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sexta-feira, 12 de abril de 2019

PRS RESPONSABILIZA PRIMEIRO-MINISTRO PELAS ACÇÕS DA POLÍCIA JUDICIÁRIA

O partido da Renovação Social acusou a polícia judiciária de praticar actos ilegais e lesivos ao direito fundamental do ministro Nicolau dos Santos por ter mediatizado uma matéria sob investigação.

As acusações foram proferidas esta sexta-feira pelo porta-voz do partido Vítor Pereira que considerou ainda de ilegal a preensão do arroz na quinta do ministro Nicolau em Tchalana e em Bafatá nas propriedades de Botche Candé, conselheiro do presidente d Republica.

“ A policia judiciaria foi para lá dos seus limites de competência, e ainda praticou actos ilegalmente lesivos dos direitos e liberdades fundamentais do cidadão Nicolau dos Santos através da mediatização de uma matéria sob investigação e cobertura pelo segredo de justiça, no caso da divulgação nos media das imagens da apreensão ilegal do arroz em Bafatá e Tchalana e ameaça de assalto à residência do ministro para o retirar de lá à força a fim de o conduzir às instalações da PJ para ser detido e humilhado”, acusa o porta-voz dos renovadores.

Por outro lado, o porta-voz apontou que esta acção é liderada pelo primeiro-ministro e visa atingir politicamente altas personalidade do PRS para, “primeiro, decapitar e fragmentar uma direcção incómoda que veda a inconfessável vontade do PAIGC de voltar à hegemonia no cenário político e segundo de poder ter voz dentro do seu partido e assim lograr os seus intentos de eventual candidatura presidencial”

Entretanto, presente no mesmo encontro, o líder dos renovadores Alberto Nambeia afirmou que seu partido não vai tolerar mais provocações tendo depois apelados os militantes a se manterem vigilantes e unidos a quaisquer “manobras”.

Os renovadores manifestaram no entanto seu total apoio e solidariedade ao ministro Nicolau dos Santos.

De referir que a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau apreendeu na segunda-feira no âmbito da operação “Arroz do Povo” mais 36 toneladas de arroz numa quinta do ministro da Agricultura Nicolau dos Santos.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

domingo, 7 de abril de 2019

Guiné Bissau - A razão do Facto.

Por Mussuk-bay Mandina

O Primeiro Ministro da Guiné-Bissau Dr. Aristides Gomes está de má fe, contra a boa política do Ministro da Agricultura Nicolau dos Santos; nós por cá, ainda estamos a seguir o processo de arrozes oferecidos do Estado da China;

Tudo começou a ser obstaculizado por parte do Aristides Gomes, desde que esses arrozes chegaram no porto de Bissau; o tal Aristides Gomes, não queria que esses arrozes foram desalfândegos na altura, sua intenção era para aguardar até próximo Governo que vem pós eleitoral, sabia que seu partido ia ganhar eleições porque faziam fraudes eleitorais e, foram bem montadas; assim, para que os guineenses pensassem que era produtos do novo governo;

Entretanto o ministro Nicolau dos santos lhe aconselhou, para que deixasse os arrozes sejam desalfândegos, com intuito de serem aguardados nos lugares apropriados (Armazéns); sob pena de um desastre alimentar e, pode vir ser considerado o pior PM da Guiné. O Arestides aceitou o conselho; assim começaram o armazenamento do arroz nas zonas planejadas pelos os técnicos de área.

Os armazéns foram arrendados, istocaram arroz e começaram suas distribuições conforme o plano, a todas instituições de Caridades; podem confirmar o plano.

Não obstante, só pelo facto que, o PM queria participar no ato de destruição, para realçar sua imagem e do seu partido político PAIGC, infelizmente ele não teve o tempo para tal; entretanto o Nicolau dos santos Ministro de Agrícultura lhe informou que, ainda falta a distribuição das personalidade Agrícola (Agricultores), porque só foram ainda distribuídas às instituições;

Então perante esse caso, o PM tomau engajamento de participar no segundo ato. E, acordarem o dia de ato, ele e o ministro para o dia 17 e depois do investidura dos Deputados; daí ele (PM) viajou para EUA;

Entretanto o ministro Nicolau, começou por instalar os arrozes nos armazéns arrendados nas zonas rurais, como planejaram com Aristides; e, que quando ele chegar da sua viragem dos EUA, já podem começar o ato oficial de distribuição de arroz;

O primeiro ministro nem chegar ainda da sua viagem, e, deu às instruição ao seu Assessor de imprensa, para negar de todos procedimentos combinados com o Ministro Nicolau dos Santos; por cima ainda, de uma forma indireta, instruir a Directora da Polícia Judiciária porque pertencem a mesma cor política; para recuperar todos arrozes legalmente estocados nos armazéns, alegando de desvio de procedimento por parte do Ministério da Agricultura;

Esse mesmo PM, desde início não queria que os arrozes fossem distribuídos no período de campanha eleitoral, para não haja benéfico político por parte do PRS e o Presidente da República, porém, o Nicolau obedeceu-lhe; e agora ele (PM) quer de novo, em todo custo confundir os agricultores de que, esse ato nobre é do seu próprio partido político PAIGC; não obstante isso não acontecerá por enquanto somos Guineenses atentos!”









João Mendes da Silva.

quinta-feira, 11 de abril de 2019

ADVOGADO DO MINISTRO DE AGRICULTURA CONSIDERA “DESNECESSÁRIA E BRUTAL” PROCEDIMENTO DE AGENTES PJ

Emílio Iano Mendes, advogado da defesa do ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural, considerou  de  desnecessária e brutal o procedimento dos agentes da Polícia Judiciária de deter o ministro Niculau dos Santos. 

O advogado da defesa reagia assim a imprensa esta quinta-feira, 11 de abril de 2019, a tentativa frustrada da detenção do seu constituite que é considerado pela Polícia Judiciária do suspeito no desvio de milhares de arroz oferecidos  pelo governo da República Popular da China. 

O titular da pasta de agricultura foi ouvido esta manhã pelos agentes daquela corporação policial da investigação criminal numa das salas da reunião do seu ministério no âmbito da “Operação Arroz de Povo”, durante duas horas e no fim foi declarada a prisão. O ministro recusou acatar a ordem da prisão e depois fugiu-se do seu gabinete. 

Em declaração aos jornalistas, o advogado da defesa, Emílio Mendes, disse acreditar que a PJ o que pretende no fim de tudo é a realização da justiça através de busca da verdade material, por isso sublinhou que “não era necessário o recurso a violência para levar o ministro com a força”.

