sábado, 14 de abril de 2018

Em atualização Ataques aéreos na Síria. EUA, Reino Unido e França avançam com operação militar

EUA, Reino Unido e França lançaram esta madrugada, 14 de abril, ataques de precisão na Síria, em resposta ao ataque químico levado a cabo pelas forças de Bashar al-Assad em Douma. "Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", justificou Trump na comunicação que fez à nação minutos antes do ataque avançar.


EPA/SHAWN THEW
Foi o culminar de uma semana em que as tensões em torno do conflito na Síria subiram de tom e a possibilidade de um ataque americano se tornou mais plausível de dia para dia. Ao início da noite de ontem em Washington, madrugada em Lisboa e também em Damasco, na Síria, Donald Trump dirigiu-se aos americanos para comunicar que tinha dado ordens para que as tropas americanas avançassem com ataques de precisão na Síria com o objetivo de travar ataques químicos por parte das forças de Bashar al-Assad.

"Ordenei às forças armadas dos Estados Unidos que lancem ataques de precisão contra alvos associados à capacidade de armas químicas do ditador Bashar Al Assad", disse Trump num discurso a partir da Casa Branca.

As tropas americanas não estavam sozinhas e pouco depois de Donald Trump também a primeira-ministra britânica, Theresa May, confirmava a participação britânica na incursão militar na Síria ao lado dos Estados e da França. Seguiu-se o presidente francês, Emmanuel Macron, que assim fechou o xadrez da operação conjunta militar envolvendo os três países.

Mas, na realidade, mal Donald Trump concluiu a sua comunicação à nação, os primeiros mísseis norte-americanos atingiram alguns alvos em Damasco, dando assim início a uma operação que duraria pouco mais de uma hora. Várias explosões foram ouvidas nas primeiras horas deste sábado na capital da Síria, relatou o correspondente da AFP, enquanto o presidente americano, Donald Trump, anunciava em Washington que estavam em marcha ataques àquele país.

A TV estatal síria também reportou ataques americanos no país, coordenados com a França e o Reino Unido. "A defesa antiaérea síria" entrou em ação contra "a agressão americana, britânica e francesa", reportou a TV estatal síria, enquanto testemunhas relataram à AFP que colunas de fumo eram vistas no nordeste de Damasco.

"Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro"

No seu discurso, Trump responsabilizou a Rússia e o Irão por "apoiarem, equiparem e financiarem o regime criminoso" da Síria. O Presidente dos Estados Unidos considerou ainda que a Rússia não cumpriu com o compromisso de impedir Bashar al-Assad de usar armas químicas.

"No sábado passado, o governo de Assad utilizou de novo armas químicas para massacrar civis inocentes, desta vez na cidade de Douma (...). Este massacre foi uma escalada significativa no  padrão de uso de armas químicas por parte deste terrível regime ", afirmou o presidente americano.

"Este ataque desprezível deixou mães e pais, bebés e crianças sufocados. Estas não são as ações de um homem, são os crimes de um monstro", sublinhou antes de deixar um recado direto à Rússia e também ao Irão, dois países que têm apoiado o regime sírio:“Que tipo de nação quer estar associada a um assassino em massa de homens, mulheres e crianças inocentes? As nações do mundo podem ser julgadas pelos amigos que mantêm.”  A esta primeira invectiva, seguiu-se o desafio expresso: “A Rússia tem de decidir se quer continuar por este caminho negro ou se se junta às nações civilizadas”, disse o presidente americano. “Desejavelmente, um dia viremos a dar-nos bem com a Rússia e até com o Irão. Ou talvez não.”

Donald Trump sublinhou que "o objetivo de nossas ações esta noite foi estabelecer uma  dissuasão contra a produção, distribuição e uso de armas químicas", garantindo que não pretende que as tropas americanas permaneçam muito tempo na Síria.

"Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo"

Theresa May, através de um comunicado, confirmou a incursão militar e referiu que "não se trata de interferir numa guerra civil. Não é sobre uma mudança de regime. Trata-se de um ataque limitado e direcionado que não escala a tensão na região e faz tudo o que é possível para prevenir baixas civis".

Adianta May que o ataque dirigido à Síria é também uma mensagem para todos aqueles que ponderarem a utilização de armas químicas (de recordar que o Reino Unido acusa a Rússia de estar por trás do ataque ao ex-espião Sergei Skripal e à sua filha com um agente nervoso em Inglaterra).


"Esta foi a primeira vez que como primeira-ministra tive de tomar a decisão de enviar as nossas forças armadas para combate — e não foi uma decisão tomada de ânimo leve. Fi-lo porque acredito que esta ação é no interesse nacional do Reino Unido. Não podemos permitir que o uso de armas químicas seja normalizado — na Síria, nas ruas do Reino Unido, ou em qualquer outra parte do mundo", afirma May em comunicado.
"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada"

Também o presidente francês Emmanuel Macron confirmou que a França participava da operação em curso com os Estados Unidos e o Reino Unido na Síria, destacando que os bombardeamentos estavam "circunscritos às capacidades do regime que permitem a produção e o uso de armas químicas". "Não podemos tolerar a banalização do uso de armas químicas", justificou o presidente francês em comunicado.

"A linha vermelha fixada pela França em maio de 2017 foi ultrapassada. Ordenei assim às forças armadas francesas que atuassem esta noite, como parte de uma operação internacional realizada com os Estados Unidos e  oReino Unido e tendo como alvo o arsenal químico clandestino do regime sírio".

"A França e os seus aliados retomarão, a partir de hoje, os seus esforços nas Nações Unidas visando a instalação de um mecanismo internacional de estabelecimento de responsabilidades e prevenção de impunidade" envolvendo o regime sírio.

"Desde maio de 2017, as prioridades da França na Síria são constantes: terminar a luta contra o Daesh, permitir o acesso da ajuda humanitária às populações civis, promover uma dinâmica coletiva para se obter uma solução política do conflito, levar a paz à Síria e zelar pela estabilidade na região".

A conta de Twitter do Eliseu divulgou esta madrugada imagens dos aviões militares franceses a levantarem voo em direção à Síria.
13 mísseis terão sido abatidos, diz televisão estatal síria

Várias explosões foram ouvidas esta madrugada na capital da Síria, em Damasco, segundo um correspondente da AFP, e em Homs.

A televisão estatal síria também reportou os ataques e a acrescentou que a defesa antiaérea entrou em ação contra a "agressão" americana. Pelo menos 13 mísseis lançados no ataque liderado pelos Estados Unidos foram abatidos pelas forças sírias, segundo informações da televisão estatal.

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos adianta que o ataque visa três centros de investigação, dois em Damasco e um em Homs, além de bases militares em Damasco. Todos estes alvos, segundo o Observatório, foram evacuados pelo governo sírio esta semana.

Escreve a AFP que em Homs o ataque foi conduzido por aviões britânicos. Quatro aviões Tornado dispararam mísseis Storm Shadow contra "um complexo militar, uma antiga base de mísseis, a cerca de 24 km a oeste de Homs, onde se suspeita que o regime armazene substâncias para fabricar armas químicas", adianta o ministério da Defesa do Reino Unido.

