quarta-feira, 16 de abril de 2014

RESULTADOS PROVISÓRIOS/LEGISLATIVAS/PRESIDENCIAIS

LEGISLATIVAS

PAIGC 55 MANDATOS
PRS 41 MANDATOS 
PSD 2 MANDATOS 
PND 1 MANDATO 
UM 1 MANDATO

PRESIDENCIAIS

José Mário Vaz (PAIGC)252, 269 votos - 40, 98%

Nuno Gomes Nabiam (INDEPENDENTE):154, 784 votos - 25, 14%

Paulo Gomes (INDEPENDENTE): 600, 789 votos - 9;87% 

Abel Incada (PRS): 43,293 – 7,3%

2ª volta: dia 18 de maio.  
José Mário Vaz do PAIGC disputa a segunda volta das presidenciais com o candidato independente, Nuno Gomes Nabiam.

OPINIÃO: ANDAM POR CÁ" INSTIGANDO, LANÇANDO BOATOS PARA INSTABILIZAR AS ELEIÇÕES

Por: Incanha F. Intumbo
Sobre a Doutora Ana, EURODEPUTADA, que acusa a CEDEAO de ter patrocinado o 12 de Abril. A Doutora Ana ainda sugeriu que a as personalidades guineenses saberiam as consequências que poderiam advir se se registasse algum episódio de instabilidade ou de uma eventual recusa de resultados eleitorais (nas entre linhas) ou de qualquer outro ato que perturbasse o clima de serenidade que precedeu e perdurou durante o ato eleitoral.

Ora bem Doutora, muito lhe agradecemos o facto de há algum tempo ter sugerido ao Governo Português que não tivesse medo de sujar as mãos - paráfrase minha - (julgo eu que se trata de sujar as mãos de sangue). Tanto que vieram navios e aviões militares (incluindo um avião de vigilância) supostamente para ajudar num (eventual) resgate e evacuação de refugiados.

A CEDEAO e a ECOWAS, senhora Doutora, a serem duas organizações (cá para mim é uma organização, sendo uma sigla francesa/portuguesa e a outra inglesa), sabe(M) o que se passa na Guiné Bissau (GB). Pessoalmente lamento os sucessivos golpes e perturbações das legislaturas e dos mandatos presidenciais protagonizados por alguns dos nossos concidadãos. Isso tem de ter um fim.

Mas, para ser curto e claro DOUTORA, saiba que a calma e a serenidade que reinou no período a que V. Excia faz referência é o resultado da vontade dos guineenses de uma mudança profunda e o povo expressou-se nas campanhas e na votação DOUTORA. Cerca de 80% dos recenseados foram votar e expressar que querem uma mudança genuína. Isso é resultado do medo? O povo guineense, pelos menos a maioria de nós, dispensamos os discursos mesquinhos e paternalistas que algumas personalidades gostam de lançar quiçá para se manterem na luz da ribalta. Veio "vigiar" a eleições, tinha de ser vista na TV a trabalhar. Se tinha de ser vista na TV, tinha de dizer algo pomposo.

Sabe bem quem pode estar a promover a instabilidade na GB. A CEDEAO nunca acolheu e deu guarida a um Presidente que convocou exércitos estrangeiros para atacar o seu próprio povo e exército. Sabe o que a França fez aos "genocidas" do Ruanda? Levou-os a Tribunal.

Quem deu guarida a um "assassino confesso" de um Presidente da República em exercício das funções para as quais tinha sido eleito? Esse indivíduo, ao que consta, teria voltado ao país e provocado mais uns tiroteios em consequência dos quais morreram jovens guineenses. As diferentes versões deste episódio estão por ser clarificadas. Mas nesta data é o que consta.

Quem deu guarida a dirigentes que, estando lá, "andam por cá" instigando, lançando boatos para instabilizar as eleições e assim dar pretexto para eventuais bombardeamentos contra guineenses?

Quem deu guarida a perturbadores que "estando lá", "andam por cá" inventando factos contra pobres cidadãos estrangeiros nossos amigos, ensinando as pessoas a fabricar coktail's molotov's, tentando pôr os nossos nobres concidadãos felupes contra os nossos nobres concidadãos balantas?

Dr. Incanha F. Intumbo

Fonte: IBD


OMS Epidemia de Ébola persiste na região ocidental de África


O diretor regional da Organização Mundial de Saúde (OMS) disse hoje em Luanda que persiste a epidemia causada pelo vírus Ébola na África Ocidental, que até ao momento regista 200 casos suspeitos e 121 mortos.

As declarações da eurodeputada Ana Gomes é um “acto ridículo, barato e gratuíto” — Porta-voz do governo guineense


“Esta senhora [Eurodeputada Ana Gomes] deve ter proferido estas afirmações depois do almoço” – Fernando Vaz

Bissau (GBissau, 15 de Abril de 2014) – O ministro de Estado da Comunicação Social e dos Assuntos Parlamentares da Guiné-Bissau criticou duramente as declarações da eurodeputada portuguesa Ana Gomes, segundo as quais, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) teria “patrocinado” o golpe de estado de 12 de Abril.

Fernando Vaz, que é igualmente o porta-voz do governo de transição, acusou Ana Gomes de querer “reacender os incêndios já extintos” ou porque a eurodeputada “não queria passar despercebida” na Guiné-Bissau, criando assim “este tipo de incidentes”.

O porta-voz do governo guineense disse que Ana Gomes terá que apresentar “no mínimo provas”, caso contrário as suas declarações de “tipo colonialista” não deixam de ser um “acto ridículo, barato e gratuíto”.

