quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Guiné-Bissau na lista do evento do 72ª sessão da Assembleia Geral da ONU

Morning Session

1.

Serbia

H.E. Mr. Aleksandar Vučić
President

2.

Haiti

H.E. Mr. Jovenel Moise
President

3.

Republic of Korea

H.E. Mr. Moon Jae-in
President

4.

Cyprus

H.E. Mr. Nicos Anastasiades
President

5.

Burkina Faso

H.E. Mr. Roch Marc Christian Kaboré
President

6.

Ghana

H.E. Mr. Nana Addo Dankwa Akufo-Addo
President

7.

Gabon

H.E. Mr. Ali Bongo Ondimba,
President

8.

Yemen

H.E. Mr. Abdrabuh Mansour Hadi Mansour
President

9.

Seychelles

H.E. Mr. Danny Faure
President

10.

Botswana

H.E. Mr. Mokgweetsi Eric Masisi
Vice-President

11.

Croatia

H.E. Mr. Andrej Plenković
Prime Minister

12.

Canada

H.E. Mr. Justin Trudeau
Prime Minister

13.

Samoa

H.E. Mr. Tuilaepa Sailele Malielegaoi
Prime Minister

14.

Slovenia

H.E. Mr. Miro Cerar
Prime Minister

15.

Germany




16.

Russian Federation




17.

China




Afternoon Session

18.

El Salvador

H.E. Mr. Salvador Sánchez Cerén
President

19.

Comoros

H.E. Mr. Azali Assoumani
President

20.

Palau

H.E. Mr. Tommy Esang Remengesau Jr.
President

21.

Equatorial Guinea

H.E. Mr. Teodoro Obiang Nguema Mbasogo
President

22.

Sao Tome and Principe

H.E. Mr. Evaristo do Espirito Santo Carvalho
President

23.

Zimbabwe

H.E. Mr. Robert Gabriel Mugabe
President

24.

Indonesia

H.E. Mr. Muhammad Jusuf Kalla
Vice-President

25.

Jordan

H.H. Al Hussein bin Abdullah II
Crown Prince

26.

Georgia

H.E. Mr. Giorgi Kvirikashvili
Prime Minister

27.

Tuvalu

H.E. Mr. Enele Sosene Sopoaga
Prime Minister

28.

Antigua and Barbuda

H.E. Mr. Gaston Alphonso Browne
Prime Minister

29.

Pakistan

H.E. Mr. Shahid Khaqan Abbasi
Prime Minister

30.

Mauritius

H.E. Mr. Pravind Kumar Jugnauth
Prime Minister

31.

Bangladesh

H.E. Ms. Sheikh Hasina
Prime Minister

32.

Vanuatu

H.E. Mr. Charlot Salwai Tabimasmas
Prime Minister

33.

Guinea-Bissau

H.E. Mr. Umaro Sissoco Embaló
Prime Minister

34.

Togo

H.E. Mr. Selom Komi Klassou
Prime Minister

35.

Belarus




36.

Kazakhstan




37.

Spain




38.

Denmark




39.

Luxembourg


ONU inicia nesta terça debates da 72ª sessão da Assembleia Geral

Brasil e Estados Unidos seguem tradição sendo os primeiros a discursarem; eventos paralelos já abordaram reforma da ONU, alterações climáticas e prevenção da exploração e abuso sexuais.

Assembleia Geral da ONU. Foto: ONU/Manuel Elias

Eleutério Guevane, da ONU News em Nova Iorque.*

Os debates da 72ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas serão abertos esta terça-feira em Nova Iorque, tendo como tema central "Com foco nas pessoas: lutar pela paz e por uma vida decente para todos num planeta sustentável".

Este ano será o primeiro com António Guterres como secretário-geral da ONU prevendo-se que tenha mais de 130 reuniões bilaterais até a próxima segunda-feira. Em paralelo à sessão, o chefe da ONU deve discursar em 34 reuniões de alto nível.

Brasil e EUA

O primeiro dia será marcado por 20 discursos, sendo os primeiros pronunciamentos do Brasil e dos Estados Unidos seguindo a tradição.