“Audição correu normal e Nicolau dos Santos, prestou as declarações que tinha e protestou juntar todos os documentos que provam os factos por ele alegado e quando preparamos para sair na sala, onde decorreu audição, os agentes da PJ chegaram de forma repentina, armados e uniformizados com uma ordem de detenção do ministro e aí indagai, porque o ministro não recebeu nenhum despacho que o declara como um suspeito e ele prestou toda a colaboração necessária que a PJ solicitou, portanto não estou a perceber razão da sua detenção, mas os agentes da PJ não querem saber e tentam ao todo custo detê-lo, recorrendo a violência desnecessária para retirar o ministro no seu gabinete do trabalho ao ponto de arrombarem a porta do  gabinete”, relatou.

O advogado adiantou neste particular que o Nicolau dos Santos estava no seu gabinete e os agentes entenderam que o ministro estava a tentar subtrair a diligência o que não é verdade e pediu os agentes enquanto advogado para conversar com o ministro para ver os termos e condição em que ele poderá apresentar a PJ. Assegurou ainda que o seu constituinte está disposto como sempre demostrou em colaborar com a justiça na busca da verdade material e na realização da justiça, porque segundo disse “ninguém está acima de lei”.

Questionado se o ministro de Agricultura, Nicolau dos Santos, vai entregar a PJ de acordo com o mandado de detenção apresentado pelos agentes da Polícia judiciária,  garantiu que o seu cliente irá prestar toda sua colaboração naquilo que é necessário e dentro do quadro legal.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A 
 OdemocrataGB   

domingo, 17 de junho de 2018

Angola e Guiné-Bissau cada vez mais afetados pelas alterações climáticas

Angola terá a frequência e a gravidade dos eventos de seca aumentadas no futuro, segundo documento da ONU. Governo admite problema e busca soluções. Governo da Guiné-Bissau apela ao combate à desertificação.


Segundo comunicado do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) alusivo ao Dia Mundial do Combate à Desertificação e à Seca, que se assinala este domingo (17.06), os efeitos da quantidade insuficiente de água disponível para as pessoas, gado e cultura nas regiões mais secas de Angola são agravados pela quantidade insuficiente daquele líquido, em que a água da superfície recolhida em depressões é frequentemente utilizada para consumo humano, por falta de alternativas melhores.

Angola enfrenta períodos de seca desde 2012, que afetou 1,2 milhões de pessoas - das quais 1,1 milhão são das províncias do Cunene, Huíla e Namibe, as regiões onde a estiagem se fez sentir com maior impacto.

A nota do PNUD salienta que o Governo angolano presume que as intervenções de curto prazo não interrompem as secas recorrentes que afetam a região sul e reconhece a necessidade de desenvolver um programa de médio a longo prazo para aumentar a resiliência das comunidades afetadas nessas províncias com vista a quebrar um ciclo recorrente.

Uma Avaliação das Necessidades Pós-Desastre 2012-2016 realizada por Angola, com o apoio das Nações Unidas, União Europeia e Banco Mundial, refere que os danos e prejuízos causados pela seca em Angola totalizam 750 milhões de dólares e que, em cada ano, 1,2 milhões de pessoas foram afetadas.

Em busca de soluções


Para recuperação dos efeitos da seca, o Governo angolano desenvolveu um quadro para o período de 2018 a 2022, que define a visão e os princípios, ações de curto, médio e longo prazo em nove setores, necessidades e instrumentos financeiros, bem como uma estrutura de coordenação e monitoramento.

Este documento está atualmente em processo de aprovação na Comissão Nacional de Proteção Civil e terá a aprovação final do Conselho Nacional de Proteção Civil, prevista para julho deste ano.

No que se refere ao combate à desertificação, o Governo angolano, em parceria com o PNUD, aplica diferentes iniciativas, entre as quais o projeto de "promoção do Carvão Vegetal Sustentável Através de uma Abordagem da Cadeia de Valor", para o alcance desta meta.

O referido projeto, que teve início em outubro de 2016, é executado pelo Ministério do Ambiente, com o apoio do PNUD e conta com o financiamento a fundo perdido do Fundo Global para o Ambiente.

Para mitigar as emissões de gases de efeito estufa, evitar a degradação florestal e solos, o projeto iniciou este ano um programa de capacitação, por dois anos, de comunidades rurais nas províncias do Huambo e Cuanza Sul e de técnicos do Instituto de Desenvolvimento Florestal, em manejo florestal comunitário e produção de carvão vegetal sustentável.

Troncos confiscados em floresta da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau quer combater desertificação

O ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural da Guiné-Bissau, Nicolau dos Santos, alertou que a taxa de degradação das florestas no país é preocupante e pediu o envolvimento de todos no combate à desertificação.

Numa mensagem divulgada à imprensa, Nicolau dos Santos referiu que a taxa de degradação das florestas é entre os 60 e 80 mil hectares por ano e é causada pelo desmatamento, corte clandestino de árvores e queimadas descontroladas.

"Em consequência, o país sofre com perdas de reservas florestais e faunísticas, erosão, destruição de habitats animais, redução da biodiversidade, diminuição do caudal dos rios e das chuvas e aumento das temperaturas", sublinha Nicolau Gomes, na mensagem divulgada pela agência de notícias guineense.

Para o ministro, é necessário consciencializar e sensibilizar as populações para o fenómeno da seca e desertificação e crescente degradação das terras aráveis no país.

Segundo Nicolau dos Santos, apesar das grandes dificuldades económicas e financeiras, a Guiné-Bissau é um "país com imensas potencialidades agrícolas e florestais" e a reflorestação do país ainda é possível.

Basta, referiu o ministro, cada cidadão comprometer-se a plantar uma árvore por ano.

DW.COM

sexta-feira, 15 de junho de 2018

Guiné-Bissau perde entre 60 a 80 mil hectares de florestas por ano

Entre sessenta a oitenta mil hectares de florestas da Guiné-Bissau são devastadas anualmente devido a desmatação, cortes clandestinos das árvores e queimadas descontroladas das matas, disse quinta-feira em Bissau o ministro guineense da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nicolau dos Santos.

O ministro lembrou, no entanto, que apesar desta situação, a Guiné-Bissau continua a deter imensas potencialidades agrícolas e florestais, nomeadamente terras aráveis estimadas em cerca de 1.5 milhões de hectares, dos quais 80 por cento em planaltos, 200 mil nos vales de água doce, 106 mil nos de água salgada e mais de 100 mil metros cúbicos de zonas com madeiras industriais.

Nicolau dos Santos lembrou que em consequência das taxas de devastação, a Guiné-Bissau enfrenta perdas significativas de reservas florestais e de fauna, erosão e consequente perda de solos aráveis, destruição de habitats dos animais, redução da biodiversidade, do caudal dos rios e das precipitações, além do aumento das temperaturas.

