Coletivo de Partidos Políticos Democráticos “Unidos contra a ditadura na Guiné-Bissau” (CPPD), manifestou no domingo, 29 de Outubro 2017, a intenção de realizar para breve uma marcha pacífica com o intuito de exigir o cumprimento do Acordo de Conakry e “salvar” a democracia guineense.
A intenção do Colectivo foi anunciada pelo líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB), Nuno Gomes Nabiam durante o comício realizado ontem, no ‘Campo de Kacoma’, Bairro de Bandim, periferias da capital Bissau.
O Coletivo terminou assim a sua primeira fase de manifestações populares decorridas nos dias 27, 28 e 29 do mês em curso. Os comícios, segundo os organizadores, visam protestar contra o incumprimento do Acordo de Conakry e exigir o fim da crise que assola o país há mais de dois anos.
Durante os três dias de comícios nos diferentes círculos eleitorais do Setor Autónomo de Bissau, designadamente o circulo 24 – ao largo do Serviço de Meteorologia; círculo 25 – no campo de futebol de bairro de lala kema (Antula) e no círculo 26 – bairro de Bandim, campo de Kacoma. Os comícios decorreram sem incidente, nem confronto entre as forças de segurança e manifestantes. A Guarda Nacional e a Polícia de Intervenção Rápida estiveram presentes.
Dirigindo-se aos presentes, Nuno Gomes Nabiam, o presidente da APU – PDGB, explicou que a anunciada marcha pacífica será realizada pelos filhos desta terra, porque conforme disse “a Constituição da República da Guiné-Bissau lhes dá esse direito”.
“A marcha não é contra o Presidente José Mário Vaz, mas sim é para repor a lei e ordem no país bem como para exigir o funcionamento das escolas e evitar que as duas mulheres grávidas deitem numa cama no hospital. A marcha visa também advertir o Chefe de Estado José Mário Vaz, sobre a sua atuação. Nós vamos estar na linha de frente da marcha e veremos quem vai nos lançar gás lacrimogêneo e muito menos deter-nos porque estamos a lutar para a restauração da democracia”, assegurou o político, que entretanto, avançou que se houver a tentativa de deter um único elemento do colectivo no dia da marcha, seguirão várias detenções, durante dia e noite.
Nabiam acusou o Presidente José Mário Vaz de participação em muitas atrocidades que ocorreram no país. Acrescentou ainda que os assassinatos de algumas figuras públicas aconteceram no período em que o Presidente Vaz exercia as funções do ministro das Finanças.
“Para que aconteça um assassinato é preciso mobilizar fundos. Onde saía o dinheiro para as despesas de matar pessoas? O dinheiro saía das finanças, portanto o Presidente José Mário Vaz deve muitas explicações ao povo guineense, sobre muitas situações que ocorreram nesta terra”, afirmou Nuno Gomes Nabiam.
PAIGC MOSTRA-SE DISPONÍVEL A CAMINHAR COM PARTIDOS MEMBROS DO COLETIVO
Para o líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, o resultado da luta em prol da restauração da democracia e consequentemente o cumprimento do Acordo de Conakry, dependerá do engajamento e da determinação do povo guineense.
“Desta vez o povo guineense tem a sua situação resolvida, porque se realmente quer que os recursos da Mesa Redonda resolvam os problemas da Guiné-Bissau, então é preciso escolher aqueles que conhecem o caminho, o procedimento e têm o compromisso com o povo”, notou o político.
Simões Pereira disse que os actuais governantes já provaram que não podem fazer nada e mesmo fazendo vários anos no poder não conseguirão resolver os problemas do povo.
Aproveitou a ocasião para pedir os guineenses desculpa pelo erro cometido pelo seu partido em escolher José Mário Vaz como candidato presidencial em 2014, tendo assegurado que o partido jamais voltará a cometer esse tipo de erro.
Serifo Baldé, presidente do Partido Jovem, disse na sua intervenção que a Guiné-Bissau custou muito sacrifício aos combatentes da liberdade da pátria, por isso todos os guineenses devem levantar-se para resgatar e salvaguardar a democracia das mãos do Presidente da República, José Mário Vaz e Primeiro-ministro Umaro Sissoco Embaló.
O político disse ainda que o Presidente não pode pretender fazer escolha do Primeiro-ministro com base na estima ou negócio pessoais, mas sim obedecendo a Constituição da República que estipula que chefe do executivo é nomeado de acordo com os resultados eleitorais.
Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
segunda-feira, 30 de outubro de 2017
Crise Política: COLETIVO DE PARTIDOS POLÍTICOS ANUNCIA MARCHA PARA ‘SALVAR’ A DEMOCRACIA GUINEENSE
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segunda-feira, outubro 30, 2017
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ESCOLAS PÚBLICAS AINDA NÃO INICIARAM AULAS
Embora a abertura do ano lectivo feito pelo governo na segunda semana de Outubro, os directores das escolas públicas dizem que a fraca presença dos alunos nas salas de aulas de aulas está a dificultar o arranque das aulas
De acordo com informação recolhida, na manhã desta segunda-feira (30,) pela Rádio Sol Mansi (RSM) junto das direcções dos principais liceus públicos da capital Bissau “todas as questões logísticas e administravas estão criada para o inicio das aulas”.
Numa entrevista exclusiva á RSM o director do liceu Rui Barcelos da Cunha, Demba Baldé, confirma que a fraca presença dos alunos nas salas de aulas é o que está a dificultar o funcionamento das aulas.
Já no liceu Augustinho Neto, também o funcionamento das aulas é morta divido a não presença dos alunos nas salas de aulas segundo a subdirectora daquele liceu, Fato Sonco.
No Liceu Kwame N`Krumah a rádio não conseguiu obter declarações da direcção tendo em conta a indisponibilidade do seu responsável que se encontrava em encontros de trabalho.
Entretanto no liceu Jorge Ampa Cumelerbo, segundo a declaração do vice-presidente do conselho técnico do ensino secundário, Júlio Badanhe, os professores já manifestaram as suas disponibilidades junto da direcção em começar as aulas mas o que continua a dificultar é a ausência dos alunos.
Portanto, no liceu Jorge Ampa Cumelerbo, no qual o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, tinha prometido a construção do pavilhão acabando desta forma com todas as barracas que “kirintin”, a RSM tentou falar com a direcção que recusou fazer qualquer comentário sobre o assunto, limitando apenas a dizer que a promessa vai se concretizar.
A Rádio Sol Mansi constatou que no recinto da escola ainda continuam algumas turmas com kirintin e alguns pavilhões em construção.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
Radiosolmansi
De acordo com informação recolhida, na manhã desta segunda-feira (30,) pela Rádio Sol Mansi (RSM) junto das direcções dos principais liceus públicos da capital Bissau “todas as questões logísticas e administravas estão criada para o inicio das aulas”.
Numa entrevista exclusiva á RSM o director do liceu Rui Barcelos da Cunha, Demba Baldé, confirma que a fraca presença dos alunos nas salas de aulas é o que está a dificultar o funcionamento das aulas.
Já no liceu Augustinho Neto, também o funcionamento das aulas é morta divido a não presença dos alunos nas salas de aulas segundo a subdirectora daquele liceu, Fato Sonco.
No Liceu Kwame N`Krumah a rádio não conseguiu obter declarações da direcção tendo em conta a indisponibilidade do seu responsável que se encontrava em encontros de trabalho.
Entretanto no liceu Jorge Ampa Cumelerbo, segundo a declaração do vice-presidente do conselho técnico do ensino secundário, Júlio Badanhe, os professores já manifestaram as suas disponibilidades junto da direcção em começar as aulas mas o que continua a dificultar é a ausência dos alunos.
Portanto, no liceu Jorge Ampa Cumelerbo, no qual o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, tinha prometido a construção do pavilhão acabando desta forma com todas as barracas que “kirintin”, a RSM tentou falar com a direcção que recusou fazer qualquer comentário sobre o assunto, limitando apenas a dizer que a promessa vai se concretizar.
A Rádio Sol Mansi constatou que no recinto da escola ainda continuam algumas turmas com kirintin e alguns pavilhões em construção.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Braima Siga
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Política - Líder da UPG diz que o Acordo de Conacri não aponta soluções claras para a saída da crise
Bissau, 30 Out 17(ANG) – O líder do partido União Patriótica Guineense(UPG), afirmou que o Acordo de Conacri não aponta soluções muito claras para a saída da actual crise política que assola o país.
Fernando Vaz em declarações exclusivas à ANG, disse contudo que a primeira solução que devia contar, bastante clara e inequívoca, era a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
“Falou-se em três nomes e o próprio Acordo não traz qual dos três foi escolhido pelos signatários. Daí ter gerado logo a chegada à Bissau várias interpretações dos subscritores. O que não abonou em nada que o Acordo de Conacri fosse um instrumento credível e que pudesse possibilitar a solução da crise”, explicou.
Fernando Vaz disse que o Acordo de Conacri falhou ao não indicar de forma clara um nome entre os três escolhidos para as funções de primeiro-ministro.
“Se não o faz, deixa em aberto aquilo que era essencial da crise ou seja escolha de um primeiro-ministro aceite pelas partes. Pelo menos isso não está plasmado no referido Acordo”, sublinhou.
Segundo o líder da UPG, o que ouviram dos subscritores do Acordo de Conacri são as trocas de mimos de quem de facto foi escolhido para ser o chefe do executivo, situação que até hoje não ficou esclarecida.
“Por isso, a nossa posição é que o Acordo de Conacri não constitui um instrumento capaz de resolver a crise”, salientou.
O Presidente da UPG frisou que é do conhecimento de todos que o Acordo de Conacri tem dez pontos e um dos quais fala do regresso incondicional dos 15 deputados expulsos do PAIGC.
“O próprio Acordo foi contraditório neste capítulo porque diz regresso incondicional dos 15 deputados expulsos do PAIGC observando os estatutos do partido. Se o regresso é incondicional e logo a seguir diz respeitando os estatutos. Como é incondicional. Assim é complicado”, considerou.
Fernando Vaz sublinhou que a saída da actual crise deverá ser encontrada pelos representantes do povo na Assembleia Nacional Popular.
“Portanto que se abra a Assembleia Nacional Popular para que a maioria dos deputados que representam o povo guineense pronuncie qual é o caminho que quer para o país”, disse, referindo-se que é assim que se funciona nos países democráticos.
Vaz afirmou que um órgão da soberania como ANP não pode fazer greve, salientando que aquilo que estamos a assistir é uma greve de zelo de um órgão da soberania.
“Se existir interpretações dúbias e que não são coincidentes sobre determinada matéria, a plenária da ANP é quem deve decidir sobre a matéria não são as partes. Portanto que se convoca a ANP para que se pronuncie maioritariamente”, revelou.
O político sublinhou que não é uma Comissão Permanente que vai decidir pela plenária da ANP ou seja um universo de 102 deputados que representa todo o povo.
ANG/ÂC/SG
Fernando Vaz em declarações exclusivas à ANG, disse contudo que a primeira solução que devia contar, bastante clara e inequívoca, era a nomeação de um primeiro-ministro de consenso.
“Falou-se em três nomes e o próprio Acordo não traz qual dos três foi escolhido pelos signatários. Daí ter gerado logo a chegada à Bissau várias interpretações dos subscritores. O que não abonou em nada que o Acordo de Conacri fosse um instrumento credível e que pudesse possibilitar a solução da crise”, explicou.
