segunda-feira, 24 de abril de 2017

Coreia do Norte diz estar pronta a atacar porta-aviões norte-americano Dois navios da marinha de guerra japonesa juntaram-se a esquadra dos EUA. Alarmes soaram com tensão entre Pyongyang e Washington

Dois navios da marinha de guerra japonesa juntaram-se a esquadra dos EUA. Alarmes soaram com tensão entre Pyongyang e Washington


A Coreia do Norte disse ontem estar pronta para atacar o porta-aviões dos EUA para mostrar o seu poder militar, num momento em que dois navios da marinha de guerra japonesa se juntaram ao grupo ao porta-aviões norte-americano para exercícios.

O presidente norte-americano, Donald Trump, ordenou ao porta-aviões ‘USS Carl Vinson’ que navegue em direção à península coreana em resposta à crescente tensão sobre os testes nucleares, dos mísseis da Coreia do Norte e das ameaças de atacar os EUA e os seus aliados asiáticos.

Pyongyang garantiu estar preparada para responder ao que diz ser uma provocação. “As nossas forças revolucionárias estão preparadas militarmente para afundar o porta-aviões nuclear dos EUA com apenas um ataque”, escreveu o “Rodong Sinmun”, o jornal oficial do Partido dos Trabalhadores da Coreia, citado pela agência de notícias Reuters.

Um ataque ao ‘USS Carl Vinson’ seria “um bom exemplo para mostrar a nossa força militar”, acrescenta,

25 de abril Entretanto Donald Trump tinha anunciado para esta madrugada uma conversa telefónica com o presidente da China, Xi Jinping, e com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

No sábado, o vice-presidente, dos EUA Mike Pence, revelou que o porta-aviões chegaria “dentro de alguns dias” às proximidades da península coreana.

Ontem a imprensa sul-coreana noticiou que o que o contingente pode chegar ao Mar do Japão amanhã, 25 de abril.

Na Coreia do Norte a data assinala a criação do Exército do Povo e poderá ser usada por Pyongyang para fazer alguma demonstração de poderio militar.

Norte-americanos e norte-coreanos foram protagonistas, nas últimas semanas, de uma acesa troca de acusações, que fez soar os alarmes na região.

Entre Washington e Pyongyang voaram ameaças de “ataques preventivos”, de “guerras termonucleares” e do “fim do jogo de paciência”, que tornaram o já muito rarefeito ar da península da Coreia, numa ar totalmente irrespirável.

Simulação de ataque Uma estação televisiva da Coreia do Norte emitiu no passado domingo um ataque simulado a uma cidade dos EUA.

A projeção do possível ataque aconteceu durante uma cerimónia em Pyongyang no âmbito do 105.º aniversário de Kim Il-Sung, fundador do país.

As imagens mostravam um míssil balístico disparado da Coreia do Norte que cruza o oceano Pacífico e atinge uma cidade não identificada dos EUA. Depois surge uma bandeira americana a arder.

Se é certo que o ataque nuclear não aconteceu – aquele tipo de propaganda mentirosa faz parte do ‘modus operandi’ das autoridades norte-coreanas.

A ameaça de um ataque ao porta-aviões norte-americano ‘USS Carl Vinson’ parece encaixar dentro do mesmo tipo de propaganda de Pyonyang.

Sol.sapo.pt

Administração pública da Guiné-Bissau entrou em colapso devido à corrupção generalizada


O Secretário de Estado da Administração Pública, Marcelino Simões Lopes Cabral, denunciou esta sexta-feira 21 de Abril, que o aparelho de Estado guineense entrou em colapso total, devido à corrupção instalada ao mais alto na administração pública da Guiné-Bissau.

Em exclusivo para e-Global, Marcelino Simões Lopes Cabral, revelou que foi registado um elevado índice de falsificação de documentos em quase em todos os níveis. Desde documentos dos antigos combatentes, por exemplo, mas também cartões de militares, cartões de polícias, números de contas bancárias, certidões de óbitos, bem como Boletins Oficiais, de forma a poderem beneficiar de pensões de reformados. “O país entrou num colapso, a corrupção está generalizada, cada um tenta salvar conforme pode, isto levou a onda de falsificação destes documentos, devemos ter honra para com as estruturas militares, esta honra que muitas pessoas querem desrespeitar, embora sabemos que é uma situação que acontece em casos isolados”, disse.

Simões Lopes Cabral revelou também que vários casos já foram identificados e os seus suspeitos vão ser traduzidos a justiça, com base num trabalho de equipa que está a ser feito entre a sua instituição, Ministério Publico e a Polícia Judiciária.

