terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Os Ministros das Obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs e da Administração Territorial, Fernando Dias realizaram uma visita de trabalho as Avenidas Macky Sall e Denis Sassou N'Guessoem.

Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo

MOPHU / 07.12.2020 (segunda-feira)

Os Ministros das Obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs e da Administração Territorial, Fernando Dias realizaram uma visita de trabalho as Avenidas Macky Sall e Denis Sassou N'Guessoem.

O objetivo da visita salientou Forbs “o objetivo  é constatar os obstáculos e dificuldades existente no terreno para podermos ver conjuntamente com o Ministro da Administração Territorial e Ministro de Interior, como devemos solucionar este problema.

Durante a visita os técnicos relataram que  estão a deparar com a falta de colaboração dos moradores que fazem a canalização de fossas das suas casas para as valetas e dos comerciantes e moradores que andam a deitar lixos mas valetas.

Perante a situação, o Ministro, da Administração Territorial, Fernando Dias, deu orientações ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau, presente, para tomar medidas, responsabilizando os infratores. 

 Forbs pede Publicamente o Ministro da Energia no sentido de fazer uma visita conjunta a estrada que liga caracol  á Assembleia  para averiguar qual séria a possibilidade de colocar postos de luzes, visto que aquela estrada está com falta de posto de luz.

A obra terá a duração de Quatro (4) meses.




Vídeo by: Mustafa Cassamá

COVID-19 - OMS defende a não obrigatoriedade das vacinas. Não é "caminho a seguir"

© Reuters

Notícias ao Minuto  07/12/20 

Especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) defenderam hoje a não obrigatoriedade das vacinas contra a covid-19, preferindo a persuasão e o diálogo com as populações.

Numa conferência de imprensa 'online' a partir da sede da organização, em Genebra, o caráter facultativo das futuras vacinas foi defendido pelo diretor para as emergências em saúde, Michael Ryan, e pela diretora do programa de vacinas da organização, Kate O´Brien.

"Não creio que a obrigatoriedade seja o caminho a seguir", disse a responsável aos jornalistas, tendo Michael Ryan acrescentado que os benefícios das vacinas precisam de ser mais bem explicados, em vez de tornar a vacinação obrigatória.

Kate O`Brien, que defendeu a segurança das vacinas atualmente em processo de aprovação, notou que a experiência tem mostrado que quando os países quiseram tornar certas vacinas obrigatórias não tiveram o efeito pretendido, mas alertou que nalgumas situações e países a administração da vacina deve ser "fortemente recomendada".

"Precisamos persuadir, dialogar com as pessoas, e os que têm trabalhado em saúde pública preferem evitar esse tipo de medidas", adiantou a propósito Michael Ryan, acrescentando: "Estamos preparados para apresentar os dados, os benefícios decorrentes da vacina, para que as pessoas tomem as suas decisões".

O responsável adiantou que quando as vacinas estiverem disponíveis para todos, o que poderá demorar até um ano, já que no início de 2021 haverá poucas e serão inicialmente para grupos de risco, muitas pessoas irão perceber que a vacinação será um "ato de responsabilidade".

O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ainda a propósito das vacinas, pediu na mesma conferência de imprensa que os países deem prioridade aos mais necessitados, como os profissionais de saúde e os mais idosos.

"À medida que a oferta [de vacinas] aumenta, os próximos grupos incluiriam aqueles que têm maior risco de doença grave" devido a outras patologias associadas, e "os grupos marginalizados com maior risco", disse o diretor-geral da OMS.

Tedros Adhanom Ghebreyesus salientou também a importância dos testes serológicos, porque é importante saber onde o vírus esteve e quantas pessoas podem ter sido infetadas sem apresentar sintomas, e acrescentou que testes feitos pelo mundo inteiro indicam que "a população mundial continua suscetível à infeção com o vírus covid-19".

"Os estudos serológicos podem ajudar-nos a compreender quanto tempo dura a imunidade à infeção natural, o que também nos pode ajudar a compreender quanto tempo pode durar a imunidade à vacinação", disse o responsável.

Para evitar que os países mais ricos comprem todas as doses de vacinas que nos primeiros meses estarão disponíveis apenas em quantidades limitadas, a OMS criou um mecanismo chamado ACT-Accelerator, para assegurar a distribuição equitativa de vacinas e outros tratamentos possíveis.

A OMS tem dito que são precisos de imediato, para esse efeito, 4,3 mil milhões de dólares.

Na conferência de imprensa de hoje o responsável máximo da organização lembrou que foi criada a Fundação OMS, para diversificar as fontes de financiamento, e disse que o diretor executivo da nova instituição, a partir de 2021, é Anil Soni, um especialista em saúde global.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.535.987 mortos resultantes de mais de 67 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 5.041 pessoas dos 325.071 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

SINDICATO DE BASE DE MINISTÉRIO DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES ACUSA MINISTRO DE MÁ GESTÃO

Notabanca 07.12.2020

Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 07 de dezembro de 2020, na sede da Confederação Geral de Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau ( CGSI-GB/CS ), em Bissau.

O Presidente do comitê sindical de base, António Santana Orindo, falou de uma dívida salarial mais de trinta messes com funcionários do Ministério dos transportes e comunicações

“funcionários atravessam situações difíceis em vários domínios desde, falta de condições de trabalho, de transporte pessoal, má gestão da coisa pública e a falta de pagamento de mais de trinta messes de incentivo de efectivos e salário de contatados o facto que nos remete a paralisar os serviços do ministério dos transportes e comunicações a partir desta terça-feira”.

Ainda António afirma que está na agenda do atual Ministro dos transportes e comunicações de expulsar os funcionários contratados que trabalham há mais de dez anos no ministério, em detrimento das pessoas traduzidas por ele, isolando aos quadros e Técnicos efectivos do Ministério.

Apesar dos quatros principais pontos em reivindicações o comitê sindical de base garante que está aberto ao diálogo sincero e convista a encontrar saida satisfatória.