Dos países lusófonos discursam Portugal e Timor-Leste na quarta-feira. Já Guiné-Bissau, São Tome e Príncipe e Cabo Verde asumem a tribuna na quinta-feira. Moçambique e Angola foram agendados para a próxima segunda-feira.

Em Nova Iorque, a movimentacão na Assembleia Geral começou já esta segunda-feira com eventos paralelos sobre a reforma da ONU, clima e prevenção da exploração e abuso sexuais.

Prioridades

Durante a semana de debates, os outros temas em destaque serão a cerimônia de assinatura para o novo Tratado de Proibição de Armas Nucleares, e um outro que abordará o empoderamento econômico das mulheres.

A sessão deste ano será marcada pelo debate sobre focos de tensão global como a Síria, a República Centro-Africana, o Sudão do Sul e o Iêmen.

O presidente da 72ª sessão da Assembleia Geral, Miroslav Lajcák, definiu como tema prioritário para a nova sessão a necessidade de "fazer a diferença na vida das pessoas comuns".

Entre os outros temas estão prevenção e mediação para sustentar a paz, migração, impulso político para cumprir  os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, clima, direitos humanos e igualdade.

*Apresentação: Monica Grayley.
Unmultimedia.org/radio/portuguese

A RDP e a RTP voltarão à Guiné-Bissau?

Guiné-Bissau quer emigrar para a televisão digital terrestre e exige resposta de Portugal para a revisão do protocolo de cooperação na área da Comunicação Social, que inclui a transmissão da RTP e RDP no país.


Ainda não é conhecida qualquer decisão oficial sobre o restabelecimento das emissões da RDP e da RTP na Guiné-Bissau. O Governo de Umaro Sissoco Embaló continua à espera de uma resposta concreta por parte do executivo português, por intermédio do Ministério da Cultura, com vista a encetar negociações para a revisão do acordo de cooperação entre os dois países na área da Comunicação Social.

O Embaixador guineense em Lisboa, Hélder Vaz, considera que o Estado da Guiné-Bissau está a ser espezinhado para ter que fazer cedências porque é um país mais pobre. "No quadro da ausência de resposta desde de 2016 a várias iniciativas do Governo da Guiné-Bissau, através do ministro da tutela da Comunicação Social, para o diálogo com Portugal sobre a revisão do acordo. Não houve resposta. Houve um desprezo quase canino, permita-me a expressão. E, naturalmente, que nós somos um Estado, não somos uma coisa qualquer. Nós estamos apenas a ser um Estado e a assumirmos como tal nas nossas relações com terceiros, neste caso com um país irmão"

Segundo Hélder Vaz "a RTP-África e a RDP-África não estão cortadas na Guiné-Bissau. Estão acessíveis às pessoas como estão outras rádios internacionais que não têm acordos específicos para emissão nas antenas nacionais", destacou.

Emissões suspensas desde junho

A falta de uma resposta por parte de Lisboa levou as autoridades de Bissau a suspenderem as emissões da Rádio Televisão Portuguesa, a 30 de junho deste ano, alegando razões técnicas, mas sobretudo a caducidade do acordo de cooperação assinado entre Bissau e Lisboa no setor da comunicação social.

Pelas declarações que fez, qualificadas de "inaceitáveis", Hélder Vaz foi chamado, na terça-feira (19.09.), ao Ministério dos Negócios Estrangeiros para prestar esclarecimentos, tendo o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, assegurado depois, em declarações aos jornalistas em Nova Iroque, que o "incidente está resolvido". No entanto, adiantou que o Ministério da Cultura, que tutela o setor "já manifestou a sua disponibilidade para analisar esse processo. Evidentemente que há condições para que essa revisão seja efetiva e uma condição básica [para o início das negociações] é que as emissões da RDP-África e da RTP-África sejam repostas".

Apelos ao diálogo entre os dois Governos

Rádio Nacional da Guiné-Bissau
Sobre a situação dos trabalhadores da RTP, a DW África ouviu a posição de Isabel Moreira, da direção do Sindicato dos Jornalistas portugueses. "Continuamos a apelar ao diálogo por parte do Governo da Guiné-Bissau para com o Governo português para que sejam reatadas as emissões, antes de mais, e depois então que haja a negociação; que as partes têm que se sentar a uma mesa, têm que conversar", disse Moreira.