O mesmo responsável referiu ainda que todos os problemas que foram registados na Guiné-Bissau ao longo da sua história, têm a origem no Ministério da Função Pública, onde há uma prática que classificou de “injustiça social”, ao contrário do que se pensa com outros ministérios. “Eu tinha ideia que os problemas deste país tinham origem nos outros ministérios, porque fui ministro da Defesa Nacional, do Interior, mas cheguei à conclusão que todos os problemas da Guiné-Bissau têm origem no ministério da Função Publica, porque é um lugar chave (…). Não podemos continuar a ter uma instituição tal como se encontra este lugar a funcionar”, defendeu.

Em relação ao controlo e pagamento presencial de pensionistas, Simões Lopes Cabral revelou que nos últimos três meses, de mais de 3 mil pensionistas que eram pagos nos diferentes ministérios, cerca de 1.694 pensionistas apresentaram-se para usufruir das suas pensões, informando que o valor remanescente destes pagamentos está nas contas bancárias dos pensionistas e reformados, aguardando a conclusão dos pagamentos assim que as situações dos beneficiários forem regularizadas. “Cada vez que avançamos com pagamentos salários, ao invés de este dinheiro chegar aos seus destinatários, algumas pessoas ficam em casa tranquilos a receber entre 2 a 5 milhões de Francos CFA, tudo isto no quadro de pagamento de pagamentos de pensionistas de antigos”, referiu.

Foi neste sentido o mesmo responsável sublinhou que os montantes que sobram de vários pagamentos já feitos, é assustador para a despesa mensal na Função Publica.

Interrogado se é possível ocorrer um aumento dos salários na função pública, Simões Cabral, admitiu esta possibilidade, assim que forem concluídos os trabalhos em curso

Segundo Simões Cabral todos os funcionários com idade de reforma já foram avisados da necessidade de tratarem das suas respetivas reformas, por imperativos das leis da administração pública da Guiné-Bissau.

A e-Global soube que atualmente mais 300 milhões de Francos CFA foram recuperados deste pagamento presencial, através da Secretaria de Estado da Administração Pública.

Sumba Nansil

© e-Global Notícias em Português

“Guiness Liga”: SB BENFICA DÁ UM PASSO IMPORTANTE RUMO AO BICAMPEÃO

Sport Bissau e Benfica deu, este domingo 23 de Abril 2017, um passo importante rumo ao bicampeão ao vencer por duas bolas a uma o seu perseguidor direto na tabela classificativa, os Cavalos Brancos de Cuntum, na partida que contava para 15ª jornada do campeonato nacional da primeira divisão – “Guiness Liga”.

O estádio Lino Correia registou a maior assistência da temporada, nas bancadas.  Benfica esteve a perder por uma bola nos primeiros 45 minutos.

Toni da Silva, o avançado das águias foi a figura do encontro ao bisar na partida aos 54 minutos e aos 83 minutos e, o golo da honra de Cuntum foi apontado por Chi Mané no terceiro minutos da partida.

Os comandados de Mateus Samba Sanha entraram melhor na partida, prova disso foi o golo madrugador do veterano Chi Mané que usou a experiência para finalizar uma jogada perfeita dos rapazes de bairro.

A partir do golo, FC Cuntum instalou-se no meio campo contrario e conseguiu neutralizar todas as tentativas do adversário no primeiro quarto do jogo.

Apesar de algumas tentativas dos encarnados de chegar, pelo menos a igualdade durante os primeiros 45 minutos, o resultado não sofreu nenhuma alteração .

Na segunda parte, os comandados de João Na Tchicna entraram mais determinados para inverter a tendência, mais organizados ofensivamente, sob comando do seu camisa numero 10, Alficene Camará.

Aos 54 minutos Toni da Silva restabeleceu a igualdade, ao finalizar de cabeça o cruzamento de defesa central, Ciaca, na zona esquerda do seu ataque.

No cair do pano o avançado, Toni da Silva aplicou a reviravolta na partida, aos 83 minutos, ao finalizar com eficácia mais uma excelente jogada coletiva, e o guarda redes de cuntum, Baba saiu um voo falso e deixou a baliza sem proteção.

João Na Tchicna, técnico de Benfica disse que Cuntum é um adversário muito difícil que merece todo o respeito de Benfica.

“Cuntum jogou com uma dinâmica muito forte, ele é um adversário que merece o nosso respeito. Tivemos paciência e muita concentração, efetuamos algumas alteração que deu certo e conseguimos virar o resultado” precisou.

