terça-feira, 1 de julho de 2025

EUA descobrem esquema da Coreia do Norte que financiava armamento... O Departamento de Justiça anunciou segunda-feira acusações criminais contra um alegado esquema da Coreia do Norte para financiar o seu programa de armas, através dos salários de trabalhadores remotos na área da informática, contratados involuntariamente por empresas norte-americanas.

© KCNA/via REUTERS  LUSA  01/07/2025

As acusações fazem parte do que as autoridades descreveram como uma operação nacional que resultou também na apreensão de contas bancárias, 'sites' e computadores portáteis utilizados para executar a fraude, noticiou a agência Associated Press (AP).

Dois casos distintos, um registado na Geórgia e outro em Massachusetts, representam o mais recente esforço do Departamento de Justiça para enfrentar uma ameaça persistente que, segundo as autoridades, gera enormes receitas para o governo norte-coreano e, em alguns casos, permite aos trabalhadores aceder a dados confidenciais e aos proprietários das empresas que os contratam.

O esquema envolve milhares de trabalhadores que, munidos de identidades roubadas ou falsas de cidadãos norte-americanos, são enviados pelo Governo norte-coreano para encontrar trabalho como funcionários remotos de TI [Tecnologia de Informação] em empresas norte-americanas, incluindo empresas da Fortune 500 (as 500 maiores empresas nos EUA).

Embora as empresas sejam enganadas, fazendo-as acreditar que os trabalhadores que contrataram estavam baseados nos EUA, muitas delas, na verdade, estão alocadas na Coreia do Norte ou na China, e os salários que recebem são transferidos para contas controladas por conspiradores afiliados à Coreia do Norte, denunciaram os procuradores.

"Estes esquemas visam e roubam as empresas americanas e são concebidos para contornar as sanções e financiar os programas ilícitos do regime norte-coreano, incluindo os seus programas de armamento", sublinhou o procurador-geral adjunto John Eisenberg, chefe da Divisão de Segurança Nacional do Departamento de Justiça, em comunicado.

Num caso exposto hoje num tribunal federal de Massachusetts, o Departamento de Justiça afirmou ter detido um cidadão norte-americano e acusado mais de meia dúzia de cidadãos chineses e taiwaneses pelos seus alegados papéis numa fraude elaborada que, segundo os procuradores, gerou pelo menos 5 milhões de dólares em receitas e afetou mais de 100 empresas.

Os arguidos são acusados de registar contas financeiras para receber os lucros e de criar empresas de fachada com 'sites' falsos para fazer parecer que os trabalhadores estavam ligados a negócios legítimos.

Beneficiaram também da ajuda de facilitadores não identificados dentro dos Estados Unidos, que facilitaram o acesso remoto dos funcionários aos computadores, enganando as empresas, fazendo-as acreditar que os funcionários estavam a aceder a partir de locais nos EUA.

O Departamento de Justiça não identificou as empresas que foram enganadas, mas afirmou que alguns dos funcionários ilícitos conseguiram aceder e roubar informações relacionadas com tecnologia militar sensível.

O processo aberto na Geórgia acusa quatro cidadãos norte-coreanos de utilizarem identidades falsas para obterem acesso a uma empresa de investigação e desenvolvimento de 'blockchain' com sede em Atlanta e de roubarem centenas de milhares de dólares em moeda virtual.

A 'blockchain' é um registo descentralizado de transações, uma base de dados digital, uma tecnologia subjacente à Bitcoin e a outras criptomoedas, mas que possui o potencial para suportar uma grande variedade de negócios.

O Departamento de Justiça interpôs processos semelhantes nos últimos anos, além de ter criado uma iniciativa com o objetivo de travar a ameaça.


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Trump estará na abertura de centro de detenção "Alcatraz dos Jacarés"... O Presidente norte-americano, Donald Trump, participará hoje na abertura do centro de detenção de imigrantes ilegais no estado da Florida conhecido como "Alcatraz dos Jacarés", numa zona ambientalmente sensível e sagrada para povos indígenas.

© Getty Images   Lusa  01/07/2025

O governador da Florida, Ron DeSantis, promotor do "Alcatraz dos Jacarés" no coração do parque natural Everglades, anunciou hoje a visita de Trump, congratulando-se por o Presidente poder constatar no local que "quando se leva pessoas para lá, não há forma de elas escaparem".

Além de Trump, também a secretária da Segurança Interna, Kristi Noem, participará na inauguração do centro, adiantou hoje a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, em conferência de imprensa.

As autoridades estaduais afirmaram que a "Alcatraz dos Jacarés", centro que descreveram como temporário, contará com tendas e roulottes, permitindo ao estado adicionar 5.000 camas de detenção de imigrantes até ao início de julho e libertar espaço nas prisões locais.   

Tal como noutros centros semelhantes no país, as autoridades pretendem deter temporariamente os imigrantes ilegais enquanto aguardam deportação do país.  

O nome Alcatraz remete para a histórica prisão ao largo da cidade californiana de São Francisco, num rochedo no mar para onde foram durante décadas enviados alguns dos maiores criminosos do país.   

Aos olhos de DeSantis e de outras autoridades estaduais, o isolamento do aeródromo nos Everglades, rodeado de zonas húmidas repletas de mosquitos, cobras venenosas e jacarés, consideradas sagradas para as tribos nativas americanas, torna-o um local ideal para deter imigrantes ilegais.   

"Claramente, do ponto de vista da segurança, se alguém escapar, sabem, há muitos jacarés", disse DeSantis, que foi um dos principais rivais de Donald Trump na nomeação presidencial pelo Partido Republicano em 2024.   

DeSantis está a contar com os poderes de emergência do estado para tomar posse da pista de aterragem do condado e construir o complexo, apesar das preocupações de diversas entidades.   

O aeródromo dentro do Parque Nacional de Everglades, segundo o procurador-geral do estado, James Uthmeier, terá capacidade para acomodar pelo menos mil imigrantes, numa área de aproximadamente 7.700 hectares.    

Ron DeSantis indicou também que está a avaliar a construção do segundo centro num campo de treino da Guarda Nacional da Flórida, conhecido como Camp Blanding, cerca de 48 quilómetros a sudoeste de Jacksonville, no nordeste do estado.   