Já uma fonte oficial norte-americana adiantou à Reuters que os Estados Unidos usaram mísseis cruzeiro Tomahawk neste ataque.

Os ataques concentraram-se em alvos selecionados para evitar atingir as forças da Rússia, afirmou o chefe do Comando Conjunto dos EUA, o general Joe Dunford. Foram "especificamente identificados os alvos para reduzir o risco de envolver as forças russas" na Síria, disse Dunford durante uma entrevista no Pentágono.

Por volta das 3h20, hora de Lisboa, foi anunciado que  os ataques tinham chegado ao fim. Os ataques ordenados pelo presidente Donald Trump contra a Síria "terminaram" e não há, no momento, previsão de novas ações militares, afirmou o secretário americano de Defesa, o general Jim Mattis. "No momento não planeamos ataques adicionais", disse Mattis, citado pela AFP, acrescentando que o departamento de Defesa está em consulta permanente com França e Reino Unido.

O ataque a Douma, em Ghouta Oriental

Mais de 40 pessoas morreram no sábado passado, 7 de abril, num ataque contra a cidade rebelde de Douma, em Ghouta Oriental, que segundo organizações não-governamentais no terreno foi realizado com armas químicas.

A oposição síria e vários países acusam o regime de Bashar al-Assad da autoria do ataque, mas Damasco nega e o seu principal aliado, a Rússia, afirmou que peritos russos que se deslocaram ao local não encontraram “nenhum vestígio” de substâncias químicas.

Citando informações fornecidas por organizações de saúde locais em Douma, a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou na quarta-feira que “cerca de 500 pessoas procuraram centros de atendimento exibindo sintomas de exposição a elementos químicos e tóxicos”.

O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou dispor de “provas” de que o regime de Bashar al-Assad utilizou armas químicas num ataque contra a localidade rebelde síria de Douma.

24.sapo.pt

PR da Guiné-Bissau a caminho do Togo para participar na cimeira extraordinária da CEDEAO


O Presidente guineense, José Mário Vaz, viajou esta madrugada para Lomé, Togo, para participar na cimeira extraordinária da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que vai analisar a situação política da Guiné-Bissau.

Em curtas declarações aos jornalistas no aeroporto de Bissau, José Mário Vaz, prometeu passar mais informações sobre a cimeira, no seu regresso ao país previsto para o final do dia.

Braima Darame

sexta-feira, 13 de abril de 2018

COMUNICADO

A Representação do PRS em Portugal vem por este meio esclarecer o seguinte :

1 - Que nunca deu a sua anuência para tomar parte na conferência denominada, "A Juventude Guineenses e a Participação Política " organizada pela Juventude da APU, a ter lugar no dia 14/04/2018 na Universidade Lusófona em Lisboa.

2 - Recebeu sim, convite, mas respondeu manifestando a sua indisponibilidade para tomar parte no referido evento.

3 - Desmente categoricamente o anúncio sobre a sua participação no referido evento.

Lisboa, 13 de Março de 2018

A Direção da Representação 

Dr. Pedro da Silva Pã

Fonte: Representação do Partido da Renovação Social - PRS, em Portugal

Crise Política: CEDEAO CONVIDA PAIGC E PRS À CIMEIRA DE LOMÉ PARA UMA NEGOCIAÇÃO POLÍTICA

A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental  (CEDEAO) convidou os dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde  (PAIGC) e do Partido da Renovação Social  (PRS), para participarem na Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, que se realiza em Lomé, capital do Togo com propósito de encontrar uma solução para crise política que assola o país há mais de dois anos.

Desta vez o grupo de 15 deputados, o Partido da Convergência Democrata (PCD), a União para Mudança e do Partido da Nova Democracia (PND) não foram convidados para a Conferência dos Chefes de Estado e do Governo, realizada para analisar a situação da crise política e parlamentar na Guiné-Bissau.

A delegação dos libertadores está constituída por Domingos Simões Pereira, presidente do partido, Califa Seidi, 3° vice-presidente do partido e Dan Yalá, membro do Bureau Político. A delegação dos renovadores é dirigida por Martina Moniz, terceira vice-presidente do PRS, Sola N’quilim Na Bitchita e Carmelita Pires, ambos altos dirigentes do partido.

Para além dos dirigentes destes dois maiores partidos políticos com assento parlamentar fazem parte da comitiva que viajou de Bissau para Togo (com trânsito em Dacar, Senegal), representante da Comissão da CEDEAO no país, Blaise Diplo e presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá.

SIMÕES PEREIRA: “VAMOS DE ESPÍRITO ABERTO PARA ENCONTRAR SOLUÇÃO QUE DESBLOQUEIE A SITUAÇÃO”


O líder do PAIGC, Domingos Simões Pereira, disse esperar na sua declaração que a CEDEAO levará propostas concretas para negociação para tentar desbloquear a situação prevalecente. Esclarece, no entanto, que não conhece a agenda da Cimeira, contudo afirma que é uma Conferência dedicada à Guiné-Bissau, com o intuito de fazer o balanço da implementação do Acordo de Conacri.

“Para nós o Acordo de Conacri tem um conjunto de pressupostos e vamos continuar a exigir o seu cumprimento. E como eu acabei de dizer, reconhecendo mais um ano e meio decorrido depois da assinatura do Acordo é perfeitamente normal que a organização que patrocinou essa assinatura quer fazer avaliação e se encontrar pontos de estrangulamento deverá considerar os objetivos, propor medidas e alternativas às soluções”, espelhou.

Assegurou que tem o mandato dos órgãos competentes do partido para negociar as possíveis propostas que serão avançadas pela CEDEAO.

Questionado se está confiante se desta vez é possível encontrar uma solução o líder do PAIGC disse que os libertadores sempre defendem que o bom senso prevaleça.

“Insisto repetir que a nossa vocação é reforçar as instâncias da soberania. O Estado do direito democrático. É verdadeiramente triste, quando é preciso uma mediação estrangeira para nos dizer que é preciso cumprir as nossas leis internas, mas é a realidade que vivemos na Guiné-Bissau. Portanto, vamos de espirito aberto para tentar encontrar uma solução que desbloqueie a situação do país”, notou.

PRS DESCARTA A ESCOLHA DO NOME DE AUGUSTO OLIVAIS COMO PRIMEIRO-MINISTRO

A terceira vice-presidente do Partido da Renovação Social (PRS), Martina Muniz, disse que a delegação do partido está com a expectativa enorme quanto à negociação em Lomé, porque, no seu entendimento, a Guiné-Bissau deve sair desta situação da instabilidade institucional em que está mergulhada, por isso está confiante e sugere que tudo seja resolvido num ambiente de tranquilidade.

Interrogada se o partido tem uma proposta da crise explicou que o seu partido vai esperar o resultado da Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, em que será debatida a situação da crise guineense.