Para o treinador de FC Cuntum, Mateus Samba Sanhá reagiu com grande tristeza o resultado, mas não deitou a toalha no chão e disse que a sua equipa vai lutar pelo o campeonato até ao fim.

“Ainda é cedo, faltam muitas jornadas para jogar, não vamos dar costas ao campeonato e vamos lutar até ao fim”, garantiu o mister dos Cavalos Brancos de Cuntum. 

Resultados da décima quinta jornada ‘Guiness Liga’:

FC Cuntum 1 – 2 SL Benfica

Sporting  1 – 2 Bambadinca
UDIB  1 – 1 Porto
Bula 1 – 0 Mansoa

São Domingos 1 –  1 Canchungo

Cantanhez 0 – 0 Bafatá

A  jornada 15 encera-se esta segunda-feira, quando Mavegro receber às 16h30 no estádio Lino Correia os Lobos de Pelundo.

Por: Alcene Sidibé
OdemocrataGB

França: Macron e Le Pen confirmam vantagem e passam à segunda volta

O centrista Emmanuel Macron lidera a primeira volta das presidenciais francesas com quase mais 2,5 pontos percentuais do que a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, quando estavam apurados 97% dos sufrágios.


Segundo os dados do Ministério do Interior, quando falta apurar apenas 3% dos votos, Macron obteve 23,86% dos votos, enquanto Le Pen conquistou 21,43%.

Macron e Le Pen disputam a presidência na segunda volta, dentro de duas semanas, a 07 de maio.

Em terceiro lugar ficou o conservador François Filon, com 19,94%, enquanto Jean-Luc Mélenchon (esquerda) obteve 19,62% dos votos.

O socialista Benoît Hamon obteve uma derrota histórica para o seu partido, com 6,35% dos votos.

O candidato liberal já recebeu o apoio de outros candidatos presidenciais derrotados e, de acordo com projeções, Macron irá derrotar a candidata de extrema-direita com mais de 60% dos votos.

NAOM

domingo, 23 de abril de 2017

Quase cem crianças encontradas a morrer à fome em orfanato bielorrusso

O caso está a chocar o país. Diretores negam responsabilidades e dizem que falta dinheiro para alimentar as crianças com recurso a sondas.


Quase cem crianças e adolescentes foram encontrados perto de morrer à fome num orfanato em Minsk, na Bielorrússia.

Entre as crianças severamente malnutridas há adolescentes com 15 quilos e uma jovem de 27 anos tinha apenas 11 quilos e meio, peso normal para um bebé com dois ou três anos.


No entanto, os responsáveis pelo orfanato negam responsabilidades. Dizem que devido a problemas psicológicos as crianças sempre recusaram alimentação e o orfanato não tem dinheiro para adquirir equipamento para alimentação intravenosa.


“Estas crianças nunca andaram. Estão constantemente na cama. Não têm músculos”, disse uma das diretoras do orfanato, Ella Borisova, citada pelo The Guardian.

A polémica surgiu quando um grupo de jornalistas foi convidado a assistir a uma partida de futebol solidária que pretendia angariar fundos para a aquisição de alimentação via sonda.

A revista bielorrussa Imena divulgou algumas fotografias das crianças que se pretendia ajudar, mas algumas eram demasiado chocantes para a publicação.


Foi lançada de imediato uma investigação policial, mas até ao momento apenas dois diretores foram demitidos e um terceiro foi alvo de reprimenda.

NAOM

Macron vence primeira volta com 23,7% e Le Pen tem 21,7% nas eleições presidenciais francesas


O candidato liberal Emmanuel Macron obteve hoje 23,7% dos votos na primeira volta das eleições presidenciais francesas, enquanto a candidata da extrema-direita, Marine Le Pen, conquistou 21,7% dos votos, segundo uma projeção divulgada pelo jornal Le Monde.

Macron e Le Pen passam assim à segunda volta das eleições francesas, que se celebra no próximo dia 07 de maio, segundo a projeção da Ipsos-Sopra Steria.

Em terceiro lugar, ambos com 19,5% dos votos, ficaram Jean-Luc Mélenchon (esquerda) e o conservador François Fillon.

Benoit Hamon aparece em quinto lugar com um resultado de entre 6 a 7% dos votos, sendo o derrotado da noite nas eleições francesas.

Portocanal.sapo.pt

José Mário Vaz denuncia plano para o assassinar

Vaz terminou mais uma Presidência aberta

Presidente guineense diz que ideia é usar os militares

O Presidente da Guiné-Bissau afirmou haver conspirações para assassiná-lo, através da mobilização dos militares.

