Objetivo é a busca de consensos e entendimento relativamente ao cumprimento de um rol de exigências dos trabalhadores.
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
Objetivo é a busca de consensos e entendimento relativamente ao cumprimento de um rol de exigências dos trabalhadores.
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
A informações consta no comunicado a imprensa com a data de 20 de Abril 2021, que a redação da CAP-GB teve acesso.
O Conselho de Chefes de Estado Maior reuniu ontem numa sessão ordinária para analisar comportamento de alguns oficiais, que estão envolvidos nas reuniões de caráter político-partidário que, viola o seu dever de isenção política.
Para efeito, o conselho de chefes de estado maior deliberou com o fundamento no artigo 158 n° 1 dos estatutos das forças armadas que regula o comportamento militar, indica o comunicado.
O Conselho apela à todos os militares no ativo e na reserva de que devem abster-se de participar nas reuniões assim como outros atis de caráter político-partidário.
Leia Também:
O Conselho de Chefes de Estado-Maior General das Forças Armadas apela à todos os militares no activo e na reserva para que se abstenham, definitivamente, de tomar parte nas reuniões e outros actos de caracter político-partidária.
De acordo com um comunicado à imprensa do Gabinete do Chefe de Estado- maior General das Forças Armadas entregue hoje à ANG, o apelo saiu da reunião do Conselho de Chefes de Estado-maior general, realizada segunda-feira na qual se analisou o comportamento de alguns oficiais, que têm vindo a participar sucessivamente nas reuniões de caracter político-partidária.
A nota refere que, os referidos actos por si só, violam o dever de isenção política plasmado nos artigos 20º número 4 da Constituição da República da Guiné-Bissau, conjugados com artigos 30º e 31º números 1,4 e 5 da Lei da Defesa Nacional, que determinam o equidistanciamento dos militares da política partidária.
De acordo com a nota, o Conselho de Chefes de Estado-Maior general das Forças Armadas, deliberou com fundamentos no artigo 158º número 1, dos Estatutos das Forças Armadas, que refere que o militar cujo comportamento se revele incompatível com a permanência no activo, pela falta de qualidades morais reveladas na prática de actos atentatórios à ética, brio ou decoro militar, bem como do prestígio das Forças Armadas, transita compulsivamente para a situação de reforma, se tiver prestado o tempo mínimo de 10 anos de serviço.
© Lusa
Por LUSA 20/04/21
Famílias que viram as suas casas desabar, em Luanda, devido às chuvas torrenciais de segunda-feira, choram a morte de três crianças e a perda dos seus haveres, preparando-se para passar a segunda noite ao relento.
"Desta vez foi coisa grave, a chuva começou às 05 horas da manhã, então quando a parede da escola cai, toda a água voltou para cá, aí saíram duas mortes, aqui a parede da minha casa desabou", contou à Lusa Joana Damião.
Com a residência parcialmente desabada, a moradora do bairro da Encib recordou que passou a noite de segunda-feira ao relento e pede às autoridades que acautelem mais perdas de vida.
"Ontem dormimos na rua, só quero que nos olhem, queremos sítio para viver porque isso é coisa grave, já dormimos na água e hoje vamos dormir na água, por favor nos olhem, está muito mal", atirou.
O bairro da Encib, no distrito urbano do Sambizanga, é um dos mais afetados pelas chuvas de segunda-feira em Luanda e os populares, que viram as suas habitações arrasadas pela enxurrada, receiam pelo pior.
Pelo menos três crianças morreram no bairro da Encib devido à derrocada das casas, situação que amplia o lamento dos moradores que clamam pela intervenção das autoridades e alojamento num local seguro.
No local, os escombros dão as boas-vindas aos visitantes e transeuntes que por aí circulam e não escapam ao enorme lamaçal que se estende pela zona.
Enquanto uns ainda retiram águas do interior das residências, outros procuram resgatar os seus haveres, adornados pela lama infindável, enquanto o desespero toma conta de outros populares que, com semblante carregado, "rogam para não voltar a chover".