Há três meses, depois da decisão do Governo guineense de suspender as emissões, o Sindicato de Portugal enviou uma carta ao ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vitor Pereira, dando-lhe conta de que os dois órgãos portugueses "são absolutamente independentes no exercício das suas funções", embora maioritariamente detidos pelo Estado. Por outro lado, o Sindicato está "bastante preocupado" com a situação dos trabalhadores da RTP-África na Guiné-Bissau.

"Sabemos que na altura, a Ordem dos Jornalistas guineenses reuniu-se com o ministro [da Comunicação Social] e que, de alguma maneira, o trabalho desses jornalistas estava salvaguardado, mas não temos qualquer informação até o momento do que é que se passa com esses trabalhadores", adianta.

Por seu lado, Hélder Vaz reafirma o desejo de reforço da "parceria estratégica" com Portugal, "que seja favorável" ao desenvolvimento da Guiné-Bissau e benéfica para a expansão dos interesses económicos portugueses na região da África ocidental, com 300 milhões de consumidores.

"Queremos ser úteis à Guiné-Bissau e ser úteis a Portugal e vice-versa", manifestou o diplomata guineense. Mas, acrescentou: "Não nos venham dizer que a Guiné-Bissau é um país onde não há liberdade de imprensa".

"O país pede para ser tratado com dignidade"

Entretanto, uma das pretensões do executivo de Bissau é dar passos em frente e emigrar para a televisão digital terrestre. Segundo Vaz, o país quer avançar com a estratégia para o setor da Comunicação Social sem que seja sufocado "em nome de cercear liberdades de imprensa".

O embaixador guineense, Hélder Vaz, disse, depois, à DW África que não sabe de que lado é que está o impasse, mas reafirmou que o seu país dever ser tratado com dignidade. "Com dignidade vamos discutir e chegar a bom porto", sublinhou. De acordo com a convicção do primeiro-ministro guineense, Umaro Sissoco Embaló, a situação estará ultrapassada até ao fim deste ano. 

DW.COM/PT

Umaro Cissoco visita Portugal próximo dia 30 a convite de Antonio Costa



O chefe de governo Guineense visita Lisboa no final de mes a convite do seu homologo Luso.

Convite surgiu na sequência de um encontro amigavel que teve lugar esta terça-feira em Nova Iorque a margem da Assembleia-geral das Nações Unidas.

Bissau e Lisboa, condenados a andar de mão dadas.

Djamara USE

NO TERRA SABI

México - Equipas de salvamento e voluntários escavam escombros, pelo menos 248 mortos

Equipas de salvamento e voluntários procuram sobreviventes nos escombros dos edifícios de apartamentos e escolas que ruíram durante a noite, no mais mortal sismo no México desde 1985 e que provocou pelo menos 248 mortos.


Adicionando um toque amargo e surreal, o terramoto de magnitude 7,1 de terça-feira ocorreu no 32.º aniversário do sismo que matou milhares de pessoas e chegou apenas duas horas depois dos simulacros de abalos realizados em todo o México para assinalar a data.

Um dos esforços de resgate mais desesperados foi numa escola primária e secundária no sul da Cidade do México, onde uma ala do edifício de três andares colapsou. Os jornalistas ainda viram os socorristas tirar alguns pequenos corpos dos escombros.

O Departamento de Educação federal revelou no final da noite de terça-feira que 25 corpos foram retirados dos destroços da escola. Não ficou claro se as mortes foram incluídas no número total de 248 mortes relatadas pela agência federal de defesa civil.

Durante uma visita ao local no início da noite, o presidente Enrique Peña Nieto disse que 22 corpos tinham sido retirados e as autoridades falaram de 30 crianças e oito adultos desaparecidos.

Uma mistura de voluntários do bairro, policiais e bombeiros usavam cachorros treinados e as mãos nuas para procurar nos escombros da escola. Uma multidão de pais ansiosos aguardava fora dos portões e houve relatos de que pelo menos duas famílias receberam mensagens de Whatsapp de meninas presas no interior, mas tal não foi confirmado.

