quarta-feira, 28 de junho de 2023

Gestão da economia dos EUA por Biden aprovada por apenas 34% da população

© Taylor Glascock/Bloomberg via Getty Images

 POR LUSA    28/06/23 

Apenas um em cada três adultos norte-americanos (34%) aprova a liderança económica de Joe Biden, segundo um nova sondagem e num momento em que o atual Presidente tenta mostrar aos eleitores progressos a nível económico.

Com um evento agendado para hoje, em Chicago, para promover a "Bidenomics" - a sua estratégia económica que consiste em fazer a "economia crescer do meio para fora e de baixo para cima", Biden enfrenta o ceticismo de parte significativa do eleitorado em relação à sua política económica.

De acordo com uma sondagem do Associated Press-NORC Center for Public Affairs Research, apenas 34% dos inquiridos aprovam a forma como o chefe de Estado lida com a economia, uma percentagem ainda menor face ao seu índice de aprovação geral: 41%.

Estes números surgem numa altura em que o Presidente procura a reeleição com uma estratégia de campanha que aposta na promoção dos seus resultados económicos e em fazer a diferença para a classe média norte-americana.

Joe Biden quer que os eleitores liguem às iniciativas que promoveu e sancionou durante os dois primeiros anos do seu Governo os novos projetos de infraestruturas, construção de fábricas e de veículos elétricos e energias renováveis do país.

Ao partir para Chicago, Biden disse acreditar que os Estados Unidos evitarão a recessão que muitos analistas económicos esperavam.

"Tenho ouvido todos os meses que haverá uma recessão no mês que vem. Acho que não", disse.

De facto, a economia norte-americana melhorou constantemente ao longo do ano passado e o desemprego está perto de mínimos históricos, em 3,7%.

Também a inflação, que atormentou a Presidência de Biden, caiu para 4%, de um pico de 9,1% em junho passado. Mas os preços ainda sobem significativamente, uma preocupação para os eleitores e uma linha de ataque para a oposição Republicana e outros candidatos presidenciais.

A nova sondagem identifica uma fraqueza dentro da própria base de Biden. Muitos dos Democratas não estão entusiasmados com o seu histórico económico. Setenta e dois por cento dos inquiridos dentro do seu partido dizem que aprovam a maneira como Biden lida com o cargo em geral, mas apenas 60% dizem que apoiam a sua maneira de trabalhar com a parte económica.

Em comparação, durante o auge da pandemia, com o aumento do desemprego, os Republicanos aprovaram por um número esmagador a liderança económica do então Presidente Donald Trump. Agora, apenas cerca de um em cada 10 republicanos aprova Biden no geral ou na economia, em mais uma prova da polarização que define a atual política norte-americana.

No geral, 30% dos adultos norte-americanos dizem que acham que a economia nacional está boa, um pouco acima dos 25% que disseram isso no mês passado, quando o Presidente e os Republicanos do Congresso estavam em plenas negociações sobre o aumento do limite da dívida do país.

No geral, os Democratas continuam mais propensos a considerar positivamente o estado da economia do que os Republicanos (47% e 13%, respetivamente).

Assessores da Casa Branca acreditam que o discurso que Biden fará hoje pode gerar maior consciencialização sobre as suas políticas e aumentar a valorização da economia pelos eleitores Democratas.

A sondagem, que consultou 1.220 adultos, foi realizada de 22 a 26 de junho e tem uma margem de erro de cerca de 3,9 pontos percentuais.


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"Prigozhin é o único homem no mundo que faz Vladimir Putin parecer um anjinho ao seu lado"

 Ricardo Monteiro, especialista em assuntos internacionais, considera "pouco credível" que Yevgeny Prigozhin fique realmente na Bielorrússia. 

Por outro lado, se tal acontecer, o comentador explica que Lukashenko terá sob sua alçada "um homem que já foi capaz de se revoltar contra Vladimir Putin e tem uma força armada ao seu dispor". Além disso, alerta para o facto de existirem agora armas nucleares táticas em território bielorrusso. "Há que temer o que este homem vai fazer com Lukashenko", conclui, 



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DECLARAÇÃO DO PRESIDENTE DA RÉPUBLICA APÓS A REZA DE TABASKI

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, dirigiu uma mensagem à comunidade muçulmana após a reza de Tabaski, que teve lugar na Presidência da República.


© Presidência da República da Guiné-Bissau

Biden chama a Putin um "pária" que "está claramente a perder a guerra"

© Chip Somodevilla/Getty Images

POR LUSA   28/06/23 

O Presidente norte-americano, Joe Biden, descreveu hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, como um "pária" que "está claramente a perder" a guerra na Ucrânia, embora considere demasiado cedo para saber se ficou fragilizado pela rebelião abortada do grupo Wagner.

À pergunta, feita por jornalistas na Casa Branca, sobre se Putin estaria agora enfraquecido, Biden respondeu: "É difícil de dizer, mas ele está claramente a perder a guerra" na Ucrânia, que a Rússia invadiu há 16 meses, a 24 de fevereiro de 2022.

