quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024

EUA advertem que Kiev está a ficar sem munições (e reforçam necessidade de ajuda)

Por  sicnoticias.pt

O porta-voz norte-americano recordou que o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reconheceu que sem ajuda externa as Forças Armadas do país não conseguiriam recuperar parte do território controlado pela Rússia em 2022, e afirmou ser vital que os países aliados, incluindo os Estados Unidos, aprovem nova ajuda militar para que Kiev.

A Casa Branca advertiu esta terça-feira que a Ucrânia está a ficar sem munições e afirmou ser vital que os países aliados, incluindo os Estados Unidos, aprovem nova ajuda militar para que Kiev continue a enfren
tar a invasão russa.

Em conferência de imprensa por telefone, o porta-voz do Conselho de Segurança da Casa Branca, John Kirby, disse que o Exército ucraniano se encontra numa posição de "ter de tomar decisões difíceis que não deveria ter de tomar", devido à escassez de munições.

"A ajuda em matéria de segurança por parte dos Estados Unidos e de outros países continua a ser vital para a Ucrânia", sublinhou Kirby.

O porta-voz recordou que o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky reconheceu que sem ajuda externa as Forças Armadas do país não conseguiriam recuperar parte do território controlado pela Rússia em 2022.

"É absolutamente vital", reiterou Kirby, antes de assegurar que o Presidente dos EUA, Joe Biden, permanece "centrado" em conseguir novos pacotes de armamento para a Ucrânia.

Pacote em troca de restrições no acesso ao asilo na fronteira com o México.

No final de 2023, Biden pediu ao Congresso dos EUA a aprovação de 106 mil milhões de dólares (98,5 mil milhões de euros) para a Ucrânia no âmbito de um pacote extraordinário que também incluía fornecimentos a Israel e fundos para "conter" a crise migratória.

Na semana passada um grupo de senadores democratas e republicanos alcançaram um acordo para aprovar o pacote em troca de restrições no acesso ao asilo na fronteira com o México.

No entanto, os republicanos mais próximos do ex-presidente Donald Trump (2017-2021) estão dispostos a chumbar o projeto na Câmara dos Representantes para impedirem novos argumentos a Biden em pleno ano eleitoral.

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