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Notícias ao Minuto 13/04/24
Um beijo pode ajudar a queimar calorias? E o aparelho dentário, é um obstáculo?
O beijo é universalmente visto como uma forma de proximidade entre as pessoas, sendo reconhecido como um símbolo de amor, afeto e ternura em diversas culturas. Até no reino animal, muitas espécies, como primatas, aves e peixes, praticam comportamentos semelhantes ao beijo como parte do seu ritual de cortejo e para fortalecer os laços.
Porém, também há uma série de mitos sobre o beijo. Neste sentido, e a propósito do Dia Mundial do Beijo, que se celebra este sábado, dia 13 de abril, a Impress desmistifica alguns ideias erradas e explora algumas curiosidades.
O mito de transmissão de doenças graves
Estima-se que ao longo da vida, uma pessoa dá cerca de 24 mil beijos e estudos indicam que um beijo de 10 segundos pode transferir até 80 milhões de bactérias, provenientes de cerca de 278 tipos diferentes, sendo que a concentração média de bactérias por mililitro de saliva é de cerca de 100 milhões.
Adicionalmente, é possível que os resíduos de saliva da outra pessoa permaneçam na boca por até três dias, pelo que se compreende a popularidade deste mito. Contudo, e embora os beijos possam facilitar a transmissão de bactérias e vírus, como a constipação, a gripe, mononucleose, herpes, candidíase ou sífilis, o risco de contrair uma doença grave através de um beijo é geralmente baixo, desde que ambas as partes estejam saudáveis e não tenham feridas abertas na boca.
Sabia que o beijo pode servir como terapia?
Manter uma boa saúde oral é fundamental para garantir que um beijo seja uma experiência agradável e não venha a causar problemas. Quando praticado com uma boca saudável, o beijo liberta quatro tipos de neurotransmissores: dopamina, que proporciona prazer; serotonina, que promove a excitação; epinefrina, que acelera o ritmo cardíaco; e oxitocina, que estimula os sentimentos de afeto e confiança.
Neste sentido, pode ser considerado como um antidepressivo natural, uma vez que se liberta substâncias químicas que promovem a sensação de bem-estar e felicidade, o que traz inúmeros benefícios para a saúde mental, ajudando a reduzir o stress e a ansiedade.
O mito do número de músculos usados durante um beijo
É frequentemente afirmado que um beijo envolve a ativação de 25 músculos, entre lábios e língua, sugerindo que é uma das ações que mais músculos do corpo utiliza. Porém, o número exato de músculos utilizados pode variar de pessoa para pessoa, dependendo da intensidade e do tipo de beijo.
No entanto, é verdade que um beijo apaixonado pode queimar entre duas a seis calorias por minuto, dependendo da sua intensidade e duração. Um beijo com língua, por exemplo, utiliza 34 músculos e pode queimar cerca de 26 calorias por minuto.
Sabia que um beijo pode-se equiparar à morfina?
Um beijo tem um poder significativo, podendo ser tão ou até mais poderoso do que a morfina. Quando se beija alguém, o corpo liberta endorfinas, substâncias químicas que proporcionam sensações de prazer e bem-estar. Estas endorfinas são cerca de 200 vezes mais potentes do que os efeitos da morfina.
O mito de que os aparelhos ou a contenção estragam os beijos
Muitos jovens encaram a ideia de usar aparelho como um obstáculo nas suas vidas amorosas. O medo de não saber beijar corretamente ou magoar o parceiro com a estrutura metálica é comum. No entanto, segundo Kasem, chefe ortodontista da Impress, "a utilização de aparelho, não precisa de ser um problema durante o beijo, pois este não corta a língua de quem está a ser beijado".
Sabia que os beijos podem ajudar a prevenir complicações orais?
Os beijos na boca têm sido associados à prevenção de cáries e placa bacteriana, pois estimulam a produção de saliva, o que ajuda a manter os dentes limpos e a controlar a acidez na boca. Apesar disto, é recomendável usar um raspador de língua diariamente durante a escovagem dos dentes e fazer bochechos com elixir após a escovagem, pois estas práticas contribuem para manter uma boa higiene oral e um hálito fresco.
Além disso, também é importante salientar que as cáries não são transmitidas através da troca de saliva, mas sim devido a desequilíbrios no processo de desmineralização e remineralização do esmalte dentário, assim como pela presença de placa bacteriana.
Por fim, existe uma relação direta entre o stress e o beijo, ou a ausência do beijo. Aqueles que praticam beijos regulares, comummente conhecidos como beijoqueiros, tendem a ter menos ansiedade e são menos propensos a desenvolver certos hábitos prejudiciais para a saúde oral, como, por exemplo, roer as unhas e ranger os dentes, que podem causar danos nos dentes e gengivas.
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