"Tornou-se um pária em todo o mundo: e não é só na NATO, nem é só na União Europeia, é também no Japão", asseverou o Presidente dos Estados Unidos, tentando dar uma ideia de até onde se estende o descontentamento com Putin.

A Casa Branca continua cautelosa nos seus comentários sobre as consequências da sublevação armada fracassada liderada pelo dirigente do grupo de mercenários russo Wagner, Yevgueni Prigozhin, no passado fim de semana na Rússia.

Na sexta-feira à noite, os seus homens tomaram a cidade russa de Rostov, sede do comando sul do Exército russo, com a intenção de marcharem para Moscovo para pedir explicações ao Ministério da Defesa por ter alegadamente matado combatentes do grupo num bombardeamento.

Em pleno conflito com o Kremlin e a duas centenas de quilómetros de Moscovo, a coluna paramilitar deu meia-volta no sábado à tarde, graças à mediação do Presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, num acordo para pôr termo à revolta armada, amnistiar os mercenários e enviar Prigozhin para o exílio na Bielorrússia.


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Putin decidiu não "eliminar" Prigozhin porque "ia torná-lo num mártir"

© Getty Images

Notícias ao Minuto    28/06/23 

Segundo o ISW, o presidente da Rússia percebeu que não podia "eliminar" Prigozhin e, por isso, vai "destruir a sua reputação" para que este deixe de ter "apoio popular" e para que deixe de ser "seguido" pelos combatentes do grupo Wagner.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, decidiu que, nesta altura, não consegue "eliminar" o líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, "sem fazer dele um mártir" e, por isso, começa a tentar apresentá-lo como "corrupto e mentiroso para destruir a sua reputação entre o pessoal da Wagner e na sociedade russa", revela uma análise do Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla em inglês).

Segundo o ISW, o Kremlin "lançou uma campanha de informação doméstica contínua na Rússia para perdoar os combatentes e comandantes da Wagner num esforço" para os atrair a "assinar contatos com o Ministério da Defesa russo". "O esforço deliberado para separar Prigozhin do Grupo Wagner provavelmente visa estabelecer condições informativas para que o Kremlin possa acusar Prigozhin de corrupção ou conspiração com a Ucrânia ou o Ocidente", lê-se.

"Putin provavelmente decidiu que não consegue eliminar Prigozhin diretamente sem torná-lo num mártir neste momento", nota o ISW, que destaca que o líder do Wagner "ainda mantém algum apoio dentro da sociedade russa e das forças regulares russas", e o Kremlin terá de "garantir que esses grupos se desiludem com Prigozhin para privá-lo efetivamente de seu apoio popular na Rússia".

O ISW nota que muito deste apoio terá surgido devido ao facto de Prigozhin ter criticado o comando militar, "uma mensagem que provavelmente atraiu muitos militares e as suas famílias desiludidos com a mobilização, baixas, escassez de suprimentos e grande perda de vidas com pouco para mostrar".

"O Kremlin provavelmente continuará a atacar a personagem de Prigozhin para quebrar o apoio popular, desencorajar o pessoal de Wagner de segui-lo para a Bielorrússia e destruir seu poder financeiro", defende a análise do ISW.

Recorde-se que o líder do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, avançou, na sexta-feira, com uma rebelião na Rússia, que acabou por suspender menos de 24 horas depois, já após ter ocupado Rostov, uma importante cidade no sul do país para a logística da guerra na Ucrânia.

Ontem, Vladimir Putin disse que o grupo Wagner recebeu quase mil milhões de euros de Moscovo num ano. O chefe de Estado russo reconheceu que o Estado tinha "financiado integralmente" o grupo Wagner, realçando que a empresa Concord, do grupo de Yevgeny Prigozhin, tinha "ganhado ao mesmo tempo 80 mil milhões de rublos (cerca de 850 milhões de euros)".

"Espero que durante estas operações ninguém tenha roubado nada ou, por assim dizer, roubado pouco", continuou. "Claro que cuidaremos [da verificação] de tudo isso", alertou.

Antes do conflito na Ucrânia, o Kremlin negou durante anos qualquer ligação com o grupo Wagner, que, além do Dombass, no leste da Ucrânia, tem atuado na guerra da Síria e em vários conflitos em África.

No mesmo dia, o presidente bielorrusso revelou que pediu a Putin para não matar o líder do Grupo Wagner. 

"Disse a Putin: Poderíamos livrar-nos dele [Prigozhin] sem problemas. Se não fosse na primeira tentativa, seria na segunda. Mas eu disse-lhe: Não faça isso", afirmou Lukashenko, durante uma reunião com as autoridades de segurança, de acordo com a imprensa estatal, citada pela AFP.

Lukashenko confirmou que Prigozhin chegou à Bielorrússia na terça-feira, sob um acordo que acabou com a sua rebelião. 