“O PRS não tem uma proposta por em enquanto, mas temos alguma coisa em manga. Mas tudo dependerá da Cimeira. Desde a primeira hora, o PRS tem demostrado sempre a vontade de resolver o problema através de uma via pacífica, para que o país volte à normalidade institucional”, disse, afirmando que o PRS apoio a implementação do Acordo de Conacri

“O nosso partido pede agora que o Acordo de Conacri seja aplicado no espírito da letra, mas descarta e continua a descartar o nome de Augusto Olivais, por motivo que todos vocês sabem”, referiu sem, no entanto, esclarecer que tipo de motivo.


Cipriano Cassamá, presidente da ANP, disse aos jornalistas que vai a Lomé para testemunhar um acordo entre o PAIGC e PRS, tendo assegurado que “estou muito confiante que regressaremos com uma solução que ajudará o povo guineense e o país a sair desta situação”.

“Enquanto primeiro responsável do parlamento guineense farei tudo que estiver ao meu alcance para que possamos sair desta situação. Faremos esforço para que possamos voltar com sucesso que beneficiará o povo. Os nossos problemas pessoais não podem estar acima dos problemas da Guiné-Bissau”, indicou. 

Por: Assana Sambú
Foto: AS

OdemocrataGB

Missão Dulombi: portugueses em rali humanitário com destino à Guiné-Bissau

Comitiva pretende apoiar causas humanitárias em países africanos. Viagem de cinco mil quilómetros durará 19 dias.

O objectivo da viagem é levar bens de primeira necessidade às comunidades mais carenciadas; na foto, uma tabanca guineense PAULO PIMENTA

É já na manhã desta sexta-feira, 13 de Abril, que partem de Vila do Conde 14 viaturas — com 34 tripulantes — com destino à Guiné-Bissau. Pelo caminho, distribuirão bens de primeira necessidade e contribuirão para a continuação de obras humanitárias. A viagem será feita por etapas e cada “equipa” escolhe um projecto humanitário — a decorrer nos vários países pelos quais vai passar a comitiva — e carrega na sua viatura os bens de que o projecto carece. Ligaduras, medicamentos, alimentos e outros produtos serão entregues a grupos locais, que farão a distribuição desses bens de primeira necessidade ao maior número de pessoas possível. 

Nesta edição da viagem, os portugueses irão continuar a reparação das instalações de um hospital em Galomaro, Guiné-Bissau, bem como a decoração de um jardim-de-infância em Dulombi, no mesmo país. Na Mauritânia e no Senegal os portugueses irão, de igual forma, procurar ajudar nas vilas pelas quais passem. Os portugueses ficam na Guiné-Bissau durante uma semana, regressando de avião no dia 1 de Maio.

Gil Ramos é um dos impulsionadores da iniciativa. “Estas viagens começaram por causa do meu pai, que esteve no Ultramar e passou por uma aldeia da Guiné-Bissau chamada Dulombi”, diz à Fugas. Com o passar dos anos, a vontade de visitar a aldeia foi crescendo, até que Gil e o primo decidiram fazer o percurso: “Fomos lá em 2010 e ficámos apaixonados pelo sítio e pelas pessoas. Mais pelas pessoas, diria”. Depois dessa primeira experiência, Gil Ramos criou a Missão Dulombi, que tem procurado auxiliar projectos humanitários. Nos últimos sete anos, o grupo já fez 15 expedições solidárias.

O grupo que parte esta sexta-feira fará a viagem até à Guiné-Bissau por terra, com chegada ao país africano a 24 de Abril. A viagem de cerca de cinco mil quilómetros será feita, na sua grande maioria, por estradas alcatroadas. Os restantes quilómetros serão feitos em rotas do antigo Rally Dacar.

Gil Ramos afirma que essas incursões têm “paisagens e locais que muitos apenas irão ver através de filmes”. Apesar de a viagem ser muito longa, a segurança das pessoas e das viaturas está salvaguardada: “Viajamos sempre com dois mecânicos e médicos, para garantirmos que corre tudo bem”.

Muitos dos participantes não são desconhecidos dos organizadores: “Há pessoas que vão pela quinta vez, outras pela terceira”, diz Gil Ramos. Também o perfil do participante não tem um padrão específico: “Temos médicos, estudantes, um mecânico”.

Este rali é pouco comum: todos os participantes chegam ao mesmo tempo e todos são vencedores. O início desta aventura está marcado para esta sexta-feira, 13 de Abril, com ponto de partida em Vila do Conde. 

Texto editado por Sandra Silva Costa

publico.pt

ANP - Deliberação da Comissão Permanente



ditaduraeconsenso.blogspot.sn

Dois brasileiros detidos na Guiné-Bissai por tráfico de cocaína

A Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau anunciou hoje a detenção de dois cidadãos brasileiros por transporte de cocaína, que chegaram a Bissau provenientes num voo da TAP.


Segundo fonte da PJ, os dois cidadãos, um homem e uma mulher com cerca de 30 anos, foram detidos na quinta-feira no voo da TAP que chegou a Bissau. Os detidos tinham iniciado a viagem no Brasil.

"Ambos transportavam cocaína e ainda se encontram a expulsar cápsulas do organismo", disse a fonte da PJ, salientando que o processo está a ter acompanhamento médico.

Os dois cidadãos brasileiros estão detidos na PJ em Bissau e vão ser presentes a tribunal, assim que acabarem de expulsar a cocaína do corpo.

Na semana passada, a PJ guineense já tinha detido três cidadãos da Guiné-Bissau por transporte de cocaína, proveniente do Brasil.

NAOM

Campanha de cajú 2018: PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DIVIDE OPERADORES ECONÓMICOS

[REPORTAGEM] A fixação do preço em 1000 (mil) francos CFA por cada quilograma de castanha de cajú junto ao produtor, anunciado no passado dia 24 de março na cidade de Gabú durante a abertura oficial da campanha 2018 pelo Presidente da República José Mário Vaz, está a dividir os intervenientes nesse setor vital para a economia nacional.

A situação espelha que a presente campanha de comercialização da castanha de cajú, o maior produto de exportação da Guiné-Bissau, aliás, o ouro guineense para alguns, petróleo para outros, começou com elevadas expetativas, mas o cenário vivido até ao momento é de incerteza, porque os operadores do setor recusam comprar o produto ao preço anunciado oficialmente pelo Chefe de Estado.

Os produtores, ou seja, os agricultores demonstraram claramente que não venderão o seu produto a um preço inferior ao anunciado pelo Chefe do Estado. Por outro lado, os compradores decidiram não comprar o ouro guineense por mil francos CFA.

Para os exportadores da Guiné-Bissau, mesmo que fossem cortadas todas as taxas e impostos aplicados no setor de cajú seria impossível comprar um quilo de castanha por mil francos CFA.

Neste mar de incertezas e esperanças, o presidente da Associação de Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, diz estar confiante que o Chefe de Estado encontrará uma solução até 20 de abril.

Mas o presidente da Associação de Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, alertou para o risco de os camponeses virem a ficar com a sua castanha, garantindo que mil francos CFA por quilo é impraticável.

Entretanto, no final do mês de março, um grupo de empresários indianos que operam no país demonstraram-se disponíveis para comprar ao preço estabelecido junto ao produtor, fixado em 1000 francos [1,5 euros] o quilograma.

