segunda-feira, 22 de maio de 2023

"Grupo de sabotagem" entrou na Rússia. Kyiv afirma serem paramilitares

© Reuters

Notícias ao Minuto   22/05/23 

A Ucrânia revelou que a "invasão" foi levada a cabo por dois grupos paramilitares formado por "cidadãos russos com mentalidade oposicionista".

O governador da região russa de Belgorod, junto à fronteira com a Ucrânia, revelou, esta segunda-feira, que um "grupo de sabotagem" do exército ucraniano entrou no distrito de Graivoron. Kyiv já confirmou a "invasão", mas alega ser da responsabilidade de dois grupos paramilitares formado por "cidadãos russos com mentalidade oposicionista".

"Um grupo de sabotagem e reconhecimento das Forças Armadas da Ucrânia entrou no território do distrito de Grayvoron", anunciou Vyacheslav Gladkov, na plataforma Telegram.

Segundo o responsável, "as forças armadas da Federação Russa, juntamente com o serviço de fronteira, a Guarda Nacional e o FSB, estão a tomar as medidas necessárias para eliminar o inimigo".

Já o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela agência de notícias RIA, revelou que o presidente russo, Vladimir Putin, tinha sido informado do ataque e estava a trabalhar para expulsar os "sabotadores". 

Segundo estação ucraniana Hromadske, que cita o porta-voz dos serviços secretos militares, Andriy Yusov, a investida foi levada a cabo pela Legião da 'Liberdade da Rússia' e pelo Corpo de Voluntários Russos.

"A responsabilidade por estes acontecimentos foi assumida por cidadãos (da Rússia), em particular pelo RDK e pela Legião 'Liberdade da Rússia'", disse o porta-voz.

"Penso que todos nós só podemos saudar as ações decisivas dos cidadãos russos com espírito de oposição, que estão prontos para uma luta armada contra o regime criminoso de Vladimir Putin", acrescentou.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que mais de oito mil civis morreram e cerca de 15 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


Leia Também: AO MINUTO: Wagner abandona Bakhmut; Lukashenko e Putin reúnem-se

TIMOR-LESTE: CNRT, de Xanana Gusmão, vence quintas eleições legislativas

© Global Imagens

POR LUSA   22/05/23 

O Congresso Nacional para a Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), de Xanana Gusmão, venceu as eleições de domingo em Timor-Leste, quando está praticamente concluída a contagem dos votos, faltando definir se obtém maioria absoluta.

A vitória dará ao partido uma ampla representação parlamentar, conseguindo pelo menos 31 dos 65 lugares do parlamento (mais dez do que tem atualmente), segundo os resultados nacionais provisórios do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE).

Neste momento falta apenas concluir o apuramento em três municípios -- Bobonaro, Covalima e Manatuto -, com a contagem nos três casos já bastante avançada e o CNRT a liderar em todos.

Quando estão contados 92,73% dos centros de votação de todo o país - e se mantém a tendência que ficou praticamente inalterada desde o iníciuo da contagem-, o CNRT lidera com 263931 votos e 41,59%, um resultado superior aos votos obtidos pelas três forças políticas que compõem o atual governo .

Se não chegar à maioria de 33 cadeiras, o CNRT deverá fazer um acordo com o Partido Democrático (PD), o que daria às duas forças políticas uma maioria clara, ainda que matematicamente a maioria absoluta ainda seja possível, tendo em conta os votos que falta contar.

O Partido Democrático (PD) passou de quarta a terceira força política em número de votos, invertendo uma tendência de queda no apoio ao partido que se mantinha desde as eleições de 2007, conseguindo mais uma cadeira para um total de seis. Obteve para já 57721 votos ou 9,09%.

Em segundo lugar, ficou a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), que tem atualmente 166147 votos e 26,18%, o que representa perder quatro das suas atuais 23 cadeiras.

Os resultados mostram uma punição aos partidos do Governo, em particular ao Partido Libertação Popular (PLP), do primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, que perde metade dos oito lugares no parlamento, passando de terceira a quinta força política.

Taur Matan Ruak é um dos maiores derrotados da votação de domingo, com os eleitores a fugirem da força política que se estreou como a terceira mais votada em 2017, ficando-se agora pelos 37701 votos e 7,25%.

Também a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin), de Mari Alkatiri, foi penalizada, com o partido que viabilizou o executivo desde 2020 a registar a pior percentagem de apoio sempre, com uma queda de cerca de oito pontos percentuais face ao voto que obteve nas antecipadas de 2018.

Finalmente, o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) conseguiu aumentar o seu apoio, para 7,25% e deverá manter os atuais cinco lugares-


Os resultados indiciam uma fuga de voto para os maiores partidos, com o total de boletins em partidos que ficaram abaixo da barreira de elegibilidade (4% dos votos válidos) a representar menos de 10% dos votos totais.

Esse valor é mais baixo do que em 2017, quando chegou aos 14% e em 2012, quando garantiu mais de 23,13%.

O CNRT venceu em toda a diáspora, em nove dos 13 municípios de Timor-Leste já apurados (perdeu apenas para a Fretilin em Baucau e Viqueque) e ainda na Região Administrativa Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), zona que tem sido praticamente sempre administrada por um dirigente da Fretilin.

