domingo, 3 de outubro de 2021

Guiné-Bissau nega ter proposto São Tomé e Príncipe para presidência da CPLP

Por Lusa    

O Presidente guineense, Umaro Sissoco embalo, negou hoje que o seu país tenha proposto que São Tomé e Príncipe assumisse a presidência da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), afirmando que ainda tem reservas quanto a este tema.

"Eu vi declarações veiculadas que não correspondem à verdade", afirmou hoje o Presidente da Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, no aeroporto de São Tomé, antes de partir para a Guiné-Bissau, depois de assistir à posse do novo chefe de Estado de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova.

"[A] posição da Guiné-Bissau é dizer que é o povo são-tomense que tem que decidir se quer ou não [assumir a presidência da CPLP]. Não é a imposição de um outro país", disse o chefe de Estado guineense.

O presidente da Guiné Bissau acrescentou que falou na sexta-feira com um representante do Brasil e que "a posição deles também é de reserva" em relação à decisão se "São Tomé deve ou não assumir [a Presidência da CPLP] porque há regras, há problemas das quotas e outros".

Contudo, Sissoco Embalo não indicou o interlocutor do Brasil com quem conversou.

"De qualquer das formas, eu sou amigo do povo são-tomense e eu não estarei para impor", disse Sissoco Embalo, assegurando que não vai permitir "impor a São Tomé e Príncipe o que ele não quer, porque São Tomé é um povo irmão, um povo amigo".

"Agora, se há países que pensam que por trás de São Tomé podem atingir os outros países, não. Isso não se vai passar na CPLP", declarou o Presidente guineense.

Questionado pela imprensa sobre se deveria ser a Guiné-Bissau a assumir a presidência rotativa da CPLP em 2023, Sisso Embaló disse que a "Guiné-Bissau já organizou e tem condições para organizar" outra presidência, acrescentando que o país "pagou as quotas e tem tudo em dia".

Sissoco Embaló destacou que para "essa questão de presidência é [preciso] consenso".

"Ser presidente em exercício da CPLP não implica impor os outros países, não. E, sobretudo, a Guiné-Bissau de hoje não é a Guiné Bissau de ontem. Nós não aceitamos a imposição. Tem que ser consenso de base e respeito mútuo", afirmou o Presidente guineense.

"Temos o mesmo direito como Portugal, Brasil, São Tomé, Cabo Verde e todos os outros países membros da CPLP", disse.

O chefe de Estado da Guiné-Bissau frisou ainda que "não corresponde à verdade a informação que foi veiculada de que a ministra de Estado e dos Negócios Estrangeiros [Suzi Barbosa] disse que a Guiné-Bissau ia (...) não, não, não, isso não corresponde à verdade".

O Presidente guineense disse que deu "orientação à ministra para dizer que a Guiné-Bissau não podia, de maneira nenhuma, criar mal-estar no seio da CPLP, mas também não admitiria que alguém pensa que é mais importante ou tem mais peso na CPLP".

"Não há Estados pequenos" na CPLP, precisou, acrescentando que o "Brasil também acompanhou esta estratégia".

Em 24 de setembro, o ministro dos Negócios Estrangeiros (MNE) de Portugal, Augusto Santos Silva, declarou como uma "boa notícia" o "acordo" que se obteve durante uma reunião informal de ministros da CPLP, em Nova Iorque, de que a presidência da organização lusófona ficará a cargo de São Tomé e Príncipe, após o mandato atual de Angola.

De acordo com Santos Silva, a proposta partiu da Guiné-Bissau, que também se tinha mostrado interessada em assumir a presidência.

"Não só não houve nenhuma disputa, como houve este gesto de enorme significado que foi ser a Guiné-Bissau a propor a solução que validámos", sublinhou o ministro português, em entrevista telefónica à Lusa.

No mesmo dia, também o secretário executivo da organização, Zacarias da Costa, declarou à Lusa, por telefone, que o Presidente guineense, Sissoco Embaló, "deixou uma mensagem clara, através da ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, de que veriam com bons olhos que São Tomé assumisse a presidência e depois, então, seria Guiné-Bissau".

Na conferência de chefes de Estado e de Governo da CPLP, realizada em julho em Luanda, a decisão sobre a próxima presidência da CPLP foi adiada, com o argumento de que estavam em curso eleições presidenciais em São Tomé e Príncipe.

Após o ato eleitoral, disse Zacarias da Costa, o próprio Presidente de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, manifestou "vontade de São Tomé poder assumir a presidência rotativa da CPLP em 2023 -- 2025".

Até um dia São Tomé e Príncipe! - (...) terminamos a missão de Estado, Embaló despede-se dos Oficiais encarregados à sua comitiva durante sua estada em São Tomé e Príncipe.

O General, de regresso ao seu País Guiné-Bissau 🇬🇼;

02 de Outubro de 2021.


Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

sábado, 2 de outubro de 2021

Equipa de médicos do Hospital Universitario de Genève chegaram hoje a Bissau para dar continuidade de formação aos técnicos nacionais na área de diabetes.

 Rádio Jovem Bissau 

Presidente da República participa na cerimónia de Investidura do Presidente eleito de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova.