Na altura, o porta-voz do grupo Camlesh Ramchande, que falava a imprensa à saída de uma audiência com o Presidente da República José Mário Vaz, garantiu que os comerciantes indianos que operam no setor de cajú na Guiné-Bissau concordaram com o preço fixado pelo Chefe de Estado e comprometeram-se em comprar a castanha disponível no país.

EXPORTADORES CONSIDERAM IMPRATICÁVEL O PREÇO DE MIL FRANCOS CFA

O presidente da Associação Nacional de Importadores e Exportadores da Guiné-Bissau, Amadu Iero Djamanca, afirmou que é ‘impossível’ comprar um quilograma de castanha de cajú por mil francos CFA, como anunciado a 24 de março pelo Chefe de Estado José Mário Vaz.

Amadu Iero Djamanca falava numa entrevista ao jornal O Democrata para reagir sobre a incerteza que paira na presente campanha de comercialização da castanha de cajú. Assegurou que mesmo com a isenção de todas as taxas e impostos é ‘impossível’ comprar um quilo de cajú por 1000 francos CFA.

Para ele, esta campanha está a ser estragada, mas na sua opinião, poderia ser melhor que a de 2017, quando o ouro guineense foi comprado por mil francos por quilo.

O responsável dos exportadores e importadores que operam no país lamenta a forma como a presente campanha está a ser politizada, tal como acontece com outros setores. De seguida sublinhou que, por uma razão de ordem circunstancial – ‘ficamos no nosso cantinho’.

Djamanca disse que os exportadores compram os produtos para ir revendê-los, acrescentando que ninguém compra algo que de antemão sabe que depois da reenda não terá proveitos ou que sabe que não tem mercado. Na sua opinião, como produto estratégico da Guiné-Bissau, a castanha de cajú deve merecer uma atenção especial. O cajú faz parte do tecido económico e social do país, por isso não se deve ter em conta apenas a sua vertente política. Acrescentou neste particular que os políticos guineenses, que apelida de (abutres de cajú) só lembram da castanha nas vésperas da campanha, assinalando que o cajú precisa de uma atenção anual e não sazonal.

“O Decreto N.º03/2005 que regulamenta a comercialização e exportação da castanha de cajú, num dos seus articulados diz que uma parte das taxas e dos impostos provenientes de cajú deve ser revertido pelo Governo ao longo da fileira do cajú, com atenção particular à produção. A verdade é que o cajú foi deixado à sua sorte e politizado pelos políticos”, nota Djamanca.

O responsável dos exportadores considera que as pessoas fingem que não estão a perceber que há uma necessidade urgente e biológica da revisão de como organizar os pomares de cajueiros ao longo do país. No seu entender, isso deveria acontecer para que a Guiné-Bissau passe a ter ‘quintas de cajú’, pela organização de pomares e seu acompanhamento. Neste sentido, pediu ao ministério da agricultura que mande os seus técnicos ao terreno para informar e formar as comunidades sobre as boas práticas a que o ouro guineense tem direito.

Amadu Iero Djamanca alertou neste sentido que, se a Guiné-Bissau não tomar novas medidas para a melhoria do cajú guineense, o país corre o risco de chegar a um ponto em que todos se culparão ou brigarão porque a pobreza poderá tomar conta de toda gente, apontando o exemplo de grandes produtores de cajú como a Costa de marfim que melhora a cada dia que passa sua forma de produção, assim como os compradores que estão a produzir atualmente em grande quantidade, como é o caso da Índia e o Vietnam.

“Temos que acautelar o futuro do cajú da Guiné-Bissau, porque a concorrência está apertada demais. Os guineenses devem sentir-se na obrigação de tratar o cajú. Isso é uma questão do mercado. A lei da procura e da oferta é que controla o mercado e mais ninguém. O mercado tem uma autonomia que muitos não percebem – a lei da procura e da oferta”, explicou Amadu Iero Djamanca.

DJAMANCA ALERTA QUE O PAÍS PODERÁ FICAR SEM MERCADO PARA VENDER SEU CAJÚ

O responsável da associação dos exportadores e importadores da Guiné-Bissau alertou ainda que se a nossa política de produção de castanha de cajú não for melhorada, dentro de 5 ou 10 anos corremos o risco no país de ficar sem mercado onde vender o nosso produto.

Para reforçar a sua tese sobre o alerta de ver a Guiné-Bissau ficar sem mercado, Djamanca aponta o exemplo de novas medidas indianas para quem exporta para a Índia. Agora é taxado, o que não acontecia antes. Acrescentou que o Estado indiano está a incentivar a produção interna deste produto, assim como o seu processamento. Acredita que a mesma medida será tomada pelo Vietnam mais tarde ou mais cedo.

Contudo, Djamanca ressalva que o nosso cajú continua ainda no mercado devido a sua qualidade ímpar, ou seja, o único cajú que resiste apesar da não utilização de produtos químicos. É uma castanha de cajú a cem por cento (100%) bio, sublinhando que os guineenses podem dar mais-valia a este valor.

Por outro lado, Djamanca alertou também que se o país não tomar cautelas, correrá o risco de deixar os agricultores com a sua castanha em casa, se não a vender a um preço muito baixo como aconteceu no passado. Reiterou que até a altura da realização desta entrevista, o mercado internacional não permitia que se praticasse o preço de 1000 francos CFA por quilograma.

“Até hoje a esta hora, o preço de oferta do mercado, neste caso do agricultor para exportação oscila entre 1750 dólares a 1850 dólares por tonelada. O preço imposto de 1000 francos é impraticável, porque, neste momento nas matas da Guiné Bissau, uma tonelada custa 2 mil dólares. Agora quem é que vai dar aos intermediários 2 mil dólares para ir comprar cajú se no mercado internacional custa menos de dois mil”, questiona Djamanca.

Solicitado a pronunciar-se sobre a influência da baixa do preço de Alvará que passou de 5 milhões no ano passado para um milhão e meio de francos cfa neste ano, Djamanca questionou por seu lado a razão pela qual o Governo decidiu descer a taxa do Alvará sem comunicar os atores do setor as motivações da decisão, se uma esmola, um donativo ou uma decisão imposta pelo mercado. Neste particular, o presidente da Associação dos Exportadores e Importadores da Guiné-Bissau exige respeito por parte dos políticos e dirigentes do país no tratamento dos assuntos tangentes ao setor de cajú.

EXPORTADORES QUESTIONAM O PARADEIRO DAS RECEITAS DAS COBRANÇAS DE CAJÚ

Amadu Iero Djamanca acusa ainda os políticos de estarem metidos em gastar o dinheiro arrecadado na campanha de comercialização de cajú de 2017, questionando do paradeiro do dinheiro que 80 exportadores pagaram para a obtenção do Alvará, num valor de 5 milhões de francos CFA por operador, totalizando quatro centos milhões de francos CFA.

