sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

RÚSSIA/UCRÂNIA - Exército ucraniano espera invasão a Kiev durante esta sexta-feira

© Reuters

Notícias ao Minuto  25/02/22 

Um jornal local dá ainda conta de que o Governo ucraniano fala da existência de militares infiltrados, já a caminho da capital.

O exército ucraniano avançou, esta sexta-feira, estar a combater forças russas nas proximidades da capital do país, Kiev, de acordo com a agência noticiosa AFP. Isto numa altura em que os russos tentam garantir o domínio da cidade, o que indica que a guerra na cidade pode acontecer dentro das próximas horas.

A este propósito, um assessor do ministro do Interior da Ucrânia adiantou também que o país espera que um ataque de tanques russos ocorra, ainda hoje, na capital. Ainda assim, Anton Herashchenko assegura que os combatentes em Kiev têm à sua disposição mísseis antitanque para dar resposta a um eventual ataque.

Segundo a Sky News, os Estados Unidos adiantam que, neste momento, as tropas russas encontram-se a apenas pouco mais de 30 quilómetros de Kiev. Tudo isto num momento em que se prevê que Moscovo está a planear a invasão da capital para, depois, poder derrubar o governo ucraniano e estabelecer o seu próprio.

Um jornal local, o The Kyiv Independent, alerta ainda que militares russos apreenderam já dois veículos das Forças Armadas da Ucrânia, tendo entretanto vestido os uniformes dos opositores e estando, agora, em direção à capital ucraniana. Segundo o vice-ministro da Defesa da Ucrânia, estes dois veículos estão a ser seguidos por uma coluna de camiões militares russos, prontos para a invasão.

Televisões ucranianas, citadas pela Sky News, informaram, por sua vez, que foram já ativadas as sirenes que alertam para a possibilidade de ocorrência de um ataque aéreo a Kiev, na sequência dos ataques de mísseis que atingiram a região durante a noite. As sirenes foram ouvidas esta manhã e o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano disse, entretanto, que tinham existido "horríveis ataques de mísseis" durante a noite. 


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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Noticias da Guine Bissau - Atualidade Nacional ...RTP Africa Reporter

The consequences of Russia’s reckless actions extend beyond Ukraine’s borders...

 Barack Obama 

Last night, Russia launched a brazen attack on the people of Ukraine, in violation of international law and basic principles of human decency. Russia did so not because Ukraine posed a threat to Russia, but because the people of Ukraine chose a path of sovereignty, self-determination, and democracy. For exercising rights that should be available to all people and nations, Ukrainians now face a brutal onslaught that is killing innocents and displacing untold numbers of men, women, and children.

The consequences of Russia’s reckless actions extend beyond Ukraine’s borders. This illegal invasion in the heart of Europe also threatens the foundation of the international order and security. For some time now, we have seen the forces of division and authoritarianism make headway around the world, mounting an assault on the ideals of democracy, rule of law, equality, individual liberty, freedom of expression and worship, and self-determination. Russia’s invasion of Ukraine shows where these dangerous trends can lead – and why they cannot be left unchallenged.

People of conscience around the world need to loudly and clearly condemn Russia’s actions and offer support for the Ukrainian people. And every American, regardless of party, should support President Biden’s efforts, in coordination with our closest allies, to impose hard-hitting sanctions on Russia – sanctions that impose a real price on Russia’s autocratic elites.

There may be some economic consequences to such sanctions, given Russia’s significant role in world energy markets. But that’s a price we should be willing to pay to take a stand on the side of freedom. For over the long term, we all face a choice, between a world in which might makes right and autocrats are free to impose their will through force, or a world in which free people everywhere have the power to determine their own future.

Michelle and I will be praying for the courageous people of Ukraine, for Russian citizens who have bravely declared their opposition to these attacks, and for all those who will bear the cost of a senseless war.

Parlamento aprova levantamento da imunidade parlamentar de Cabrita

© Lusa

Por LUSA  24/02/22 

A Comissão Permanente da Assembleia da República aprovou hoje o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, confirmando a decisão da Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados de quarta-feira.

A Comissão Permanente - órgão que substitui o plenário fora do período de funcionamento efetivo da Assembleia da República -- reuniu-se hoje tendo como ponto principal um debate sobre o conflito entre a Rússia e a Ucrânia com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva.

No final, os deputados aprovaram, por unanimidade, o pedido de levantamento da imunidade do antigo ministro da Administração Interna, e ainda deputado do PS, Eduardo Cabrita.

O Ministério Público solicitou em janeiro à Assembleia da República o levantamento da imunidade parlamentar do ex-ministro da Administração Interna Eduardo Cabrita, ainda deputado do PS, para que possa ser constituído e interrogado como arguido no caso do acidente que vitimou mortalmente um trabalhador na Auto Estrada 6 (A6).

Este pedido já tinha sido aprovado na quarta-feira, também por unanimidade, pela Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados, numa reunião que decorreu à porta fechada.

Prevista para 28 de março, a constituição e interrogatório como arguido do ex-ministro Eduardo Cabrita foi adiada devido à alteração da data de instalação do novo parlamento, provocada pela repetição das eleições no círculo da Europa.

A 03 de dezembro de 2021, o Ministério Público acusou Marco Pontes, que foi motorista de Eduardo Cabrita quando era ministro, de homicídio por negligência, tendo, nesse mesmo dia, o governante apresentado a sua demissão do cargo.

No passado dia 13 de janeiro, o Ministério Público decidiu a reabertura do inquérito na sequência de um pedido de intervenção hierárquica interposto pelo advogado da Associação de Cidadãos Auto-Mobilizados (ACA-M), Paulo Graça, assistente no processo.

O acidente que envolveu o atropelamento mortal de Nuno Santos, funcionário de uma empresa que efetuava trabalhos de manutenção na Autoestrada 6 (A6), no sentido Estremoz-Évora, ocorreu no dia 18 de junho de 2021.


Líderes do G7 unidos em condenar "ultrajante ataque" da Rússia à Ucrânia

Por LUSA 24/02/22  

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou hoje que os líderes do G7 estão unidos na condenação ao "ultrajante ataque à Ucrânia independente", prometendo "sanções massivas" do bloco ocidental ao Presidente russo.