José Mário Vaz, que se dirigia aos populares de Farim, no norte do país, na sexta-feira, 21, fez a denúncia, sustentando ser uma tentativa para o afasar do poder, de qualquer jeito.

“Alguém disse aos militares que isso não pode ficar assim.…ele tem que ser deposto através de um golpe de Estado. Há quem disse mesmo que eu devo ter o mesmo destino que o Roberto Ferreira Cacheu, ou seja, devo ser cortejado. Mas deixo um aviso: que o tal individuo não se desarme”, advertiu o Presidente da Republica, na última etapa da sua presidência aberta.

Na ocasião, José Mário Vaz ameaçou, por outro lado, com mão dura aos proprietários dos barcos aprisionados nas águas territoriais da Guiné-Bissau, em caso destes não pagarem as multas aplicadas pelo Estado.

VOA
ENQUANTO OS CÃES LADRAM, A CARAVANA PASSA..., MAS NESTE CASO, O QUE PASSA SÃO OS NAVIOS.

O GOVERNO, NOMEADAMENTE O MINISTÉRIO DO TURISMO E NA PESSOA DO SEU MINISTRO NANDO VAZ..., PROMETEU E CUMPRIU:
OS BARCOS (2) JÁ CÁ ESTÃO E ATRACADOS NO NOSSO CAIS:

VEJAM A BELEZURA

A 1ª VIAGEM INAUGURAL ESTA PREVISTA PARA QUINTA FEIRA SALVO ERRO, PARA BUBAQUE OU BOLAMA..., AINDA POR DECIDIR.





dokainternacionaldenunciante

Fortunately, those ELITES that have ruled Guiné-Bissau for over 40 year with corruption, nepotism and dissipates public fund no longer monopolize public awareness! In view of the fact that, unlike those years of unconsciousness, the ELITES now have thousands of young intellects to confront.  

These “Non Marketplace Photos” of the peaceful march by Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) on Saturday, April 22, 2017, illustrate that the general public of Guiné-Bissau are fed up with exploitation and now fully understands Arabian Proverb that says “He who eats alone chokes alone”.


 











sábado, 22 de abril de 2017

Depois da independência o estado na Guiné-Bissau praticamente morreu, diz José Mário Vaz


O Presidente da República afirmou esta quinta-feira 20 de Abril que o estado na Guiné-Bissau praticamente deixou de existir desde da proclamação da independência nacional, a 24 de Setembro 1973.

José Mário Vaz que falava na cidade de Bissorã, região de Oio, norte do país, no âmbito da sua presidência aberta, destacou que aparelho de Estado guineense deteriorou-se por completo pelo fato dos sucessivos governantes não terem apostado no bem-estar da população. “O nosso maior problema, é não querer trabalhar para o desenvolvimento do país, pois, depois da independência praticamente o estado da Guiné-Bissau morreu, e ninguém se preocupou da falta de tudo desde estradas, escolas, hospitais”, disse Mário Vaz.

Para o Chefe de Estado o país não conseguiu erguer-se na sua forma de estar como um estado. “O Estado ainda não existe na nossa terra”, sublinhou.

Justificando a sua afirmação, José Mário Vaz enumerou algumas fragilidades do estado que ele mesmo dirige atualmente. “Como exemplo, as nossas fronteiras, pela forma como as pessoas entram e saem fora do território nacional, quer a nível terrestre, marítima e aérea, todas se encontram num estado de degradação”, disse.

Segundo Mário Vaz, não possível que o país continue a funcionar num ambiente que qualificou de “anarquia total”.

O Presidente da República reúne-se esta sexta-feira com populares de Mansoa antes dum comício na cidade de Farim, no âmbito da sua presidência aberta na província norte do país.

© e-Global Notícias em Português

Porque foto só na fera di Bandim?

Do they need to take photo always in marketplace?


sexta-feira, 21 de abril de 2017

O PAIGC E OS DESAFIOS DA DEMOCRACIA- 5

UMA DEMOCRACIA DE PRECARIEDADE

A atipicidade do actual momento que se vive na Guiné-Bissau, reclama o contributo de cada cidadão na busca de soluções duradoiras, conducentes à imprescindível estabilidade sociopolítica, indispensável à projecção socioeconómica do País, mediante a criação dum espaço de diálogo e de concertação, envolvendo todas as forças vivas e dispostas a fazer da Guiné-Bissau um “Viveiro de Paz”e uma plataforma segura de entendimento e solidariedade entre os povos que a habitam.