O esforço de resgate continuou durante a noite, com o trabalho pontuado por gritos de "silêncio", para que as equipas pudessem escutar quaisquer pedidos de ajuda.

"Eles ouviram vozes ali", disse Peña Nieto.

Os socorristas tiveram que reforçar as lajes de cimento caídas com vigas de madeira para que não caíssem mais e acabassem com os pequenos espaços de ar que restavam.

Numa uma mensagem de vídeo divulgada no final do dia de terça-feira, Peña Nieto Pediu à população para permanecer calma, acrescentando que as autoridades estavam a fazer tudo para fazer chegar ajuda a todos, pois 40% da Cidade do México e 60% do estado próximo de Morelos estavam sem energia.

Mas, disse, "a prioridade agora é continuar a resgatar pessoas presas nos escombros e prestar ajuda médica aos feridos".

As pessoas na zona central do México já se reuniram para ajudar os vizinhos, pois dezenas de edifícios caíram e se transformaram em montes de escombros.

O prefeito da Cidade do México, Miguel Angel Mancera, disse que caíram edifícios em 44 locais na capital, enquanto outros altos prédios da cidade balançavam, ao mesmo tempo que centenas de milhares de pessoas em pânico saíram para as ruas, bloqueando o trânsito.

Coberto de poeira e exausto de cavar, Carlos Mendoza, 30 anos, disse que, num período de três horas de buscas, duas pessoas foram puxadas vivas das ruínas de um edifício de apartamentos em colapso no bairro de Roma Sur.

A alguns prédios de distância, Alma Gonzalez estava no seu apartamento do quarto andar quando o tremor de terra fez colapsar o piso térreo do edifício, deixando-a sem saída. Alma descreveu depois os momentos seguintes, em que vizinhos montaram uma escada no telhado e a ajudaram a escorregar por uma janela lateral.

Ela disse que estava aterrorizada até que as pessoas que moravam na casa vizinha montassem uma escada no telhado e a ajudassem a escorregar uma janela lateral.

O prefeito da Cidade do México diz que 50 a 60 pessoas foram resgatadas vivas por cidadãos e por pessoal dos serviços de emergência.

A agência nacional de defesa civil informou no início do dia de hoje que o número de mortos confirmados havia subido para 248, mais da metade na capital.

Na sua conta oficial do Twitter, o chefe da agência, Luis Felipe Puente, informou que 117 mortos foram confirmados na Cidade do México e 72 no estado de Morelos, que fica a sul da capital. Acrescentou que 43 mortos foram registados no estado de Puebla. Doze outras vítimas mortais foram registadas no estado do México, que rodeia a Cidade do México e três no estado de Guerrero.

O epicentro do sismo, que ocorreu na terça-feira às 13:14 (19:14 em Lisboa), foi registado na fronteira do estado de Puebla e Morelos (centro), a 51 quilómetros de profundidade, segundo o centro geológico norte-americano USGS.

O terramoto ocorreu depois de na semana passada (07 de setembro) um sismo de magnitude 8,2 -- o mais forte desde 1932 --, ter causado 98 mortos no sul do país: 78 em Oaxaca, 16 em Chiapas e quatro em Tabasco.

O abalo de terça-feira, que causou o pânico na população, coincidiu com o 32.º aniversário do forte sismo que provocou milhares de mortos em 1985 e foi registado apenas duas horas depois de um simulacro de terramoto em todo o país.

SO // SB
Lusa/fim

Caso Vazadouro de Djogró - Ministro do Ambiente reitera empenho do governo para a reciclagem de lixos urbanos

Bissau, 20 Set 17(ANG) – O ministro do Ambiente e Desenvolvimento Sustentávle, afirmou que o governo está empenhado na criação de parcerias com  empresas que vão reciclar lixos da capital principalmente do vazadouro de djogró.

Vista do vazadouro de Djogró

António Serifo Embaló, em declarações à ANG, disse que os lixos do vazadouro de Djogró podem trazer dinheiros para os cofres de Estado se forem reciclados e aproveitados para outros fins.