A eurodeputada portuguesa integra a missão de observação eleitoral da União Europeia na Guiné-Bissau. Numa das outras declarações, Ana Gomes disse que, “se alguém colocar em causa os resultados da votação de domingo passado, sofrerá as consequências”.

Para Fernando Vaz, o que a Guiné-Bissau precisa mais neste momento é a paz e a estabilidade. Para ele, estas condições têm sido possíveis graças aos apoios da CEDEAO. “A CEDEAO foi a organização que mais contribuiu para a pacificação da Guiné-Bissau”, afirmou o porta-voz do governo de transição.

Aliás, no ponto de vista de Fernando Vaz, se não fosse a assistência desta organização regional, as outras internacionais “não estariam na Guiné-Bissau neste momento para presenciar as eleições e reconhecê-las como justas e transparentes”. O ministro guineense considerou os posicionamentos das missões de observações internacionais como “um reconhecimento do mérito deste mesmo governo”.

Por fim, o porta-voz do governo disse esperar o reactar do relacionamento entre a Guiné-Bissau e a União Europeia depois destas eleições, tendo apelado “a contenção necessária” entre as partes.

Quanto às eleições gerais, Fernando Vaz que é também o líder partidário da União Patriótica Guineense (UPG), reconheceu a derrota do seu partido nas eleições legislativas do domingo. Na Guiné-Bissau, de acordo com Fernando Vaz, o voto é “uma expressão de quem tem mais dinheiro… as pessoas votam em quem dá mais dinheiro”. “Se o PAIGC ganhar, temos que o reconhecer. É o sistema que temos. O que eu sei é que nós perdemos”, concluiu Fernando Vaz.

Eleições Divulgação de resultados provisórios prevista para hoje

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau prevê divulgar hoje às 19:00 os resultados provisórios da votação de domingo, disse à agência Lusa a secretária-executiva do organismo, Kátia Lopes.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Guiné-Bissau EUA felicitam povo guineense por votação pacífica

Os Estados Unidos felicitaram hoje a Guiné-Bissau pela forma "pacífica" como decorreu a primeira volta das eleições gerais (presidenciais e legislativas), realizadas no domingo passado, destacando o compromisso cívico do povo guineense.

Luxo Filha do presidente da Nigéria oferece iPhones de ouro


A filha do presidente da Nigéria, Faith Sawke, que se casou com o príncipe Osim Godswill Edward, no sábado passado, ofereceu a todos os convidados do casamento, um presente inesperados: um iPhone em ouro, conta o Nigerian Bulletin.

O casamento foi bastante luxuoso de acordo com a imprensa nigeriana e os convidados levaram ainda vários presentes.

O designer, Malivelihood, colocou publicações no Facebook para mostrar os sacos de oferta criados especialmente para os convidados.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/204409/filha-do-presidente-da-nigeria-oferece-iphones-de-ouro

Guiné-Bissau: PAIGC vencedor virtual das legislativas


Fontes da Voz da América junto dos partidos políticos e da CNE adiantam que o PAIGC é o vencedor das eleições legislativas com pelo menos 62 dos 102 deputados.

Jornalista da Guiné Bissau continua desaparecida em Angola

A jornalista Milocas Pereira, dada como desaparecida
As autoridades angolanas ainda não se pronunciaram sobre o desaparecimento em Luanda da jornalista e professora universitária guineense, Milocas Pereira, há mais de um ano, e o suposto assassinato pela polícia de um cidadão também guineense,  António Maurício Bernardo.

A Liga Guineense dos Direitos Humanos publicou recentemente uma carta aberta enviada ao Procurador-Geral da República de Angola, João Maria de Sousa, exigindo que se investiguem os dois acontecimentos.

Até ao momento nem a Polícia Nacional nem a Procuradoria-Geral da República se pronunciou sobre os desaparecimentos.

O jornalista Reginaldo Silva que acompanha os dois casos diz não ser novidade o desaparecimento de cidadãos em Angola, e que pelo que nota não há qualquer vontade das autoridades angolanas em esclarecem o assunto.

“Não é novidades que aqui desaparecessem cidadãos,” disse.

“Desde 77, que vêm desaparecendo cidadãos e sem qualquer explicação,” acrescentou Silva para quem  “parece que não há uma clara vontade das autoridades em esclarecerem pelo o tempo que se arrasta e até agora não ouvimos nenhum pronunciamento das autoridades” .

Miloca Pereira desapareceu em Júlio de 2012 e António Maurício Bernardo, foi encontrado morto numa das celas da 23ª esquadra Polícia Nacional do município da Samba.

Não se sabe quais são as razões da detenção do cidadão António Maurício Bernardo.
http://www.voaportugues.com/content/jornalista-da-guine-bissau-continua-desaparecida-em-angola/1894066.html

Mais de 100 adolescentes nigerianas raptadas da escola por grupo islamista


Um comando de islamitas fortemente armados sequestrou mais de 100 jovens alunas de um estabelecimento de ensino secundário no nordeste da Nigéria, alertou a Secretaria de Educação da cidade Chibok, no estado de Borno, onde ocorreu o ataque na noite de segunda-feira.

“A escola foi atacada por homens em vários veículos”, afirmou Emmanuel Sam, da Secretaria de Educação de Chibok, citado pela AFP. Vieram em camiões e motas, segundo outras testemunhas citadas pela agência noticiosa.

As estudantes deviam submeter-se esta semana a um exame anual que lhes poderia dar acesso a um diploma comum a vários países africanos anglófonos, o WAEC. O grupo radical islâmico Boko Haram – cujo nome em língua haussa significa “a educação ocidental é um pecado” – tem frequentemente por alvo escolas, desde que começou a sua luta armada, em 2009, na qual já fez muitas vítimas mortais.

