Radio Voz Do Povo
quarta-feira, 4 de setembro de 2024
PR Umaro Sissoco Embaló no 9° Fórum de Cooperação China-África sob a Iniciativa Cinturão e Rota para assinatura do Acordo Quadro de Parceria Económica entre a China e a África para o Desenvolvimento Partilhado.
Umaro Sissoco Embaló apostou no controlo do Poder do Estado, enquanto outros apostaram no desvio dos dinheiros do Estado, ignorando a Essência lógica do Poder, mesmo entre a classificação e, ou desclassificação do conceito universal de Estado...
Por Fernando Casimiro
É verdade (nossa verdade), que o Presidente Umaro Sissoco Embaló cometeu (e continuará a cometer), muitos erros, no exercício do seu mandato, enquanto Presidente da República da Guiné-Bissau.
Porém, há algo que sobressai da sua visão e ação pessoal, relativamente ao exercício do poder político do Estado, comparativamente com os anteriores Chefes de Estado da Guiné-Bissau.
Ele soube criar condições para aproveitar e transformar os vícios dos políticos e dos Partidos políticos, guineenses, em ganhos da sua Agenda política.
Ele não tinha capital político, no meio de políticos e destacados lideres partidários, mas definiu sua estratégia, apostou e venceu...
Se o exercício político e governativo do Estado tem preço, então a "seita" nunca passou de mercadoria...
Hoje controla tudo o que lhe é permitido, em função dos seus objectivos predefinidos e por via da sua astúcia, pois afinal, não é tão desprovido de inteligência como se pensava...
Mesmo para se impor uma Ditadura em qualquer País, é preciso um Plano/Programa, com objectivos bem definidos, visando a consumação do Poder Absoluto.
Umaro Sissoco Embaló apostou no controlo do Poder do Estado, enquanto outros apostaram no desvio dos dinheiros do Estado, ignorando a Essência lógica do Poder, mesmo entre a classificação e, ou desclassificação do conceito universal de Estado...
Didinho 04.09.2024
MADEM-G15 - Assunto: Transferência de poderes ...Pa entrega tudo kusa Obrigado Adja Satu Camara coordenadora de MADEM-G15.
No cumprimento das formalidades internas com vista à transferência de poderes, a direcção cessante do Madem G15 foi oficializada no sentido de proceder com a passaçao de poderes a nova direcção eleita, tendo para o efeito recusado a receber o oficio que agora somos obrigados a torna-lo público, por forma a que os militantes e dirigentes do nosso grande partido possam estar informados sobre o comportamento da direcção cessante, em continuar com os seus intentos que só visa destruir o partido.
HOMEM FORTE DE ÁFRICA : Chefe de Estado Guineense General Umaro Sissoco Embalo participa na Cimeira China 🇨🇳 África
Ucrânia: Fim de restrições de armas de longo alcance depende de 4 países
© Getty Images/ Viktor Kovalchuk/Global Images Ukraine
Por Lusa 04/09/24
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que apenas os EUA, o Reino Unido, a Alemanha e a França podem levantar as restrições ao uso de armas de longo alcance impostas a Kiev para responder aos ataques russos.
"Depende deles, não do resto de outros países amigos", afirmou o chefe de Estado, acrescentando a necessidade da aprovação do uso de armas de longo alcance "por parte daqueles que as dão". "É a eles que compete e não aos outros amigos. Depende dos Estados Unidos, do Reino Unido, da França, da Alemanha", enumerou.
Numa conferência de imprensa com o primeiro-ministro irlandês Simon Harris, que se encontra em visita oficial a Kiev, o ucraniano notou como se perdem pessoas diariamente.
"E a nossa força para resolver estes problemas depende destes quatro Estados", acrescentou Zelensky, que recordou os recentes ataques das forças russas a Kiev e Poltava, bem como os ataques de quarta-feira a Lviv e Krivói Rog.
Enquanto este cenário se coloca à Ucrânia, a Rússia continua a produzir armas apesar das sanções internacionais, graças às ações de outros países, com "o Estado russo a criar vários esquemas para contornar as sanções", lamentou.
"Tudo isto só pode ser travado através de um trabalho conjunto forte e atempado de todos os países que valorizam uma ordem mundial normal e baseada em regras e que querem a paz", referiu após a assinatura de um acordo de cooperação com a Irlanda.