O governador republicano sublinhou a sua disponibilidade para ajudar o executivo do Presidente Donald Trump a atingir o seu objetivo de mais do que duplicar a capacidade de detenção de imigrantes das atuais 41.000 camas para pelo menos 100.000 camas em todo o país.   

O Presidente norte-americano fez do combate à imigração ilegal uma prioridade máxima, referindo-se a uma "invasão" dos Estados Unidos por "criminosos do estrangeiro" e falando extensivamente sobre as deportações de imigrantes.    

Democratas e ativistas condenaram o plano como um espetáculo insensível e politicamente motivado.   

Grupos ambientalistas da Florida apresentaram na semana passada uma ação judicial federal para bloquear a construção do centro de detenção de imigrantes até que seja sujeito a uma rigorosa revisão ambiental, conforme exigido pelas leis federais e estaduais.  

O recurso à Justiça junta o Centro para a Diversidade Biológica e os Amigos dos Everglades.  

O projeto motivou também protestos de povos indígenas que consideram a terra sagrada, incluindo 15 aldeias tribais tradicionais Miccosukee e Seminole remanescentes, para além de locais cerimoniais e de enterro e outros locais de reunião.  


Portugal: Alunos que vão para o 5.º ano devem matricular-se até 11 de julho

Escola (Pexels)  Por Agência Lusa

Entre 15 e 22 de julho realizam-se as matrículas dos alunos que vão para os 10.º e 12.º anos de escolaridade

As matrículas dos alunos que em setembro vão para o 5.º ano de escolaridade começam esta terça-feira e os encarregados de educação devem fazê-lo até ao dia 11 de julho.

A renovação da matrícula na transição para o 5.º ano é obrigatória, e pode ser feita 'online' no Portal das Matrículas ou presencialmente nas escolas.

Além do 5.º ano, entre hoje e 11 de julho devem também inscrever-se os alunos que transitaram para o 2.º, 3.º ou 4.º anos de escolaridade, mas apenas no caso de mudarem de escola ou encarregado de educação.

Se não houver alterações, a renovação é automática.

Entre 15 e 22 de julho realizam-se as matrículas dos alunos que vão para os 10.º e 12.º anos de escolaridade.

📦🌰🇬🇼 A Comissão Técnica de Monitoramento da Campanha de Comercialização Interna e Exportação da Castanha de Caju-2025 iniciou, esta segunda-feira, uma missão de 4 dias às regiões de Bafatá (leste), Oio e Cacheu (norte).

🇬🇼 A delegação, integrada pelo Inspetor-Geral do Comércio, Diretor-Geral do Comércio Interno, assessores do Ministro do Comércio e o Ponto Focal da Guarda Nacional para a Campanha de Caju, já passou por localidades como Mansoa, Bafatá e Cambadju. 📊 Segundo o Coordenador da Comissão, a castanha escoada para Bissau ultrapassou as 220 mil toneladas, superando os números do ano passado — um marco importante para a economia nacional!

🇬🇼 Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló discursa na abertura da 4.ª Conferência Internacional _ ONU_sobre Financiamento para o Desenvolvimento em Sevilha, Espanha.

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participa nesta segunda-feira, 30 de junho, na cerimónia de abertura da 4.ª Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento, promovida pelas Nações Unidas.

O evento conta com a presença de vários Chefes de Estado e de Governo e visa debater soluções globais de financiamento sustentável.


 Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo

FMI aprova nova parcela de 500 milhões de dólares para Kyiv... O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu a oitava avaliação do programa para a Ucrânia, que permite a atribuição da próxima parcela, no valor de 500 milhões de dólares, ao país que enfrenta a invasão russa.

© Jean-Luc LUYSSEN/Gamma-Rapho via Getty Images   Lusa  01/07/2025 

O comunicado do FMI sobre a oitava avaliação do Acordo Alargado do Mecanismo de Financiamento Alargado (EFF, na sigla em inglês) para a Ucrânia foi divulgado esta noite pela agência de notícias pública do país, a Ukrinform. 

De acordo com o FMI, a economia ucraniana mantém-se estável e as autoridades cumpriram todos os critérios quantitativos de desempenho até ao final de março, bem como as medidas preliminares e dois parâmetros estruturais da avaliação.

A organização enfatizou que, para restaurar a sustentabilidade orçamental e da dívida e apoiar o crescimento, a Ucrânia precisa de alcançar "progressos na mobilização de receitas internas, reforçar o clima de investimento, melhorar a governação e concluir a estratégia de reestruturação da dívida".

Além disso, foram estabelecidos quatro novos marcos estruturais, que incluem medidas para atualizar a carteira única de projetos, a elaboração de um programa prioritário para as infraestruturas do mercado financeiro, a introdução de normas internacionais de avaliação e o desenvolvimento de propostas legislativas para harmonizar a titularização e os títulos com as normas internacionais.

O conselho executivo do FMI reviu ainda os prazos para alguns outros marcos estruturais, incluindo a nomeação do chefe do Serviço Estatal de Migração, para dar às autoridades mais tempo para completarem reformas importantes, destacou a Ukrinform.

As autoridades ucranianas solicitaram também uma reafetação do acesso ao financiamento do FMI para o resto de 2025, para permitir o melhor alinhamento com as necessidades atualizadas da balança de pagamentos da Ucrânia.

O tamanho total do programa permanece inalterado, frisou a agência de notícias ucraniana.

O atual programa EFF, que permite à Ucrânia receber até 15,5 mil milhões de dólares em créditos ao longo de quatro anos, foi aprovado no final de março de 2023.

O EFF visa ainda apoiar a recuperação económica, melhorar a governação e fortalecer as instituições para promover o crescimento a longo prazo no contexto da reconstrução da Ucrânia e do seu percurso rumo à União Europeia (UE).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


Leia Também: Alemanha quer 'joint ventures' com Kyiv para produzir armamento


Frente Social acusa Governo de ignorar ordens do Presidente para pôr fim as greves na Saúde e Educação

Por: Ussumane Fitchas  CAP GB

Bissau, 30 de junho de 2025 – A Frente Social, plataforma que representa os setores da Saúde e da Educação, acusa esta segunda-feira, o Governo guineense de desrespeitar as orientações do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para encerrar as greves que paralisam os dois setores vitais.