“Onde está este dinheiro até ao dia 24 de fevereiro”, pergunta Djamanca, para de seguida questionar do papel da Agencia Nacional de Cajú (ANCA), que segundo diz recebeu três (03) francos CFA por cada quilograma de cajú exportado, recebendo mais de 600 milhões de francos CFA. Questionou sobre o que a ANCA fez junto dos operadores de cajú e dos produtores para abordar o assunto cajú, da velhice dos cajueiros, falar do destino a dar a polpa de cajú e das pragas, assim como da qualidade do cajú.

Djamanca questiona também a situação do Conselho Nacional dos Carregadores que diz ter recebido também no ano passado um (01) franco CFA por quilograma, arrecadando mais de 200 milhões de francos CFA, mas que na sua visão não investiu nenhum franco na campanha de comercialização de cajú. Acusou também a ANCA de não entender nada de castanha de cajú e de não saber quantos armazéns existem em todo território nacional e quantos pomares de cajú existem, perguntando de seguida para quem trabalha a Agência Nacional de Cajú, a ANCA.

Amadu Iero Djamanca revelou ainda que no ano passado, os intermediários pagaram um milhão e meio (1,500.000) francos CFA para obterem o Alvará e os compradores junto aos produtores, os operadores dos postos de compra nas tabancas pagaram 500 mil francos CFA para ter Alvará. Questionou do paradeiro de todo o dinheiro recolhido na campanha de 2017, reiterando que eram em um número elevado os intermediários e os comerciantes do posto envolvidos na comercialização de cajú no ano passado.

Para Djamanca, os rendimentos de cajú deveriam reverter para o agricultor. Aconselhou o Governo que oficialize a abertura e fecho da campanha de comercialização da castanha de cajú. A partir do fecho, na sua opinião, pode ser fixado o preço base para o ano seguinte, mesmo que sejam 250 ou 350 francos. Acredita que o mercado evoluirá sucessivamente, tendo em conta a lei do mercado, garantindo que ‘a esta altura o preço poderia atingir um valor de 750 francos CFA’.

No entender de Amadu Iero Djamanca, a oficialização da campanha de comercialização de cajú deve passar pela criação de um gabinete que reunirá no final de campanha todos os intervenientes do setor para que cada um possa expor a forma como a campanha decorreu, apontar os aspetos bons e maus, assim como sugerir as melhorias para o ano seguinte.

Revoltado com a situação, Djamanca disse que o ano de 2017 foi marcado com muita fraude e roubo, mas segundo disse, ninguém está interessado em procurar saber sobre os maus atos praticados na campanha de comercialização.

Considerou ainda o preço de mil francos CFA por quilo de ser de uma rede de crime organizado, convidando a Polícia Judiciária e o Ministério Público a investigarem as pessoas que dizem estar dispostas a comprar o cajú por 1000 francos CFA.

AGRICULTORES CONVICTOS NO PREÇO DE MIL FRANCOS CFA POR QUILO DE CAJÚ

Os agricultores da Guiné-Bissau acreditam que um quilograma da castanha de cajú será comprado por mil francos (1000) CFA, como foi anunciado no passado dia 24 de março pelo Presidente da República José Mário Vaz em Gabú, na abertura oficial de campanha deste ano.

A posição dos camponeses guineenses foi transmitida ao jornal O Democrata pelo presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, que na ocasião sustentou que as palavras do Chefe de Estado não devem ser desafiadas. Recordou que no ano passado havia pessoas que não acreditavam no preço básico de 500 francos CFA, mas que acabou por acontecer. O quilo de castanha de cajú ascendeu a mil francos CFA.

Na incerteza de compra da castanha de cajú por parte dos intermediários, ou seja, os compradores junto ao produtor, a ANAG apresenta três saídas possíveis para solucionar a situação da campanha deste ano. Em primeiro lugar, Boles Gomes sugere ao Estado da Guiné-Bissau que assuma a compra de toda castanha de cajú junto aos camponeses para de seguida exportá-la.

Para o plano B, a Associação dos Agricultores da Guiné-Bissau sugere ao Estado a procura de uma empresa capaz de comprar toda castanha de cajú guineense, mesmo que o interessado fique em Bissau. A ANAG disponibiliza-se em ajudar no transporte da castanha até a capital para vendê-la depois ao eventual empresário. E como última solução, Boles aponta sem especificar ou entrar em detalhes, a adoção de políticas semelhantes às do Senegal e Gâmbia, permitindo aos empresários nacionais a compra da castanha junto ao produtor ao preço de 1000 francos CFA.

“No ano passado, quando o preço mínimo foi estipulado em 500 francos CFA, havia algumas pessoas na Primatura que me interpelaram pedindo que não aceitasse os 500 francos como preço de referência, mas recusei e continuei convicto da nossa posição. No final, a castanha foi comprada até mais de mil francos CFA”, notou Jaime Boles Gomes.

Boles Gomes admite que a campanha de comercialização gera inúmeros interesses, desde comerciais até políticos, acrescentando que no ano passado vendeu a sua castanha até 1100 (Mil e Cem) francos CFA, lembrando-se todavia, do ano em que vendeu um quilograma por 50 francos CFA, assinalando que aquela era já foi, para de seguida dizer que a castanha era cobre mas que agora é ouro.

Na sua visão, qualquer pessoa tiraria proveito político da campanha de comercialização da castanha de cajú, como no seu entender esta a fazer o Chefe de Estado.

O líder dos camponeses da Guiné-Bissau disse que sempre quando começa a campanha de comercialização da castanha de cajú, aparecem especulações sobre a queda do preço no mercado indiano ou mercado internacional.

Para Boles Gomes o mal maior seria se o produto não fosse comprado aos agricultores. Mas se os empresários nacionais ficassem de fora na campanha deste ano por não estarem em condições de comprar um quilograma a 1000 francos, o presidente de ANAG considera isso de mal menor. Contudo, demonstrou-se surpreso ao ver os empresários que compraram cajú até 1100 francos, mas que neste ano dizem não estar em condições de comprar o mesmo produto a um preço inferior ao do ano transato, mil francos CFA.

Até 20 deste mês se não assistirmos ao início da compra de castanha de cajú no país, vamos realizar uma Assembleia Nacional dos Agricultores, ou seja, um parlamento onde vamos aprovar propostas que apresentaremos aos dirigentes como solução para esta edição. De seguida admitiu que há pessoas que estão a comprar cajú ao preço de 500 francos CFA até 350 francos CFA, mas sem no entanto avançar com os pontos do país onde estas práticas acontecem. Denunciou também alguns intermediários que aumentaram o preço de um quilograma de arroz para mil francos CFA.

Jaime Boles Gomes diz acreditar que José Mário Vaz encontrará uma solução para que a castanha de cajú seja comprada na presente campanha 2018.

A redação do jornal O Democrata tentou sem sucesso ter a reação do ministério do comércio, através da sua direção geral, mas alegaram a falta de autorização da parte do seu ministro para proferir qualquer declaração à imprensa. 

Por: Sene Camará
Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

CEDEAO - Missão ministerial saúda vontade de políticos para encontrar solução para crise

Bissau,13 Abr 18 (ANG) - A missão ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que se deslocou à Guiné-Bissau, saudou quarta-feira a disponibilidade manifestada por todas as partes para encontrar uma solução para a crise política no país.