Algumas imagens da cerimónia da Investidura de novo Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova na qual particpa Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló.👇



Rescaldo da participação de Sua Excelência Senhor Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló na cerimónia de Investidura de novo Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Eng Carlos Vila Nova.👇

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, recebeu na cidade de São Tome, Presidente Evaristo Carvalho cujo o mandato termina esta sexta-feira.

Apartir deste Sábado a República Democratica de São Tomé e Príncipe, passa a ter um novo Chefe de Estado, Carlos Vila Nova que será investido numa cerimonia que o Presidente Sissoco Embaló vai testemunhar.

A fim de melhor poder atender os utentes e prestar um melhor serviço, a Secção Consular desta Embaixada estabeleceu uma nova e específica “Sala de Atendimento de Vistos de Estudo

A fim de melhor poder atender os utentes e prestar um melhor serviço, a Secção Consular desta Embaixada estabeleceu uma nova e específica “Sala de Atendimento de Vistos de Estudo – SAVE” exclusivamente dedicada à receção, por prévia chamada, dos pedidos de Vistos dos estudantes.

Neste novo espaço, especialmente criado para o efeito, observadas todas as regras de segurança sanitária, procuramos dar assim uma particular e mais eficaz resposta aos numerosos estudantes que nos procuram, nesta altura do ano, para ali entregarem e serem instruídos os respetivos processos de pedidos de Visto de estudo em estabelecimentos de ensino em Portugal.

Fonte: Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau

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A Embaixada de Portugal em Bissau informa que já está disponível para consulta, no nosso site, a 3ª LISTA DE AGENDAMENTO para entrega de pedido de visto (LISTAS DGES). 
Os estudantes cujo nome e dados estejam presentes nesta LISTA DE AGENDAMENTO, ficam por esta via convocados para entregar o seu processo de pedido de visto de estudo, junto da Secção Consular da Embaixada de Portugal em Bissau – Sala de Atendimento de Vistos de Estudo (SAVE), na data e hora indicadas na lista...Ler Mais

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco chegou no princípio desta tarde a São Tomé para assistir à cerimónia de Investidura do presidente eleito Carlos Vila Nova.

À sua chegada a Aeroporto Internacional de São Tomé, o Chefe de Estado foi recibido pela Ministra dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Edite Ten Jua.


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 Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco está a caminho de São Tomé e onde participará amanhã sábado na cerimónia de Investidura do presidente eleito daquele Pais lusófono, Carlos Vila Nova.👇






Presidência da República de viagem a São Tome e Principe para participar na cerimonia de Investidura do presidente eleito Carlos Vila Nova.👇

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló 


Líder do golpe de Estado na Guiné-Conacri empossado Presidente de transição

Por DW.COM

O coronel Mamady Doumboya, que liderou o golpe de Estado que depôs Alpha Condé, tomou posse como líder do período de transição, ainda sem duração definida, e prometeu honrar os compromissos internacionais do país.

O coronel Mamady Doumbouya, que liderou o golpe de Estado de 5 de setembro, na Guiné-Conacri, foi empossado esta sexta-feira (01.10) Presidente interino, pelo presidente do Supremo Tribunal, Mamadou Sylla, prometendo respeitar todos os compromissos internacionais do país. A cerimónia teve lugar no palácio Mohammed-V, em Conacri, na véspera de um feriado nacional que assinala a declaração da independência de França, em 1958.

De uniforme bege, boina vermelha e óculos escuros, o líder do golpe militar que depôs Alpha Condé também prometeu que nem ele nem qualquer membro da Junta Militar se vão candidatar às futuras eleições que prometem realizar após um período de transição. Doumbouya não avançou detalhes, durante o seu juramento, sobre a duração desta transição.

"Reafirmo aqui o compromisso do Comité Nacional de União e Desenvolvimento (CNRD), em nome do povo da Guiné, de respeitar todos os compromissos nacionais e internacionais que o país subscreveu", afirmou. "Gostaria de reiterar o meu compromisso de que nem eu nem qualquer membro do CNRD e dos órgãos de transição seremos candidatos nas próximas eleições", garantiu.

Doumbouya posa com magistrados durante a cerimónia.

Um plano sem datas

O Presidente interino atribuiu às autoridades de transição a missão de "refundar o Estado", redigir uma nova Constituição, combater a corrupção, reformar o sistema eleitoral, reformar os cadernos eleitorais, organizar eleições "livres, credíveis e transparentes" e "reconciliação nacional". Doumbouya prometeu ainda "preservar a soberania nacional" e "consolidar os ganhos democráticos, garantir a independência da pátria e a integridade do território nacional".

O coronel Mamady Doumbouya assumirá o cargo de Presidente de transição até ao regresso de um regime civil ao país, segundo um comunicado da Junta Militar divulgado na segunda-feira, que não menciona datas para o efeito. O documento diz que o Presidente de transição será "chefe de Estado e chefe supremo das Forças Armadas" e "determina as políticas da Nação", com o poder de nomear e demitir um primeiro-ministro interino.

O coronel e o comité militar, criado após o golpe para dirigir o país, afirmaram o seu desejo de organizar eleições livres e democráticas no final de um período de transição, cuja duração não especificaram, apesar da pressão da Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Esta organização, preocupada com a instabilidade na região e o efeito de contágio após dois golpes de Estado num ano no Mali, apelou à realização de eleições presidenciais e legislativas no prazo de seis meses e impôs sanções individuais aos membros da junta.