Greve terá duração de três dias a contar a partir de zero horas de terça-feira 08 de dezembro a zero horas do dia dez de dezembro de 2020.

ESTUDANTES GUINEENSE CONTRA PREÇO ELEVADO DOS PASSAPORTES NO BRASIL


Radio Bantaba

Operadores na Area de Combustivel e Lubrificantes ameaçam paralisar atividades

Operadores na Area de Combustivel e Lubrificantes ameaçam paralisar atividades, esta semana em protesto aquilo que chamam de cobranças ilícitas. A determinação foi transmitida pela Associação durante uma conferência de imprensa.

Radio Bantaba Com a Televisão da Guiné-Bissau.

Bissau: “Nenhum militante ou dirigente do PAIGC está acima das normas estatutárias”, diz Francisco Benanté

PAIGC, Guiné Bissau

VOA  Dezembro 07, 2020  Lassana Cassamá

BISSAU - O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do PAIGC diz que nenhum militante ou dirigente do PAIGC está acima das normas estatutárias, uma explicação à convocação de algumas figuras do partido para depor em processos.

Na semana passada, foram chamados a depor o vice-presidente do PAIGC e presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá; e o antigo primeiro-ministro e membro do Bureau Político, Artur Silva.

Além de Cassamá e Silva vão ser ouvidos onze altos dirigentes do partido.

Reporta-se que os convocados votaram o programa de Nuno Gomes Nabian, contrariando as orientações dos seus órgãos superiores.

Francisco Benanté disse hoje à VOA que não há ainda nenhuma nota de culpa endereçada aos visados, “mas, sim, uma convocatória, que tem por finalidade compreender ações dos militantes e dirigentes que feriram os Estatutos do partido”.

O Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização fez a convocatória numa altura em que aumentam as críticas à liderança de Domingos Simões Pereira, ausente do país, após a segunda volta das eleições presidencias em dezembro de 2019.

EUA adiciona Nigéria à lista negra de países que atentam contra liberdade religiosa

sicnoticias.pt  08.12.2020   

"Nenhum país ou entidade deve poder perseguir com impunidade pessoas com base nas suas crenças."

Os Estados Unidos acrescentaram esta segunda-feira a Nigéria à lista de países de "particular preocupação" no que diz respeito à liberdade religiosa, considerada "a primeira das liberdades" pelo chefe da diplomacia norte-americana, Mike Pompeo.

"Os Estados Unidos da América (EUA) são inabaláveis no seu compromisso com a liberdade religiosa. Nenhum país ou entidade deve poder perseguir com impunidade pessoas com base nas suas crenças. Estas designações anuais mostram que quando a liberdade religiosa for atacada, nós iremos agir", escreveu na rede social Twitter o Secretário de Estado norte-americano.

Esta lista, prosseguiu Pompeo através de outro 'tweet', incluiu a China, a Eritreia, o Irão, a Nigéria, a Coreia do Norte, o Paquistão, a Arábia Saudita, o Tajiquistão e o Turquemenistão, países que perpetuam "violações sistemáticas, contínuas e notórias da liberdade religiosa".

Mike Pompeo não incluiu, no entanto, a Índia, apesar da recomendação feita nesse sentido pela comissão responsável pela avaliação da liberdade religiosa a nível internacional.

Este órgão denunciou uma "drástica deterioração" desta condição sob a égide do primeiro-ministro indiano, Nerendra Modi, um conhecido aliado do Presidente cessante dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump.

O Sudão, que abandonou esta lista no ano passado, também sai este ano da lista de Estados "sob vigilância", por causa das "reformas corajosas" levadas a cabo pelas autoridades responsáveis pela transição de poder no país.

Cartum também abandonou recentemente a 'lista negra' dos EUA de países que, alegadamente, apoiam o terrorismo.

A Nigéria ascendeu da lista de países "sob vigilância" para os países de "particular preocupação", apesar de Pompeo não ter justificado esta decisão.

"Avisaram-nos que íamos todos ser degolados"

Violência policial na Nigéria: protesto pacífico terá causado vários mortos

Contudo, o último relatório sobre liberdade religiosa no mundo, publicado em junho pelo Departamento de Estados dos EUA, dá conta de que há tensões entre as autoridades nigerianas e o grupo radical xiita "Movimento Islâmico na Nigéria", cujas manifestações são habitualmente reprimidas de um modo violento.

A Igreja Católica nigeriana apelou no ano passado à proibição desta organização, que vê a sua constituição como uma liberdade à religião em geral.

A inclusão nesta lista poderá levar a sanções contra a Nigéria, incluindo a retirada de qualquer apoio económico de Washington.

Mike Pompeo, um cristão evangélico devoto, fez da defesa da liberdade religiosa a principal prioridade ao nível dos direitos humanos, uma área que foi, no entanto, pouco destacada pela administração do Presidente cessante.

CÂMARA MUNICIPAL DE BISSAU AMEAÇA FECHAR ARMAZÉNS COM OBRAS INACABADAS NAS VIAS PÚBLICAS

07/12/2020 / Jornal Odemocrata 

A Câmara Municipal de Bissau (CMB) avisou esta segunda-feira, 07 de dezembro de 2020, os proprietários de obras por acabar há mais de vinte anos nas vias públicas, que devem concluir as obras no prazo de seis meses, a contar de sete de dezembro, exigiu também o fim do estacionamento de viaturas nos passeios próximos de restaurantes e bares. A decisão foi tornada pública através do Secretário-geral da edilidade, Lente Leote Fernando Embassa, em conferência de imprensa.

Lente Embassa explicou que a Câmara Municipal de Bissau já notificou os proprietários das obras inacabadas da decisão e que as obras que não forem concluídas no prazo que consta da notificação, a CMB irá fechar armazéns arrendados cujos proprietários foram objeto da notificação e ser-lhes-á ordenada a conclusão das obras. 

“O Código de postura da Câmara recomenda que toda e qualquer obra iniciada deverá ser concluída e não permite abertura de armazéns em edifícios eobras inacabados”, assegurou. 