«A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país», afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.

O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, depois de terminar uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram durante o dia de ontem quarta-feira.

«A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, que são o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional», sublinhou.

O ministro togolês afirmou também que existem ´conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas´, acrescentou.

A missão da CEDEAO analisou durante estada  em  Bissau  a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado em Lomé, no Togo. 

ANG/Lusa

CIMEIRA DE LOMÉ


Os partidos políticos signatários do Acordo de Conacri partem esta manhã, pelas 10:30, para Lomé, capital do Togo, palco da cimeira extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO convocada para discutir a crise política vigente na Guiné-Bissau.

Na cimeira de amanhã deverão participar vários Chefes de Estado e de Governo, incluindo o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, que viaja nas primeiras horas deste sábado para Lomé.

Na quarta-feira, uma missão ministerial da CEDEAO deslocou-se a Bissau para consultas e disse estar otimista em relação às negociações em curso, mediadas pelo bispo de Bissau, entre o Partido Africano para a Independência da Guiné-Bissau e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido de Renovação Social (PRS), maiores partidos da Guiné-Bissau.

A missão afirmou também estar interessada nas discussões em curso entre o PRS e o PAIGC para arranjar uma solução para o final da legislatura, que termina a 23 de abril, e viabilizar as eleições legislativas, que devem ocorrer até ao final do ano.

Fonte: Braima Darame

O Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biaguê Nan Tan, promove esta manhã, pelas 9h00, uma conferência de imprensa, no Estado Maior, na fortaleza d'Amura, para desmentir os rumores que circulam em Bissau e que apontavam para a sua morte em Havana, Cuba, onde se encontrava em tratamento médico.


O Chefe das Forças Armadas regressou ao país nesta quarta-feira e pretende pôr fim a essas especulações da sua morte em conferência de imprensa, informa uma fonte militar.

Fonte: Braima Darame

Guiné-Conakri - Em plena rua de Labé dois policiais este batem por causa de 3000 FG oferecido por um transeunte! Uma palavra para eles


En plein rue de Labé deux policiers ce battent à cause de 3000fg offert par un passant!
un mot pour eux

Guinéens & Fière

Polícias garantem que ratos comeram meia tonelada de marijuana apreendida


Oito polícias argentinos foram despedidos, depois de meia tonelada de marijuana ter desaparecido de um armazém na cidade de Pilar, a 60 quilómetros de Buenos Aires. Segundo eles, ratos comeram a droga em falta.

Seis toneladas de marijuana tinham dado entrada no armazém há dois anos, mas, depois de uma auditoria, as autoridades perceberam que faltavam 540 quilogramas. A principal suspeita do desaparecimento recai sobre o antigo comissário da polícia da cidade, Javier Specia, que terá descurado o inventário do espaço.

Questionado por um juiz, Specia e três outros agentes consideraram que a droga só poderia ter sido comida por ratos, mas a tese foi refutada por cientistas, que garantem que os animais nunca confundiriam a droga com comida. Se tal tivesse acontecido, "muitos cadáveres teriam sido encontrados no armazém", explicou um porta-voz do juiz.

Os quatro polícias vão comparecer novamente em tribunal a 4 maio, para se determinar se o caso tem contornos de negligência ou dolo.

Oito agentes acabaram por ser despedidos, revela o jornal "The Guardian".

Fonte: jn.pt

THANKS MY STAR FESTIVAL GUINE BISSAU DIA 10 JANTAR DE GALA NO AZALAY HOTEL DIA 11 DE MAIO COM LENDARIO SALIF KEITA MALI, TEKNO MILES NIGÉRIA PATCHE DI RIMA GUINE BISSAU COM COBERTURA OFICIAL DE TV5 DE MONDE FRANCE

Fonte: Patche di Rima



quinta-feira, 12 de abril de 2018

Insegurança alimentar na Guiné-Bissau?

Caju, Guiné-Bissau

“A segurança alimentar está ameaçada na Guiné-Bissau”, diz à VOA Midana Sambu, especialista em economia e comércio internacional.

Tal, diz, deve-se ao facto da maioria da população rural e a própria economia do país dependerem, em grande parte, do sector de caju, cuja campanha de comercialização está estagnada, devido ao preço base por quilograma anunciado pelo Presidente da Republica, José Mário Vaz.

Acompanhe Aqui

VOA

CEDEAO quer entendimento antes de Sábado

José Mário Vaz, Presidente da Guiné Bissau DR 

As movimentações políticas continuam, em Bissau, depois da visita de uma missão de alto nível da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), com vista ao entendimento entre os actores políticos.

A missão da CEDEAO, chefiada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo, Robert Dusey, disse ter constatado alguns avanços no diálogo político, sobretudo com o envolvimento do bispo de Bissau, Dom Camnante Na Bissing.

Contudo, a CEDEAO apela para que haja um entendimento antes da Cimeira extraordinária de chefes de Estado da organização, a ter lugar no sábado, em Lomé, no Togo.

Algumas fontes do processo disseram à RFI que a CEDEAO deu um ultimato aos atores políticos para que cheguem ao entendimento antes de sábado, sob pena de a organização indicar o nome da figura que vai chefiar o novo Governo guineense que terá a tarefa exclusiva de realizar eleições legislativas ainda este ano.

A RFI apurou que decorrem intensas negociações entre os dois principais partidos no Parlamento, o PAIGC e PRS, para a escolha do nome do futuro Primeiro-ministro, e ainda querem alcançar um acordo que possibilite a reabertura do hemiciclo, bloqueado há mais de dois anos.

O Parlamento seria reaberto em sessão plenária no próximo dia 19, com dois únicos pontos:

- A escolha da nova direção da Comissão Nacional de Eleições
- A prorrogação do mandato dos deputados, que termina no dia 23 deste mês.

Mussa Baldé, Bissau, RFI

Comunicado final: MISSÃO DA CEDEAO ENALTECE ENGAJAMENTO DE BISPO DE BISSAU EM APROXIMAR PAIGC E PRS

A missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) enalteceu no fim da tarde desta quarta-feira, 11 de abril de 2018, o engajamento de Bispo de Bissau, Dom José Câmnate Na Bissing, em aproximar o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e o Partido da Renovação Social (PRS), visando a encontrar uma solução para o impasse político e institucional.

A posição da missão ministerial da CEDEAO foi tornada pública através do comunicado final lido por Robert Dussey, ministro togolês dos Negócios Estrangeiros. A missão integra igualmente o Secretário-geral da Presidência da República da Guiné-Conakri, Nabi Bangoura, bem como o novo presidente da Comissão da CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou.

A missão da comunidade oeste africana que esteve em Bissau por algumas horas reuniu-se com titulares de órgãos de soberania, designadamente o Presidente da República, José Mário Vaz, o presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá e o Primeiro-Ministro, Artur Silva.

A missão reuniu-se igualmente com os responsáveis dos partidos políticos signatários do “Acordo de Conacri”, nomeadamente, PAIGC, PRS, Grupo dos 15 deputados, UM, PCD e PND, com o propósito de analisar o evoluir da situação política depois de aplicação de sansões contra 19 personalidades políticas e particulares.