O ministro não especificou o montante das perdas, mas afirma que são “avultadas somas” que podiam melhorar as dificuldades económicas e financeiras com que a Guiné-Bissau se confronta neste momento.

Nicolau dos Santos, que falava por ocasião das comemorações do dia mundial de combate à seca e desertificação considerou que a reflorestação ainda é possível se cada cidadão se comprometer em plantar, pelo menos uma árvore, por ano, o que ajudaria à criação de novas florestas e teria implicações directas na economia e finanças da Guiné-Bissau.

(Macauhub)

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

Agricultura - Ministro espera um aumento da produtividade no presente ano

Bissau, 21 Ago 17 (ANG) - O Ministro de Agricultura e Pecuária disse que espera do presente ano agrícola maior produtividade, uma vez que os agricultores receberam bastante apoio por parte do governo e  doutras organizações. 

Nicolau dos Santos falava  sexta-feira, em conferência de imprensa promovida conjuntamente com os seus colegas do Saúde e do Ambiente, e moderado pelo Primeiro-ministro, na qual cada governante procedeu ao balanço das actividades levadas a cabo no respectivo pelouro.

“Os agricultores devem ter maior rendimento este ano porque além dos apoios recebidos de  organizações não-governamentais, também recebem a subvenção de combustível por parte do governo o que permitiu com que o preço de aluguer das máquinas agrícolas saissem de 15 mil Francos cfa para 10 mil ”, disse aquele governante.

O ministro  sublinhou que  a redução do preço de aluguer das máquinas de lavoura permite aos agricultores terem mais horas de trabalho, podendo ter maior rendimento.

 Nicolau dos Santos afirmou que na Guiné-Bissau cada pessoa consome cerca de 130 quilos de arroz anualmente e que o país está em condições de reduzir a insegurança alimentar uma vez que a terra favorece a lavoura nos períodos de chuva e seca.   

Questionado sobre quando  o país  estará em condições de  iniciar os trabalhos de transformação local, respondeu que para ter as indústrias é necessário produzir bastante, e que tudo dependerá do empenho dos agricultores.

“A Guiné-Bissau é um país em que mais de 50 por cento da população é camponesa, isso quer dizer que o ministério da agricultura emprega a maioria da população guineense por isso é necessário maior empenho nesta área de modo a revolucionar o país”, disse Nicolau dos Santos.

Acrescentou que o governo através do ministério de agricultura adopta uma política de aumento de produtividade agrícola para fazer crescer a economia , de modo a diminuir pobreza e a promover o desenvolvimento e bem-estar para o povo da Guiné-Bissau.

O ministro de agricultura informou que o governo tem dois instrumentos importantes para fazer com que o sector agrícola se desenvolva, que são :Carta de Política do Desenvolvimento Agrário e Plano Nacional de Desenvolvimento Agrário.

“Fornecemos sementes de arroz, mancarra, milho e feijão em todo o território nacional com a condição de que depois da campanha agrícola o beneficiário deve devolver a quantia que adquiriu ao ministério. Fazemos isso para permitir que todos consigam cultivar algo”, explicou.

Acrescentou que distribuíram igualmente um total de 32 máquinas agrícolas para as regiões de Quinara, Cacheu, Gabú, Bafatá e Oio para apoiar os camponeses dessas zonas nas suas actividades agrícolas.

O governante afirmou que vão colocar jangadas no porto de Cubumbam, região de Tombali, zona sul do país e na região de Bolama bijagós concretamente em “São João” para facilitar o escoamento do produto para o resto do país. 

“Vamos privilegiar a ornamentação das bolanhas nos próximos tempos para evitar as inundações e possíveis estragos da colheita que possam ser verificados tal como aconteceu em Famandinga região de Oio”, garantiu.

Aquele responsável disse que o seu ministério pretende criar uma agência de mecanização agrícola, sustentando que será mais fácil aumentar a produtividade com agricultura mecanizada do que com agricultura tradicional.

 ANG/AALS/JAM/SG

sexta-feira, 5 de abril de 2019

NICOLAU DOS SANTOS NEGA DESVIU DE ARROZ APREENDIDO PELA PJ GUINEENSE

O ministro da Agricultura da Guiné-Bissau, afirmou esta quinta-feira, 04 de abril de 2019, que o arroz apreendido pela Policia Judiciária (PJ), foi colocado no referido armazém em Bafatá pelo próprio Ministério, com o conhecimento do primeiro-ministro, Aristides Gomes.


                        Assistir Vídeo Aqui

Na quarta-feira, a PJ anunciou ter apreendido 104 toneladas de arroz oferecidos à Guiné-Bissau pelo governo da China, em Bafatá, leste do país, para fins comerciais.

Em conferência de imprensa com o objetivo de esclarecer os guineenses sobre o sucedido, Nicolau dos Santos revela que houve falta de comunicação institucional entre o Ministério da Agricultura e a PJ guineense.

“Eu penso que houve a falta de comunicação, porque nós que recebemos o arroz, por isso, quem responde sobre esta situação é o Ministério da Agricultura e não outra pessoa”, argumentou dos Santos.

De acordo com a explanação do governante, as 104 toneladas de arroz apreendidas pela PJ foram armazenadas no armazém de Botché Candé (Conselheiro do Presidente guineense) para posteriormente ser distribuída as populações da zona agrícola em Bafatá.

Aos jornalistas, Dos Santos, garantiu ainda que o contrato de arrendamento foi celebrado através de um contrato datado de 01 de março último.

Confrontado com as alegações da PJ, o titular da pasta de Agricultura alega que não tem conhecimento de tais informações.

Durante a sua intervenção, o governante revela também que comunicou a diretora da PJ com o objetivo de abordar o assunto, onde confirmou que o arroz fora colocado naquele armazém pelo seu ministério e que não tinha sido desviado.

De salientar que os serviços da PJ alegam que o arroz doado para consumo interno, foram levados a cidade de Bafatá para fins comerciais por um cidadão guineense, cuja identidade não foi revelado pela instituição.

Em declaração à imprensa o inspetor e coordenador das operações da PJ guineense, Fernando Jorge, revela que não há pessoas detidas nesta operação, porque neste momento a instituição está a trabalhar na recuperação do produto.

Segundo as informações disponíveis, a PJ detetive o delegado regional da Agricultura em Bafafá, Tcherno Mamadú Djaló.

De salientar que a China entregou as autoridades em 2018 cerca de 2.638 toneladas de arroz, através do seu embaixador da China no país, Jin Hong Jun.

