Nicolau dos Santos falava sexta-feira, em conferência de imprensa promovida conjuntamente com os seus colegas do Saúde e do Ambiente, e moderado pelo Primeiro-ministro, na qual cada governante procedeu ao balanço das actividades levadas a cabo no respectivo pelouro.
“Os agricultores devem ter maior rendimento este ano porque além dos apoios recebidos de organizações não-governamentais, também recebem a subvenção de combustível por parte do governo o que permitiu com que o preço de aluguer das máquinas agrícolas saissem de 15 mil Francos cfa para 10 mil ”, disse aquele governante.
O ministro sublinhou que a redução do preço de aluguer das máquinas de lavoura permite aos agricultores terem mais horas de trabalho, podendo ter maior rendimento.
Nicolau dos Santos afirmou que na Guiné-Bissau cada pessoa consome cerca de 130 quilos de arroz anualmente e que o país está em condições de reduzir a insegurança alimentar uma vez que a terra favorece a lavoura nos períodos de chuva e seca.
Questionado sobre quando o país estará em condições de iniciar os trabalhos de transformação local, respondeu que para ter as indústrias é necessário produzir bastante, e que tudo dependerá do empenho dos agricultores.
“A Guiné-Bissau é um país em que mais de 50 por cento da população é camponesa, isso quer dizer que o ministério da agricultura emprega a maioria da população guineense por isso é necessário maior empenho nesta área de modo a revolucionar o país”, disse Nicolau dos Santos.
Acrescentou que o governo através do ministério de agricultura adopta uma política de aumento de produtividade agrícola para fazer crescer a economia , de modo a diminuir pobreza e a promover o desenvolvimento e bem-estar para o povo da Guiné-Bissau.
O ministro de agricultura informou que o governo tem dois instrumentos importantes para fazer com que o sector agrícola se desenvolva, que são :Carta de Política do Desenvolvimento Agrário e Plano Nacional de Desenvolvimento Agrário.
“Fornecemos sementes de arroz, mancarra, milho e feijão em todo o território nacional com a condição de que depois da campanha agrícola o beneficiário deve devolver a quantia que adquiriu ao ministério. Fazemos isso para permitir que todos consigam cultivar algo”, explicou.
Acrescentou que distribuíram igualmente um total de 32 máquinas agrícolas para as regiões de Quinara, Cacheu, Gabú, Bafatá e Oio para apoiar os camponeses dessas zonas nas suas actividades agrícolas.
O governante afirmou que vão colocar jangadas no porto de Cubumbam, região de Tombali, zona sul do país e na região de Bolama bijagós concretamente em “São João” para facilitar o escoamento do produto para o resto do país.
“Vamos privilegiar a ornamentação das bolanhas nos próximos tempos para evitar as inundações e possíveis estragos da colheita que possam ser verificados tal como aconteceu em Famandinga região de Oio”, garantiu.
Aquele responsável disse que o seu ministério pretende criar uma agência de mecanização agrícola, sustentando que será mais fácil aumentar a produtividade com agricultura mecanizada do que com agricultura tradicional.
ANG/AALS/JAM/SG
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