O clima de tensão que assola o topo da hierarquia do Poder Político, deixou o País profundamente dividido e perigosamente crispado. E a tendência, em todos os prazos, apontam para o seu progressivo agravamento, deixando antever um futuro repleto de conflitos e de incertezas no que se refere a salvaguarda da paz, tendo em conta a proximidade das eleições e os evidentes antagonismos dos declarados interesses que estão em jogo.

O momento é deveras desafiante, interpelando-nos à adoptar uma postura de plena responsabilidade face ao destino da Nação. Ou seja, chegou a hora de “Parar para Pensar”, e admitir duma vez por todas que a solução mais acertada para o desanuviar deste clima de tensão, será derivada do diálogo sério, franco, esclarecedor e comprometedor, reconhecendo que desta crise todos sairão a perder.

Tanto os Congressos que se avizinham (das diferentes Formações Políticas), como as eleições que posteriormente terão lugar no País, não serão suficientes para sarar as profundas cicatrizes que, fazendo uso das ferramentas colocadas a nossa disposição, cada um de nós foi gradual e irresponsavelmente rasgando no seio da nossa sociedade.

A Guiné-Bissau merece muito mais do que uma democracia atrofiada (de insultos ao Supremo Magistrado da Nação, de calúnias, de mentiras, de corrupção, suborno, saque, hipocrisia, inveja, tribalismo, intriga, rancor e nepotismo);

A Guiné-Bissau merece mais do que políticos que incentivam o caos e a desordem social (manifestações, meetings e demais formas de protestos públicos, organizados de forma espontânea e irresponsável, por indivíduos de reputação duvidosa, cujo único denominador comum e que ressalta à vista desarmada é a sua gritante predisposição para um protagonismo banditesco e pelo facto de não representarem absolutamente nada no contexto da nossa sociedade, mas que pomposamente se auto denominam de “movimento de cidadãos conscientes e inconformados”, mas que no meu entender se encaixam perfeitamente na definição de “cidadãos inconscientes e desamparados que se deixam subornar, manipular e instrumentalizar por políticos corruptos e desesperadamente agarrados ao Poder).

Não fica bem ao PAIGC, enquanto Partido Político de Dimensão continental, condenado ao exercício do Poder e representado em todas as plataformas de concertação, assim como nas instâncias da tomada de decisões, se identificar com grupos de delinquentes que desafiam a Ordem Social e Constitucional, colocando em perigo a estabilidade e a segurança do Estado. É pertinente recordar que não existem direitos absolutos e que o direito à manifestação não foge a regra.  

O teor do comunicado emitido pelo PAIGC relativamente ao alegado acto de espancamento em que se viu envolvido o cidadão Lesmes, que podia muito bem chamar-se Lesma (um indivíduo insensível, apático, negligente, desocupado e preguiçoso), revela falta de bom senso e ausência do sentido de Estado da actual Direcção do PAIGC, deixando evidente que está por detrás dessa precariedade vergonhosa chamada “manifestação de inconformados”, do “Movimento Patriótico”, assim como dos mal-afamados Blogs “Guiné Puro”, “Guinendade” e outros que incitam ao ódio, recorrendo à incompetência, à mentira e à insultos, para veicular informações referentes ao Chefe do Estado e demais elementos afectos à Presidência da República, ameaçando desta forma vulgarizar as Instituições Democráticas do Estado de Direito e colocar o Poder na rua.

Ao definir como prioridade, digno dum comunicado à imprensa, um incidente isolado, tão comum e vulgar no nosso País, motivado por condução sob efeito de álcool, envolvendo um cidadão irresponsável e desprovido de nexo e que se define como um perturbador da paz social, em detrimento de acontecimentos tão importantes como o triste NAUFRÁGIO DUMA PIROGA QUE CAUSOU A MORTE DE PELO MENOS 10 CIDADÃOS GUINEENSES NA ILHA DE CANHABAQUE; O ROUBO DE MEDICAMENTOS DOADOS PELO FUNDO MUNDIAL PARA O COMBATE À SIDA, À TUBERCULOSE E O PALUDISMO; A TRISTE SITUAÇÃO DOS DOENTES INTERNADOS NOS NOSSOS HOSPITAIS; A PRECARIEDADE QUE RESSALTA A VISTA NOS NOSSOS ESTABELECIMENTOS DE ENSINO, ETC. ETC.

A actual direcção do PAIGC revela uma alarmante falta de maturidade política e deixa transparecer que, para denegrir a imagem do Presidente da República, das pessoas afectas à Presidência da República e bloquear o País, é capaz de pactuar com o diabo.