O parlamento fica agora com apenas cinco bancadas partidárias (eram oito antes do voto de domingo) com apenas duas das restantes 12 forças políticas concorrentes a chegar próximo da barreira de 4% dos votos válidos: o estreante Partido Os Verdes de Timor (PVT) e o Partido Unidade e Desenvolvimento Democrático (PUDD), que tinha um lugar no parlamento.

O sufrágio de domingo foi marcado pelo aumento da participação da diáspora timorense, impulsionada em particular pelos jovens emigrantes que se recensearam no último ano, com valores nunca vistos de adesão ao voto.

Num dos centros de votação no Reino Unido a afluência foi tão elevada que os responsáveis da Comissão Nacional de Eleições (CNE) e do STAE tiveram de colocar uma segunda urna para receber votos.

Imagens da votação em pontos tão diversos como Melbourne, Seul, Lisboa ou Crewe mostraram grandes filas, com responsáveis eleitorais e diplomatas a referirem o entusiasmo da participação dos eleitores.

A contagem dos votos foi dificultada por problemas de internet, que atrasou a comunicação dos resultados de alguns municípios para Díli, com críticas à forma como o STAE divulgou os resultados.

Situação que levou mesmo o Presidente timorense, José Ramos-Horta, a afirmar que vai solicitar uma auditoria internacional ao processo de divulgação dos dados eleitorais que, mais de 30 horas depois do fecho das urnas, ainda não eram conhecidos.


Mulher engravida duas vezes num mês graças a um fenómeno raro... Sophie achava que as filhas eram gémeas. Afinal, 28 dias separavam o seu momento de concepção.

© Facebook/Sophie Small

Notícias ao Minuto   22/05/23 

Uma mulher, grávida de gémeas, viria a descobrir que as suas filhas tinham, afinal, sido concebidas com vários dias de diferença.

Sophie Small e Jonathan acharam estranho o facto de as suas filhas Darcy e Holly terem nascido com uma diferença relativamente grande em termos de comprimento. Já durante  a gravidez os médicos estranharam a diferença de tamanho dos dois embriões e a explicação para o sucedido viria depois de as crianças nascerem.

"Quando nasceram apresentavam uma diferença de crescimento de 35% o que é enorme. Foi aí que a equipa médica percebeu que elas tinham sido concebidas com quatro semanas de diferença", recorda Sophie,  de Leominster, Reino Unido

A mulher, de 30 anos, concebeu Holly e Darcy, agora com dois anos, com um mês de diferença devido a um fenómeno raro conhecido como superfetação, fenómeno em que uma mulher grávida, volta a engravidar no espaço de dias ou semanas após a primeira gravidez.

Sophie, que assume ser muito fértil, diz que o nascimento das filhas não foi fácil, dado que tiveram de ficar internadas à nascença e que, em plena pandemia, a presença constante no hospital foi uma grande preocupação. Ainda hoje, as meninas apresentam uma diferença de tamanho, mas ao The Mirror a família garante que são a sua alegria.


Leia Também: Há fatores que favorecem a ocorrência de uma gravidez de gémeos?

Presidente da Nigéria inaugura maior refinaria de África

POR LUSA   22/05/23 

O presidente da Nigéria, Muhammadu Buhari, inaugura hoje, depois de anos de atrasos, a maior refinaria de África, lançada pelo empresário Aliko Dangote, para reduzir a importação de combustível no país mais populoso da região.

A inauguração, hoje em Lagos, da refinaria, acontece uma semana antes da saída do poder do Presidente Buhari, que abandona o cargo após dois mandatos marcados por uma grave deterioração da situação económica do país, que é a maior economia da África subsaariana.

De acordo com a agência francesa de informação, a France-Presse (AFP), a cerimónia deverá contar com vários chefes de Estado africanos, que vão testemunhar a inauguração da refinaria anunciada pela primeira vez em 2013 e que deverá começar a funcionar em junho.

O seu objetivo é processar 650 mil barris por dia quando estiver em plena capacidade, o que faria dela um dos maiores complexos industriais do continente e poderia mudar a situação na Nigéria.

Embora o país seja um dos maiores produtores de petróleo de África, importa quase todo o seu combustível devido ao fracasso das suas refinarias estatais.

A Nigéria troca os seus milhares de milhões de dólares de petróleo bruto por combustível importado, que depois subsidia para manter o preço de mercado artificialmente baixo.

Segundo os analistas citados pela AFP, este sistema incentiva a corrupção e impede o Estado de investir fortemente em setores-chave, como a saúde e a educação, enquanto quase metade dos nigerianos vive em condições de pobreza extrema.

As novas instalações ocupam 2.635 hectares de terreno na zona de comércio livre de Lekki, e custaram cerca de 19 mil milhões de dólares, 17,5 mil milhões de euros, segundo os meios de comunicação locais, mais do dobro dos 9 mil milhões de dólares, cerca de 8,3 mil milhões de euros, anunciados quando o projeto foi lançado.

O vasto complexo industrial inclui também uma fábrica de fertilizantes no valor de 2 mil milhões de dólares, com uma capacidade de produção de 3 milhões de toneladas por ano.