O comunicado final de duas páginas lido pelo chefe da missão ministerial, informa que a missão também se interessou pelas negociações em curso entre os grupos parlamentares, a fim de encontrar uma solução ao vazio institucional que resultaria do fim da legislatura actual previsto a 23 de abril do ano em curso, para estabelecer as condições necessárias para a realização das eleições legislativas.

“A delegação congratulou-se com a vontade de todas as partes em encontrar uma solução para a crise política no país”, lê-se no comunicado, que entretanto, explica no seu último ponto, que a delegação comprometeu-se a comunicar estes desenvolvimentos à Cimeira Extraordinária da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, agendada para 14 de abril, sabádo, em Lomé, República do Togo. 

Por: Aguinaldo Ampa/Assana Sambú

OdemocrataGB

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Políticos guineenses otimistas no final da missão da CEDEAO

Missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental que se deslocou a Bissau elogia disponibilidade manifestada por todas as partes para encontrar solução para a crise. Políticos também mostram otimismo.


"A delegação ministerial saudou a disposição de todas as partes para encontrar uma solução para a crise política do país", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros do Togo e chefe da missão da CEDEAO, Robert Dussey.

O chefe da diplomacia togolesa falava aos jornalistas no aeroporto de Bissau, no final de uma série de encontros com as autoridades guineenses, partidos políticos com assento parlamentar e representantes da comunidade internacional, que decorreram esta quarta-feira (11.04).

"A delegação ministerial foi informada de consultas organizadas pelo bispo de Bissau com o propósito de favorecer uma aproximação entre os dois maiores partidos políticos do país, o PAIGC e o PRS, para encontrarem uma solução para o impasse político e institucional", sublinhou.

O ministro togolês afirmou também que existem "conversações em curso entre os grupos parlamentares daqueles dois partidos para encontrar uma solução institucional para o fim da legislatura, prevista para 23 de abril, para criar o acompanhamento necessário para as próximas eleições legislativas."

A missão da CEDEAO deslocou-se a Bissau para analisar a aplicação do Acordo de Conacri e os desenvolvimentos em curso no país para informar os chefes de Estado e de Governo da organização, que se vão reunir em cimeira extraordinária no sábado (14.04) em Lomé, no Togo.

O Acordo de Conacri, patrocinado pela CEDEAO, prevê a formação de um governo de consenso integrado por todos os partidos representados no Parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado. A CEDEAO entende que o acordo continua sem ser aplicado e em fevereiro confirmou uma lista de sanções contra 19 individualidades guineenses.

Acordo de Conacri será cumprido?

Os políticos guineenses também se mostraram otimistas no final dos encontros com a missão da CEDEAO que está a mediar a crise política.

O presidente do Partido da Convergência Democrática (PCD), Vicente Fernandes, saiu da reunião com esperança de que, desta vez, a organização fará o Presidente da República, José Mário Vaz, cumprir o Acordo de Conacri.

Agnelo Regala, da União para a Mudança (UM), outro dos partidos que esteve reunido com a missão ministerial, espera que seja a última vez que a organização vem ao país exigir ao Presidente que cumpra o Acordo de Conacri.

Já o líder do Partido da Nova Democracia (PND), Iaia Djaló, disse aos jornalistas que "tudo ficou para decidir" na cimeira de chefes de Estado e de governo da CEDEAO em Lomé.

dw.com

Guiné Bissau : A guerra dos preços do caju

Caju (imagem de ilustração)
AFP

Desde o passado mês de Março, o debate em torno do caju está aceso, depois de o Presidente José Mário Vaz ter anunciado que o preço base da castanha está fixado a 1000 francos CFA por quilo. Apesar de promessas de compra, a campanha de comercialização já se iniciou, e não tem havido compradores.

O debate sobre a castanha do caju sobe de tom a cada dia que passa, desde que o Presidente José Mario Vaz anunciou, em Março passado, que o preço base da compra do produto ao agricultor será 1000 francos CFA por quilograma, cerca de 1,5 euro.

É que vários sectores que intervêm na comercialização daquele que é o principal produto agrícola e de exportação da Guiné-Bissau, já disseram que 1000 francos CFA o quilo não dá, e que não vão comprar.

O presidente da associação de exportadores, Mamadu Jamanca, diz que o preço do caju no agricultor é alto demais, e que os seus associados não tencionam comprar. Jamanca diz que a Guiné-Bissau é o país da sub-região com o preço mais alto.

Os compradores indianos, os principais exportadores do caju guineense, garantiram ao Presidente José Mario Vaz - com quem se reuniram - que vão comprar mesmo com o preço a mil francos o quilo. Os compradores da Mauritânia também prometeram ao Presidente que vão comprar.

O problema é que a campanha de comercialização está aberta desde o passado dia 24 de Março, mas até hoje o caju não está a ser comprado.

O presidente da associação dos agricultores, Jaime Gomes, disse esta quarta-feira, em conferência de imprensa, que há pessoas a quererem sabotar o preço anunciado pelo Presidente José Mario Vaz.

O líder dos agricultores pede um entendimento rápido para que até o dia 20 deste mês o caju comece a ser comprado. Caso contrário, promete uma gigantesca manifestação de desagrado dos lavradores.

A Guiné-Bissau produz cerca de 200 mil toneladas do caju, e 80 por cento da população rural vive daquele produto.

RFI na Guiné Bissau

A delegação da CEDEAO em visita a Bissau reuniu-se hoje na sede do UNIOGBIS, o PAIGC, PRS, UM, PCD, PND, o grupo dos 15 e do P5, composto por representantes das Nações Unidas, União Africana, CEDEAO, CPLP e União Europeia.


ONU na Guiné-Bissau


terça-feira, 10 de abril de 2018

Quanto mais sexo você faz, mais neurônios se desenvolvem no cérebro. Isso significa que a sua memória e aprendizado melhorarão de forma significativa.


Fatos Desconhecidos

Não há restrição da entrada de africanos em Cabo Verde, dizem autoridades

Cidade da Praia, Cabo Verde

Em Cabo Verde, alguns estrangeiros africanos dizem que há tratamento discriminatório nas fronteiras, mas as autoridades dizem que as condições de entrada são iguais para cidadãos de todos os continentes.

Acompanhe a reportagem

VOA

Crise Política: O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DA CEDEAO ESTÁ EM BISSAU PARA APRESENTAR-SE AS AUTORIDADES GUINEENSES

O novo presidente da Comissão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Jean-Claude Kassi Brou, chegou hoje, 10 de abril 2018, a Bissau para apresentar-se às autoridades guineenses e atores políticos, como também para inteirar-se da situação da crise política e parlamentar que assola o país há três anos.

Brou de nacionalidade ivoarense eleito a 16 de dezembro 2017, na Cimeira dos Chefes de Estado e do Governo da CEDEAO, realizada em Abuja, capital da Nigéria, assumiu as suas funções em março último.