O acordo prevê o compromisso da Irlanda com a Ucrânia durante os próximos dez anos e prevê até 170 milhões de euros para iniciativas de segurança, humanitárias e de infraestruturas até ao final de 2024.
Desde o início da invasão russa, a Irlanda já atribuiu 380 milhões de euros em diferentes pacotes e, até à data, acolheu 109.000 ucranianos. "É cerca de dois por cento da nossa população", afirmou Harris.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.
A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.
Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas confrontaram-se com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.
Nas últimas semanas, as tropas russas, mais numerosas e mais bem equipadas, prosseguiram o seu avanço na frente oriental, apesar da ofensiva ucraniana na Rússia, na região de Kursk.
As negociações entre as duas partes estão completamente bloqueadas desde a primavera de 2022, com Moscovo a continuar a exigir que a Ucrânia aceite a anexação de uma parte do seu território.
Leia Também: Zelensky justifica remodelação com necessidade de "nova energia"
JUSTIÇA MILITAR ORDENA A LIBERTAÇÃO “IMEDIATA” DE SUSPEITOS DE 30 DE NOVEMBRO E 01 DE DEZEMBRO
Por O DEMOCRATA 04/09/2024
A Promotoria de Justiça Militar ordenou a libertação imediata dos suspeitos do caso 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023 considerado “tentativa de golpe de Estado” pelas atuais autoridades na Guiné-Bissau.
Trata-se do capitão de fragata Mita Cumba Nhace, tenente Júlio Incanha, tenente José Nunes Nanque, tenente Mário António Rut, tenente Adama Djata, Alferes Amado Seide, 1° sargento Luís Sambú, 1° sargento Bubacar Joaquim Oliveira Dias, 1° sargento José Mbunh, 1° sargento Ibraima Tchuda, 2° sargento Adulai Baldé, auxiliares Bubacar Turé, Abrão Oliveira Sanca e Rogério Sino Mendes.
No despacho, com o processo n°07/2024, a Promotoria de Justiça Militar justificou a decisão com base nos dois despachos do Juiz de Instrução Criminal (JIC) que aplicou as medidas de prisão preventiva e de obrigação de apresentação periódica e obrigação de permanência aos suspeitos.
Uma fonte da Promotoria de Justiça Militar contou a O Democrata que dos 14 suspeitos cuja libertação foi ordenada com efeitos imediatos, a 13 foram aplicados medidas de coacção, aguardando ulteriores termos processuais, e um (1), Capitão de fragata Mita Cumba Nhace, viu o seu processo arquivado pela justiça militar.
O confidente contou que todos os 14 suspeitos foram desde ontem, 3 de setembro, soltos e encontraram-se nas suas residências.
Refira-se que o caso 30 de novembro e 1 de dezembro de 2023 esteve na origem de tiroteios entre a Guarda Nacional, que retirou à força o antigo ministro das Finanças, Suleimane Seidi, e Secretário de Estado de Tesouro, António Monteiro, das celas da Polícia Judiciária (PJ) e as Forças Armadas.
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, considerou na altura aquele incidente militar de tentativa de golpe de Estado, e em consequência demitiu o governo saído das últimas eleições legislativas de 4 de junho de 2023 e dissolveu a Assembleia Nacional Popular.
Por: Tiago Seide
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, condenou hoje a destruição de bancas de vendedores ambulantes, ocorrida terça-feira, salientando que estraga a imagem do país.
© Lusa
Por Lusa 04/09/24
Violência contra vendedores ambulantes estraga imagem de Timor-Leste
O Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, condenou hoje a destruição de bancas de vendedores ambulantes, ocorrida terça-feira, salientando que estraga a imagem do país.
Vários vídeos publicados nas redes sociais na terça-feira mostram bancas de vendedores ambulantes a serem destruídas.
"Ainda não tive oportunidade de falar com o 'Maun Boot' [referindo-se ao primeiro-ministro, Xanana Gusmão]", disse o Presidente, em tétum, quando questionado pelos jornalistas, num áudio divulgado pela Presidência timorense.
O chefe de Estado salienta que o povo "está pronto para colaborar com o Governo", porque sabe que a "visita do Papa é importante".
O Papa Francisco visita Timor-Leste entre 09 e 11 de setembro no âmbito de um périplo à região que teve início terça-feira na Indonésia e que ainda o vai levar à Papua Nova Guiné e Singapura.
José Ramos-Horta disse também que se o Governo pretende que os vendedores saiam temporariamente dos locais, que fale com eles e lhes atribua uma compensação.