Leia Também: Novo ataque no Burkina Faso mata 15 civis, a maioria pastores

Exclusivo CNN Internacional: o impacto devastador das "armas secretas" da Ucrânia

Especialistas britânicos em explosivos e contra-ataque partilham décadas de conhecimentos sobre o fabrico de bombas com as tropas ucranianas na linha da frente. As bombas artesanais são as armas secretas do arsenal da Ucrânia. 

A reportagem é de Nic Robertson.

CNN

INOVAÇÃO: A China inaugurou hoje um sistema de pagamento mediante biometria da palma das mãos num sistema ferroviário, inédito a nível mundial, na linha do Aeroporto de Daxing, em Pequim.

© Getty Images

POR LUSA   22/05/23 

 China estreia sistema inovador que permite pagar com palma das mãos

A China inaugurou hoje um sistema de pagamento mediante biometria da palma das mãos num sistema ferroviário, inédito a nível mundial, na linha do Aeroporto de Daxing, em Pequim.

Os passageiros podem agora "entrar facilmente na estação e apanhar o comboio" de alta velocidade sem precisarem de bilhetes ou utilizar cartões de pagamento ou carteiras digitais, segundo a imprensa oficial.

Esta iniciativa representa "um avanço significativo no transporte ferroviário, ao simplificar o processo de entrada e melhorar a experiência de viagem", acrescentaram os órgãos oficiais.

Os viajantes podem passar a palma das mãos sobre o dispositivo de reconhecimento biométrico para entrar na estação, eliminando a necessidade de utilizar bilhetes ou outras formas de pagamento.

Como cada pessoa tem um padrão único de veias na palma da mão, esta tecnologia de identificação biométrica é uma das mais precisas do mundo.

A Comissão Municipal de Transportes de Pequim instalou dispositivos de registo e leitura das palmas da mão na área de bilheteira e alterou as máquinas de acesso para permitir este método de pagamento inovador.

A China é líder mundial no mercado de pagamentos biométricos, recorrendo ao uso de tecnologias como reconhecimento facial, reconhecimento de íris, análise de batimentos cardíacos e mapeamento de veias.

Empresas como a Ant Group, que detém o serviço de pagamentos eletrónicos Alipay, e a Tencent, proprietária da carteira digital WeChat Pay, têm impulsionado a adoção dessas tecnologias, tanto em estabelecimentos físicos quanto em plataformas digitais, levando praticamente ao desaparecimento do dinheiro físico no país.


Leia Também: Politécnico da Guarda alerta para perigos do uso excessivo de telemóveis

Guiné-Bissau: Deus obrigado pela primeira chuva ⛆, hoje terça-feira, 22 de maio de 2023

 

GUERRA NA UCRÂNIA: Chefe da diplomacia da UE felicita G7 por decidir enviar caças F-16

© dw.com

POR LUSA    22/05/23 

O alto-representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros felicitou hoje os países do G7 por decidirem avançar com o envio de caças F-16 para a Ucrânia, após meses de insistência do Presidente ucraniano.

"É uma boa ideia, finalmente decidiram preparar o terreno para providenciar à Ucrânia os caças de que precisa, espero que em breve consigamos enviá-los", afirmou Josep Borrell, em declarações aos jornalistas antes do início de uma reunião dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE.

Durante a cimeira do G7, que se realizou nos últimos dias em Hiroxima, no Japão, o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), o democrata Joe Biden, anunciou que Washington autorizou os aliados a disponibilizarem caças F-16 às Forças Armadas da Ucrânia.

Biden disse que teve a garantia do homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que estas aeronaves de combate seriam utilizadas exclusivamente para defender o território que a Rússia invadiu há mais de um ano.

A reunião de hoje surge depois de, no início de maio, a Comissão Europeia ter enviado aos Estados-membros uma proposta sobre o 11.º pacote de sanções à Rússia, que está desde então em discussão entre os embaixadores dos 27 junto da UE.

A proposta inclui o combate à evasão das sanções da UE, disse a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen aquando de uma visita à capital ucraniana, Kyiv, admitindo abranger países terceiros que ajudem a Rússia.

À semelhança dos 10 pacotes de sanções anteriores, também este terá de ter unanimidade entre os Estados-membros da UE para ser aprovado.

Segundo fontes europeias, a proposta visa um alargamento das listas de pessoas e entidades abrangidas pelas medidas restritivas para proibir que países terceiros ajudem a Rússia a contornar intencionalmente as sanções da UE, podendo estar em causa empresas da China, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão, Síria e Irão.

Além disso, a proposta visa o alargamento das listas de artigos sujeitos a restrições para os controlos das remessas em trânsito através da Rússia, como produtos de tecnologia avançada e peças de aeronaves, bem como restrições à venda de determinados artigos para países terceiros específicos onde haja o risco de serem utilizados para contornar as regras.

Este será um "mecanismo de último recurso para ser usado com prudência e na base da análise do risco", adiantou Ursula von der Leyen.

Estão ainda em causa novas proibições à importação de petróleo russo e ainda ao acesso de navios russos considerados suspeitos (por conter produtos sancionados) nos portos da UE.