Havia soldados na cidade, para tentar garantir a segurança das adolescentes, pois num outro ataque já este ano no estado de Borno, militantes do Boko Haram cercaram uma escola feminina, obrigando toda a gente a sair e a regressar às suas casas. Mas os soldados que estava em Chibok não chegaram para os guerrilheiros do Boko Haram: “Dominaram-nos e levaram as raparigas”, disse um habitante à AFP.

É o segundo ataque de alto impacto do grupo Boko Haram esta semana: na segunda-feira, um atentado à bomba numa estação de autocarros nos arredores de Abuja, a capital, em plena hora de ponta, matou 71 pessoas.

Foi o maior atentado na capital, e fez questionar a capacidade do Governo para proteger Abuja, em especial quando a capital está prestes a receber uma iniciativa que é definida como a Davos africana e a Nigéria gostaria de mostrar o seu recém-adquirido estatuto de maior economia do continente africano: chefes de Estado e empresários africanos reúnem-se em Abuja entre 7 e 9 de Maio para um Fórum Mundial baseado no modelo suíço.

Tragédia Dezenas de pessoas morrem em explosão na Nigéria


Dezenas de pessoas morreram hoje numa explosão ocorrida numa paragem de autocarros na capital da Nigéria, Abuja, informaram os meios de comunicação locais.

Embora não haja números oficiais, algumas fontes dizem que poderão haver cerca de 200 mortos, já que se tratava de uma das paragens de autocarros mais movimentadas da cidade, sobretudo nas primeiras horas da manhã.

A explosão ocorreu sobre às 06:45, quando os passageiros se preparavam para embarcar em 12 veículos estacionados na paragem de autocarros da capital nigeriana.

Depois do incidente, a confusão gerou-se local, com corpos mutilados espalhados pelo chão.

As ambulâncias começaram a transportar os feridos para os hospitais mais próximos e, segundo o jornal Premium Times, que cita testemunhos presenciais, mais de 150 corpos foram retirados do local.

Os bombeiros e equipas de resgate estavam durante a manhã a trabalhar na zona para extinguir o incêndio que se seguiu à explosão e também para recuperar os cadáveres.

Um dos 12 autocarros ficou muito danificado na sequência da explosão, ação que ainda não foi reivindicada, mas que as autoridades nigerianas suspeitam ter sido executada pela milícia radical islâmica Boko Haram.

O mesmo grupo causou no domingo passado pelo menos 98 mortes, num ataque a três localidades do norte da Nigéria, na província de Borno.

Os ataques terroristas deste grupo no noroeste do país já obrigaram 250 mil pessoas a fugirem das suas casas este ano e causaram pelo menos 700 mortos, segundo as autoridades do país.

Desde 2009, quando a polícia eliminou o líder do Boko Haram, Mohamed Yusuf, os radicais mantêm uma sangrenta campanha, que já causou mais de três mil mortos, cita a agência noticiosa Efe.

Com mais de 170 milhões de habitantes, reunidos em cerca de 200 grupos tribais, a Nigéria é o país mais povoado de África e sofre com múltiplas tensões devido às suas profundas diferenças políticas, socioeconómicas, religiosas e territoriais.

"Povo guineense quis mostrar que quer mudança no país"

Antigo Presidente cabo-verdiano, António Mascarenhas Monteiro
A Guiné-Bissau aguarda pelos resultados das eleições gerais, que decorreram ontem, sobre as quais se tem destacado a forte participação popular. Este foi um dos aspectos realçados pelo antigo presidente cabo-verdiano, Mascarenhas Monteiro, chefe da missão de observação da Organização Internacional da Francofonia (OIF) que também explicou à nossa enviada especial em Bissau, Liliana Henriques, a função desta entidade nas eleições.

O processo das eleições gerais decorreram de forma positiva e sem incidentes como têm vindo a destacar vários observadores nacionais e internacionais.

O presidente da Comissão Nacional de Eleições na Guiné-Bissau, Augusto Mendes, explicou à nossa envida especial em Bissau, Liliana Henriques, que "este processo está a ser um sucesso muito pelo apoio que os parceiros internacionais deram, e têm estado a dar".

A Comissão Nacional de Eleições já manifestou o reconhecimento face às manifestações de confiança e encorajamento expressos pelos mais altos representantes da comunidade internacional e seus parceiros directos.

RFI

Joaquim Chissano "A votação está a decorrer de forma livre e transparente


A União Africana (UA) considerou hoje que as eleições gerais de domingo na Guiné-Bissau decorreram de forma livre e transparente, anunciou o presidente da missão de observadores, Joaquim Chissano.

O antigo Presidente de Moçambique revelou a posição da UA na primeira apreciação à forma como decorreram as eleições gerais guineenses que disse terem sido "calmas, ordeiras e pacíficas".

"Foi notável a grande afluência às urnas, particularmente das mulheres e dos jovens", disse ainda Chissano, elogiando a "dedicação e a seriedade" da Comissão Eleitoral e das autoridades de transição.

Para a missão da UA deve-se também enaltecer o papel das forças de segurança, da sociedade civil, da comunidade internacional, "pela forma abnegada" como todos contribuíram para o "êxito" do processo.

O trabalho e os esforços dos agentes das mesas de voto, que logo após ao fecho das urnas, iniciaram o processo de contagem dos votos, permitem considerar que as eleições foram "justas, livres, transparentes e pacíficas", sublinhou Chissano.