“A situação de vazadouro de Djogró foi uma das minhas primeiras preocupações, quando fui nomeado ministro do Ambiente. Porque, como cidadão sou igualmente produtor de lixo e por isso devem ser criadas as condições para o tratamento do lixo urbano”, referiu.

O titular da pasta do Ambiente sublinhou que abordou a Câmara Municipal de Bissau sobre a situação de vazadouro de djogró,  e foi-lhe informado que a edilidade já dispõe de um espaço para a construção de novo vazadouro de lixo.

Segundo o Director Adjunto dos Serviços de Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis, Ivangelino Quadé, o vazadouro de Djogró constitui um perigo para a saúde humana.

 “O fumo de lixos queimados no vazadouro pode desencadear doenças asmáticas, bronquite e problemas pulmonares nas populações circundantes”, disse Quadé em declarações a ANG.

 Ivangelino Quadé prometeu diligenciar junto da CMB para estancar a situação o mais depressa possível. 

ANG/ÂC/SG

NOVA SERIE DA "SORONDA" LANÇADA EM BISSAU PELO INEP

O Numero 9 de Julho de 2017, da nova serie da "Soronda" (revista de estudos guineenses), foi lançado, esta quarta-feira (20), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa (INEP)

O serviço de publicações do INEP, edita desde 1986 Soronda, revista de estudos Guineenses e a colecção da publicação do Nº 9 de Julho de 2017 da nova serie da revista ora lançado, possui para além de publicações próprias, um conjunto de trabalhos de 17 investigadores, relacionada com a sociedade Guineense.

O director geral do INEP, Leopoldo Amado, diz que trata-se de uma Soronda com 346 páginas, “tínhamos ensaiado outras formas, por isso aceitamos a forma de publicar a forma de publicar uma Soronda grande como esta”.

“É uma revista com muita qualidade onde é possível encontrar diversos temas sobre a Guiné-Bissau, no fundo é isso que é exercer e produzir conhecimentos sobre o país”, realça.

Ainda Leopoldo Amado considerou esta edição de uma revista ousada sendo que a revista ora lançada apresenta uma nova serie e que responda aos critérios científicos mas que também responda às exigências de qualidade e eu encorajo vivamente os jovens e não jovens a lerem e a terem uma abordagem critica sobre esta mesma revista, só assim podemos transformar o conhecimento e transformar este conhecimentos e pô-los em serviço do país”, conclui.

O Nº 9 de Julho de 2017 da nova serie da revista soronda possui 346 páginas, escrita em crioulo e português e os 17 investigares são nacionais e internacionais entre os quais 9 mulheres e 8 homens. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes
Imagem: Anézia Tavares Gomes
Radiosolmansi

APRESENTADO DOCUMENTO QUE VISA APOIAR AS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA

A Handicap International promoveu, esta quarta-feira (20-09-2017), em Bissau, um seminário de restituição dos resultados do estudo sobre a avaliação das lacunas entre a assinatura da convenção relativa aos direitos das pessoas portadoras da deficiência e sua implementação no país


A actividade enquadra-se no âmbito da implementação do projecto regional VIH e Deficiência, financiado pelo Fundo Global para o combate à sida, Tuberculose e Malária, do qual a Handicap International (HI) é o recipiente principal em colaboração com a Federação Oeste Africana de Pessoas com Deficiência (FOAPH).

O projecto abrange seis países da África Ocidental, entre os quais, a Guiné-Bissau, o Senegal, a Cabo Verde, o Burquina Faso, o Mali e o Níger e visa contribuir para a redução de novas infecções no grupo de pessoas com deficiência, apoiando a promoção dos direitos humanos e a resolução de obstáculos jurídicos, melhorando o seu acesso aos serviços de prevenção, cuidados e apoio relativas ao VIH através duma advocacia regional….

O encontro serviu para a responsável da Handicap International no país, Cândida Salgado Silva, afirmar que o relatório da avaliação deste seminário servira de base para elaboração de um plano da advocacia regional e nacional com vista apoiar a promoção de direitos humanos.