A denúncia foi feita por Seni Djassi, presidente da Comissão Negocial da Frente Social, durante uma conferência de imprensa realizada em Bissau, onde manifestou forte indignação com o que classificou como "desobediência institucional" por parte dos ministros da Função Pública e das Finanças.

 “O Presidente da República deu orientações claras para que os dois ministros se reunissem com os sindicatos a fim de encontrar soluções e encerrar as greves. No entanto, em vez de cumprirem a ordem, enviaram os respetivos Diretores-Gerais, que não têm competência para negociar em nome do Governo”, criticou o sindicalista.

Seni Djassi questionou o compromisso do atual Executivo com os setores sociais, afirmando que “nenhum governo pode afirmar ter governado se desrespeita a Saúde e a Educação”.

 “No mundo inteiro, os governos elegem a Saúde e a Educação como prioridades. Infelizmente, o nosso país parece caminhar em sentido contrário. Continuaremos a lutar até que as nossas reivindicações sejam plenamente atendidas”, reforçou.

A Frente Social está atualmente a cumprir a sétima vaga de greve geral, iniciada no dia 16 de junho e com término previsto para 4 de julho. Entre as principais exigências dos sindicatos estão a efetivação dos trabalhadores, mudança de letras, reclassificações e outras melhorias nas condições laborais.

"O fundo soberano russo está praticamente extinto". Rússia e Putin "poderão ter um trabalho muito difícil" em 2026

"Confidencial", a rubrica semanal de Jorge Silva Carvalho, especialista em assuntos de informações e defesa da CNN Portugal, esta semana sobre as dificuldades que a Rússia poderá encontrar na guerra com a Ucrânia já em 2026.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Sindicato de Observadores Marítimos contesta denúncias de efetivações ilegais no INFISCAP-IP

Por: Ussumane Fitchas  CAP GB

Bissau, 30 de junho de 2025 – O Sindicato de Observadores Marítimos refuta esta segunda-feira, as acusações de efetivações ilegais no Instituto Nacional de Fiscalização Marítima (INFISCAP-IP), feitas pelo Sindicato de Base da mesma instituição. Em conferência de imprensa, o porta-voz dos observadores, Fernando Domingos Insigue, defendeu a legalidade do processo que levou à integração de oito funcionários.

As declarações surgem em resposta a denúncia feita no passado dia 26 de junho pelo presidente do Sindicato de Base da Fiscalização Marítima, Mamadu Infama Mané, que acusou o Diretor-Geral do INFISCAP-IP, Carlos Nelson Sanó, de efetivar ilegalmente dez pessoas supostamente alheias à instituição, alegadamente por ordem da Presidência da República.

Segundo Insigue, as efetivações não envolveram qualquer interferência da Presidência da República, como alegado anteriormente, e seguiram os procedimentos normais da administração pública. "Foram efetivados oito funcionários que há anos contribuem significativamente para o setor. Não se trata de pessoas alheias à instituição, como foi dito. O processo foi transparente e legal", afirmou.

Durante a conferência, Fernando Insigue criticou a postura do líder sindical da base, acusando-o de instrumentalizar o sindicato para fins políticos.

 “Um verdadeiro sindicalista não deve adotar um posicionamento político em nome da classe. Se tem divergências com o Diretor-Geral ou com o Presidente Sissoco Embaló, que as resolva noutro espaço. O papel do sindicato é defender os trabalhadores, e não lançar conflitos ideológicos”, sublinhou.

A controvérsia em torno das efetivações ocorre num contexto de crescente tensão no setor marítimo, com denúncias anteriores sobre o alegado abandono da fiscalização das águas nacionais por parte do governo.

🇬🇼✈️ Uma missão de assistência técnica da UEMOA encontra-se em Bissau para monitorar os trabalhos de construção e modernização do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira... O objetivo da visita é avaliar o nível de execução das obras, assegurando a conformidade com os requisitos nacionais e internacionais do setor da aviação civil.

Proibição do uso do telemóvel é para alunos do público e privado, diz ministro da Educação... À margem do lançamento da primeira pedra para uma nova residência de estudantes do Instituto Politécnico de Coimbra, Fernando Alexandre sublinhou que "a lei aplica-se a todos", no entanto, não concretizou quando a medida entrará em vigor.

PAULO NOVAIS   Por  SIC Notícias

O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, esclareceu esta sexta-feira que a proibição do uso do telemóvel vai aplicar-se a alunos do primeiro e segundo ciclo, que frequentem estabelecimentos de ensino públicos e privados.

"Nós já anunciámos, está no programa eleitoral e no programa de Governo, que pretendemos instituir a proibição. O ano passado fizemos a recomendação da proibição, preparamos a proibição para o primeiro e para o segundo ciclo, independentemente da natureza da instituição, por isso, ao público e ao privado", referiu.

À margem do lançamento da primeira pedra para uma nova residência de estudantes do Instituto Politécnico de Coimbra, Fernando Alexandre sublinhou que "a lei aplica-se a todos", no entanto, não concretizou quando a medida entrará em vigor.

"Estamos a preparar o início do próximo ano letivo e, muito em breve, daremos notícias, informação às escolas, à sociedade, sobre a forma como estas medidas vão ser implementadas e os prazos", indicou.

Ministro da Educação diz que acabar com as propinas é regressivo

Fernando Alexandre, considerou, também, que acabar com as propinas é regressivo, defendendo um sistema de ação social em que as bolsas acomodem todos os custos da frequência do ensino superior, incluindo as propinas.

"Acabar com as propinas é regressivo. Mas, é preciso depois explicar como é que nós tornamos, de facto, o nosso sistema mais equitativo: o que não pode acontecer é que alguém fique excluído do acesso ao ensino superior pelo preço da propina e isso é algo que, se nós incluirmos na definição da bolsa, da ação social, deixa de ser uma questão", sustentou.

O ministro sublinhou que a ação social é crucial para garantir que todos os jovens têm acesso ao ensino superior com as condições económicas necessárias para ter sucesso no seu percurso.