O líder dos observadores da UA entende que o escrutínio foi "um teste" à capacidade dos guineenses em acabar com "anos de instabilidade" política e "iniciar uma nova etapa" na sua história.

Joaquim Chissana disse ainda que a apreciação global e final ao processo eleitoral guineense só será feita com a publicação dos resultados definitivos da votação de domingo.

Aos candidatos e partidos que concorreram às eleições aconselha a aguardarem pela divulgação dos resultados e a resolverem eventuais contenciosos por vias pacíficas.

A UA teve no terreno 19 equipas de observadores que puderam visitar, segundo Chissano, mais de 300 assembleias de voto em Bissau e no interior do país.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/203855/a-votacao-esta-a-decorrer-de-forma-livre-e-transparente

GUINÉ-BISSAU: DIVULGAÇÃO DE RESULTADOS PROVISÓRIOS DE ELEIÇÕES PREVISTA PARA QUARTA-FEIRA


Bissau, - A Comissão Nacional de Eleições (CNE) da Guiné-Bissau prevê que os resultados provisórios da votação de domingo possam ser divulgados na quarta-feira, anunciou hoje o presidente do organismo, Augusto Mendes, em conferência de imprensa.

"Estamos a trabalhar para que assim seja", respondeu depois de questionado pelos jornalistas. 

"O secretariado executivo da CNE já solicitou às nossas comissões regionais eleitorais um esforço complementar que permita trazer os resultados a público o mais cedo possível", acrescentou. 

Augusto Mendes referiu que a participação nas eleições gerais de domingo foi "a maior de sempre" na história da Guiné-Bissau e ultrapassou 80 porcento nalgumas regiões. 

A Guiné-Bissau realizou no domingo as primeiras eleições gerais (legislativas e presidenciais) depois do golpe de Estado de Abril de 2012

Partido da Renovação Social aceita "qualquer resultado" legal


Bissau, - O Partido da Renovação Social (PRS), principal força da oposição guineense, disse nesta segunda-feira que vai aceitar qualquer resultado das eleições gerais de domingo desde que respeite a lei. 

"Estamos preparados para aceitar com humildade qualquer resultado que esteja naturalmente conforme a lei em vigor", disse Víctor Pereira, porta-voz da direcção do PRS.

Aquele responsável falava aos jornalistas numa conferência de imprensa na sede do partido, em Bissau, para anunciar a posição a ser adoptada face aos resultados a serem publicados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

No entanto, Víctor Pereira recusou-se a adiantar os resultados que o PRS terá alcançado.

O porta-voz dos "renovadores" guineense preferiu antes enaltecer "a disponibilidade, maturidade, civismo e patriotismo", demonstrados pelo povo guineense nas eleições gerais para a escolha de novos deputados e novo Presidente da República.

"Queremos informar o povo e a comunidade internacional que o PRS assumirá as suas responsabilidades plenamente, como sempre fez", precisou o porta-voz do partido

CPLP considera que votação "foi livre, credível e transparente"


A missão de observação eleitoral da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) às eleições gerais da Guiné-Bissau anunciou ontem que a votação foi livre, credível e transparente. 

"As eleições gerais de 13 de abril respeitaram na sua generalidade os princípios e procedimentos internacionais, o que permite concluir que as mesmas foram livres, credíveis e transparentes", anunciou Leonardo Simão, chefe de missão. 

Na avaliação preliminar, ontem apresentada numa conferência de imprensa em Bissau, foi ainda destacado o ambiente sereno em que decorreu a votação. 

A missão registou "constrangimentos de ordem técnica", resolvidos durante o dia e que "não põem em causa o ato eleitoral". 

Como recomendação, é sugerido que "nas próximas eleições seja prestada atenção ao continuado aperfeiçoamento do processo eleitoral, incluindo a participação de observadores nacionais". 

A missão da CPLP chegou a Bissau a 05 de abril com 21 observadores oriundos de todos os estados membros da organização (exceto Guiné-Bissau) - Angola, Brasil, Cabo Verde, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

CEDEAO rejeita acusação de patrocínio do golpe de 2012 na Guiné


O presidente da comissão da Comunidade Económica dos Estados da Africa Ocidental (CEDEAO), Kadre Ouedraogo, rejeitou hoje a ideia de que a organização tenha "patrocinado" o golpe de estado militar de 2012 na Guiné-Bissau.

A acusação foi feita pela eurodeputada portuguesa Ana Gomes em declarações à Lusa, no domingo. 

"Quem faz aquelas afirmações é a responsável por aquilo que diz. A CEDEAO foi das primeiras organizações a condenar o golpe", defendeu Ouedraogo. 

O responsável africano falava numa conferência de imprensa sobre a observação das eleições gerais de domingo na Guiné-Bissau que contaram com uma missão de observação de 220 elementos da CEDEAO. 

Questionado sobre as declarações da eurodeputada portuguesa, Ouedraogo afirmou que "se calhar" poderá existir algum equívoco na interpretação da posição da CEDEAO aquando do golpe de Estado, mas enalteceu que a organização "é sempre contra golpes de Estado". 

"A nossa posição é de tolerância zero" para golpes, lembrou Ouedraogo, para quem a Guiné-Bissau tem que trilhar "novos caminhos" a partir das eleições (presidenciais e legislativas) que a CEDEAO classificou como livres e pacíficas. 

O presidente da comissão da CEDEAO prometeu um relatório mais pormenorizado sobre a leitura ao processo logo após a publicação dos resultados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE). 

Ouedraogo pediu aos partidos e candidatos que aguardem pelos dados "com calma e serenidade". 