"Mas fazer como eles estão a fazer, estraga a nossa imagem, o nome do Governo", afirmou o Presidente timorense, acrescentando que está pronto para, com o orçamento da Presidência, dar compensações aos vendedores que sofreram prejuízos.
O presidente da Autoridade Municipal de Díli, Gregório Saldanha, condenou também hoje a violência usada contra vendedores ambulantes na capital de Timor-Leste, salientando que o povo continua a ser "vitimizado".
"Como filho deste povo, como parte integrante deste povo, discordo e condeno estes atos de violência. Vitimizam o nosso povo continuadamente. Até hoje continuamos a vitimizar o nosso povo. Há outras formas de resolver estes problemas", disse Gregório Saldanha.
A sociedade civil timorense tem denunciado despejos "forçados e ilegais" realizados pelo Governo, sem terem sido apresentadas alternativas aos visados.
Um grupo de estudantes universitários ativistas dos direitos humanos, representantes dos vários municípios do país, pediu hoje a demissão do secretário de Estado de Estado dos Assuntos da Toponímia e da Organização Urbana, Germano Santa Brites Dias, e pediu o fim da "brutalidade" e de "atos de militarismo".
Leia Também: Cabo Verde assinou hoje, na Praia, com a União Europeia (UE) e o Banco Europeu de Investimento (BEI), o maior pacote financeiro de sempre de apoio de Bruxelas ao arquipélago, 300 milhões de euros, referiu o vice-primeiro-ministro.
PARTE 2 | Fernando Dias Da Costa em conferência de imprensa sobre atual situação política do país.
COMUNICADO A IMPRENSA: A NOVA COORDENADORA DE MADEM-G15, ADJA SATU CAMARA
O Madem-G15 faz um apelo a todos os seus militantes para que se abstenham de quaisquer atos que possam ofender ou desrespeitar as instituições do Estado, ou que possam comprometer a paz social no país. 👇
Ministro dos Transportes, Telecomunicações e Economia Digital, visita às instalações do Conselho Nacional dos Carregadores, Instituto Marítimo Portuário, Administração dos Portos da Guiné-Bissau e Serviços Meteorológicos do país...
A principal figura da oposição política no Uganda está em estado estável após ter sido atingido numa perna, na terça-feira, em confrontos com a polícia, segundo o seu partido, a Plataforma de Unidade Nacional (NUP).
Por Lusa 04/09/24
Líder da oposição no Uganda estável após ser atingido pela polícia
A principal figura da oposição política no Uganda está em estado estável após ter sido atingido numa perna, na terça-feira, em confrontos com a polícia, segundo o seu partido, a Plataforma de Unidade Nacional (NUP).
Bobi Wine, que foi internado no Hospital Nsambya na capital, Kampala, "está estável e fora de perigo", disse o advogado da NUP, George Musisi, em declarações divulgadas pelo jornal local Daily Monitor.
Esta manhã, o porta-voz do NUP, Joel Ssenyonyi, disse que os exames de raios X mostraram que "havia alguns fragmentos de uma botija de gás lacrimogéneo incrustados na perna de Bobi Wine".
O político deverá ser submetido hoje a uma cirurgia para remover os fragmentos.
O veterano da oposição Kizza Besigye, líder do partido Fórum para a Mudança Democrática (FDC), enviou o seu apoio a Wine e denunciou "o horrível resultado do que é, como habitualmente, um ataque policial totalmente desnecessário a líderes políticos da oposição".
O confronto ocorreu na cidade de Bulindo, cerca de 20 quilómetros a nordeste de Kampala, onde o líder da oposição se encontrou com Musisi.
A polícia do Uganda disse, num comunicado, que Wine, cujo nome real é Robert Kyagulanyi, foi aconselhado a não participar na arruada, depois de ter ido a um evento privado em Bulindo, mas que este "insistiu em avançar e fechar a estrada, o que levou à intervenção da polícia".
Os agentes da polícia presentes no local afirmam que Wine tropeçou ao entrar no veículo, causando os ferimentos, enquanto Kyagulanyi e a sua equipa afirmaram inicialmente de que tinha sido baleado.
Wine, antigo humorista antes de ser eleito para a Assembleia Nacional em 2017, concorreu à presidência do Uganda em 2021, mas perdeu para o atual Presidente, Yoweri Museveni, numas eleições que considerou terem sido fraudulentas.