"Hoje os líderes do G7 revelaram estar unidos em condenar o ultrajante ataque à Ucrânia independente", vincou Ursula von der Leyen, numa publicação na rede social Twitter após uma reunião por videoconferência do grupo dos países mais industrializados do mundo (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) mais a União Europeia (UE).

"Juntos iremos adotar sanções massivas para garantir que Putin pague um preço pesado por esta agressão", prometeu a presidente do executivo comunitário.

Os chefes de Estado e de Governo da UE, entre os quais o primeiro-ministro António Costa, discutirão hoje à noite, numa cimeira de urgência em Bruxelas, novas sanções à Rússia.

Esta manhã, Ursula von der Leyen anunciou novas "sanções pesadas" contra a Rússia após a escalada da ofensiva militar russa na Ucrânia, avisando que o Presidente russo para "não subestimar" a UE.

Numa declaração à imprensa, a responsável explicou que as novas medidas restritivas, que surgem menos de um dia após o aval formal a uma lista de 27 entidades e indivíduos, entre os quais o ministro da Defesa russo, visam "setores estratégicos da economia russa, bloqueando o acesso a tecnologias e mercados que são fundamentais para a Rússia".

"Enfraqueceremos a base económica da Rússia e a sua capacidade de modernização e, além disso, iremos congelar os ativos russos na UE e impedir o acesso dos bancos russos aos mercados financeiros europeus", visando, à semelhança do primeiro pacote de sanções, "afetar os interesses do Kremlin e a sua capacidade de financiar a guerra", explicou.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), UE e Conselho de Segurança das Nações Unidas.


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Ao Ministério Público da Guiné-Bissau

Por Dara Fonseca Fernandes

Ao Ministério Público da Guiné-Bissau 

Por favor não façam ao povo aquilo que o Supremo tribunal de justiça fez à sua expressiva vontade eleitoral em Dezembrode 2019!!  

Se algum líder político é suspeito no caso do atentado de 1 de Fevereiro 2022, queremos sua PRISÃO COMPULSIVA E IMEDIATA, se for fora da lei, penso que estaremos a tratar de um assunto equivalente, uma vez que não encontro a lei que enquadra o ataque terrorista a que os funcionários públicos foram sujeitos no interior da instituição que alberga um órgão de soberania (naquele dia dois, a presidência e governo) 

Este povo está cansado de morrer por causa de maus democratas nesta nossa ,"propositadamente fraca" democracia. 

O antigo Primeiro Ministro de Portugal engenheiro José Sócrates, um país estatisticamente menos corrupto e violento que a Guiné-Bissau, foi preso ao DESCER do avião no aeroporto nacional e existem tantos outros exemplos pelo mundo fora.

Portanto o terrorismo na Guiné-Bissau precisa ter um FIM e sei dos meus escassos conhecimentos jurídicos que existem CRIMES VIOLENTOS E CRIMINOSOS MAQUIAVÉLICOS perante os quais muitas leis e procedimentos legais ficam suspensas.

Boa JUSTIÇA (sem sorte)

#somosdoconcreto 

#ContraGolpes 

#OPovoMereceMais

Caso Domingos Simões Pereira: PARLAMENTO ACUSA O MP DE FERIR “GRAVEMENTE” A TUTELA DE IMUNIDADE E RECOMENDA-LHE A RETRATAR O DESPACHO

O DEMOCRATA  24/02/2022 

A Assembleia Nacional Popular (ANP) recomendou ao Ministério Público a retratar o despacho que aplica medida de coação ao deputado Domingos Simões Pereira, que o obriga a permanecer na Guiné-Bissau.

O magistrado que tem em mãos o processo de Regaste, Fernando Mendes, aplicou, no dia 21 de fevereiro de 2022, a medida de coação a Simões Pereira, justificando a decisão pela demora da ANP em responder o pedido de levantamento de imunidade parlamentar.

Em carta da mesa da ANP com referência nº 32/ 2022 enviada ao Procurador-Geral da República, Bacar Biai, com o assunto: Resposta às V. correspondências Refs. Nº 23/GPGR/2022 e 46/ GPGR/2022, a mesa disse que o Despacho causou “perplexidade a ANP, porquanto o mesmo foi fundamentado com a demora da instituição em decidir sobre o pedido de levantamento de imunidade e ainda por recair sobre um deputado com a sua imunidade intacta.

“Considerando o “hiato” temporal entre a receção da primeira correspondência e a segunda face às diligências impostas pelo Regimento para a tomada de decisão sobre o pedido desta natureza, assim como se a estes elementos acrescemos os acontecimentos de 1 de fevereiro, não pode essa instituição acolher essa decisão assim como o fundamento vertido no referido despacho” argumentou a mesa da ANP, insistindo que se reputa “descortês” para ANP uma conduta do MP nesse sentido, por “não observar os cânones do princípio da colaboração institucional”.

Para a ANP, a decisão do magistrado do MP fere “gravemente” a tutela da imunidade parlamentar constitucionalmente assegurada à ANP e, por via disso, aos seus membros, para além de transportar outros “vícios mais gravosos”.

“Aliás, o MP sabe e tem consciência que todos os deputados em efetividade de funções gozam dessa capa protetora, que é a imunidade parlamentar, pelo que escapam em absoluto a qualquer atuação desta natureza dos órgãos de justiça criminal” lê-se na carta, sublinhando que, enquanto decorriam as diligências, com vista a reunir a Comissão Permanente para efeito de tomada de decisão, foi-lhe remetida uma correspondência, assinada pelo Procurador geral da República, que transmitisse à decisão tomada pelo Magistrado, Fernando Mendes.

Por: Tiago Seide 


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Rádio África fm News ...Bom dia Africa,  24.02.2022 ...@"Resgate"

Guiné-Bissau. O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, atribuiu hoje ao chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biagué Na Ntan, responsabilidade pela atual situação no país, alertando-o que está a ser usado.

© Lusa

Por LUSA  24/02/22 

"O principal responsável por esta situação é um homem que eu prezei muito e que durante muito tempo me tratou por sobrinho e que tinha muita estima por mim, mas que a dado passo deste percurso decidiu enveredar por outros caminhos, que se têm traduzido numa oposição ferrenha contra o nosso partido, sem entendermos qual a razão para tal", afirmou Domingos Simões Pereira, referindo-se ao general Biagué Na N´Tan.

