sábado, 24 de agosto de 2024

O Governo do Mali declarou hoje estado de calamidade nacional, após inundações que já causaram 30 mortos e afetaram 47.374 pessoas desde o início da estação das chuvas, em junho.

© Getty Images
Por Lusa  23/08/24 
 Mali declara estado de calamidade devido às inundações. Já há 30 mortos
O Governo do Mali declarou hoje estado de calamidade nacional, após inundações que já causaram 30 mortos e afetaram 47.374 pessoas desde o início da estação das chuvas, em junho.


Desde o início do inverno até 22 de agosto, foram registados 122 casos de inundações em 17 regiões e na capital, Bamako.

Foram afetadas 7.077 famílias, num total de 47.374 pessoas, de acordo dados divulgados pelo Governo em comunicado.

As inundações causaram 30 mortes, incluindo 12 em Ségou, 6 em Gao, 5 em Bamako, 3 em Koutiala, bem como 104 feridos, noticiou a agência France-Presse (AFP).

No distrito de Bamako, foram afetadas 563 famílias, num total de 4.639 pessoas. A região mais afetada é a de Gao, no norte, com um total de 9.936 vítimas.

O Mali não é o único país do Sahel atingido pelo mau tempo. No vizinho Níger, as inundações fizeram 217 mortos, 200 feridos e mais de 350 mil afetados, segundo as autoridades.

No Chade, o meu tempo provocou também dezenas de mortos e milhares de afetados.

O Conselho de Ministros do Mali adotou um plano de organização de ajuda humanitária, que inclui medidas como a sensibilização contínua sobre os riscos de inundações, a proibição formal da atribuição de lotes para uso residencial em zonas propensas a inundações ou mesmo a limpeza de sarjetas, caleiras e vias.

A junta militar no poder anunciou ainda que vai mobilizar 4 mil milhões de francos CFA (cerca de 6 milhões de euros) para fazer face às consequências das inundações, reforçar as reservas nacionais de segurança alimentar e prestar a assistência necessária às famílias afetadas.

Leia Também: Sobe para 98 o número de mortos causados pelas inundações no Iémen


Guiné-Bissau - certo irmão falou sabe...

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, avisou hoje, na tomada de posse de novos governantes, em Bissau, que a "governação não é para resolver problemas pessoais", mas atender às necessidades da população.

Com DW Português para África

 Sissoco: "Governação não é para resolver problemas pessoais"
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, avisou hoje, na tomada de posse de novos governantes, em Bissau, que a "governação não é para resolver problemas pessoais", mas atender às necessidades da população.

Umaro Sissoco Embaló fez a advertência após conferir posse a novos ministros e secretários de Estado por si nomeados na terça-feira (20.08).

"Quem pensar que vem para a governação para resolver os seus problemas pessoais está enganado. Isso é inegociável", exortou.

O Presidente guineense voltou a afirmar que ainda não pediu apoio a nenhum político ou partido do país para uma eventual candidatura sua a um segundo mandato presidencial.

"O que espero é que se foquem na consolidação do Estado. Só isso. Não disse a ninguém ainda que serei candidato. Falta ainda um ano e tal (para as presidenciais)", notou.

Aos novos governantes, Embaló pediu que se concentrem também na preparação e realização de eleições legislativas antecipadas por si marcadas para 24 de novembro.

A maioria de partidos com assento no parlamento dissolvido em dezembro tem exigido ao Presidente que convoque as eleições presidenciais ainda este ano, com o argumento de que o seu mandato termina em fevereiro de 2025.

Embaló tem afirmado, por diversas vezes, que as próximas presidenciais só terão lugar em finais de 2025.

"Vou terminar este mandato"

O Presidente guineense voltou a defender que irá exercer o atual mandato até ao fim, sem qualquer interrupção por golpe de Estado, e que no dia que deixar a presidência será de forma pacífica.
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"Vou terminar este mandato e, o Presidente que o povo escolher, farei a transferência de dossiê (...) como o Presidente José Mário Vaz fez comigo", destacou.

Falando para os novos governantes, o Presidente pediu "mais atenção" do primeiro-ministro, Rui Duarte de Barros, com os setores dos Combatentes da Liberdade da Pátria e da Juventude.

O novo ministro dos Combatentes da Liberdade da Pátria é o médico psicólogo Ali Hijazy e o novo secretário de Estado da Juventude é o jurista e músico, Lesmes Monteiro, líder do Partido Luz.

Sissoco Embaló pediu igualmente atenção do Governo para com o setor da Comunicação Social, onde, disse, o novo ministro, o jurista Florentino Dias, tem de "impor regras".

"O vosso papel, ministro Florentino, não é fechar as rádios, mas as rádios têm de ser legais e devem pagar as contribuições ao Estado", defendeu Embaló.

O chefe de Estado guineense exortou ainda o novo ministro da Comunicação Social a regular a atividade dos jornalistas através dos sindicatos da classe.

"Tens de ajudar os sindicatos dos jornalistas para que estejam legais, porque o sindicato arregimenta a conduta dos profissionais do setor, evita que alguém se auto proclame jornalista só porque tem internet e um telefone", defendeu.

Coletivo Governamental aprovou o Decreto relativo ao Orçamento da Comissão Nacional de Eleições e, respetivo Cronograma de Atividades para as Eleições Legislativas antecipadas do dia 24 de Novembro 2024.

Foi a primeira reunião do Conselho de Ministros após profunda remodelação governamental.


 
Radio Voz Do Povo

Cerimónia de posse do Chefe da Casa Civil e dos novos Conselheiros do Presidente da República, e de posse dos novos Membros do Governo...