"As propinas é uma discussão paralela e, em resultado daquilo que for a política para as propinas, o sistema de ação social tem que acomodar isso. A propina é um dos custos da frequência do ensino superior e quando nós falamos da ação social e da definição da bolsa, isso tem que ter em conta o rendimento da família e os custos da frequência do ensino superior, onde está a propina", referiu.

Para o ministro da Educação, reduzir as propinas, como foi feito nos últimos anos, "é fiscalmente regressivo".

"Quando nós reduzimos as propinas, estamos a pôr todos os portugueses a pagar o ensino superior, mesmo aqueles que não tiveram a possibilidade que os seus filhos fossem para o ensino superior. Ou seja, estamos a pôr as famílias de rendimentos mais baixos a pagar o ensino superior das famílias de rendimentos mais elevados", afirmou.

"As aprendizagens essenciais estão a ser avaliadas"

Questionado sobre o estudo da revisão dos currículos no ensino obrigatório, que estava a ser feito antes da queda do governo e que seria implementado no próximo ano letivo, o ministro da Educação informou que "as aprendizagens essenciais estão a ser avaliadas" e que em breve darão notícias a este propósito.

"Elas ainda não estão concluídas, houve um ligeiro atraso na equipa que foi contratada para fazer esse estudo, mas em breve daremos novidades sobre isso: onde vai haver alterações e onde vão ser adiadas para o próximo ano letivo", disse.

O Ministro da Educação disse, ainda, que a falta de professores é sentida sobretudo nas zonas mais desfavorecidas do país, considerando que é um problema com diferentes causas e assume que é uma prioridade para o Governo.

"É um problema que nós temos em Portugal há muitos anos. É um problema com diferentes causas. Aquilo que nós definimos como prioridade para este ano letivo foi reduzir significativamente o número de alunos sem aulas durante períodos prolongados. (...) Há professores disponíveis, há pessoas em Portugal disponíveis para dar aulas, se nós dermos os incentivos e as condições adequadas. (...) Não há na maior parte das escolas, felizmente, alunos sem aulas muito tempo a muitas disciplinas. Isso acontece em determinadas escolas."

Irão recusa colaborar com Agência de Energia Atómica e "não garante segurança" de inspetores

Por  SIC Notícias Com Lusa

O líder da Agência Internacional da Energia Atómica terá recebido ameaçadas do jornal iraniano ultraconservador Kayhan, intimamente ligado ao regime.

As relações entre o Irão e a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) têm vindo a piorar desde o ataque dos Estados Unidos às instalações nucleares iranianas.

No domingo, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, revelou ameaças de autoridades iranianas contra o líder da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, atualmente banido da República Islâmica que alega manipulação dos dados sobre o seu programa nuclear.

Rubio referiu-se, em particular, a um editorial publicado pelo jornal iraniano ultraconservador Kayhan, intimamente ligado ao regime iraniano, que chegou a pedir a execução de Grossi caso volte ao país por espionagem a favor de Israel no "assassínio do povo oprimido" do Irão.

O Irão negou, no próprio dia, ter ameaçado o diretor da agência e os inspetores da instituição das Nações Unidas.

Amir Saeid Iravani, numa entrevista ao canal americano CBS, quando questionado sobre as ameaças de morte feitas pelo jornal conservador Kayhan, disse que não existe qualquer ameaça.

Esta segunda-feira, França condenou veementemente as ameaças do Irão contra o chefe da Agência Internacional da Energia Atómica, sublinhando a responsabilidade do governo iraniano nas garantias de segurança dos funcionários da organização no Irão.

Irão poderá voltar a enriquecer urânio dentro de "alguns meses"

O chefe da Agência Internacional da Energia Atómica, Rafael Grossi, considera que o Irão tem capacidade técnica para voltar a enriquecer urânio dentro de "alguns meses".

"Houve danos significativos, mas não completos (...) Eles podem ter, dentro de alguns meses, eu diria, centrífugas em ação para produzir urânio enriquecido", disse Grossi na sexta-feira, numa entrevista ao canal americano CBS transmitida no domingo.

Quase uma semana após o bombardeamento americano das instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, no Irão, todos os envolvidos - incluindo Teerão - concordam que estas instalações sofreram danos consideráveis, mas subsistem dúvidas sobre a eficácia real destes ataques.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que o programa nuclear do Irão tinha sido adiado por "várias décadas".

Outra questão fundamental é o destino das reservas de mais de 400 quilos de urânio enriquecido a 60%, que teoricamente poderia ser utilizado para fabricar mais de nove bombas atómicas se o nível fosse aumentado para 90%.

Numa entrevista do canal norte-americano Fox News, no programa "Sunday Morning Futures", Donald Trump garantiu que as reservas de urânio iranianas não foram deslocadas antes dos ataques dos EUA: "É uma coisa muito difícil de fazer e não avisámos [antes do bombardeamento]", disse, segundo extratos da entrevista.

"Eles não mexeram em nada", assegurou.

AIEA insiste em entrar nas instalações nucleares, Irão nega por "questões de segurança"

Mas os inspetores da AIEA não veem estas reservas desde 10 de junho, daí os pedidos de acesso da agência da ONU às instalações e reservas iranianas.

No entanto, o parlamento iraniano votou a favor da suspensão da cooperação com a AIEA e o Conselho dos Guardiães, responsável pela análise da legislação no Irão, aprovou na quinta-feira o texto da lei, que deverá ser enviado à presidência para ratificação.

"É a lei deles, o parlamento deles, mas há implicações legais aqui. Um tratado internacional deve, naturalmente, ter precedência. Não se pode invocar uma lei nacional para evitar o respeito por um tratado internacional", afirmou Grossi.

A diplomacia iraniana criticou a agência da ONU por ter adotado uma resolução a 12 de junho, acusando o Irão de não cumprir as suas obrigações nucleares.

Teerão considera que esta decisão serviu de "desculpa" para Israel e os Estados Unidos atacarem as suas instalações nucleares.

"Quem pode realmente acreditar que este conflito surgiu por causa de um relatório da AIEA? Não havia nada de novo nesse relatório (...) pode ser fácil culpar uma organização internacional ou um diretor-geral, não sei, mas não é razoável", defendeu-se Grossi.

