terça-feira, 1 de julho de 2025

🇬🇼 Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló discursa na abertura da 4.ª Conferência Internacional _ ONU_sobre Financiamento para o Desenvolvimento em Sevilha, Espanha.

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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, participa nesta segunda-feira, 30 de junho, na cerimónia de abertura da 4.ª Conferência Internacional sobre o Financiamento para o Desenvolvimento, promovida pelas Nações Unidas.

O evento conta com a presença de vários Chefes de Estado e de Governo e visa debater soluções globais de financiamento sustentável.


 Presidência da República da Guiné-Bissau / Radio Voz Do Povo

FMI aprova nova parcela de 500 milhões de dólares para Kyiv... O conselho executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) concluiu a oitava avaliação do programa para a Ucrânia, que permite a atribuição da próxima parcela, no valor de 500 milhões de dólares, ao país que enfrenta a invasão russa.

© Jean-Luc LUYSSEN/Gamma-Rapho via Getty Images   Lusa  01/07/2025 

O comunicado do FMI sobre a oitava avaliação do Acordo Alargado do Mecanismo de Financiamento Alargado (EFF, na sigla em inglês) para a Ucrânia foi divulgado esta noite pela agência de notícias pública do país, a Ukrinform. 

De acordo com o FMI, a economia ucraniana mantém-se estável e as autoridades cumpriram todos os critérios quantitativos de desempenho até ao final de março, bem como as medidas preliminares e dois parâmetros estruturais da avaliação.

A organização enfatizou que, para restaurar a sustentabilidade orçamental e da dívida e apoiar o crescimento, a Ucrânia precisa de alcançar "progressos na mobilização de receitas internas, reforçar o clima de investimento, melhorar a governação e concluir a estratégia de reestruturação da dívida".

Além disso, foram estabelecidos quatro novos marcos estruturais, que incluem medidas para atualizar a carteira única de projetos, a elaboração de um programa prioritário para as infraestruturas do mercado financeiro, a introdução de normas internacionais de avaliação e o desenvolvimento de propostas legislativas para harmonizar a titularização e os títulos com as normas internacionais.

O conselho executivo do FMI reviu ainda os prazos para alguns outros marcos estruturais, incluindo a nomeação do chefe do Serviço Estatal de Migração, para dar às autoridades mais tempo para completarem reformas importantes, destacou a Ukrinform.

As autoridades ucranianas solicitaram também uma reafetação do acesso ao financiamento do FMI para o resto de 2025, para permitir o melhor alinhamento com as necessidades atualizadas da balança de pagamentos da Ucrânia.

O tamanho total do programa permanece inalterado, frisou a agência de notícias ucraniana.

O atual programa EFF, que permite à Ucrânia receber até 15,5 mil milhões de dólares em créditos ao longo de quatro anos, foi aprovado no final de março de 2023.

O EFF visa ainda apoiar a recuperação económica, melhorar a governação e fortalecer as instituições para promover o crescimento a longo prazo no contexto da reconstrução da Ucrânia e do seu percurso rumo à União Europeia (UE).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).


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Frente Social acusa Governo de ignorar ordens do Presidente para pôr fim as greves na Saúde e Educação

Por: Ussumane Fitchas  CAP GB

Bissau, 30 de junho de 2025 – A Frente Social, plataforma que representa os setores da Saúde e da Educação, acusa esta segunda-feira, o Governo guineense de desrespeitar as orientações do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, para encerrar as greves que paralisam os dois setores vitais.

A denúncia foi feita por Seni Djassi, presidente da Comissão Negocial da Frente Social, durante uma conferência de imprensa realizada em Bissau, onde manifestou forte indignação com o que classificou como "desobediência institucional" por parte dos ministros da Função Pública e das Finanças.

 “O Presidente da República deu orientações claras para que os dois ministros se reunissem com os sindicatos a fim de encontrar soluções e encerrar as greves. No entanto, em vez de cumprirem a ordem, enviaram os respetivos Diretores-Gerais, que não têm competência para negociar em nome do Governo”, criticou o sindicalista.

Seni Djassi questionou o compromisso do atual Executivo com os setores sociais, afirmando que “nenhum governo pode afirmar ter governado se desrespeita a Saúde e a Educação”.

 “No mundo inteiro, os governos elegem a Saúde e a Educação como prioridades. Infelizmente, o nosso país parece caminhar em sentido contrário. Continuaremos a lutar até que as nossas reivindicações sejam plenamente atendidas”, reforçou.

A Frente Social está atualmente a cumprir a sétima vaga de greve geral, iniciada no dia 16 de junho e com término previsto para 4 de julho. Entre as principais exigências dos sindicatos estão a efetivação dos trabalhadores, mudança de letras, reclassificações e outras melhorias nas condições laborais.

"O fundo soberano russo está praticamente extinto". Rússia e Putin "poderão ter um trabalho muito difícil" em 2026

"Confidencial", a rubrica semanal de Jorge Silva Carvalho, especialista em assuntos de informações e defesa da CNN Portugal, esta semana sobre as dificuldades que a Rússia poderá encontrar na guerra com a Ucrânia já em 2026.

segunda-feira, 30 de junho de 2025

Sindicato de Observadores Marítimos contesta denúncias de efetivações ilegais no INFISCAP-IP

Por: Ussumane Fitchas  CAP GB

Bissau, 30 de junho de 2025 – O Sindicato de Observadores Marítimos refuta esta segunda-feira, as acusações de efetivações ilegais no Instituto Nacional de Fiscalização Marítima (INFISCAP-IP), feitas pelo Sindicato de Base da mesma instituição. Em conferência de imprensa, o porta-voz dos observadores, Fernando Domingos Insigue, defendeu a legalidade do processo que levou à integração de oito funcionários.

As declarações surgem em resposta a denúncia feita no passado dia 26 de junho pelo presidente do Sindicato de Base da Fiscalização Marítima, Mamadu Infama Mané, que acusou o Diretor-Geral do INFISCAP-IP, Carlos Nelson Sanó, de efetivar ilegalmente dez pessoas supostamente alheias à instituição, alegadamente por ordem da Presidência da República.