A Guiné-Bissau precisa de soluções consistentes e duradoiras para os problemas com que se debate o seu povo e não de novos problemas que colocam em perigo a sua soberania e sua inserção no contexto das Nações Livres e Progressistas do Planeta.

Publicada por didi lopes à(s) 23:52 

quinta-feira, 20 de abril de 2017

Jovens da Guiné-Bissau protestam sábado contra o presidente

Os jovens da Guiné-Bissau do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados (MCCI) com a crise política anunciaram hoje a realização de uma manifestação de protesto contra o Presidente do país, José Mário Vaz, agendada para este sábado.


Em conferência de imprensa, Sumaila Djaló, membro da direção do MCCI, plataforma de associações de jovens que dizem lutar pela afirmação da democracia na Guiné-Bissau, defendeu a necessidade de o povo continuar a manifestar-se contra "a degradação da vida política".

Segundo Sumaila Djaló, a sua organização considera o Presidente guineense, José Mário Vaz, principal responsável da crise política que o país atravessa há cerca de um ano e meio, pelo que, disse, no próximo sábado haverá uma manifestação pacífica de protesto em Bissau.

Será "mais uma manifestação para denunciar a ditadura e tirania que José Mário Vaz e a sua cúpula querem implementar" na Guiné-Bissau, declarou Sumaila Djaló, acrescentando que enquanto juventude "convicta e determinada", estão dispostos a defender os valores da democracia e cidadania.

Djaló sublinhou que mesmo com espancamento e prisões dos líderes do movimento, os protestos não vão parar enquanto a Guiné-Bissau não conhecer a estabilidade e o progresso.

O dirigente do MCCI disse ainda que já deixaram de acreditar nas promessas do Presidente José Mário Vaz.

"Ele tinha dito que não ia acontecer espancamento, prisão ou morte de nenhum filho da Guiné-Bissau só por estar a manifestar-se contra o seu regime, das três garantias duas já aconteceram, agora só falta que algum de nós seja morto", observou Sumaila Djaló.

O ativista explicou que na manifestação de sábado todos os dirigentes do movimento dos inconformados que se encontram atualmente escondidos, por temerem ações da polícia, estarão presentes, inclusive Lesmes Monteiro.

Monteiro, que é o porta-voz do MCCI, terá sido vítima de espancamento no passado sábado por pessoas desconhecidas, na sua residência, nos subúrbios de Bissau. Desde então, encontra-se escondido em lugar desconhecido.

Sumaila Djaló adiantou estarem em curso negociações com as autoridades para mudar a rota da manifestação de sábado que o movimento quer que decorra da rotunda do aeroporto à praça dos Heróis Nacionais, junto ao palácio da presidência.

A polícia não quer que a manifestação termine diante do palácio, indicou Djaló.

Noticiasaominuto

Ensino público - Sindicatos dos professores ameaçam observar nova paralização das aulas

Bissau, 20 Abr 17 (ANG) – Os Sindicatos Nacional dos Professores (SINAPROF) e o Democrático de Professores (SINDEPROF) ameaçam decretar nova greve no sector de ensino público guineense, caso o Governo “não cumprir” com último Memorando de Entendimento rubricado entre as duas partes.

Em conferência de imprensa conjunta realizada hoje, o Presidente do SINAPROF, Malam Li Baldé sustentou que os professores não podem continuar a ver os seus problemas resolvidos duma forma “pontual”.

Baldé exige a “resolução  total” das suas reivindicações, conforme rege o acordo entre o Estado e os docentes.

“Como é possível termos um sistema de ensino de qualidade, se não melhorarmos as condições nas escolas, se existir a falta de formação contínua aos professores e  se termos os conteúdos lectivos que datam dos anos oitenta”,  questiona o professor.

Por seu lado, o Presidente do Sindicato Democrático dos Professores, Lauriano Pereira,  acusa o governo de empurrar os docentes para a greve, por incumprimento do acordo firmado entre as duas partes.

Entre outros pontos, os dois sindicatos do sector do ensino público do país exigem a implementação da Carreira Docente, o pagamento dos ordenados atrasados aos novos ingressos e  contratados  e a uniformização de letras de vencimentos aos professores com a mesma categoria.

ANG/QC/SG

Movimento de cidadãos apresenta denúncia crime contra presidente do Parlamento guineense

Em causa a paralisação do Parlamento

Cipriano Cassamá é acusado de bloquear os trabalhos da Assembleia Nacional Popular por influência do PAIGC

O grupo denominado “O Cidadão” entregou nesta quinta-feira, 20, ao Procurador-geral da República de Moçambique, uma “denúncia crime de responsabilidade de cargo público” contra o Presidente do parlamento”.