Por: Alison Cabral

radiojovem

sexta-feira, 12 de abril de 2019

Guiné-Bissau: Ministro do Interior não recebeu “solicitação formal” da PJ para retirar a segurança a Nicolau dos Santos

O Ministro do Interior da Guiné-Bissau disse que não recebeu uma “solicitação formal” por parte da Polícia Judiciária (PJ) para retirar a segurança afeta ao Ministro da Agricultura e do Desenvolvimento Rural, Nicolau dos Santos, acusado pela PJ de ter desviado arroz doado à Guiné-Bissau pela República Popular da China.


Para Edmundo Mendes, se a PJ chegar à conclusão de que tem “matéria provatória” que justifique a detenção de Nicolau dos Santos, o normal seria informar o Ministério do Interior para poder retirar a segurança que lhe afeta e assim poder apresentar-se perante a justiça.

“O ministro do Interior não recebeu nenhuma solicitação que tem a ver com a retirada do pessoal da segurança afeto ao Ministro da Agricultura. Pelo que eu soube, não tenho ainda nenhum relatório sobre esta situação, ocorreu um incidente ontem, no Palácio do Governo, entre os agentes da PJ e o dispositivo da segurança responsável pela segurança, manutenção do Ministro visado. Se uma segurança afeta a um determinado membro de governo não for informada a razão pela qual a pessoa que está a assegurar está a ser detida, vai oferecer a resistência, ou seja, em caso algum vai se ceder”, disse, garantindo que a situação vai ser esclarecida, depois de um encontro com a direção da PJ.

“Nós estamos apenas a cumprir com a nossa obrigação que é garantir a segurança e a proteção dos membros do governo e das instituições. Portanto, quando há necessidade de colaboração, ela deve ser feita mediante uma concertação prévia de como articular para poder, de facto, servir a Guiné-Bissau. Este é o meu compromisso com a República e não um compromisso com políticos ou com outras pessoas. O dispositivo da segurança afeto aos membros do governo são dispositivos do Estado. Estão lá em defesa do Estado e não em defesa do Ministro. Então, quando a atuação de um ministro vier a ferir os interesses nacionais, este membro deixa ter essa proteção e deve responder à justiça. Mas vos garanto até ao momento não recebemos correspondência formal da PJ a solicitar a nossa colaboração” afirmou Edmundo Mendes.

Esta sexta-feira, 12 de abril, depois de uma visita ao centro de Formação das Forças de segurança da Guiné-Bissau em João Landim, Edmundo Mendes mostrou-se ainda desapontado pela forma como está a ser mediatizado o caso de arroz, sublinhando que a midiatização fracassa a investigação.

“A chave do sucesso da investigação é o sigilo e a descrição. A forma como está a ser conduzida a investigação não compagina com a midiatização que está a ser dado a este caso, porque a midiatização fracassa as investigações. Não consigo perceber em que sentido está a ser levado, porque soube que a comunicação social estava lá a acompanhar a audição do Ministro da Agricultura” disse, acusando a PJ de querer o colocar face a sociedade em como estaria a dificultar a investigação do caso de arroz.

“O que ficou em termos da apreciação e do julgamento social é que a PJ está a fazer um bom trabalho e nós estamos a dificultar. Isto é falso. É uma publicidade enganosa de querer colocar-nos face à sociedade em como estaríamos a dificultar a investigação do caso de arroz” acusou, sublinhando que “todos nós temos o direito à informação, de se informar e de ser informado, mas o exercício da liberdade de informação tem um limite que é de preservar a dignidade, a honra e o bom nome das pessoas. Não se pode estar a proceder ao julgamento de pessoas na comunicação social e nas redes sociais, descaracterizando-as, humilhando-as, isto não abona, porque há um princípio fundamental em Estado direito democrático que é o princípio de presunção de inocência. Todas as pessoas devem ser tratas como inocentes até o transito julgado da respectiva condenação”.

Tiago Seide

© e-Global Notícias em Português

sexta-feira, 3 de maio de 2019

DIRECTORA NACIONAL DA POLÍCIA JUDICIÁRIA GARANTE QUE NÃO VAI DEVOLVER O PROCESSO ANTES DO FIM DA INVESTIGAÇÃO DO CASO “ ARROZ DE POVO”

A Directora Nacional da Polícia Judiciaria (PJ) garantiu esta sexta-feira (3 de Maio) que não vão cumprir o prazo dado pelo Procurador-geral da República para devolução do processo “ arroz di povo”.

Filomena Mendes que falava a margem do encontro de ONG´s sobre análise por satélite de perturbações florestais de GB diz ainda que Bacari Biai estava emocionado quando pediu o processo dentro de 48 horas.

“ Todas as apreensões feitas pela PJ no caso arroz do povo cumpriram a legalidade, entretanto, não vamos cumprir o ultimato do Procurador-geral da República porque achamos que ele estava emocionado por ter a comunicação social a sua frente. Vamos continuar a nossa investigação e quando terminados, vamos entregá-lo ao Ministério Público na área de jurisdição competente”, afirmou.

Por outro lado, manifestou a determinação em continuar a investigação do caso, para depois considerar de “ lamentável e vergonhoso a desinformação que o responsável da justiça tenta passar a nossa população”.

A responsável pela polícia criminal, negou terem mediatizado a investigação do processo como avançou ontem o procurador Bacari Biai, tendo adiantado que a PJ está a cumprir a agenda do povo.

Entretanto, o director nacional adjunto da Polícia Judiciaria, Domingos Correia afirmou numa conferência de imprensa que o pedido de devolução de processo “arroz di povo” solicitado pelo ministério público, está ferido de incompetência funcional, material e territorial.

“ O próprio Procurador sabe que o magistrado Blimat Sanhá não tem competência para prosseguir a avocação deste processo porque está ferido de incompetência funcional, material e territorial”, explicou.

No entanto, garantiu que a operação “ arroz di povo” ainda está em curso sem mencionar se o processo que envolve o ministro de agricultura Nicolau dos Santos vai continuar uma vez que este já foi investido como deputado

O responsável judicial considerou as declarações do procurador-geral da Republica de triste e preocupante por ter tratado os agentes de PJ de “mininos di mandado”.

O Procurador-Geral da República prometeu, esta quinta-feira (02 Maio), utilizar todos os dipositivos legais para fazer a Polícia Judiciária (PJ) cumprir o despacho do Ministério Público (MP) para devolver o arroz aprendido na quinta do ministro de Agricultura, Nicolau dos Santos no quadro da operação “ arroz di povo”.

Recorde-se que no âmbito da “Operação arroz de Povo”, a PJ Guineense apreendeu mais de três mil sacos de arroz desviados. Grande parte desse arroz foi apreendida no armazém do cidadão Botche Candé, Conselheiro do Presidente José Mário Vaz para área da Defesa e Segurança Interna e Externa, arrendado pelo ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural na cidade de Bafatá. A última apreensão de 36 toneladas, que correspondem a 725 sacos, foi executada numa quinta do ministro de Agricultura, Nicolau dos Santos, na povoação de Tchalana, setor de Mansoa, região de Oio no norte da Guiné-Bissau.