Porém, reconheceu que houve falhas cometidas no passado pela Câmara Municipal de Bissau por não ter seguido rigorosamente o código de postura.

Sobre a situação do lixo, informou que as deliberações saídas do conselho diretivo daquela edilidade, recomendam que os munícipes podem retirar o lixo das suas casas para o local de contentores de lixo das 06 às 08 horas, no período da manhã, e no período da tarde das 16 às 19 horas, a fim de permitir melhor organização da cidade.

Outra situação que não escapou a Lente Embassa é o estacionamento de viaturas nos passeios reservados para a circulação de peões, por isso apelou aos munícipes que frequentam restaurantes e bares a evitarem estacionar nos passeios públicos.

“As viaturas encontradas estacionadas nos passeios sem cumprimento das regras de estrada serão apreendidas e os proprietários só conseguirão recuperá-las mediante pagamento de uma multa”, frisou.

Por: Carolina Djemé

Foto: C.D 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

CAAEP-GB exige a demissão da comissão responsável pelo funcionamento do centro Attamun

Por capgb.com

O presidente da confederação das assossiações dos alunos das escolas públicas e privadas da Guiné-Bissau ( CAAEP-GB), exige do Ministério da Educação Nacional a demissão imediata do responsável da comissão delegada para dirigir o centro escolar Attadamun.

Alfa Umaro Só, comunicava na conferência de impresa realizada esta segunda-feira, 07/12/2020, que os indicados para assegurar o funcionamento deste centro escolar não estão a fazer os seus trabalhos. E acusa estes de cumplices da permanência da situação até hoje que se vive naquela instituição.

Por isso, apela o Ministério da Educação a demitir estes dirigentes e criar nova comissão que, por enquanto a escola não encontrar solução para sua normalidade vai permitir o funcionamento das aulas.

E esperam a mais breve e favoravél resposta do Ministério até quarta-feira. Proferiu ainda que, caso a resposta for desfavorável prosseguirão com suas reevendicações.

Na mesma ocasião, Umaro Só falou também da aunsencia dos professores nas salas de aulas em algumas escolas ( públicas), principalmente no período da noite. Afirmando que já constatou esta situação várias vezes, onde os professores só vão assinar os livros de pontos sem dar aulas.

Solicitando o Ministério da edução a tomar sérias medidas e cumprir com suas responsabilidades.

Por ultimo, mostrou se preocupado com a relação entre os policiais e alunos que estudam no período da noite, pedindo estes que tenham sempre seus documentos ou cartão de identidade para evitar conflitos com os agentes da segurança.

Sindicato de Base de Ministério dos transportes e comunicações acusa ministro de má gestão dos recursos do Ministério

Por capgb.com

Em conferência de imprensa realizada esta segunda-feira, 07 de dezembro de 2020, na sede da Confederação Geral de Sindicatos Independentes da Guiné-Bissau ( CGSI-GB/CS ), em Bissau.

O Presidente do comitê sindical de base, António Santana Orindo, falou de uma dívida salarial mais de trinta messes com funcionários do Ministério dos transportes e comunicações

“funcionários atravessam situações difíceis em vários domínios desde, falta de condições de trabalho, de transporte pessoal, má gestão da coisa pública e a falta de pagamento de mais de trinta messes de incentivo de efectivos e salário de contatados o facto que nos remete a paralisar os serviços do ministério dos transportes e comunicações a partir desta terça-feira”.

Ainda António afirma que está na agenda do atual Ministro dos transportes e comunicações de expulsar os funcionários contratados que trabalham há mais de dez anos no ministério, em detrimento das pessoas traduzidas por ele, isolando aos quadros e Técnicos efectivos do Ministério.

Apesar dos quatros principais pontos em reivindicações o comitê sindical de base garante que está aberto ao diálogo sincero e convista a encontrar saida satisfatória.

Greve terá duração de três dias a contar a partir de zero horas de terça-feira 08 de dezembro a zero horas do dia dez de dezembro de 2020.

Advogado Cervejeiro ???


Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Povo da 𝙂𝙪𝙞𝙣𝙚́-𝘽𝙞𝙨𝙨𝙖𝙪.

Advogado Cervejeiro 

O Nelson, foi solicitado tantas e várias vezes pelos jovens para que se junte ao movimento e além disso ele, persistentemente tem ignorado os pedidos dos jovens e até houve uma vez que ele disse que nada tem à ver com o problema da exploração da areia em Caió! 

O mais estranho e curioso, foram as revelações dele de ontem! 

O que vieram à mostrar que tudo o que ele falou são mentiras! 

Sendo ele um efectivo desse Ministério dos Recursos Naturais é claro que podia ter feito mais mas, nunca fez algo apesar das mentiras proferidas por ele e porquê só ontem foi obrigado a falar publicamente?

 Pois, como o movimento dos jovens atingiu um nível que o Nelson jamais teria imaginado então ele tinha que se defender como se de um inocente se tratasse mas, esse não e nunca foi o caso!

Os proprietários tradicionais dos terrenos foram neste caso simplesmente burlados e sem nenhumas compensações! 

O que aconteceu foi que, quando alguns reagiram, foram brutalmente espancados e quíça foi por aquelas pancadas mais tarde a senhora ficou doente e acabando por falecer! 

Alguém se importou com isso? 

Ora bem, não é um assunto para se discutir no Parlamento da República da Guiné-Bissau e para que foi eleito o Nelson naquele Sector? 

Não é levar as preocupações do dia a dia daquela gente às autoridades competentes e, não é o Parlamento um desses lugares?

 Mas, o Nelson enquanto goza das mordomias que o nobre povo daquela zona o proporcionou ele os vê com desdém!

Aqui, não se trata de destruir o Nelson, politicamente pois se ele tivesse dado os ouvidos às frustrações do povo isso jamais teria chegado onde chegou!