Na sua primeira declaração à imprensa, Jean-Claude Kassi Brou, disse que está no país para apresentar-se junto das autoridades da Guiné-Bissau e dos responsáveis políticos, enquanto novo presidente da Comissão da CEDEAO.

“Uma missão ministerial igualmente vai chegar amanhã, então tudo isso, visa prosseguir com os contactos, as discussões e o diálogo com as partes, a fim de analisar a crise política, bem como encontrar soluções para a saída da crise”, espelhou.

Solicitado a pronunciar-se sobre a ineficácia das sansões impostas pela CEDEAO aos políticos guineenses em particular as medidas de restrições de viagens, excursou-se comentar o assunto e disse que acabou de chegar ao país para a sua primeira visita, cabendo a missão ministerial que chega amanhã, trabalhar no assunto.

QUEM É O NOVO PRESIDENTE DA COMISSÃO DE CEDEAO

Jean-Claude Kassi Brou, foi ministro da Indústria desde 2012, pasta a que foi acrescentada a das Minas em 2013. Brou é membro do Partido Democrático da Costa do Marfim (PDCI, na sigla francesa) e um economista de 64 anos, formado em Abidjan e depois em Cincinnati, nos Estados Unidos de América, sendo um profundo conhecedor das grandes instituições internacionais, sobretudo as financeiras.

Desde 1982 que integra os quadros do Fundo Monetário Internacional (FMI), tendo-se assumido, oito anos mais tarde, em 1990, como representante permanente da instituição no Senegal.

Próximo quer de Alassane Ouattara quer de Daniel Duncan, vice-presidente da Costa do Marfim, Brou, o primeiro marfinense a desempenhar as funções de líder da Comissão da CEDEAO, construiu toda a sua carreira política apoiado em ambos, que o “empurraram”, face à qualidade de desempenho, para as instituições internacionais.

A sua carreira na política começou, porém, em 1991, na qualidade de conselheiro económico e financeiro de Ouattara, então primeiro-ministro, cargo que manterá após a morte do presidente Félix Houphouet-Boigny, já sob a chefia do Estado por parte de Henri Konan Bédié.

A partir de 1996, Daniel Duncan, então primeiro-ministro, chama-o para seu diretor de gabinete. O reencontro com Ouattara dá-se quando este assume a Presidência marfinense, em 2012. No entanto, nos últimos dois anos, os lóbis mineiros desdobraram-se em queixas aparentemente insanáveis contra Brou, pelo que a escolha para a Comissão da CEDEAO permitirá pôr fim às tensões.

A partir de março de 2018, e desde Abuja, onde se situa a sede da organização sub-regional, Brou tem pela frente nos quatro anos de mandato dossiês sensíveis, entre eles o da criação da moeda única, que conhece bem, pois passou pelo Banco Central dos Estados da África Ocidental (BCEAO — 2000/08) e pelo Banco Mundial (2010/13). 

Por: Assana Sambú
Foto: Marcelo Na Ritche

OdemocrataGB

CCIA´s CRÍTICA EMPRESÁRIOS QUE NÃO QUEREM COMPRAR CASTANHA NO PREÇO ANUNCIADO PELO JOSÉ MÁRIO VAZ

O presidente em exercício de Câmara do Comercio Industria Agricultura e Serviço (CCIA´s) considera de chantagem política a crítica que o preço ajustado para compra de castanha de caju está a receber no país.

Mama Samba Embalo, esta terça-feira reagindo sobre as críticas ao preço de castanha de caju, fixado pelo presidente da República cujo preço situa no valor de 1.000 francos CFA por quilo.

«As pessoas estão a fazer chantagens. Uma chantagem política, como sabem o nosso país está politizado de tal forma, por isso, é preciso que nós mesmos como guineenses acompanharmos com a evolução do sistema. O preço fixado, obrigou a diminuição de muitas taxas e impostos para que a medida anunciado pelo presidente da República pode ser acatada a cem porcento».

Por outro lado, sublinhou que 2a taxa ajustada antes custava sete milhões e meio e agora está a um milhão e meio de franco CFA. Há uma redução enorme para permitir a compra de castanha nas mãos dos produtores no valor de mil francos CFA”.

Para Embalo, caju não é o financiamento de qualquer instituição nacional ou internacional, mas sim é um projecto do produtor que lhe custou o suor, por isso “é bom que seja comprado no preço de 1.000 CFA para o bem do desenvolvimento do país”.

«Caju é o projecto dos produtores, não é financiamento de qualquer instituição internacional, nem é o financiamento de um empresário ou de um banco internacional, mas sim, é o projecto de um produtor que lhe custou o  suor, portanto daí que achamos que para o bem do país e de subdesenvolvimento, vamos todos comprar a castanha no valor de mil francos CFA anunciado», enfatizou

No que se refere ao preço do produto, em Benim e Costa de Marfim que estão a comprar no valor de 500 a 750 francos CFA, Mama Samba Embalo, diz que as “qualidades da castanha da Guiné-Bissau é muito melhor em relação a estes países”.

«Alguns estão a comparar uma coisa incomparável, até alguns estão a menosprezar a qualidade de castanha de caju que temos na Guiné-Bissau em relação a preço de Benin. No Benin, a castanha está a ser comprado a 650 e 750 francos CFA por quilo porque a nossa castanha tem a melhor qualidade em relação a estes países».

Por: Braima Sigá
radiosolmansi.net

segunda-feira, 9 de abril de 2018


PVH City

Azeite português considerado o melhor do mundo

É em Portugal que se faz o melhor azeite ligeiro do mundo. Trata-se do azeite verde ligeiro produzido pela Sociedade Agrícola Vale do Ouro, em Ferreira do Alentejo, segundo noticia o jornal Expresso.


É em Portugal que se faz o melhor azeite ligeiro do mundo. Trata-se do azeite verde ligeiro produzido pela Sociedade Agrícola Vale do Ouro, em Ferreira do Alentejo, segundo noticia o jornal Expresso.

Foram conhecidos este domingo os vencedores do prémio Mario Solinas, que é o mais prestigiado prémio internacional na indústria do azeite e que é atribuído pelo International Olive Council (Conselho Internacional do Azeite).

Portugal ganhou, este ano, quatro prémios: além do referido primeiro prémio para azeite verde ligeiro à Sociedade Agrícola Vale do Ouro, vêm também para Portugal o segundo lugar para um azeite da Sovena e dois terceiros prémios para a Fitagro e para a Elosua, duas empresas de Ferreira do Alentejo.

São atribuídos três prémios (primeiro, segundo e terceiro lugar) em quatro categorias (azeite verde intenso, médio, ligeiro e maduro).

Espanha foi o único país a igualar Portugal com quatro distinções. Marrocos ganhou duas e a China recebeu um prémio pela primeira vez, com um azeite chinês a ser considerado o melhor azeite maduro do mundo.

Os prémios são entregues em Nova Iorque, a 29 de junho.

observador.pt

Braima Camara - vulgo Ba Kekuto arrasa nesta entrevista .

Braima " Demolidor " Kekuto. Clicar no link

https://www.rtp.pt/play/p4263/e340082/causa-e-efeito

dokainternacionaldenunciante