Crianças e adultos, empenhados em reaver o pouco que lhes restou, pedem ajuda às autoridades, sobretudo para "acomodação em local seguro e bens alimentares para a sua sobrevivência", como referiu uma das moradoras.
Julieta Kemba, 21 anos, que viu igualmente a sua residência ser deitada abaixo pela força da água, falou do drama que a sua família enfrenta descrevendo a sua situação como "péssima e desagradável".
"Vivo com os filhos e não sei onde vou, porque para podermos conseguir ainda pregar no sono foi só pela boa vontade dos vizinhos, porque a casa está totalmente no chão", lamentou.
Queixas também exteriorizadas por Marcelina Domingos, que viu a residência dos pais transformada em escombros e solidarizou-se com a morte de três crianças no bairro.
Casas desabadas, ruas intransitáveis, pelo menos 14 mortos são algumas das consequências das chuvas que caíram na segunda-feira em Luanda e que não pouparam a conhecida ponte do Kamorteiro, no município do Talatona, que viu ruir uma das suas lajes.
O desabamento de uma das lajes de transição da passagem que liga os distritos de Talatona e do Patriota, sul de Luanda, forçou as autoridades a interditarem a ponte, enquanto os populares pedem a reabilitação total da infraestrutura.
"A corrente de água é que fez cortar a circulação e, se chover mais, a circulação pode estar cortada por completo. É necessário que reabilitem a ponte por completo não apenas a parte que ruiu", defendeu Charles José em declarações à Lusa.
Já o moto-taxista Miala Mateus considerou que o desabamento de uma das partes da ponte "é fruto de negligência do empreiteiro e das autoridades", porque após a sua reabilitação a mesma "já mostrava sinais de insegurança".
"O que acontece no nosso país é que o Governo quer dar as obras nas mãos de pessoas que não conhecem o país, porque ela foi reabilitada, gastou milhões de dólares, mas desabou em tempo curto", atirou Mateus.
Fonte: Notícias ao Minuto 20/04/21
A NASA espera realizar voos mais ambiciosos com a pequena aeronave.
A NASA conseguiu fazer voar um helicóptero em Marte pela primeira vez, um momento especial e que agora pode ver na íntegra graças ao vídeo partilhado pela NASA.
A pequena aeronave Ingenuity elevou-se cerca de três metros acima do solo de Marte, onde permaneceu por precisamente 39 segundos antes de voltar a pousar em segurança. O vídeo foi captado pela câmara equipada no Perseverance, rover que chegou ao ‘Planeta Vermelho’ em fevereiro deste ano.
O grande desafio de conseguir voar em Marte deve-se à atmosfera do planeta, cerca de cem vezes mais fina do que a da Terra. A NASA pretende realizar mais voos com o Ingenuity nos próximos tempos, os quais serão um pouco mais ambiciosos do que este inaugural.
© Minasse Wondimu Hailu/Anadolu Agency via Getty Images
Notícias ao Minuto 20/04/21
O presidente da Comissão da União Africana (UA), Moussa Faki Mahamat, mostrou hoje "profunda emoção" devido à morte do Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, em combate contra os rebeldes no norte do país, considerando-o um "grande estadista".
"Foi com grande consternação e profunda emoção que soube da morte" do Presidente do Chade, Idriss Deby Itno, disse o presidente do órgão executivo desta organização continental africana, numa mensagem colocada no Twitter.
Mahamat, que foi primeiro-ministro do Chade de 2003 a 2005 e depois ministro dos Negócios Estrangeiros entre 2008 e 2017, escreveu ainda: "Grande estadista e reconhecido líder militar. Envio as minhas sinceras condolências ao povo chadiano e à sua família"
O Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, no poder há 30 anos, morreu hoje de ferimentos sofridos enquanto comandava o seu exército na luta contra rebeldes no norte durante o fim de semana, anunciou o porta-voz do Exército, o general Azem Bermandoa Agouna, numa declaração transmitida na rádio estatal.