Para escrever um artigo em defesa dele na opinião pública é preciso, antes de tudo, ter uma tese muito clara para defender diante de uma verdade absoluta, e argumentativa. 

 Agora, tudo está fora das mãos do Nélson e agora é o povo como sempre quem manda! 

Do povo vem a força e o Poder!

Portanto o Povo Unido Jamais será Vencido!

Afirma o Democrata em ação.

Missão conjunta da delegação da União Europeia e da Embaixada de Portugal ao UE-ACTIVA, Eixo 3.

UE-Activa Intensificação e Valorização da Agricultura Guiné-Bissau

Missão conjunta da delegação da União Europeia e da Embaixada de Portugal ao UE-ACTIVA, Eixo 3.  

A semana passada foi marcada por uma visita conjunta da Delegação da União Europeia e da Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, ao Centro de Ensino e Formação Agrícola (CEFA) e a uma das associações de produtores enquadrados no UE-ACTIVA, Eixo 3.  

A missão iniciou nas instalações do CEFA, em Buba, onde a comitiva visitou os diferentes complexos que compõem o Centro, realizou a entrega de equipamentos de mecanização agrícola (um motocultivador, uma debulhadora e um descascador de cereais), e efetuou a entrega simbólica das bolsas do estudo aos bolseiros no quadro da Rede ACTIVA. Sua Excelência, Sr. Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau, Dr. José Rui Velez Caroço, aproveitou a ocasião para encorajar os alunos no sentido de continuarem o seu percurso no Ensino Técnico Agrícola com grande empenho, de forma a melhor preparem o seu futuro.

De seguida a comitiva seguiu para a tabanca de Colibuia onde está sedeada a associação ADUCOL. Fez-se uma vistoria ao recém instalado pomar de citrinos da associação, e pequenas demonstrações do trabalho das máquinas agrícolas, nomeadamente um motocultivador, um trator e um descascador de arroz.

O momento mais alto desta parte da visita foi a inauguração da Sede da ADUCOL, com direito a entrega de um kit para realização de transformação e conservação de alimentos e dos certificados de desempenho dos tratoristas ao serviço das associações. 

A cerimónia foi ainda prestigiada com a presença de invidualidades em representação da Administração Local, do Régulo de Forea, e do Ministério da Agricultura, que expressaram a importância do momento e o apreço pela intervenção do projeto.

A trajetória permitiu as Delegações acompanharem de perto as duas componentes do projeto UE-ACTIVA Eixo 3, a de formação Técnico-Profissional e a de Associativismo, ambas com o objetivo de promover o desenvolvimento da Agricultura através da sua modernização e mecanização. 

União Europeia na Guiné-Bissau

Cooperação Portuguesa Guiné-Bissau

Centro de Ensino e Formação Agrícola - CEFA

#UE_ACTIVA_EIXO_3





Os Ministros da Administração Territorial, Fernando Dias e das Obras Públicas, Fidélis Forbs, visitaram às obras de construção de estradas em Bissau.

Ministério da Administração Territorial e Poder Local da Guiné-Bissau

MATPL  / AI / 07.12.2020 (segunda-feira)

Os Ministros da Administração Territorial, Fernando Dias e das Obras Públicas, Fidélis Forbs, visitaram às obras de construção de estradas em Bissau. 

Os técnicos relataram que  estão a deparar com a falta de colaboração dos moradores que fazem a canalização de fossas das suas casas para as valetas e dos comerciantes e moradores que andam a deitar lixos nas valetas.

Perante a situação, o Ministro, Fernando Dias, deu orientações ao Presidente da Câmara Municipal de Bissau, presente, para tomar medidas, responsabilizando os infratores.

O Ministro dad Obras Públicas, Fidélis Forbs, espera que a empresa executora irá cumprir com o prazo estipulado no caderno de encargo.












Presidente do PAIGC diz que não manda no órgão jurisdicional do partido


Por LUSA 7 Dez 2020 

O presidente do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, disse que não manda no órgão jurisdicional do partido, referindo-se às notificações para audição enviadas a dois membros do 'bureau' político.

"Eu não mando no Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização do partido, é o órgão jurisdicional do PAIGC. É independente dos seus julgamentos, devendo obedecer apenas às leis, aos Estatutos e ao Regulamento Disciplinar do Partido", refere Domingos Simões Pereira, numa mensagem a que a Lusa teve hoje acesso.

O Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização notificou o antigo primeiro-ministro Artur Silva e o atual presidente do parlamento guineense, Cipriano Cassamá, ambos membros do 'bureau político' do partido, para serem ouvidos.

Num comunicado à imprensa, Artur Silva explicou que está a ser alvo de um processo disciplinar por parte do partido por ter aceitado o cargo de primeiro-ministro, para o qual foi nomeado em 2018, e o cargo de secretário-geral da Agência de Gestão e Cooperação entre o Senegal e a Guiné-Bissau, funções que exerceu entre janeiro e maio de 2018.

O presidente do parlamento da Guiné-Bissau, que é também vice-presidente do PAIGC, disse, igualmente num comunicado à imprensa, ter sido notificado no âmbito de um inquérito em curso na sequência de uma "denúncia feita por militantes e estruturas do partido".

Na mensagem, Domingos Simões Pereira explica também que tentou "saber o que se passa" e pediu explicações à direção do partido sobre as "razões das convocatórias".

"Foi-me dito que os processos já estavam em fase de instrução, mas que a intenção era sobretudo de sensibilizar os potenciais infratores a não agravarem as respetivas situações, particularmente em matéria de desobediência das orientações emanadas pelas estruturas competentes", salienta o presidente do PAIGC na mensagem.

Domingos Simões Pereira explica que quando o conselho concluir o seu trabalho, os órgãos superiores do partido podem "sempre aprovar ou emitir moções solicitando a reconsideração das eventuais penas aplicadas ou a reapreciação dos casos".

"Tal, no entanto, não me parece razão para o comportamento que todos estão testemunhando, de muitos camaradas", sublinha.