Salientando que conhece o general há cerca de 40 anos, Domingos Simões Pereira disse que a imagem que tem de Biagué Na Ntan é a de um homem "integro" e que "sempre esteve ao lado da legalidade e da verdade".

"Quero dizer ao general que continuo a ser a mesma pessoa e a violência não faz parte das minhas opções de vida e muito menos os golpes de Estado", afirmou o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

Domingos Simões Pereira falava aos jornalistas e a cerca de 300 apoiantes e militantes do partido, que hoje se juntaram na sede do PAIGC, em Bissau, junto à qual era visível a presença das forças de segurança.

Sobre a tentativa de golpe de Estado do passado dia 01 de fevereiro, o líder do PAIGC disse que esperava do chefe das Forças Armadas "a exigência de um inquérito rigoroso, sério, isento e competente".

"Em vez disso, ouvimos ser ordenada a prisão de pessoas, não sabemos baseado em que indícios, casas de pessoas a serem violadas sem mandado judicial, acusações políticas transformadas em sentenças para cumprimento imediato", disse.

"Eu escolhi fazer política para servir o meu país e estou preparado para o fazer enfrentando todos aqueles que decidiram estar no mesmo espaço, utilizando os instrumentos políticos e legais que estão ao nosso dispor", disse o líder do PAIGC.

Mas, salientou, quando se "envolvem elementos estranhos, quando são as Forças Armadas a entrar no jogo, isso muda diametralmente o equilíbrio das forças e enviesa o jogo".

"Razão por que temos de reconhecer que não é Sissoco Embaló que nos oprime e quer abusar, mas as forças que são postas ao seu dispor, mesmo quando em claro desrespeito e em violação flagrante da Constituição", sublinhou, referindo-se ao Presidente guineense.

Domingos Simões Pereira justificou as suas afirmações com o facto de as forças armadas terem viabilizado a "tomada de posse simbólica" do atual chefe de Estado enquanto decorria um processo de contencioso eleitoral, considerando que é por isso que o chefe de Estado hoje não respeita as instituições, "nomeadamente a Assembleia Nacional Popular".

Nesse sentido, o líder do PAIGC questionou o chefe das Forças Armadas sobre se está de acordo com a venda do petróleo do país sem consentimento dos guineenses, se se podem vender ilhas do país ou alugar o território para a guerra com Casamansa, região senegalesa que faz fronteira a norte com a Guiné-Bissau e que luta há décadas pela sua independência.

Domingos Simões Pereira destacou também que quando recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça no âmbito do contencioso eleitoral das presidenciais não estava a "comprometer a democracia", mas a "reforçar as instituições da República".

"O que comprometeu todo o processo foi o envolvimento dos militares, que interromperam uma disputa que era salutar e importante em democracia. Hoje até a eleição de juízes envolve a força, a expulsão de uns e a instalação de outros", disse.

"Temos de chamar a atenção do general de que pode estar a ser usado e amanhã é quem terá de responder por tudo o que aconteceu", afirmou.


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O DEMOCRATA  24/02/2022 

O presidente do Partido Africano da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, questionou a neutralidade do Presidente senegalês, Macky Sall nas reuniões do Conselho Superior de Defesa da Guiné-Bissau.

“Será verdade que o Presidente do Senegal participou em alguma sessão da nossa defesa nacional? A ser verdade, com que propósito e como é que isso reforça a nossa segurança?”, questionou, exigindo respostas.

“Podem estar cientes que, eu enquanto político, não deixarei de questionar  e tentar descobrir  cada assunto que  me preocupa a mim e ao  povo guineense”. 

Na sua comunicação, esta quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022, na sede do partido, para falar, entre vários assuntos, da sua permanência no país imposta pelo Ministério Pública,  Domingos Simões Pereira, denunciou planos internos perpetrados por elementos do partido e a tentativa de  eliminá-lo fisicamente, por isso encomendam artigos mal escritos em órgãos de imprensa online, “escritos por próprios camaradas para tentarem nos envolver  e com isso nos eliminar”.

O presidente do PAIGC disse ter informações sobre chegada ao país de franco-atiradores.

“Chegou-nos a informação sobre a chegada ao país de franco-atiradores. É verdade, tem a sua anuência, e com que propósito?”, questionou Simões Pereira, para de seguida admitir que pode ser arredado do poder, mas há milhares  de guineenses que ainda  confiam  no seu julgamento e controlo.

Domingos Simões Pereira disse que tudo que está ser orquestrado [acusações contra a sua pessoa e dirigentes do partido, perseguições políticas, atrocidades, ditadura, etc,] tem cobertura dos militares guineenses, tendo sublinhado que o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), Biaguê Na N’Tan, está a ser conduzido para algo maior que futuramente será perigoso para o país.

Perante estes fatos, o presidente do PAIGC chamou atenção ao CEMGFA que pode estar a ser usado hoje, mas amanhã é quem terá de responder por tudo que lhe acontecer.

Domingos Simões Pereira disse não ter dúvidas que a sua vida está em risco, assim como de muitas pessoas ao seu redor, por isso fez questão de levar isso ao conhecimento da comunidade internacional, não para pedir proteção, sim, para responsabilizá-los.

“Hoje, a começar por António Guterres, pelo Presidente do Ghana, presidente em exercício da CEDEAO, de Angola, João Lourenço, presidente da CPLP, da União Europeia e de todos os outros países, todos estão informados e avisados. Se algo me acontecer, têm de responsabilizar Umaro Sissoco Embaló”, indicou.

O líder do PAIGC foi muito crítico quanto ao silêncio e o posicionamento do General Biaguê Na N’Tan em relação aos acontecimentos de 1 de fevereiro, o ataque ao Palácio do Governo, e disse que esperava dele exigência de um “inquérito rigoroso e sério” sobre o ocorrido.

“Morreu muita gente nesse incidente e precisamos todos saber sem sombra de dúvidas o que é que aconteceu. Não é a versão Sissoco nem a de Nando Vaz que faz fé, mas um inquérito sério, isento e competente”, defendeu, sublinhando que em vez disso, pessoas foram detidas e casas violadas sem mandado judicial

“Ouvimos ser ordenado a prisão de pessoas, não sabemos baseado em que indícios, casas a serem violadas sem mandado judicial e acusações políticas transformadas em sentenças para cumprimento imediato”, lamentou.