Déby, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados na segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.
Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições.
Os confrontos entre os rebeldes e o Exército chadiano no maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, são frequentes.
Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.
© MARCO LONGARI/AFP via Getty Images
Notícias ao Minuto 20/04/21
Os rebeldes chadianos, que têm liderado uma ofensiva contra as autoridades do país ao longo dos últimos dias, prometeram hoje marchar sobre a capital depois da morte do chefe de Estado, Idriss Déby Itno, cujo funeral se realizará na sexta-feira.
Os rebeldes rejeitaram "categoricamente" o conselho de transição liderado pelo filho de Idriss Déby Itno, que morreu vítima de ferimentos sofridos no fim de semana, enquanto comandava o Exército na luta contra estes, no norte do país.
"Rejeitamos categoricamente a transição (...), tencionamos continuar a ofensiva", afirmou o porta-voz do grupo Frente para a Alternância e Concórdia no Chade (FACT, em francês), à agência France-Presse (AFP), acrescentando que "o Chade não é uma monarquia".
"As nossas tropas estão a caminho de Ndjamena, mas estamos a deixar 15 a 28 horas para os filhos de Déby enterrarem o seu pai, como é tradição", referiu.
A 11 de abril, dia das eleições presidenciais, que Déby ganhou na primeira volta, o grupo político-militar chadiano FACT fez uma incursão no norte do país, a partir da Líbia.
As autoridades chadianas anunciaram hoje também que as exéquias nacionais de Déby terão lugar na sexta-feira em Ndjamena, antes de este ser enterrado na sua região natal.
"As exéquias oficiais do marechal do Chade, Presidente da República (...) Idriss Déby Itno, falecido em 19 de abril, terão lugar na Praça da Nação, na sexta-feira, 23 de abril", refere um protocolo da Presidência chadiana.
A declaração assinala que o chefe de Estado chadiano morreu na segunda-feira e não hoje, conforme anunciado de manhã pelo Exército, assinalando que o óbito foi registado pouco depois das 21:00 locais (mesma hora em Lisboa).
Após as honras militares e vários discursos, será realizada uma oração na Grande Mesquita de Ndjamena, seguindo, depois, os restos mortais de Déby Itno de avião até a aldeia de Amdjarass, perto da sua cidade natal de Berdoba.
Idriss Déby Itno, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados na segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.
Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições.
Os confrontos entre os rebeldes e o Exército chadiano no maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, são frequentes.
Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por Ndjamena.
Ministério Das Obras Publicas, Habitação e Urbanismo
MOPHU/ 20.04.2021
Cerimônia de finalização do projeto activa-2
Acto formal da entrega de materiais em favor das populações doados pela UNIÃO EUROPEIA através de UNOPS, no âmbito do projeto n°2 - IANDA ESTRADA, destinados a conservação e manutenção dos troços das estradas reabilitadas na zona Sul do país e Norte do país.
O projecto foi financiado pela União Europeia.
Troços de pistas
Batambali-Madina de Baixo: 45KM
Guiledje-Cobumba:41KM
Enxudé-Nova Sintra-São João: 32KM
L33-Cabedu:35KM
O referido acto foi presidido pelo Ministro das Obras Públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidélis Forbs, e contou com a honrosa presença da delegada da UNIÃO EUROPEIA na Guiné-Bissau , embaixadora Sônia Neto e de representante de UNOPS , e ainda com representante dos comités de Gestão de Batambali-Madina de Baixo, Representante do Governo da região de Quinará, Representante de UNOPS, Representante da União Europeia.
Palavras do Ministro: A população guineense, confia em nós e essa confiança deverá ser traduzida em vontade política, para a prossecução das responsabilidades que nos são emitidas, neste particular, em matéria das políticas públicas, na vertente das infraestruturas sociais.