@Presidência da República da Guiné-Bissau / CANAL FALADEPAPAGAIO


Leia Também:

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, teve hoje uma conversa produtiva com Sua Alteza Sheikh Mohammed bin Zayed Al Nahyan, Presidente dos Emirados Árabes Unidos.
Imagem Reproduzida via Google Imagens

Durante o diálogo, abordaram-se temas essenciais para a ampliação da cooperação bilateral, com foco no desenvolvimento sustentável e no fortalecimento das relações em áreas estratégicas.
Este diálogo reforça os laços entre a Guiné-Bissau e os Emirados Árabes Unidos, marcando um passo significativo rumo ao progresso e à prosperidade de ambas as nações.
 @Presidência da República da Guiné-Bissau   

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

União Europeia mobiliza mais 35 milhões para ajuda humanitária à África Ocidental

© Reuters
Por Lusa  23/08/24 
A União Europeia (UE) anunciou hoje ter mobilizado mais 35 milhões de euros para ajuda humanitária à África Ocidental devido à "situação dramática" do Burkina Faso, Mali, Níger, Mauritânia, Nigéria e países do Golfo da Guiné.

"A UE disponibilizou uma dotação adicional de 35 milhões de euros para a assistência humanitária à África Ocidental, uma vez que a região continua a enfrentar uma situação humanitária dramática", indica a Comissão Europeia em comunicado.

O Burkina Faso, o Mali, o Níger, a Mauritânia, os países costeiros do Golfo da Guiné e a Nigéria são afetados pela insegurança alimentar e pelas deslocações de pessoas, causadas pela crescente instabilidade política, pela persistência e intensificação dos conflitos e pela violência generalizada.

A verba anunciada visa, então, ajudar a satisfazer as necessidades de emergência das pessoas mais vulneráveis, nomeadamente assistência alimentar, nutrição, saúde, água, saneamento, abrigo e proteção.

Em concreto, o financiamento será destinado aos parceiros humanitários no Burkina Faso (10 milhões de euros), no Mali (8 milhões de euros), no Níger (oito milhões de euros), na Mauritânia (um milhão de euros), na Nigéria (cinco milhões de euros) e nos países do Golfo da Guiné (três milhões de euros).

Ao todo, o total da ajuda da UE a estes países para 160,6 milhões de euros este ano.


Zelensky recebe primeiro-ministro indiano em Kyiv

© Getty Images

Por Lusa  23/08/24

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recebeu hoje em Kyiv o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, que visita o país para tentar fazer avançar os esforços de paz entre a Ucrânia e a Rússia.

Os dois líderes abraçaram-se à entrada do palácio Mariinsky, a residência do Presidente ucraniano, segundo a agência francesa AFP.

Modi deverá discutir com Zelensky uma solução pacífica para a invasão russa na Ucrânia.

As autoridades indianas e ucranianas afirmaram que a visita se centrará no reforço dos laços económicos e na cooperação em matéria de defesa, ciência e tecnologia.

Mas poderá ser também uma tentativa de a Índia adotar uma posição mais neutra, depois do que tem sido visto como uma inclinação para a Rússia, país com que mantém ligações históricas, segundo a agência norte-americana AP.

O primeiro-ministro indiano chegou à Ucrânia proveniente da Polónia, tendo viajado de comboio durante a noite.

Os meios de comunicação social ucranianos informaram que Modi se reuniu com representantes da diáspora indiana após chegar a Kyiv.

Uma multidão juntou-se à volta do primeiro-ministro indiano a gritar "Modi, Modi, Modi", segundo a AP.

"A comunidade indiana deu umas boas-vindas muito calorosas", declarou Modi nas redes sociais.

O chefe do gabinete presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, considerou a visita de Modi como histórica.

Yermak referiu a expectativa da Ucrânia de que a Índia possa desempenhar um papel no fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia com uma "paz justa", referindo-se à fórmula de paz da Ucrânia.

"Respeitamos a Índia como uma grande democracia no mundo e um país poderoso", disse Yermak numa entrevista ao jornal India Today.

"Mas agora é necessário dizer quem é o agressor e quem é a vítima", acrescentou, numa alusão ao facto de a Índia nunca ter criticado a Rússia pela invasão da Ucrânia.

Antes de chegar à Ucrânia, Modi apelou aos esforços diplomáticos para pôr fim à guerra durante uma visita à Polónia na quinta-feira.

Prometeu o apoio da Índia a esses esforços e disse que nenhum conflito pode ser resolvido num campo de batalha.

A visita ocorre um mês e meio depois de Zelensky ter criticado Modi, quando o líder indiano se encontrou em Moscovo com o Presidente russo, Vladimir Putin, no dia em que mísseis russos mataram dezenas de pessoas na Ucrânia.

Zelensky descreveu o encontro em Moscovo como uma "enorme desilusão e um golpe devastador para os esforços de paz" e criticou Modi por ter abraçado Putin.

A Índia evitou sempre condenar a invasão russa e, em vez disso, apelou à Rússia e à Ucrânia para resolverem o conflito através do diálogo e da diplomacia.

A visita de Modi é a primeira de um primeiro-ministro indiano à Ucrânia desde que os dois países estabeleceram relações diplomáticas há mais de 30 anos.