O presidente do PAIGC recorda também que ele próprio foi convocado pelo conselho no início do seu mandato, na sequência de acusações pelo então grupo de dissidentes do partido.

"Não me parece por isso nenhuma situação extraordinária, havendo boa-fé e espírito de colaboração e de serviço à nossa associação partidária", disse.

Em outubro, numa mensagem nas redes sociais, o líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, que se encontra há vários meses em Portugal, afirmou estar a receber mensagens para "possíveis atos de traição por parte de dirigentes" do seu partido.

Sem especificar de quem se trata, Domingos Simões Pereira referia-se a pessoas que teriam passado para o campo do seu adversário, Umaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau e vencedor das presidenciais, na sequência de um contencioso eleitoral que o líder do PAIGC afirmou ter terminado.

Rumores nos círculos políticos de Bissau apontam para a existência de um alegado mal-estar entre dirigentes do PAIGC, partido vencedor das últimas eleições legislativas, mas agora na oposição, e o líder, Domingos Simões Pereira.

Segundo fontes que recusam identificar-se, alguns dirigentes estariam em negociações com Sissoco Embaló, que nunca escondeu o seu desejo de ver o PAIGC no Governo por si formado, integrado por vários partidos, e que é liderado pelo primeiro-ministro, Nuno Nabiam.

MSE (MB) // VM

Lusa/Fim

O Ministro das Obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbes, visita hoje a obras em curso de avenida Macky Sall e Dênis Sassou Nguesso, nesta visita conta com a presença do Ministro de Administração Território e Poder Local Sr. Fernando Dias

By Mustafa Cassamá

GUINÉ-BISSAU - Reclusos guineenses à mercê da própria sorte em prisões portuguesas


Por DW.com   07.12.2020

Alguns cidadãos guineenses detidos em cadeias portuguesas permanecem indocumentados, não recebem visitas e não têm qualquer apoio jurídico. Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa diz estar a resolver a questão.

O número de reclusos nas prisões portuguesas aumentou depois da submissão de Portugal às medidas de austeridade impostas pela comunidade internacional em 2011. No entanto, a situação de alguns dos detentos é considerada "preocupante", porque permanecem indocumentados e sem assistência jurídica, sobretudo os de origem estrangeira. 

No caso dos reclusos de origem guineense, estes representam a terceira maior população nas cadeias portuguesas e "aumentaram com o desemprego [naquele período] da troika", afirmou à DW África José Carlos Baldé, presidente da Associação de Naturais e Amigos da Região de Bafatá (ANARBA). "A nossa preocupação é inteirarmo-nos da sua situação. Daí o nosso papel de ajudar na sua reintegração social", acrescentou.

Crise financeira de 2010-2011 aumentou as dificuldades de milhares de pessoas em Portugal

O jurista guineense Carlos Pinto Pereira salienta que a falta de documentação está diretamente relacionada com o aumento dos reclusos. "Estão em Portugal indocumentados, numa situação precária que os leva a caírem mais facilmente na área, de facto, do crime organizado", comenta.

"Não tendo sequer habilitação para residência, acabam por não poder trabalhar e ter que viver de expedientes relacionados com atividades de pequena, média ou mesmo grande criminalidade", indica. "É o caso quando se envolvem no mundo da droga", exemplifica.

Embaixador "intimado"

Há três anos consecutivos que a ANARBA realiza visitas anuais às prisões autorizadas pela Direção-geral de Reinserção e Serviços Prisionais de Portugal. É na sequência destas visitas que a associação propôs um encontro com Hélder Vaz, embaixador da Guiné-Bissau em Lisboa, para o informar dos problemas que enfrentam os reclusos que se queixam da "falta de apoio da embaixada".

"Não imaginávamos o que fomos encontrar nas cadeias. A prisão é cumprida por cinco a seis anos sem visitas. Não sabem o que fazer. Os estabelecimentos queixam-se de não haver cooperação", lamenta José Carlos Baldé.

Em entrevista à DW África, o embaixador Hélder Vaz confirma que, no ano passado, o corpo diplomático visitou alguns estabelecimentos prisionais, nomeadamente cadeias em Lisboa, Sintra e Linhó. Em todas elas, havia apenas um único funcionário que seguia os processos dos reclusos.

"Infelizmente esse funcionário já aqui não se encontra e nós temos limitações em termos de contratação. Nós não podemos ultrapassar os quatro funcionários de contratação local pagos pela embaixada", referiu. "Por isso é que nós decidimos propor à ANARBA que façamos uma parceria para que, enquanto associação de guineenses que se preocupa muito com estas questões de assistência aos reclusos, possa apoiar a embaixada a fazer a extensão da assistência aos cidadãos que estão em reclusão", disse.

Embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, Portugal

A pandemia causada pelo novo coronavírus adiou a vinda a Portugal de uma missão parlamentar da Guiné-Bissau, que tinha incluídas na sua agenda visitas aos centros prisionais onde existem cidadãos detidos de origem guineense.

O diplomata admite que, ao abrigo dos instrumentos de cooperação judiciária entre os dois países, os processos de alguns dos reclusos poderão ser transferidos para a Guiné-Bissau. "Esta será uma decisão individual. Caso a caso, os defensores dos reclusos poderão avaliar quais são os instrumentos que podem ser mais úteis à defesa dos direitos dos seus constituintes", precisou.

Embaixada poderia intervir mais

O jurista Carlos Pinto Pereira considera que a embaixada da Guiné-Bissau em Lisboa, mesmo com as limitações que tem, "pode fazer alguma coisa", a começar pelo apoio à regularização dos visados, de modo a saírem da situação de clandestinidade. Outra forma de apoio passaria pelo aconselhamento na procura de meios de subsistência para uma melhor inserção na sociedade.

"Esse caminho passa necessariamente por tentarem criar, sozinhos ou em grupo, atividades empresariais próprias em micro, pequenas e médias empresas, para que, de uma forma mais sustentável, se integrem na sociedade portuguesa", sugeriu.