O líder da oposição, de 42 anos, que esteve em prisão domiciliária no passado, descreveu as eleições como "as mais fraudulentas da história do Uganda" e instou os ugandeses e a comunidade internacional a rejeitarem os resultados anunciados.
O Uganda tem Museveni, de 79 anos, como Presidente desde 1986, tendo sido reeleito em janeiro de 2021, após um período eleitoral marcado pelo desaparecimento de centenas de apoiantes da oposição, por protestos dispersos com munições pelas forças de segurança e pelo menos 54 manifestantes mortos.
Enquanto Museveni obteve 58,6 por cento dos votos, Wine, conhecido pelas suas origens humildes e discursos contra o chefe de Estado, ficou em segundo lugar com 35 por cento dos votos.
Joana Cobdé Nhanca líder do Movimento Social Democrático em conferência de imprensa
O Ministro do Interior e da ordem pública Botche Candé visita recrutas em teste a caminho de Cumeré.
12 de Setembro de 2024 - UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau
UCCLA inaugura a exposição “Aqui e Agora” de artistas de Macau
Terá lugar na UCCLA, no dia 12 de setembro, às 18 horas, a inauguração de “Aqui e Agora” - Exposição coletiva de artistas contemporâneos de Macau no âmbito do 25.º aniversário do regresso da Região Administrativa Especial de Macau à China, numa organização conjunta da UCCLA e da Art For All Society (AFA).
Com curadoria de James Chu e José Drummond, a mostra reúne trabalhos de 25 artistas. Cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade.
A exposição conta com o patrocínio do Governo da Região Administrativa Especial de Macau e Fundo de Desenvolvimento da Cultura, e com a parceria institucional da Comissão Temática de Promoção e Difusão da Língua Portuguesa dos Observadores Consultivos da CPLP, da Câmara Municipal de Lisboa e do Observatório da China.
Horário:
A exposição estará patente ao público até ao dia 20 de dezembro. De segunda a sexta-feira, das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.
Aqui e Agora:
A exposição Aqui e Agora, patente na sala de exposições da UCCLA, organizada pela Art For All com apoio do Instituto Cultural de Macau, junta 25 artistas em celebração do 25.º aniversário da transferência de soberania de Macau para a China - um acontecimento que marcou um novo capítulo na rica e multifacetada história de Macau.
Em Aqui e Agora somos levados a uma introspeção profunda sobre a complexidade e a riqueza do património cultural de Macau, uma cidade que se distingue como um espaço singular de encontro entre as culturas portuguesa e chinesa. A interação dinâmica entre estas duas civilizações, ao longo de mais de quatro séculos, moldou uma identidade cultural única e híbrida, que se manifesta de forma vibrante nas obras apresentadas. Esta é uma exposição que procura fomentar um diálogo reflexivo entre os visitantes e as obras de arte, incentivando uma apreciação das nuances culturais que definem esta região única.
O título remete-nos à ideia de presença e de captura do momento atual. Nesta exposição, cada obra de arte funciona como um marco temporal, capturando e preservando as experiências, memórias e emoções dos artistas no contexto atual. Tal como um retrato do presente, estas obras fixam no tempo a evolução cultural de Macau, refletindo as transições e continuidades que definem a sua identidade. Este conceito sublinha a importância de reconhecer e valorizar os momentos significativos que moldam a nossa compreensão do passado e a nossa visão do futuro.
Macau, como ponto de encontro entre Oriente e Ocidente, tem desempenhado um papel crucial na promoção de um diálogo intercultural que enriquece não só as suas tradições locais, mas também o património global. Este diálogo é refletido na arte do território, que frequentemente incorpora elementos visuais, simbólicos e filosóficos de ambas as culturas, criando uma estética única, uma visão multifacetada, que desafia e enriquece o espectador. As obras apresentadas, explorando temas que vão desde a identidade cultural até às transformações urbanas e sociais, e onde se descobre pintura, escultura, instalação, fotografia e vídeo revelam um talento e uma sensibilidade que refletem tanto a continuidade quanto a transformação cultural num testemunho de contemporaneidade e herança cultural.
Com os melhores cumprimentos,
Anabela Carvalho
Assessora de Comunicação | anabela.carvalho@uccla.pt
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Presidente da China recebe duas dúzias de líderes africanos na maior cimeira do país dos últimos anos
O líder chinês, Xi Jinping, vai receber mais de duas dúzias de líderes africanos num jantar luxuoso em Pequim, na quarta-feira, 4, dando início à maior cimeira da cidade em anos, com promessas de cooperação em matéria de infra-estruturas, energia e educação.