Em face da permissa supra, estou convencido de que, a expectativa depositados em nós, jamais será frustrada, graças às boas relações de confiança e de cooperação, cimentadas com os parceiros bilaterais e multilaterais.
Para finalizar o Ministro Forbs, agradeceu a União Europeia e UNOPS e outras entidades e personalidades que de uma forma ou outra, aportaram valores de acções complementares no desiderato de engendrar alicerces para a construção de uma sociedade mais justa e equilibrada, nomeadamente, ao nível de acessibilidade rodoviária e de desenvolvimento harmonioso.
Veja Também:
União Europeia na Guiné-Bissau
Hoje, decorreu a cerimónia de encerramento do projeto de reabilitação de pistas rurais nas regiões de Tombali e Quinara, implementado por UNOPS, inserido no quadro do Programa de desenvolvimento rural integrado da União Europeia UE-ACTIVA (Ações Coletivas e Territoriais Integradas para a Valorização da Agricultura).
Em representação da União Europeia, a Chefe de Cooperação, Sra. Simona Schlede participou do ato, que contou também com a presença de S. Exa. Ministro das Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Foi com profunda tristeza e consternação que tomei conhecimento da morte do Presidente da República do Tchad, Sua Excelência Marechal Idriss Déby Itno.
Neste momento de dor, gostaria de, em nome do povo Guineense e em meu próprio nome, endereçar a família do ilustre falecido e ao povo Chadiano as minhas mais sentidas condolências por esta grande perda, que Deus Todo-Poderoso e Misericordioso acolha a sua alma.
Filho de Déby Itno vai liderar conselho militar que assume poder no Chade
Por LUSA 20/04/21Mahamat Idriss Déby Itno, comandante da guarda presidencial, filho do Presidente chadiano, Idriss Déby Itno, falecido hoje na sequência de ferimentos em combate, vai dirigir um conselho militar que assumirá o poder no país, anunciou o exército chadiano.
"Foi criado um conselho militar chefiado pelo seu filho, o general Mahamat Idriss Déby Itno" (37 anos), anunciou o porta-voz do exército, general Azem Bermandoa Agouna, numa declaração transmitida na rádio estatal, pouco depois de anunciar a morte do chefe de Estado, cuja reeleição para um sexto mandato tinha sido anunciada esta segunda-feira.
"O conselho reuniu-se imediatamente e promulgou a Carta de Transição", acrescentou Bermandoa Agouna.
O Presidente do Chade, Idriss Déby Itno, no poder há 30 anos, morreu hoje de ferimentos sofridos enquanto comandava o seu exército na luta contra rebeldes no norte durante o fim-de-semana, anunciou o porta-voz.
"O Presidente da República, chefe de Estado, chefe supremo do Exército, Idriss Déby Itno, acaba de dar o seu último suspiro, enquanto defendia a integridade territorial no campo de batalha", disse Azem Bermandoa Agouna, numa declaração lida na estação pública de televisão chadiana, TV Tchad.
"É com profunda amargura que anunciamos ao povo chadiano a morte esta terça-feira, 20 de abril de 2021, do marechal do Chade", acrescentou Bermandoa Agouna.
Déby, 68 anos, um oficial militar de carreira que tomou o poder em 1990 num golpe e foi promovido ao posto de marechal de campo em agosto último, foi reeleito no passado dia 11 para um mandato de seis anos com 79,32% dos votos, de acordo com os resultados provisórios anunciados esta segunda-feira à noite pela comissão eleitoral nacional.
Ministros e oficiais de alta patente deram conta na segunda-feira que o chefe de Estado tinha visitado a linha da frente para se juntar ao seu exército, que enfrentava uma coluna de rebeldes, que tinham lançado uma ofensiva a partir de bases recuadas na Líbia no dia das eleições, 11 de abril.
Os rebeldes, que o exército começou por dizer na segunda-feira que tinha derrotado nos combates, afirmaram numa declaração que Déby tinha sido ferido, mas a informação não tinha até agora sido confirmada por fontes oficiais.