Por seu turno, o segundo vice-presidente a Federação das Associações de Defesa e Promoção dos Direitos das Pessoas Portadoras da Deficiência, José Augusto Lopes, admite que “apesar dos esforços conjugados a volta das pessoas com deficiências” ainda continua a ser enfrentado desafios no quadro dos direitos comuns e da inserção social.

Pedro Mandica presidente da Rede Nacional de pessoas Viventes Com VIH sublinhou que a inclusão das pessoas com deficiência na estratégia global de luta contra VIH contribui para rede uma grande oportunidade para o combate ao VIH….

O encontro também visa partilhar os resultados de análise comparativa entre as recomendações da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e sua aplicação prática através de leis, politicas e estratégias e práticas em vigor no domínio do acesso à Saúde.

O governo assinou a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiências que foi ratificada pela Guiné-Bissau, através do Decreto Nº 24/2014, de 07 de Março. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi
Radiosolmansi

Angola - Presidente da República convidado a participar na investidura do novo chefe de Estado

Bissau, 20 Set 17 (ANG) – O embaixador plenipotenciário de Angola na Guiné-Bissau entregou hoje ao Presidente da República, José Mário Vaz o convite para participar na cerimónia de investidura do novo chefe de Estado angolano , eleito no passado dia 23 de Agosto, que terá lugar na próxima terça-feira, dia 26 do mês em curso.


A saída do encontro, Daniel António Rosa informou que o convite foi endereçado pelo seu homólogo de Angola José Eduardo dos Santos para estar presente no acto de posse do recém-eleito Presidente angolano, João Lourenço.

Perguntado sobre o ponto de situação da cooperação entre Guiné-Bissau e Angola, o diplomata disse que está numa situação “lenta para não dizer suspensa” devido aos acontecimentos de 2012, mas que estão sempre em contacto com as autoridades nacionais , para , em caso de estabilidade política, retomar os projectos.

“O projecto de exploração de Bauxite é um dos que Angola perspectiva retomar se há estabilidade política no país”, revelou o embaixador de Angola para Guiné-Bissau, Senegal e Gâmbia.

Daniel Rosa disse acreditar que o país vai encontrar solução política e criar condições para que haja um desenvolvimento económico-social, em vez de prolongamento de conflitos, que não ajuda em nada, nas questões que a população espera que sejam resolvidas.

ANG/LPG/ÂC/SG

António Costa afirma que seria excelente acordo em 2018 sobre liberdade de circulação na CPLP

O primeiro-ministro afirmou hoje que seria excelente se a liberdade de circulação na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) se concretizasse até 2018, ainda na presidência brasileira, defendendo que há vontade política, embora, também, problemas técnicos.


António Costa assumiu esta posição na terça-feira à noite, no final de uma reunião de pouco mais de uma hora com chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorreu na sede da missão permanente do Brasil nas Nações Unidas, sob a presidência de Michel Temer.

Entre os chefes de Estado presentes na reunião esteve o Presidente da Guiné Equatorial, Teodore Obiang. Angola e Moçambique estiveram representados pelos respetivos embaixadores nas Nações Unidas.

Perante os jornalistas, António Costa referiu-se ao estado em que se encontram as negociações na CPLP no que respeita a uma maior liberdade de circulação dos cidadãos entre os diferentes países da comunidade.

O primeiro-ministro português afirmou que "há um acordo de princípio" que "requer um trabalho técnico, já que se exige compatibilização entre diferentes legislações".

Para muito em breve, segundo António Costa, está marcada uma nova reunião técnica sobre este tema, razão pela qual disse acreditar que se "está a avançar".

Neste contexto, o primeiro-ministro português salientou que a CPLP "não pode ser só um processo de coordenação política e económica, tendo também de enraizar-se no dia-a-dia dos cidadãos".

"Para isso, nada melhor do que liberdade de residência, reconhecimento dos títulos académicos ou a portabilidade dos direitos sociais", completou.

Questionado sobre um calendário para haver uma conclusão no processo político sobre liberdade de circulação, António Costa referiu que o Brasil tem a presidência da CPLP "até setembro de 2018".