Fernando Vaz disse que o Acordo de Conacri falhou ao não indicar de forma clara um nome entre os três escolhidos para as funções de primeiro-ministro.
“Se não o faz, deixa em aberto aquilo que era essencial da crise ou seja escolha de um primeiro-ministro aceite pelas partes. Pelo menos isso não está plasmado no referido Acordo”, sublinhou.
Segundo o líder da UPG, o que ouviram dos subscritores do Acordo de Conacri são as trocas de mimos de quem de facto foi escolhido para ser o chefe do executivo, situação que até hoje não ficou esclarecida.
“Por isso, a nossa posição é que o Acordo de Conacri não constitui um instrumento capaz de resolver a crise”, salientou.
O Presidente da UPG frisou que é do conhecimento de todos que o Acordo de Conacri tem dez pontos e um dos quais fala do regresso incondicional dos 15 deputados expulsos do PAIGC.
“O próprio Acordo foi contraditório neste capítulo porque diz regresso incondicional dos 15 deputados expulsos do PAIGC observando os estatutos do partido. Se o regresso é incondicional e logo a seguir diz respeitando os estatutos. Como é incondicional. Assim é complicado”, considerou.
Fernando Vaz sublinhou que a saída da actual crise deverá ser encontrada pelos representantes do povo na Assembleia Nacional Popular.
“Portanto que se abra a Assembleia Nacional Popular para que a maioria dos deputados que representam o povo guineense pronuncie qual é o caminho que quer para o país”, disse, referindo-se que é assim que se funciona nos países democráticos.
Vaz afirmou que um órgão da soberania como ANP não pode fazer greve, salientando que aquilo que estamos a assistir é uma greve de zelo de um órgão da soberania.
“Se existir interpretações dúbias e que não são coincidentes sobre determinada matéria, a plenária da ANP é quem deve decidir sobre a matéria não são as partes. Portanto que se convoca a ANP para que se pronuncie maioritariamente”, revelou.
O político sublinhou que não é uma Comissão Permanente que vai decidir pela plenária da ANP ou seja um universo de 102 deputados que representa todo o povo.
ANG/ÂC/SG
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Religião - “Os vícios passaram a ocupar lugar de valores morais na sociedade guineense”, diz Vice-Pároco da Igreja de Santa Luzia
Bissau, 30 Out 17 (ANG) - O Vice-Paroco da igreja de Santa Luzia afirmou esta segunda-feira que os vícios dos homens passaram a ocupar o lugar dos valores morais na sociedade guineense e que estes estão a desaparecer cada vez mais.
Citado pela Rádio Sol Mansi , o Padre Francisco Fernandes falava num encontro com os jovens e adolescentes académicos da referida paróquia destinado a reflexão sobre a situação dos valores morais no país.
“O objectivo deste encontro consiste igualmente em propostar as soluções para recuperar valores morais e social que estão a desaparecer no país”, informou.
Para o padre Francelino Nhaga, o valor significa honestidade, amor e respeito pela vida.
Nhaga sublinhou que o mesmo significa fazer bem e ter a consciência de aconselhar os outros a seguirem um bom caminho.
Por sua vez, o coordenador da Universidade Aberta, Inácio Badinca disse que criaram a referida instituição do ensino aberta na perspectiva de promover um espaço de reflexão e de debates entres os jovens académicos religiosos de forma a encontrarem solução para melhorar a situação do país no que toca com a situação dos valores morais.
“Iniciamos essa sessão com a igreja católica e o próximo será com os muçulmanos e vamos fechar o ciclo com a comunidade evangélica”, disse aquele responsável.
ANG/AALS/ÂC/SG
Vista da Sê Catedral de Bissau |
“O objectivo deste encontro consiste igualmente em propostar as soluções para recuperar valores morais e social que estão a desaparecer no país”, informou.
Para o padre Francelino Nhaga, o valor significa honestidade, amor e respeito pela vida.
Nhaga sublinhou que o mesmo significa fazer bem e ter a consciência de aconselhar os outros a seguirem um bom caminho.
Por sua vez, o coordenador da Universidade Aberta, Inácio Badinca disse que criaram a referida instituição do ensino aberta na perspectiva de promover um espaço de reflexão e de debates entres os jovens académicos religiosos de forma a encontrarem solução para melhorar a situação do país no que toca com a situação dos valores morais.
“Iniciamos essa sessão com a igreja católica e o próximo será com os muçulmanos e vamos fechar o ciclo com a comunidade evangélica”, disse aquele responsável.
ANG/AALS/ÂC/SG
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CUIDADOS - Comer ovo cru, sim ou não? Nutricionistas explicam
Da tradicional gemada ao café com ovo, são muitas as formas de consumir esta proteína de origem animal ainda crua. Mas será seguro fazê-lo?
O ovo é um dos alimentos de origem animal com mais benefícios para a saúde. Ainda cru, oferece três gramas de proteína, vitamina A, B2, B5, B12 e E, minerais e ainda antioxidantes que atuam a favor do sistema imunitário, do cérebro, dos olhos e da pele.
Quando cozinhado, o ovo continua a ser um aliado da boa saúde, embora possa ficar nutricionalmente menos interessante quando é, por exemplo, frito. Mas é este um bom motivo para comer ovos crus? Nem por isso.
Como explica o site da revista norte-americana Women's Health, a capacidade do organismo absorver os nutrientes do ovo - em particular, a proteína - é de cerca de 90% quando este alimento é cozinhado, ao contrário dos 50% quando ainda está cru.
Segundo Heather Mangieri, porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos, consumir o ovo cru - ou com a gema ainda crua - compromete também a capacidade do organismo absorver a biotina (uma vitamina do complexo B), podendo, a longo prazo, trazer alguns problemas de saúde.
Além de serem menos digeríveis, os ovos crus portam um sério risco de contaminação de bactérias - mesmo quando a casca não é partida na taça ou recipiente em que a clara e a gema são colocadas. "O principal risco de consumir ovos crus ou pouco cozidos é a infeção por Salmonela, que causa sintomas de intoxicação alimentar, como cólicas, diarreia, náuseas, febre e dor de cabeça", explica a dietista Lauren Antonucci, que revela ainda que os sintomas podem aparecer apenas 48 horas depois de comer o ovo cru e perdurar por cerca de sete dias.
Apesar de a ação nociva da Salmonela apenas desaparecer com o calor da cozedura, há uma forma de continuar a comer ovos crus, minimizando ligeiramente os riscos. Diz a especialista que "os ovos pasteurizados são a escolha mais segura quando se trata de comer ovos crus", esclarece a especialista, destacando a importância de não consumir ovos com a casca rachada.
NAOM
O ovo é um dos alimentos de origem animal com mais benefícios para a saúde. Ainda cru, oferece três gramas de proteína, vitamina A, B2, B5, B12 e E, minerais e ainda antioxidantes que atuam a favor do sistema imunitário, do cérebro, dos olhos e da pele.
Quando cozinhado, o ovo continua a ser um aliado da boa saúde, embora possa ficar nutricionalmente menos interessante quando é, por exemplo, frito. Mas é este um bom motivo para comer ovos crus? Nem por isso.
Como explica o site da revista norte-americana Women's Health, a capacidade do organismo absorver os nutrientes do ovo - em particular, a proteína - é de cerca de 90% quando este alimento é cozinhado, ao contrário dos 50% quando ainda está cru.
Segundo Heather Mangieri, porta-voz da Academia de Nutrição e Dietética dos Estados Unidos, consumir o ovo cru - ou com a gema ainda crua - compromete também a capacidade do organismo absorver a biotina (uma vitamina do complexo B), podendo, a longo prazo, trazer alguns problemas de saúde.
Além de serem menos digeríveis, os ovos crus portam um sério risco de contaminação de bactérias - mesmo quando a casca não é partida na taça ou recipiente em que a clara e a gema são colocadas. "O principal risco de consumir ovos crus ou pouco cozidos é a infeção por Salmonela, que causa sintomas de intoxicação alimentar, como cólicas, diarreia, náuseas, febre e dor de cabeça", explica a dietista Lauren Antonucci, que revela ainda que os sintomas podem aparecer apenas 48 horas depois de comer o ovo cru e perdurar por cerca de sete dias.
Apesar de a ação nociva da Salmonela apenas desaparecer com o calor da cozedura, há uma forma de continuar a comer ovos crus, minimizando ligeiramente os riscos. Diz a especialista que "os ovos pasteurizados são a escolha mais segura quando se trata de comer ovos crus", esclarece a especialista, destacando a importância de não consumir ovos com a casca rachada.
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TERRORISMO - Estado Islâmico ameaça matar príncipe George
A organização terrorista admite uma ataque à escola frequentada pelo filho de William e Kate. A ameaça terá sido colocada no serviço de mensagens Telegram.
O Daesh terá ameaçado matar o príncipe George na sua escola, avança o Mirror. As ameaças terão sido colocadas num serviço de mensagens, o Telegram.
Este é um dos serviços utilizados pelos terroristas já que o Telegram permite encriptar as mensagens e manter secreta a origem do utilizador.
Num canal que se sabe ser utilizado pelo Daesh, foi publicada uma fotografia do príncipe George junto à sua escola em Battesea, Londres. A acompanhar a imagem aparece a frase ‘A escola começa mais cedo’.
Recentemente a segurança da escola foi posta causa depois de uma mulher ter-se filmado a andar pelos corredores da escola dias antes do ano letivo começar sem que alguém a abordasse. Semanas depois a polícia londrina prendeu uma mulher na escola por suspeita de tentativa de roubo.
NAOM
O Daesh terá ameaçado matar o príncipe George na sua escola, avança o Mirror. As ameaças terão sido colocadas num serviço de mensagens, o Telegram.
Este é um dos serviços utilizados pelos terroristas já que o Telegram permite encriptar as mensagens e manter secreta a origem do utilizador.
Num canal que se sabe ser utilizado pelo Daesh, foi publicada uma fotografia do príncipe George junto à sua escola em Battesea, Londres. A acompanhar a imagem aparece a frase ‘A escola começa mais cedo’.
Recentemente a segurança da escola foi posta causa depois de uma mulher ter-se filmado a andar pelos corredores da escola dias antes do ano letivo começar sem que alguém a abordasse. Semanas depois a polícia londrina prendeu uma mulher na escola por suspeita de tentativa de roubo.
NAOM
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Espanha Refugiados Alborão - Autoridades marítimas espanholas resgatam mais de 70 migrantes perto da ilha de Alborão
As autoridades marítimas espanholas resgataram 73 pessoas, entre as quais nove mulheres, de dois barcos localizados ao largo da ilha de Alborão, situada entre Espanha e Marrocos.
Um porta-voz da Polícia Marítima informou a agência de notícias espanhola que, pelas 13:25 locais (12:25 em Lisboa), foi emitido um aviso sobre a saída de Tensamán, em Marrocos, de um barco.
Os resgatados informaram depois as autoridades da existência de outro barco que transportava migrantes, tendo sido também recolhido durante o trajeto.
As autoridades estão ainda a averiguar se saíram mais barcos de Marrocos nas últimas horas.
24.sapo.pt
Um porta-voz da Polícia Marítima informou a agência de notícias espanhola que, pelas 13:25 locais (12:25 em Lisboa), foi emitido um aviso sobre a saída de Tensamán, em Marrocos, de um barco.