Leia Também: Rússia acusa Ucrânia de tentar atacar a central nuclear de Kursk com drone


Ela pode fazer como Obama? "Yes, she can". E eles sabem lidar com a guerra de Israel? "No, they can't" (e até manipularam as luzes por causa disso)

Obama Kamala Martin Luther King

Por  Cnnportugal.iol.pt
O evento de entronização de Kamala Harris provou que os maiores soberanos entre os democratas continuam a ser os Obamas. E provou outro facto: o Partido Democrata não sabe como lidar com a guerra de Israel em Gaza: ser manifestante pró-Palestina na convenção nacional democrata foi ser um manifestante silenciado, tapado e até apagado ao nível da iluminação. Pelo meio, o partido uniu-se mesmo em busca do objetivo essencial: ter uma presidente que sabe o que é "ganhar a vida a trabalhar num bar"

Dificilmente a convenção nacional podia ter corrido melhor ao Partido Democrata. Um a um, entre candidatos, congressistas, governadores, antigos presidentes e celebridades, os democratas mostraram-se totalmente unidos em torno de Kamala Harris, que aparece à frente de Donald Trump em grande parte das sondagens.

Seria difícil imaginar há cerca de um mês que a convenção iria ser tão positiva, quando Joe Biden ainda estava na corrida para um segundo mandato e em forma descendente face a Trump, vindo de sobreviver de uma tentativa de assassínio.

A grande reunião do partido começou logo com uma surpresa. Kamala Harris apareceu em palco no United Center, em Chicago, para grande entusiasmo dos delegados presentes. A primeira aparição da candidata presidencial foi muito curta, cerca de dois minutos, mas suficiente para entusiasmar a primeira noite do evento.

De marginalizada a ovacionada

Também no primeiro dia, o discurso de Alexandria Ocasio-Cortez, membro da Câmara dos Representantes pelo 14.º Distrito de Nova Iorque, foi muito bem recebido pela multidão. Outrora quase uma pária no Partido Democrata, a quem foram dados apenas 90 segundos para falar na Convenção de 2020, AOC, como é conhecida, é agora, de forma incontestável, uma das figuras para o futuro a longo prazo do partido.

Sob os gritos dos delegados, que cantavam “AOC, AOC”, a congressista fez um discurso apontado para os mais desfavorecidos e colocou Kamala Harris como grande defensora da classe trabalhadora. Pelo meio, uma menção ao conflito na Faixa de Gaza, para o qual pediu um cessar-fogo imediato, e recomendações a Donald Trump.

“Sabemos que Trump venderia este país por um dólar se isso significasse encher os seus próprios bolsos e engraxar as palmas das mãos dos seus amigos de Wall Street. A verdade, Don, é que não podes amar este país se só lutares pelos ricos e pelas grandes empresas.”

AOC também atacou os republicanos e conservadores que dizem à democrata para voltar à sua antiga profissão, a de empregada num bar. “Os republicanos atacaram-me dizendo que eu devia voltar a servir às mesas num bar. Mas deixem-me dizer-vos: fá-lo-ia com todo o gosto, qualquer dia da semana, porque não há nada de errado em trabalhar para viver. Imaginem como será termos líderes na Casa Branca que compreendem isso. Líderes como Kamala e Tim [Walz]."

Biden não está chateado - mas há quem esteja chateado com ele por causa de Israel

Está afastado da corrida à Casa Branca mas ainda é o presidente e uma figura importante dentro do Partido Democrata. Joe Biden discursou durante 53 minutos com um vigor pouco habitual para os seus parâmetros do último ano, marcado por inúmeras gafes e um debate muito pouco conseguido contra Donald Trump.

Um ponto mais importante da sua declaração, que foi desde as críticas a Trump e a Vance aos rasgados elogios a Kamala Harris, foi talvez o momento em que falou abertamente sobre a sua renúncia à recandidatura a presidente.

“Toda esta conversa sobre como estou chateado com todas as pessoas que disseram que eu devia desistir não é verdade”, disse. “Amo mais o meu país e temos de preservar a nossa democracia.”

O discurso de Biden foi também marcado por uma tentativa de protesto por parte de manifestantes pró-palestinianos, que levantaram uma faixa com as palavras “Stop Arming Israel” (“Parem de fornecer armamento a Israel”). A faixa foi tapada pelos apoiantes de Biden, que, com os seus cartazes em que se lia “WE ❤️ JOE” ("Amamos o Joe"), impossibilitaram que o "Stop Arming Israel"  fosse visto pelas câmaras. A organização do evento, conta a CNN Internacional, reduziu a intensidade das luzes no espaço onde apareceu a faixa até ao momento em que os manifestantes foram retirados da sala.

O aborto como tema central

A marcar o primeiro dia esteve também a questão do aborto, tema central desde a reversão do Roe vs. Wade em 2022.

Hadley Duvall subiu ao palco para contar a sua história; com apenas 12 anos, foi violada pelo padrasto e engravidou. Acabou por abortar e, aos presentes no United Center, disse “não imaginar não ter escolha”.

“Mas hoje essa é a realidade para muitas mulheres e raparigas em todo o país por causa das proibições de Donald Trump.”

A história de Duvall foi apresentada em 2023 num anúncio do governador do Kentucky, Andy Beshear, um democrata que ganhou a reeleição num dos estados mais fortemente republicanos do país, em grande parte enfatizando o seu apoio ao direito ao aborto.

“Donald Trump gaba-se de ter arrancado um direito constitucional a Hadley e a todas as outras mulheres e raparigas do nosso país”, afirmou Beshear, também na primeira noite da Convenção. “É por isso que temos de acabar com qualquer hipótese de ele voltar a ser presidente.”