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SUBMARINO TITAN: Eis as primeiras imagens dos destroços do submarino Titan

© Allison King / Twitter

Notícias ao Minuto   28/06/23 

O submersível da OceanGate foi encontrado na passada quinta-feira, depois de uma expedição que resultou na morte dos cinco passageiros que pretendiam ver os destroços do Titanic.

Começam a ser reveladas as primeiras imagens dos destroços do submersível Titan, recolhidos pelas equipas de investigação nas águas do Atlântico Norte, depois de, na quinta-feira passada, componentes do submarino da OceanGate terem sido localizados perto do naufrágio do Titanic, indicando que os cinco passageiros que seguiam a bordo teriam perdido a vida numa "implosão catastrófica".

Imagens e vídeos publicados na rede social Twitter dão conta de que os destroços foram recolhidos esta quarta-feira no porto de St. John’s, no Canadá.

Pelo menos 10 componentes já terão sido retirados das águas do Atlântico Norte, numa operação que contou também com o apoio da Guarda Costeira dos Estados Unidos e das autoridades canadianas.

De acordo com a Pelagic Research Services, cujo veículo operado remotamente (ROV) foi usado nas buscas subaquáticas, os trabalhos foram "concluídos com sucesso", ainda que as suas equipas estejam "em processo de desmobilização do Horizon Arctic".

"Trabalham sem parar há dez dias, enfrentando os desafios físicos e mentais desta operação, e estão ansiosos para terminar a missão e voltar para junto dos seus entes queridos", complementou a entidade, através de um comunicado divulgado nas redes sociais.

A empresa remeteu esclarecimentos para mais tarde, dando conta de que uma conferência de imprensa deverá ser agendada ainda hoje.

Recorde-se que o submersível transportava o empresário e explorador Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood e o filho, Suleman Dawood, além do CEO da OceanGate, Stockton Rush, bem como o especialista no Titanic Paul-Henri Nargeolet.

Apesar da esperança de que os tripulantes pudessem estar vivos, depois de sons subaquáticos terem sido detetados na passada quarta-feira, a operação contrarrelógio teve um fim trágico com a localização de escombros encontrados na área dos destroços do Titanic, que correspondiam à parte exterior do submersível.

De notar que James Cameron, o diretor do filme 'Titanic' que desenhou submarinos capazes de atingir uma profundidade três vezes superior à do Titan, equacionou que os críticos de Stockton Rush estavam corretos ao denunciar que um casco de fibra de carbono e titânio permitiria a entrada microscópica de água, levando a uma falha progressiva do veículo ao longo do tempo. Contudo, o CEO da OceanGate acreditava que a fibra de carbono teria uma relação força-flutuabilidade melhor do que o titânio.

Sublinhe-se ainda que, em 2018, um funcionário da OceanGate foi demitido por ter alertado para preocupações com o controlo de qualidade do Titan, tendo sido acusado pela empresa de quebra de contrato, fraude e apropriação indevida de segredos comerciais. O homem recusou as acusações e processou a entidade, num processo que foi resolvido fora do tribunal.

Já em 2021, a OceanGate assegurou que o submersível "foi construído e projetado em consulta com engenheiros e fabricantes especializados", além de incluir "vários sistemas de segurança".

A Guarda Costeira dos Estados Unidos continua a investigar o caso, de forma a apurar o que é que correu mal nesta expedição.


ONU alerta para a situação humanitária no nordeste da Nigéria

© AFP via Getty Images

POR LUSA    28/06/23 

As Nações Unidas lançaram o alerta sobre a situação humanitária no nordeste da Nigéria, que está a ser dominado por uma insurreição terrorista, apontando para um aumento do número de pessoas que necessitam de ajuda.

Os grupos Boko Haram e Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês) operam nesta região volátil, na fronteira com o Chade, o Níger e os Camarões.

Desde o início da rebelião do Boko Haram, em 2009, o conflito já causou mais de 40.000 mortos e dois milhões de deslocados na Nigéria, desencadeando uma grave crise humanitária.

"Temos de agir rapidamente para evitar que a situação no nordeste da Nigéria se torne ainda mais catastrófica", afirmou Matthias Schmale, coordenador humanitário das Nações Unidas para a Nigéria, numa conferência de imprensa em Genebra.

Cerca de seis milhões de pessoas precisam de ajuda este ano, em comparação com 5,5 milhões no ano passado, e o número de pessoas em risco de fome severa nos estados de Borno, Adamawa e Yobe ascende a 4,3 milhões, em comparação com 4,1 milhões, há um ano.

"Mais de 500.000 pessoas estão expostas a níveis críticos de insegurança alimentar, a última fase antes da fome. Estamos a fazer soar o alarme", declarou.

O programa de ajuda humanitária da ONU para o nordeste da Nigéria ascende a 1,3 mil milhões de dólares, mas apenas 25% desse montante é financiado.

"O mundo não deve esquecer o povo do nordeste da Nigéria", insistiu Matthias Schmale.