A UE impôs sanções à Rússia em resposta à guerra de agressão desencadeada contra a Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, e à anexação ilegal das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporíjia e Kherson.

O objetivo das sanções económicas é provocar consequências graves à Rússia pelas suas ações e impedir eficazmente a capacidade de Moscovo de prosseguir a ofensiva militar contra a Ucrânia.


Leia Também: Zelensky afirma que não se encontrou com o seu homólogo brasileiro porque "não houve diligências" por parte de Lula da Silva. O chefe de Estado brasileiro, por sua vez, acusa o ucraniano de ter-se "atrasado".

Uma pesquisa da Universidade de Harvard revelou que dinheiro traz sim a felicidade!

 Fatos Desconhecidos 

A discussão se dinheiro compra (ou não) felicidade é antiga. E é um fato que o dinheiro, sim, compra felicidade para quem esse estado de espírito envolve jantares caros e férias luxuosas, por exemplo. Mas um novo estudo de Harvard foi além, e mostrou que o dinheiro é fundamental de outra maneira importante: ajuda as pessoas a evitar muitos dos aborrecimentos do dia-a-dia que causam estresse. Então, de forma direta, o dinheiro ajuda a evitar o estresse.

Professor da Harvard Business School, Jon Jachimowicz disse que o dinheiro pode fornecer calma e controle, permitindo, por exemplo, comprar a saída para alguns obstáculos imprevistos da vida, seja um pequeno incômodo, como evitar uma tempestade pedindo um Uber, ou uma preocupação maior, como lidar com uma conta hospitalar inesperada.

“Se focarmos apenas na felicidade que o dinheiro pode trazer, acho que estamos perdendo alguma coisa”, afirmou Jachimowicz, professor assistente de administração de empresas no departamento de comportamento organizacional da HBS. “Também precisamos pensar em todas as preocupações das quais o dinheiro pode nos libertar.”

‼️ Ucrânia: Kiev diz que neutralizou ataque de mísseis russos contra Dnipro

 DW Português para África 

A cidade ucraniana de Dnipro foi atacada durante a noite com 16 mísseis e 20 aparelhos aéreos não tripulados (drones) russos, disse o Exército de Kiev que neutralizou o bombardeamento. 

Durante o "ataque noturno quatro mísseis de cruzeiro Kh-101/Kh-555 e 20 drones Shahed foram destruídos pela defesa a antiaérea", disse o Exército ucraniano através de um comunicado difundido na plataforma digital Facebook. 

As últimas informações oficiais de Kiev sobre o ataque ainda não foram comentadas pela Rússia e ainda não foram verificadas por entidades independentes.   

A cidade de Dnipro, (Dnioropetrovsk entre 1926 e 2016), localizada no centro da Ucrânia, a menos de 400 quilómetros a sul de Kiev, era habitada por um milhão de habitantes de acordo com os dados anteriores à última invasão da Rússia em fevereiro de 2022.

#eleições2023 #HoraTchiga #Vota_MademG15 Bamba Coté

 

@Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Rússia? Diplomatas da UE reúnem-se hoje e discutem 11.º pacote de sanções

© Lusa

POR LUSA   22/05/23 

Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) reúnem-se hoje para discutir o novo pacote de sanções à Rússia, visando evitar a evasão das medidas restritivas e abranger, como último recurso, países terceiros que estejam a apoiar Moscovo.

A discussão surge depois de, no início de maio, a Comissão Europeia ter enviado aos Estados-membros uma proposta sobre o 11.º pacote de sanções à Rússia, que está desde então em discussão no Coreper (acrónimo de Comité de Representantes Permanentes dos Governos dos Estados-Membros da UE, ou seja, os embaixadores dos 27).

Apesar de não ter sido oficialmente apresentada à imprensa, a proposta inclui o combate à evasão das sanções da UE, disse a presidente do executivo comunitário, Ursula von der Leyen, aquando de uma visita à capital ucraniana, Kyiv, admitindo um mecanismo de "último recurso" para abranger países terceiros que ajudem a Rússia.

À semelhança dos 10 pacotes de sanções anteriores, também este terá de ter unanimidade entre os 27 Estados-membros da UE para ser aprovado.

Segundo fontes europeias, a proposta visa um alargamento das listas de pessoas e entidades abrangidas pelas medidas restritivas para proibir que países terceiros ajudem a Rússia a contornar intencionalmente as sanções da UE, podendo estar em causa empresas da China, Emirados Árabes Unidos, Uzbequistão, Síria e Irão.

Além disso, de acordo com as mesmas fontes, a proposta visa o alargamento das listas de artigos sujeitos a restrições para os controlos das remessas em trânsito através da Rússia, como produtos de tecnologia avançada e peças de aeronaves, bem como restrições à venda de determinados artigos para países terceiros específicos onde haja o risco de serem utilizados para contornar as regras.

Estão ainda em causa novas proibições à importação de petróleo russo e ainda ao acesso de navios russos considerados suspeitos (por conter produtos sancionados) aos portos da UE.

A UE impôs sanções à Rússia em resposta à guerra de agressão desencadeada contra a Ucrânia, que começou em 24 de fevereiro de 2022, e à anexação ilegal das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Zaporijia e Kherson.