Segundo Insigue, as efetivações não envolveram qualquer interferência da Presidência da República, como alegado anteriormente, e seguiram os procedimentos normais da administração pública. "Foram efetivados oito funcionários que há anos contribuem significativamente para o setor. Não se trata de pessoas alheias à instituição, como foi dito. O processo foi transparente e legal", afirmou.

Durante a conferência, Fernando Insigue criticou a postura do líder sindical da base, acusando-o de instrumentalizar o sindicato para fins políticos.

 “Um verdadeiro sindicalista não deve adotar um posicionamento político em nome da classe. Se tem divergências com o Diretor-Geral ou com o Presidente Sissoco Embaló, que as resolva noutro espaço. O papel do sindicato é defender os trabalhadores, e não lançar conflitos ideológicos”, sublinhou.

A controvérsia em torno das efetivações ocorre num contexto de crescente tensão no setor marítimo, com denúncias anteriores sobre o alegado abandono da fiscalização das águas nacionais por parte do governo.

🇬🇼✈️ Uma missão de assistência técnica da UEMOA encontra-se em Bissau para monitorar os trabalhos de construção e modernização do Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira... O objetivo da visita é avaliar o nível de execução das obras, assegurando a conformidade com os requisitos nacionais e internacionais do setor da aviação civil.

Proibição do uso do telemóvel é para alunos do público e privado, diz ministro da Educação... À margem do lançamento da primeira pedra para uma nova residência de estudantes do Instituto Politécnico de Coimbra, Fernando Alexandre sublinhou que "a lei aplica-se a todos", no entanto, não concretizou quando a medida entrará em vigor.

PAULO NOVAIS   Por  SIC Notícias

O Ministro da Educação, Fernando Alexandre, esclareceu esta sexta-feira que a proibição do uso do telemóvel vai aplicar-se a alunos do primeiro e segundo ciclo, que frequentem estabelecimentos de ensino públicos e privados.

"Nós já anunciámos, está no programa eleitoral e no programa de Governo, que pretendemos instituir a proibição. O ano passado fizemos a recomendação da proibição, preparamos a proibição para o primeiro e para o segundo ciclo, independentemente da natureza da instituição, por isso, ao público e ao privado", referiu.

À margem do lançamento da primeira pedra para uma nova residência de estudantes do Instituto Politécnico de Coimbra, Fernando Alexandre sublinhou que "a lei aplica-se a todos", no entanto, não concretizou quando a medida entrará em vigor.

"Estamos a preparar o início do próximo ano letivo e, muito em breve, daremos notícias, informação às escolas, à sociedade, sobre a forma como estas medidas vão ser implementadas e os prazos", indicou.

Ministro da Educação diz que acabar com as propinas é regressivo

Fernando Alexandre, considerou, também, que acabar com as propinas é regressivo, defendendo um sistema de ação social em que as bolsas acomodem todos os custos da frequência do ensino superior, incluindo as propinas.

"Acabar com as propinas é regressivo. Mas, é preciso depois explicar como é que nós tornamos, de facto, o nosso sistema mais equitativo: o que não pode acontecer é que alguém fique excluído do acesso ao ensino superior pelo preço da propina e isso é algo que, se nós incluirmos na definição da bolsa, da ação social, deixa de ser uma questão", sustentou.

O ministro sublinhou que a ação social é crucial para garantir que todos os jovens têm acesso ao ensino superior com as condições económicas necessárias para ter sucesso no seu percurso.

"As propinas é uma discussão paralela e, em resultado daquilo que for a política para as propinas, o sistema de ação social tem que acomodar isso. A propina é um dos custos da frequência do ensino superior e quando nós falamos da ação social e da definição da bolsa, isso tem que ter em conta o rendimento da família e os custos da frequência do ensino superior, onde está a propina", referiu.

Para o ministro da Educação, reduzir as propinas, como foi feito nos últimos anos, "é fiscalmente regressivo".

"Quando nós reduzimos as propinas, estamos a pôr todos os portugueses a pagar o ensino superior, mesmo aqueles que não tiveram a possibilidade que os seus filhos fossem para o ensino superior. Ou seja, estamos a pôr as famílias de rendimentos mais baixos a pagar o ensino superior das famílias de rendimentos mais elevados", afirmou.

"As aprendizagens essenciais estão a ser avaliadas"

Questionado sobre o estudo da revisão dos currículos no ensino obrigatório, que estava a ser feito antes da queda do governo e que seria implementado no próximo ano letivo, o ministro da Educação informou que "as aprendizagens essenciais estão a ser avaliadas" e que em breve darão notícias a este propósito.

"Elas ainda não estão concluídas, houve um ligeiro atraso na equipa que foi contratada para fazer esse estudo, mas em breve daremos novidades sobre isso: onde vai haver alterações e onde vão ser adiadas para o próximo ano letivo", disse.

O Ministro da Educação disse, ainda, que a falta de professores é sentida sobretudo nas zonas mais desfavorecidas do país, considerando que é um problema com diferentes causas e assume que é uma prioridade para o Governo.

"É um problema que nós temos em Portugal há muitos anos. É um problema com diferentes causas. Aquilo que nós definimos como prioridade para este ano letivo foi reduzir significativamente o número de alunos sem aulas durante períodos prolongados. (...) Há professores disponíveis, há pessoas em Portugal disponíveis para dar aulas, se nós dermos os incentivos e as condições adequadas. (...) Não há na maior parte das escolas, felizmente, alunos sem aulas muito tempo a muitas disciplinas. Isso acontece em determinadas escolas."

Irão recusa colaborar com Agência de Energia Atómica e "não garante segurança" de inspetores

Por  SIC Notícias Com Lusa

O líder da Agência Internacional da Energia Atómica terá recebido ameaçadas do jornal iraniano ultraconservador Kayhan, intimamente ligado ao regime.

As relações entre o Irão e a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) têm vindo a piorar desde o ataque dos Estados Unidos às instalações nucleares iranianas.

No domingo, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, revelou ameaças de autoridades iranianas contra o líder da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, atualmente banido da República Islâmica que alega manipulação dos dados sobre o seu programa nuclear.