O Exército chadiano anunciou na segunda-feira que tinha provocado mais de 300 baixas entre os rebeldes, que haviam iniciaram há oito dias uma incursão no norte do país, e que tinha perdido cinco soldados em combate no passado sábado.
O grupo rebelde FACT ('Front for Change and Concord in Chad') lançou uma ofensiva a partir das suas bases de retaguarda na Líbia no passado dia 11, dia das eleições presidenciais, cuja vitória foi ontem atribuída a Deby.
"Mais de 300 rebeldes foram neutralizados no campo do inimigo" no passado sábado, disse na segunda-feira o próprio Bermandoa Agouna, acrescentando que a ofensiva rebelde nas províncias de Tibesti e Kanem tinha "terminado".
Bermandoa disse ainda nessas primeiras declarações que 36 soldados foram feridos nos combates de sábado e que 150 rebeldes tinham sido feitos prisioneiros, "incluindo três líderes".
O FACT, pelo seu lado, informou numa declaração no domingo que tinha "libertado a região de Kanem", onde os combates tiveram lugar no sábado.
Os confrontos entre os rebeldes e o exército chadiano no maciço de Tibesti, que faz fronteira com a Líbia, são frequentes.
Em fevereiro de 2019, uma outra incursão com o objetivo de derrubar Idriss Déby Itno, foi travada pela intervenção de caças bombardeiros da força aérea francesa, solicitada por N'Djamena.
Idriss Déby Itno tinha 68 anos e estava no poder desde 1990. Há um conflito com rebeldes no norte do país. De acordo com o porta-voz do exército, Déby foi ferido em um confronto no fim de semana e morreu nesta terça-feira (20).
O presidente do Chade, Idriss Déby Itno, que estava no poder havia 30 anos, morreu nesta terça-feira (20) depois de ter sido ferido em uma operação militar contra rebeldes no norte do país no último fim de semana, anunciou o porta-voz do exército em uma transmissão.
“O presidente da República, chefe de Estado e das Força Armadas, Idriss Déby Itno, acaba de falecer defendendo a integridade territorial em campo de batalha”, disse o porta-voz, o general Azem Bermandoa Agouna.
Rebeldes que vieram da Líbia atacaram um posto de fronteira no dia 11 de abril, quando houve eleições no país.
Eles então avançaram pelo deserto por centenas de quilômetros.
Déby tinha 68 anos. Ele tomou o poder do Chade em uma rebelião, em 1990, e era um dos líderes mais longevos da África.
Em nome do Governo da Guiné-Bissau e em meu nome próprio, felicito o MpD e o Senhor Ulisses Correia e Silva pela vitória conseguida nas eleições legislativas em Cabo-Verde.
Juntos somos mais fortes
GOVERNAR PARA TODOS
#ChefiadegovernoGB2021
#FelicitaçõesMpD
Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau
© Lusa
Por LUSA 20/04/21
Um investigador da Universidade do Minho (UMinho) concluiu que consumidores de café têm melhor controlo motor, maiores níveis de atenção e alerta e que a cafeína tem "benefícios na aprendizagem e na memória", divulgou hoje aquela instituição.
Em comunicado enviado à Lusa, a UMinho aponta que o estudo, liderado pelo investigador do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde (ICVS) Nuno Sousa e publicado na revista Molecular Psychiatry, "oferece uma perspetiva única nas mudanças estruturais e de conectividade que acontecem no cérebro de quem bebe café regularmente".
O também presidente da Escola de Medicina da UMinho percebeu que, quando em repouso, quem bebe café com regularidade tem "um reduzido grau de conectividade em duas áreas do cérebro (conhecidas como precuneus direito e insular direito), indicando efeitos como uma melhoria no controlo motor e nos níveis de alerta (ajudando na reação ao estímulo) em comparação com quem não bebe café".