David Stevenson, diretor do Programa Alimentar Mundial (PAM) para a Nigéria, afirmou que, dos 4,3 milhões de pessoas que necessitam de ajuda alimentar no nordeste, o PAM não conseguiu chegar sequer a 1,4 milhões devido às "escolhas difíceis" que teve de fazer.

De acordo com Matthias Schmale, o número de crianças com menos de 5 anos em risco de desnutrição aguda grave e potencialmente fatal duplicou para 700.000 este ano.

Cristian Munduate, representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) na Nigéria, afirmou: "Estamos realmente a ficar sem os alimentos de que necessitamos".

"No caso da desnutrição aguda moderada, o número de alimentos esgotar-se-á em agosto e, no caso da desnutrição grave - que exige medidas urgentes -, em setembro", apontou.

O Presidente da Nigéria, Bola Tinubu, sucedeu a Muhammadu Buhari em 29 de maio, após as eleições de fevereiro.

"Esperamos que o novo Presidente dê um novo impulso ao financiamento da paz", afirmou Schmale.

Mas advertiu contra o regresso ao conflito e à guerra, afirmando que era necessário proporcionar "coisas básicas para viver uma vida decente, educação, saúde, meios de subsistência".


REZA DE TABASKI NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

O Presidente, Umaro Sissoco Embaló, efectuou esta quarta-feira a reza de Tabaski , Eid-al-Adda, nos jardins da Presidência da República.


 

CEDEAO: Embaló desiste de 2º mandato, cargo não interessa a ninguém


GUERRA NA UCRÂNIA: Lituânia compra sistema de defesa antiaérea NASAMS para a Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   28/06/23 

A Lituânia comprou dois sistemas avançados de mísseis terra-ar NASAMS à empresa norueguesa Kongsberg que serão entregues à Ucrânia dentro de três meses, anunciou hoje o Governo lituano.

O anúncio coincidiu com a chegada do Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, a Kiev para conversações com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Os lançadores do sistema NASAMS chegarão à Ucrânia num futuro próximo", disse Nauseda na rede social Facebook, citado pela agência francesa AFP.

"Mesmo nestas circunstâncias, quando os 'stocks' estão vazios, encontramos oportunidades para ajudar os nossos amigos", acrescentou.

O ministro da Defesa lituano, Arvydas Anusauskas, avaliou o contrato em 9,8 milhões de euros e disse que os lançadores chegarão à Ucrânia dentro de três meses.

De acordo com o ministério, a Noruega fornecerá à Ucrânia equipamento logístico para os lançadores.

Em serviço desde 1998, o Sistema Avançado de Mísseis Superfície-Ar Norueguês/Nacional (NASAM, na sigla em inglês) é um sistema de defesa contra helicópteros, mísseis de cruzeiro, aparelhos não tripuladas ('drones') e outras aeronaves.

Zelensky agradeceu a Nauseda pela compra dos lançadores numa mensagem na rede social Twitter.

"É uma contribuição importante e oportuna para proteger os céus ucranianos e salvar vidas ucranianas", acrescentou Zelensky.

A Lituânia irá também enviar a Kiev 10 veículos blindados de transporte M113.

Com as munições que serão entregues ainda este ano, a ajuda militar da Lituânia à Ucrânia ultrapassará os 500 milhões de euros, de acordo com o Ministério da Defesa.

Nauseda e Zelensky deverão discutir a cimeira da NATO a realizar no próximo mês em Vílnius e a candidatura da Ucrânia à União Europeia (UE).

A Lituânia, tal como os outros dois Estados bálticos, a Estónia e a Letónia, tem estado solidária com a Ucrânia desde a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022.

Os três países integraram a União Soviética durante décadas antes de se tornarem independentes em 1991, com a dissolução do bloco liderado por Moscovo.

Posteriormente, aderiram à NATO e à UE, duas organizações que a Ucrânia também quer integrar.


SAÚDE: O leitor perguntou: Beber água com gás causa pedras nos rins?... Saiba se pode continuar a apostar nesta alternativa.

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   28/06/23 

Por vezes, a água com gás é identificada como uma alternativa mais saudável aos refrigerantes, uma vez que não tem tanto açúcar. Ainda assim, entre algumas da questões que se podem fazer, existe a dúvida se pode ou não causar pedras nos rins.

O 'website' Health dá a resposta. Falou com os urologistas Wesley Mayer, Vikas Desai, Philip Hoekstra, para tentar perceber melhor este tema. À partida,  Wesley Mayer refere que esta relação "não foi bem estudada".

Contudo, em teoria, a água com gás pode aumentar o risco de vir a ter pedras nos rins. Em causa pode estar o bicarbonato de sódio, uma vez que uma dieta rica em sódio aumento o risco de desenvolver problemas renais.

"Ao mesmo tempo, o bicarbonato pode afetar o pH da urina, e uma mudança no pH pode levar a certa  doenças." Contudo, nada disto está provado, uma vez que até existe a hipótese de esta água reduzir o risco de tal patologia.