As sanções já em vigor incluem medidas restritivas específicas (sanções individuais), sanções económicas e medidas em matéria de vistos e acrescem às medidas impostas à Rússia desde 2014, na sequência da anexação da península da Crimeia e da não aplicação dos acordos de Minsk (relativos ao conflito no leste ucraniano entre o exército da Ucrânia e os separatistas pró-russos).

O objetivo das sanções económicas é provocar consequências graves à Rússia pelas suas ações e impedir eficazmente a capacidade de Moscovo de prosseguir a ofensiva militar contra a Ucrânia.

As sanções individuais visam as pessoas responsáveis pelo apoio, financiamento ou execução de ações que comprometam a integridade territorial, a soberania e a independência da Ucrânia, ou que beneficiam dessas ações.

A ofensiva militar russa no território ucraniano mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Rússia disposta a abordar regresso de menores às famílias, diz ONU


Leia Também: Zelensky diz que não se reuniu com Lula "porque não houve diligências"


Leia Também: China apresenta protesto ao Japão por "ataques" durante cimeira do G7

BACAR CAMPEÃO AFRICANO DE LUTA DE PRAIA 80KG

 Federação de Luta da Guiné-Bissau FLGB

Depois de perder ontem na final do Campeonato Africano de Luta Livre, na categoria de 74 kg, Bacar Ndum pisou arena hoje numa outra competição (Campeonato Africano de Luta de Praia), já na categoria superior [80kg], e conseguiu com bravura chegar a final e derrubar o gigante senegalês.

O jovem de Nhacra, sobrinho do "Campeão das medalhas”, Augusto Midana, que está a dirigir a caravana como treinador, vai trazer para a Guiné-Bissau duas medalhas no pescoço, sendo de ouro conquistado hoje (Luta de Praia)  e de prata como Vice-campeão Africano de Luta Livre.

Entre os três lutadores guineenses que se encontram no solo tunisino, só o Diamantino é que ficou de fora nesta competição devido à categoria de peso exigida.

Caetano António Sá, também competiu na categoria de 80 kg, e venceu 5 combates iniciais, mas não resistiu à segunda ronda e foi afastado da prova.

A caravana nacional chefiada pelo treinador Augusto Midana, vai chegar ao solo guineense no dia 27 deste mês, com três medalhas, sendo duas de Ouro [Diamantino e Bacar] e uma de prata [Bacar].

® GCIFLGB 🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼🇬🇼

A viatura de EAGB foi posto à disposição de diretoria do PRS no círculo 25 para fixação de bandeiras na poste pública, algo que se verificou no troço que liga zonas de blola a retunda de Antula concretamente ao lado de sede do círculo 25 do MADEM-G15 como se pode ver nas imagens.

O que lamentamos, já que foi emitido um comunicado pelo ministro das finanças em circunstâncias nenhumas deve-se envolver as viaturas do estado nas campanhas eleitorais.



ARN: “REDES DE TELECOMUNICAÇÕES MÓVEIS NÃO CUMPREM RECOMENDAÇÕES”

 O DEMOCRATA  21/05/2023  

A Chefe de Departamento de Fiscalização e Vistoria da Autoridade Reguladora Nacional das  Tecnologias de Informação e Comunicação (ARN-TIC), Cigeia de Almada Vieira Lopes, revelou na semana passada que as redes móveis de telecomunicações que operam no país não estão a cumprir as recomendações daquela entidade reguladora no que diz respeito a qualidade da experiência na ótica do utilizador.

Cigeia de Almada Vieira Lopes falava à imprensa no quadro da troca de experiência com as suas congéneres de Portugal em relação a qualidade do serviço das telecomunicações móveis no domínio de utilizador no qual disse que faz quatro anos que a ARN fez aquele trabalho de medição da qualidade da experiência como utilizador e e vem constatando que as redes de telecomunicações no país não cumprem as recomendações, mas estão a fazer esforços, melhorando a cada ano que passa.

Lopes informou que a troca de experiência com os técnicos portugueses irá facilitar a equipa técnica da ARN, para que possa ter mais bagagem e experiência. Acrescentou que no passado, faziam aquele trabalho com equipamentos pequenos, mas neste momento estão a trabalhar com outros equipamentos desenvolvidos por técnicos portugueses, o que está a facilitar o serviço que estão a realizar no terreno. 

Sobre os parâmetros das operadoras, a responsável do Departamento de Fiscalização e Vistoria da ARN disse que é prematuro falar abertamente sobre aquele assunto, porque não dispõe de dados completos do trabalho levado a cabo. Adiantou que o trabalho que estão a fazer baseia-se mais nos níveis das performances que a Autoridade Reguladora Nacional tinha predefinido, de acordo com as orientações da União Internacional das Telecomunicações.

Por seu lado, o engenheiro de telecomunicações de Autoridade Nacional das Comunicações de Português, José Joaquim Palma Alveres assegurou que estão no país para trabalhar com as autoridades nacionais para ajudar a conseguir os objetivos da fricção, verificação dos parâmetros, qualidades da rede na ótica de utilizador, permitindo às pessoas saberem os locais que não tem rede no país de forma simples, rápido e eficiente no sentido de poder exigir das operadoras para melhorarem a qualidade do serviço.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A     

domingo, 21 de maio de 2023

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 EM GÂMBIA 2

Encontro do coordenador nacional do MADEM-G5, Braima Camará com a comunidade Guineense residente em Gâmbia.


