sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

ARISTIDES GOMES DEIXA A GUINÉ-BISSAU PARA TRATAMENTO MÉDICO NO ESTRANGEIRO

Por Alison Cabral 
O antigo primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Aristides Gomes, acaba de deixar a capital guineense para tratar da sua saúde no estrangeiro, sem prestar declarações à imprensa, segundo a indicação dos jornalistas presentes no aeroporto Internacional Osvaldo Vieira em Bissau.

Segundo relato do jornalista Bandju Djassi, da Rádio Bombolom FM, Gomes deixou o país por volta das 12 horas e 45 minutos numa companhia área das Nações Unidas, acompanhado do representante da ONU na Guiné-Bissau.

Antes da sua partida, Gomes esteve na sede principal do seu partido, PAIGC, onde despediu-se dos seus colegas, dirigentes e simpatizantes daquela formação política.

O ex-primeiro-ministro, Aristides Gomes, estava refugiado desde fevereiro do ano passado nas instalações do UNIOGBIS, em Bissau, alegando na altura motivos de segurança e ameaça à sua vida.

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"Aristides Gomes está bem de saúde" -Luís Vaz Martins, advogado de Aristides Gomes, explica que o ex-primeiro-ministro não precisará de tratamento médico, contrariamente ao que avançou a PGR 

Por DW.COM

Ex-primeiro-ministro Aristides Gomes saiu da Guiné-Bissau

A Procuradoria-Geral da República da Guiné-Bissau autorizou Aristides Gomes a deixar o país para tratamento médico. No entanto, advogado de ex-primeiro-ministro diz que ele "está bem de saúde".

O antigo primeiro-ministro guineense Aristides Gomes deixou esta sexta-feira (12.02) a Guiné-Bissau num avião das Nações Unidas, em direção a Dacar, no Senegal.

O antigo governante saiu do país ao início da tarde. Horas antes, a Procuradoria-Geral da República (PGR) anunciara em comunicado que ouviu Aristides Gomes na quinta-feira no âmbito de um processo-crime em que ele é suspeito, tendo-o autorizado a ir para o estrangeiro "para efeitos de tratamento médico".

Aristides Gomes

No entanto, o ex-governante fica sob termo de identidade e residência, sendo obrigado a "comparecer no âmbito do referido processo-crime" se for convocado pelas autoridades judiciárias.

Em curtas declarações aos jornalistas, o representante especial das Nações Unidas para a África Ocidental, Mohamed Ibn Chambas, saudou a decisão das autoridades guineenses.

"Estamos contentes com o desfecho deste caso, com os esforços do Presidente Umaro Sissoco Embaló em autorizar que o Procurador-Geral da República negociasse para encontrar um meio legal, constitucional para permitir a saída do ex-primeiro-ministro para que se possa tratar lá fora", afirmou o responsável, citado pela agência de notícias Lusa.

"Aristides Gomes está bem de saúde"

Porém, Luís Vaz Martins, advogado de Aristides Gomes, explica que o ex-primeiro-ministro não precisará de tratamento médico, contrariamente ao que avançou a PGR.

"Aristides Gomes está bem de saúde e bem-disposto", disse Vaz Martins, ouvido pela DW África.

"Alguém quer aproveitar-se desta negociação feita com as Nações Unidas, que invocou questões ligadas aos direitos humanos. Efetivamente, não está doente e fizemos um requerimento – como lhe foi aplicado termo de identidade e residência – para comunicar apenas ao Ministério Público que o nosso constituinte iria ausentar-se do país por tempo indeterminado para fazer visitas a familiares que se encontram na Europa e por questões profissionais."

Os advogados do antigo primeiro-ministro continuam a defender a tese de perseguição política, insistindo que o processo-crime em que Aristides Gomes estará implicado "não existe".

"Tanto assim que, quando levámos o requerimento para dar entrada no cartório de luta contra corrupção e delitos económicos, eles simplesmente recusaram recebê-lo evocando que não há qualquer processo associado àquele número."

Questionado sobre a obrigação de "comparecer no âmbito do referido processo-crime" se for convocado pelas autoridades judiciárias, Luís Vaz Martins aproveita para sublinhar que a ausência do seu cliente não representa uma fuga à justiça.

O advogado assegura ainda que, quando Aristides Gomes "voltar para a sua residência", estará "disponível para qualquer esclarecimento que possa ter que dar".

Há cerca de um ano que o antigo primeiro-ministro estava refugiado na sede da Organização das Nações Unidas em Bissau por temer pela sua segurança. Segundo Luís Vaz Martins, de Dacar, Aristides Gomes partirá para "França ou Portugal".

Artigo atualizado às 19:30 (CET) de 12 de fevereiro de 2021.

6 comentários:

  1. "ALLEZ"!!! Bom bias ermon. Ê bias bu pega na luta na bom ladu. Boa sorte, votos de rápidas melhoras, regresso rápido, pa bin djunta ku nôs nô pui ês Usurpadoris di Poder na sê lugar. Bom bias. Pa Deus/Allah libranu mâs y sempri ê koldadi di borgonha ku imbecilidadi polítiku. Boa sorti e boa protesson.

    Obrigado.
    Que reine o bom senso.
    Amizade.
    A. Keita

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  2. General USE, sua Excelência Presidente da República, aboh i maior, contra tudo e contra todos bu continua na surpreendente kilis ku duvida di boh. Aboh i Homi ku pui 2 super Homens na sé respeitivos lugares, Nhu DSP Onhinhu ku Nhu Aristides Zambrano Gomes... És ka dibidi sedu Vitória pa bós ku tomal suma Vitória, mas sim pa boh odja di kuma ódio ka pudi kumpu és terra.
    Viva General USE,
    Viva Guiné-Bissau,
    Pa Allah continuau ku és Coração🙏🙏

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    1. Kkkkkk. Ké gos ki kunsa lembra dipus di 1 ano na sede de NU. Dr. Aristides Gomes mindjoria pa tratamento medico de carater urgente fabricado na PGR da GB. Guine Bissau ku si nomes i kusi bom fidjus.

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  3. General conta cuma el i presidente di reconciliação e não di odio.
    Quem é que usurpou poder de quem?

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  4. Djintis na kurri di terra. Coitade primeiro ministro legitimo!...

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