Os resgatados informaram depois as autoridades da existência de outro barco que transportava migrantes, tendo sido também recolhido durante o trajeto.
As autoridades estão ainda a averiguar se saíram mais barcos de Marrocos nas últimas horas.
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Ex-PM cabo-verdiano quer consenso sobre nome para a Comunidade da África Ocidental
O ex-primeiro-ministro cabo-verdiano defendeu hoje que o nome para a presidência da CEDEAO deve resultar de "alargado consenso nacional", considerando que as candidaturas individuais surgidas estão a promover a "folclorização" de "uma importante iniciativa política".
"O Governo deve procurar o mais alargado consenso, envolvendo os outros órgãos de soberania e os partidos políticos, sobre o nome que deverá ser escolhido para candidatar-se ao cargo de presidente da comissão [da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO)]. Trata-se de um cargo de elevada responsabilidade política, que terá de concitar o mais amplo entendimento nacional, devendo-se, por isso, afastar para longe as tentações de partidarização da candidatura", sustentou José Maria Neves.
Numa publicação na sua página pessoal da rede social Facebook, o ex-primeiro-ministro, que liderou o país durante 15 anos e deixou o poder em 2016, apelou para a "contenção e sobriedade" num processo que está a ser marcado pelo surgimento de várias candidaturas individuais.
Cabo Verde espera poder assumir a presidência da CEDEAO em 2018 e a escolha do nome a indicar será feito por concertação entre o Governo e o Presidente da República, no entanto são já vários os candidatos a um lugar, que não é ainda seguro venha a ser ocupado pelo país.
"Devemos optar, internamente, pela contenção e sobriedade, evitando a 'folclorização' desta importante iniciativa política nacional, através de peregrinas candidaturas individuais e campanhas eleitorais domésticas, nunca vistas em idênticas circunstâncias", declarou.
Para José Maria Neves, Cabo Verde "tem de definir uma estratégia para a colocação de seus quadros em instâncias de governança global, num quadro de consensos e de compromissos, afastado das clivagens partidárias e sustido nos interesses nacionais".
Considerou ser também o momento de todos os órgãos de soberania, os partidos políticos e outras instituições económicas e sociais, os cidadãos e a sociedade civil "agirem no sentido de assumir a presidência da comissão da CEDEAO" e apelou para a mobilização de todos em torno deste objetivo.
"Trata-se não só de uma questão de justiça, como também de prestígio e projeção em África, onde ainda se constata um grande défice de conhecimento mútuo", acrescentou.
As quotas em dívida na organização são um dos aspetos que poderá ser um obstáculo a uma futura candidatura cabo-verdiana e José Maria Neves admitiu que os seus governos sempre tiveram "dificuldades em cumprir os compromissos com a comunidade, designadamente os financeiros".
O cargo de presidente da comissão da CEDEAO, equivalente ao presidente da Comissão Europeia, é ocupado por ordem alfabética dos 15 países membros e, respeitando esse critério, caberá, na próxima eleição, a Cabo Verde assumir o posto.
Contudo, não é um processo automático e a personalidade que Cabo Verde vier a apresentar, pode não ser aceite se os países entenderem que não reúne as condições.
Há também outros critérios a respeitar, nomeadamente ter as quotas em dia dentro da organização, requisito que Cabo Verde não preenche.
Há ainda divergências no seio da comunidade quanto à duração do mandato do atual presidente, Marcel de Souza, do Benim, que termina em 2018, estando, no entanto, a decorrer diligências para que seja prolongado.
Ainda que prevaleça um cenário de incerteza, o Presidente da Republica Jorge Carlos Fonseca escreveu, há cerca de dois meses, ao presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado do Togo, para lhe dar conta da intenção de Cabo Verde apresentar uma candidatura ao lugar.
Jorge Carlos Fonseca traçou também já o perfil do candidato ideal: "Tem que ter experiência política forte. Ser um político com credibilidade. Se tiver experiência governativa e conhecer a CEDEAO, tanto melhor", disse.
Sublinhou igualmente a importância de ser tecnicamente qualificado e não ter "handicaps" (limitações) políticos ou morais que possam dificultar a eleição.
CFF // JNM
Lusa/Fim
"O Governo deve procurar o mais alargado consenso, envolvendo os outros órgãos de soberania e os partidos políticos, sobre o nome que deverá ser escolhido para candidatar-se ao cargo de presidente da comissão [da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO)]. Trata-se de um cargo de elevada responsabilidade política, que terá de concitar o mais amplo entendimento nacional, devendo-se, por isso, afastar para longe as tentações de partidarização da candidatura", sustentou José Maria Neves.
Numa publicação na sua página pessoal da rede social Facebook, o ex-primeiro-ministro, que liderou o país durante 15 anos e deixou o poder em 2016, apelou para a "contenção e sobriedade" num processo que está a ser marcado pelo surgimento de várias candidaturas individuais.
Cabo Verde espera poder assumir a presidência da CEDEAO em 2018 e a escolha do nome a indicar será feito por concertação entre o Governo e o Presidente da República, no entanto são já vários os candidatos a um lugar, que não é ainda seguro venha a ser ocupado pelo país.
"Devemos optar, internamente, pela contenção e sobriedade, evitando a 'folclorização' desta importante iniciativa política nacional, através de peregrinas candidaturas individuais e campanhas eleitorais domésticas, nunca vistas em idênticas circunstâncias", declarou.
Para José Maria Neves, Cabo Verde "tem de definir uma estratégia para a colocação de seus quadros em instâncias de governança global, num quadro de consensos e de compromissos, afastado das clivagens partidárias e sustido nos interesses nacionais".
Considerou ser também o momento de todos os órgãos de soberania, os partidos políticos e outras instituições económicas e sociais, os cidadãos e a sociedade civil "agirem no sentido de assumir a presidência da comissão da CEDEAO" e apelou para a mobilização de todos em torno deste objetivo.
"Trata-se não só de uma questão de justiça, como também de prestígio e projeção em África, onde ainda se constata um grande défice de conhecimento mútuo", acrescentou.
As quotas em dívida na organização são um dos aspetos que poderá ser um obstáculo a uma futura candidatura cabo-verdiana e José Maria Neves admitiu que os seus governos sempre tiveram "dificuldades em cumprir os compromissos com a comunidade, designadamente os financeiros".
O cargo de presidente da comissão da CEDEAO, equivalente ao presidente da Comissão Europeia, é ocupado por ordem alfabética dos 15 países membros e, respeitando esse critério, caberá, na próxima eleição, a Cabo Verde assumir o posto.
Contudo, não é um processo automático e a personalidade que Cabo Verde vier a apresentar, pode não ser aceite se os países entenderem que não reúne as condições.
Há também outros critérios a respeitar, nomeadamente ter as quotas em dia dentro da organização, requisito que Cabo Verde não preenche.
Há ainda divergências no seio da comunidade quanto à duração do mandato do atual presidente, Marcel de Souza, do Benim, que termina em 2018, estando, no entanto, a decorrer diligências para que seja prolongado.
Ainda que prevaleça um cenário de incerteza, o Presidente da Republica Jorge Carlos Fonseca escreveu, há cerca de dois meses, ao presidente em exercício da CEDEAO, o chefe de Estado do Togo, para lhe dar conta da intenção de Cabo Verde apresentar uma candidatura ao lugar.
Jorge Carlos Fonseca traçou também já o perfil do candidato ideal: "Tem que ter experiência política forte. Ser um político com credibilidade. Se tiver experiência governativa e conhecer a CEDEAO, tanto melhor", disse.
Sublinhou igualmente a importância de ser tecnicamente qualificado e não ter "handicaps" (limitações) políticos ou morais que possam dificultar a eleição.
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PARTIDOS DEMOCRÁTICOS CONSIDERAM PRESIDENTE MÁRIO VAZ DE UM “PSICOPATA”
O presidente da APU-PDGB qualifica chefe de Estado guineense de um “Psicopata altamente desorientado” sem preparação básica para ser primeiro magistrado da Nação.
Num comício popular promovido pelo Coletivo de Dezassete Partidos Políticos Democráticos Contra a Ditadura no campo de “Cacóma” circulo-26 em Bissau, Nuno Gomes Nabian exorta ao José Mário Vaz que ainda é hora de inverter o cenário político a luz do acordo de Conacri, antes que tudo piore.
Nabian acusa Presidente da Republica de projectar instalar uma unidade militar e um aeroporto em “Calequisse”, sua terra Natal.O líder apuano afirma que chegou a hora de promover uma marcha pacífica para pressionar o atual regime.
“Se alguém for preso na marcha, muitas pessoas também serão presas até ao alvorada,”. Advertiu Nabian.
Para o líder do PAIGC, não se pode responsabilizar governantes que não podem porque já comprovaram que não têm capacidades de dirigir o país.
“Recursos de Mesa Redonda não sumiram. Estão ali conservados a espera daqueles que sabem governar,”. Disse DSP.
Simões Pereira refere que uma semana antes da queda do seu Governo veio ao país, uma equipa de técnicos para financiar vinte cinco milhões de dólares. Com o efeito, tiveram encontro com chefe de Estado, no qual José Mário Vaz disse que não era necessário, porque o executivo de DSP “está a prazo” (será demitido em breve).
DSP lembra aquando da escolha de José Mário Vaz como candidato do PAIGC às presidenciais muitas vozes reagiram contra mas, por agora assume todas as consequências por ter defendido, José Mário Vaz para ser candidato presidencial escolhido pelo PAIGC, onde vários dirigentes do partido questionavam a sua transparência e idoneidade.
“Assumo erros na escolha de José Mário Vaz como candidato do PAIGC às presidências. Jamais erros de género acontecerão”, prometeu DSP.
Por Notabanca; 29.20.2017
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Nota à imprensa
O movimento PRS Verde + 1 é uma organização recentemente criada por um grupo de Jovens quadros, cidadãos e simpatizantes do Partido, com o objetivo de promover a boa governação e ajudar o PRS na sua caminhada para o próximo pleito eleitoral. O Movimento está aberto a todos os quadros, filiados ou não, que queiram dar o seu contributo para o enriquecimento de um projeto político consistente e sustentável, simbolizado pelo verde da esperança. Todos e todas estão convidados a participar do grupo de reflexão que se debruça regularmente sobre a situação política do país: temos sempre lugar para mais 1.
Nos últimos tempos, temos vindo a assistir a uma onda de ataques caluniosos contra os dirigentes do PRS que exercem cargos no Governo, nomeadamente o Engenheiro Orlando Mendes Viegas, Ministro das Pescas; Carlitos Barai, Ministro da Saúde; e, mais recentemente, contra o Ministro da Energia e Indústria, Dr. Florentino Mendes Pereira. Estes inqualificáveis ataques apresentam um cunho vincadamente político, e têm por objetivo desgastar a imagem pessoal dos visados, tentando veicular uma ideia generalizada de incompetência.
A EAGB tem registado, de uns dias a esta parte, vários problemas de ordem técnica, que estiveram na origem de alguns cortes de energia (tal como acontece, sobretudo na nossa sub-região, em muitos países com maior capacidade técnica e financeira), causando transtornos na vida da população de Bissau. Políticos sem escrúpulos têm tentado manipular a insatisfação causada por esta situação para desinformar as pessoas, parecendo ignorar que certos problemas transcendem a própria gestão ou sequer a tutela da EAGB.