A investigação encontrou "padrões de maior eficiência noutras áreas do cérebro, como o cerebelo", consistente com efeitos "como a melhoria do controlo motor" e "uma maior atividade dinâmica em várias áreas do cérebro" a que se junta "uma notória melhoria" na aprendizagem e na capacidade de memória.
"Esta é a primeira vez que o efeito de beber café regularmente tem na nossa rede cerebral é estudado com este nível de detalhe. Fomos capazes de observar o efeito do café na estrutura e na conectividade funcional do nosso cérebro, bem como as diferenças entre quem bebe café regularmente e quem não bebe em tempo real. Estas conclusões podem, pelo menos em certa medida, ajudar a oferecer uma visão mecanicista para alguns dos efeitos observados", explica no texto Nuno Sousa.
As diferenças no cérebro, observadas em quem bebe café regularmente, foram também notadas num grupo de pessoas que não bebem café após consumirem um copo daquela bebida: "Este indicador é surpreendente, demonstrou uma capacidade do café em impor mudanças em curtos períodos de tempo e torna o café o gatilho dos efeitos", refere o texto.
A investigação usou uma tecnologia apelidada de ressonância magnética funcional (fMRI, na sigla inglesa) para comparar a estrutura e conectividade no cérebro de um grupo de pessoas que bebe café diariamente com a de um grupo de pessoas que não bebe café.
O projeto é apoiado pelo Institute for Scientific Information on Coffee.
© Lusa
Notícias ao Minuto 19/04/21
O Presidente do Chade, Idriss Déby, que está no poder há 30 anos, foi reeleito para um sexto mandato com 79,32% dos votos expressos nas eleições presidenciais de 11 abril, anunciou esta segunda-feira o órgão eleitoral daquele país.
A afluência às urnas de voto foi de 64,81%, anunciou o presidente da Comissão Nacional Eleitoral Independente, Kodi Mahamat Bam, acrescentando que os resultados ainda são provisórios.
O antigo primeiro-ministro de Déby, Albert Pahimi Padacké, ficou em segundo lugar com 10,32% dos votos expressos, enquanto Lydie Beassemda, a primeira mulher a candidatar-se à Presidência do Chade, ficou em terceiro lugar, com 3,16% dos votos.
Oficialmente havia nove candidatos a concorrer contra Déby, mas apenas seis acabaram por disputar a eleição com o Presidente reeleito, já que três anunciaram a saída da 'corrida' e apelaram um boicote às eleições.
Apesar disso, o Supremo Tribunal do Chade manteve os nomes nos boletins de voto.
A reeleição do marechal Déby era prevista, já que outros seis adversários são figuras com um peso político relativamente pequeno.
Idriss Déby governa o país desde 1990 com um "punho de ferro" segundo observadores internacionais.
Fonte: Hortencia Francisco Cá
Chegamos entendimento com o sindicato local e o fornecimento passa a ser de 7 da tarde a 7 d manhã.
Fui representar o Ministro dos Recursos Naturais e Energia,nas negociações com o sindicato de base.
Agradecemos a intervenção do deputado do círculo 12 e Ministro do interior Aladje Botche Cande que contribuiu muito na busca de consenso e o fornecimento de combustível, o Imame Central de Bafatá,Aladje Tcherno Culabiu Bá,o régulo de Bafatá e em especial os responsáveis do sindicato de Base da Energia de Bafatá,pela abertura e frontalidade.
Bafatá em primeiro lugar....
Entre outras palavras pronunciadas logo após assumir a sua derrota eleitoral, Janira Hopffer Almada diria, citamos: “Agora, iniciarei um novo tempo e um novo momento! É momento de olhar um outro Horizonte! Apresentarei, nos próximos dias e aos Órgãos do Partido, o meu pedido de demissão do honroso Cargo de Presidente do PAICV, que exerci nos últimos 6 anos, fazendo o melhor que sabia e que podia, e colocando sempre em primeiro lugar o interesse colectivo, tendo por base princípios e valores de uma Esquerda Moderna, Progressista e Democrática! Ao meu País, Cabo Verde, desejo sempre o melhor!” fim de citação.