Por: Nautaran Marcos Có

radiosolmansi.net

terça-feira, 19 de setembro de 2017

PRESIDENTE JOSÉ MÁRIO VAZ VISITA BOLANHAS E INCENTIVA O CULTIVO DE ARROZ


O Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, convidou nesta terça-feira, dia 19, os jovens guineenses a abraçarem o projeto Mon Na Lama para impulsionar agricultura, que considera caminho certo para o desenvolvimento do país.

Para o Presidente da Republica o povo guineense deve ter a coragem de meter a mão na lama para garantir a autossuficiência alimentar no país.

“O futuro do nosso país passa essencialmente para aposta na agricultura, por isso, vou fazer o possível enquanto o primeiro magistrado da nação para reduzir a fome na Guiné-Bissau”, declarou Mário Vaz.

José Mário Vaz falava à imprensa no final da visita a algumas bolanhas da região do Biombo, norte do país que sofrem pequenas inundações, em Brene-Kupul e da secção de Bidjimita.

Ladeado pelos ministros da Agricultura e do Interior, José Mário Vaz, instou o executivo no sentido de criar condições para recuperação das bolanhas que estão atingidas na região do Biombo.



“Apesar das dificuldades que as populações estão a enfrentar, reparei que o povo quer mesmo pôr a mão na lama, pelo que o governo deve apoiar e incentivar o cultivo de arroz”, vincou o Chefe de Estado.

Na ocasião, o ministro da Agricultura, Floresta e Pecuária, Nicolau dos Santos, realçou a contribuição do chefe de Estado no sector da Agricultura e prometeu o apoio do executivo na recuperação das bolanhas degradadas na região.

“Enquanto titular da pasta da Agricultura só tenho que agradecer esforço do Presidente recuperação das bolanhas da região, mas na verdade é da responsabilidade do Ministério da Agricultura de apoiar as populações desta difícil tarefa”, afirmou dos Santos.

Para além das bolanhas de Brene-Kupul com 117 hectares e da Ga Balanta em Bissauzinho com 80 hectares, o Presidente da Republica visitou as bolanhas de Kissene com 135 hectares e cupédó-dorse com 104 hectares.

Nas duas últimas bolanhas nota-se pelo cultivo do arroz, base da dieta alimentar dos guineenses. Nesta visita a região de Biombo, José Mário Vaz fez-se acompanhar pelos ministros da Agricultura e do Interior, respetivamente Nicolau dos Santos e Botche Candé.


//Alison Cabral
//Foto: Marcelo N´canha Naritche
Radiojovem.info

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Eventual dissolução do parlamento - Líder da bancada parlamentar do PAIGC pede obediência à Constituição da República


Bissau, 08 dez 20 (ANG) – O líder da bancada parlamentar do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Califa Seide pediu a obediência à Constituição da República da Guiné-Bissau, justificando que o parlamento só pode ser dissolvido quando houver “grave crise política”.

Califa Seide reagia as declarações do Presidente da Comissão Nacional das Eleições (CNE), José Pedro Sambú sobre a  possibilidade de o Presidente da República Umaro Sissoco Embaló dissolver o parlamento e convocar  eleições legislativas antecipadas.

De acordo com aquele líder parlamentar, se houver grave crise constitucional, o Presidente da República deve ouvir o Presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), partidos com assento parlamentar, nomeadamente suas lideranças, e por último o Conselho de Estado para qualquer decisão nessa matéria.

Sobre essa possibilidade, Seidi pede  contenção e ponderação à todos os guineenses sobretudo os atores políticos, e disse que, se  é para ir às eleições atencipadas o seu partido está pronto porque é um desafio que sempre tem.

“As vezes aquele que achamos por bem que é a crise e tomamos medidas precipitadas aí pode começar a crise e não queremos isso. Se a Assembleia for dissolvida temos que ir às eleições antecipadas no prazo legal, e o PAIGC está sempre pronto porque é um desafio político que temos”, frisou Seide.    

Os líderes das bancadas do Partido da Renovação Social (PRS), Nicolau dos Santos e Agnelo Augusto Regalla da União para a Mudança (UM) foram unânimes nas suas opiniões afirmando que compete ao Presidente dissolver o parlamento mas só em caso de grave crise institucional.

Nicolau dos Santos afirmou que no momento não existe grave crise entre a Presidência da República e Assembleia Nacional Popular, e pede  ao Presidente da República para ponderar e chamar o presidente do parlamento para conversarem como duas instituições inter-independentes que se relacionam entre si.

Dos Santos disse que esse assunto não constitui uma preocupação aos parlamentares porque estão a fazer os seus trabalhos e que  o Chefe de Estado também faça o seu.

Agnelo Augusto Regala disse que se o Presidente achar por bem que deve dissolver o parlamento ao invez de deixar que a legislatura termine deve explicar  qual é a razão e grave crise política que o motiva a fazer isso.

“O Chefe de Estado pode ter as suas razões mas deve nos explicar isso. Será que é o problema do acordo do petróleo que assinou com o Senegal ou questionamento que os deputados têm estado a levantar, ou são  outros motivos. Não sabemos, mas ele tem faca e queijo e estamos a sua espera”, disse Regala.

Em declarações à imprensa a saída de uma  audiência com o Chefe de Estado, o presidente da Comissão Nacional de Eleições, José Pedro Sambú revelou o assunto da audiência e declarou que não há condições técnicas para a realização das eleições no prazo de 90 dias, estipulado pela Constituição.

Segundo a Constituição da República(artigo69), compete ao Presidente da República dissolver a Assembleia Nacional Popular-ANP( parlamento) em caso de grave crise política, ouvido o presidente da ANP e os partidos políticos nela representados e observados os limites impostos pela Constituição.

E o artigo 94 da Constituição determina que a ANP não pode ser dissolvida durante a vigência do estado de sítio ou de emergência.

ANG/DMG/ÂC//SGANG

segunda-feira, 9 de outubro de 2017

Fundação Mon na Lama - Presidente da República recomenda aos produtores de batata-doce para não vender os seus produtos a baixo preço

Bissau,09 Out 17 (ANG) – O Presidente da República, José Mário Vaz apelou aos produtores a suspenção da comercialização dos seus produtos ao  preço que considera de “exploração”, alegando que a presidência e  o governo estão a trabalhar para encontrar mercados onde vão vender as mercadorias a bom preço.


O Chefe de Estado fez este apelo na visita que efectuou nos dias 5 e 6 do corrente mês aos agricultores da secção Bruce, sector de Bubaque, região de Bolama Bijagós no quadro do seu projecto “Mon na Lama”.