Por seu lado, o chefe da missão de observação da organização subregional africana, o ex-presidente interino da Libéria, Amos Sawyer, deu também nota positiva às eleições guineenses, enalteceu o trabalho da CNE e criticou o facto de nenhuma mulher se ter candidato às eleições presidenciais. 

"É inconcebível, num país onde a grande maioria do eleitorado é a população feminina", observou Amos Sawyer.

ELEIÇÕES 2014: NOTA DE IMPRENSA DA CANDIDATURA DE PAULO GOMES

Vem o candidato independente Dr. Paulo Gomes, pela presente nota, agradecer penhoradamente todos os eleitores, tanto os do país como os da diáspora, pela sua massiva participação no processo de votação e, igualmente, pelo alto grau de civismo demonstrado.

Os agradecimentos são igualmente extensíveis à Comissão Nacional de Eleições, pela forma organizada como até aqui tem conduzido o processo eleitoral, o que de resto traduz-se na taxa expressiva de participação, estimado em mais de 70%, de um universo de cerca de 800.000 cidadãos recenseados.

O Dr. Paulo Gomes apela ainda aos seus apoiantes para a necessidade de se manter o elevado espírito de civismo que caracterizou as três semanas da sua campanha eleitoral, avançando que os dados recolhidos até então pela equipa no terreno, são otimistas, exortando assim a todos para a necessidade imperativa de continuarmos serenamente a aguardar o anúncio dos resultados provisórios por parte da Comissão Nacional de Eleições.

segunda-feira, 14 de abril de 2014

DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DA CNE


Srs. Jornalistas,
Por vosso intermédio, quero, em nome da Comissão Nacional de Eleições, dirigir umas palavras à Nação, após a demonstração que todos os seus Filhos deste País deram ontem, no dia da Votação destas Eleições Gerais de 2014.

ELEIÇÕES 2014: UM ALERTA A TODOS GUINEENSES - DOKA


PAIGC, está orquestrando de novo.
Estejamos atentos. Porque aquilo que dizem, nada corresponde a verdade.

Guineenses, eu Doka sempre vou pela verdade e pelos factos, procuro sempre mostrar o outro lado da moeda, apesar que muitas das vezes isso possa magoar ou mexer com a sensibilidade de algumas pessoas.  
Vejamos estes pontos que penso que nos poderão a esclarecer algumas dúvidas.

1. Oficialmente, as urnas ontem 13 de Abril de 2014, deveriam ter um fecho por volta das 17 horas...., mas na maioria das zonas do nosso território nacional, houve fechos por volta das 19 horas..., outras por volta das das 20 e algumas até as 21 horas, é que encerraram.

Tendo isto em mente, pergunto:
Existe na Guiné Bissau alguma eficácia em termos de electricidade, recolha de dados, contagem de votos, introdução de dados, internet, transportes e por aí fora?  Porque eu Doka acho e estou seguro e convicto de que na nossa terra tudo é difícil e que não existe rapidez e eficácia.  Pois bem, sendo assim, como poderiam as urnas terem encerrado as 17 horas, e algumas terem encerrado depois das 20 horas...., e o PAIGC logo as 18 horas e 30 minutos, terem logo posto spots publicitários em todas as rádios, anunciando conferência de imprensa, porque estavam convictos da sua vitória com a maioria absoluta nas legislativas e que também teriam ganho as presidenciais com 47%?    Terá isto algum cabimento ou sentido? Pensemos.

2. O PAIGC, convoca uma conferência de imprensa, para as 22 horas, a fim de divulgarem e anunciarem a sua vitória...., pois bem, nesse espaço de tempo, a direcção do partido recebe uma chamada telefónica de um organismo internacional altamente bem posicionado na Guiné Bissau, chamando- lhes a atenção e alertando- os acerca dessa intenção que poderia vir a prejudicar a estabilidade e percurso das eleições.    
O PAIGC, levando em conta do perigo em que se estavam a meter, alteram as horas da conferência de imprensa que estaria marcada para as 22 horas,  e a marcam uma nova, para as 23 horas..., pois bem estariam a pensar no que fazer ou dizer aos jornalistas visto que não podiam já recuar, pois toda a gente estava curioso.    
Camaradas, as 23 horas e alguns minutos depois aparece o João Bernardo Vieira- Porta voz do PAIGC.   
Adivinhem!!!!!!!!!!!!!.........  Héis as palavras de João:

" Estamos aqui apenas para agradecer aos nossos militatntes a todos os simpatizantes do paigc, pelo esforço e confiança depósitada em nós e estamos seguros que tudo vai correr bem ".

Guineenses, uma conferência de imprensa apenas para dizer isto?   Esquisito para mim Doka.

Quando, os jornalistas começaram ou tentaram fazer perguntas, o homem apenas esquivava, levantou- se e foi- se embora.

Mas o engraçado é que o PAIGC, quer a todo o custo envenenár a opinião pública, querem a todo o custo subir ao poder, e a todo o custo desejam um ajuste de contas com certas figuras.

Bom, mas indo de lado existe uma outra coisa que deixa o paigc com medo e atôrdoado.
NUNO GOMES NABIAM.

Nuno Gomes Nabiam, é um jovem que saíu e apareceu do nada.  De repente, mostra as suas garras na esfera politica guineense..., estremece a tudo e a todos.  Pois bem, para o PAIGC, Nuno Gomes Nabiam é um alvo a abater a todo custo.
Começam a pintar e a fazer um desenho deste homem da pior forma possivél.