Domingos Simões Pereira acusou Umaro Sissoco Embaló de estar a usar militares para implementar ditadura na Guiné-Bissau, usando slogan “ordens superiores”, que agora voltou a substituir tudo que é a lei, a norma e os procedimentos legais, perseguindo pessoas na calada da noite, alegadamente por serem suspeitas da tentativa de golpe de estado.

“As forças de defesa e segurança não devem apoiar quem comete abusos, atrocidades e age contra a lei, mas sim a integridade territorial”, defendeu e disse que é urgente levantar o estado de calamidade, bem como desbloquear as vias de acesso à sede do PAIGC e, consequentemente, permitir que o partido realize o seu Xº congresso ordinário.

“Quero um fim em tudo isso, nas agressões e invasões sucessivas ao PAIGC”, exigiu.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S
Enviado do iPhone M

Lançada campanha para ajudar famílias da Guiné-Bissau a prevenir a Covid

AO VIVO - Rússia inicia GUERRA contra Ucrânia e mercado reage

RÚSSIA/UCRÂNIA - Presidente checo diz que Vladimir Putin é "louco" e deve ser internado

© Reuters

Notícias ao Minuto  24/02/22  

O Presidente da República Checa, Milos Zeman, disse hoje que é preciso "internar o louco" referindo-se ao chefe de Estado da Rússia, Vladimir Putin, por quem chegou a demonstrar admiração em várias ocasiões.

"É preciso internar o louco", disse Zeman referindo-se a Putin, numa mensagem transmitida pela televisão e dirigida ao país, na qual acusou a Rússia de ter cometido um "delito contra a paz" e expressou "total apoio à Ucrânia", ao "governo e povo". 

Zeman admitiu que não acreditava na invasão russa e que chegou a questionar o profissionalismo dos serviços de informações dos Estados Unidos que alertaram sobre o ataque. 

"Esta decisão irracional da Rússia vai provocar danos consideráveis ao Estado russo", disse o Presidente checo, que até ao momento era defensor de uma diplomacia económica com Moscovo.

Milos Zeman foi o único chefe de Estado da União Europeia a participar nas celebrações dos 70 anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em Moscovo, em 2015, após a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia, na sequência da intervenção militar do ano anterior.

Na altura, o presidente checo disse que a anexação da Crimeia "era inevitável".

No ano passado, Zeman também defendeu a Rússia no conflito diplomático entre Praga e Moscovo quando os serviços de informações da República Checa denunciaram ações de sabotagem de agentes russos contra paióis militares checos, em 2014.

A Rússia lançou hoje de madrugada uma ofensiva militar em território da Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que as autoridades ucranianas dizem ter provocado dezenas de mortos nas primeiras horas.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que o ataque responde a um "pedido de ajuda das autoridades das repúblicas de Donetsk e Lugansk", no leste da Ucrânia, cuja independência reconheceu na segunda-feira, e visa a "desmilitarização e desnazificação" do país vizinho.

O ataque foi de imediato condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU.


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Comunicado do Conselho de Ministros ...2️⃣4️⃣ 0️⃣2️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✔

Reunido em sessão ordinária, sob a presidência de Sua Excelência Senhor Presidente da República, o coletivo governamental deliberou, entre outros, protelar o desfile carnavalesco 2022 em virtude da vigência do estado de alerta, no âmbito da luta contra a Covid-19.👇

GOVERNAR PARA TODOS 

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

2️⃣4️⃣ 0️⃣2️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣✔

Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Foi lançado hoje o Concurso para construção da estrada transfronteiriça Quebo na Guiné-Bissau e Boké na Guineé-Conakry.

O coordenador do projeto Multinacional Quebo/Boké, Pedro Yala perspectiva o início das obras em Junho e, incluem melhorias no troço transacional Mpak-Mampatá.

 Ministério Das Obras Publicas, Habitação e UrbanismoRadio TV Bantaba

General Biague Nan Tam, representa um paradigma novo

Inédito ter visto, como nós vimos, um Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) a elevar-se tal como se elevou o General Biaguê Nan Tam na compreensão correta do imperativo constitucional que obriga as Forças Armadas da nossa Nação. Será preciso levar mesmo a sério o juramento à Bandeira Nacional que cada nova geração de soldados da nossa República faz - um Juramento regular que vai selando o seu compromisso de fidelidade intransigente à Constituição -, para devidamente se perceber a lição do General Biaguê Nan Tam aos soldados da Pátria. 

De facto, o discurso convincente, isto é, bastante bem argumentado que o General Biague Nan Tam articulou e, sobretudo, a sua atitude de firmeza castrense de comando face ao frustrado “golpe de 1 de fevereiro” foi um grande serviço que ele prestou à Nação. E decorrente desse seu protagonismo, o General honrou, de facto, as Forças Armadas da República.  De passagem, ainda teve a coragem de criticar severamente as graves ineficiências do próprio setor da Defesa (Justiça Militar incluída), um gesto que, contendo elementos de autocrítica, isto é, de grande humildade, foi, seguramente, mais uma atitude que muito o dignificou a título pessoal.  

Ouvindo o CEMGFA a falar, um jovem guineense, estudioso, enviou-me logo esta mensagem muito significativa: “Esse senhor merece estátua. General Biaguê Nan Tam”. Perguntei-me a mim mesmo, mas por quê? E respondi: porque ele não hesitou,”i ca coitandá”, tomou posição, distinguiu-se claramente na defesa da determinante constitucional da ética militar, esse ethos que foi várias esquecido, aliás, para grande desgraça de uma instituição castrense  - a nossa - que,  ontem,  gozou de grande e merecido prestígio no país, e mesmo além fronteiras. 

Nô bai. Mas ficará muito melhor, talvez, ‘pegar’ na proposição que titula este artigo (que é uma frase afirmativa), e convertê-la numa outra coisa, numa frase interrogativa que vem a ser esta: a atitude do Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Nan Tam, representou mesmo um paradigma novo, uma mudança do velho para o novo paradigma político? Resposta: sim, mas... 