Rubio referiu-se, em particular, a um editorial publicado pelo jornal iraniano ultraconservador Kayhan, intimamente ligado ao regime iraniano, que chegou a pedir a execução de Grossi caso volte ao país por espionagem a favor de Israel no "assassínio do povo oprimido" do Irão.

O Irão negou, no próprio dia, ter ameaçado o diretor da agência e os inspetores da instituição das Nações Unidas.

Amir Saeid Iravani, numa entrevista ao canal americano CBS, quando questionado sobre as ameaças de morte feitas pelo jornal conservador Kayhan, disse que não existe qualquer ameaça.

Esta segunda-feira, França condenou veementemente as ameaças do Irão contra o chefe da Agência Internacional da Energia Atómica, sublinhando a responsabilidade do governo iraniano nas garantias de segurança dos funcionários da organização no Irão.

Irão poderá voltar a enriquecer urânio dentro de "alguns meses"

O chefe da Agência Internacional da Energia Atómica, Rafael Grossi, considera que o Irão tem capacidade técnica para voltar a enriquecer urânio dentro de "alguns meses".

"Houve danos significativos, mas não completos (...) Eles podem ter, dentro de alguns meses, eu diria, centrífugas em ação para produzir urânio enriquecido", disse Grossi na sexta-feira, numa entrevista ao canal americano CBS transmitida no domingo.

Quase uma semana após o bombardeamento americano das instalações nucleares de Fordow, Natanz e Isfahan, no Irão, todos os envolvidos - incluindo Teerão - concordam que estas instalações sofreram danos consideráveis, mas subsistem dúvidas sobre a eficácia real destes ataques.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, sugeriu que o programa nuclear do Irão tinha sido adiado por "várias décadas".

Outra questão fundamental é o destino das reservas de mais de 400 quilos de urânio enriquecido a 60%, que teoricamente poderia ser utilizado para fabricar mais de nove bombas atómicas se o nível fosse aumentado para 90%.

Numa entrevista do canal norte-americano Fox News, no programa "Sunday Morning Futures", Donald Trump garantiu que as reservas de urânio iranianas não foram deslocadas antes dos ataques dos EUA: "É uma coisa muito difícil de fazer e não avisámos [antes do bombardeamento]", disse, segundo extratos da entrevista.

"Eles não mexeram em nada", assegurou.

AIEA insiste em entrar nas instalações nucleares, Irão nega por "questões de segurança"

Mas os inspetores da AIEA não veem estas reservas desde 10 de junho, daí os pedidos de acesso da agência da ONU às instalações e reservas iranianas.

No entanto, o parlamento iraniano votou a favor da suspensão da cooperação com a AIEA e o Conselho dos Guardiães, responsável pela análise da legislação no Irão, aprovou na quinta-feira o texto da lei, que deverá ser enviado à presidência para ratificação.

"É a lei deles, o parlamento deles, mas há implicações legais aqui. Um tratado internacional deve, naturalmente, ter precedência. Não se pode invocar uma lei nacional para evitar o respeito por um tratado internacional", afirmou Grossi.

A diplomacia iraniana criticou a agência da ONU por ter adotado uma resolução a 12 de junho, acusando o Irão de não cumprir as suas obrigações nucleares.

Teerão considera que esta decisão serviu de "desculpa" para Israel e os Estados Unidos atacarem as suas instalações nucleares.

"Quem pode realmente acreditar que este conflito surgiu por causa de um relatório da AIEA? Não havia nada de novo nesse relatório (...) pode ser fácil culpar uma organização internacional ou um diretor-geral, não sei, mas não é razoável", defendeu-se Grossi.

Esta segunda-feira, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros iraniano, Esmaeil Baghaei, disse que "não se pode esperar que o Irão mantenha a cooperação habitual com a Agência Internacional de Energia Atómica quando a segurança dos inspetores não pode ser assegurada, dias após as instalações terem sido atingidas por ataques de Israel e dos EUA".

Ramos-Horta quer sistema judicial adaptado e não uma réplica de Portugal... A Constituição de Timor-Leste prevê a criação do Supremo Tribunal de Justiça, mas, até ao momento, aquelas funções têm sido assumidas pelo Tribunal de Recurso.

© Lusa     noticiasaominuto.com  30/06/2025 

O presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, pediu hoje um sistema judicial adaptado às circunstâncias, sociedade e comunidades do país e não uma réplica de Portugal ou de outro modelo estrangeiro.

"Temos de conceber um sistema judicial que seja verdadeiramente adaptado às circunstâncias, à sociedade e às comunidades de Timor-Leste, em vez de simplesmente replicar um modelo estrangeiro, como o sistema português, com as suas várias instituições, tais como os Conselhos Superiores", afirmou José Ramos-Horta.

"Qualquer sistema judicial e as suas instituições associadas deve ser construído para a nossa situação real, e não simplesmente copiado de uma sociedade totalmente diferente", salientou o Presidente.

O chefe de Estado falava na abertura de um seminário para a criação do Supremo Tribunal de Justiça do país, cuja edificação considerou um "imperativo constitucional que fortalecerá o Estado de Direito e completará a visão de justiça consagrada" na Constituição timorense.

Segundo José Ramos-Horta, a criação do Supremo Tribunal de Justiça deve ser um "catalisador para forjar um sistema jurídico timorense verdadeiro e relevante, adequado" à população e condições do país.

"Além disso, precisamos de considerar como ligar eficazmente os nossos sistemas de resolução de litígios baseados nos sucos [conjunto de aldeias] ao sistema judicial formal", disse.

Para o também prémio Nobel da Paz, aquela integração é "crucial" para colmatar "lacunas entre mecanismos tradicionais de justiça e os processos jurídicos formais".

Na sua intervenção, o Presidente reforçou que, em democracia, os tribunais são "guardiões dos princípios constitucionais, estando acima de divisões políticas".

"O papel do poder judiciário não é favorecer nenhum partido político ou ideologia em particular, mas interpretar e aplicar a lei de forma justa e consistente", afirmou, considerando que a falta de imparcialidade, competência ou a corrupção devem ser tratadas "com severidade".