Nuno Gomes Nabiam, Paulo Gomes e Jomav, dividiram os votos em Bissau- Na capital.  
Neste aspecto, não restam dúvidas, e repito, DIVIDIRAM OS VOTOS.
Mas no interior, Nuno G. Nabiam, ganhou tudo o que tinha a ganhar..., leva vantagem, mas das grandes, e o paigc sabe disso e orquestrou esta montagem.

Mas, Nuno Nabiam, com muita humildade, se remete ao silêncio observando as coisas.
Ele é um homem que pondera muito, gosta de dialogar, e procura sempre uma saída vitoriosa para com as pessoas que o rodeiam.
Precisamos conhecer melhor a este homem, nós os guineenses, precisamos apostar numa pessoa que nos transmita confiança, segurança e entendimento.
E Nuno tem todos estes requisitos.

Neste projecto de Nuno G. Nabiam, lutamos pela verdade e pela união.

Vamos pela verdade, vamos pela seriedade e jamais nos deixemos enganar com o que o paigc nos diz ou faz dissimulando.

Recordem de que foram 40 de sofrimento, matanças, espancamentos, torturas, sangramentos, roubos, mentiras, etc.

Que mais podemos esperar do PAIGC.

Obs:
Existe uma situação de 200 Milhões de Francos CFA, que segundo, foram entregues, para que os resultados fossem adulterados.
Mais esclarecimentos sobre este assunto dentro de momentos.

Publicada por Bambaram di Padida

Sondagem Políticos da ditadura eram mais sérios e honestos do que os atuais

Segundo uma sondagem levada a cabo pela Pitagórica e esta segunda-feira divulgada pelo jornal i, uma fatia de 46,5% dos portugueses considera que os políticos do Estado Novo eram mais sérios e honestos do que os atuais. Aliás, do bolo dos inquiridos, apenas 17,7% entende que os governantes de hoje em dia têm mais competências do que os de "antigamente".

Guiné-Bissau Resultados das eleições "bastante encorajadores" para o PAIGC


Os resultados já apurados das eleições gerais de domingo na Guiné-Bissau são "bastante encorajadores" para o PAIGC e para o seu candidato presidencial José Mário Vaz, anunciou o partido em conferência de imprensa.

"Os resultados recebidos até este momento são bastante encorajadores para o PAIGC e para o seu candidato às presidenciais", anunciou o porta-voz do partido, João Bernardo Vieira numa conferência de imprensa pelas 23:30 de domingo em Bissau 

O encontro com os jornalistas marcado pouco depois do fecho das urnas para a sede do partido suscitou alguma surpresa junto da comunicação social local, mas o partido não adiantou mais pormenores sobre a contagem dos votos.

A lei guineense indica que só a Comissão Nacional de Eleições (CNE) pode divulgar resultados eleitorais e o presidente do organismo, Augusto Mendes, anunciou no domingo que os resultados definitivos podem só ser conhecidos no prazo de uma semana.

No entanto, as organizações partidárias estão a fazer as contas aos números apurados em cada mesa de voto.

O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) fala de resultados encorajadores com base no trabalho de "técnicos que continuam a receber os dados das diferentes assembleias de voto e a proceder ao seu devido tratamento", referiu o porta-voz.

João Bernardo Vieira escusou-se a adiantar mais detalhes, remetendo para as competências legais da CNE e apelou à calma e serenidade, pedindo aos militantes e simpatizantes que se abstenham de "grandes manifestações públicas até ao anúncio final dos resultados".

O presidente da CNE admitiu hoje que a participação nas eleições gerais de domingo terá sido a maior de sempre na história do país, com uma taxa de votação de 60 a 70%.

José Ramos-Horta, representante das Nações Unidas na Guiné-Bissau, fala mesmo de um valor de 80%.

As eleições legislativas e presidenciais foram as primeiras depois do golpe de estado de 12 de abril de 2012 e decorreram de forma ordeira e normal, de acordo com as avaliações das missões de observadores em território guineense.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/203455/resultados-das-eleicoes-bastante-encorajadores-para-o-paigc

domingo, 13 de abril de 2014

População da Guiné-Bissau vota para virar página dos golpes


Eleições marcam regresso a exercício democrático. PAIGC favorito nas legislativas, incerteza nas presidenciais. “As pessoas estão com receio” de repetição do golpe militar de há dois anos.

Já com o pensamento no “dia seguinte”, os guineenses votam hoje para escolher um novo Presidente da República e um novo Parlamento. A campanha decorreu de modo tranquilo, mas não afastou o receio de uma repetição do que aconteceu em Abril de 2012, quando um golpe militar interrompeu o processo eleitoral, antes da segunda volta.

As eleições assinalam o regresso à democracia, após o derrube do governo de Carlos Gomes Júnior, Cadogo. Para que a palavra fosse dada aos guineenses contribuíram a pressão internacional, o isolamento das autoridades pós-golpe e as dificuldades financeiras de um país em que as Forças Armadas têm sido instrumento de desestabilização.

Os maiores desafios chegarão quando forem conhecidos os resultados da vontade de 775 mil eleitores chamados a escolher entre 13 candidatos presidenciais e 15 partidos. A forma como os militares reagirem ao voto popular e a capacidade dos eleitos para gerirem equilíbrios internos e promoverem reformas, designadamente do aparelho militar, é determinante para o futuro próximo de um país que tem estado no mapa internacional por más razões – por ser frequente palco de violência político-militar, por ser plataforma do tráfico internacional de droga.

“As pessoas estão com receio de, a qualquer momento e à semelhança do que aconteceu a 12 de Abril, os militares poderem afastar a vontade popular”, confirma Luís Vaz Martins, presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos.