E passo a explicar-me: reitero, desde logo, a resposta que já dei: “sim”. Mas, atenção:  é um “sim”.., mas só na condição de sermos realmente capazes de consolidar este paradigma novo, ainda emergente, que, hoje em dia, exprime esperança, desejo, uma promessa. Na verdade, é já um novo começo, mas, bem entendido, é ainda apenas um começo. Que precisa muito de ser interiorizado, consolidado, vivido como uma cultura, uma vez que, diferentemente do que andam a dizer, a democracia não é apenas a “urna e o seu veredito”. Sim, a democracia não vai sem urna, é verdade. Mas ela é muito mais do que a arena para uma fanática luta, de vida ou morte - de cumá ô cuma -  pelo poder! Não, não é bem isso. É, ou deve ser também – ou melhor: ela deve ser primariamente - uma cultura. A cultura da democracia: ética, política, económica, cultural, social assente sempre na liberdade e na dignidade humana.  

1 de fevereiro de 2022

O “golpe de 1 de fevereiro” é, claramente um marcador. Uma data que tem carga simbólica suficiente para dividir a nossa turbulenta história política mais recente. Para segmentá-la doravante num “antes de 1 de fevereiro” e num “depois de 1 de fevereiro”. 

Vamos à notícia: um grupo fortemente armado resolveu fazer uso da força, da violência - cujo monopólio legítimo (segundo o autorizado Max Weber) só o Estado constitucional detém. E esse grupo armado – como o sublinhou muito bem o General Biaguê Nan Tam – agiu contra o Estado legítimo, uma tipologia que não parece levantar qualquer dúvida. Mas o “comando operacional de 1 de Fevereiro” não conseguiu cumprir a “ordem de missão” que provavelmente um mandante lhe determinou, pois, parece altamente improvável que esse ‘empreendimento’, que foi concebido para decapitar o Estado, não tivesse propriamente um mandante.   

... E agora o balanço. O assassínio do Presidente da República não se consumou. Ele saiu fisicamente ileso. Mas, mais uma vez, um golpe militar deixou no chão um coágulo de sangue, muita dor nas famílias e nos amigos, tantos guineenses em estado de choque, demasiadas interrogações no ar, inação incompreensível dos órgãos ‘competentes’, enfim, uma ‘mancha’ que a Guiné-Bissau não merecia voltar a carregar, uma nódoa que veio, de novo, envergonhar os guineenses. Fizeram isso, mas com que direito?   

A propósito desse “golpe de 1 de fevereiro” disse um observador, e disse-o muito bem: “depois de dois anos de um percurso internacional de indiscutível sucesso, o golpe frustrado de 1 de fevereiro era para lançar a Guiné-Bissau novamente para o lixo”. Enfim, ele apresentou-nos as suas condolências. E desejou-nos mais sorte. Oxalá.

... e, enfim, pensar e agir: uma urgência

O tempo é de reflexão e de ação.  Porque está em cima da mesa um ponto realmente  crítico, que se prende com questões muito básicas, essenciais:  questões de Estado, da ordem estatal, do estado de ‘saúde’ política, física e ética do próprio Estado guineense como garantidor primordial de segurança pública, um bem comum.  Também, associado a ele, a questão da democracia é evidentemente uma questão subordinada, mas, ainda assim, ela é incontornável porque indissociável – por assim dizer - da (re) construção do nosso Estado de direito democrático.

Hoje, tal como ontem, a construção política, técnica e ética da democracia, continua a pôr-se. E põe-se hoje, talvez, com uma intensidade ainda maior do que antes: dos princípios democráticos e sua declaração; da luta pelo poder e seus limites éticos; da promessa da própria política e seus valores; enfim, do papel dos partidos, dos líderes, da comunicação social, dos intelectuais. Contudo, persiste uma pergunta difícil: mas será que a Guiné-Bissau, com os seus mais de cinquenta partidos, tem quadros políticos em quantidade e qualidade suficientes – é a isso que se chama “massa crítica” -,  à altura deste grande desafio?  

Bissau, 23 de fevereiro de 2022.

Faladepapagaio

Repórter da CNN Brasil na Ucrânia ouve explosões em Kiev | AGORA CNN

Tiros e explosões foram ouvidos na madrugada desta quinta-feira (24) em diversas partes da Ucrânia logo após a Rússia anunciar uma operação militar no país vizinho. O repórter Mathias Brotero, da CNN Brasil, está em Kiev, capital da Ucrânia, e relatou ter ouvido barulhos que podem ser de explosões. #CNNBrasil


Rádio África fm News ...Bom dia Africa, 24.02.2022 ...@"Resgate"

Rádio África fm News ...Bom dia Africa,  24.02.2022 ...@"Resgate"


RÚSSIA/UCRÂNIA - Putin anuncia operação militar, interferência levará a "consequências"

© Lusa

Notícias ao Minuto 24/02/22 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou hoje o início de uma operação militar, alegando que se destina a proteger civis de etnia russa nas repúblicas separatistas de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.

Num discurso televisivo, Putin disse que decidiu lançar a operação militar em resposta a ameaças de "genocídio" no leste da Ucrânia vindas das autoridades de Kiev, defendendo que a responsabilidade por um eventual derramamento de sangue é do "regime" ucraniano.

Todos os militares ucranianos que depuserem as armas poderão deixar com segurança a zona de combate, prometeu o presidente russo.

Putin garantiu que o objetivo não é "a ocupação", mas sim a "desmilitarização" da Ucrânia.

Qualquer tentativa por parte de outros países de interferir na operação militar levará a "consequências que eles nunca viram", avisou o líder russo.

Putin acusou os Estados Unidos e seus aliados de ignorar a exigência russa de garantias de que a Ucrânia nunca se tornará membro da NATO.

Na quarta-feira, numa entrevista ao canal de televisão norte-americano NBC, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken garantiu que a Rússia tinha tudo pronto para lançar uma invasão da Ucrânia e poderia avançar hoje.

Na segunda-feira, a Rússia reconheceu a independência das regiões de Lugansk e Donetsk, onde separatistas pró-russos enfrentam o governo ucraniano desde 2014.

Depois do reconhecimento, o Presidente russo, Vladimir Putin, autorizou o exército russo a enviar uma força de "manutenção da paz" para Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia.


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JULGAMENTO DE SUSPEITOS DE TRÁFICO DE DROGA INICIA AMANHÃ NO TRIBUNAL REGIONAL DE BISSAU

 Jornal Odemocrata 24/02/2022

Inicia amanhã, 24 de fevereiro de 2022, o julgamento de suspeitos de tráfico de droga detidos no âmbito da “Operação RED” desencadeada pela brigada de combate à droga da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau. O Tribunal Regional de Bissau agendou a sessão para às 10 horas.