A Constituição de Timor-Leste prevê a criação do Supremo Tribunal de Justiça, mas, até ao momento, aquelas funções têm sido assumidas pelo Tribunal de Recurso.

"A criação do Supremo Tribunal deve fazer parte de uma agenda de reforma judicial mais ampla. Este esforço visa abordar desafios sistémicos, melhorar o acesso à justiça e alinhar o quadro judicial de Timor-Leste com as normas internacionais", acrescentou o Presidente.


Botche Candé acusa dirigentes do MADEM-G15 e deputado Alfucene Djaló de ingerência e uso indevido de fundos públicos

Por radiobantaba.com

O presidente do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG), Botche Candé, acusou este domingo o Secretário Nacional do MADEM-G15, José Carlos Macedo Monteiro, de ingerência nos assuntos internos do seu partido. Durante uma reunião do Comité Central do PTG, Candé denunciou ainda o deputado Alfucene Djaló por alegado uso indevido de fundos públicos com fins políticos.

De acordo com Candé, José Carlos Macedo Monteiro estaria a tentar influenciar decisões da direção superior do PTG, sem qualquer legitimidade para tal. O líder partidário acusou o dirigente do MADEM-G15 de envolvimento em manobras políticas para desestabilizar a sua liderança dentro do partido.

“A direção do PTG é soberana e não aceitará interferências externas. O senhor Macedo Monteiro não tem legitimidade para se imiscuir nos nossos processos internos”, afirmou Candé.

No mesmo encontro, o líder do PTG acusou o deputado Alfucene Djaló, eleito pelo círculo C16 e atual Diretor-Geral da Antefraude nas Alfândegas, de estar a utilizar fundos públicos para fins eleitorais. Segundo Candé, Djaló estaria a adquirir viaturas com dinheiro do Estado, que depois distribui a militantes do PTG com o objetivo de garantir apoio político.

“Trata-se de um claro abuso de poder. Como Ministro das Finanças, vou tomar medidas imediatas para afastá-lo das suas funções”, declarou.

Na reta final da reunião, Candé apelou ainda à militância do PTG para apoiar a candidatura do Presidente Umaro Sissoco Embaló a um segundo mandato.

// Mutaro Djaló 

Antienvelhecimento. 10 alimentos que promovem a produção de colagénio

Por noticiasaominuto.com 

Conheça os 10 alimentos que promovem a produção de colagénio e ajudam a combater o envelhecimento. Estes alimentos são ideais para consumo regular, especialmente para pessoas com mais de 50 anos.

Com o passar dos anos, a pele deixa de ter tanta elasticidade. Um dos problemas está relacionado com a quebra na produção de colagénio. Contudo, existem alimentos que podem ajudar a produção. São perfeitos aliados do antienvelhecimento e ideais para consumir especialmente se tiver mais de 50 anos.

Trista Best é dietista e ao 'website' SheFinds revelou uma lista de alimentos perfeitos para aumentar a elasticidade da pele, uma vez que ajudam a promover a produção de colagénio. Conheça estes e outros benefícios que deve ter em conta.

1- Nozes

"São ricas em ómega-3, vitamina E e zinco, que contribuem para a estrutura e a hidratação da pele. Ajudam a manter a barreira da pele, mantendo-a lisa e viçosa. A vitamina E protege contra o stress oxidativo que pode levar ao envelhecimento precoce."

Diz ainda que "o zinco desempenha um papel na produção de colagénio e na cicatrização da pele, tornando as nozes um ótimo lanche para fortalecer a pele e a saúde".

2- Romã

"As romãs são ricas em antioxidantes, principalmente vitamina C e polifenóis, que ajudam a combater os danos dos radicais livres e a promover a produção de colagénio."

Refere que comer romã ou ingerir o sumo pode trazer os mesmos benefícios. Pode fazer com que ganhe um tom de pele mais uniforme e com que fique com a pele mais firme.

3- Chocolate amargo

"O chocolate amargo de boa qualidade, com pelo menos 70% de cacau, contém flavonoides que melhoram o fluxo sanguíneo para a pele, aumentam a hidratação e a elasticidade."

Refere que protegem a pele e ajudam a reduzir os efeitos do stress e a manter nos níveis saudáveis de colagénio.

4- Laranja

"As laranjas são uma excelente fonte de vitamina C, um dos nutrientes mais importantes para a produção de colagénio. Esta vitamina desempenha um papel fundamental para o colagénio."

Protege ainda as células contra danos. Juntar mais as laranjas na sua alimentação pode ajudar a manter a pele firme e brilhante.

5- Chá verde

"Possui propriedades anti-inflamatórias, que podem acalmar a pele e promover uma aparência mais jovem. Beber chá verde regularmente pode ajudar a manter a pele macia e hidratada de dentro para fora."

6- Ovos

"Os ovos são uma ótima fonte de proteína, que fornece os aminoácidos necessários para a formação de colagénio." A gema, em particular, é rica em vitamina A e D, que ajuda a promover a elasticidade da pele.

7- Sementes de abóbora

"São ricas em zinco, um mineral essencial para a produção de colagénio e na reparação da pele. Também fornecem vitamina E, que ajuda a proteger a pele do stress oxidativo." Junte uma mão cheia destas sementes às suas refeições para reforçar o prato em termos nutricionais.

8- Grão-de-bico

"O grão-de-bico é uma fonte vegetal de proteína e contém zinco e vitamina B6, nutrientes que ajudam na formação de colagénio e na manutenção da estrutura da pele." O alto teor de fibras ajuda a contribuir para a saúde intestinal que está ligada à estrutura da pele.

9- Salmão

"Contém astaxantina, um poderoso antioxidante que pode melhorar a elasticidade da pele e reduzir os sinais de envelhecimento." Juntar peixes gordos à sua alimentação pode promover uma pele mais lisa e firme.

10- Abacate

"Os abacates são ricos em gorduras saudáveis, principalmente monoinsaturadas, que mantêm a pele hidratada e contribuem para uma melhor aparência." Refere que também são ricos em vitamina E e C. Comer de forma regular ajuda a manter a pele macia e mais elástica.