A China, a segunda maior economia do mundo, é o maior parceiro comercial de África e tem procurado explorar os vastos recursos naturais do continente, incluindo o cobre, o ouro, o lítio e outros minerais raros.
Também concedeu aos países africanos milhares de milhões de empréstimos que ajudaram a construir as tão necessárias infra-estruturas, mas que, por vezes, geraram controvérsia ao sobrecarregar os governos com enormes dívidas.
Vinte e cinco líderes africanos chegaram a Pequim ou confirmaram a sua presença no fórum China-África desta semana, de acordo com uma contagem da AFP, incluindo alguns cujos países enfrentam um risco crescente de endividamento.
O fórum terá início na quarta-feira à noite, 4, com uma fotografia de família e um jantar sumptuoso no Grande Salão do Povo - seguido de uma cerimónia de abertura na qual Xi fará um discurso no dia seguinte.
Os meios de comunicação social estatais chineses elogiaram esta semana Xi como um “verdadeiro amigo de África”, afirmando que os laços com Pequim estavam a atingir “novos patamares” sob a sua direção.
Até quarta-feira, o líder chinês tinha mantido conversações com mais de uma dúzia de homólogos africanos em Pequim, de acordo com um registo dos meios de comunicação social estatais.
Na terça-feira, Xi reuniu-se com Bola Tinubu, presidente da Nigéria - um dos maiores devedores da China no continente - e apelou a uma grande cooperação no “desenvolvimento de infra-estruturas, energia e recursos minerais”, segundo a agência noticiosa estatal Xinhua.
No mesmo dia, em conversações com o Presidente do Zimbabué, Emmerson Mnangagwa, prometeu cooperação em matéria de “investimento, comércio, infra-estruturas, recursos minerais” e outros.
Também apoiou o Zimbabué na sua luta contra as “sanções ilegais” - impostas pelos Estados Unidos em resposta à corrupção e aos abusos dos direitos humanos por parte dos dirigentes do país.
Preocupações geopolíticas
Os analistas afirmam que a generosidade de Pequim para com o continente está a ser recalibrada face aos problemas económicos internos - e que as preocupações geopolíticas sobre uma disputa crescente com os Estados Unidos podem estar a orientar cada vez mais a política.
“Aprofundar o compromisso económico com África em geral” é um dos principais objectivos de Pequim esta semana, disse à AFP Zainab Usman, diretora do Programa África do Carnegie Endowment for International Peace.
“Em áreas específicas, mesmo quando esse envolvimento alargado possa não fazer sentido do ponto de vista económico, será motivado por razões geopolíticas”, explicou.
Um dos objectivos pode ser reduzir o crescente desequilíbrio comercial entre a China e África através do aumento das importações de produtos agrícolas e minerais processados, disse Usman. “Satisfazer estas exigências africanas é do interesse geopolítico da China para os manter do lado da luta com os EUA”.
Por seu lado, é provável que os líderes africanos procurem obter apoio para os grandes projectos, tal como fizeram no passado, mas também darão maior ênfase à sustentabilidade da dívida, segundo os analistas.
Os recentes protestos mortais no Quénia foram desencadeados pela necessidade de o governo “pagar o serviço da sua dívida aos credores internacionais, incluindo a China”, afirmou Alex Vines, diretor do Programa África da Chatham House de Londres.
À luz destes acontecimentos, Vines e outros analistas esperam que os líderes africanos presentes no fórum desta semana procurem não só mais investimento chinês, mas também empréstimos mais favoráveis.
O Conselho de Imprensa de Timor-Leste denunciou hoje ameaças à liberdade de imprensa depois de duas jornalistas terem sido impedidas, na terça-feira, de realizarem o seu trabalho pelas forças de segurança.
© Lusa
Por Lusa 04/09/24
Conselho de Imprensa de Timor-Leste denuncia ameaça a jornalistas
O Conselho de Imprensa de Timor-Leste denunciou hoje ameaças à liberdade de imprensa depois de duas jornalistas terem sido impedidas, na terça-feira, de realizarem o seu trabalho pelas forças de segurança.
"Especialmente no contexto da visita do Papa, o Conselho continua a exercer seu mandato para garantir e promover a liberdade de imprensa, permitindo que os meios de comunicação e os jornalistas realizem suas atividades jornalísticas de forma livre no contexto de cobertura e publicação", afirmou o Conselho de Imprensa em comunicado lido aos jornalistas na sua sede em Díli.