"Qualquer aumento na ingestão de água, com ou sem gás, deve reduzir a probabilidade de desenvolvimento de doenças renais. A ingestão inadequada de líquidos é que pode causar mais esta formação", revela Philip Hoekstra.

" cálcio contido em muitas águas com gás só pode servir para ajudar a evitar doenças renais, não para causá-los", explica Vikas Desai. O ideal é sempre ver bem a composição deste tipo de águas.

Explicam ainda que pode ser uma ajuda na hidratação, mas que não deve ser consumida em excesso.


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Declaracoes de Domingos Simoes Perreira a Nacao Guineense

NASA quer criar IA semelhante ao ChatGPT... O objetivo é lançar esta ferramenta com a estação espacial que estará situada na Lua.

© NASA

Notícias ao Minuto   28/06/23 

Ferramentas de Inteligência Artificial (IA) como o ChatGPT chegarão no futuro a diferentes áreas do nosso quotidiano e, aparentemente, até ao Espaço. Diz o The Guardian que a NASA está a trabalhar num sistema semelhante à ferramenta da OpenAI que permita aos astronautas realizarem manobras e conduzirem experiências de forma mais natural.

“A ideia é chegar a um ponto onde temos interações por via de conversas com veículos espaciais e que eles também conversem connosco com alertas e descobertas interessantes que façam no Sistema Solar e mais além. Já não é ficção científica”, contou a investigadora Larissa Suzuki numa conferência organizada pelo Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE).

O objetivo da NASA passa por lançar este sistema de IA com a criação do Lunar Gateway, uma estação espacial que ficará na órbita da Lua e que proporcionará apoio aos astronautas assim que estes estiverem prestes a embarcar em missões para lá do nosso satélite natural.


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ONU só recebeu 20% dos fundos solicitados este ano para ajuda humanitária

© Lusa

POR LUSA   28/06/23 

A ONU alertou hoje que, ultrapassada a metade do ano, só recebeu ainda 20% dos fundos solicitados para financiar as suas operações de ajuda humanitária durante 2023, lembrando que uma em cada 22 pessoas precisa este ano de ajuda.

No total, o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) solicitou 54,8 mil milhões de dólares (50,2 mil milhões de euros) para este ano para atender a mais de 362 milhões de pessoas em diferentes crises em todo o mundo.

Em meados de junho, os doadores tinham entregado apenas 10,7 mil milhões de dólares (9,8 mil milhões de euros), de acordo com um relatório hoje divulgado.

Essa quantia representa cerca de 20% do total, proporção semelhante ao que obteve nessas datas nos últimos dois anos, mas desta vez as necessidades são muito maiores, com uma em cada 22 pessoas no mundo precisando este ano de ajuda humanitária assistência, lembra a ONU.

Além disso, a organização chama a atenção para a falta de fundos para crises como na Birmânia, Burkina Faso, Republica Democrática do Congo, Venezuela, Somália e Afeganistão.

"Esses buracos financeiros têm consequências reais para milhões de pessoas e encorajamos os doadores a continuar a contribuir generosamente para os planos de resposta humanitária", disse o porta-voz da OCHA Farhan Haq.


𝐀 𝐋𝐆𝐃𝐇 𝐑𝐄𝐒𝐏𝐎𝐍𝐒𝐀𝐁𝐈𝐋𝐈𝐙𝐀 𝐎 𝐄𝐒𝐓𝐀𝐃𝐎 𝐃𝐀 𝐆𝐔𝐈𝐍É-𝐁𝐈𝐒𝐒𝐀𝐔 𝐏𝐄𝐋𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐌𝐎𝐑𝐀𝐋 𝐃𝐎𝐒 𝐒𝐔𝐂𝐄𝐒𝐒𝐈𝐕𝐎𝐒 𝐑𝐀𝐏𝐓𝐎𝐒 𝐄 𝐄𝐒𝐏𝐀𝐍𝐂𝐀𝐌𝐄𝐍𝐓𝐎𝐒 𝐃𝐎𝐒 𝐂𝐈𝐃𝐀𝐃Ã𝐎𝐒!

 LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

A Liga Guineense dos Direitos Humanos recebeu e registou a denúncia do rapto e espancamento do cidadão nacional Amadu Ula Embaló, no dia 26 de Junho do ano em curso, perpetrado, mais uma vez, por indivíduos ainda por identificar. 

Esta sequência interminável dos atos de raptos e espancamentos dos cidadãos por indivíduos nunca identificados, perante o olhar impotente e impune das autoridades policiais do país, tem deixado os guineenses com sentimento de insegurança sem precedente na história recente do país.