Braima Camará, candidato a primeiro-ministro do MADEM-G15, esteve na Gâmbia com a comunidade guineense, a auscultar os problemas dos emigrantes. No entanto, apresentou as soluções que o partido que lidera considera no programa eleitoral, nomeadamente as taxas aduaneiras, que têm sido uma grande dificuldade dos emigrantes.

O coordenador teve oportunidade de partilhar um pouco do seu trajeto de vida, filho de pais humildes e trabalhadores, que hoje fizeram de Bá Quecuto quem ele é hoje. A mensagem que o líder deixa é que o foco e o trabalho foram os seus guias.
Com a promessa de regressar como primeiro-ministro, Braima Camará encerra o comício em euforia.

HORA TCHIGA PA NO GANHA CU MAIORIA!

VIDEO by:  Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15
Fotos: G15-COMUNICAÇÃO-JUADEM

NO COMMENT!!!

@Lassana Camara

O ministro da Saúde de Taiwan, Hsueh Jui-yuan, alertou hoje em Genebra que a exclusão do território da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma ação secundária resultante da pressão da China, representa uma ameaça à saúde mundial.

© Lusa

POR LUSA    21/05/23 

 Excluir Taiwan da OMS "prejudica os esforços pela saúde de todos"

O ministro da Saúde de Taiwan, Hsueh Jui-yuan, alertou hoje em Genebra que a exclusão do território da Organização Mundial da Saúde (OMS), uma ação secundária resultante da pressão da China, representa uma ameaça à saúde mundial.

"Excluir Taiwan da OMS não só compromete o direito à saúde dos 23,5 milhões de cidadãos de Taiwan, mas também prejudica os esforços da OMS pela saúde de todos", disse o ministro durante um evento organizado no Swiss Press Club.

Hsueh falava hoje antes da abertura da Assembleia Mundial da Saúde, que todos os anos reúne representantes dos Estados membros e que será realizada, mais uma vez, sem a participação de Taiwan.

Taiwan perdeu o seu estatuto de observador na Assembleia Mundial da Saúde em 2016 sob pressão de Pequim, que considera a ilha parte da China.

Muitos apelos foram feitos na comunidade internacional para permitir que Taiwan participe na Assembleia como observador, especialmente porque a pandemia da covid-19 evidenciou a necessidade de cooperação global para controlar doenças infecciosas.

Hsueh apontou que a marginalização de Taiwan impede a partilha rápida e eficaz de informações, essenciais para prevenir doenças infecciosas emergentes ou fornecer uma resposta eficaz a uma próxima ameaça pandémica.

"Temo que Taiwan se torne o buraco da próxima pandemia", acrescentou o ministro, cujas declarações foram traduzidas. Teria "um impacto terrível para o mundo inteiro", alertou ainda.

Antes desta 76.ª Assembleia Mundial da Saúde, Washington alertou para as consequências negativas da exclusão de Taiwan.

"Embora ainda enfrentemos ameaças emergentes à saúde global, o afastamento de Taiwan da WHA76, o proeminente fórum global da saúde, prejudica a cooperação global inclusiva em saúde pública liderada pela OMS", disse a missão diplomática dos EUA, em Genebra, num 'tweet', no sábado.

Por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, num 'tweet' transmitido nos últimos dias, reiterou sua oposição aos esforços para integrar Taiwan como observador na Assembleia Mundial da Saúde, dizendo que visam "de facto expandir o espaço internacional para ' independência de Taiwan'".

"Todas as tentativas de jogar a 'carta de Taiwan' para conter a China não levará a lugar nenhum", advertiu o ministério.

Taiwan foi expulso da OMS em 1972, um ano depois de perder seu assento na ONU para Pequim.

O estado insular foi autorizado a participar como observador nas reuniões anuais da OMS entre 2009 e 2016, quando as tensões com a China eram menores.

Mas Pequim aumentou a sua pressão sobre Taiwan desde que a presidente separatista Tsai Ing-wen chegou ao poder, recusando-se a considerar, como exigem os líderes chineses, que a ilha seja parte integrante da China comunista.


Leia Também: Taiwan reconhece contactos com os EUA para receber ajuda militar

ANTÓNIO GUTERRES: "É hora de reformar o Conselho de Segurança", o FMI e o Banco Mundial

© Lusa

POR LUSA  21/05/23 

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, defendeu hoje a reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, para transformar as relações de poder entre os países.

"No quadro da economia e finanças globais, existe uma distorção injusta e sistemática a favor dos países ricos que, como é natural, tem gerado uma enorme frustração no mundo em vias de desenvolvimento", denunciou Guterres, na cimeira do G7 - sete das maiores economias do mundo, representando mais da metade da riqueza líquida do mundo - em Hiroxima, Japão.