"Acho que se concluíssemos na presidência brasileira seria excelente. Senão Cabo Verde, que assume a presidência da CPLP a seguir, tem dado a este tema uma grande prioridade. Mas há vontade política entre todos e os problemas técnicos deverão ser ultrapassados", advogou o líder do executivo português.

Nas suas declarações, o primeiro-ministro classificou ainda como "importante que a CPLP continue a coordenar a sua ação nas diferentes plataformas multilaterais".

E deu um exemplo concreto para justificar a sua posição: "Se hoje temos um secretário-geral das Nações Unidas [António Guterres] de língua portuguesa, deve-se também ao trabalho que todos fizemos em conjunto no ano passado para a sua eleição".

"Considero que é muito importante que a coordenação política se mantenha. Este encontro também se destinou a fazer o ponto de situação no que respeita à forma como está a ser executada a nova visão estratégica da CPLP. Destacámos igualmente a importância dos oceanos e foi analisada a agenda 2030", acrescentou.

Dn.pt/lusa


PAIGC EXIGE COMUNIDADE INTERNACIONAL A ASSUMIR DEVER NA RESOLUÇÃO DA CRISE GUINEENSE

O presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, exige a comunidade internacional a cumprirem as suas responsabilidades internacionais perante a prolongada crise política na Guiné-Bissau

Domingos Simões Pereira que falava, esta terça-feira (19), na cidade de Gabú, leste do país, no quadro dos 61 anos da criação do partido libertador, sustenta a sua posição pelo facto do concertas das nações ser criado para apoiar os países a implementar os regimes democráticos onde a vontade do povo deve prevalecer.

O presidente dos libertadores acusa o presidente José Mário Vaz de se, não só incumpridor das leis, mas de estar a demonstrar clara falta de respeito á comunidade internacional.

“O nosso presidente da república não respeita e desafia o mundo. Numa altura em que o mundo reclama o primeiro-ministro de consenso com base no acordo de Conacri, o presidente decide que aquilo é a sua escolha é que deve falar às Nações Unidas diante do concerto das nações”, avança Simões Pereira que questiona a decisão e de “confrontar a comunidade internacional”.

“Temos que responsabilizar o presidente da república”, enfatiza.

Sobre o projecto “Mon na Lama”, recentemente transformado em fundação, Domingos Simões Pereira exige a explicação da proveniência dos fundos que estão a financiar a fundação do presidente da república, no entanto, avança que irá responsabilizar judicialmente qualquer recurso do país nas iniciativas privadas.

“Asa nossas constituições e leis não permitem que o dinheiro do Estado seja colocado em fundação porque é uma entidade privada que só sócios e pessoas de boa vontade deverão oferecer o dinheiro”, explica.

Entretanto, Domingos Simões Pereira acusa do governo de Umaro Sissoco Embalo de desviar carros destinados a Assembleia Nacional Popular (ANP) para em troca sustentar a permanência do seu governo.

“Desviando carros, já é do conhecimento do público da internet, e tentar colocar, a noite, para ninguém ver e para depois comprar a consciência do nosso povo, isso é vergonha”

Presidente dos libertadores diz ainda que o seu partido está pronto para enfrentar o actual regime e responsabilizá-lo pelos “muitos” desvios.

Segundo ele um dos principais motivos pela demissão do seu governo é devido ao desvio do dinheiro para “o que falta nos seus bolsos”. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos
Radiosolmansi

MAQUINA DA DIPLOMACIA


GENERAL  UMARO EL MOCKTAR SISSOKO EMBALÓ COM O HOMOLOGO PORTUGUES ANTONIO COSTA EM NOVA YORQUE.

HOUVE TROCA DE IMPRESSÕES SOBRE O ESTADO DA COOPERAÇÃO ENTRE BISSAU E LISBOA A MARGEM DA ASSEMBLEIA GERAL DAS NAÇÕES UNIDAS.

UMARO EL MOCKTAR CISSOCO EMBALO, ESPECLIASTA EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS QUE A DIMENSÃO ULTRAPASSA A GUINE-BISSAU.


 


NO TERRA SABI