O Presidente da República disse ainda que não é possível que as pessoas continuassem a comprar nas mãos dos camponeses um saco de batata de 100 quilos por seis mil francos CFA.

Após a  sua visita aos dois campos agrícolas dos populares da secção de Bruce, José Mário Vaz reafirmou que o futuro do país depende da agricultura.

O chefe de Estado disse que ficou impressionado pela quantidade da área cultivada pela referida comunidade, tendo afirmado que, no presente ano, o sector de Bubaque não terá problemas de fome, devido a quantidade de arroz que será produzido.

José Mário Vaz voltou a firmar que só com o trabalho é que o país pode sair da situação em que se encontra.

Perante esta situação, o ministro da Agricultura, Florestas e Pecuária, Nicolau dos Santos prometeu apoios materiais aos populares da secção de Bruce como forma de aumentarem a produção de arroz.

“Com a mecanização, num futuro próximo da nossa agricultura, o país vai estar em condições de exportar o arroz à semelhança da castanha de caju”, disse o governante.

Instado a falar sobre o aparecimento das pragas em algumas bolanhas da zona leste, Nicolau dos Santos, disse que as delegacias regionais de Agricultura estão equipados para fazer face a ataque de pragas.

O representante dos anciões de secção de Bruce, Arsénio Barbosa manifestou-se satisfeito  com presença do Chefe de Estado naquela localidade.


Contudo, lamentou o êxodo rural dos jovens para as cidades à procura de melhores condições de vida e dos centros de formação, bem como a má condição da estrada que liga a secção de Bruce ao centro de Bubaque.

Por este motivo, apelou ao Chefe de Estado e o governo no sentido de melhorarem as condições da referida via rodoviária e diligenciarem para a  construção de um centro de formação profissional em Bubaque para reduzir a fuga dos jovens para Bissau e consequentemente reforçar a mão-de-obra no campo.

Arsénio Barbosa apelou igualmente a conclusão das obras do bloco operatório do hospital sectorial de Bubaque.

 Domingas António Cumprido, que falou em nome das mulheres disse que os dois campos agrícolas são resultados da mensagem do Presidente que solicita a população guineense para pôr a  mão na lama.

Domingas Cumprido considerou  “elevado”o  custo de transporte praticado pelo navio  “Bijagós” que faz  a ligação entre as ilhas e a capital Bissau.

Neste contexto, exortou o executivo para reabilitar o navio “Bária” que pratica precos mais baixos. 

ANG/LPG/ÂC/SG

segunda-feira, 20 de maio de 2019

As Mulheres do PRS reitera a sua solidariedade ao Ministro de agricultura e manterá vigilante a todas as tentativas dilatórias que visam denegrir a imagem e honra dos dirigentes e militantes do PRS.


A Organização das Mulheres do Partido da Renovação Social (OMPRS), enquanto organização feminina do PRS, sempre enveredou aos ideias do Partido contribuindo na busca de soluções às arrelias políticas, consequências de atraiçoados relacionamentos que envaidecem certos atores Políticos e comprometem de que maneira a coabitação e/ou normal funcionamento das instituições Públicas.

Em sequência dessa insolência a OMPRS tomou o conhecimento Público da intenção do Sr. Primeiro-Ministro, Dr. Aristides Gomes, de pedir demissão do ministro da Agricultura, Eng° Nicolau dos Santos com fundamentos descabidos e sem nexos que não passam de mais uma tentativa de humilhação e de retaliação aos dirigentes do PRS, facto que a OMPRS repugna e solidariza, com o Eng° Nicolau dos Santos enquanto Cidadão, dirigente do PRS, ministro e Deputado da Nação que merece tratamento igual a todos.

A incoerência do PM nas suas subsequentes intenções e orientações dadas ao ministro Nicolau, assim como a sua impotência de esconder a raiva contra este, depois de lhe ter negado as Suposta ordens ilegais que fê-lo contradizer sobre a sua posição inicial de manter os contentores do famoso ̏ arroz do Povo " no porto, desde mês do Janeiro, e ordenou que a sua distribuição fosse só depois das eleições Legislativas do 10 de Março, por se entender que a mesma favoreceria a campanha eleitoral do PRS. Ainda o Primeiro-ministro contestou contra a sua decisão de armazenar arroz nas zonas abrangidas pelo plano de distribuição, o qual queria apropriar-se, porém o Eng° Nicolau recusou. Também o Primeiro-ministro se esqueceu de ter pedido ao Ministro Nicolau para vender uma parte desse arroz supostamente para garantir a logística da sua distribuição e, ele de novo descartou-lhe a possibilidade da tamanha tentação de corrupção. Eis entre outros motivos do PM inverar-se ao arroz, induzindo a Policia Judiciaria a uma investigação embaraçosa já mais vista no país.

Como se percebe, a OMPRS não pretende e nem precisa julgar o procedimento pelo qual decorreu a investigação que levou apreensão do vulgo arroz do Povo, todavia sugere ao PM que esclareça ao Povo aonde foi parar as 10 toneladas do seu arroz desaparecidas no armazém arrendado pela MP, senão a OMPRS diria que, certamente, a distribuição do mesmo antes da conclusão do processo, desafiando o Ministério Publico, é uma tática malabarista do Sr. Aristides Gomes e os seus aliados para liminarmente apagar as pistas que possam confirmar quem é o verdadeiro ladrão do arroz do Povo.

Perante estes factos a OMPRS sente no dever de lembrar ao Sr. Aristides Gomes que a quem compete pedir a demissão do ministro é o Partido da Renovação Social por ser ele que o indigitou ao cargo. Assim as Mulheres do PRS reitera a sua solidariedade ao Sr. Ministro e manterá vigilante a todas as tentativas dilatórias que visam denegrir a imagem e honra dos 
dirigentes e militantes do PRS.

Abaixo a perseguição Politica
Viva a democracia 
Viva a Liberdade transparência e Justiça
Viva o PRS

Prs Bissau

Nota á Imprensa - SECRETARIADO DA ORGANIZAÇÃO DAS MULHERES DO PARTIDO DA RENOVAÇÃO SOCIAL


A Organização das Mulheres do Partido da Renovação Social (OMPRS), enquanto organização feminina do PRS, sempre enveredou aos ideias do Partido contribuindo na busca de soluções às arrelias políticas, consequências de atraiçoados relacionamentos que envaidecem certos atores Políticos e comprometem de que maneira a coabitação e/ou normal funcionamento das instituições Públicas.

