorais, para o período entre 2023 e 2025, no valor de 5,3 milhões de euros, que prevê apoiar as legislativas de 04 de junho e as presidenciais, que se devem realizar em 2025.


Mas, segundo o PNUD, a resposta dos parceiros ao projeto está a ser lenta e em 10 de maio apresentava uma diferença de três milhões de dólares (2,8 milhões de euros).

Portugal, que entregou na terça-feira material eleitoral à Guiné-Bissau, incluindo boletins de voto, no valor de 300 mil euros, anunciou um apoio extraordinário de 250 mil euros ao processo eleitoral no âmbito da cooperação multilateral.

O PNUD avançou com cerca de um milhão de dólares (cerca de 930 milhões de euros) para a aquisição de cabines de votação, selos para as urnas e canetas marcadoras de tinta indelével.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, tinha já afirmado no início deste mês que estavam em curso diligências para suprir o défice orçamental para as legislativas.

As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em 7,9 mil milhões de francos cfa (cerca de 12 milhões de euros), segundo o ministro das Finanças guineense, Ilídio Té, que disse que o Governo cobriu cerca de 70% daquele valor.

Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram em 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido em 18 de maio de 2022.

A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.


Leia Também: CEDEAO enviou missão de longa duração para a Guiné-Bissau

CEDEAO enviou missão de longa duração para a Guiné-Bissau

© Lusa

POR LUSA  24/05/23 

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviou uma missão de observação eleitoral de longa duração para acompanhar as legislativas na Guiné-Bissau, que já está no terreno, segundo um comunicado a que Lusa teve hoje acesso.

Em comunicado, divulgado na sua página oficial na Internet, a CEDEAO informa que a missão de observação eleitoral de longa duração, que chegou ao país na semana passada, vai acompanhar as "principais etapas do processo eleitoral em curso" para as legislativas de 04 de junho.

A missão é chefiada por Serigne Mamadou Ka, chefe da Divisão de Assistência Eleitoral, e é composta por 15 especialistas eleitorais e "servirá como mecanismo de alerta precoce para a prevenção e gestão de qualquer conflito relacionado com o processo eleitoral".

"Durante a sua estada, os membros da missão vão manter sessões de trabalho com vários intervenientes no processo eleitoral, nomeadamente a Comissão Nacional de Eleições, administração, organizações da sociedade civil, comunicação social, polícia nacional, bem como com candidatos e partidos políticos para promover o bom andamento de vários aspetos do processo", refere o comunicado.

A missão de observação eleitoral de longa duração vai permanecer no país até 08 de junho.

A partir de 01 de junho, segundo o comunicado, a missão será reforçada com uma outra de curto prazo composta por 60 observadores eleitorais, que estarão presentes em todo o território nacional.

Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram em 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho da Guiné-Bissau, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido a 18 de maio de 2022.

A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.

A Guiné-Bissau preside atualmente à CEDEAO, que integra também o lusófono Cabo Verde, além de Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.