Fonte: radiosolmansi
Director Administrativo e Financeiro, director-geral de administração do sistema de saúde, ambos do ministério da saúde pública e administrador financeiro de direcção regional de saúde de Bafatá foram detidos esta tarde depois de serem interrogados pela Polícia Judiciária pela retirada de 100 milhões de franco cfa nos diferentes centros sanitárias desta região sanitária.
De acordo com uma fonte da Polícia Judiciária, trata-se de Samba Baldé, Silvino Brabá e Osvaldo Simão Fiere respectivamente.
De referir que o ministro da Saúde Pública, António Deuna reconheceu que não foram cumpridos os trâmites normais para o levantamento dos 100 milhões de francos cfa retirados da conta dos centros de saúde da Região de Bafatá. Enquanto a comissão especializada do parlamento pressiona a devolução do dinheiro, os responsáveis dos centros dão o ultimato de 4 dias ao ministério
O ministro da saúde Públia da Guiné-Bissau esteve, ontem, em encontro de quase 4 horas de tempo, com os responsáveis dos diferentes centros de saúde da região de Bafatá, leste do país, para justificar a retirada do dinheiro que continua a criar polémica.
Á saída, o ministro disse à Rádio Sol Mansi (RSM) que o dinheiro foi retirado para colmatar algumas dificuldades do sector, não obstante, garantiu que o dinheiro em causa vai ser reposto na conta dos centros de saúde.
O ministro sustenta que o dinheiro retirado é ao título devolutivo, no entanto, reconhece que o procedimento não é dos melhores.
Na mesma ocasião, António Deuna pediu um benefício de dúvida aos responsáveis dos centros de saúde em causa para cancelarem a greve que deveria começar hoje (19) como forma de pressionar a devolução integral do dinheiro. Deuna disse que os mecanismos estão a ser usados para a reposição do dinheiro.
Entretanto, as organizações sindicais do sector condenam e responsabilizam o ministro de saúde pelo levantamento indevido e carecido de várias questões e solicitam a intervenção do tribunal de contas através das auditorias a nível de todas as estruturas públicas do sistema de saúde guineense.
Por: Nautaran Marcos Có/ Casimiro J Cajucan
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