domingo, 29 de junho de 2025

Mulher foi a cinco hospitais com dores intensas, bebé morreu logo após nascimento... A mulher de 37 anos estava grávida de 40 semanas. Foi a cinco hospitais em menos de duas semanas. A bebé nasceu com batimentos cardíacos fracos e, apesar das manobras de reanimação, não resistiu. A mãe espera pelo resultado da autópsia para decidir se avança ou não com queixa formal.

Por  SIC Notícias

Uma grávida de 40 semanas perdeu o bebé depois de ter ido a cinco hospitais em menos de duas semanas. A criança morreu logo após o nascimento.

A mulher com 37 anos, que reside no concelho do Seixal, estava grávida de 40 semanas e queixava-se de dores intensas

Segundo avança o Correio da Manhã, no passado dia 10 de junho, foi encaminhada pelo SNS24 para a urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Setúbal. Terão garantido que o bebé estava bem.

A grávida voltou a sentir dores e seis dias depois foi atendida no Hospital do Barreiro. Monitorizaram o batimento cardíaco do bebé e as contrações uterinas e recebeu indicação para ir para casa.

Três dias depois, ums nova ida à urgência, desta vez no Garcia de Orta, em Almada. Novo CTG e mais uma vez, nada foi identificado.

48 horas depois voltou a sentir-se mal e da Linha Saúde 24 e destas vez foi enviada para o Hospital de Cascais.

Terão dito que não tinham vaga para internamento, mas a mulher recorda que recusou voltar para casa e foi transferida de ambulância para Santa Maria. Foi decidido induzir o parto, mas acabou por ser feita uma cesariana de emergência.

A bebe nasceu com 4 quilos e meio mas com batimentos cardíacos fracos. Apesar das manobras de reanimação, não resistiu.

O que dizem os hospitais?

A SIC questionou os cinco hospitais aos quais a grávida recorreu em menos de duas semanas.

A Unidade Local de Saúde Almada-Seixal confirma que quando a grávida deu entrada na urgência Hospital Garcia de Orta não apresentava critérios clínicos para internamento.

O Hospital de Santa Maria esclarece que as ecografias realizadas durante a gravidez indicavam um feto com crescimento normal" mas que "durante a cesariana foi constatada a existência de um hematoma grande do ligamento largo do útero" que "atrasou a extração do feto" e o bebé não resistiu "ao episódio de baixa oxigenação sofrido nos momentos que antecederam o nascimento".

O Ministério da Saúde refere que a Direção Executiva do SNS "está a averiguar a situação" e que "aguarda pelo desfecho destes processos para atuar em função das respetivas conclusões".

Todos lamentam a morte da criança.

A mãe espera pelo resultado da autópsia para decidir se avança ou não com queixa formal.

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