Mais do que árbitro, decisor
O carácter parlamentar do regime faria pensar que são as legislativas as eleições verdadeiramente relevantes. Mas na Guiné-Bissau, como em outros países africanos, “o Presidente tem um papel decisivo em todas as questões importantes, mais do que árbitro é um decisor”, observa Eduardo Costa Dias, investigador do ISCTE-IUL (Instituto Universitário de Lisboa). O golpe de 2012, liderado por António Indjai, chefe das Forças Armadas, ocorreu precisamente antes da segunda volta das presidenciais, quando, após um triunfo na primeira volta, com quase 49%, tudo apontava para a eleição como chefe de Estado do então primeiro-ministro, Carlos Gomes Júnior, Cadogo, então líder do PAIGC (Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde).

Sem sondagens, sem forma de avaliar o modo como os guineenses encaram o golpe de 2012 e olham para as alternativas que lhes são apresentadas, é impossível fazer prognósticos. Mas, mesmo tendo partido tarde para a corrida eleitoral, por ter demorado a definir liderança e estratégia, seria uma surpresa – atendendo ao histórico – se as legislativas não fossem ganhas pelos “libertadores”. Nas anteriores legislativas, em 2008, o PAIGC conseguiu 49,52% e elegeu 67 dos cem deputados.

Confirmando-se um triunfo do antigo partido único, o próximo primeiro-ministro será o recém-eleito líder, Domingos Simões Pereira, DSP, antigo secretário executivo da CPLP (Comunidade dos País de Língua Portuguesa). Pereira já procurou tranquilizar a desconfiança da cúpula militar e anunciou que não haverá “caça às bruxas”. Terá confidenciado em círculos privados o desejo de formar um governo que inclua outras forças partidárias, e de – mesmo sem António Indjai, indiciado pelos EUA por tráfico de droga – manter a chefia militar em mãos balantas, a principal etnia do país, com grande peso nas Forças Armadas.

A outra grande força política guineense é o PRS (Partido da Renovação Social), que há seis anos elegeu para o Parlamento cessante 28 deputados conseguidos com 25,21% dos votos. É agora liderado por Alberto Nambeia e estava já antes da morte Kumba Ialá, a ensaiar, pela primeira vez, um caminho sem o seu fundador e mais carismática figura.

Incógnita presidencial
O desfecho eleitoral parece mais incerto na corrida presidencial, em que pela primeira vez não participam candidatos que tenham sido “combatentes da libertação do país” – a independência foi proclamada em 1973, ainda antes do 25 de Abril.

Os apoios que reúnem e a dinâmica das suas campanhas fazem com que quatro dos candidatos sejam encarados como os que mais probabilidades parecem ter de passar a uma previsível segunda volta: João Mário Vaz, do PAIGC; Abel Incada, que corre pelo PRS; Nuno Nabiam, independente apoiado por Kumba, e ao qual são atribuídas ligações à cúpula militar; e Paulo Gomes, economista que foi administrador do Banco Mundial para a África Subsariana e tem o apoio de pequenos partidos e intelectuais. A tardia entrada em cena dos concorrentes “oficiais” permitiu aos dois independentes, que há meses estão no terreno, ambos com importantes meios, somarem apoios que podem revelar-se decisivos.
Mundo/noticia

sábado, 12 de abril de 2014

ELEIÇÕES 2014: ENG.º NUNO GOMES NA BIAN REFORÇA QUE VAI INCENTIVAR FORMAÇÃO DUM GOVERNO DE UNIDADE NACIONAL


O candidato independente às eleições Gerais de 13 de Abril, Nuno Gomes Na Bian, disse que caso seja eleito Presidente da República vai incentivar formação dum Governo Unidade Nacional, onde todos vão participar.

«Com Nuno Gomes Na Bian como Presidente da República, vamos incentivar no sentido de partido ganhador formar um Governo de unidade nacional, onde tomarão parte todos os filhos da Guiné-Bissau, porque nenhum partido pode governar sozinho neste país», referiu o candidato, dizendo que a administração pública guineense está desorganizada e frisando as dificuldades no atendimento de pacientes no sistema sanitário do país.

«Para que haja desenvolvimento temos que ter bons alunos e bons professores», defendeu Gomes Na Bian, referindo-se ao Ensino no país.
O candidato a Chefe de Estado disse que, se for eleito, vai trabalhar em pareceria com o Governo que sairá do escrutínio de 13 de Abril, de forma a travar a realidade vigente no país.

Em termos de governação, Nuno Gomes Na Bian disse que, com a sua eleição ao mais alto cargo da magistratura guineense, vai executar uma Presidência aberta a todos sem distinções da cor, etnia ou religião.

«A partir do dia 13 de Abril vocês têm responsabilidade nas vossas mãos para mudar tudo neste país. Não podemos continuar a ver falta de escolas, falta de luz eléctrica, falta de estradas», defendeu. IBD
http://bambaramdipadida.blogspot.com/2014/04/eleicoes-2014-eng-nuno-gomes-na-bian.html

ONU Nigerianos dominam lista de filantropos africanos

Os nigerianos dominam a lista dos dez principais filantropos de África, com metade dos integrantes, à frente dos sul-africanos e do único zimbabuano, mas o principal contribuinte é da África do Sul, revelou a Organização das Nações Unidas (ONU).

A listagem foi estabelecida pela agência da ONU para os Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em Inglês), com base em informação da revista Forbes e do sítio na internet de informação de negócios AFK Insider, que apurou um total anual de sete mil milhões de dólares (cinco mil milhões de euros) de ajuda filantrópica em África.