É de uma grande injustiça, ingratidão e dar provas de memória curta, colocar em causa a capacidade ou a competência do Ministro Florentino Mendes Pereira, que é de facto o verdadeiro responsável pela regularização do fornecimento de energia eléctrica, que arrancou o país às trevas e foi por isso considerado o Ministro do ano no primeiro governo da atual legislatura.
Será que o sector da água e da eletricidade é aquele que apresenta maiores dificuldades, a ponto de se tentar instigar pessoas a realizarem manifestações contra a EAGB? Pelo contrário, na nossa opinião, este é o setor que, desde que o Ministro Dr. Florentino assumiu a pasta em 2014, mais tem estado a contribuir para o desenvolvimento do país e sobretudo para uma substancial redução da pobreza e aumento do nível de vida da população de Bissau. Julgamos, por isso, que a sua importância estratégica merece um debate sereno, responsável e informado. Neste contexto, este Ministro, ao invés de ser denegrido, devia ser encorajado e apoiado a continuar o seu esforço com vista a implementar a sua visão e providenciar soluções globais para o setor.
O Movimento PRS Verde + 1 vem, pela presente nota de imprensa, manifestar a sua indignação perante as declarações irresponsáveis de mercenários políticos, com dificuldade em aplaudir o sucesso alheio. Os nossos adversários já nos habituaram a este discurso de terra queimada, mas não passam de políticos frustrados e sem projeto, que se sentem incomodados com a obra realizada, estando principalmente preocupados em retirar os louros a quem os merece para disfarçar a sua própria mediocridade.
Os guineenses sabem distinguir, entre aqueles políticos que sustentam a sua reputação exclusivamente sobre palavras e meios de comunicação social, ao contrário do Ministro da Energia e Indústria, que deu bastantes provas de empenho e competência. Essa foi a razão pela qual a tentativa de instigar uma manifestação contra a EAGB não teve qualquer adesão.
Recomendamos por isso a Florentino Mendes Pereira, que não ligue importância a esses invejosos e intriguistas, que colocam os seus interesses particulares acima dos interesses do país, e que estão principalmente preocupados com a grande vaga de adesões que o PRS tem registado. Se julgam que, visando o Secretário-Geral do Partido, recentemente legitimado no V Congresso com uma maioria histórica e esmagadora, conseguem com isso desacreditar a dinâmica vencedora para as próximas eleições, estão redondamente enganados. O medo desses invejosos é que Florentino Mendes Pereira com Alberto Nambeia consigam aquilo que não conseguiram, ou seja, que mantenham a unidade do Partido, e se revelem uma aposta demasiado forte no futuro embate eleitoral.
Para terminar, o movimento apela à população em geral para se manter atenta e vigilante em relação a manobras antipatrióticas, mantendo-se confiante no projeto político de renovação tranquila do PRS, e na dinâmica vencedora da dupla Nambeia-Florentino, rumo à vitória nas próximas eleições.
Bissau, 29 de Outubro de 2017
Publicada por didi lopes à(s) 23:07
O movimento PRS Verde + 1 é uma organização recentemente criada por um grupo de Jovens quadros, cidadãos e simpatizantes do Partido, com o objetivo de promover a boa governação e ajudar o PRS na sua caminhada para o próximo pleito eleitoral. O Movimento está aberto a todos os quadros, filiados ou não, que queiram dar o seu contributo para o enriquecimento de um projeto político consistente e sustentável, simbolizado pelo verde da esperança. Todos e todas estão convidados a participar do grupo de reflexão que se debruça regularmente sobre a situação política do país: temos sempre lugar para mais 1.
Nos últimos tempos, temos vindo a assistir a uma onda de ataques caluniosos contra os dirigentes do PRS que exercem cargos no Governo, nomeadamente o Engenheiro Orlando Mendes Viegas, Ministro das Pescas; Carlitos Barai, Ministro da Saúde; e, mais recentemente, contra o Ministro da Energia e Indústria, Dr. Florentino Mendes Pereira. Estes inqualificáveis ataques apresentam um cunho vincadamente político, e têm por objetivo desgastar a imagem pessoal dos visados, tentando veicular uma ideia generalizada de incompetência.
A EAGB tem registado, de uns dias a esta parte, vários problemas de ordem técnica, que estiveram na origem de alguns cortes de energia (tal como acontece, sobretudo na nossa sub-região, em muitos países com maior capacidade técnica e financeira), causando transtornos na vida da população de Bissau. Políticos sem escrúpulos têm tentado manipular a insatisfação causada por esta situação para desinformar as pessoas, parecendo ignorar que certos problemas transcendem a própria gestão ou sequer a tutela da EAGB.
É de uma grande injustiça, ingratidão e dar provas de memória curta, colocar em causa a capacidade ou a competência do Ministro Florentino Mendes Pereira, que é de facto o verdadeiro responsável pela regularização do fornecimento de energia eléctrica, que arrancou o país às trevas e foi por isso considerado o Ministro do ano no primeiro governo da atual legislatura.
Será que o sector da água e da eletricidade é aquele que apresenta maiores dificuldades, a ponto de se tentar instigar pessoas a realizarem manifestações contra a EAGB? Pelo contrário, na nossa opinião, este é o setor que, desde que o Ministro Dr. Florentino assumiu a pasta em 2014, mais tem estado a contribuir para o desenvolvimento do país e sobretudo para uma substancial redução da pobreza e aumento do nível de vida da população de Bissau. Julgamos, por isso, que a sua importância estratégica merece um debate sereno, responsável e informado. Neste contexto, este Ministro, ao invés de ser denegrido, devia ser encorajado e apoiado a continuar o seu esforço com vista a implementar a sua visão e providenciar soluções globais para o setor.
O Movimento PRS Verde + 1 vem, pela presente nota de imprensa, manifestar a sua indignação perante as declarações irresponsáveis de mercenários políticos, com dificuldade em aplaudir o sucesso alheio. Os nossos adversários já nos habituaram a este discurso de terra queimada, mas não passam de políticos frustrados e sem projeto, que se sentem incomodados com a obra realizada, estando principalmente preocupados em retirar os louros a quem os merece para disfarçar a sua própria mediocridade.
Os guineenses sabem distinguir, entre aqueles políticos que sustentam a sua reputação exclusivamente sobre palavras e meios de comunicação social, ao contrário do Ministro da Energia e Indústria, que deu bastantes provas de empenho e competência. Essa foi a razão pela qual a tentativa de instigar uma manifestação contra a EAGB não teve qualquer adesão.
Recomendamos por isso a Florentino Mendes Pereira, que não ligue importância a esses invejosos e intriguistas, que colocam os seus interesses particulares acima dos interesses do país, e que estão principalmente preocupados com a grande vaga de adesões que o PRS tem registado. Se julgam que, visando o Secretário-Geral do Partido, recentemente legitimado no V Congresso com uma maioria histórica e esmagadora, conseguem com isso desacreditar a dinâmica vencedora para as próximas eleições, estão redondamente enganados. O medo desses invejosos é que Florentino Mendes Pereira com Alberto Nambeia consigam aquilo que não conseguiram, ou seja, que mantenham a unidade do Partido, e se revelem uma aposta demasiado forte no futuro embate eleitoral.
Para terminar, o movimento apela à população em geral para se manter atenta e vigilante em relação a manobras antipatrióticas, mantendo-se confiante no projeto político de renovação tranquila do PRS, e na dinâmica vencedora da dupla Nambeia-Florentino, rumo à vitória nas próximas eleições.
Bissau, 29 de Outubro de 2017
Publicada por didi lopes à(s) 23:07
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segunda-feira, outubro 30, 2017
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MANIFESTO DAS ONGs NA GUINÉ-BISSAU / 3ª Conferência_2017
Nós, as organizações participantes na 3ª Conferência das ONGs que intervêm na Guiné-Bissau, após 3 dias de reflexão, intercâmbio e debate intensos, decidimos:
1 O NOSSO COMPROMISSO
Renovar o nosso compromisso com a Guiné-Bissau, engajando-nos, com determinação, no processo de promoção de um desenvolvimento durável e justo neste país, assim como na defesa dos direitos humanos e do pleno exercício da cidadania, prestando atenção particular às camadas mais vulneráveis da sua população.
2 A NOSSA AGENDA
Assumir e enfrentar coletivamente cinco grandes desafios que se colocam ao futuro da Guiné-Bissau, a curto e médio prazo, investindo todas as nossas energias e recursos no sentido de vencê-los:
Defendemos a concertação e o fortalecimento coletivo das ONGs, com atenção particular para o aprofundamento das práticas democráticas no seio das nossas organizações, para a atualização do quadro legal que rege as ONGs, assim como para a criação de condições favoráveis à fixação dos quadros e técnicos das ONGs;
Defendemos o Estado do Direito, a promoção de uma cultura da Paz e do Diálogo com as instituições do Estado e demais atores relevantes da sociedade guineense;
Advogamos a convergência dos nossos esforços para as prioridades seguintes: educação, saúde, igualdade de género, juventude, acesso a serviços públicos, ambiente, cultura e economia solidária;
Afirmamos a necessidade premente de readequar os dispositivos de financiamento existentes à realidade das ONGs e do país, de criar mecanismos de monitorização, avaliação e prestação de contas quer das ONGs, como também das instituições financiadoras e de instituir espaços de diálogo e concertação entre as ONGs e estas instituições;
3 OS VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS QUE PARTILHAMOS
Adotar e defender, no nosso seio, estes valores e princípios éticos, que guiarão a nossa ação e servirão de balizas no estabelecimento e desenvolvimento de parcerias entre nós, ONGs nacionais e estrangeiras, com as comunidades de base com quem trabalhamos, com o Estado guineense, assim como com as instituições de cooperação internacional que apoiam a Guiné-Bissau:
4 A NOSSA DECISÃO DE CRIAR UM ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO E AÇÃO DAS ONGS DA GUINÉ-BISSAU
Iniciar, aqui e agora, o processo de criação de um espaço de concertação e ação das ONGs da Guiné-Bissau, que terá como objetivos:
Constituir um Grupo de Trabalho que deverá diligenciar as ações necessárias permitindo a organização, constituição e instalação, dentro do prazo máximo de um ano, do espaço de concertação e ação das ONGs da Guiné-Bissau.
Designar estas ONGs para integrarem um Grupo de Trabalho, devendo elas ser representadas pelo seu dirigente máximo, no caso das nacionais ou pelo Representante da ONG na GB, no caso das estrangeiras:
Como suplentes: Plataforma Política das Mulheres, a RESSAN e a ANADEC.
EsteGrupo de Trabalho deverá funcionar por consenso e realizar a sua primeira reunião na primeira semana de Novembro de 2017.
A Casa dos Direitos, que organizou esta Conferência, é incumbida de preparar e convocar esta primeira reunião.
Dois dos 3 elementos da equipa que realizou o estudo sobre redes das ONGs na Guiné-Bissau deverão assegurar a animação do Grupo de Trabalho.
5 O ROTEIRO DO NOSSO COMPROMISSO
Adotar um roteiro para a operacionalização das ações a realizar, permitindo a organização e criação, dentro de um ano, do Espaço de Concertação e Ação das ONGs da Guiné-Bissau, que inclua:
Feito em Bissau, a 20 de Outubro de 2017.