Por outro lado, o advogado guineense considera que a embaixada pode providenciar "algum apoio legal, moral e social" aos condenados, pondo à sua disposição equipas de juristas nacionais a residirem em Portugal ou com nacionalidade portuguesa "que poderiam estar disponíveis para ajudar os seus compatriotas".

GOP - Today we honor and remember the 2,403 Americans who were killed in the attack on Pearl Harbor on December 7, 1941.

This date has and will always live in infamy.
@GOP

Elefantes (Loxodonta africana), nas florestas da Guiné-Bissau, Parque Nacional de Dulombi. Imagens de Setembro de 2020.





IBAP - Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

Região de Gabú: PANDEMIA DO CORONAVÍRUS FUSTIGA COMERCIANTES E PREJUÍZOS ESTIMAM-SE EM UM BILIÃO DE FCFA


07/12/2020 / Jornal Odemocrata

[REPORTAGEM S49_2020] A  atividade comercial e económica na região de Gabú está em baixa, devido à falta de poder de compra do consumidor e os prejuízos derivados dos efeitos consentidos pelos comerciantes estimam-se, de acordo com os homens dos negócios abordados pelo repórter, em cerca de um bilião de Francos CFA. A crise económica e comercial que assola atualmente aquela região, a maior região económica e comercial da Guiné-Bissau, deve-se à pandemia do novo coronavírus (Covid-19) que traumatizou o mundo e a Guiné-Bissau.

Os dados foram revelados ao Jornal O Democrata pelo presidente da Associação da Defesa dos Comerciantes da Região de Gabú (ADCRG), Mamadu Bailo Djaló “Djaló Cinhu”, em entrevista exclusiva para falar da situação higiénico-sanitária real do mercado local, da falta do poder de compra dos consumidores, dos efeitos da pandemia do novo coronavírus nas atividades dos comerciantes e feirantes do mercado municipal e da atuação da inspeção-geral do Comércio e das alfândegas regionais.

Explicou na entrevista que o primeiro passo dado pela organização criada a 27 de outubro de 2019 foi atacar a situação higiénico-sanitária, com destaque para as casas de banho que se encontravam em péssimas condições e abandonadas.

UTENTES AFIRMAM QUE AS CONDIÇÕES HIGIÉNICAS DAS CASAS DE BANHO DO MERCADO SÃO PÉSSIMAS

“Decidimos atacá-las, como prioridade das prioridades, porque julgamos que cada ser humano tem as suas necessidades biológicas e uma delas é defecar, por isso manter as casas de banho do mercado naquelas condições não dignifica, nem oscomerciantes nem os feirantes. Aliás, não se pode ter um mercado dessa dimensão com casas de banho cheias de bichos”, criticou.

O repórter teve acesso às imagens anteriores das únicas duas casas de banho e constatou que as condições higiénicas das mesmas eram péssimas e deploráveis, fato confirmado pelos feirantes abordados pelo repórter para confirmar a informação avançada pelo presidente da organização. 

Uma das casas de banho, que estava abandonada, foi reaproveitada pelos próprios feirantes como local para armazenamento de materiais e a outra que continuou em uso, mas como casa de banho comum, para homens e mulheres, era um autêntico drama e era arrepiante pensar que alguém pudesse defecar com bichos por toda a parte.

“Quando a situação piorava, os utentes do mercado e comerciantes recorriam às casas de banho particulares, nosarredores do mercado, para defecar. Era desumano, por isso recuperámos as antigas fossas da era colonial, com ajuda da Proteção Civil, os bombeiros humanitários, numa operação que durou quase 24 horas. Conseguimos retirar todo o lixo que estava escondido sob o solo e reabilitamos as duas casas de banho tornando-as mais dignificantes  e bem arranjadas, uma para homens e a outra para mulheres”, relatou ao nossosemanário.

Sublinhou que depois dessa operação, a associação atacou os talhos, locais de venda de carne, para que os direitos dos consumidores não fossem atropelados, mas fossem respeitados à semelhança de outros mercados, para evitar que quem compre carne compre também uma doença. 

A associação mobilizou fundos com os quais conseguiu pavimentar os buracos de quase dois metros de profundidade, logo à entrada do portão principal  que dá acesso ao mercado, para evitar acidentes que pudessem resultar em situações graves, sobretudo no período das chuvas que arrastam muita quantidade de águas pluviais. 

Para além dessas ações, “Djaló Cinho” disse que ADCRG realizou uma limpeza geral, ao mercado, tendo recolhido  cerca de 20 toneladas de lixo das fossas, que foram evacuadas com meios financeiros próprios mobilizados para alugar umcamião basculante  e outros materiais de limpeza.

O ativista indicou que neste momento a maior dificuldade que os comerciantes e feirantes enfrentam tem a ver com a falta de negócio, derivado de falta de poder de compra dos consumidores, porque a crise sanitária provocada pelo novo Coronavírus causou, economicamente, uma “descida drástica”de vendas, na escala de um para dez, “saímos de dez para dois por cento”.

“Porque depois do primeiro estado de emergência decretado pelo chefe de Estado, o mercado estava praticamente fechado devido às medidas restritivas. Apenas havia pequenas movimentações, das sete às onze horas para facilitar que a população tivesse acesso a produtos da primeira necessidade”, disse.

COMERCIANTES PERDERAM ENTRE 10 A 16 MILHÕES DE FCFA POR CADUCIDADE DOS PRODUTOS

Apontou que isso refletiu, de forma negativa, nos bolsos dos comerciantes, porque a maior parte das atividades comerciais praticadas na Guiné-Bissau é exercida ou dominada pelo mercado informal, num país onde homens são desempregados. Por isso, muitos recorrem a essas atividades, pequenos negócios, e quando não há poder de compra muitas famílias passam a fome.

Quanto aos prejuízos causados pela Covid-19 nas atividades dos comerciantes, Mamadu Bailo Djaló frisou que as perdas não se litam apenas às pessoas que exercem pequenos negócios na cidade de Gabu, mas também atingiu os grossistas, os grandes armazéns.