François van Niekerk, fundador do Mertech Group, é o maior filantropo africano conhecido, deu 70% dos seus ativos, num total estimado de 170 milhões de dólares, à sua fundação Mergon, que atua nas áreas da educação, formação e saúde.

O segundo maior filantropo, Allan Gray, também é sul-africano e proprietário da empresa homónima de gestão de investimento. A sua fundação Allan Gray Orbis foi dotada de 150 milhões de dólares, com que financia, designadamente, bolsas a estudantes do ensino superior.

O primeiro nigeriano, Theophilus Danjuma, presidente da South Atlantic Petroleum, surge em terceiro lugar, ao financiar a sua fundação TY Danjuma com 100 milhões de dólares, com que financia ações na educação, saúde e pobreza, entre outras áreas.

O homem mais rico do Zimbabué, Strive Masiyiwa, fundador da Econoet Wireless, é o oitavo da lista, e tem ações de filantropia um pouco por toda a África. Em 2012 criou um fundo com 6,4 milhões de dólares, para financiar os estudos de 40 estudantes e também apoia organizações de apoio a órfãos no Zimbabué.
http://www.noticiasaominuto.com/mundo/202723/nigerianos-dominam-lista-de-filantropos-africanos

Autoridades sanitárias da Guiné-Bissau avançam com plano de prevenção do vírus do Ébola


Governo ainda não decidiu fechar as fronteiras mas avança com medidas preventivas.

As autoridades sanitárias da Guiné-Bissau puseram em acção um plano de prevenção e resposta contra a doença provocada pelo vírus do Ébola, que já vitimou dezenas de pessoas na vizinha República da Guiné.

Bissau em prevenção contra o Ébola

Orçado em cerca de 170 mil dólares americanos, o plano inclui a activação de equipas de triagem sanitária no aeroporto e nos diferentes postos fronteiriços com a Guiné-Conakri, conforme disse à VOA Cristóvão Majuba, director de Serviços de Doenças Transmissíveis e não Transmissíveis do Ministério da Saúde Publica, em Bissau.

Questionado sobre o facto de as fronteiras se manterem abertas, ao contrário de outros países vizinhos da República da Guiné, Cristóvão Majuba, que relega essa responsabilidade para o Governo, mas diz que as medidas tomadas controlam os movimentos perto das fronteiras.

As autoridades guineenses dispõem já de alguns medicamentos sintomáticos para eventuais contágios e máscaras para o pessoal de saúde que venham a ser eventualmente afectados à luta contra o vírus da ébola.
VOA

HAPPY 35TH BIRTHDAY DJARA SONCO IYERE

Money can buy designer clothes, luxury homes, expensive cars, lavish holidays and the lifestyle of the royals. But all that is useless without the love of an honest and beautiful queen. Thank you for being the queen in my life. Happy Birthday MY QUEEN!!!
DJARA SONCO IYERE

sábado, 5 de abril de 2014

Kumba Yala, a biografia de um político com história

Kumba Yala

Kumba Yala envergava um sentimentalismo nacionalista, que em várias ocasiões sugeria outras interpretações e compreensões, ao ponto de muitos o considerarem uma figura controversial.

O antigo Presidente da República, Kumba Yala, morreu no princípio da madrugada de hoje em Bissau. A notícia apanhou os guineenses de surpresa, já que aparentemente Yala patenteava um aspecto físico razoável, tanto assim que estava envolvido na campanha eleitoral ao lado do candidato independente Nuno Gomes Nabian.
Os restos mortais do malogrado encontram-se na morgue do hospital militar, enquanto se espera da decisão do Governo sobre a data para a realização de cerimónias fúnebres.

Kumba Yala era o líder fundador do Partido da Renovação Social (PRS), criado em 1992 quando deixou de pertencer à Frente Democrática Social, partido onde ocupava o cargo de vice-presidente.

Do seu percurso político, consta que Kumba Yala foi dos mais espontâneos políticos da oposição. Experimentou a maior parte da sua formação política no PAIGC.

Licenciado em Filosofia pela Faculdade de Letras na Universidade Clássica de Lisboa, cidade onde fez o Curso de Teologia na Universidade Católica, Kumba Yala envergava um sentimentalismo nacionalista, que em várias ocasiões sugeria outras interpretações e compreensões. Por isso, alguns o consideravam como uma figura controversial.

Assumiu o destino do país em 2000, após a queda de Nino Vieira, afastado do poder em consequência do conflito militar liderado por Ansumane Mané.

Yala exerceu a sua magistratura até 2003, quando foi afastado por um golpe militar, liderado pelo então chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Veríssimo Correia Seabra, morto dois anos depois pelos seus camaradas de armas.

Desde ai, mesmo com o asilo em em Marrocos, Kumba Yala, ou Mohamed Yala, tal como foi baptizado em 2005 por se ter convertido ao islão, participou em todas as disputas eleitorais como candidato presidencial.

Em Dezembro, passado renunciou a liderança do seu partido, PRS, e anunciou a sua retirada da vida política activa:

No dia seguinte dizia aos guineenses que ia apoiar o candidato Nuno Gomes Nabian e o fez. De lado a lado, percorreram o país nesta presente campanha eleitoral.

O ex-presidente da República morreu nos primeiros minutos de hoje, 4,na clínica do seu médico pessoal e sobrinho. Segundo o médico, Kumba Yala lhe disse, antes do seu último suspiro, para que queria ser sepultado “só após o anúncio da vitória do candidato Nuno Gomes Nabian nas presidenciais de 13 de Abril”.