Este movimento responsabiliza Cipriano Cassamá pelo bloqueio dos trabalhos parlamentares, acusando-o “de faltar o seu dever regimental e constitucional, que visa a convocação da sessão parlamentar para a votação do Programa do Governo e respectivo orçamento”.

Os promotores da iniciativa dizem que o presidente do Parlamento está a agir sob a influência política do seu partido, o PAIGC.

Uma suposta realidade que, no entender dos membros da organização, é “um crime de responsabilização de cargo público” que não pode ser tolerado.

“Se não, estaremos a abrir precedentes para que actos de género continuem a acontecer no país, e nós, como Movimento “O Cidadão”, não vamos permitir que actos de atropelos as normas legais continuem a vigorar no país”, garantiu Ussumane Griffon, do movimento que exige a retomada das sessões parlamentares.

Uma responsabilização que um alto dirigente do parlamento guineense rejeita, alegando que, citamos: “tudo que o presidente Cipriano Cassamá tem feito é o cumprimento da constituição e do Regimento do Parlamento”.

O dirigente refere ainda que “no passado, foram os deputados da oposição que tinham impedido a convocação de uma sessão parlamentar, sem a observância das normas regimentais, alegando que, a luz da legislação em vigor, o presidente da Assembleia Nacional Popular, não tem a tal competência”.

Por isso, a fonte questiona: “por que é que se quer agora que a lei seja violada”, fim de citação.

VOA

Comunicação Social - Órgãos públicos ameaçam com greve de três dias

Bissau, 20 Abr 17 (ANG) - Os órgãos públicos da comunicação social do país prevêm uma greve de três dias, com inicio a partir de 24 do mês corrente, exigindo, entre outros o pagamento de salários em atraso e cumprimento de diplomas legais do sector.

A revelação foi feita hoje pelo porta-voz da comissão negocial de greve Julciano Baldé, em entrevista exclusiva a Agência de Notícias da Guiné-ANG.

Julciano Baldé assegurou que no pré-aviso quarta-feira entregue ao ministro da Comunicação Social, constam igualmente a necessidade de assinatura de um contrato de prestação de serviço público, elaboração de um estatuto remuneratório para o sector público da Comunicação Social e satisfação dos órgãos estatais em termos de equipamentos.

Questionado sobre a resposta do ministro da área após ter recebido o pré-aviso, o porta-voz respondeu que este prometeu levar a preocupação dos órgãos públicos às “autoridades competentes”.

“Vamos aguardar a resposta do ministro, mas caso nada se resolver iremos a greve”, advertiu Julciano Baldé.

Em nome da comissão negocial, o porta-voz manifestou total disponibilidade de dialogar para se chegar a um consenso com o governo, uma vez que, destacou, o diálogo é a base para resolução de qualquer que seja problema.

O fórum de concertação dos sindicatos de base dos órgãos públicos de comunicação social (ANG, Nô Pintcha, RDN  e TGB) havia entregado no passado 7 de Marco um caderno reivindicativo ao ministro da área.

ANG/AALS/JAM/SG

Abraçar Causas Justificadas e Inteligentes - A Questão Regional

UMARO DJAU II

Qualquer cidadão nacional -- dentro das suas liberdades -- tem o seu dever de expressar livremente o seu desagrado sobre qualquer assunto nacional, regional ou internacional. 

Todavia, não posso concordar com certas atitudes desprovidas de quaisquer justificações patrióticas, nacionais e estratégicas. 

Por exemplo, como é que uma pessoa devidamente equipada (politica, académica e intelectualmente) pode insurgir-se contra o estabelecimento de boas relações de amizade e de cooperação entre a Guiné-Bissau e os seus países vizinhos? 

Uma tal postura já teve custos muitos elevados para o país em várias décadas de independência.

Por exemplo, em 1980 quando a Guiné-Bissau se “insurgiu” (política e diplomaticamente) contra o Cabo Verde, muitos guineenses aplaudiram. Mas, hoje em dia, todos sabem o resto da história. Para além de ser um exemplo entre as democracias africanas, Cabo Verde ocupa o lugar 122 do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e a Guiné-Bissau ocupa a posição número 178, entre os 11 países menos desenvolvidos do mundo, de acordo com os dados de 2016. 