Curioso não deixa de ser o facto de todos os casos de rapto terem como denominador comum críticas ao regime político vigente na Guiné-Bissau. Com efeito, a conclusão lógica da motivação do grupo de raptores que tem atormentado a vida dos cidadãos é silenciar vozes críticas ao regime instalado.Aliás,  o silencio das autoridades nacionais perante os sucessivos atos terroristas de espancamento dos cidadãos, constitui uma confissão de patrocínio moral dos mesmos.  Perante a gravidade deste ato, a Direção Nacional da Liga delibera o seguinte: 

1. Condenar veementemente mais um ato de violência gratuita contra cidadão indefeso; 

2. Exigir o governo e os órgãos da polícia criminal a urgente identificação e tradução à justiça dos membros desse esquadrão da repressão que tem aterrorizado os cidadãos nos últimos anos; 3. Manifestar solidariedade para com o cidadão Amadu Ula Embaló e a sua família;

4. Responsabilizar o estado da Guiné-Bissau pela autoria moral dos sucessivos atos terroristas contra os cidadãos indefesos.

Pela Paz justiça e Direitos Humanos

"Lukashenko prestou um grande serviço à Rússia, mas criou um enorme problema para o seu próprio país"

 José Palmeira, especialista em Relações Internacionais, afirma que é "extremamente desprestigiante" para as Forças Armadas da Bielorrússia que o presidente do país diga que o Grupo Wagner as pode ajudar



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Drogas, máfia e golpe: "Bacaizinho" visado em investigação

Com  www.dw.com 

Jornalistas alemães revelam que filho de ex-Presidente guineense, detido nos EUA por suspeitas de tráfico de droga, terá admitido que queria instalar na Guiné-Bissau um regime mais favorável ao narcotráfico.

Mais uma vez, um cidadão da Guiné-Bissau torna-se "protagonista" de um caso de narcotráfico internacional. Trata-se de Malam Bacai Sanhá Júnior, conhecido na Guiné-Bissau por "Bacaizinho", filho do ex-Presidente da Guiné-Bissau, falecido em 2012.

Bacaizinho foi preso em 2022 por agentes antidroga norte-americanos e aguarda julgamento numa prisão do Texas.

Testemunhas ouvidas por um tribunal do estado norte-americano alegam que Bacaizinho estaria envolvido, há muitos anos, no tráfico internacional de cocaína, de heroína, de armas e outras mercadorias.

Para além disso, alegam que terá sido um dos protagonistas da tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022. Supostamente, a ideia seria depor Umaro Sissoco Embaló e transformar o país num Estado mais aberto ao narcotráfico.

Bacaizinho estava há anos na mira da agência antidrogas norte-americana (DEA)Foto: KENA BETANCUR/AFP/Getty Images

Da Guiné-Bissau para Frankfurt

A investigação foi feita por um grupo de jornalistas alemães do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung e da televisão pública MDR, que recolheram várias provas, a que a DW também teve acesso: todos os elementos recolhidos levam à conclusão de que Malam Bacai Júnior – que no passado foi assessor de vários governantes na Guiné-Bissau e inclusive do próprio pai – terá viajado várias vezes com passaporte diplomático da Guiné-Bissau para Frankfurt, na Alemanha, onde se teria encontrado com membros da Ndrangheta, a máfia da Calábria, que controla o tráfico de cocaína.

Agentes antidroga norte-americanos, do departamento DEA, seguiam há anos os passos de Bacai Júnior. Várias conversas entre Bacai Júnior e clientes, assim como com agentes disfarçados da DEA, foram intercetadas e transcritas para sustentar as acusações contra o filho do ex-Presidente guineense.

Artigo do jornal de Frankurt sobre o narcotráfico: "Os narcos de Bergen-Enkheim: Uma operação anti-máfia mostra como se fizeram negócios de droga em todo o mundo a partir de uma pizaria insuspeita. As pistas conduzem aos bastidores de uma tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau"Foto: FAZ

Bacaizinho e narcotráfico por trás de tentativa de golpe?

Os documentos oficiais recolhidos pelos jornalistas indiciam ainda que Bacaizinho poderá ter estado envolvido na tentativa de golpe de Estado de 1 de fevereiro de 2022, de acordo com David Klaubert, redator do jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung, que investigou o caso minuciosamente.

"Malam Bacai Júnior terá contado várias vezes que teria estado envolvido na tentativa de golpe de Estado e que continuaria com a ambição de um dia assumir a Presidência da Guiné-Bissau para instalar um Governo mais favorável ao narcotráfico", explica o jornalista. "Malam Bacai Júnior terá mesmo contado a agentes secretos que ele próprio teria sido um dos cabecilhas da tentativa de golpe de Estado de fevereiro de 2022", acrescenta Klaubert.

O Presidente da República, General de Exército Umaro Sissoco Embaló visitou hoje as instalações do Palácio do Governo após a tentativa de Golpe de Estado no passado dia 01 de Fevereiro.

Na altura, o Presidente Sissoco Embaló deixou transparecer, perante a comunicação social, que os atacantes teriam sido pessoas ligadas ao tráfico de droga: "Este golpe tem também a conivência de pessoas que estão a ser investigadas no âmbito do combate ao narcotráfico. A maioria das pessoas envolvidas está na lista de investigação por narcotráfico. Eu já tinha uma noção de que há um preço a pagar. A luta continua!", afirmou Sissoco um dia depois do ataque.