Conferência da ONU arranca hoje em Sevilha... Será a 4.ª Conferência Internacional para o Financiamento ao Desenvolvimento (FFD4) da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre em Sevilha, Espanha, até quinta-feira, dez anos depois da anterior, na Etiópia, em 2015.

Por LUSA 

Mais de 60 líderes mundiais e 4.000 representantes da sociedade civil reúnem-se a partir de hoje em Sevilha para relançar a ajuda ao desenvolvimento, que tem atualmente um défice de quatro biliões de dólares anuais, segundo a ONU.

Será a 4.ª Conferência Internacional para o Financiamento ao Desenvolvimento (FFD4) da Organização das Nações Unidas (ONU), que decorre em Sevilha, Espanha, até quinta-feira, dez anos depois da anterior, na Etiópia, em 2015.

O objetivo agora é "renovar o quadro do financiamento global ao desenvolvimento", num momento de "graves tensões geopolíticas e conflitos" e quando "estão gravemente atrasados" os objetivos acordados pela comunidade internacional na Agenda 2030, lê-se no texto "Compromisso de Sevilha", a declaração já negociada no seio da ONU que será formalmente adotada esta semana.

"Estamos a ficar sem tempo para atingir os nossos objetivos e enfrentar os impactos adversos das alterações climáticas. (...) O fosso entre as nossas aspirações de desenvolvimento sustentável e o financiamento para as concretizar tem continuado a aumentar, particularmente nos países em desenvolvimento, atingindo um valor estimado de 4 biliões de dólares anuais" (cerca de 3,4 biliões de euros), lê-se no texto.

Segundo as contas da ONU, o défice atual na ajuda ao desenvolvimento é 1.500 mil milhões mais do que há dez anos e em 2024 a ajuda oficial ao desenvolvimento caiu pela primeira vez nos últimos seis anos, com previsão de nova queda de 20% para 2025.

Num mundo com mais conflitos bélicos e novas tensões e discursos geopolíticos, os recursos estão a ser desviados para orçamentos militares e de segurança, com especial impacto o corte das verbas para ajuda humanitária e a agências da ONU pelos Estados Unidos, desde que Donald Trump voltou à Presidência do país, que representava até ao ano passado 42% do total de doações.

Os EUA serão mesmo o único país-membro da ONU ausente de Sevilha, depois de se terem retirado da negociação da declaração "Compromisso de Sevilha", embora não a tenham vetado exigindo uma votação.

Entre os líderes confirmados em Sevilha estão a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, que será o anfitrião, ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres.

O primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, estará hoje na conferência e estarão também em Sevilha líderes de outros países lusófonos, nomeadamente, os presidentes de Angola (João Lourenço), Cabo Verde (José Maria Neves), Guiné-Bissau (Umaro Sissoco Embalo) e Moçambique (Daniel Chapo).

Passarão ainda por Sevilha, durante os quatro dias da conferência, os líderes das principais organizações financeiras internacionais, como o Banco Mundial ou o Fundo Monetário Internacional, responsáveis de agências e programas de apoio ao desenvolvimento, organismos e protagonistas do setor privado e organizações não-governamentais (ONG).

Na declaração já negociada, a comunidade internacional assume compromissos para criar novos mecanismos de mobilização de ajuda ao desenvolvimento, de aplicação dos investimentos e de gestão das dívidas soberanas dos países mais vulneráveis ou em vias de desenvolvimento, reconhecida no documento como um dos grandes obstáculos para o desenvolvimento sustentável.

Ao longo de 68 páginas, o "Compromisso de Sevilha" enfatiza também que só o reforço do multilateralismo pode responder à necessidade urgente de erradicação da pobreza e enfrentar os impactos das alterações climáticas.

O documento deverá ser complementado com anúncios unilaterais de diversos países durante a conferência e de ações mais concretas a desenvolver no âmbito da "Plataforma de Sevilha para a ação", que será apresentada estes dias.

A conferência de Sevilha "é uma oportunidade única para reformar o sistema financeiro internacional", que é hoje obsoleto e disfuncional, disse recentemente António Guterres.


Leia Também: Centenas pedem "justiça económica global" em Sevilha antes de conferência 

domingo, 29 de junho de 2025

Portugal. Como é possível uma coisa destas acontecer em pleno século XXI, homem espancado até às portas da morte e deixado sentado numa cadeira NAS RUAS DE ARMAÇÃO DE PÊRA, em forma de exposição como atração para quem por ali passa-se, e o mais incrível é que as autoridades locais tiveram conhecimento de tal situação, e nada fizeram para que isso se torna-se público....

Por  Filipe Filipe  29/06/2025

Como é possível uma coisa destas acontecer em pleno século XXI, homem espancado até às portas da morte e deixado sentado numa cadeira NAS RUAS DE ARMAÇÃO DE PÊRA, em forma de exposição como atração para quem por ali passa-se, e o mais incrível é que as autoridades locais tiveram conhecimento de tal situação, e nada fizeram para que isso se torna-se público, mas se apanhassem um ladrãozinho a roubar um pacote de batatas fritas no pingo doce, ou se tivessem apanhado um indivíduo com meia dúzia de doses de cannabis no bolso aí já era motivo para encher duas páginas no correio da manhã, talvez seja por este indivíduo já ser conhecido das autoridades e ter dado um bocado de trabalho no passado, mas é um ser humano, ninguém tem o direito de fazer uma barbaridade destas, bora lá pessoal partilhar isto ao máximo até que chegue a CMTV, tiraram a visão ao homem lhe tirando um olho e uma orelha, para que ele não volte a ter visão para não identificar os agressores, isto me revolta 😡😡😡😡😡

A comunidade de Antula Cuio de Baixo enfrenta uma grave escassez de água potável e apela à intervenção urgente da EAGB para resolver a situação. Os moradores solicitam também o apoio do Presidente da República, pedindo uma solução definitiva para a dificuldade de acesso à água na zona.

EUA condenam ameaças contra diretor da Agência de Energia Atómica

Por LUSA 

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, revelou hoje ameaças de autoridades iranianas contra o líder da agência nuclear da ONU, Rafael Grossi, atualmente banido da República Islâmica que alega manipulação dos dados sobre o seu programa nuclear.