É esta a grande diferença que subsiste entre os que têm racionalidade, honorabilidade, ética e moral e os que cultivam uma obsessão doentia e imoral que lhes levam, inclusive, a procurarem golpismos oportunísticos assentes em soeses bases de uma etnicidade fabricada e absolutamente contrários aos exemplos que agora chegam das ilhas de Cabo Verde.
Contrariamente ao posicionamento do ainda líder do PAIGC, Janira Hopffer Almada demonstrou de forma honrada, categórica e educada a sua responsabilidade assumida de cidadania e de liderança, enquanto que Domingos Simões Pereira se demonstra um golpista, isento de princípios e de cultura política, tão claramente demonstradas na sua cada vez mais ridícula recusa em reconhecer Úmaro Sissoko Embaló como vencedor das últimas eleições presidenciais e como Presidente da República reconhecido por todas as instâncias regionais, continentais e internacionais.
Domingos Simões Pereira deveria seguir o exemplo se Janira Hopffer Almada que felicitou o MPD e o seu Líder, Dr. Ulisses Correia e Silva, pela sua Vitória e por ter merecido a confiança dos cabo-verdianos para a Governação, por mais um Mandato, desejando sempre o melhor para o meu País, pois todos ganhamos quando Cabo Verde ganha!
Em vez de assumir a sua derrota com dignidade e trabalhar no sentido de ajudar a Guiné-Bissau a sair da sua crise, Domingos Simões Pereira continua a sua cruzada de tentar levar o seu país ao fundo do abismo, porque só ele e a sua iluminada desconsciência o podem fazer, daí a sua tentativa de levar ao desentendimento entre cristãos e muçulmanos e de causticar as nomeações de Embaixadores que professam a religião muçulmana e de tentar criar condições para um golpe-de-Estado com a sua organizada reunião de Patchi Yalá.
O "jovem" já era conhecido por levar facas para a Escola Matilde Rosa Araújo.
Em nota conjunta, o Sindicato-enfermeiros, sindicato-quadros superiores, Ordem-farmacéuticos e Ordem-enfermeiros, apelam os diretores dos Hospitais e dos Centros de Saude na região de Bafatá, para continuarem firme até a reposição dos valores.
Em declarações à imprensa, após o encontro entre as delegações aduaneiras dos dois países, o Director-geral das Alfândegas da Guiné-Bissau, Doménico Sanca disse que os técnicos das Alfândegas do Congo Brazaville estão no país para apoiá-los na mudança do sistema informático do tipo Sidónia plus/plus para o mais avançado denominado Sidônia word.
Doménico Sanca afirmou que a deslocação ao país dos técnicos do Congo Brazaville ocorre no seguimento da visita que o Director-geral das Alfândegas daquele país e igualmente vice presidente da Organização Mundial das Alfândegas para Àfrica Central e Ocidental, efectuou recentemente a Guiné-Bissau.
“Como sabemos, o sistema informático hoje em dia é essencial para qualquer instituição sobretudo aquelas ligadas à recolha das receitas como a Direcção Geral das Alfândegas”, explicou.
Sanca disse que futuramente vão apostar nos sistemas informáticos evoluídos e que asseguram, de uma forma eficaz, a melhoria da performance em termos de arrecadação das receitas do Estado, através de interconexões de dados de todas as delegações aduaneiras ao nível de todo o território nacional e dos países vizinhos.
O Director-geral das Alfândegas sublinhou que o processo de transição do sistema sidônia plus/plus para o sidónia word é uma das medidas estruturais que o Fundo Monetário Internacional(FMI) exige à Guiné-Bissau.
Aquele responsável informou que as Alfândegas da Guiné-Bissau trabalham com o sistema sidônia plus/plus desde 2011, ou seja há dez anos, acrescentando que, por isso estão a trabalhar para a implementação prática do novo sistema mais actualizado mediante as orientações do FMI.