"É fundamental que as entidades do Estado, especialmente órgãos como a polícia, respeitem o trabalho dos jornalistas em campo", salientou.
Na terça-feira, as jornalistas timorenses Antónia Martins e Susana Cardoso foram impedidas pelas forças de segurança de fazerem a cobertura de um processo de despejo no mercado de Cômoro em Díli de vendedores ambulantes, tendo uma delas sido detida.
Para o Conselho de Imprensa, aquele tipo de ato "constitui uma ameaça à liberdade de imprensa em Timor-Leste, um país democrático" e representa uma "violação direta da Constituição", que garante a liberdade de imprensa e o direito à informação.
"Além disso, a ação das autoridades de segurança ao deter jornalistas e confiscar ou danificar seus equipamentos também é uma violação da lei. Portanto, a conduta das autoridades de segurança pode ser vista como uma tentativa de censura à informação", sublinhou.
Vários vídeos nas redes sociais mostram as bancas dos vendedores ambulantes a serem destruídas.
A sociedade civil timorense tem denunciado despejos "forçados e ilegais" realizados pelo Governo, sem terem sido apresentadas alternativas aos visados.
O papa Francisco realiza uma visita a Díli entre 09 e 11 de setembro.
Timor-Leste desceu 10 posições no ranking da liberdade de imprensa deste ano, em comparação com 2023, elaborado pelos Repórteres Sem Fronteiras, caindo da décima para a vigésima posição.
Segundo a organização, os jornalistas timorenses "conseguem geralmente cobrir a atualidade de forma livre e raramente são vítimas de assédio ou agressão".
"No entanto, continuam a enfrentar pressões que os impedem de exercer livremente a sua profissão, nomeadamente processos judiciais e intimidações, violência policial e desprezo público dos meios de comunicação por parte de responsáveis políticos", salientou o relatório.
Leia Também: Presidente da Autoridade Municipal de Díli condena violência contra povo
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Lusa 04/09/24
Mudanças no governo de Kyiv "não influenciam perspectivas" de negociações
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, afirmou hoje que as mudanças que estão a acontecer no Governo da Ucrânia não influenciarão "de forma alguma" as perspetivas de um processo negocial entre os dois países.
"Não, isso não influenciará de forma alguma e não tem nada a ver com as perspetivas de um processo de negociação", afirmou Peskov, citado pela agência de notícias russa TASS, a uma pergunta sobre o impacto que as mudanças governamentais na Ucrânia.
Ao mesmo tempo, o porta-voz russo sublinhou que Moscovo está a tomar nota de todas as informações provenientes da Ucrânia.
As declarações de Peskov coincidiram com o anúncio em Kyiv da demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmitro Kuleba, que estava no cargo desde 2020.
A demissão de Kuleba, que será abordada numa das próximas sessões do Verkhovna Rada (Parlamento), aconteceu depois de os ministros da Justiça, das Indústrias Estratégicas e do Ambiente terem apresentado a sua demissão ao Parlamento juntamente com o chefe do Fundo de Propriedade do Estado.
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já tinha avançado previamente os seus planos para uma remodelação do Governo.
Leia Também: Ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia apresenta demissão
Após inundações, Kim Jong-un terá mandado executar 30 oficiais... Estes são acusados de incumprimento do seu dever por não terem previsto a tragédia.
© Reuters
Por Notícias ao Minuto 04/09/24
O líder norte-coreano terá ordenado a execução de cerca de 30 oficiais por terem falhado na prevenção das inundações e derrocadas que, este verão, mataram 4 mil pessoas.
A informação terá sido avançada por um oficial do regime de Kim Jong-Un, que refere que estes oficiais foram acusados de corrupção e incumprimento do dever, tendo sido condenados pelo Estado à pena capital.
A notícia, partilhada pela TV Chosun, não permite confirmar se as execuções foram realizadas ou não.
Em julho, o caudal de rio na fronteira entre Coreia do Norte e China transbordou as suas margens e criou uma "crise grave". Milhares de pessoas morreram e outras milhares tiveram de ser deslocadas das suas zonas de residência.
A Coreia do Norte, note-se, é particularmente vulnerável às inundações durante as chuvas de verão devido à má irrigação das zonas rurais e à deflorestação.
Na altura, Kim também repreendeu as autoridades locais por não terem conseguido evitar os danos causados pelas chuvas, apesar de ter insistido em "medidas abrangentes" para evitar tais catástrofes, e designou certas zonas ao longo do rio Amnok nas províncias setentrionais de Pyongan do Norte, Jagang e Ryanggang como zonas especiais afetadas pelas inundações.
Os Estados Unidos classificaram hoje como preocupante o ataque contra dois fuzileiros norte-americanos em Izmir, na costa ocidental da Turquia, por membros de uma associação juvenil nacionalista, antiamericana e anti-imperialista, agradecendo também às autoridades turcas pela investigação.
© Kevin Dietsch/Getty Images)
Por Lusa 03/09/24
EUA diz ser preocupante agressão a soldados norte-americanos na Turquia
Os Estados Unidos classificaram hoje como preocupante o ataque contra dois fuzileiros norte-americanos em Izmir, na costa ocidental da Turquia, por membros de uma associação juvenil nacionalista, antiamericana e anti-imperialista, agradecendo também às autoridades turcas pela investigação.
"Este é claramente um incidente preocupante. Agradecemos o apoio das autoridades turcas que o estão a investigar", sublinhou o porta-voz do Departamento de Defesa (Pentágono), o general Pat Ryder, em conferência de imprensa.
Os agressores eram duas mulheres e treze homens que foram rapidamente capturados e colocados sob detenção, segundo adiantaram as autoridades da província de Izmir na rede social X, sobre o incidente de segunda-feira.
"Os dois fuzileiros estão em segurança. Foram assistidos por outros fuzileiros na área e levados para um hospital local para avaliação, mas não ficaram feridos", acrescentou Ryder.
Os dois fuzileiros são do USS Wasp, um navio da Marinha dos EUA.
O navio chegou a Izmir no domingo, depois de ter realizado um treino conjunto com navios de assalto turcos no Mediterrâneo.
A província de Izmir destacou que "cinco soldados norte-americanos à paisana assistiram ao incidente à distância e envolveram-se" na sua resolução.
O porta-voz do Pentágono detalhou hoje que nenhum fuzileiro foi detido e que os envolvidos estão a colaborar com os investigadores.
O Ministério Público turco tinha divulgado na segunda-feira a detenção de 15 pessoas devido à agressão aos dois militares norte-americanos, acrescentando que os suspeitos são membros da União da Juventude Turca (TGB).
A TGB reivindicou a autoria do ataque num vídeo partilhado na sua conta na X.
"Pusemos um saco na cabeça dos soldados americanos do USS Wasp (...). Os soldados americanos, que têm nas mãos o sangue dos nossos soldados e de milhares de palestinianos, não podem contaminar o nosso país", afirmou o grupo nacionalista.
Em meados de agosto, o USS Wasp efetuou manobras com navios militares turcos no Mediterrâneo, que os meios de comunicação turcos associados à oposição viram como uma manifestação de apoio a Israel.
O Ministério da Defesa turco rejeitou as críticas, insistindo que as manobras eram "de rotina".
Leia Também: Autoridades turcas detêm 15 pessoas por agressão a dois soldados dos EUA
terça-feira, 3 de setembro de 2024
O presidente da Guiné-Bissau chegou hoje à China para participar na Cimeira do FOCAC (Fórum de Cooperação China-África).
Durante o evento, líderes africanos e chineses discutirão formas de fortalecer parcerias em áreas estratégicas como economia, infraestruturas, saúde e inovação.
A presença do presidente na cimeira reforça o compromisso de Guiné-Bissau em procurar novas oportunidades de cooperação que impulsionem o desenvolvimento e a prosperidade do país e de todo o continente africano
Presidência da República da Guiné-Bissau / Général Umaro El Mokhtar Sissoco Embalo 03 de setembro de 2024
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Durante o diálogo, ambos os líderes discutiram a importância de fortalecer as relações de cooperação entre os dois países, com foco em áreas de interesse comum, como o desenvolvimento sustentável, educação e saúde.
Braima Camará afirmou que hoje é Dia de Luto Nacional por assinato da Democracia.
Camara reagia esta tarde a decisão do Supremo Tribunal de Justiça em anotar as resoluções do primeiro congresso extraordinário do Madem-G15, durante a abertura da reunião da Comissão Política Nacional.
Por Radio Voz Do Povo
Oficial 🇬🇼 : Adja Satu Camará é nova Coordenadora do MADEM-G15.
No Despacho N.º 26/PSTJ/2024, emitido hoje, 3 de setembro, Lima André justificou que “os referidos atos se mostram conformes às formalidades prescritas por disposições estatutárias do Movimento para Alternância Democrática - MADEM G-15, e não se verificando haver qualquer inobservância de disposições legais subsidiariamente aplicáveis”.
O juiz conselheiro argumentou ainda que foram cumpridas “todas as formalidades exigidas por lei, mormente, as constantes dos artigos 27.º e 29.º da Lei-quadro dos Partidos Políticos, para efeitos de anotação”.
"É autorizada a anotação de atos emanados do 1.º Congresso Extraordinário do Movimento para Alternância Democrática- MADEM G15, ora requerida que elegeu a Senhora Adja Satu Camará Pinto ao cargo da Coordenadora Nacional”, determinou Lima André.
A decisão aconteceu no momento em que está a decorrer a reunião de Comissão Política do MADEM-G15, convocada pelo seu Coordenador Nacional, Braima Camará.
Com Rádio Capital Fm
Parlamento do Senegal rejeita revisão da Constituição
© Getty Images
Por Lusa 03/09/24
A Assembleia Nacional
senegalesa rejeitou um projeto de revisão da Constituição apresentado
pelas novas autoridades, visto como um passo para a dissolução de um
parlamento hostil ao Governo.
Os deputados recusaram, por 83 votos contra 80, o projeto de supressão de duas instituições consultivas, no final de debates acesos transmitidos nas redes sociais, na segunda-feira à noite.
O novo presidente, Bassirou Diomaye Faye, eleito em março, e o seu primeiro-ministro, Ousmane Sonko, não dispõem de maioria na Assembleia Nacional, eleita em 2022, e onde o campo do antigo Presidente Macky Sall continua a dominar.
De acordo com o sistema senegalês, Faye e Sonko precisam de uma maioria parlamentar para implementar as políticas de rutura que prometeram em nome do pan-africanismo de esquerda e de justiça social. O Presidente pode dissolver o parlamento, mas não antes de decorridos dois anos.
Faye poderá fazê-lo a partir de 12 de setembro, segundo a imprensa, citando um parecer do Conselho Constitucional consultado pelo Governo.
A revisão teria abolido o Conselho Superior das Autoridades Locais e o Conselho Económico, Social e Ambiental.
Leia Também: Pelo menos 129 pessoas morreram durante uma tentativa de fuga da prisão central de Makala, em Kinshasa, na República Democrática do Congo, indicaram esta terça-feira as autoridades locais.
A empresa pública de energia atómica ucraniana (Energoatom) denunciou hoje que um ataque russo obrigou a que fosse desligada uma das duas linhas do sistema ucraniano que fornece eletricidade à central nuclear de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde 2022.
© Getty Images/Maksym Polishchuk/Global Images Ukraine
Por Lusa 03/09/24
Kyiv denuncia ataque que condicionou eletricidade em central nuclear
A empresa pública de energia atómica ucraniana (Energoatom) denunciou hoje que um ataque russo obrigou a que fosse desligada uma das duas linhas do sistema ucraniano que fornece eletricidade à central nuclear de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde 2022.
O alerta de Kyiv coincide com a visita hoje àquela central nuclear do diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), Rafael Grossi, que tem avaliado pessoalmente a situação de segurança da instalação no terreno em repetidas ocasiões desde o início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.
"Em caso de danos na segunda linha (que liga a central ao sistema elétrico ucraniano) ocorreria uma situação de emergência devido à perda de alimentação externa às bombas que arrefecem as áreas ativas dos reatores e das piscinas de armazenamento de combustível", referiu o comunicado da Energoatom.
A empresa explicou ainda que os especialistas ucranianos não conseguiram inspecionar e reparar os danos na linha afetada devido ao risco de novos ataques russos.
"A linha será reparada assim que a segurança for garantida aos especialistas", conclui o comunicado.
Desde que a invasão russa transformou o perímetro da central numa zona de guerra, em inúmeras ocasiões a Rússia e a Ucrânia acusam-se mutuamente de atacar a central de Zaporijia e de colocar em risco a segurança nuclear de toda a região.
Dias antes da visita que fará hoje à central nuclear de Zaporija, o secretário-geral da AIEA visitou uma central nuclear russa na região russa de Kursk, perto da nova frente de combate aberta pela Ucrânia na fronteira russa no início de agosto e onde agora Kyiv controla parte do território.
A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro de 2022.