Rubio referiu-se, em particular, a um editorial publicado pelo jornal iraniano ultraconservador Kayhan, intimamente ligado ao regime iraniano, que chegou a pedir a execução de Grossi caso volte ao país por espionagem a favor de Israel no "assassínio do povo oprimido" do Irão.

Os membros do ultraconservador parlamento ameaçaram o diretor da AIEA com "um preço" por ter enviado informações contraditórias sobre o progresso do programa nuclear iraniano, facilitando deste modo os ataques iniciados por Israel em 13 de junho.

Israel justificou os ataques com a criação iminente de uma arma nuclear, o que é refutado por Teerão.

"Os apelos no Irão para a detenção e execução do diretor-geral da AIEA são inaceitáveis e devem ser condenados", alertou na rede X o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, que há uma semana também bombardearam instalações nucleares iranianas, interrompendo as negociações em curso entre Washington e Teerão.

Rubio afirmou que os Estados Unidos apoiam "o trabalho crucial de supervisão que a AIEA realizou no Irão" e elogiou o diretor da agência das Nações Unidas pela sua "dedicação e profissionalismo".

O secretário de Estado norte-americano defendeu ainda que Teerão deve garantir "a segurança do pessoal da agência".

No mesmo sentido, a Alemanha manifestou o seu apoio ao diplomata argentino e considerou as ameaças do Irão à equipa da AIEA "profundamente preocupantes".

Para o ministro dos Negócios Estrangeiros alemão, Johann Wadephul, as ameaças do Irão "precisam de cessar", depois de Teerão ter rejeitado o pedido da agência para visitar instalações nucleares bombardeadas por Israel e pelos Estados Unidos.

Rafael Grossi alertou no sábado que, apesar dos ataques, o Irão tem capacidade técnica para voltar a enriquecer urânio dentro de alguns meses.

"Houve danos significativos, mas não completos (...) Eles podem ter, dentro de alguns meses, centrifugadoras em ação para produzir urânio enriquecido", declarou, numa entrevista ao canal norte-americano CBS.

Uma semana após os bombardeamentos norte-americanos das instalações nucleares de Fordo, Natanz e Isfahan, todos os envolvidos, incluindo Teerão, concordam que sofreram danos consideráveis, mas subsistem dúvidas sobre a sua destruição real.

Após quase duas semanas de ataques cruzados nos respetivos territórios e de um bombardeamento iraniano numa base dos Estados Unidos no Qatar, Irão e Israel concordaram com um cessar-fogo, anunciado pelo Presidente norte-americano, Donald Trump, e que entrou em vigor na terça-feira.

Hoje, o Irão afirmou ter "sérias dúvidas" sobre o cumprimento por parte de Israel do cessar-fogo.

"Temos sérias dúvidas sobre o cumprimento dos seus compromissos, incluindo o cessar-fogo, e estamos prontos para uma resposta firme", avisou o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Abdolrahim Mousavi, de acordo com comentários referentes a Israel e relatados no domingo pela televisão estatal.

O Governo iraniano também pediu hoje à ONU que reconheça Israel e os Estados Unidos como responsáveis pela guerra que se prolongou quase 12 dias, até à suspensão dos ataques na passada terça-feira.

"Solicitamos formalmente ao Conselho de Segurança que reconheça o regime israelita [Israel] e os Estados Unidos como os iniciadores do ato de agressão e que reconheça a sua responsabilidade subsequente, incluindo o pagamento de indemnizações e reparações", escreveu o ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, no seu pedido.

Passam dias e noites à porta de conservatórias para pedirem nacionalidade... A corrida às senhas tem aumentado, sobretudo desde que o Governo anunciou mudanças na lei da nacionalidade.

Por  Sicnoticias 

Dezenas de pessoas têm passado dias e noites à porta da Conservatória dos Registos Centrais, em Lisboa, para pedirem a nacionalidade. A corrida às senhas tem aumentado, sobretudo desde que o Governo anunciou mudanças na lei da nacionalidade. A SIC testemunhou a presença de bebés durante todo o dia e de colchões junto à Conservatória dos Registos Centrais, em Lisboa.

Tem apenas um mês e meio e já passou horas a fio à espera que a mãe seja atendida. A mãe de Luana é cabo-verdiana. Vive e trabalha em Portugal há cinco anos. Depois de horas no Barreiro, veio tentar a conservatória em Lisboa. Quer pedir a nacionalidade portuguesa a que tem direito. Pela frente tem mais uma noite ao relento.

São tantos que até fizeram uma lista. Uma tentativa de controlar a desordem que se tem criado à porta dos registos centrais num bairro ao lado do Parque Eduardo VII.

À porta da conservatória, colchões e comida para garantir uma das cerca de 25 senhas que dizem que estão a ser dadas todos os dias.

A Associação de Moradores reportou o caso à PSP e ao Governo. A polícia reforçou as patrulhas.

Parte do problema está a dever-se à desinformação relativa à mudança na lei.

Antes das regras propostas pelo Governo os pedidos de nacionalidade já estavam com atraso. No ano passado, havia cerca de 420 mil processos pendentes. Este ano, e ainda vamos a meio, já são 700 mil.

A proposta que ainda tem de ser votada no Parlamento é que os imigrantes da Comunidade de Países de Língua Portuguesa passem a ter de residir legalmente sete anos em vez de cinco. E que todos os outros esperem uma década para que possam pedir a nacionalidade.

Os estrangeiros que tenham cinco anos de residência legal em Portugal até 18 de junho estão livres das novas restrições.

A lei antiga, a dos 5 anos, continua a aplicar-se a todos os que já tinham começado o processo antes dessa data e que cumprem os requisitos para a obtenção da nacionalidade.

Mulher foi a cinco hospitais com dores intensas, bebé morreu logo após nascimento... A mulher de 37 anos estava grávida de 40 semanas. Foi a cinco hospitais em menos de duas semanas. A bebé nasceu com batimentos cardíacos fracos e, apesar das manobras de reanimação, não resistiu. A mãe espera pelo resultado da autópsia para decidir se avança ou não com queixa formal.