Foram no total mais de cinco suspeitos, entre as quais, um subintendente da Polícia de Intervenção Rápida (PIR), um ex-capitão do exército, um funcionário da companhia aérea portuguesa e um jovem empresário.

A Polícia Judiciária desencadeou em outubro do ano passado (2021) uma operação “RED” que visa procurar mais de 900 quilogramas de cocaína introduzida no país por uma rede. A polícia deteve alguns elementos do grupo na posse de cinco quilogramas de cocaína, mas não conseguiu descobrir o resto da droga, que de acordo com a polícia foi roubada por outro grupo e levado para lugar incerto.

A PJ seguiu as pistas até ao bairro de ajuda onde terá sido guardada aquela quantidade de mais de 900 quilogramas de cocaína. Na sequência da investigação a PJ anunciou a apreensão de uma viatura de transporte público (Toca Toca) usada para o carregamento e mais alguns vestígios que considerou de importante.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

PAIGC acusa Ministério Público da Guiné-Bissau de "incompetência" e "irresponsabilidade"

Por  LUSA  23 fev 2022

O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusou hoje, em comunicado, o Ministério Público guineense de "incompetência e irresponsabilidade" ao aplicar uma medida de coação ao líder do partido, Domingos Simões Pereira.

"No cumprimento da agenda política do regime, o Ministério Público pôs, desta vez, a nu toda a sua incompetência e irresponsabilidade, interpretando de forma errónea e invertida o Código de Processo Penal em matéria dos requisitos para aplicação de medida de coação", refere, em comunicado, o PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira.

Manifestando o seu "repúdio e indignação" ao despacho do Ministério Público, o PAIGC salienta que o "que até aqui era prenúncio de intimidação e perseguição política" para tirar a liderança do partido a Domingos Simões Pereira e impedir a realização do congresso "tornou-se uma realidade" para todos o que defendem a democracia e o Estado de Direito.

O Ministério Público guineense enviou na segunda-feira um despacho à Assembleia Nacional Popular no qual determina a imposição de medida de coação de permanência no território a Domingos Simões Pereira, por o parlamento guineense estar a demorar a responder ao pedido de levantamento de imunidade ao deputado.

O Ministério Público pediu à Assembleia Nacional Popular para "permitir" que Domingos Simões Pereira fosse "interrogado na qualidade de suspeito", em 01 de fevereiro, no âmbito do processo denominado Resgate.

Este processo está relacionado com o alegado apoio financeiro por parte do Governo a instituições bancárias, mas Simões Pereira alega que o acordo para essa ajuda foi assinado em novembro de 2015, quando já não era primeiro-ministro, cargo que assumiu entre julho de 2014 e agosto de 2015.

A mesa da Assembleia Nacional Popular analisou terça-feira o pedido, mas falta o parecer da Comissão de Ética. A reunião da comissão permanente para analisar o assunto foi adiada por falta de quórum e por causa da falta do parecer da comissão.

O partido considera que a decisão do Ministério Público revela um "total desrespeito pela Assembleia Nacional Popular", que "enquanto detentor da imunidade dos deputados e órgão de soberania é hierarquicamente superior ao Ministério Público".

O PAIGC salienta também que só ao parlamento "compete levantar a imunidade, mediante a apresentação de elementos e indícios, devidamente comprovados, antes de serem deferidos pela Comissão de Ética à comissão permanente ou plenária".

Esta é a terceira vez que o Ministério Público da Guiné-Bissau pede o levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira.

A primeira vez ocorreu em 2018 e a segunda vez em julho de 2021. O parlamento guineense recusou sempre levantar a imunidade do deputado.

Em 2021, na sequência do pedido, a Comissão de Ética do parlamento decidiu unanimemente não levantar a imunidade do líder do PAIGC por falta de existência de elementos suficientes.

MSE // LFS

@notabanca

Londres acaba com máscara nos transportes a partir de quinta-feira

© Getty Images

Notícias ao Minuto  23/02/22 

O governo autorizou que esta medida entre em vigor logo no dia 27 de janeiro, mas, na altura, foi a empresa que manteve a regra.

A 'Transport for London', órgão responsável pelo metro, autocarros e outros meios de transporte, em Londres, anunciou hoje que a partir de quinta-feira, termina o uso obrigatório de máscara nos transportes da cidade.

Em comunicado, a empresa disse que “considerou vários fatores, incluindo a mudança na abordagem do governo para viver com o vírus e a diminuição das taxas de infeção em Londres”, tendo optado por eliminar o uso obrigatório de máscara.

O governo autorizou que esta medida entrasse em vigor logo no dia 27 de janeiro, mas, na altura, foi a empresa que manteve a regra nos seus serviços.

Apesar das máscaras serem descartadas nos transportes, a empresa “encoraja fortemente” os passageiros a continuarem a usá-las para “se manterem o mais seguros possível”.

Recorda-se que o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, anunciou esta segunda-feira novas regras que aliviam as restrições impostas devido à Covid-19, como o fim do isolamento obrigatório para casos positivos, a partir de quinta-feira, e dos testes gratuitos no dia 1 de abril.


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Jurista guineense "Marcelino Intupe" considera ilegal a decisão do Ministério Público de aplicar a obrigação de permanência no país ao deputado e líder do PAIGC. O partido de Domingos Simões Pereira promete reagir ao caso.


Por dw.com/pt 23.02.2022

GUINÉ-BISSAU - É ilegal decisão de obrigar líder do PAIGC a permanecer na Guiné-Bissau?

Jurista guineense considera ilegal a decisão do Ministério Público de aplicar a obrigação de permanência no país ao deputado e líder do PAIGC. O partido de Domingos Simões Pereira promete reagir ao caso.

O processo em causa diz respeito ao alegado envolvimento de Domingos Simões Pereira no caso conhecido por "resgate aos bancos", no qual o Ministério Público suspeita ter sido mais um ato de corrupção, embora Pereira tenha negado sempre o seu envolvimento.