O chefe de Estado guineense não apresentou quaisquer provas, mas as informações que constam do processo a decorrer nos Estados Unidos indiciam que as declarações de Sissoco Embaló poderão estar relacionadas com o caso de Bacaizinho.

O italiano Corriere della Calabria também noticiou o caso: "Diplomata africano que traficava com a 'Ndrangheta detido pelos EUA. O encontro com um 'mafioso italiano' em Portugal"Foto: Corriere dela Calabria

Um "tio" poderoso

De acordo com os documentos oficiais, Malam Bacai Júnior também terá feito referência a um suposto tio nas conversas com os traficantes de cocaína. O "tio" seria alegadamente um militar, com contactos privilegiados com clientes na Rússia e na Coreia do Norte e que teria possibilidades de arranjar de tudo um pouco, a troco de droga, sobretudo armas, nomeadamente armas ligeiras de fogo, minas terrestres e até submarinos.

A DW conseguiu apurar que o "tio" de Malam Bacai Júnior viveria há vários anos em França, tendo recebido formação militar na Rússia e também na Coreia do Norte, onde ocupou cargos de consultoria e na área da formação militar.

Em resumo, o jornalista alemão David Klaubert diz que estamos aparentemente perante um caso de um cidadão de um pequeno país envolvido em enormes negócios de narcotráfico internacional: Malam Bacai Júnior seria supostamente tudo menos "peixe pequeno", a avaliar pelos dados nos documentos oficiais.

Inocente até prova em contrário

"Lendo os documentos da polícia italiana e dos agentes da DEA norte-americana, chegamos facilmente à conclusão de que Malam Bacai Sanhá Júnior era uma pessoa muito ativa no tráfico de estupefacientes, tanto de heroína como de cocaína. Fala-se de que teria mediado negócios com os guerrilheiros da Colômbia, o Hezbollah no Líbano, a máfia italiana", explica Klaubert.

O jornalista recorda, no entanto, que Malam Bacai Sanhá Júnior ainda não foi condenado. O processo provavelmente só será concluído no final deste ano e é preciso respeitar o direito à presunção de inocência de Bacaizinho, frisa.

Até agora, a defesa de Bacaizinho não se pronunciou sobre as acusações – os esforços da DW para obter uma reação sobre o caso revelaram-se infrutíferos.


Veja Também:  PAIGC envolvido no tráfico de droga na Guiné-Bissau?


terça-feira, 27 de junho de 2023

Hospital Simão Mendes sem cirurgias.: O facto é provocado pela greve dos trabalhadores contratados afetos à farmacia, à fabrica de oxigénio e ao bloco operatório.

 Radio TV Bantaba

Presidente da Aliança Evangélica Guineense, Bispo Bobó Gomes Có recebido hoje pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embaló no Palácio da República



Como é que Lukashenko evitou guerra civil na Rússia? O próprio explica

© Contributor/Getty Images

Notícias ao Minuto   27/06/23 

O presidente da Bielorrússia disse que Prigozhin estava "eufórico" quando falou com ele ao telefone. Putin não acreditava que esta chamada resolvesse, tendo referido ao seu aliado que este nem atendia as chamadas.

O presidente da Bielorrússia, Alenxander Lukashenko, contou, esta terça-feira, como é que se desenrolaram os acontecimentos que marcaram os últimos dias, com a Rússia à beira de uma guerra civil, numa situação "extremamente complicada" - cenário ainda hoje reconhecido pelo próprio presidente, Vladimir Putin.

"Era sexta-feira. Estávamos a ter um dia maravilhoso com as cerimónias de licenciatura. Eu estava, naturalmente, muito ocupado, também", contou, citado pela agência de notícias Belta.

O líder bielorusso confessou, depois de uma cerimónia com militares, que quando começou a receber as primeiras informações, desvalorizou. "Para ser honesto, quando comecei a receber as primeiras informações sobre os desenvolvimentos em Rostov, não prestei muita atenção. A guerra continua, por isso coisas como esta não são uma surpresa", referiu.

Lukashenko confessou que não foi a marcha em si que achou que seria o mais perigoso, mas sim as possíveis ramificações. O líder bielorusso terá dito ao seu homólogo russo que deveria falar com o líder do Grupo Wagner, Prigozhin. Putin respondeu-lhe que não seria possível. "Ele nem atende o telefone, não quer mais falar", atirou.

Não contente com a resposta, Lukashenko insistiu, e Putin disse-lhe que este já tinha chegado a Rostov. "Eu disse-lhe [a Putin]: Uma paz má é melhor do que qualquer guerra. Vou tentar contactá-lo", insistiu, contando que Putin não se mostrou muito esperançoso.