Uma segunda noite... com rap

Um dos principais momentos do segundo dia foi uma surpresa musical. Quando os delegados da Geórgia foram chamados para apresentar o seu sentido de votação para a candidatura do partido, eis que aparece Lil Jon, rapper natural de Atlanta, a cantar “Turn Down for What”, tema que o junta a DJ Snake, bem como Get Low, canção lançada em 2002 e que levou o rapper à fama internacional.

Só não é presidente porque não pode

O prato principal da segunda noite foi, sem dúvida, a presença de Michelle e Barack Obama. Pelas duas intervenções ficou claro que se trata dos melhores oradores do Partido Democrata, capazes de mobilizar as massas - arriscamos mesmo dizer que, se não houvesse limite de mandatos, Barack Obama ainda seria presidente dos EUA, tal a sua popularidade junto de todas as classes da sociedade americana.

No apoio a Kamala Harris, o antigo chefe de Estado reinventou o seu lema da campanha de 2008, o célebre “Yes, we can”, quando alguém na multidão gritou “Yes, she can”, lema prontamente repetido por Obama.

A intervenção do ex-presidente ficou também marcada por uma referência à obsessão de Trump “pelo tamanho das multidões”. Pelo gesto com as mãos, ficou claro que Obama também se pretendia referir a um assunto muito comentado nas redes sociais: o tamanho do pénis de Donald Trump.

Esta questão é tema desde que Marco Rubio, senador republicano pela Florida, fez uma referência ao tamanho das mãos de Trump. “Ele está sempre a chamar-me Pequeno Marco. E admito que ele é mais alto do que eu. Tem cerca de 1,90m,e é por isso que não percebo porque é que as mãos dele são do tamanho de alguém que tem 1,60m. E sabem o que se diz dos homens com mãos pequenas? Não se pode confiar neles”, disse Rubio em fevereiro de 2016.

O fervor em torno da questão intensificou-se quando Stormy Daniels, atriz pornográfica com quem Trump teve relações sexuais e a quem, posteriormente, pagou pelo silêncio, lançou o seu livro “Full Disclosure”, em 2018. Nesse livro de memórias, Daniels refere que Trump tem um pénis “como a personagem em forma de cogumelo no Mario Kart (Toad)”.

“Ele sabe que tem um pénis invulgar. Tem um chapéu de cogumelo enorme. É como um cogumelo", escreveu Daniels.

Um pai para os EUA

O discurso de Tim Walz também caiu bem junto da opinião pública. Afinal de contas, o candidato a vice-presidente é um cidadão modelo: pai de uma família tradicional, natural do Midwest, treinador de futebol americano, professor, caçador e veterano da Guarda Nacional.

Para a posteridade fica o momento em que o seu filho, Gus, de 17 anos, se levantou e chorou quando Tim Walz dedicou palavras à sua família. “That’s my dad!” (É o meu pai!), exclamou Gus, que depois subiu ao palco acompanhado da irmã, Hope, e da mãe, Gwen.


Guiné-Bissau: Geradores dos infinitos conflitos políticos!!

Por  O Democrata Osvaldo Osvaldo
São membros de uma comunidade arranjados de modo que cada um atenda aos seus interesses e nada mais. Pois numa República de macacos, aonde o povo é considerado parvo e vassalo! Razão pela qual o mesmo povo que tem paixão e amor pelos políticos recebe dois ou três mil CFA para sair nas ruas e receber corruptos no Aeroporto!

Apenas é um absurdo completamente inútil! A procissão ainda está no átrio e daí à rua para a festa total. Pouco me interessa palhaçada destes homens, até porque neste momento, estou bebendo um chá digestivo da companhia, twinings e é uma grande delícia! Os interesses do nosso Povo estão nos bolsos corruptos! Lá está! Compadres corruptos e vigaristas continuam enganar o povo !
Eles usam o povo para diferentes propósitos convenientes!

Como a maioria de cidadãos fanáticos são analfabetos, todos vão pendurados nas mentiras destes homens e no fala papagaio do Enganador Profissional, para eles, os nossos cidadãos são idiotas e ilusionistas!
O povo desconhece seu dever e direito fundamental, o nosso povo vive defender demagogos com equívocos crônicos. 

Concluindo: Ninguém na vida intelectual do nosso país esteja preparado materialmente para defender a dita aliança espúria e corrupta.
Povo Guineense, qual é a sua existência social real com estes homens ? É pura e simplesmente enganação eterna.
À ver, vamos!
Saturday 24 August
16:02.
Inglaterra- London.
Juvenal Cabi Na Una.

Presidente do PRS, Félix Nandungue empossa novos responsáveis dos departamentos da Comunicação e Imagem, Secretariado da Economia, Administração e Finanças, assim como, responsáveis regionais do Partido da Renovação Social.


 Radio Voz Do Povo

Fernando Delfim da Silva, Conselheiro da Presidência República reage as declarações de Mari Alkatiri, Secretário-geral da Fretilin no Timor-leste, segundo as quais, a Guiné-Bissau não tem condições para receber a presidência rotativa da CPLP-2025, por instabilidade.


 
Radio Voz Do Povo

Contribuição do Sr. Nelson Moreira; Deputado da Nação e do Parlamento Pan-Africano.

Aqui deixo o meu contributo sobre:

  • 1. Alegada ataque contra a minha integridade fisica;
  • 2. A razão da escolha da Veterana Adja Satú Camará como Coordenadora do MADEM-G15 na nossa magna reunião realizada no pretérito dia 17 de Agosto do corrente ano;
  • 3. Anotações no STJ, das alterações registadas nos Órgãos do MADEM-G15.