Depois de ter mandado uma nota a pedir ao parlamento guineense o levantamento da imunidade parlamentar do deputado e líder do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), num despacho assinado por magistrado Fernando Mendes, o Ministério Público justificou a decisão de obrigar a permanência de Domingos Simões Pereira no país, devido à "demora" da Assembleia Nacional Popular (ANP) decidir e por haver perigo que a falta dessa decisão acarreta para o sucesso da investigação ao que considera suspeito.

À DW África, o jurista Marcelino Intupe criticou a atuação do Ministério Público e lembrou que: "desde 2016, num processo que envolve João Bernardo Vieira [dirigente do PAIGC], o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) declarou inconstitucionais todas as medidas de coação aplicáveis, ou seja, a partir daí, o Ministério Público deixou de ter essa competência, e a competência passa a ser do juiz do processo, no nosso sistema [judicial].

Consequências nefastas

Com o novo processo contra Simões Pereira, o analista político Jamel Handem prevê consequências nefastas para a Guiné-Bissau: "Não se percebe como é que pessoas conscientes, adultas e formadas continuam a empurrar o país para situações de conflito que nada abonarão para a paz social que tanto almejamos na Guiné-Bissau. É muito estranho que se continue nesta senda, depois de tudo que nós passamos há poucos dias."

A DW África tentou obter a reação do PAIGC sobre mais um processo aberto contra o seu líder, mas o partido promete pronunciar-se em conferência de imprensa, esta quinta-feira (24.02).

Jamel Handem defende uma posição firme do partido de Domingos Simões Pereira: "O PAIGC vai ter que dar uma resposta certa e legal a esta ilegalidade. Isso tem que ser uma resposta firme e com base na legalidade, porque nós uma Constituição da República é temos leis que regem situações como esta."

Esta é mais uma ação ofensiva do Ministério Público, contra o líder do PAIGC, que em dezembro de 2020, viu frustrado o mandado de captura internacional, solicitado ao Interpol, pela mesma instância judicial guineense, quando ainda se encontrava no estrangeiro, acusado na altura de "incitação à violência."

Bafatá: 1.359 crianças estão nas barracas de circuncisão.

//RTB – RSM  23/02/2022

Na região de Bafatá 1.359 crianças estão nas barracas de circuncisão em pleno ano letivo. Esta situação preocupa as organizações da sociedade civil e o poder local que pedem a intervenção das autoridades.

Os dados foram revelados, pelo presidente do Movimento Nacional da Sociedade Civil da região de Bafatá, Braima Daramé, a margem de um encontro regional promovido para estudar estratégia com vista a acabar com esta prática que tem afetado a vida das crianças.

Daramé disse que para colmatar esta situação estão agendadas várias operações que brevemente serão executadas em diferentes “barracas de circuncisão” da região de Bafatá, leste do país.

Nos últimos 3 anos esta situação piorou-se e quase nada está a ser feito para mudar esta prática. Além de Bafatá, esta situação acontece em maioria das pares do país, e principalmente no interior.

Diante desta situação, o representante do poder tradicional da região de Bafatá insta os políticos guineenses a não se imiscuírem na tomada de decisão da situação do género.

O poder tradicional pede ainda a aplicação efetiva das leis para fazer face à situação.

Um apelo foi deixado à comunidade da região de Bafatá a evitarem de proceder as circuncisão nas matas porque isso tem adiado o futuro das crianças e isso abre incidentes que depois são incontornáveis.

O poder tradicional, segundo o seu representante, poderia várias vezes tomar a decisão acertada para fazer face à situação, mas existem interferências do poder político que coloca todo o esforço por água-a-baixo. Neste momento, quase mil e quinhentas crianças estão fora da escola e isso coloca em risco o seu futuro.

Por: Tidjane Cande

Chefe da segurança de Erdogan morreu na inauguração do estádio em Dacar

Diamniadio : Le chef de sécurité d’Erdogan meurt lors de l’inauguration du stade

Walf-groupe.com  23 février 2022 

L’Inauguration du stade Abdoulaye WADE, a fait une victime. : Le chef de la sécurité d’Erdogan Hayrettin Eren, est mort au cours lors de la cérémonie. A en croire Vox Populi, c’est vers 18h-19h que le drame s’est produit. Les éléments des sapeurs -pompiers ont reçu Hayrettin Eren pour lui prodiguer les premiers soins. Cependant, la délégation turque a refusé que les secouristes sénégalais touchent le malade. Un médecin de la délégation présidentielle a finalement pris soin du chef des gardes et l’évacue aussitôt. Malheureusement c’est tard dans la soirée qu’il a rendu l’âme.

Erdogan a  dû écourté sa tournée  africaine laquelle devait le conduire demain à Bissau.

A delegação da Agência Turca de Cooperação_ TIKA que se encontra no país na sequência da cancelada visita oficial do Presidente Erdogan, foi recebida pelo Ministro substituto da Educação Nacional.

Cirilo Mama Saliu Djaló destaca áreas prioritárias submetidas a delegação turca.

Radio TV Bantaba

Trump diz que se ainda fosse presidente Putin "nunca" agiria assim

© Getty Images

Notícias ao Minuto  22/02/22 

O ex-presidente norte-americano Donald Trump criticou hoje a gestão da crise na Ucrânia pelo seu sucessor Joe Biden, assegurando que o chefe de Estado russo, Vladimir Putin, "nunca" agiria da mesma forma com a sua administração.

"Se gerida corretamente, não havia absolutamente nenhuma razão para que a situação se precipitasse na Ucrânia", disse o ex-presidente dos Estados Unidos da América em comunicado.

"Eu conheço Vladimir Putin muito bem, e ele nunca teria feito sob o Governo Trump o que ele está a fazer agora, de forma nenhuma!", acrescentou Trump, após o Presidente russo ter recebido hoje autorização do Senado para enviar tropas para duas áreas separatistas da Ucrânia.

A proximidade de Donald Trump com Vladimir Putin foi alvo de fortes críticas da oposição durante o seu mandato.

O milionário republicano, que não descarta a possibilidade de voltar à corrida para a Casa Branca, também descreveu como "fracas" as sanções decretadas no momento pelo Governo de Biden.

"São insignificantes em comparação com a tomada de um país e terras estrategicamente localizadas", acusou o ex-líder.