Mas o 'Chef de Putin' atentou o telefone

De acordo com Alexandr Lukashenko, o vice-ministro da Defesa da Rússia, Yunus-Bek Yevkurov, tomou 'as rédeas' nestas negociações, assim como  o diretor dos Serviço Federal de Segurança da Rússia, Alexander Bortnikov.

"Mais ninguém participou nestas negociações na fase inicial", garantiu líder bielorusso, citado pela agência de notícias Belta. Lukashenko explica que foi o 'vice' russo quem fez a ligação para que este entrasse em contacto com o líder do Grupo Wagner. "Yevgeny estava completamente eufórico", contou, explicando que durante a primeira meia-hora a conversa foi baseada em impropérios. "O número de impropérios era dez vezes mais do que as palavras normais", garantiu.

Lukashenko confessou que tinha estado a pensar no que deveria dizer ao líder do grupo paramilitar por forma a começarem as negociações.

"[O Grupo Wagner] tinha acabado de regressar da frente de batalha. Viram milhares de mortos [que pertenciam à milicia]. Estão estavam extremamente insatisfeitos, principalmente, os comandantes. E, pelo que percebi, eles influenciaram o próprio Prigozhin. Sim, ele atua como um herói, vocês sabem, mas estava sob pressão e influência daqueles que estavam no comando de unidades e tinham visto aquelas mortes. Falei com ele quando foi, apenas por um segundo para Rostov e ele estava meio louco", afirmou. 

Os responsáveis envolvidos nesta situação já tinham dito aos combatentes do Grupo Wagner que restavam agora três opções: ficar na Bielorrússia, inscreverem-se no exército russo ou voltar para casa. A Prigozhin foi-lhe aberta a possibilidade de ir para a Bielorrússia, algo que só hoje Lukashenko confirmou que este aceitou. O líder do Grupo Wagner é esperado hoje em território bielorrusso.

Já hoje, o presidente do país disse que queria aprender com a experiência dos mercenários do Grupo Wagner, alertando para que as pessoas não tenham receio da presença deste - ou dos combatentes que pertencem ao grupo militar.


Julius Maada Bio reeleito para um segundo mandato na Serra Leoa

© Lusa

POR LUSA   27/06/23 

O Presidente em exercício na Serra Leoa, Julius Maada Bio, foi reeleito para um segundo mandato nas eleições realizadas sábado, segundo os resultados oficiais definitivos anunciados hoje.

Julius Maada Bio foi reeleito à primeira volta com 56,17% dos votos, anunciou o presidente da comissão nacional eleitoral, Mohamed Kenewui Konneh.

O seu principal adversário, Samura Kamara, ficou em segundo lugar, com 41,16% dos votos, de acordo com os resultados finais apresentados numa conferência de imprensa em Freetown.

A lei eleitoral do país diz que um candidato é eleito à primeira volta se obtiver mais de 55% dos votos.

Cerca de 3,4 milhões de pessoas foram convocadas para escolher entre 13 candidatos para a eleição presidencial, um escrutínio com a aparência de uma desforra de 2018 entre Bio, um militar reformado de 59 anos, e Kamura, um tecnocrata de 72 anos e líder do Congresso de Todo o Povo (APC).

Em 2018, Bio venceu Kamura, mas só numa segunda volta, tendo recebido 51,8% dos votos.


O Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo, recebeu hoje em audiência, Embaixador de Angola na Guiné-Bissau, portador de uma mensagem do Presidente de Angola.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Tribunal de Contas homenagea o representante de PNUD na Guiné-Bissau.



Entrega de cartas Credencias - Sr. Yuri Pivovarov, embaixador da Ucrânia.

O Presidente da República, recebeu hoje, as cartas credenciais do novo Embaixador da Ucrânia para a Guiné-Bissau, Yurii Pivovarov.



Lukashenko confirma que líder do grupo Wagner está no país

© Reuters

POR LUSA   27/06/23 

O líder do grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, e outros mercenários russos, já se encontram na Bielorrússia, depois da falhada rebelião armada na Rússia na semana passada, revelou hoje o Presidente bielorrusso, Alexandr Lukashenko.

"Garantias de segurança foram dadas, como prometido por (Presidente russo] Vladimir Putin. (...) Sim, de facto, ele está hoje na Bielorrússia", disse Lukashenko numa cerimónia militar, citado pela agencia de noticias oficial BelTA.

O exílio na Bielorrússia do proprietário de 62 anos do Grupo Wagner já tinha sido anunciado pelo Kremlin como parte do acordo que pôs fim ao breve motim armado na Rússia, abortado no sábado quando uma coluna de mercenários já se encontrava a cerca de 200 quilómetros da província de Moscovo.

Prigozhin e algumas das suas tropas seriam bem-vindas para permanecer na Bielorrússia "por algum tempo" às suas próprias custas, disse Alexandr Lukashenko.

As autoridades russas anunciaram hoje que encerraram uma investigação criminal sobre o levantamento armado e não seriam apresentadas acusações contra Prigozhin ou contra as suas tropas após ter sido fechado o acordo.


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NOTA À IMPRENSA