Bem-haja.
Nelson Moreira
Deputado da Nação e do Parlamento Pan-Africano.

 

ONU confirma restos de um 'drone' perto da central nuclear de Kursk

© Lusa
Por Lusa  22/08/24 
A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) das Nações Unidas confirmou hoje que a Rússia informou da descoberta de restos de um 'drone' a poucos metros da central nuclear de Kursk, uma região parcialmente ocupada pela Ucrânia.

Segundo a agência, os fragmentos do 'drone' foram encontrados a cerca de 100 metros do depósito de combustível nuclear usado da central, após ter sido intercetado "na madrugada de 22 de agosto".

"A atividade militar nas proximidades de uma central nuclear representa um sério risco para a segurança nuclear", alertou o diretor-geral da AIEA, Rafael Grossi, sem especificar de quem partiu o 'drone' abatido na zona da central.

O líder da agência da ONU anunciou ainda uma visita ao local durante a próxima semana.

O presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje a Ucrânia de ter lançado o ataque contra a central, o que Kyiv negou horas depois, numa troca de acusações entre as partes.

A AIEA tem instado as partes em confronto a evitarem as hostilidades nas imediações das centrais nucleares, particularmente da central ucraniana de Zaporijia, ocupada pela Rússia desde março de 2022.

Leia Também: Putin acusa Kyiv de tentar "atingir central nuclear" de Kursk


A delegação chinesa de Hunan, constituída por 17 empresários está em Bissau e foi recebida pelo Presidente da Câmara do Comércio, Indústria, Agricultura e Serviços CCIAS, depois do Ministro da Economia.

A missão dos empresários chineses em visita de dois dias assina amanhã com a Guiné-Bissau acordos para compra e exportação da castanha de caju e, a instalação de fábricas de transformação de caju na Guiné-Bissau, bem como a disponibilidade de 20 milhões de dólares, para as energias renováveis (foto-voltaicos).



 Radio Voz Do Povo

NO COMMENT!



quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A Comissão Política Nacional do MADEM-G15 sob a coordenação de Braima Camará anuncia a realização do Primeiro Congresso Extraordinário entre 07 a 08 de Setembro: lema "Reforçar a Unidade e Coesão do Partido em Defesa dos Estatutos e da Democracia Interna".

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Radio Voz Do Povo / radiosolmansi.net
C
rise Política: PERSISTEM AS DISPUTAS SOBRE LIDERANÇA DO MADEM-G15. BRAIMA CAMARÁ AGENDOU PARA SETEMBRO CONGRESSO EXTRAORDINÁRIO DO PARTIDO

O Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15) sob a liderança do Braima Camará, agendou para os próximos dias 7 e 8 do próximo mês de setembro o seu primeiro congresso extraordinário.

A data consta numa resolução da reunião da comissão política nacional realizada nesta quinta-feira, cinco dias depois da eleição de Adja Satu Camará como nova coordenadora do partido em um congresso extraordinário não reconhecido pela direção eleita e liderada por Braima Camará.

Na reunião desta quinta-feira (22 de agosto de 2024) que reuniu membros da comissão política nacional, o coordenador do MADEM-G15, Braima Camará, considerou que a Guiné-Bissau tem vivido numa situação de inobservância das leis democráticas.

O líder do Movimento para Alternância Democrática reagiu igualmente o afastamento de seus militantes e dirigentes que continuam a acreditar na sua liderança do partido no governo da iniciativa presidencial. Camará afirma que a convicção política de uma pessoa não deve imiscuir na sua disponibilidade de servir a nação.

“Estamos numa situação à típica onde as leis e a democracia não são observadas e a constituição da república continua a ser violada”, afirmou o político considerando a convicção política de uma pessoa não deve imiscuir na sua disponibilidade de servir a nação.

“A nossa convicção política não deve imiscuir-se no nosso sentido ou a nossa disponibilidade de servir a nossa pátria na administração pública”, defendeu.

Alguns militantes e dirigentes do Movimento para Alternância Democrática foram exonerados do governo, horas depois de terem participado na reunião do conselho nacional, contrariando o congresso extraordinário convocado pela ala que contesta a liderança do Braima Camará.

Durante a abertura da reunião da comissão política reunida na sede nacional do partido, Braima Camará, alertou todos os seus militantes para estarem preparados para uma eventual decisão judicial sobre o congresso que elegeu a Adja Satu Camará.

“Devemos preparados e continuamos a acreditar e dar o benefício de dúvidas a justiça porque ninguém na Guiné-Bissau acredita na nossa justiça”, alertou o Braima, afirmando que em nenhum momento Satu Camará pode convocar um orgão do partido.

Braima Camará alerta ainda que neste momento na Guiné-Bissau impera a lei de “selva” não da justiça, acusando ainda o chefe de estado de querer impor nas lideranças políticas.

“O país não está bem, é sério, o país não está bem”, concluiu.

O coordenador Nacional da segunda maior força na dissolvida assembleia nacional popular Braima Camará, disse que em nenhum momento Adja Satu Camará pode convocar um órgão do partido na sua presença. Bá Quecuto, como é conhecido entre amigos, afirma que o estatuto do partido só reserva as competências ao coordenador nacional de marcar ou convocar qualquer órgão dentro do partido
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Venezuela: "Sem objeções". Supremo declara Maduro vencedor de eleições presidenciais

© Pedro Rances Mattey/Anadolu via Getty Images
Por Lusa  22/08/24 
O Supremo Tribunal da Venezuela considerou válidos os resultados das eleições presidenciais no país divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que ditaram a reeleição de Nicolás Maduro, rejeitada pela oposição e parte da comunidade internacinoal, que alegam fraude.