“Porque quando não há poder de compra, os produtos importados com prazos definidos, nomeadamente: o leite, a farinha e as latarias caducam e quando ficam impróprios paraconsumo humano somos obrigados a entregá-los às inspeções-gerais do Comércio e de Saúde para a incineração”, indicou e afirmando que foi o que aacontece em Gabú, nos primeiros quatro meses da vigência da Covid-19, em que produtos fora de prazo foram incinerados, em público na lixeira, nas presenças do governo local, do delegado do Ministério Público, da Proteção Civil, inspeções-gerais do Comércio e de Saúde e outras entidades da região.

“De acordo com as contas feitas, mediante produtos incinerados, calculamos possíveis perdas e concluímos que um comerciante perdeu dez milhões e meio de francos cfa em consequência da caducidade do seu produto, farinha, outro dezasseis milhões de francos FCA, por não ter vendido seu leite em sacos de 25 quilogramas, tudo devido à falta de poder de compra e de negócio”, afirmou e disse que isso foi só um exemplo de prejuízos incalculáveis derivados dos efeitos da Coviad-19.

Apesar dos prejuízos consentidos, Mamadu Bailo Djaló afirmou que a atuação da inspeção regional do comércio tem sido na base da lei e de diálogo, fruto de contados permanentes que a sua organização tem mantido com todas as instituições do Estado sedeadas na região de Gabu.

“É verdade que passamos por momentos difíceis para estabelecermos esta relação, mas sempre acreditávamos que só dialogando é que se entende. Porque dialogamos seriamente e promovemos vários encontros de sensibilização. A conduta ideal seria, exatamente, a de sensibilizar as pessoas e mostrá-las as consequências de vender produtos num ambiente desfavorável, em locais inapropriados, produtos nocivos ao consumo humano, ou seja, como todo um conjunto de práticas nefastas pode refletir na saúde de uma pessoa”, explicou.

Mamadu Bailo Djaló frisou que outra preocupação da organização tinha a ver com a lei de armazenamento de produtos nos armazéns, mas graças ao empenho e a determinação dos associados, a organização que dirige conseguiu ultrapassar essa situação. 

Em relação às cobranças, Bailo Djaló disse não ter queixas sobre o assunto. Contudo, admite que possa ter ocorrido algumas irregularidades, por incapacidade dos estagiários (contratados) que a Direção Regional do Comércio e Indústria, às vezes, recruta para auxiliar os técnicos no terreno.

“Sempre que há pequenas fricções, a direção da associação intervém para sanar a atuação ou os procedimentos errados, porque em ambiente de negócios, os conflitos não devem ser tidos como prioridade nem solução, muito menos uso de força para mostrar quem tem poder mais do que outro”, notou.

O ativista foi crítico em relação às taxas aplicadas aos comerciantes e disse que, comparativamente a outros países da União Económica Monetária Oeste Africana (UEMOA), a Guiné-Bissau é uma exceção pela negativa, porque é o país que mais aplica as taxas altas em todos os setores, nomeadamente; a Polícia de Trânsito, a Inspeção de Saúde, do Comércio… Uma taxa inimaginável que não tem nada a ver com o que é aplicado nos países vizinhos.

“Era duro, mas foi uma realidade vivida”, realçou e afirmou que com a intervenção sistemática da associação, de forma pacífica, as coisas têm evoluído significativamente, porque o “diálogo sempre foi a nossa arma, a nossa forma de trabalhar, para evitar choques entre comerciantes de Gabú e as instituições regionais”, detalhou.

Questionado pelo O Democrata sobre a relação entre as alfândegas regionais de Gabú e os comerciantes locais, Bailo Djaló confessou que ultimamente a ralação entre as duas entidades tem sidoexcelente, mas antes da criação da associação, era péssima e como fruto de má relação, a maior parte dos comerciantes que exercia atividades comerciais naquela região abandonou o mercado e decidiu fixar negócios em Bissau  ou em outras localidades “com menos pressão e mais honestidade”.

O presidente da Associação da Defesa dos Comerciantes da Região de Gabú sublinhou que o abandono tinha a ver com cobranças excessivas das alfândegas de Gabú, porque “um comerciante age como um consumidor, de acordo com preço aplicado no mercado”. 

As alfândegas de Gabú cobravam excessivamente as taxas aduaneiras e uma das razões que os levaram abandonar também o mercado de Gabú era e continua a ser a estrada que liga Gabú a Pirada, “o bicho de sete cabeças” para os comerciantes.

TROÇO QUE LIGA CIDADE DE GABÚ E PIRADA CONSTITUI DOR DE CABEÇA PARA OS COMERCIANTES

“O troço que liga Gabú a Pirada nunca recebeu grandes intervenções, desde a independência do país. Nessa situação, ninguém aceitaria continuar a operar na cidade de Gabú, sobretudo na época das chuvas muitos camiões carregados de mercadorias passam dias e dias retidos ou  descarrilados na terra, o que acaba por prejudicar os comerciantes quando não conseguem fazer chegar, a tempo, os produtos aos armazéns, sem contar com o tempo que perdem no processo de desalfandegamento, tudo isso não deixaria nenhum comerciante contente e além disso os produtos estragam-se no local logo que as águas pluviais os atingem”, contou.

“Estamos a falar só das alfândegas. Temos ainda a Polícia de Trânsito e o Comércio, portanto é um ciclo vicioso que não acabava ou que era difícil evitar e quem pagava a fatura cara, depois eram os comerciantes indefesos”, lamentou Bailo Djaló. Segundo o comerciante, faziam-no sem nenhuma piedade e nem eram tidas em consideração as perdas que os comerciantes registavam em decorrência desses constrangimentos.

“Mas tive a coragem de reunir a direção regional das alfândegas na pessoa de José Demba Buaro, diretor das alfândegas de Gabú e deputado da nação e o chefe de despacho, senhor Martinho Moreira, se a memória não me trai, com algumas chefias das alfândegas de Gabú. Tudo para que chegássemos a um consenso e encontrássemos uma solução que beneficiasse todos, porque a situação era grave”, denunciou.