A missão técnica da Administração Aduaneira do Congo Brazaville chefiada por Camille Pea Bongo irá permanecer no país durante seis dias.
Fonte: radiosolmansi
Director Administrativo e Financeiro, director-geral de administração do sistema de saúde, ambos do ministério da saúde pública e administrador financeiro de direcção regional de saúde de Bafatá foram detidos esta tarde depois de serem interrogados pela Polícia Judiciária pela retirada de 100 milhões de franco cfa nos diferentes centros sanitárias desta região sanitária.
De acordo com uma fonte da Polícia Judiciária, trata-se de Samba Baldé, Silvino Brabá e Osvaldo Simão Fiere respectivamente.
De referir que o ministro da Saúde Pública, António Deuna reconheceu que não foram cumpridos os trâmites normais para o levantamento dos 100 milhões de francos cfa retirados da conta dos centros de saúde da Região de Bafatá. Enquanto a comissão especializada do parlamento pressiona a devolução do dinheiro, os responsáveis dos centros dão o ultimato de 4 dias ao ministério
O ministro da saúde Públia da Guiné-Bissau esteve, ontem, em encontro de quase 4 horas de tempo, com os responsáveis dos diferentes centros de saúde da região de Bafatá, leste do país, para justificar a retirada do dinheiro que continua a criar polémica.
Á saída, o ministro disse à Rádio Sol Mansi (RSM) que o dinheiro foi retirado para colmatar algumas dificuldades do sector, não obstante, garantiu que o dinheiro em causa vai ser reposto na conta dos centros de saúde.
O ministro sustenta que o dinheiro retirado é ao título devolutivo, no entanto, reconhece que o procedimento não é dos melhores.
Na mesma ocasião, António Deuna pediu um benefício de dúvida aos responsáveis dos centros de saúde em causa para cancelarem a greve que deveria começar hoje (19) como forma de pressionar a devolução integral do dinheiro. Deuna disse que os mecanismos estão a ser usados para a reposição do dinheiro.
Entretanto, as organizações sindicais do sector condenam e responsabilizam o ministro de saúde pelo levantamento indevido e carecido de várias questões e solicitam a intervenção do tribunal de contas através das auditorias a nível de todas as estruturas públicas do sistema de saúde guineense.
Por: Nautaran Marcos Có/ Casimiro J Cajucan
Fonte: radiosolmansi.net
O Laboratório da análise de sangue do Hospital “Raoul Follereau”, o único centro hospitalar para o tratamento tuberculose a nível de Sector Autónomo de Bissau, não funciona há mais de dois anos, facto faz com que os pacientes recorrem ao outro serviço de saúde da capital.
Informações foram avançadas, hoje (19), em entrevista à Rádio Sol Mansi (RSM), pelo director do Hospital Raul Folloreau, sobre a situação em que se encontra aquele maior centro de tratamento de tuberculose.
Armando Sifna reconhece que o centro funciona há mais de dois anos sem laboratório de análise e sem um aparelho de Raio X.
“Também não temos condições para análises da bioquímica que permite acompanhar o funcionamento dos órgãos vitais dos nossos pacientes e as patologias associadas às quaisquer infecções”, explica.
Na mesma entrevista, o técnico afirma que a farmácia do hospital carece dos medicamentos para tratamentos de outras doenças associadas à tuberculose. O director explica que a farmácia do referido hospital não vede os medicamentos.
“O serviço é totalmente gratuito”, garante.
“O Hospital está com falta de ambulância que dificulta a transferência dos nossos doentes para outros centros de saúde”.
Em termos de alimentação, o responsável do hospital, Armando Sifna, afirma que a situação já foi ultrapassada pelo ministério da saúde.
O Hospital é o único centro para o tratamento tuberculose ao nível de Sector Autónomo de Bissau. Nos finais do ano passado, os funcionários promoveram uma paralisação exigindo as melhores condições do trabalho e do atendimento ao doente.
Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos