quinta-feira, 25 de maio de 2023
Mães acusam Exército russo de mobilizar recrutas para defender fronteira
© Reuters
POR LUSA 24/05/23
O Exército russo está há meses a mobilizar recrutas que cumprem serviço militar obrigatório para defender a fronteira com a Ucrânia, noticiou hoje um portal noticioso russo independente que cita as mães dos jovens.
"[Os recrutas] São colocados à frente dos guardas de fronteira, como alvos. Homens que recebem um salário e que se alistaram voluntariamente são colocados atrás dos nossos jovens sem formação", denunciou um das mães destes jovens ao portal 7x7, citado pela agência Efe.
Depois de vária queixas, o presidente russo, Vladimir Putin, prometeu, alguns meses depois do início da guerra, que os recrutas não iriam ser enviados para a frente de batalha.
No entanto, estes, apesar de não combaterem em território ucraniano, são atacados de forma regular no outro lado da fronteira e, de acordo com a fonte, pelo menos sete morreram nos últimos meses em Belgorod.
O ataque na região que ocorreu na segunda-feira e que não foi confirmado pelo Ministério da Defesa ou pelas autoridades locais terá provocado a morte de três recrutas.
Já o diário Kommersant, que refere uma investigação do Comité de Formação Militar da Rússia estimou, na terça-feira, em dois o número de militares mortos, não tendo especificado se se tratavam de recrutas.
Os familiares dos recrutas dizem que estes não receberam formação adequada, uma vez que foram a campos de tiro por uma ou duas vezes e não têm equipamento ou comida suficiente.
"Foram enviados para o campo literalmente duas semanas depois de terem feito o juramento à bandeira", explicaram.
Cabe aos recrutas cavar e construir trincheiras, vivendo em fortificações com beliches e chão em terra batida.
As mães destes recrutas têm organizado protestos em frente aos edifícios governamentais, recebendo das autoridades a garantia de que estes não prestam serviço na zona de "operações militares especiais" -- não infringindo, assim, a lei.
Algumas das mães mais ativas nestas ações têm sido ameaçadas com represálias, chegando a ser acusadas de realizarem atividades hostis contra o Estado, pelo que temem que os seus filhos sejam enviados para as regiões anexadas por Moscovo em setembro de 2022 -- Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia, agora consideradas território russo.
Tanto as autoridades de Belgorod, como os residentes na zona atacada criticaram o Ministério da Defesa por não garantir a segurança das fronteiras.
MADEM-G15 CONTINUA A SUBIR NOS DIAS DA CAMPANHA, PORQUE A SUA CABEÇA DE LISTA É BRAIMA CAMARÁ, BÁ DI POVO - O ESCOLHIDO E FAZEDOR DE CONSENSOS KU MISTI FRIANTA TERRA I PA PUDI N'DIANTA KU TUDU FORÇAS VIVAS DA NAÇÃO.
BÁ DI POVO KUMA I MISTI FACI DUPLA KU PRESIDENTE CISSOCO EMBALÓ PA DJUNTU É DESENVOLVI POLÍTICA DE CONCÓRDIA NACIONAL
I PA FRIANTA TERRA, PA PUDI UNI FIDJUS DI GUINÉ-BISSAU PA NÔ JUNTA TUDO PA KUMPU TERRA, SUMA SUNHUS DI COMBATENTES.
AÓS MANSOA KU NHACRA STA NA FESTA DI DEMOCRACIA:
O Presidente da República visita o Ministério do Interior:
quarta-feira, 24 de maio de 2023
Líderes de incursão em solo russo dizem que operação foi um sucesso
© Lusa
POR LUSA 24/05/23
Dois grupos que combatem do lado ucraniano e que assumiram a autoria de uma incursão nos últimos dois dias numa região fronteiriça russa vangloriaram-se hoje pelo "sucesso" da sua operação que afirmam ter evidenciado as fragilidades russas.
Falando a jornalistas no norte da Ucrânia, perto da fronteira russa, o fundador de um desses grupos, Denis Kapustin, do Corpo de Voluntários da Rússia, disse que entrar na Rússia e regressar à Ucrânia "pode ??ser considerado um sucesso".
O ataque a que se referem os combatentes pró-ucranianos ocorreu na segunda-feira na região de Belgorod, quando Moscovo denunciou a incursão de grupos de "sabotadores" provenientes da Ucrânia, o mais grave incidente deste tipo, que foi acompanhado por bombardeamentos ucranianos que visaram localidades russas e que provocaram um morto e 13 feridos.
"A operação está em andamento. Tem várias fases", afirmou Kapustin, uma figura conhecida nos meios 'hooligan' e de extrema-direita na Rússia e que se estabeleceu antes da guerra na Ucrânia, onde organizava lutas de Artes Marciais Mistas e era dono de uma marca de roupas.
Segundo Kasputin, este tipo de incursões obriga o exército russo a deslocar "um grande número" de forças, destapando assim outras partes da fronteira e da frente de combate.
O porta-voz do outro grupo que assumiu a responsabilidade pela incursão, identificado como "César" da "Legião da Liberdade Russa", qualificou a operação de "incrível" enquanto posava em frente a um veículo blindado que garantiu ser um "troféu" retirado das forças russas.
Nascido em São Petersburgo, na Rússia, "César" foi identificado pelos 'media' russos como outro membro com ligações à extrema-direita.
Os combatentes, que eram cerca de 30 diante da imprensa, disseram que passaram quase 24 horas em território russo antes de regressar à Ucrânia na madrugada de hoje.
Moscovo afirmou na terça-feira ter repelido esta incursão com a ajuda da artilharia e da aviação e ter eliminado "mais de 70 terroristas ucranianos".
Os combatentes, que se definem como "conservadores de direita e tradicionalistas", afirmaram, por seu lado, que tiveram apenas dois feridos.
Segundo Kapustin, a reação de Moscovo àquela incursão mostrou que "a liderança militar e política na Rússia está completamente despreparada" para lidar com este tipo de manobras.
"Quero provar que se pode lutar contra os tiranos e que o poder de Putin não é ilimitado", acrescentou, referindo que está a lutar contra a injustiça e a tortura.
Embora a Ucrânia tenha negado qualquer responsabilidade pela incursão, Kapustin disse que Kyiv as encorajava mas sem fornecer armas ou equipamentos.
Imagens divulgadas pelas autoridades russas mostraram veículos usados ??pelos combatentes durante a incursão e posteriormente capturados, identificados pelo jornal The New York Times como MRAPs norte-americanos.
Se a Ucrânia recebeu mais de 500 de Washington, "César" garantiu tê-los comprado "nos armazéns de guerra".
A Rússia prometeu hoje uma resposta "extremamente firme" em caso de novas incursões armadas.
"Vamos continuar a responder de forma rápida e extremamente firme a tais ações", disse o ministro da Defesa da Rússia, Serguei Shoigu.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Japão entrega 100 veículos militares a Kyiv
POR LUSA 24/05/23
O Governo do Japão anunciou hoje a entrega de uma centena de veículos militares à Ucrânia, na sequência de um acordo alcançado com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.
Numa cerimónia organizada pelo Ministério da Defesa nipónico, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, confirmou a entrega dos veículos, especificando que são carrinhas com capacidade para uma dúzia de pessoas e máquinas.
A entrega surge na sequência de um acordo alcançado no domingo passado por Zelensky e Kishida, paralelamente à cimeira do G7 (grupo das sete democracias mais desenvolvidas), que decorreu em Hiroshima, no Japão, tal como foi noticiado pela televisão NHK.
Kishida prometeu então aumentar a ajuda à Ucrânia em plena invasão russa.
Hoje, Kishida afirmou que o Governo decidiu prestar assistência adicional à Ucrânia, tanto a nível financeiro como em domínios como a energia, exploração mineira e agricultura, reportou o jornal The Japan Times.
O governante indicou que Tóquio planeia fornecer 470 milhões de dólares (436 milhões de euros) no âmbito do acordo alcançado pelas partes, além de 30 milhões de dólares (27,8 milhões de euros) para a compra de material não letal através de fundos da NATO.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para Kiev e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
A Rússia acusou hoje a Ucrânia de atacar um dos seus navios de guerra enquanto patrulhava a zona económica exclusiva da Turquia, alegando ter destruído três embarcações não tripuladas.
© REUTERS/Evgenia Novozhenina/File Photo
POR LUSA 24/05/23
Rússia acusa Kyiv de atacar navio russo em águas da Turquia
A Rússia acusou hoje a Ucrânia de atacar um dos seus navios de guerra enquanto patrulhava a zona económica exclusiva da Turquia, alegando ter destruído três embarcações não tripuladas.
"As forças armadas ucranianas tentaram, sem sucesso, atacar o navio da Frota do Mar Negro Ivan Khours (...) na zona económica exclusiva da Turquia", afirmou o Ministério da Defesa da Rússia, na rede social Telegram.
Segundo Moscovo, este ataque ocorreu quando o navio russo estava a "realizar tarefas destinadas a garantir a operação segura dos gasodutos Turkish Stream e Blue Stream", que transportam gás russo para a Turquia.
"Todas as embarcações inimigas foram destruídas por disparos regulares do navio russo 140 quilómetros a nordeste do Estreito de Bósforo", explicou o Ministério russo.
Vários incidentes envolvendo navios de guerra ou aeronaves russas ocorreram no Mar Negro desde o início da invasão da Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
Em março, dois caças russos intercetaram um 'drone' norte-americano, provocando a sua queda em águas internacionais, o que provocou uma escalada de tensões entre Washington e Moscovo.
Em abril de 2022, a Ucrânia afirmou ter afundado um navio da Frota Russa do Mar Negro com mísseis.
A zona também é usada para a exportação de cereais ucranianos, um suprimento crucial para países da África e da Ásia, graças a um acordo patrocinado pela ONU e pela Turquia e que, na semana passada, foi prorrogado por dois meses.
A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.
A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.
A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.895 civis mortos e 15.117 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.
Leia Também: O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, instou hoje os países africanos a abandonarem a sua posição de neutralidade em relação à guerra que a Rússia trava na Ucrânia.
CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EM MANSOA
O Governo da Guiné-Bissau fez um empréstimo bancário para fazer face a "necessidade inadiáveis" das eleições legislativas de 04 de junho, disse hoje à Lusa fonte governamental.
© Lusa
POR LUSA 24/05/23
Guiné-Bissau. Recurso à banca para "necessidade inadiáveis" das eleições
O Governo da Guiné-Bissau fez um empréstimo bancário para fazer face a "necessidade inadiáveis" das eleições legislativas de 04 de junho, disse hoje à Lusa fonte governamental.
Segundo a mesma fonte, o executivo recorreu a um empréstimo no valor de 1,87 mil milhões de francos cfa (cerca de 2,7 milhões de euros).
A mesma fonte explicou o Governo já teve a anuência de um banco comercial de Bissau do valor em causa e que será reposto assim que entrar o dinheiro prometido pela comunidade internacional.
A verba em causa destina-se a pagar ações no dia da votação, nomeadamente o transporte do material para as assembleias do voto, combustível para as comissões regionais de eleições, bem como o pagamento de subsídios às pessoas que vão trabalhar nas mesas de voto.
A fonte sublinhou que, contando com a diáspora, serão cerca de 3.400 mesas de voto.
O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e o Governo da Guiné-Bissau assinaram em março o Projeto de Apoio ao Ciclos Eleitorais, para o período entre 2023 e 2025, no valor de 5,3 milhões de euros, que prevê apoiar as legislativas de 04 de junho e as presidenciais, que se devem realizar em 2025.
Mas, segundo o PNUD, a resposta dos parceiros ao projeto está a ser lenta e em 10 de maio apresentava uma diferença de três milhões de dólares (2,8 milhões de euros).
Portugal, que entregou na terça-feira material eleitoral à Guiné-Bissau, incluindo boletins de voto, no valor de 300 mil euros, anunciou um apoio extraordinário de 250 mil euros ao processo eleitoral no âmbito da cooperação multilateral.
O PNUD avançou com cerca de um milhão de dólares (cerca de 930 milhões de euros) para a aquisição de cabines de votação, selos para as urnas e canetas marcadoras de tinta indelével.
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, tinha já afirmado no início deste mês que estavam em curso diligências para suprir o défice orçamental para as legislativas.
As eleições legislativas da Guiné-Bissau estão orçadas em 7,9 mil milhões de francos cfa (cerca de 12 milhões de euros), segundo o ministro das Finanças guineense, Ilídio Té, que disse que o Governo cobriu cerca de 70% daquele valor.
Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram em 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido em 18 de maio de 2022.
A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.
Leia Também: CEDEAO enviou missão de longa duração para a Guiné-Bissau
CEDEAO enviou missão de longa duração para a Guiné-Bissau
© Lusa
POR LUSA 24/05/23
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enviou uma missão de observação eleitoral de longa duração para acompanhar as legislativas na Guiné-Bissau, que já está no terreno, segundo um comunicado a que Lusa teve hoje acesso.
Em comunicado, divulgado na sua página oficial na Internet, a CEDEAO informa que a missão de observação eleitoral de longa duração, que chegou ao país na semana passada, vai acompanhar as "principais etapas do processo eleitoral em curso" para as legislativas de 04 de junho.
A missão é chefiada por Serigne Mamadou Ka, chefe da Divisão de Assistência Eleitoral, e é composta por 15 especialistas eleitorais e "servirá como mecanismo de alerta precoce para a prevenção e gestão de qualquer conflito relacionado com o processo eleitoral".
"Durante a sua estada, os membros da missão vão manter sessões de trabalho com vários intervenientes no processo eleitoral, nomeadamente a Comissão Nacional de Eleições, administração, organizações da sociedade civil, comunicação social, polícia nacional, bem como com candidatos e partidos políticos para promover o bom andamento de vários aspetos do processo", refere o comunicado.
A missão de observação eleitoral de longa duração vai permanecer no país até 08 de junho.
A partir de 01 de junho, segundo o comunicado, a missão será reforçada com uma outra de curto prazo composta por 60 observadores eleitorais, que estarão presentes em todo o território nacional.
Duas coligações e 20 partidos políticos iniciaram em 13 de maio a campanha eleitoral para as sétimas eleições legislativas de 04 de junho da Guiné-Bissau, depois de o parlamento guineense ter sido dissolvido a 18 de maio de 2022.
A campanha eleitoral na Guiné-Bissau vai decorrer até 02 de junho.
A Guiné-Bissau preside atualmente à CEDEAO, que integra também o lusófono Cabo Verde, além de Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné-Conacri, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, Serra Leoa, Senegal e Togo.
CAMPANHA: ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023 - COORDENADOR NACIONAL DO MADEM-G15 EM NHACRA
Presidência da República da Guiné-Bissau: Força de Protecção Civil (Bombeiros)
Kyiv acusa Rússia de usar central nuclear de Zaporíjia como base militar
© Reuters
POR LUSA 24/05/23
O serviço de informações militares do Ministério da Defesa da Ucrânia (GUR) denunciou hoje que a Rússia continua a utilizar a central nuclear de Zaporíjia, no sudeste do território ucraniano e sob controlo russo, como base militar.
"Apesar dos repetidos apelos da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) e de líderes internacionais, os ocupantes não estão a reduzir a sua presença na central nuclear de Zaporíjia", disse o GUR, em comunicado.
"Neste momento, a zona dos reatores um, dois e quatro está a ser utilizada como base militar e logística", acrescentou a mesma nota informativa, que vem acompanhada de duas fotografias em que se veem vários camiões no interior da central nuclear, de acordo com as agências internacionais.
Segundo as autoridades ucranianas, as forças russas mantêm veículos blindados e camiões militares próximos a esses reatores, eventualmente com munições e material explosivo.
O GUR denuncia ainda que os trabalhadores da central nuclear encarregados da sua fiscalização estão proibidos de aceder a estas áreas.
"Aqueles que tentaram realizar rondas de controlo sofreram agressões", acrescentou o comunicado, que garante que alguns dos funcionários que procuraram vigiar as instalações estão no hospital em estado grave.
Kiev acusa a Rússia de usar a central nuclear de Zaporijia, a maior da Europa, para lançar ataques militares contra a Ucrânia, de forma a que as forças ucranianas não possam responder, com receio de causar um acidente nuclear.
Por sua vez, Moscovo acusa a Ucrânia de bombardear sistematicamente a central nuclear, que está sob controlo russo.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: O Presidente chinês, Xi Jinping, disse hoje que a China está disposta a "manter um firme apoio mútuo à Rússia" em questões relacionadas com os "interesses fundamentais" dos dois países, num encontro com o primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin.
Presidência da República da Guiné-Bissau: Visita ao Ministério do Interior
OMS condena invasão russa e ataques a infraestruturas de saúde
© Shutterstock
Notícias ao Minuto 24/05/23
A Rússia ainda apresentou uma contra-proposta, na qual rejeitava o seu papel na emergência na Ucrânia, mas esta foi rejeitada com uma grande maioria.
A assembleia da Organização Mundial de Saúde (OMS) condenou oficialmente a invasão russa na Ucrânia e os ataques contra infraestruturas de saúde no país, com uma esmagadora maioria e apesar de uma contraproposta por parte das autoridades de Moscovo.
A moção, votada esta quarta-feira, foi aprovada com 80 votos a favor contra apenas 9 contra, com 52 abstenções 36 países ausentes da votação, explicou a Reuters.
A Rússia apresentou também uma moção na mesa da assembleia, no qual estão presentes 194 países-membros, e, nessa proposta, assumiu que existe uma emergência de saúde na Ucrânia mas omitiu qualquer responsabilidade nessa emergência. A proposta foi rejeitada por 62 votos, com 13 países a votarem a favor da moção russa, 61 abstiveram-se e 41 ausentaram-se da votação.
O corpo diplomático russo na organização reagiu de forma breve ao voto de condenação, garantindo que não está contra a atividade da OMS na Ucrânia mas mostrando-se desagradado com o que considera ser uma "politização" da entidade.
A votação não se desenrolou sem alguma tensão, com o enviado russo a interromper os discursos que criticavam o regime com pontos de ordem, e com o embaixador britânico a acusá-lo de "desinformação" por terem sido espalhados panfletos nos quais o Kremlin acusa Kyiv de atacar as suas próprias infraestruturas médicas.
Leia Também: Filial especializada da OMS encerra em Moscovo devido à guerra na Ucrânia
Presidência da República da Guiné-Bissau: Visita à guarda Nacional
BOLÍVIA: Murros e pontapés. Deputados bolivianos agridem-se em pleno Parlamento... Agressões aconteceram durante sessão pública com o ministro Eduardo Del Castillo.
© Now This
Notícias ao Minuto 24/05/23
Murros, pontapés e até puxões de cabelo. Vários deputados da Bolívia envolveram-se numa violenta rixa, na terça-feira, numa sessão pública do Parlamento.
Num vídeo, entretanto partilhado nas redes sociais, vê-se de um lado os parlamentares do partido do Governo e de outro os da oposição. A certa altura os ânimos começam a aquecer e ambos partem para a agressão.
O conflito aconteceu durante a apresentação de um relatório do ministro do Interior do país, Eduardo Del Castillo, sobre a prisão, em dezembro do ano passado, do governador da região de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, principal figura da oposição da Bolívia.
Enquanto defendia a legalidade da detenção, o governante criticou os deputados do Creemos, descrendo-os como "grupos radicais" e "ladrões violentos, que vieram roubar as carteiras do povo boliviano".
Ao que a oposição reagiu com cartazes com uma foto de Eduardo Del Castillo com a legenda: "ministro do terror".
A partir daí, vários deputados passaram das palavras aos atos e partiram para a agressão física, como se pode ver no vídeo acima.