"Não só Putin está a conseguir o que sempre quis, como está a ficar cada vez mais rico graças ao aumento do preço do petróleo e gás", acrescentou.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, anunciou hoje um conjunto de sanções económicas a indivíduos, entidades e bancos russos, motivadas pelas ações da Rússia no leste ucraniano, afirmando estar em causa o "início de uma invasão na Ucrânia".

Num discurso na Casa Branca, sem direito a perguntas, Biden anunciou sanções às elites russas e a bancos, e alertou que a Rússia "irá pagar um preço ainda mais alto se continuar com as agressões" a Kiev.

Joe Biden afirmou que os Estados Unidos da América (EUA) impõem, no imediato, um "bloqueio total" a duas grandes instituições financeiras russas e "sanções abrangentes" à dívida russa.

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Prioridade das prioridades Saúde pública

Por Estamos a Trabalhar

Totalmente recuperado, o maior centro hospitalar do país, em abono foram construídos de raiz mais pavilhões e edifícios que estão munidos de de novos equipamentos de diagnóstico. Ainda que, desde início da atual governo tem sido através das finanças recuperação da alguns serviços básicos (casinha para alimentação dos doentes) e em compensação com tais obras sob comando da Empresa Sow e Sow 

O serviço da Maternidade foi dos mais visados neste grande empreitada, tendo recuperado o bloco operatório que estava inoperante a anos! Aliás, um olhar testemunha, foi grande reportagem do renomado jornal português Diário de Notícias

O Ministério de Educação Nacional e os parceiros estão reunidos para a revisão conjunta do Plano_2022.

Noticias da Guine Bissau...RTP Africa Reporter

ANP: Foi suspensa a reunião da Comissão Permanente da ANP para analisar o pedido de levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira deputado e presidente do PAIGC.


A reunião da Comissão Permanente do Parlamento foi adiada pela segunda vez por falta de quórum. 

A reunião foi convocada na sequência do pedido do Ministério Público para o levantamento da imunidade do deputado Domingos Simões Pereira, líder do Paigc, suspeito de práticas de corrupção no processo resgate aos bancos comerciais.

Esta manhã, realizaram-se as reuniões da Mesa do Parlamento e a conferência dos líderes, mas não foi possível a reunião da Comissão Permanente, por falta de quórum.

ESCLARECIMENTO.

Por Nelson Moreira

POVO DA GUINÉ!

A Segunda Vice-presidente e Presidente em exercício da ANP, Adja Satú Camará Pinto, convocou para hoje, terça feira, 22 de Fevereiro,  a reunião da Comissão Permanente da ANP, tendo como ordem de trabalho,  apreciação do requerimento do pedido de levantamento da Imunidade Parlamentar ao Deputado Domingos Simões Pereira,  apresentado pelo Ministério Público.

Como é sabido,  a reunião da Comissão Permanente da ANP é sempre antecedida com a reunião da Mesa e da Conferência dos Líderes das diferentes Bancadas que compõem a ANP.

A reunião da Mesa convocada para hoje, as 10h00, apesar dos atrasos, mas acabou por ter lugar, o mesmo se diga em relação a reunião da Conferência dos Lideres.

Tanto a reunião da Mesa assim como da Conferência dos Líderes, nelas, o PAIGC marcou a sua presença.

Surpreendentemente, chegada a hora marcada para reunião da Comissão Permanente, a representaçao do PAIGC que tinha participado nas duas primeiras reuniões e, que deveria também tomar parte na reunião da Comissão Permanente, simplesmente desapareceu.

Como é sabido que, a Comissão Permanente para se reunir e deliberar validamente, é necessário a presença no mínimo de 8 no total de 15 dos seus membros. Não estando lá a representação do PAIGC, a reunião acabou por ser adiada "sine die" por falta de quórum.

O que eu queria deixar aqui claro é que, a Bancada Parlamentar do MADEM G15, foi convocada para tomar parte hoje, numa reuniao da Conferência dos Líderes e da Comissão Permanente, tendo como o único ponto da agenda- Apreciação do requerimento do pedido de levantamento da Imunidade Parlamentar ao Deputado Domingos Simões Pereira, pedido esse apresentado pelo Ministério Público.

Em nenhum momento essa representação parlamentar foi convocada para apreciar o conteúdo do despacho do Ministério Público que aplicou a medida de coação de obrigação de permanência ao Deputado Domingos Simões Pereira. É bom que essa parte fique bem registada.

Em relação a medida de obrigação de permanência aplicada ao Deputado Domingos Simões Pereira, a representação da Bancada parlamentar de MADEM G15 só foi informada da existência do competente Despacho, no decurso da reunião, razão pela qual, durante a reunião e, mesmo despois, evitamos de fazer juízo valorativo a volta da medida em questao.

No decorrer da reunião, a representação parlamentar do MADEM G15 limitou a sua intervenção exclusivamente à volta do único ponto da agenda que é: APRECIAÇÃO DO REQUERIMENTO DO PEDIDO DE LEVANTAMENTO DA IMUNIDADE PARLAMENTAR AO DEPUTADO DOMINGOS SIMÕES PEREIRA, APRESENTADO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.

Em relação ao requerimento de levantamento da Imunidade Parlamentar,  a intervenção da representação parlamentar do MADEM G15 foi na base do estatuido na CRGB, no seu art. 82°, Estatuto de Deputados, art. 13° e por fim, Regulamento da Comissão Parlamentar da Ética,  art. 4° n° 1 alinea b).

Que não nos perguntem doutra materia fora da ordem do dia, como disse ao longo dessa explanação, a reunião que fomos convocados para hoje só tem um único ponto da agenda- apreciação do requerimento do pedido de levantamento da Imunidade Parlamentar ao Deputado Domingos Simões Pereira.

O resto, podemos vir a pronunciar no momento  oportuno.

Bem-haja.

Bissau,  22 de Fevereiro de 2022

Nelson Moreira 

Deputado da Naçao e do Parlamento Pan-Africano.


A ILHA ESTÁ A SER ATACADA NESTE PRECISO MOMENTO POR LADRÕES FORTEMENTE ARMADOS ATÉ AOS DENTES.

PECIXE ESTÁ DE LUTO, UM JOVEM DE 29 ANOS, DE NOME ARAFAN, FOI ABATIDO PELOS LADRÕES. QUE A SUA ALMA DESCANSA EM PAZ.

Fonte: Nelson Moreira

Em atualização...