A Câmara Eleitoral do TSJ certificou "sem objeções" os resultados do CNE e, assim, considerou Maduro como Presidente eleito da Venezuela para o período 2025-2031, apesar das acusações de fraude feitas pela oposição, que exigiu a divulgação das atas.

A decisão de hoje foi tomada em resposta a um pedido de Maduro para rever os totais de votos, depois de a oposição ter publicado registos de votação 'online' de 80% das cabines de voto, mostrando que o candidato da oposição Edmundo Gonzalez ganhou por uma margem de mais de 2 para 1.

"Certifica [o STJ] sem objeções o material eleitoral alvo de peritagem e valida os resultados da eleição presidencial de 28 de julho de 2024, emitidos pela Conselho Nacional Eleitoral (CNE), na qual Nicolás Maduro Moros foi eleito Presidente da República Bolivariana da Venezuela para o período constitucional 2025-2031", anunciou a presidente da Câmara Eleitoral, Caryslia Beatriz Rodríguez.

Segundo a magistrada, os resultados obtidos no processo de peritagem por especialistas levaram à conclusão de que os boletins emitidos pelo CNE "estão respaldados pelas atas de totalização emitidas por cada uma das máquinas de votação utilizadas no processo eleitoral" e, "coincidem plenamente com os registos das bases de dados dos centros nacionais de totalização".

"Esta câmara declara que o presente recurso eleitoral contencioso [apresentado pelo Chefe de Estado] é admissível com base na análise pericial realizada e verificada de maneira irrestrita e inequívoca efetuada, e com base no relatório elaborado por peritos eleitorais nacionais e internacionais altamente qualificados e idóneos que garantiram o mais alto nível de excelência técnico-jurídica", disse.

Referiu ainda que à convocatória do STJ acudiram os 38 partidos, dos quais apenas 33 consignaram o material requerido, decidindo aquela Câmara.

Todo o material eleitoral entregue pelo CNE e pelos partidos políticos "ficará à guarda desta câmara eleitoral do STJ", adianta.

Segundo Caryslia Beatriz Rodríguez, 10 ex-candidatos das presidenciais de 28 de julho foram convocados para declarações, mas o candidato da oposição Edmundo González Urrutia não compareceu nem justificou a ausência, encontrando-se assim em desacato ao máximo órgão judicial da Venezuela, o que acarreará consequências legais, não especificadas.

Precisou ainda que os representantes dos partidos da aliança opositora Plataforma Unitária Democrática (PUD) não consignaram nenhum material eleitoral.

O STJ ordenou ao Ministério Público investigar e determinar as responsabilidades do "grande sobressalto causado na população" após a divulgação dos resultados eleitorais e alegados crimes como usurpação de funções, delitos informáticos, associação para cometer crimes e alegada falsificação de documentos das testemunhas eleitorais da oposição, publicados na Internet.

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais no passado dia 28 de julho, após as quais o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos, enquanto a oposição afirma que o seu candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana e diversos países da comunidade internacional denunciaram uma fraude eleitoral e exigiram que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um "ciberataque" de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais têm sido contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança, com o registo de mais de 2.200 detenções, 25 mortos e 192 feridos.


DISCURSO MUITO FORTE DE BRAIMA CAMARÁ.



 
Gervasio Silva Lopes

O Presidente da República, reuniu-se com seu Homólogo da Finlândia, Alexander Stubb.

O encontro destacou a importância do fortalecimento das relações bilaterais, com ambos os líderes a discutirem áreas de cooperação mútua, incluindo o comércio, educação e segurança regional, em prol do desenvolvimento sustentável e da estabilidade global.


quarta-feira, 21 de agosto de 2024

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.

© ALESSANDRO DELLA VALLE/POOL/AFP via Getty Images
Por Lusa  21/08/24 
Zelensky diz que prossegue incursão em Kursk (e Donetsk está mais forte)
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou hoje que prossegue a ofensiva na região russa de Kursk, ao mesmo tempo que os seus militares estão "mais fortes" na defesa de Donetsk, no leste da Ucrânia, onde a Rússia regista avanços.


A maior pressão russa localiza-se na cidade de Pokrovsk, um importante centro logístico ucraniano junto da frente de combate em Donetsk e, cuja queda, permitiria às forças russas ameaçarem outros pontos-chave da região.

As Forças Armadas Ucranianas informaram que as tropas russas realizaram 66 ataques nesta região só na terça-feira.

"Compreendemos os passos do inimigo e estamos a tornar-nos mais fortes", disse Zelensky, num discurso à nação na noite de hoje, no qual partilhou os últimos dados do chefe das Forças Armadas, Oleksandr Sirski, e apelou aos parceiros de Kiev para que "cumpram as suas obrigações".

O Presidente ucraniano destacou os progressos na região de Kursk, que passam por reforçar o controlo nas áreas conquistadas e "continuar a preencher o fundo de troca", uma expressão alusiva às capturas de prisioneiros que Zelensky aspira utilizar em futuros acordos com a Rússia.

Em Kursk, os militares ucranianos anunciaram na noite de terça-feira que controlavam 1.263 quilómetros (km) quadrados e 93 localidades, um pouco mais do que no dia anterior.

Se a ofensiva militar ucraniana lançada a 06 de agosto na região russa de Kursk recebe muita atenção porque levou as hostilidades ao solo do atacante, o foco dos combates continua na região industrial ucraniana do Donbass (leste), onde se concentram os soldados da Rússia, mais bem equipados e mais numerosos.