Esta segunda-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baghaei, disse que "não se pode esperar que o Irão mantenha a cooperação habitual com a Agência Internacional de Energia Atómica quando a segurança dos inspetores não pode ser assegurada, dias após as instalações terem sido atingidas por ataques de Israel e dos EUA".

Ramos-Horta quer sistema judicial adaptado e não uma réplica de Portugal... A Constituição de Timor-Leste prevê a criação do Supremo Tribunal de Justiça, mas, até ao momento, aquelas funções têm sido assumidas pelo Tribunal de Recurso.

© Lusa     noticiasaominuto.com  30/06/2025 

O presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, pediu hoje um sistema judicial adaptado às circunstâncias, sociedade e comunidades do país e não uma réplica de Portugal ou de outro modelo estrangeiro.

"Temos de conceber um sistema judicial que seja verdadeiramente adaptado às circunstâncias, à sociedade e às comunidades de Timor-Leste, em vez de simplesmente replicar um modelo estrangeiro, como o sistema português, com as suas várias instituições, tais como os Conselhos Superiores", afirmou José Ramos-Horta.

"Qualquer sistema judicial e as suas instituições associadas deve ser construído para a nossa situação real, e não simplesmente copiado de uma sociedade totalmente diferente", salientou o Presidente.

O chefe de Estado falava na abertura de um seminário para a criação do Supremo Tribunal de Justiça do país, cuja edificação considerou um "imperativo constitucional que fortalecerá o Estado de Direito e completará a visão de justiça consagrada" na Constituição timorense.

Segundo José Ramos-Horta, a criação do Supremo Tribunal de Justiça deve ser um "catalisador para forjar um sistema jurídico timorense verdadeiro e relevante, adequado" à população e condições do país.

"Além disso, precisamos de considerar como ligar eficazmente os nossos sistemas de resolução de litígios baseados nos sucos [conjunto de aldeias] ao sistema judicial formal", disse.

Para o também prémio Nobel da Paz, aquela integração é "crucial" para colmatar "lacunas entre mecanismos tradicionais de justiça e os processos jurídicos formais".

Na sua intervenção, o Presidente reforçou que, em democracia, os tribunais são "guardiões dos princípios constitucionais, estando acima de divisões políticas".

"O papel do poder judiciário não é favorecer nenhum partido político ou ideologia em particular, mas interpretar e aplicar a lei de forma justa e consistente", afirmou, considerando que a falta de imparcialidade, competência ou a corrupção devem ser tratadas "com severidade".

A Constituição de Timor-Leste prevê a criação do Supremo Tribunal de Justiça, mas, até ao momento, aquelas funções têm sido assumidas pelo Tribunal de Recurso.

"A criação do Supremo Tribunal deve fazer parte de uma agenda de reforma judicial mais ampla. Este esforço visa abordar desafios sistémicos, melhorar o acesso à justiça e alinhar o quadro judicial de Timor-Leste com as normas internacionais", acrescentou o Presidente.


Botche Candé acusa dirigentes do MADEM-G15 e deputado Alfucene Djaló de ingerência e uso indevido de fundos públicos

Por radiobantaba.com

O presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, acusou este domingo o Secretário Nacional do MADEM-G15, José Carlos Macedo Monteiro, de ingerência nos assuntos internos do seu partido. Durante uma reunião do Comité Central do PTG, Candé denunciou ainda o deputado Alfucene Djaló por alegado uso indevido de fundos públicos com fins políticos.

De acordo com Candé, José Carlos Macedo Monteiro estaria a tentar influenciar decisões da direção superior do PTG, sem qualquer legitimidade para tal. O líder partidário acusou o dirigente do MADEM-G15 de envolvimento em manobras políticas para desestabilizar a sua liderança dentro do partido.

“A direção do PTG é soberana e não aceitará interferências externas. O senhor Macedo Monteiro não tem legitimidade para se imiscuir nos nossos processos internos”, afirmou Candé.

No mesmo encontro, o líder do PTG acusou o deputado Alfucene Djaló, eleito pelo círculo C16 e atual Diretor-Geral da Antefraude nas Alfândegas, de estar a utilizar fundos públicos para fins eleitorais. Segundo Candé, Djaló estaria a adquirir viaturas com dinheiro do Estado, que depois distribui a militantes do PTG com o objetivo de garantir apoio político.

“Trata-se de um claro abuso de poder. Como Ministro das Finanças, vou tomar medidas imediatas para afastá-lo das suas funções”, declarou.

Na reta final da reunião, Candé apelou ainda à militância do PTG para apoiar a candidatura do Presidente Umaro Sissoco Embaló a um segundo mandato.

// Mutaro Djaló 

Antienvelhecimento. 10 alimentos que promovem a produção de colagénio

Por noticiasaominuto.com 

Conheça os 10 alimentos que promovem a produção de colagénio e ajudam a combater o envelhecimento. Estes alimentos são ideais para consumo regular, especialmente para pessoas com mais de 50 anos.

Com o passar dos anos, a pele deixa de ter tanta elasticidade. Um dos problemas está relacionado com a quebra na produção de colagénio. Contudo, existem alimentos que podem ajudar a produção. São perfeitos aliados do antienvelhecimento e ideais para consumir especialmente se tiver mais de 50 anos.

Trista Best é dietista e ao 'website' SheFinds revelou uma lista de alimentos perfeitos para aumentar a elasticidade da pele, uma vez que ajudam a promover a produção de colagénio. Conheça estes e outros benefícios que deve ter em conta.

1- Nozes

"São ricas em ómega-3, vitamina E e zinco, que contribuem para a estrutura e a hidratação da pele. Ajudam a manter a barreira da pele, mantendo-a lisa e viçosa. A vitamina E protege contra o stress oxidativo que pode levar ao envelhecimento precoce."

Diz ainda que "o zinco desempenha um papel na produção de colagénio e na cicatrização da pele, tornando as nozes um ótimo lanche para fortalecer a pele e a saúde".

2- Romã

"As romãs são ricas em antioxidantes, principalmente vitamina C e polifenóis, que ajudam a combater os danos dos radicais livres e a promover a produção de colagénio."

Refere que comer romã ou ingerir o sumo pode trazer os mesmos benefícios. Pode fazer com que ganhe um tom de pele mais uniforme e com que fique com a pele mais firme.

3- Chocolate amargo

"O chocolate amargo de boa qualidade, com pelo menos 70% de cacau, contém flavonoides que melhoram o fluxo sanguíneo para a pele, aumentam a hidratação e a elasticidade."

Refere que protegem a pele e ajudam a reduzir os efeitos do stress e a manter nos níveis saudáveis de colagénio.

4- Laranja

"As laranjas são uma excelente fonte de vitamina C, um dos nutrientes mais importantes para a produção de colagénio. Esta vitamina desempenha um papel fundamental para o colagénio."

Protege ainda as células contra danos. Juntar mais as laranjas na sua alimentação pode ajudar a manter a pele firme e brilhante.

5- Chá verde

"Possui propriedades anti-inflamatórias, que podem acalmar a pele e promover uma aparência mais jovem. Beber chá verde regularmente pode ajudar a manter a pele macia e hidratada de dentro para fora."

6- Ovos

"Os ovos são uma ótima fonte de proteína, que fornece os aminoácidos necessários para a formação de colagénio." A gema, em particular, é rica em vitamina A e D, que ajuda a promover a elasticidade da pele.

7- Sementes de abóbora

"São ricas em zinco, um mineral essencial para a produção de colagénio e na reparação da pele. Também fornecem vitamina E, que ajuda a proteger a pele do stress oxidativo." Junte uma mão cheia destas sementes às suas refeições para reforçar o prato em termos nutricionais.

8- Grão-de-bico

"O grão-de-bico é uma fonte vegetal de proteína e contém zinco e vitamina B6, nutrientes que ajudam na formação de colagénio e na manutenção da estrutura da pele." O alto teor de fibras ajuda a contribuir para a saúde intestinal que está ligada à estrutura da pele.

9- Salmão

"Contém astaxantina, um poderoso antioxidante que pode melhorar a elasticidade da pele e reduzir os sinais de envelhecimento." Juntar peixes gordos à sua alimentação pode promover uma pele mais lisa e firme.

10- Abacate

"Os abacates são ricos em gorduras saudáveis, principalmente monoinsaturadas, que mantêm a pele hidratada e contribuem para uma melhor aparência." Refere que também são ricos em vitamina E e C. Comer de forma regular ajuda a manter a pele macia e mais elástica.


Conferência da ONU arranca hoje em Sevilha... Será a 4.ª Conferência Internacional para o Financiamento ao Desenvolvimento (FFD4) da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre em Sevilha, Espanha, até quinta-feira, dez anos depois da anterior, na Etiópia, em 2015.

Por LUSA 

Mais de 60 líderes mundiais e 4.000 representantes da sociedade civil reúnem-se a partir de hoje em Sevilha para relançar a ajuda ao desenvolvimento, que tem atualmente um défice de quatro biliões de dólares anuais, segundo a ONU.

Será a 4.ª Conferência Internacional para o Financiamento ao Desenvolvimento (FFD4) da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre em Sevilha, Espanha, até quinta-feira, dez anos depois da anterior, na Etiópia, em 2015.

O objetivo agora é "renovar o quadro do financiamento global ao desenvolvimento", num momento de "graves tensões geopolíticas e conflitos" e quando "estão gravemente atrasados" os objetivos acordados pela comunidade internacional na Agenda 2030, lê-se no texto "Compromisso de Sevilha", a declaração já negociada no seio da ONU que será formalmente adotada esta semana.

"Estamos a ficar sem tempo para atingir os nossos objetivos e enfrentar os impactos adversos das alterações climáticas. (...) O fosso entre as nossas aspirações de desenvolvimento sustentável e o financiamento para as concretizar tem continuado a aumentar, particularmente nos países em desenvolvimento, atingindo um valor estimado de 4 biliões de dólares anuais" (cerca de 3,4 biliões de euros), lê-se no texto.

Segundo as contas da ONU, o défice atual na ajuda ao desenvolvimento é 1.500 mil milhões mais do que há dez anos e em 2024 a ajuda oficial ao desenvolvimento caiu pela primeira vez nos últimos seis anos, com previsão de nova queda de 20% para 2025.

Num mundo com mais conflitos bélicos e novas tensões e discursos geopolíticos, os recursos estão a ser desviados para orçamentos militares e de segurança, com especial impacto o corte das verbas para ajuda humanitária e a agências da ONU pelos Estados Unidos, desde que Donald Trump voltou à Presidência do país, que representava até ao ano passado 42% do total de doações.

Os EUA serão mesmo o único país-membro da ONU ausente de Sevilha, depois de se terem retirado da negociação da declaração "Compromisso de Sevilha", embora não a tenham vetado exigindo uma votação.

Entre os líderes confirmados em Sevilha estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, que será o anfitrião, ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, estará hoje na conferência e estarão também em Sevilha líderes de outros países lusófonos, nomeadamente, os presidentes de Angola (João Lourenço), Cabo Verde (José Maria Neves), Guiné-Bissau (Umaro Sissoco Embalo) e Moçambique (Daniel Chapo).

Passarão ainda por Sevilha, durante os quatro dias da conferência, os líderes das principais organizações financeiras internacionais, como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional, responsáveis de agências e programas de apoio ao desenvolvimento, organismos e protagonistas do setor privado e organizações não-governamentais (ONG).

Na declaração já negociada, a comunidade internacional assume compromissos para criar novos mecanismos de mobilização de ajuda ao desenvolvimento, de aplicação dos investimentos e de gestão das dívidas soberanas dos países mais vulneráveis ou em vias de desenvolvimento, reconhecida no documento como um dos grandes obstáculos para o desenvolvimento sustentável.

Ao longo de 68 páginas, o "Compromisso de Sevilha" enfatiza também que só o reforço do multilateralismo pode responder à necessidade urgente de erradicação da pobreza e enfrentar os impactos das alterações climáticas.

O documento deverá ser complementado com anúncios unilaterais de diversos países durante a conferência e de ações mais concretas a desenvolver no âmbito da "Plataforma de Sevilha para a ação", que será apresentada estes dias.

A conferência de Sevilha "é uma oportunidade única para reformar o sistema financeiro internacional", que é hoje obsoleto e disfuncional, disse recentemente António Guterres.


Leia Também: Centenas pedem "justiça económica global" em Sevilha antes de conferência 

domingo, 29 de junho de 2025

Portugal. Como é possível uma coisa destas acontecer em pleno século XXI, homem espancado até às portas da morte e deixado sentado numa cadeira NAS RUAS DE ARMAÇÃO DE PÊRA, em forma de exposição como atração para quem por ali passa-se, e o mais incrível é que as autoridades locais tiveram conhecimento de tal situação, e nada fizeram para que isso se torna-se público....

Por  Filipe Filipe  29/06/2025

Como é possível uma coisa destas acontecer em pleno século XXI, homem espancado até às portas da morte e deixado sentado numa cadeira NAS RUAS DE ARMAÇÃO DE PÊRA, em forma de exposição como atração para quem por ali passa-se, e o mais incrível é que as autoridades locais tiveram conhecimento de tal situação, e nada fizeram para que isso se torna-se público, mas se apanhassem um ladrãozinho a roubar um pacote de batatas fritas no pingo doce, ou se tivessem apanhado um indivíduo com meia dúzia de doses de cannabis no bolso aí já era motivo para encher duas páginas no correio da manhã, talvez seja por este indivíduo já ser conhecido das autoridades e ter dado um bocado de trabalho no passado, mas é um ser humano, ninguém tem o direito de fazer uma barbaridade destas, bora lá pessoal partilhar isto ao máximo até que chegue a CMTV, tiraram a visão ao homem lhe tirando um olho e uma orelha, para que ele não volte a ter visão para não identificar os agressores, isto me revolta 😡😡😡😡😡

A comunidade de Antula Cuio de Baixo enfrenta uma grave escassez de água potável e apela à intervenção urgente da EAGB para resolver a situação. Os moradores solicitam também o apoio do Presidente da República, pedindo uma solução definitiva para a dificuldade de acesso à água na zona.

EUA condenam ameaças contra diretor da Agência de Energia Atómica

Por LUSA 

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, revelou hoje ameaças de autoridades iranianas contra o líder da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, atualmente banido da República Islâmica que alega manipulação dos dados sobre o seu programa nuclear.

Rubio referiu-se, em particular, a um editorial publicado pelo jornal iraniano ultraconservador Kayhan, intimamente ligado ao regime iraniano, que chegou a pedir a execução de Grossi caso volte ao país por espionagem a favor de Israel no "assassínio do povo oprimido" do Irão.

Os membros do ultraconservador parlamento ameaçaram o diretor da AIEA com "um preço" por ter enviado informações contraditórias sobre o progresso do programa nuclear iraniano, facilitando deste modo os ataques iniciados por Israel em 13 de junho.

Israel justificou os ataques com a criação iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.

"Os apelos no Irão para a detenção e execução do diretor-geral da AIEA são inaceitáveis e devem ser condenados", alertou na rede X o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, que há uma semana também bombardearam instalações nucleares iranianas, interrompendo as negociações em curso entre Washington e Teerão.

Rubio afirmou que os Estados Unidos apoiam "o trabalho crucial de supervisão que a AIEA realizou no Irão" e elogiou o diretor da agência das Nações Unidas pela sua "dedicação e profissionalismo".

O secretário de Estado norte-americano defendeu ainda que Teerão deve garantir "a segurança do pessoal da agência".

No mesmo sentido, a Alemanha manifestou o seu apoio ao diplomata argentino e considerou as ameaças do Irão à equipa da AIEA "profundamente preocupantes".

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Johann Wadephul, as ameaças do Irão "precisam de cessar", depois de Teerão ter rejeitado o pedido da agência para visitar instalações nucleares bombardeadas por Israel e pelos Estados Unidos.

Rafael Grossi alertou no sábado que, apesar dos ataques, o Irão tem capacidade técnica para voltar a enriquecer urânio dentro de alguns meses.

"Houve danos significativos, mas não completos (...) Eles podem ter, dentro de alguns meses, centrifugadoras em ação para produzir urânio enriquecido", declarou, numa entrevista ao canal norte-americano CBS.

Uma semana após os bombardeamentos norte-americanos das instalações nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan, todos os envolvidos, incluindo Teerão, concordam que sofreram danos consideráveis, mas subsistem dúvidas sobre a sua destruição real.

Após quase duas semanas de ataques cruzados nos respetivos territórios e de um bombardeamento iraniano numa base dos Estados Unidos no Qatar, Irão e Israel concordaram com um cessar-fogo, anunciado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e que entrou em vigor na terça-feira.

Hoje, o Irão afirmou ter "sérias dúvidas" sobre o cumprimento por parte de Israel do cessar-fogo.

"Temos sérias dúvidas sobre o cumprimento dos seus compromissos, incluindo o cessar-fogo, e estamos prontos para uma resposta firme", avisou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Abdolrahim Mousavi, de acordo com comentários referentes a Israel e relatados no domingo pela televisão estatal.

O Governo iraniano também pediu hoje à ONU que reconheça Israel e os Estados Unidos como responsáveis pela guerra que se prolongou quase 12 dias, até à suspensão dos ataques na passada terça-feira.

"Solicitamos formalmente ao Conselho de Segurança que reconheça o regime israelita [Israel] e os Estados Unidos como os iniciadores do ato de agressão e que reconheça a sua responsabilidade subsequente, incluindo o pagamento de indemnizações e reparações", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, no seu pedido.

Passam dias e noites à porta de conservatórias para pedirem nacionalidade... A corrida às senhas tem aumentado, sobretudo desde que o Governo anunciou mudanças na lei da nacionalidade.

Por  Sicnoticias 

Dezenas de pessoas têm passado dias e noites à porta da Conservatória dos Registos Centrais, em Lisboa, para pedirem a nacionalidade. A corrida às senhas tem aumentado, sobretudo desde que o Governo anunciou mudanças na lei da nacionalidade. A SIC testemunhou a presença de bebés durante todo o dia e de colchões junto à Conservatória dos Registos Centrais, em Lisboa.