Por  SIC Notícias

Uma grávida de 40 semanas perdeu o bebé depois de ter ido a cinco hospitais em menos de duas semanas. A criança morreu logo após o nascimento.

A mulher com 37 anos, que reside no concelho do Seixal, estava grávida de 40 semanas e queixava-se de dores intensas

Segundo avança o Correio da Manhã, no passado dia 10 de junho, foi encaminhada pelo SNS24 para a urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Setúbal. Terão garantido que o bebé estava bem.

A grávida voltou a sentir dores e seis dias depois foi atendida no Hospital do Barreiro. Monitorizaram o batimento cardíaco do bebé e as contrações uterinas e recebeu indicação para ir para casa.

Três dias depois, ums nova ida à urgência, desta vez no Garcia de Orta, em Almada. Novo CTG e mais uma vez, nada foi identificado.

48 horas depois voltou a sentir-se mal e da Linha Saúde 24 e destas vez foi enviada para o Hospital de Cascais.

Terão dito que não tinham vaga para internamento, mas a mulher recorda que recusou voltar para casa e foi transferida de ambulância para Santa Maria. Foi decidido induzir o parto, mas acabou por ser feita uma cesariana de emergência.

A bebe nasceu com 4 quilos e meio mas com batimentos cardíacos fracos. Apesar das manobras de reanimação, não resistiu.

O que dizem os hospitais?

A SIC questionou os cinco hospitais aos quais a grávida recorreu em menos de duas semanas.

A Unidade Local de Saúde Almada-Seixal confirma que quando a grávida deu entrada na urgência Hospital Garcia de Orta não apresentava critérios clínicos para internamento.

O Hospital de Santa Maria esclarece que as ecografias realizadas durante a gravidez indicavam um feto com crescimento normal" mas que "durante a cesariana foi constatada a existência de um hematoma grande do ligamento largo do útero" que "atrasou a extração do feto" e o bebé não resistiu "ao episódio de baixa oxigenação sofrido nos momentos que antecederam o nascimento".

O Ministério da Saúde refere que a Direção Executiva do SNS "está a averiguar a situação" e que "aguarda pelo desfecho destes processos para atuar em função das respetivas conclusões".

Todos lamentam a morte da criança.

A mãe espera pelo resultado da autópsia para decidir se avança ou não com queixa formal.

🇬🇼STEVE DJEDJO É MAIS UM GUINEENSE QUE ESTÁ A DAR CARTAS LÁ FORA 🇬🇼

 Radio TV Bantaba

Steve Djedjo, professor de Química no GPUTC, na Inglaterra, é um verdadeiro exemplo de dedicação e superação. Nascido em Bissau, Guiné-Bissau, Steve migrou para a Inglaterra aos 16 anos, onde iniciou sua jornada acadêmica e profissional notável.

Formado em Bioquímica pela Universidade de Nottingham, Steve se destacou também no campo da educação, completando um mestrado em Química Clínica na Alemanha e outro na área de Educação. Sua paixão pelo ensino e pela formação de jovens mentes o levou a assumir o cargo de diretor, onde inspira seus alunos a alcançarem seu potencial máximo.

Além de sua carreira na educação, Steve é um atleta dedicado. Praticante e competidor de jiu-jitsu, ele conquistou o título de campeão nacional duas vezes pela organização All Star, na faixa azul e peso médio. Esse compromisso com o esporte reflete seu espírito competitivo e sua busca incessante por excelência.

Steve também é o fundador da página no TikTok “Educar para Libertar.” Nessa plataforma, ele aborda questões sociais do dia a dia, com um olhar especial sobre as experiências e os desafios enfrentados pelas pessoas africanas. Ao compartilhar histórias sobre a África, Steve busca sensibilizar sua audiência a pensar criticamente, promovendo a educação, o amor e a unidade, enquanto se opõe a ideias radicais.

Com uma trajetória inspiradora que une educação, esporte e ativismo social, Steve Djedjo se estabelece como um modelo a ser seguido, provando que com determinação e paixão é possível fazer a diferença na vida das pessoas e na sociedade.

Fonte: Nô Sta Djuntu

Zelensky assina decreto para retirar Kyiv de convenção antiminas... O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto a solicitar a retirada de Kyiv da convenção internacional que proíbe as minas antipessoais, de acordo com um documento publicado pela presidência, após mais de três anos de invasão russa.

© FREDERICK FLORIN/AFP via Getty Images   Lusa  29/06/2025

O documento indica que o líder ucraniano implementou a decisão do Conselho de Segurança e Defesa Nacional da Ucrânia, de hoje, de saída da Convenção sobre a Proibição do Uso, Armazenamento, Produção e Transferência de Minas Antipessoais e sobre a sua Destruição.

No entanto, existem ainda várias etapas a cumprir antes de uma retirada efetiva, desde logo o parlamento ucraniano tem de votar a favor da decisão e, em seguida, Kiev deve notificar a ONU.

A Convenção de Proibição de Minas, um tratado ratificado por mais de 30 países com o objetivo de eliminar a aquisição, produção, armazenamento e utilização destas armas, está atualmente em risco devido ao avanço da invasão russa da Ucrânia.

Outros países da região, como a Polónia, a Letónia, a Estónia e a Finlândia, também procuram retirar-se desta convenção para garantir a segurança das suas fronteiras contra possíveis agressões.

Estes países, que partilham a fronteira com a Rússia e são membros da NATO, insistem que a convenção limita as suas capacidades de defesa numa altura de grande instabilidade geopolítica.

Também conhecido por Tratado de Otava, mais de 160 países assinaram o compromisso, que não restringe o uso de minas antitanque, sendo a sua utilização regulada por outros tratados internacionais.

A maioria dos países africanos e asiáticos assinou o acordo, embora grandes potências como a Rússia, a China, a Índia, os Estados Unidos e Israel se tenham mantido de fora, uma decisão criticada em diversas ocasiões por organizações de defesa dos direitos humanos.

Mais de 50 países são afetados por minas, estando a Ucrânia no topo da lista.

A Amnistia Internacional sublinhou que estas minas são engenhos que explodem indiscriminadamente e de modo impreciso e são concebidos para detonar quando alguém se aproxima delas, ameaçando as populações civis, incluindo crianças.