O comerciante mostrou que o interesse de todos é trabalhar para o desenvolvimento do país, tendo aconselhado as pessoas a trabalharem de mãos dadas para salvaguardar o interesse comum e colocar a Guiné-Bissau acima de todos os interesses.

De acordo com Mamadu Bailo Djaló, a situação gerou de tal maneira a fuga de comerciantes e, desde então,  passaram a despachar a partir de São Domingos e Ingoré,  passando por Safim, Bafatá até Gabú. A situação  gerou rotura, em termos de receitas,  nas alfândegas de Gabú, o que teria levado as partes a  chegarem a um entendimento e adotassem o mesmo comportamento que os oficiais das alfândegas  de São Domingos e Ingoré.

“Felizmente, conseguimos contornar a situação e fazê-los voltar a Gabú. Mas a nossa maior dificuldade continua a ser a estrada Gabú/Pirada”, insistiu. Apesar desses constrangimentos, Bailo Djaló afirmou que o mercado de Gabú está superlotado de produtos, tanto da primeira necessidade quanto os outros, incluindo materiais de construção, “tudo a um preço acessível”. Contudo, lamentou a falta de poder de compra do consumidor local.

Em relação às perdas consentidas durante a vigência de estados de emergência, o presidente da Associação da Defesa dos Comerciantes da região de Gabú, disse que até ao momento da entrevista o governo regional não tinha avançado nenhum plano para subvencionar os comerciantes atingidos pela pandemia, não obstante ter sido informado dos prejuízos.

“Sim é do conhecimento das autoridades regionais. No Gabinete do Plano Regional, a associação é membro e tem um assento. Recentemente a comissão especializada da Assembleia Nacional Popular (ANP) para os assuntos económicos visitou Gabú e  recebeu informações detalhadas, mas até agora não recebemos nenhuma reação”, assinalou.

Sublinhou que depois de muita insistência da associação, as autoridades locais aceitaram o pedido de não cobrar nenhum cacifo durante os primeiros quatro meses do fecho do mercadoe reduzir de cinco para quatro mil francos CFA a cobrança feita aos armazéns que comercializam produtos da  primeira necessidade para garantir que todos tenham dieta alimentar.

“Mas não podia imaginar, foi uma luta renhida travada entre associação e o Comité de Estado da administração setorial de Gabú.  Mostramos que não somos responsáveis pela Covid-19 na Guiné-Bissau. É lamentável ver ou ouvir o que se passa neste país, em particular na cidade de Gabú. Cobrar cacifos que estavam fechados há quatro meses! Só podia ser má fé! Porque é paradoxal, quando vem uma orientação do governo central para fechar os mercados a nível nacional e outros lugares que possam aglomerar pessoas, chega outra autoridade inferior a autoridade central a proceder a cobranças em plena vigência de estado de emergência, sem que o mercado funcionasse!”, criticou.

Mamadu Bailo Djaló apelou, por isso, ao governo e as autoridades administrativas regionais a procederem como Cabo Verde, que decidiu apoiar até mulher vendedeira com quinze euros, no mínimo.

“O Senegal também fez a mesma coisa, mas na Guiné-Bissau tudo é zero, pelo menos a nível da região de Gabú e cobram ainda cem (100) Francos CFA às crianças que carregam produtos cujo o valor não chega aos  quinhentos francos CFA”, referiu.

Por: Filomeno Sambú

Foto: F.S

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ANP - Segunda-F 07/12/2020 - LIVE

Radio Bantaba

LIVE- O Ministro das Obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbes, visita hoje a obras em curso de avenida Macky Sall e Dênis Sassou Nguesso, nesta visita conta com a presença do Ministro de Administração Território e Poder Local Sr. Fernando Dias

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO - LIVE

By Mustafa Cassamá 


A luta contra a pandemia de #COVID19 exige que estejamos conetados entre nós e com o mundo que nos rodeia.


Fonte Alto Comissariado para o Covid-19

A luta contra a pandemia de #COVID19 exige que estejamos conetados entre nós e com o mundo que nos rodeia. 

Assim, para facilitar a comunicação entre as principais estruturas de saúde (19 no total: Bafatá, Bissorã, Bolama, Buba, Bubaque, Cacheu, Cacine, Canchungo, Catió, Centro COVID-19 dia Hospitais de Bor, Cumura e HNSM, Farim, Gabú, Mansoa, Quebo, Quinhamel, São Domingos e Laboratório de Biologia Molecular Jean Piaget) e o nível regional e central, foram instaladas antenas de internet, entregues “flyboxes” e contratos de fornecimento de rede internet por 12 meses. 

Este apoio do nosso parceiro, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) irá melhorar a comunicação e a transmissão de dados e outras informações relevantes.

O Alto Comissariado tem como um dos seus quatro objetivos estratégicos, a contribuição ao reforço do sistema de saúde.

#Somos2Milhões

NÃO FAÇAMOS DO NOSSO DEPUTADO MAIS UMA VÍTIMA DE AGENDAS OCULTAS

Por Jean Luck Mendes

A exploração de arreia praticada há mais duma década em sector de CAIO, não pode constituir pretexto para assediar um deputado recém-eleito naquela localidade.

O deputado Nelson Moreira, a única coisa que pode fazer é juntar-se aos protestos, já que, não tem competência nenhuma para revogar a licença de exploração concedidas pelo estado da Guiné à empresas que actuam nesse sector.

Os oportunistas sempre tentam se beneficiar dos momentos como estas para avançar com as suas agendas maquiavélicas. Não caiamos mais nessa armadilha dos paraquedistas.

Este assunto deve ser tratado pelo Ministro de Recursos Naturais, já que as empresas que actuam nesse sector, têm licenças legais provenientes do mesmos ministério a quando dos governos anteriores.