Tem apenas um mês e meio e já passou horas a fio à espera que a mãe seja atendida. A mãe de Luana é cabo-verdiana. Vive e trabalha em Portugal há cinco anos. Depois de horas no Barreiro, veio tentar a conservatória em Lisboa. Quer pedir a nacionalidade portuguesa a que tem direito. Pela frente tem mais uma noite ao relento.

São tantos que até fizeram uma lista. Uma tentativa de controlar a desordem que se tem criado à porta dos registos centrais num bairro ao lado do Parque Eduardo VII.

À porta da conservatória, colchões e comida para garantir uma das cerca de 25 senhas que dizem que estão a ser dadas todos os dias.

A Associação de Moradores reportou o caso à PSP e ao Governo. A polícia reforçou as patrulhas.

Parte do problema está a dever-se à desinformação relativa à mudança na lei.

Antes das regras propostas pelo Governo os pedidos de nacionalidade já estavam com atraso. No ano passado, havia cerca de 420 mil processos pendentes. Este ano, e ainda vamos a meio, já são 700 mil.

A proposta que ainda tem de ser votada no Parlamento é que os imigrantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa passem a ter de residir legalmente sete anos em vez de cinco. E que todos os outros esperem uma década para que possam pedir a nacionalidade.

Os estrangeiros que tenham cinco anos de residência legal em Portugal até 18 de junho estão livres das novas restrições.

A lei antiga, a dos 5 anos, continua a aplicar-se a todos os que já tinham começado o processo antes dessa data e que cumprem os requisitos para a obtenção da nacionalidade.

Mulher foi a cinco hospitais com dores intensas, bebé morreu logo após nascimento... A mulher de 37 anos estava grávida de 40 semanas. Foi a cinco hospitais em menos de duas semanas. A bebé nasceu com batimentos cardíacos fracos e, apesar das manobras de reanimação, não resistiu. A mãe espera pelo resultado da autópsia para decidir se avança ou não com queixa formal.

Por  SIC Notícias

Uma grávida de 40 semanas perdeu o bebé depois de ter ido a cinco hospitais em menos de duas semanas. A criança morreu logo após o nascimento.

A mulher com 37 anos, que reside no concelho do Seixal, estava grávida de 40 semanas e queixava-se de dores intensas

Segundo avança o Correio da Manhã, no passado dia 10 de junho, foi encaminhada pelo SNS24 para a urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Setúbal. Terão garantido que o bebé estava bem.

A grávida voltou a sentir dores e seis dias depois foi atendida no Hospital do Barreiro. Monitorizaram o batimento cardíaco do bebé e as contrações uterinas e recebeu indicação para ir para casa.

Três dias depois, ums nova ida à urgência, desta vez no Garcia de Orta, em Almada. Novo CTG e mais uma vez, nada foi identificado.

48 horas depois voltou a sentir-se mal e da Linha Saúde 24 e destas vez foi enviada para o Hospital de Cascais.

Terão dito que não tinham vaga para internamento, mas a mulher recorda que recusou voltar para casa e foi transferida de ambulância para Santa Maria. Foi decidido induzir o parto, mas acabou por ser feita uma cesariana de emergência.

A bebe nasceu com 4 quilos e meio mas com batimentos cardíacos fracos. Apesar das manobras de reanimação, não resistiu.

O que dizem os hospitais?

A SIC questionou os cinco hospitais aos quais a grávida recorreu em menos de duas semanas.

A Unidade Local de Saúde Almada-Seixal confirma que quando a grávida deu entrada na urgência Hospital Garcia de Orta não apresentava critérios clínicos para internamento.

O Hospital de Santa Maria esclarece que as ecografias realizadas durante a gravidez indicavam um feto com crescimento normal" mas que "durante a cesariana foi constatada a existência de um hematoma grande do ligamento largo do útero" que "atrasou a extração do feto" e o bebé não resistiu "ao episódio de baixa oxigenação sofrido nos momentos que antecederam o nascimento".

O Ministério da Saúde refere que a Direção Executiva do SNS "está a averiguar a situação" e que "aguarda pelo desfecho destes processos para atuar em função das respetivas conclusões".

Todos lamentam a morte da criança.

A mãe espera pelo resultado da autópsia para decidir se avança ou não com queixa formal.

🇬🇼STEVE DJEDJO É MAIS UM GUINEENSE QUE ESTÁ A DAR CARTAS LÁ FORA 🇬🇼

 Radio TV Bantaba

Steve Djedjo, professor de Química no GPUTC, na Inglaterra, é um verdadeiro exemplo de dedicação e superação. Nascido em Bissau, Guiné-Bissau, Steve migrou para a Inglaterra aos 16 anos, onde iniciou sua jornada acadêmica e profissional notável.

Formado em Bioquímica pela Universidade de Nottingham, Steve se destacou também no campo da educação, completando um mestrado em Química Clínica na Alemanha e outro na área de Educação. Sua paixão pelo ensino e pela formação de jovens mentes o levou a assumir o cargo de diretor, onde inspira seus alunos a alcançarem seu potencial máximo.

Além de sua carreira na educação, Steve é um atleta dedicado. Praticante e competidor de jiu-jitsu, ele conquistou o título de campeão nacional duas vezes pela organização All Star, na faixa azul e peso médio. Esse compromisso com o esporte reflete seu espírito competitivo e sua busca incessante por excelência.

Steve também é o fundador da página no TikTok “Educar para Libertar.” Nessa plataforma, ele aborda questões sociais do dia a dia, com um olhar especial sobre as experiências e os desafios enfrentados pelas pessoas africanas. Ao compartilhar histórias sobre a África, Steve busca sensibilizar sua audiência a pensar criticamente, promovendo a educação, o amor e a unidade, enquanto se opõe a ideias radicais.

Com uma trajetória inspiradora que une educação, esporte e ativismo social, Steve Djedjo se estabelece como um modelo a ser seguido, provando que com determinação e paixão é possível fazer a diferença na vida das pessoas e na sociedade.

Fonte: Nô Sta Djuntu