Além das doações de equipamento militar, Zelensky espera também que se registem progressos no compromisso assinado pelo G7 de emprestar à Ucrânia 50 mil milhões de dólares (44.8 mil milhões de euros) provenientes de ativos russos bloqueados após a imposição de sanções.

Segundo o Presidente ucraniano, "houve muitas declarações políticas" por parte de parceiros estrangeiros, mas Kiev precisa de "um mecanismo real" para pôr em prática as promessas.

"Precisamos que os ativos do agressor tenham uma verdadeira ajuda defensiva", argumentando que "as discussões já duram há demasiado tempo".

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Durante a sua visita oficial à Finlândia, o Presidente Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com o Ministro do Comércio Externo, Ville Skinnari, para discutir novas oportunidades de cooperação económica entre os dois países.

Além disso, realizou uma visita à Universidade de Aalto, explorando parcerias no campo da educação e inovação tecnológica.

Presidência da República da Guiné-Bissau


Costa do Marfim: O Tribunal de Primeira Instância de Abidjan condenou hoje o dirigente de um partido da oposição dissolvido em 2021 a 24 meses de prisão por "manutenção ilegal de um partido político".

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Por Lusa  21/08/24 
 Novo político da oposição da Costa do Marfim condenado a pena de prisão
O Tribunal de Primeira Instância de Abidjan condenou hoje o dirigente de um partido da oposição dissolvido em 2021 a 24 meses de prisão por "manutenção ilegal de um partido político".


A sentença anunciada contra Kando Soumahoro ocorreu cinco dias após a condenação de um membro do mesmo partido por outras acusações.

O tribunal acusou Soumahoro de ter assinado uma declaração conjunta no início de agosto, em nome de Générations et Peuples Solidaires (GPS), o movimento político do antigo líder rebelde e ex-primeiro-ministro Guillaume Soro, atualmente no exílio, apelando a uma revisão do sistema eleitoral em vésperas de um ano de eleições presidenciais.

Na sexta-feira, Mamadou Traoré, outro executivo do GPS, foi condenado a dois anos de prisão por comentários feitos na sua página na rede social Facebook contra o Presidente da Costa do Marfim, Alassane Ouattara.

O tribunal considerou-o culpado de "difusão de notícias falsas suscetíveis de prejudicar a moral da população" e de "perturbação da ordem pública".

Hoje, durante mais de quatro horas de troca de argumentos, os advogados de Kando Soumahoro tentaram, entre outras coisas, demonstrar que a dissolução do GPS tinha sido suspensa na sequência do seu recurso para o Supremo Tribunal, que não convenceu o tribunal, que recordou que a decisão de dissolver o partido tinha sido confirmada pelo Tribunal de Recurso de Abidjan.

Na introdução do acórdão, o juiz-presidente do tribunal explicou que o julgamento não é "forçosamente político", como tinham denunciado anteriormente os advogados de Kando Soumahoro.

Kando, que se descreve como um "membro fundador" do GPS, já tinha cumprido uma pena de prisão em 2019, juntamente com outros dirigentes do partido, condenados por "espalhar notícias falsas" e "perturbar a ordem pública".

Após a audiência, os advogados de Soumahoro disseram que iriam recorrer e cancelaram a conferência de imprensa que tinham previamente anunciado.

A polícia dispersou sem violência as poucas dezenas de apoiantes e curiosos que se concentraram à porta do tribunal.

Em junho de 2021, Guillaume Soro e 19 dos seus apoiantes foram acusados de "conspiração", "tentativa de minar a autoridade do Estado", bem como de "difundir e publicar notícias falsas que desacreditam as instituições e o seu funcionamento, causando danos à moral pública".

O tribunal ordenou também a dissolução do partido, Générations et Peuples Solidaires, acusado de praticar "atos subversivos".


A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu hoje 18,5 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) para assistência médica na África Oriental e Austral para tentar conter o surto de mpox.

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Por Eduardo Lobão  Notícias ao Minuto  21/08/24 
 OIM pede 16,5 milhões para conter surto de Mpox na África oriental
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) pediu hoje 18,5 milhões de dólares (16,5 milhões de euros) para assistência médica na África Oriental e Austral para tentar conter o surto de mpox.


"Os fundos serão utilizados para serviços de saúde essenciais para migrantes, pessoas deslocadas internamente e comunidades de acolhimento em risco de infeção na África Oriental e Austral", disse o porta-voz do secretário-geral da ONU, Stéphen Dujarric, numa conferência de imprensa em Nova Iorque.

Anteriormente, a diretora-geral da OIM, Amy Pope, tinha manifestado a sua "grave preocupação" com a situação.

"A OIM apelou a uma ação rápida para proteger as pessoas em maior risco e para mitigar o impacto do surto, especialmente nos postos fronteiriços", acrescentou Pope.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), há mais de 15 mil casos suspeitos só na República Democrática do Congo, estando outros confirmados no Burundi, Quénia, Uganda e África do Sul.

De acordo com a OMS, o número total de mortos devido ao vírus ascende atualmente a 537.

O mpox tem vindo a afetar pessoas na África Oriental há mais de uma década, mas foi a rápida propagação da nova estirpe do vírus que levou a OMS a declarar emergência de saúde pública de âmbito internacional em 14 de agosto.

"A doença é transmitida dos animais para os seres humanos e é propagada pelo contacto próximo com pessoas ou animais infetados, através de gotículas respiratórias, sangue, fluidos corporais ou ferimentos", afirmou a OIM.