Na sua intervenção, defendeu uma reforma do Conselho de Segurança da ONU e das duas grandes instituições internacionais resultantes do acordo de Bretton Woods em 1945, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para transformar de vez as relações de poder, financeiras e morais que afundaram os países em desenvolvimento a golpes de endividamento.

O secretário-geral das Nações Unidas considerou que os planos de recuperação da pandemia de covid-19 são um exemplo claro da enorme diferença que separa estes dois tipos de países.

Os países do G7, em que a população total é de 772 milhões de pessoas, receberam 280.000 milhões de dólares (cerca de 260.000 milhões de euros) atribuídos pelo Fundo Monetário Internacional (FIM), enquanto todo o continente africano, onde vivem 1.300 milhões de pessoas, recebeu apenas 34.000 milhões de dólares (cerca de 31.000 milhões de euros).

Na perspetiva Guterres, esta diferença representa um fracasso moral "por muito que tenham seguido as regras a esse respeito", por isso entende que "há algo de fundamentalmente errado com os próprios regulamentos".

O secretário-geral da ONU declarou-se assim surpreendido com a resposta a uma crise económica que deixou 52 países do mundo à beira da falência e sem acesso a políticas de alívio da dívida.

Guterres considerou que toda esta situação decorre das relações de poder estabelecidas principalmente após a Segunda Guerra Mundial, através do sistema de Bretton Woods e do Conselho de Segurança da ONU, órgão executivo máximo da organização, sobrecarregado pelo veto que os cinco membros permanentes possam impor a qualquer decisão em debate.

"Muitas coisas mudaram desde 1945. A arquitetura financeira global está desatualizada, disfuncional e injusta. Os impactos económicos da pandemia e da invasão russa da Ucrânia mostraram que falhou em cumprir o seu papel essencial como rede de segurança global", lamentou Guterres.

Assim, "é hora de reformar o Conselho de Segurança e as instituições de Bretton Woods para redistribuir o poder de acordo com a realidade do mundo de hoje", defendeu.

Como solução de curto prazo, Guterres voltou a insistir na sua proposta de um Pacote Global de Estímulos ao Desenvolvimento Sustentado para aumentar os prazos de financiamento da dívida, para o qual é necessária a cooperação entre os bancos multilaterais de desenvolvimento.

Neste sentido, Guterres apelou à comunidade internacional para que siga o exemplo do Japão que, em abril deste ano, se comprometeu a duplicar a percentagem das reservas monetárias de direitos especiais de retirada do Fundo Monetário Internacional - um ativo de reserva internacional que complementa as reservas oficiais dos países membros - que serão realocadas em até 40% para os países mais pobres.

"Acho que tudo está muito claro [...]. Quando digo que há uma consciência crescente entre os países desenvolvidos de que eles não estão a fazer o suficiente para reformar instituições obsoletas ou, muito menos, aliviar as frustrações do Sul Global (a zona mundial que inclui a maioria dos países do hemisfério sul, incluindo toda a África e Sul da Ásia) com uma política eficaz de solidariedade.


CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 EM GÂMBIA 02

VIDEO by:  Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 EM GÂMBIA


VIDEO by:  Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - MADEM-G15 EM ZIGUINCHOR - SENEGAL 2

Exército ucraniano diz controlar parte "insignificante" de Bakhmut

© Lusa

POR LUSA  21/05/23 

O comandante das forças terrestres ucranianas, Oleksandre Syrsky, admitiu hoje que as suas tropas apenas controlam uma parte "insignificante" de Bakhmut, da qual Moscovo reclamou a captura, mas assegurou que continuam a avançar pelos flancos.

"Apesar de controlarmos agora apenas uma parte insignificante de Bakhmut, a importância da sua defesa mantém-se. Isto dá-nos a oportunidade de entrar na cidade se a situação mudar, o que certamente acontecerá", afirmou numa publicação na rede social Telegram.

Reiterando que prossegue o "avanço pelos flancos nos arredores de Bakhmut" e que os militares se "aproximam da captura da cidade num cerco tático", o comandante acrescentou que Kiev mantém a defesa da cidade.

A Rússia reivindicou no sábado, ao meio-dia, ter capturado toda a cidade devastada de Bakhmut, palco de uma longa batalha da guerra que começou em fevereiro de 2022.

Em declarações à margem da cimeira do G7, no Japão, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que a cidade não havia sido ocupada pelas tropas russas.

A vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar, afirmou que o recente avanço ucraniano no norte e no sul da cidade permitiu a Kiev "cercar parcialmente" Bakhmut.

Segundo a governante, as tropas ucranianas ainda controlam "algumas instalações industriais e infraestruturas" em Bakhmut, embora a sua situação seja "crítica".

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, cujos homens estão na linha da frente em Bakhmut e que foi o primeiro a reivindicar a sua captura, garantiu hoje que a cidade tinha sido tomada "até ao último centímetro" dentro das suas "fronteiras legais".

"Não há um único soldado ucraniano em Bakhmut", disse.

A informação hoje divulgada pelo Ministério do Interior ucraniano anuncia a retirada de dez pessoas, incluindo um adolescente, de Bakhmut.

Ainda segundo o ministério, "a operação de salvamento foi difícil, decorrendo por entre minas e sob fogo dos ocupantes".