VER O DOC COMPLETO:
Conferencia das ONG GB_Manifesto_2017_OD
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1 O NOSSO COMPROMISSO
Renovar o nosso compromisso com a Guiné-Bissau, engajando-nos, com determinação, no processo de promoção de um desenvolvimento durável e justo neste país, assim como na defesa dos direitos humanos e do pleno exercício da cidadania, prestando atenção particular às camadas mais vulneráveis da sua população.
2 A NOSSA AGENDA
Assumir e enfrentar coletivamente cinco grandes desafios que se colocam ao futuro da Guiné-Bissau, a curto e médio prazo, investindo todas as nossas energias e recursos no sentido de vencê-los:
- No que concerne à liderança e governação das ONGs
Defendemos a concertação e o fortalecimento coletivo das ONGs, com atenção particular para o aprofundamento das práticas democráticas no seio das nossas organizações, para a atualização do quadro legal que rege as ONGs, assim como para a criação de condições favoráveis à fixação dos quadros e técnicos das ONGs;
- No respeitante à promoção da Boa Governação
Defendemos o Estado do Direito, a promoção de uma cultura da Paz e do Diálogo com as instituições do Estado e demais atores relevantes da sociedade guineense;
- Relativamente à promoção da Justiça social e redução das desigualdades
Advogamos a convergência dos nossos esforços para as prioridades seguintes: educação, saúde, igualdade de género, juventude, acesso a serviços públicos, ambiente, cultura e economia solidária;
- No que diz respeito à Cooperação para o desenvolvimento
Afirmamos a necessidade premente de readequar os dispositivos de financiamento existentes à realidade das ONGs e do país, de criar mecanismos de monitorização, avaliação e prestação de contas quer das ONGs, como também das instituições financiadoras e de instituir espaços de diálogo e concertação entre as ONGs e estas instituições;
- Reafirmamos ainda, que a inovação, a informação e a comunicação são meios privilegiados contribuindo para a promoção da educação para a cidadania, da capitalização e sistematização das experiências das ONGs e da adoção de práticas colaborativas efetivas.
3 OS VALORES E PRINCÍPIOS ÉTICOS QUE PARTILHAMOS
Adotar e defender, no nosso seio, estes valores e princípios éticos, que guiarão a nossa ação e servirão de balizas no estabelecimento e desenvolvimento de parcerias entre nós, ONGs nacionais e estrangeiras, com as comunidades de base com quem trabalhamos, com o Estado guineense, assim como com as instituições de cooperação internacional que apoiam a Guiné-Bissau:
- Centrar as nossas intervenções nas prioridades das comunidades e sectores mais vulneráveis da nossa sociedade, evitando estratégias baseadas prioritariamente no crescimento das nossas organizações;
- Adotar e defender princípios e práticas colaborativas, combatendo a tendência de competição e concorrência entre ONGs, quer nacionais, quer estrangeiras;
- Recentrar as nossas ações em valores de solidariedade, resistindo às tentações das lógicas de mercado;
- Promover e cultivar parcerias baseadas no respeito mútuo, confiança, transparência, reciprocidade e dignidade;
- Cultivar a autonomia, mantendo posicionamento de equidistância em relação às forças partidárias e confessionais.
4 A NOSSA DECISÃO DE CRIAR UM ESPAÇO DE CONCERTAÇÃO E AÇÃO DAS ONGS DA GUINÉ-BISSAU
Iniciar, aqui e agora, o processo de criação de um espaço de concertação e ação das ONGs da Guiné-Bissau, que terá como objetivos:
- A partilha de informações, de reflexões e de concertação de agendas entre as ONGs;
- O diálogo com instituições do Estado e da Cooperação Internacional para a influência de políticas que afetam o bem-estar das populações, a paz, a democracia e o desenvolvimento do país;
- A promoção do maior conhecimento e da solidariedade entre as ONGs.
Constituir um Grupo de Trabalho que deverá diligenciar as ações necessárias permitindo a organização, constituição e instalação, dentro do prazo máximo de um ano, do espaço de concertação e ação das ONGs da Guiné-Bissau.
Designar estas ONGs para integrarem um Grupo de Trabalho, devendo elas ser representadas pelo seu dirigente máximo, no caso das nacionais ou pelo Representante da ONG na GB, no caso das estrangeiras:
- AD, Guiné-Bissau
- ACEP, Portugal
- AIDA, Espanha
- AMIC, Guiné-Bissau
- DIVUTEC, Guiné-Bissau
- Handicap Internacional, França
- OGD, Guiné-Bissau
- Plataforma das ONGs de Bafatá, Guiné-Bissau
- RENLUV, Guiné-Bissau
- Tiniguena, Guiné-Bissau
Como suplentes: Plataforma Política das Mulheres, a RESSAN e a ANADEC.
EsteGrupo de Trabalho deverá funcionar por consenso e realizar a sua primeira reunião na primeira semana de Novembro de 2017.
A Casa dos Direitos, que organizou esta Conferência, é incumbida de preparar e convocar esta primeira reunião.
Dois dos 3 elementos da equipa que realizou o estudo sobre redes das ONGs na Guiné-Bissau deverão assegurar a animação do Grupo de Trabalho.
5 O ROTEIRO DO NOSSO COMPROMISSO
Adotar um roteiro para a operacionalização das ações a realizar, permitindo a organização e criação, dentro de um ano, do Espaço de Concertação e Ação das ONGs da Guiné-Bissau, que inclua:
- Um processo de informação e auscultação às ONGs;
- A preparação de uma proposta de documento fundador;
- A partilha desta proposta com antecedência (cerca de três meses) com as ONGs;
- A preparação e realização do ato público de constituição do Espaço de Concertação e Ação das ONGs da Guiné-Bissau.
Feito em Bissau, a 20 de Outubro de 2017.
VER O DOC COMPLETO:
Conferencia das ONG GB_Manifesto_2017_OD
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Opinião: ECONOMIA GUINEENSE FINALMENTE A CRESCER! E AGORA ?
Quando a economia cresce, o Estado deve gastar menos para não exacerbar o ciclo económico e ganhar folga financeira para poder gastar mais quando vier novo ciclo negativo. Chama-se a isto gestão contra-cíclica.
Neste momento, o crescimento económico está nos 5,8%, acima de alguns países da UEMOA. O deficit público parece controlado e a Guiné-Bissau ganhou maior credibilidade junto das instâncias financeiras internacionais (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD, BOAD, entre outros).
A que se devem estes bons resultados ? Em primeiro lugar, gostaria de alertar para um erro típico de analistas e comentadores que é tentarem explicar fenómenos económicos estruturais com base em políticas conjunturais. Tal crescimento é impulsionado principalmente pela consolidação fiscal, e por uma melhor gestão da Tesouraria Pública, que são dois vectores importantíssimos para este crescimento. O debate sobre qual é o Governo que tem o mérito destes resultados é um debate inútil e contraproducente pois sugere que as dinâmicas económicas reagem imediatamente a políticas orçamentais. Infelizmente, este governo não dispõe destes instrumentos e a gestão do país está a ser feita com base em duodécimos.
Não vale a pena, portanto, debater qual governo tem mais mérito, mas vale a pena debater o que deve o actual governo fazer neste novo contexto. É que o acelerar do crescimento económico desde o terceiro trimestre deste ano, o que acontece pela primeira vez em seis anos, significa que o governo guineense tem finalmente opções políticas e económicas de fundo à sua disposição, em vez de apenas tentar gerir uma crise financeira sem dispor de margem de manobra nenhuma.
Congratulo-me, pois, com a gestão das nossas finanças públicas efetuada pelo atual ministro das Finanças, Dr. João Aladje FADIA. Em momentos de crise financeira corta-se nas despesas para se evitar o agravamento do deficit e do consequente endividamento, e em alturas de crescimento económico, com maiores receitas fiscais e menos despesas, tem-se margem para gastar mais, aumentando salários e realizar despesas adiadas, sem aumentar muito o deficit público.
Precisamente porque a economia está a crescer, o Estado tem uma oportunidade única de conter os seus gastos de forma a conseguir anular o deficit público. O Estado pode também aproveitar para acumular uma almofada financeira elevada para reduzir o risco inerente à gestão da dívida. Sobrará, ainda, folga para relançar uma política criteriosa de investimentos públicos estratégicos pois, essa sim, exige um debate aprofundado e um consenso alargado entre os diferentes órgãos da soberania.
Se este crescimento se mantiver o país estará em condições de contra-atacar a próxima crise, quando ela aparecer, seja a mesma provocada por uma nova crise financeira ou por qualquer crise politica. E se a crise não aparecer tão cedo, podemos finalmente começar a corrigir os erros do passado, reduzir o peso da divida e ganhar autonomia para o futuro.
Por : Aliu Soares CASSAMA, mestre em economia
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Neste momento, o crescimento económico está nos 5,8%, acima de alguns países da UEMOA. O deficit público parece controlado e a Guiné-Bissau ganhou maior credibilidade junto das instâncias financeiras internacionais (FMI, BANCO MUNDIAL, BAD, BOAD, entre outros).
A que se devem estes bons resultados ? Em primeiro lugar, gostaria de alertar para um erro típico de analistas e comentadores que é tentarem explicar fenómenos económicos estruturais com base em políticas conjunturais. Tal crescimento é impulsionado principalmente pela consolidação fiscal, e por uma melhor gestão da Tesouraria Pública, que são dois vectores importantíssimos para este crescimento. O debate sobre qual é o Governo que tem o mérito destes resultados é um debate inútil e contraproducente pois sugere que as dinâmicas económicas reagem imediatamente a políticas orçamentais. Infelizmente, este governo não dispõe destes instrumentos e a gestão do país está a ser feita com base em duodécimos.
Não vale a pena, portanto, debater qual governo tem mais mérito, mas vale a pena debater o que deve o actual governo fazer neste novo contexto. É que o acelerar do crescimento económico desde o terceiro trimestre deste ano, o que acontece pela primeira vez em seis anos, significa que o governo guineense tem finalmente opções políticas e económicas de fundo à sua disposição, em vez de apenas tentar gerir uma crise financeira sem dispor de margem de manobra nenhuma.
Congratulo-me, pois, com a gestão das nossas finanças públicas efetuada pelo atual ministro das Finanças, Dr. João Aladje FADIA. Em momentos de crise financeira corta-se nas despesas para se evitar o agravamento do deficit e do consequente endividamento, e em alturas de crescimento económico, com maiores receitas fiscais e menos despesas, tem-se margem para gastar mais, aumentando salários e realizar despesas adiadas, sem aumentar muito o deficit público.
Precisamente porque a economia está a crescer, o Estado tem uma oportunidade única de conter os seus gastos de forma a conseguir anular o deficit público. O Estado pode também aproveitar para acumular uma almofada financeira elevada para reduzir o risco inerente à gestão da dívida. Sobrará, ainda, folga para relançar uma política criteriosa de investimentos públicos estratégicos pois, essa sim, exige um debate aprofundado e um consenso alargado entre os diferentes órgãos da soberania.
Se este crescimento se mantiver o país estará em condições de contra-atacar a próxima crise, quando ela aparecer, seja a mesma provocada por uma nova crise financeira ou por qualquer crise politica. E se a crise não aparecer tão cedo, podemos finalmente começar a corrigir os erros do passado, reduzir o peso da divida e ganhar autonomia para o futuro.
Por : Aliu Soares CASSAMA, mestre em economia
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domingo, 29 de outubro de 2017
Artigo de reflexao - O PAIGC – ENTRE ESPADA E PAREDE
Adulai Djalo-Lai
17 de Maio de 2016
Sao multiplas e complexas as situacoes de inconforto nas quais podem ser confinadas individuos ou instituicoes, por azar do destino e/ou por culpa propria. Da independencia a esta data, o nosso glorioso partido, o PAIGC, continua a nao ter SORTE, (…). Sim, estou a falar de «SORTE».
Obviavente, o termo «SORTE», substantivo que pode significar destino ou acontecimento causal despido, filosoficamente falando, de qualquer tipo de justificacao racional, se encaixa perfeitamente no exercicio de analise daquilo que foi e pode ser o PAIGC (partido de Amilcar Cabral e de melhores filhos da Guine-Bissau e das Ilhas de Cabo-Verde).
Privado, pela morte natural e/ou pelos golpes tracoeiros, dos seus melhores cerebros e militantes de integridade impar ao longo dos anos e, como se nao bastasse, violado nos seus mais sagrados principios de unidade e luta, o PAIGC continua a ser alvo de golpes mesquinhos de seus sucessivos dirigentes que, temem em nao compreender a genese e a essencia do partido libertador do nosso povo das garras do colonizador dos mais retrogrados.
Com o devido respeito, nao sei quem seria capaz de explicar a incapacidade dos dirigentes do PAIGC em honrar os compromissos consagrados no seu programa maximo : A reconstrucao nacional… a melhoria do bem estar dos NOSSOS. Ja estamos a caminho de meio seculo de independencia politica!
Em Cabo-Verde, o PAIGC nao desapareceu, apenas nao se fala dele apos os acontecimentos do golpe de estado de 14 de novembro… «O raca tcheben» ressuscitara seguramente e tera, provavelmente, que salvar os nossos irmaos das Ilhas daqui a 50 anos se a conclusao de pesquisas cientificas no dominio climatico forem verificadas.
Gracas a contribuicao, incontestavel, de jovens caboverdianos e da elite guineense ai radicada e empenhados no trabalho serio de reconstrucao do pais-irmao (com indice de desenvolvimento aceitavel), podemos dizer que a luta valeu a pena e nos orgulhar da nossa gloriosa luta armada de libertacao das duas Nacoes desencadeada no territorio guineense e conduzida pelas Forcas Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) – as quais somos gratos e rendemos eterna homenagem.
Nas ultimas decadas, em particular, nos ultimos meses, o PAIGC encontra-se mergulhado, mais uma vez, numa crise de lideranca gritante, sem precedente da historia da Guine-Bissau.
Triste e de constatar a incapacidade de gestao de coisas publica pelo gonverno saido das ultimas eleicoes. Eleicoes ganhas com maioria absoluta, mas, com resultados que nao dispensam decepcoes :
1) Um primeiro ministro que suscitava esperaca…, mas, que cedo decidiu em nao cooperar no combate a corrupcao;
2) Um primeiro ministro que reclamara a separacao de poderes, mas, incapaz de compreender e agir nos limites de poderes patentes na constituicao da Republica;
3) Um primeiro ministro que declara guerra contra tudo e todos;
4) Um primeiro ministro incapaz de compreender a dinamica e a correlacao de forcas no xadrez politico nacional e moldar o seu comportamento politico;
5) Um primeiro ministro que confunde a gestao de coisas publica com a natureza de gestao no quadro de empresas privadas;
6) Um primeiro ministro com grande dificiencia de conhecimento da cultura guineense e que apenas fala uma unica lingua da Guine-Bissau, o kriol.
Enfim, e por enquanto, um primeiro ministro cujo comportamento leva a crer que tem agido em conformidade com agenda estranha aos anseios do nosso povo e ao desenvolvimento almejado da tao amada Guine-Bissau.
Os acontecimentos das ultimas semanas forjam, sobremaneira, a nossa avaliacao negativa de gestao do atual governo do PAIGC. Apos a demissao do primeiro ministro saido das ultimas eleicoes ganhas pelo PAIGC, assistimos a uma serie de estratagemas da parte do mesmo visando a influenciar o governo do cota nos diferentes dossiers.
Humanamente, compreende-se! Todavia, quando e questao de gestao de coisas publica dum pais soberano, dificilmente podemos encontrar elementos para apoiar tais atitudes.
A escolha do cota foi uma das piores e infelizes decisao... Continuo em nao compreender como e que um homem de mais de oitenta anos aceita assumir tamanha responsabilidade no seculo atual!
O mais agravante e e continua a ser a participacao direta de alguns veteranos no embate politico actual. Esperavamos que constituissem uma reserva/retaguarda tanto no plano de experiencia politica assim como no do comportamento moral e de etica politico-partidario. Lamentavelmente!...
Dois discursos do Presidente sobre o estado da Nacao em menos de um mes e a consequente demissao do cota fez mexer a maquina da atual direcao do PAIGC (composta de clan de amigos, de familiares), a mesma que nao quis negociar, por nada deste mundo, com todos os atores da politica nacional que podiam ser considerados como parte da solucao da crise que assola o pais.
Nas ultimas 48 horas, curiosamente, foram selecionados quatro ou cinco nomes para candidato ao primeiro ministro em substituicao ao cota demitido a menos de dez dias. Tambem, ja esta aprovada uma nova ofensiva de alguns veterranos para incomodar o Presidente da Republica e confundir a opiniao publica Nacional e Internacional.
A atual direcao do PAIGC faz a promocao desesperada, com energia de desespero, para que seja desencadeada mecanismos para as eleicoes gerais sem constatar que ela se encontra desnorteada e sem rumo. Porque:
a) Antes das eleicoes gerais (nao importa quando sera), o PAIGC tem o dever moral de convocar o congresso para reunificar os militantes afim de maximizar a chance de ganhar as eleicoes. O partido esta atacado por dois virus extremamente virulentos: A MANIPULACAO E A PROMOCAO ENGANOSA. A direcao perdeu a credibilidade. Quando e assim, o lider tem que se demitir do seu cargo e convocar o congresso. UR-GEN-TIS-SI-MO!
b) Com o parlamento agonizante e com a perda de credibilidade do presidente do parlamento, o terreno e fertir para novas aliancas na qual a atual direcao do PAIGC nao tem lugar;
c) A disciplina partidaria do PRS (segunda forca politica nacional) nao deixa menor duvida sobre a capacidade de resposta deste partido aos desafios da atualidade polica nacional;
d) A selecao (cirurgical) dos 15 militantes expulsos, foi um tiro ao pe do lider atual do PAIGC. Ao partido foi privado o segundo e o terceiro vice-presidentes.
e) A teimosia em nao acatar conselhos (incondicionalmente) de militantes, amigos e colegas fez do lider do PAIGC orfelino politico sem conexao com a base alargada do partido;
f) A forma ambigua pela qual acatou o ultimo acordao do Supremo Tribunal de Justica da Guine-Bissau marca o inicio do fim da carreira politica (promissora) do atual lider do PAIGC. Com o poder nao se brinca!
g) Com a expulsao dos quinze e a incapacidade de compreensao da imprescindivel recuperacao dos mesmos no partido, coloca o PAIGC, todos os calculos feitos, no lugar de partido minoritario na Assembleia.
h) Com o exposto na alinea g, o PRS mais os 15 formam, sem sombra de duvidas, a nova maioria parlamentar capaz de oferecer uma estabilidade governativa a curto termo.
Mais uma vez, com eleicoes ganhas por maioria absoluta, o PAIGC e incapaz de dirigir o pais. Resta saber qual sera a capacidade da direcao do partido de justificar, perante o eleitorado guineense, a realidade atual sem falsas acusacoes e sem trasferir a culpa ao fulano e/ou ao bertrano.
Para concluir este breve artigo de reflexao, importa sublinhar que a direcao do PAIGC, ao everedar pela via de TUDO ou NADA nas suas aventuras, acabou por perder nao so a credibilidade de lideranca no partido assim como a possibilidade de criar sinergias para alavancar o desenvolvimento do pais, baseado em acoes pragmaticas tais como :
- A criacao de emprego para os jovens;
- A eletrificacao do pais;
- A restruturacao do aparelho de estado e a valorisacao dos nossos recursos humanos na vertente de participacao nos projetos portadores de riqueza e de esperaca a nossa geracao atual e vindoura, etc.
Quer queiramos quer nao, lamentavelmente, temos que admitir que o PAIGC (nosso patrimonio nacional) falhou e, consequentemente, encontra-se entre espada e parede. Salvacao : CONGRESSO!
Incombe ao presidente da Republica, ao abrigo das disposicoes constitucionais, tomar decisoes judiciosas que possam garantir o funcionamento harmonioso das nossas instituicoes republicanas. Senao, o senhor podera se encontrar em maus lencoes.
Alerta aos guineenses :
- QUANDO O PAIGC SOFRE DE CONSTIPACAO, O PAIS E ATACADO PELA GRIPE!
Bem haja a todos e continuacao de uma boa semana de trabalho!
Com a Guine-Bissau no coracao,
Adulai Djalo – Lai (Canada)
Montreal, 16 de maio 2016
17 de Maio de 2016
Sao multiplas e complexas as situacoes de inconforto nas quais podem ser confinadas individuos ou instituicoes, por azar do destino e/ou por culpa propria. Da independencia a esta data, o nosso glorioso partido, o PAIGC, continua a nao ter SORTE, (…). Sim, estou a falar de «SORTE».
Obviavente, o termo «SORTE», substantivo que pode significar destino ou acontecimento causal despido, filosoficamente falando, de qualquer tipo de justificacao racional, se encaixa perfeitamente no exercicio de analise daquilo que foi e pode ser o PAIGC (partido de Amilcar Cabral e de melhores filhos da Guine-Bissau e das Ilhas de Cabo-Verde).
Privado, pela morte natural e/ou pelos golpes tracoeiros, dos seus melhores cerebros e militantes de integridade impar ao longo dos anos e, como se nao bastasse, violado nos seus mais sagrados principios de unidade e luta, o PAIGC continua a ser alvo de golpes mesquinhos de seus sucessivos dirigentes que, temem em nao compreender a genese e a essencia do partido libertador do nosso povo das garras do colonizador dos mais retrogrados.
Com o devido respeito, nao sei quem seria capaz de explicar a incapacidade dos dirigentes do PAIGC em honrar os compromissos consagrados no seu programa maximo : A reconstrucao nacional… a melhoria do bem estar dos NOSSOS. Ja estamos a caminho de meio seculo de independencia politica!
Em Cabo-Verde, o PAIGC nao desapareceu, apenas nao se fala dele apos os acontecimentos do golpe de estado de 14 de novembro… «O raca tcheben» ressuscitara seguramente e tera, provavelmente, que salvar os nossos irmaos das Ilhas daqui a 50 anos se a conclusao de pesquisas cientificas no dominio climatico forem verificadas.
Gracas a contribuicao, incontestavel, de jovens caboverdianos e da elite guineense ai radicada e empenhados no trabalho serio de reconstrucao do pais-irmao (com indice de desenvolvimento aceitavel), podemos dizer que a luta valeu a pena e nos orgulhar da nossa gloriosa luta armada de libertacao das duas Nacoes desencadeada no territorio guineense e conduzida pelas Forcas Armadas Revolucionarias do Povo (FARP) – as quais somos gratos e rendemos eterna homenagem.
Nas ultimas decadas, em particular, nos ultimos meses, o PAIGC encontra-se mergulhado, mais uma vez, numa crise de lideranca gritante, sem precedente da historia da Guine-Bissau.
Triste e de constatar a incapacidade de gestao de coisas publica pelo gonverno saido das ultimas eleicoes. Eleicoes ganhas com maioria absoluta, mas, com resultados que nao dispensam decepcoes :
1) Um primeiro ministro que suscitava esperaca…, mas, que cedo decidiu em nao cooperar no combate a corrupcao;
2) Um primeiro ministro que reclamara a separacao de poderes, mas, incapaz de compreender e agir nos limites de poderes patentes na constituicao da Republica;
3) Um primeiro ministro que declara guerra contra tudo e todos;
4) Um primeiro ministro incapaz de compreender a dinamica e a correlacao de forcas no xadrez politico nacional e moldar o seu comportamento politico;
5) Um primeiro ministro que confunde a gestao de coisas publica com a natureza de gestao no quadro de empresas privadas;
6) Um primeiro ministro com grande dificiencia de conhecimento da cultura guineense e que apenas fala uma unica lingua da Guine-Bissau, o kriol.
Enfim, e por enquanto, um primeiro ministro cujo comportamento leva a crer que tem agido em conformidade com agenda estranha aos anseios do nosso povo e ao desenvolvimento almejado da tao amada Guine-Bissau.
Os acontecimentos das ultimas semanas forjam, sobremaneira, a nossa avaliacao negativa de gestao do atual governo do PAIGC. Apos a demissao do primeiro ministro saido das ultimas eleicoes ganhas pelo PAIGC, assistimos a uma serie de estratagemas da parte do mesmo visando a influenciar o governo do cota nos diferentes dossiers.
Humanamente, compreende-se! Todavia, quando e questao de gestao de coisas publica dum pais soberano, dificilmente podemos encontrar elementos para apoiar tais atitudes.
A escolha do cota foi uma das piores e infelizes decisao... Continuo em nao compreender como e que um homem de mais de oitenta anos aceita assumir tamanha responsabilidade no seculo atual!
O mais agravante e e continua a ser a participacao direta de alguns veteranos no embate politico actual. Esperavamos que constituissem uma reserva/retaguarda tanto no plano de experiencia politica assim como no do comportamento moral e de etica politico-partidario. Lamentavelmente!...
Dois discursos do Presidente sobre o estado da Nacao em menos de um mes e a consequente demissao do cota fez mexer a maquina da atual direcao do PAIGC (composta de clan de amigos, de familiares), a mesma que nao quis negociar, por nada deste mundo, com todos os atores da politica nacional que podiam ser considerados como parte da solucao da crise que assola o pais.
Nas ultimas 48 horas, curiosamente, foram selecionados quatro ou cinco nomes para candidato ao primeiro ministro em substituicao ao cota demitido a menos de dez dias. Tambem, ja esta aprovada uma nova ofensiva de alguns veterranos para incomodar o Presidente da Republica e confundir a opiniao publica Nacional e Internacional.
A atual direcao do PAIGC faz a promocao desesperada, com energia de desespero, para que seja desencadeada mecanismos para as eleicoes gerais sem constatar que ela se encontra desnorteada e sem rumo. Porque:
a) Antes das eleicoes gerais (nao importa quando sera), o PAIGC tem o dever moral de convocar o congresso para reunificar os militantes afim de maximizar a chance de ganhar as eleicoes. O partido esta atacado por dois virus extremamente virulentos: A MANIPULACAO E A PROMOCAO ENGANOSA. A direcao perdeu a credibilidade. Quando e assim, o lider tem que se demitir do seu cargo e convocar o congresso. UR-GEN-TIS-SI-MO!
b) Com o parlamento agonizante e com a perda de credibilidade do presidente do parlamento, o terreno e fertir para novas aliancas na qual a atual direcao do PAIGC nao tem lugar;
c) A disciplina partidaria do PRS (segunda forca politica nacional) nao deixa menor duvida sobre a capacidade de resposta deste partido aos desafios da atualidade polica nacional;
d) A selecao (cirurgical) dos 15 militantes expulsos, foi um tiro ao pe do lider atual do PAIGC. Ao partido foi privado o segundo e o terceiro vice-presidentes.
e) A teimosia em nao acatar conselhos (incondicionalmente) de militantes, amigos e colegas fez do lider do PAIGC orfelino politico sem conexao com a base alargada do partido;
f) A forma ambigua pela qual acatou o ultimo acordao do Supremo Tribunal de Justica da Guine-Bissau marca o inicio do fim da carreira politica (promissora) do atual lider do PAIGC. Com o poder nao se brinca!
g) Com a expulsao dos quinze e a incapacidade de compreensao da imprescindivel recuperacao dos mesmos no partido, coloca o PAIGC, todos os calculos feitos, no lugar de partido minoritario na Assembleia.
h) Com o exposto na alinea g, o PRS mais os 15 formam, sem sombra de duvidas, a nova maioria parlamentar capaz de oferecer uma estabilidade governativa a curto termo.
Mais uma vez, com eleicoes ganhas por maioria absoluta, o PAIGC e incapaz de dirigir o pais. Resta saber qual sera a capacidade da direcao do partido de justificar, perante o eleitorado guineense, a realidade atual sem falsas acusacoes e sem trasferir a culpa ao fulano e/ou ao bertrano.
Para concluir este breve artigo de reflexao, importa sublinhar que a direcao do PAIGC, ao everedar pela via de TUDO ou NADA nas suas aventuras, acabou por perder nao so a credibilidade de lideranca no partido assim como a possibilidade de criar sinergias para alavancar o desenvolvimento do pais, baseado em acoes pragmaticas tais como :
- A criacao de emprego para os jovens;
- A eletrificacao do pais;
- A restruturacao do aparelho de estado e a valorisacao dos nossos recursos humanos na vertente de participacao nos projetos portadores de riqueza e de esperaca a nossa geracao atual e vindoura, etc.
Quer queiramos quer nao, lamentavelmente, temos que admitir que o PAIGC (nosso patrimonio nacional) falhou e, consequentemente, encontra-se entre espada e parede. Salvacao : CONGRESSO!
Incombe ao presidente da Republica, ao abrigo das disposicoes constitucionais, tomar decisoes judiciosas que possam garantir o funcionamento harmonioso das nossas instituicoes republicanas. Senao, o senhor podera se encontrar em maus lencoes.
Alerta aos guineenses :
- QUANDO O PAIGC SOFRE DE CONSTIPACAO, O PAIS E ATACADO PELA GRIPE!
Bem haja a todos e continuacao de uma boa semana de trabalho!
Com a Guine-Bissau no coracao,
Adulai Djalo – Lai (Canada)
Montreal, 16 de maio 2016
A MONTANHA PARIU UM RATO
Por: Bambaram di Padida
DSP e os 17 partidos corruptos que se juntaram na passada sexta-feira, 27 de Setembro 2017, num comício em Bissau, que supostamente era para ser um megacomício mas devido a fraca participação da população transformou-se num fracasso total, devem tirar as devidas ilações.
DSP ainda não percebeu que os tempos mudaram e as mentalidades das pessoas também mudaram, ou seja, ainda pensa que consegue manipular as mentes e arrastar multidões. O Fracasso do comício é um cartão vermelho ao chamado coletivo dos partidos políticos democráticos que desesperadamente tentou e tenta fazer marketing ao DSP, é um sinal e uma mensagem forte de que o povo não se revê nos ideais e política de terra queimada dessa escumalha. Portanto ainda é tempo de alguns deixarem a delinquência e anarquia, sobretudo o Nuno Nabiam que se deixou levar e comprar pela máfia lusófona que apoia DSP.
Nuno Gomes Nabiam, deveria distanciar-se dos gangters da CPLP e preparar-se para as próximas eleições, ainda não percebeu que está a ser usado como boca de aluguer (em troca de dinheiro?) para fortalecer DSP que está completamente acabado. Se o Dr. Kumba Ialá, estivesse vivo estaria dececionado com o Nuno Gomes Nabiam que resolveu se juntar a máfia. Cada vez que o Nuno Nabiam abre a boca é para atacar injustamente o JOMAV, sem apresentar propostas credíveis para o desenvolvimento do país, um líder assim não tem espaço na Guiné-Bissau.
Todos sabemos que os bons resultados que o governo liderado pelo Primeiro-Ministro Dinâmico, Umaro Sissocó Embaló, fruto de trabalho sério e competência da sua equipa, está a causar inveja, azia e inquietação a corja chamada coletivo dos partidos políticos democráticos e seus aliados externos principalmente os mafiosos da CPLP que apoiam cegamente o pseudolíder DSP, sabem que a dinâmica atual do país, ou seja, a estabilidade, o crescimento económico nunca antes visto, rasgados elogios do FMI, BM e demais instituições financeiras internacionais ao atual governo, é o fim do sonho de DSP chegar novamente ao cargo de Primeiro-Ministro para servir interesses externos, por isso, querem a todo custo criar caos, derramamento de sangue de forma a justificar a intervenção externa e consequentemente travar a atual dinâmica do país. Não permitiremos que isso aconteça.
Viva JOMAV!
Viva governo da Guiné-Bissau!
Abaixo delinquentes e anarquistas!
GUINÉ BISSAU: LIDER DO PAIGC EM QUEDA LIVRE E ARRASTA COM ELE O PARTIDO PARA DESGRAÇA. PERSEGUIU E EXPULSOU OS MELHORES ACTIVISTAS DO PAIGC E RECUSA O CUMPRIMENTO DO ACORDO DE CONACRY QUE MANDA O RETORNO IMEDIATO E INCONDICIONAL DOS EXPULSOS, MAS DSP TEIMA EM NÃO RECEBER OS CAMARADAS... ASSIM VAI O LIDER INFANTIL DO PAIGC
DE FIASCO EM FIASCO, DSP E SUA COMPANY VÃO SENDO DESACREDITADOS E HUMILHADOS. AS POPULAÇÕES JÁ NÃO ATENDEM AOS SEUS CHAMAMENTOS. SEUS COMÍCIOS TÊM TIDO POUCA AFLUÊNCIA.
DSP, SABENDO QUE JÁ NÃO GOZA DE UM FORTE PRESTIGIO E QUE A SUA CREDIBILIDADE ESTÁ EM QUEDA LIVRE RESOLVE ASSOCIAR-SE A 17 PARTIDOS PARA SOMAR AUDIÊNCIA.
AFINAL, OS 17 PARTIDOS, CUJO NUMERO IMPRESSIONA QUALQUER ENTIDADE ESTRANGEIRA, CONTUDO, OS REPRESENTANTES DO P5 SABEM E BEM QUE AS BASES E OS POPULARES NÃO ESTÃO E NEM QUEREM SABER DO DSP E DA SUA GENTE. MOBILIZARAM ZONAS, ENVOLVENDO SOMAS CONSIDERÁVEIS E O RESULTADO É ZERO, SALVO ERRO 60 PESSOAS PARA O PRIMEIRO COMÍCIO DE CHÃO DE PAPEL-VARELA E CERCA DE 130 PESSOAS PARA O COMICIO DE LALA QUEMA. AO QUE CHEGOU O DSP?????!!!??????
UMA VERGONHA. ENTÃO, O PAIGC DE DSP E MAIS 17 PARTIDOS NÃO CONSEGUEM MOBILIZAR E ARRASTAR AS MASSAS?
QUE RAIO DE PARTIDO O PAIGC SE TORNOU NAS MÃOS DO DSP?
ONDE ESTÁ O VERDADEIRO PAIGC DE CABRAL A CADOGO JÚNIOR?
OS VETERANOS E ANTIGOS ALUNOS DA ESCOLA PILOTO VÃO FICAR A ESPERA PARA QUE ACONTEÇA A DESINTEGRAÇÃO DO PARTIDO HISTÓRICO E LIBERTADOR?
PORQUE LUTARAM E SE SACRIFICARAM OS NOSSOS HERÓIS E MÁRTIRES DA LUTA ARMADA DE LIBERTAÇÃO NACIONAL?
PARA TER O PAIGC ENTREGUE A UM BANDO DE IRRESPONSÁVEIS, QUE NÃO PREOCUPAM COM A IMAGEM E O BOM NOME DO PARTIDO?
SERÁ QUE O PAIGC VAI CONTINUAR REFÉM E NAS MAS MÃOS DE AVENTUREIROS INFANTIS E GANANCIOSOS, QUE SE INSTALARAM NA CUPULA DO PAIGC PARA SE SERVIREM DA IMAGEM E DO BOM NOME DO PAIGC, MESMO SEM PODEREM MANTER AS BASES DO PARTIDO?
NA EVENTUALIDADE DAS ELEIÇÕES DENTRO DE SEIS MESES O PAIGC, SEM OS SEUS MOTORES, DINAMIZADORES E IMPULSIONADORES OU SEM O GRUPO 15 PODERÁ GALVANIZAR-SE PARA AS NOVAS VITÓRIAS?
QUE CARGA DE ÓDIO E DE RAIVA PODERÁ LEVAR DSP A DESTRUIR O PARTIDO, PERSEGUINDO E EXPULSANDO SEUS MELHORES ACTIVISTAS E GALVANIZADORES DAS MASSAS?
DE FACTO, É CASO PARA SE QUESTIONAR:
PARA ONDE SE CAMINHA O PAIGC SEM O GRUPO DE 15 MOTORES E MÁQUINAS DO PARTIDO?
SALVEM O PAIGC ANTES QUE SE FAÇA TARDE!
É MA PARTIDU DI CABRAL NA SUFRI TCHIU NA MON DI DOMINGOS SIMÕES PEREIRA!!!!!????
Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 22:05:00
FAZEM MOBILIZAÇÃO DE MILHÕES E SÓ CONSEGUEM REUNIR MENOS DE 100 PESSOAS PARA O COMICIO DE ONTEM. É MA DSP NHANI NA TCHOM DI GUINÉ. DOMINGOS NA BRINCA KU PAIGC I NA DANA PARTIDO GARANDIS DI PAIGC SINTA É CALA BOCA IÉM...!!!!???
O NOME DE NUNO NA BIAM SÓ IMPRESSIONA O DSP, QUE AO LONGO DOS ÚLTIMOS TEMPOS TEM ALUGADO A BOCA DO NUNO BIANDA. ESTE SENHOR GARANDI CANDJA I CANTINFLAS DA POLITICA GUINEENSE, DE REPENTE SE ARMA EM POLITICO, SÓ PORQUE O LÍDER KUMBA YALÁ NA ULTIMA FASE DA SUA VIDA VOLTOU SEUS OLHOS PARA ELE, NUMA ALTURA EM QUE ESTAVA DE COSTAS VIRADAS COM O PRS.
DE REPENTE NUNO BIANDA PENSOU QUE ELE VIGARISTA, MALANDRO E BURLÃO É TAMBÉM GENTE. UM VIGARISTA E LUMPEN ESCROQUES DA SOCIEDADE, QUE SÓ SABE VIVER INTRIGANDO OU PRESTANDO SERVIÇOS A TROCO DA SUA PRÓPRIA ALMA.
POR ESTA ALTURA, SE NÃO FOSSE PELA CONTENÇÃO DO PRESIDENTE JOMAV, QUE SEMPRE OLHA PELA ESTABILIZAÇÃO DESTA SOCIEDADE AS AUTORIDADES DE ESTADO TERIAM JÁ DETIDO ESTE DRAMA HUMANO E JOQUETE NAS MÃOS DI NHA DJINTIS DO DSP..
SINCERAMENTE, QUANDO OUVIMOS ANUNCIAR QUE O PAIGC, ALA DO DSP, SE IRIA JUNTAR COM 17 PARTIDOS PENSEI LOGO QUE TALVEZ SERIA ALGO PROVEITOSO PARA A DEMOCRACIA. CONTUDO, QUANDO OUVI CITAR O NOME DO PARTIDO DE NUNO BIANDA BURLÃO E VIGARISTA, VI LOGO QUE ESTA UNIÃO OU AGRUPAMENTO SERIA UM NADO MORTO.
COMO IMAGINAR PESOS EM TONELAGENS DE UM AGRUPAMENTO DE 17 CATCHUS DJAMBAS? ÉS 17 PARTIDOS TUDU DJUNTOS I SUMA PESO DI 17 DJAMBÁS, KU TA LEBI-KÓF.
ESTE GRUPO DE PARTIDO QUE SE ASSOCIARAM, FEITO BANDO DE CRIMES ORGANIZADOS NÃO CONSEGUEM TODOS JUNTOS MOBILIZAR ESTE POVO, DEVIDO A ONDA DE DESCREDITO DO DSP, AGNELO REGALA, IDRISSA "CAPITÃO DJON BACAR DJALÓ, QUE TEM SIDO UM FALADOR INCONTROLÁVEL, FAZENDO FUGAS DE TODOS OS PLANO ESTRATÉGICOS. DE UM AGRUPAMENTO DE BANDIDOS NÃO SE PODE ESPERAR BOA COISA.
PARA JÁ FOI UM FIASCO AUTÊNTICO O COMÍCIO DE ONTEM, PORQUE QUANDO É O PRÓPRIO PAIGC A QUERER USAR GRUPO DE PARTIDOS PARA SUA MOBILIZAÇÃO E COMBATE POLITICO AINDA TUDO MUDA DE COR PARA CINZENTO E SEM BRILHO.
ÉH, MA PAIGC FUNGULI TIP, NA MOM DI DOMINGOS SIMÕES PEREIRA.
BÔ SALVA ÉS PARTIDO DE HISTÓRIA DI GUINÉ DI MOM DI ÉS LIDER INFANTIL.
DOMINGOS SÓ DANA DINHEROS DJUNTADOS, PABIA I TENÊ BARRIGA LARGO.
Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 17:03:00
sábado, 28 de outubro de 2017
Ministro da Comunicação Social guineense em Lisboa para ultrapassar situação da RTP
O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, reúne-se na segunda-feira em Lisboa com o seu homólogo português para ultrapassar a situação que levou ao corte das emissões da RTP em território guineense.
"Recebi um convite com muito agrado. Desta feita creio que estão já reunidas as condições para conversamos de forma franca, aberta, fraternal, que é o que preside as boas relações existentes entre Portugal e a Guiné-Bissau", afirmou à Lusa o ministro guineense.
Segundo Vítor Pereira, o encontro vai realizar-se na segunda-feira no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, com o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, e a reunião servirá para "passar em revista toda a situação".
"Da nossa parte gostaríamos de ver fechado este dossiê com a assinatura de um acordo de princípio", salientou o ministro.
Questionado pela Lusa se a assinatura do acordo de princípio significa o fim da suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, o ministro disse acreditar que "depois da assinatura do acordo de princípio estarão reunidas as condições para reabertura do sinal no território nacional".
O Governo guineense mandou desligar os emissores da RTP África e RDP África no país e proibiu os jornalistas de enviarem peças desde 01 de julho, alegando questões técnicas, de cooperação e por discordar de conteúdos transmitidos.
24.sapo.pt
"Recebi um convite com muito agrado. Desta feita creio que estão já reunidas as condições para conversamos de forma franca, aberta, fraternal, que é o que preside as boas relações existentes entre Portugal e a Guiné-Bissau", afirmou à Lusa o ministro guineense.
Segundo Vítor Pereira, o encontro vai realizar-se na segunda-feira no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, com o ministro da Cultura, Luís Castro Mendes, e a reunião servirá para "passar em revista toda a situação".
"Da nossa parte gostaríamos de ver fechado este dossiê com a assinatura de um acordo de princípio", salientou o ministro.
Questionado pela Lusa se a assinatura do acordo de princípio significa o fim da suspensão das atividades da RTP na Guiné-Bissau, o ministro disse acreditar que "depois da assinatura do acordo de princípio estarão reunidas as condições para reabertura do sinal no território nacional".
O Governo guineense mandou desligar os emissores da RTP África e RDP África no país e proibiu os jornalistas de enviarem peças desde 01 de julho, alegando questões técnicas, de cooperação e por discordar de conteúdos transmitidos.
24.sapo.pt
COMÍCIO PARTIDOS DEMOCRÁTICOS: Agora, no 'lala quema'
Agora, lala quema (Antula)
Ontem, foi assim na meteorologia:
DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: "Nas sociedades modernas, o Estado de Direito Democrático se alimenta da escrupulosa observância da Constituição e das leis enquanto que a própria Democracia se constrói com base no respeito pelas legitimas escolhas do povo soberano. Na Guiné-Bissau, sob o regime do Presidente José Mário Vaz tanto o Estado de Direito Democrático como a Democracia estão postas em causa e fortemente ameaçadas, assim como os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos".
NUNO NABIAN: O líder do APU-PDGB advertiu em conferência de imprensa quarta-feira que “se alguma coisa acontecer com os manifestantes nos comícios agendados pelos Partidos Políticos Democráticos Contra Ditadura, Botche Candé será o responsável.
Nuno Gomes Nabian acusou Botche Candé de estar envolvido em todos os compôs deste país e deixa claro que qualquer coisa que aconteça ele será o primeiro a sentir o sabor da comida que está a ser preparada. Nuno Nabian denuncia compra de mais de duzentas catanas no Bairro Militar pelo regime para criar o caos no país.
Ditaduraeconsenso.blogspot.sn
Ontem, foi assim na meteorologia:
DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: "Nas sociedades modernas, o Estado de Direito Democrático se alimenta da escrupulosa observância da Constituição e das leis enquanto que a própria Democracia se constrói com base no respeito pelas legitimas escolhas do povo soberano. Na Guiné-Bissau, sob o regime do Presidente José Mário Vaz tanto o Estado de Direito Democrático como a Democracia estão postas em causa e fortemente ameaçadas, assim como os direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos".
NUNO NABIAN: O líder do APU-PDGB advertiu em conferência de imprensa quarta-feira que “se alguma coisa acontecer com os manifestantes nos comícios agendados pelos Partidos Políticos Democráticos Contra Ditadura, Botche Candé será o responsável.
Nuno Gomes Nabian acusou Botche Candé de estar envolvido em todos os compôs deste país e deixa claro que qualquer coisa que aconteça ele será o primeiro a sentir o sabor da comida que está a ser preparada. Nuno Nabian denuncia compra de mais de duzentas catanas no Bairro Militar pelo regime para criar o caos no país.
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