Leia Também: Último ataque russo prova "urgência de novas sanções" contra Moscovo

Kiev, 29 jun 2025 (Lusa) - O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia afirmou hoje que o último ataque massivo russo, no qual os militares da Rússia utilizaram cerca de 500 drones e mísseis de vários tipos, demonstra a urgência de novas sanções contra Moscovo.


Saúde: Tipo de sangue e risco de AVC: Estudo revela ligação surpreendente... Um novo estudo, publicado na Neurology, revelou que pessoas portadoras de um tipo de sangue específico do grupo A enfrentam uma maior probabilidade de terem um AVC antes dos 60 anos.

© Shutterstock   noticiasaominuto.com   29/06/2025 

Um novo estudo, publicado na Neurology, revelou que pessoas portadoras de um tipo de sangue específico do grupo A enfrentam uma maior probabilidade de terem um AVC antes dos 60 anos.

Provavelmente já ouviu falar dos grupos A, B, AB e O, que se referem aos vários marcadores químicos, conhecidos como antígenos, encontrados na superfície dos nossos glóbulos vermelhos.

Tal como explica a jornalista de ciência e medicina, Felicity Nelson, ao ScienceAlert, "mesmo dentro desses principais tipos de sangue, existem variações subtis causadas por mutações nos genes envolvidos."

ScienceAlert  Your Blood Type Can Increase Risk of an Early Stroke, Scientists Discover

Para este estudo, os investigadores analisaram dados de 48 estudos genéticos, que incluíram aproximadamente 17 mil pacientes com AVC e quase 600 mil em grupos de controlo sem AVC. Todos os participantes tinham entre 18 e 59 anos.

As suas descobertas revelaram uma relação clara entre o gene responsável pelo subgrupo sanguíneo A1 e o AVC de início precoce.

Uma análise feita a todo o genoma revelou dois locais fortemente associados a um risco precoce de AVC. Um deles coincidiu com o local onde se encontram os genes do tipo de sangue.

Uma segunda análise de tipos específicos de genes do grupo de sangue, descobriu que pessoas cujo genoma codificava uma variação do grupo A tinham 16% mais hipótese de sofrer um AVC antes dos 60 anos, em comparação com as pessoas que tinham outros tipos sanguíneos. Por exemplo, para aqueles com um gene do grupo O1, o risco foi menor em 12%.

Os investigadores observaram, no entanto, que o risco adicional de AVC em pessoas com sangue tipo A é pequeno, portanto não há necessidade de vigilância ou triagem extra neste grupo.

"Ainda não sabemos por que o tipo sanguíneo A confere um risco maior", revelou o autor e neurologista vascular Steven Kittner, da Universidade de Maryland.

"Mas provavelmente tem algo que ver com fatores de coagulação sanguínea, como plaquetas e células que revestem os vasos sanguíneos, bem como outras proteínas circulantes, todas as quais desempenham um papel no desenvolvimento de coágulos sanguíneos", explicou.

Embora os resultados deste estudo possam parecer alarmantes - que o tipo sanguíneo pode alterar o risco precoce de AVC - Felicity Nelson contextualiza estas informações.

"A cada ano, nos EUA, pouco menos de 800 mil pessoas sofrem um AVC. A maioria desses eventos - cerca de três em cada quatro - ocorre em pessoas com 65 anos ou mais, com o risco a duplicar a cada década após os 55 anos.

Além disso, as pessoas incluídas no estudo viviam na América do Norte, Europa, Japão, Paquistão e Austrália, com pessoas de ascendência não europeia representando apenas 35% dos participantes. Estudos futuros com uma amostra mais diversificada podem ajudar a esclarecer a importância dos resultados."

Steven Kittner, por seu turno, acrescentou: "claramente precisamos de mais estudos de acompanhamento para esclarecer os mecanismos de aumento do risco de AVC".


Leia Também: Especialista revela hábitos que aumentam o risco de cancro

Existem hábitos que acabam por deixá-lo mais exposto e fazer com que aumente o risco de cancro. O melhor é reconsiderar e alterar estas ações de forma a conseguir proteger o organismo.


Ataque massivo da Rússia mata um piloto e faz seis feridos em Smila... Um ataque massivo da Rússia com 477 drones e 60 mísseis, na noite de sábado, causou a morte de um piloto da Força Aérea e seis feridos na cidade ucraniana Smila, denunciou hoje o Presidente da Ucrânia.

Por LUSA 
"Durante quase toda a noite, os alarmes soaram em toda a Ucrânia, 477 drones, a maioria deles russo-iranianos 'Shahed' voaram sobre os nossos céus juntamente com 60 mísseis de vários tipos", escreveu Volodímir Zelenski na sua conta na rede social X.

Tragicamente, enquanto repelia o ataque, morreu o nosso piloto de F-16 Maxim Ustimenko", disse Zelenski sobre o militar que perdeu a vida numa missão defensiva na qual conseguiu destruir sete alvos aéreos antes de morrer.  

Anunciou ainda que ordenou que "todas as circunstâncias da sua morte" sejam investigadas e apresentou as suas condolências à família do piloto "e irmãos de armas". 

 De acordo com o primeiro balanço das autoridades, um edifício residencial em Smila também foi atingido e uma criança ficou ferida.  

O chefe de Estado assegurou que "os serviços de emergência estão a responder onde são necessários" e sublinhou que o ataque russo foi dirigido contra "tudo o que sustenta a vida".  

Na mensagem, Zelenski publicou também imagens dos danos causados pelos bombardeamentos russos esta semana e fez um breve balanço.  

"Moscovo não vai parar enquanto tiver capacidade para lançar ataques massivos. Só esta semana foram lançados mais de 114 mísseis, mais de 1.270 drones e quase 1.100 bombas planadoras", destacou.  

O Presidente ucraniano aludiu ainda às intenções, na sua opinião nulas, do seu homólogo russo, Vladimir Putin, de alcançar a paz. 

 "Há muito tempo que Putin decidiu que continuaria a fazer a guerra, apesar dos apelos do mundo em favor da paz. É preciso pôr fim a esta guerra: é preciso pressionar o agressor", alertou.