Em sequência dessa insolência a OMPRS tomou o conhecimento Público da intenção do Sr. Primeiro-Ministro, Dr. Aristides Gomes, de pedir demissão do ministro da Agricultura, Eng° Nicolau dos Santos com fundamentos descabidos e sem nexos que não passam de mais uma tentativa de humilhação e de retaliação aos dirigentes do PRS, facto que a OMPRS repugna e solidariza, com o Eng° Nicolau dos Santos enquanto Cidadão, dirigente do PRS, ministro e Deputado da Nação que merece tratamento igual a todos.

A incoerência do PM nas suas subsequentes intenções e orientações dadas ao ministro Nicolau, assim como a sua impotência de esconder a raiva contra este, depois de lhe ter negado as Suposta ordens ilegais que fê-lo contradizer sobre a sua posição inicial de manter os contentores do famoso ̏ arroz do Povo " no porto, desde mês do Janeiro, e ordenou que a sua distribuição fosse só depois das eleições Legislativas do 10 de Março, por se entender que a mesma favoreceria a campanha eleitoral do PRS. Ainda o Primeiro-ministro contestou contra a sua decisão de armazenar arroz nas zonas abrangidas pelo plano de distribuição, o qual queria apropriar-se, porém o Eng° Nicolau recusou. Também o Primeiro-ministro se esqueceu de ter pedido ao

Ministro Nicolau para vender uma parte desse arroz supostamente para garantir a logística da sua distribuição e, ele de novo descartou-lhe a possibilidade da tamanha tentação de corrupção. Eis entre outros motivos do PM inverar-se ao arroz, induzindo a Policia Judiciaria a uma investigação embaraçosa já mais vista no país.

Como se percebe, a OMPRS não pretende e nem precisa julgar o procedimento pelo qual decorreu a investigação que levou apreensão do vulgo arroz do Povo, todavia sugere ao PM que esclareça ao Povo aonde foi parar as 10 toneladas do seu arroz desaparecidas no armazém arrendado pela MP, senão a OMPRS diria que, certamente, a distribuição do mesmo antes da conclusão do processo, desafiando o Ministério Publico, é uma tática malabarista do Sr. Aristides Gomes e os seus aliados para liminarmente apagar as pistas que possam confirmar quem é o verdadeiro ladrão do arroz do Povo.

Perante estes factos a OMPRS sente no dever de lembrar ao Sr. Aristides Gomes que a quem compete pedir a demissão do ministro é o Partido da Renovação Social por ser ele que o indigitou ao cargo. Assim as Mulheres do PRS reitera a sua solidariedade ao Sr. Ministro e manterá vigilante a todas as tentativas dilatórias que visam denegrir a imagem e honra dos dirigentes e militantes do PRS.

Abaixo a perseguição Politica
Viva a democracia 
Viva a Liberdade transparência e Justiça
Viva o PRS

O Secretariado Nacional da OMPRS

Fonte: Prs Bissau

quarta-feira, 15 de dezembro de 2021

Certório Biote: “ADIAMENTO DO VIº CONGRESSO DO PRS TEM A VER COM A AUSÊNCIA DE NAMBEIA, NÃO POR FALTA DE DINHEIRO”

 Odemocratagb.com

O candidato à liderança do Partido da Renovação Social (PRS), Certório Biote, afirmou esta quarta-feira, 15 de dezembro de 2021, que o adiamento do VIº Congresso do Partido da Renovação Social, tem a ver com ausência de Alberto Nambeia da corrida, não por falta de dinheiro.

Na última reunião da Comissão Política Nacional do PRS realizada na terça-feira, 14 de dezembro, o partido justificou que decidiu adiar o congresso para janeiro do próximo, devido à logística. Em reação, Certório Biote nega esta justiça e acusa a Comissão Organizadora do VIº Congresso dos renovadores de tê-lo adiado para 13 a 10 de janeiro 2022, porque “ Alberto Nambeia está doente e não poderia participar no congresso”.  

 “A menos de 48 horas para o pleito eleitoral, a direção do partido convoca uma reunião da Comissão Política Nacional para informar que não há condições, ou seja, meios financeiros para realização do congresso na data marcada”, criticou, lembrando que este é VIº congresso que o PRS está a organizar, mas nunca teve problemas de meios  financeiros, mesmo fora do governo.

O líder do projeto “UNIDADE E COESÃO” frisou que alegação da direção do partido não corresponde à verdade, porque há uma semana  o presidente interino do PRS, Nicolau dos Santos, estava “atrás do Palácio da República”, pedindo ao chefe de Estado que declarasse estado de emergência ou de calamidade no país, que serviria como pretexto para o adiamento do congresso.

Certório Biote acusou Orlando Mendes Veigas e Nicolau dos Santos de estarem a destruir o partido, a mando de Alberto Nambeia que “está a telecomandar a Comissão a distância”, por causa de “interesses inconfessos”.

Pediu desculpa aos militantes vindos da diáspora e do interior do país, pela forma como o presidente da Comissão Organizadora e a direção do partido estão a gerir o processo eleitoral.    

“Não vamos admitir nem compactuar com ninguém que queira criar distúrbio e mal-estar no seio dos dirigentes e militantes do PRS. Os Estatutos do partido não estão a ser respeitados e pior de tudo, inventaram algo  que não está nos estatutos em como Alberto Nambeia deve participar na votação remotamente para que os militantes possam votar nele.  De forma anti estatutária e ignorantemente, um dos vice-presidentes apelou às pessoas a aceitarem essa possibilidade”, lamentou.

Certório Biote defendeu a exclusão do candidato Alberto M´Bunhe Nambeia da corrida, porque “não fez campanha eleitoral para apresentar o seu projeto, devido ao seu estado de saúde e as pessoas devem compreender que a vida é assim e porque  também o PRS é um partido organizado”.

“Amílcar Cabral foi um dos brilhantes políticos a nível mundial, mas quando foi assassinado pelos colonialistas portugueses, a luta continuou até à  independência, portanto todo o homem é substituível e Nambeia pode ser substituído sem problemas e os que estão a defender a sua continuidade, querem que  ganhe o congresso para continuarem a dirigir o partido interinamente, isto não vai acontecer”, notou

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

sábado, 7 de outubro de 2017

De visita às ilhas: JOSÉ MÁRIO VAZ APONTA AGRICULTURA COMO O FUTURO DO PAÍS


O Presidente da  República, José Mário Vaz voltou a afirmar esta sexta-feira, 06 de Outubro 2017, que ‘o futuro do país passa pela agricultura’. O Chefe de Estado falava aos agricultores de Bruce na ilha de Bubaque, no âmbito da fundação ‘Mon na Lama’.

Na sua chegada, a localidade de Bruce, o estadista guineense foi recebido com o ritmo e dança de ‘Kunderé’, um estilo tradicional dos Bijagós. José Mário Vaz visitou dois campos agrícolas de arroz e diz ficar surpreso pela quantidade da área cultivada pelos populares daquela zona insular, assim como pela qualidade que os campos apresentam.