"Se o inferno existe, está em Bakhmut", declarou um dos habitantes retirados, citado pelo ministério ucraniano.


Leia Também: Zelensky nega conquista de Bakhmut e compara destruição à de Hiroshima


'Vice' morre no regresso à Rússia. Aterragem de emergência não o salvou ... O responsável chegava de uma viagem oficial a Cuba quando se sentiu mal.

© silupescu/ Twitter

Notícias ao Minuto   21/05/23 

O vice-ministro da Ciência e Educação e do Ensino Superior da Rússia, Petr Alexandrovich Kucherenko, morreu no sábado, de acordo com uma nota partilhada, este domingo, pela tutela.

Segundo a informação disponibilizada, o responsável, que morreu aos 46 anos, sentiu-se mal durante um voo após uma visita oficial em Cuba. 

Segundo a agência Tass, foi realizada uma aterragem de emergência no aeroporto de Mineralnye Vody, já na Rússia, e os médicos embarcaram no avião "de imediato para que manobras de reanimação fossem feitas". Os serviços de saúde explicam ainda que tentaram fazer de tudo, mas não foi possível salvar o responsável.

"Damos as nossas mais profundas condolências à família e amigos de Peter Alexandrovich", diz a nota oficial do ministério da Ciência e do Ensino Superior.

Deixa esposa e um filho, de acordo com as publicações internacionais.

A guerra da Rússia contra a Ucrânia mergulhou a Europa naquela que é considerada como a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Desconhece-se o número de baixas civis e militares no conflito, mas diversas fontes, incluindo as Nações Unidas, têm admitido que será muito elevado.


Leia Também: O novo pacote de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia inclui munições adicionais para o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade (Himars), anunciou hoje o Pentágono, o Departamento de Defesa norte-americano.

Kyiv anuncia cerco parcial de Bakhmut após anúncio russo de vitória

© Getty Images

POR LUSA  21/05/23 

A vice-ministra da Defesa ucraniana, Hanna Maliar, anunciou hoje o cerco parcial de Bakhmut pelas forças de Kiev, depois de a Rússia ter reivindicado a tomada total da cidade do leste da Ucrânia.

"O avanço das nossas tropas para os flancos nos subúrbios, que ainda está a decorrer, torna muito difícil a presença do inimigo em Bakhmut", disse Maliar na rede social Telegram, citada pela agência francesa AFP.

"As nossas tropas cercaram parcialmente a cidade, o que nos dá a oportunidade de destruir o inimigo. É por isso que o inimigo, na parte da cidade que controla, tem de se defender", acrescentou, segundo a agência ucraniana Ukrinform.

A conquista total de Bakhmut foi anunciada, no sábado, pelo chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigojin.

A informação foi confirmada posteriormente pelo Ministério da Defesa da Rússia e saudada pelo Presidente Vladimir Putin.

Já hoje, o Ministério da Defesa da Rússia reafirmou, em comunicado citado pela agência oficial TASS, "a libertação da cidade de Artemovsk", usando o nome russo de Bakhmut.

Em Hiroshima, onde se deslocou para participar na cimeira das sete democracias mais industrializadas (G7), o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, respondeu de forma ambígua a uma pergunta sobre Bakhmut.

Inicialmente, a resposta de Zelensky foi interpretada como uma admissão da perda de Bakhmut, mas o seu porta-voz clarificou posteriormente que o líder ucraniano dissera que achava que a cidade ainda não estava sob controlo total dos russos.

"Para já, Bakhmut existe apenas nos nossos corações. Não há lá nada", acrescentou Zelensky, à saída de um encontro com o homólogo norte-americano, Joe Biden, na cidade do oeste do Japão.

Também o exército ucraniano, na avaliação operacional divulgada hoje, ainda não considera a cidade perdida.

"No eixo de Bakhmut, o inimigo continua as operações ofensivas e os combates pela cidade continuam", disse hoje o estado-maior ucraniano, citado pela agência espanhola Europa Press.

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser confirmadas de imediato de forma independente.

Situada a 55 quilómetros da capital da região de Donetsk, Bakhmut tinha cerca de 80 mil habitantes antes da guerra iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Apesar de não ser considerada uma cidade estratégica, a batalha por Bakhmut assumiu uma importância simbólica para ucranianos e russos, que perderam um grande número de soldados em oito meses de combates.

A batalha por Bakhmut tem sido considerada como a mais longa e mais sangrenta da guerra da Rússia contra a Ucrânia, com uma balanço por determinar, à semelhança de todo o conflito.


Leia Também: Bakhmut, a batalha mais longa. Uma cronologia da guerra


Leia Também: O porta-voz do Presidente da Ucrânia negou hoje que Volodymyr Zelensky tenha confirmado a captura da cidade de Bakhmut pelas forças russas, após declarações ambíguas à margem da cimeira do G7 no Japão.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 ...#eleições2023 ...#HoraTchiga


ELEICÕES 2023 - HORA TCHIGA PA KUMPU GUINÉ (TOMBALI 3º DIA)... NO DIA 4 DE JUNHO, VOTA NO MADEM-G15 PARA GARANTIR O SEU O FUTURO.