Os sintomas incluem febre, erupção cutânea, dor de cabeça, dor de garganta, dores musculares e gânglios linfáticos inchados.

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Planeta: Sobreposição de humanos e vida selvagem deverá aumentar até 2070

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Por Lusa  21/08/24 
Mais de metade da superfície terrestre do planeta registará uma crescente sobreposição de humanos e vida selvagem até 2070, devido ao crescimento da população, indica um estudo divulgado hoje pela Universidade do Michigan (UM), nos Estados Unidos.

A ocupação do mesmo espaço pelos dois grupos poderá levar a mais conflitos entre ambos e os investigadores tentaram perceber onde será mais provável que ocorra a sobreposição e quais os animais que têm maior probabilidade de interagir com os seres humanos em áreas específicas, informação essencial para o planeamento urbano e para os conservacionistas.

"Verificámos que a sobreposição das populações humanas e da vida selvagem aumentará em cerca de 57% das terras a nível global e diminuirá em apenas cerca de 12%", com principal incidência nas áreas agrícolas e florestais, disse Deqiang Ma, principal autor do estudo e investigador de pós-doutoramento na UM, citado num comunicado do estabelecimento de ensino superior.

O estudo mostrou também que a sobreposição será impulsionada pelo crescimento da população humana, que expande a área de ocupação, e não pelas alterações climáticas, que obrigam animais a mudarem de local onde vivem.

Para calcular a futura sobreposição, os investigadores criaram um índice que combinou estimativas de onde as pessoas provavelmente povoarão a terra e as distribuições espaciais de 22.374 espécies de anfíbios terrestres, aves, mamíferos e répteis.

No primeiro caso foram tidas em conta projeções de desenvolvimento económico, da sociedade e da demografia e, no segundo, dados publicados anteriormente que preveem onde as espécies viverão tendo em conta as consequências das alterações climáticas nos seus 'habitat'.

E descobriram que as áreas que se prevê que tenham uma elevada sobreposição de humanos e vida selvagem em 2070 estão concentradas em regiões onde a densidade populacional já é elevada, incluindo a China e a Índia.

Além destes locais, também é preocupante a situação das florestas, particularmente em África e na América do Sul, que devem registar "um grande aumento da sobreposição no futuro" e "têm uma biodiversidade muito elevada" que sofrerá grande pressão, explicou Neil Carter, investigador principal do estudo e professor associado na UM.

Segundo os cientistas, a riqueza média de espécies (variedade de espécies numa determinada área) "deverá diminuir na maioria das florestas de África e da América do Sul".

"Na América do Sul, prevê-se que a riqueza de mamíferos diminua 33%, a de anfíbios 45%, a de répteis 40% e a de aves 37%". Em África, a variedade de mamíferos deverá reduzir-se em 21% e a de aves em 26%.

Preservar a biodiversidade nas zonas de sobreposição traz benefícios reais, notou Carter.

Em relação ao consequente aumento das interações entre humanos e animais selvagens, o estudo refere a preocupação com o surgimento de novas doenças, como aconteceu com a covid-19, sem esquecer que também há espécies cuja proximidade beneficia as pessoas, por exemplo reduzindo a profusão de pragas.

O aumento das zonas de coexistência de pessoas e animais obrigará à evolução das estratégias de conservação, que se têm baseado principalmente na criação de áreas protegidas onde o acesso humano é restringido, o que "está a tornar-se mais difícil de implementar".

"O nosso estudo sugere que, com a expectativa de que mais áreas do mundo sejam partilhadas pelas pessoas e pela vida selvagem, o planeamento da conservação terá de ser mais criativo e inclusivo", indicou.

Recomenda-se o envolvimento das comunidades locais para despertar o interesse em ajudar a melhorar o processo de conservação, que poderá "incluir o estabelecimento de corredores de 'habitat' para ligar áreas protegidas existentes a áreas potencialmente novas ou para criar áreas protegidas temporariamente durante períodos críticos para a vida selvagem, como o da reprodução, bem como outras inovações".

"Preocupam-nos muito as áreas que poderão abrigar populações de espécies ameaçadas, como os tigres", tendo em conta o modo como os humanos "interagem com estas espécies", disse Carter.

"Em alguns lugares será muito difícil fazer tudo ao mesmo tempo: ter agricultura, áreas urbanas e proteger estas espécies e os seus 'habitat'. Mas se pudermos começar a planear agora, temos muitas ferramentas para nos ajudar a promover uma coexistência sustentável".

Os coautores do estudo, publicado na revista científica Science Advances, incluem Jacob Allgeier e Brian Weeks, da UM, Briana Abrahms, da Universidade de Washington, e Tim Newbold, da University College London.

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Entrega da sala de Informação Policial da África Ocidental no Comando da Guarda Nacional


 Radio TV Bantaba

Conferência de Imprensa da Juventude do MADEM-G15, liderado pelo Coordenador Nacional, Braima Camará.

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Radio Voz Do Povo

Conferência de imprensa do Coordenador da juventude do Madem g15 círculo 29 e membro do Conselho Nacional, Onisio Cabral e, foi acompanhado por Carlos Sambú, membro dirigente JUADEM.

Conferência visa desmentir alegação de que, foi coagido com ameaça de perder trabalho se não participar no congresso extraordinário de MADEM-G15, por parte de Marciano Silva Barbeiro! Algo que ele firma não passar de desespero e frustração dos outros! 

O camarada ONISIO foi acompanhado pelo Carlos Sambu, Linda Injai, Djamila Jalo, Igor Monteiro e Camaradas