O Chefe de Estado acredita que o setor de Bubaque não terá problemas da fome neste ano dada a quantidade de arroz cultivado, apenas em dois campos de Bruce, onde se encontram acampadas várias famílias provenientes de diferentes ilhas arredores de Bubaque. José Mário Vaz reiterou que só com o trabalho é que a Guiné-Bissau pode sair da situação onde se encontra, lamentando o êxodo rural dos jovens.



A ocasião serviu ainda para Mário Vaz apelar aos produtores de batata-doce na região de Bafatá, a não precipitarem em vender os seus produtos num “preço de exploração”, apontando que alguns estão a vender um saco de batata de 100 (Cem) quilos por um preço de 6000 (Seis Mil) francos CFA [cerca de 10 euros]. De seguida garantiu que o governo e a Presidência da República estão a trabalhar para encontrar um mercado onde os produtores podem vender suas batatas a bom preço.

Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos prometeu num “futuro próximo” a mecanização da agricultura do país com vista a elevar o nível de produção.

Chefe da tabanca de Bruce, Arsénio Barbosa manifestou a sua satisfação para com o gesto do Presidente da República em deslocar-se até ao campo para constatar “in loco” os trabalhos desenvolvidos pelos camponeses. Todavia, lamentou o aumento do êxodo rural, assim como da má condição dos 18 quilómetros da estrada que liga o centro de Bubaque a localidade de Bruce. Barbosa pediu apoio do Chefe de Estado e do governo para melhorar as condições do hospital de Bubaque ‘Marcelino Banca’, sobretudo na criação de um bloco operatório.

Em nome das mulheres, Domingas António Cumprido começou por dizer que a população de Bubaque ouviu muito bem a mensagem do Chefe de Estado para pôr mãos a obra. Segundo ela, a boa aplicação na prática de ‘Mon na Lama’ resultou-se em dois enormes campos agrícolas [m’ pampam] tendo em conta que Bubaque não tem bolanhas.



Cumprido apelou ao governo no sentido de apetrechar os populares de Bruce com meios de transporte que permita a sua fácil ligação com a cidade de Bubaque, assim como queixou-se do custo elevado que são obrigados a pagar no barco ‘bijagós’ que atualmente faz ligação da capital Bissau a ilha de Bubaque.

Neste particular, pediu a intervenção do governo na melhoria de ‘Baria’ com vista a facilitar a vida da população desta zona. Revelou ainda que barco ‘bijagós’ sempre navega com dificuldades quando o mar está agitado.

Saliente-se que os camponeses de Bubaque contaram com apoio do governo na atribuição das sementes de arroz. A visita do Chefe de Estado contou com as presenças do Ministro de Estado e do Interior Botche Candé, do Ministro da Agricultura, Nicolau dos Santos, do governador da região de Bolama Bijagós, Quintino Rodrigues Boni.

No final da visita, o Presidente da República deslocou-se à famosa praia de Bruce.


Por: Sene Camará
Foto: JOMAV
Fonte: Odemocratagb

quinta-feira, 11 de abril de 2019

PJ guineense impedida de deter ministro da Agricultura em caso de alegado desvio de arroz

A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau tentou hoje deter o ministro da Agricultura no âmbito do caso do arroz doado pela China, num momento marcado por alguma tensão, mas foi impedida pelos seguranças do governante.


O ministro Nicolau dos Santos foi ouvido esta manhã por elementos da PJ durante mais de duas horas, no seu gabinete no ministério, tendo a polícia dado ordem de detenção, testemunhou a Lusa no local.

Perante a ordem policial, seguranças do governante tentaram impedir a detenção e arrastaram o ministro para uma outra sala, onde se barricaram.

Nicolau dos Santos tentou resistir à iniciativa dos seus seguranças, dizendo: "Eu vou, eu vou".

Cerca das 11h30 em Bissau (12h30 em Lisboa), o ministro ainda se encontrava no interior do edifício.

A PJ reforçou entretanto a presença no local, incluindo com agentes armados, e acabou por arrombar a porta.

O momento foi marcado pela tensão, registando-se confrontos entre elementos da PJ e seguranças do ministério, e um jornalista guineense foi agredido.

Segundo fonte da PJ, a diligência está relacionada com o processo "Arroz do Povo", relativo a arroz doado pela China e que estaria a ser preparado para ser vendido no mercado.

No início desta semana, a PJ apreendeu 36 toneladas de arroz numa quinta do ministro da Agricultura.

Até agora, a operação desencadeada pela PJ guineense no início deste mês já levou à apreensão de pelo menos 136 toneladas daquele alimento, base alimentar dos guineenses.

Além da apreensão feita na segunda-feira na quinta do ministro da Agricultura, a PJ já tinha apreendido outras tantas toneladas de arroz em armazéns em Bafatá alegadamente propriedade da empresa Cuba Lda, cujo dono é Botche Candé, antigo ministro do Interior do país.

Na semana passada, foram detidas três pessoas no âmbito desta operação.

Em declarações à imprensa, o inspetor da PJ responsável pela operação, Fernando Jorge, disse que o arroz doado pela China estava a ser preparado para ser vendido no mercado.

"Só queremos mostrar a nossa determinação e dizer que esta investigação vai até ao fim. A China doou 104 contentores de arroz e agora vamos perceber a dinâmica de distribuição desse arroz", disse.

Na quinta-feira, após a primeira apreensão de arroz ter sido tornada pública, o ministro da Agricultura esclareceu que os armazéns onde se encontrava o arroz apreendido em Bafatá foram alugados pelo Governo e que o donativo doado pela China não tinha sido desviado.

Num comunicado divulgado à imprensa no mesmo dia, o primeiro-ministro guineense, Aristides Gomes, que se encontrava em Washington, pediu à PJ para "prosseguir o inquérito visando situar as responsabilidades no descaminho verificado na distribuição do arroz doado pela República Popular da China".

rtp.pt

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

ÚLTIMA HORA: BANCADA PARLAMENTAR DO PRS

Para o Líder Parlamentar Interino da Bancada do PRS Digníssimo Deputado NICOLAU DOS SANTOS, o País não vive uma Grave Crise Política interna, suscetível da Sua Excelência Sr. Presidente da República acionar os mecanismos que Lei Magna lhe confere e sendo isso factual não vê a necessidade do seu recurso ao ponto de Dissolver o Parlamento.

Segundo o Líder Parlamentar dos Renovadores o Deputado NICOLAU DOS SANTOS, os Parlamentares estão no exercício das suas competências Regimentais no âmbito da Agenda dos Trabalhos da Sessão Parlamentar e sendo certo que a bem da democracia cada qual deve fazê- lo com responsabilidade.

Fonte: Joaquim Batista Correia