Mas, muito cedo, países como o Cabo Verde perceberam de que, para qualquer país, o "interesse nacional" afigura-se como o aspecto mais importante no relacionamento regional e internacional.

Infelizmente, muitos guineenses (falo dos quadros guineenses), devido à tremenda limitação "técnica", não têm sabido separar as suas querelas políticas nacionais da necessidade de defender conjuntamente e inequivocamente os nossos interesses nacionais, regionais e internacionais. 

Daí que uns tenham aplaudido a forma como o actual Presidente de Portugal,  Marcelo Rebelo de Sousa, evitara visitar o país e tendo inclusive desenvolvido incessantemente campanhas contra os parceiros regionais mais vitais da Guiné-Bissau: O Senegal, a Gâmbia, a Guiné-Conacri, a Nigéria, para citar poucos. 

E para ser mais especifico, já li também várias campanhas, tanto nos blogues como nas redes sociais, contra a visita agendada do Presidente senegalês Macky Sall à Guiné-Bissau. 

Neste momento particular da sua vida e história, a Guiné-Bissau precisa (e depende) do Senegal para satisfazer as suas necessidades mais básicas da sua importação -- alimentação, combustíveis, materiais de construção, comunicação global, etc., etc. O mesmo se diz em relação à nossa inserção regional -- CEDEAO, UEMOA, entre outras organizações. O mesmo se diz em relação às outras iniciativas bilaterais de desenvolvimento -- o acordo de gestão e de cooperação na zona marítima comum com o Senegal e o Aproveitamento da Bacia do Rio Gâmbia (OMVG). O mesmo se diz em relação ao aperfeiçoamento técnico dos quadros guineenses, sobretudo no sector bancário, turismo e da tecnologia. 

A Guiné-Bissau precisa de aliados e de amigos. E as tais alianças são frequentemente forjadas e favorecidas pelos relacionamentos pessoais entre líderes dos países em questão, sem perder de vista, o interesse nacional de cada parte.

Se o Presidente senegalês tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense e o seu primeiro-ministro, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. Se o Rei marroquino tem um bom relacionamento com o Chefe de Estado guineense, é a inteira Guiné-Bissau que beneficiará de um tal ambiente político e geoestratégico. E para quem já viajou através da Casablanca, sabe que o Marrocos é agora a plataforma giratória (hub) mais significativa de voos regionais e internacionais para toda a costa ocidental africana. E a Guiné-Bissau só tem que ganhar com uma boa relação com um tal país. Estes são apenas alguns exemplos sobre a importância da cooperação regional e a necessidade da sua preservação e aprofundamento.

Exemplo mundial recente: presidente Donald Trump terá sido o primeiro (talvez o único) estadista dos países ocidentais a felicitar o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan pela sua vitória no problemático referendo. Justificação política? O interesse nacional dos EUA, sobretudo no tocante à sua necessidade de contar com a Turquia na sua luta contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.

Portanto, caros compatriotas, deixemos de culpar o Senegal, a Gâmbia, e a Guiné-Conacri pelos nossos problemas crónicos e conjunturais. Um bom ponto de partida seria deixar de se influenciar por animosidades fúteis, retrógradas e sem fundamentos.

O Senegal, a Gâmbia e a Guiné-Conacri -- por uma questão de "interesses nacionais" dos seus respectivos países -- têm e terão sempre a legitimidade de investirem nos seus interesses políticos no nosso território nacional. A Guiné-Bissau tem também o mesmo direito, se assim estender. Aliás, os apoios incondicionais de Guiné-Conacri e do Senegal às causas das independências da Guiné e de Cabo Verde foram investimentos políticos (e históricos) dignos de sublinhar no quadro da solidareidade regional.

Os que já alguma vez estudaram os princípios básicos da diplomacia e das relações internacionais sabem que assim é em vários quadrantes do mundo. E assim será também em relação à Guiné-Bissau, independentemente da sua actual situação política.  Aliás, hoje em dia, as relações regionais são àquelas que se apresentam como as mais valiosas (mais eficientes e menos custosas) para países específicos, nomeadamente a gestão comum de recursos, o comércio, os transportes, a segurança interna e regional, as relações informais e transfronteiriças, assim como outros interesses geoestratégicos ou transnacionais.

E é dentro desta lógica que os quadros guineenses devem estudar e entender a noção básica de interesse nacional, da cooperação e das relações internacionais. E quando assim for, começaremos a abraçar causas e acções internas e regionais mais justificadas e mais inteligentes. E no processo, seremos capazes de educar os mais jovens sobre as formas mais estratégicas de defendermos o nosso bem comum, com a devida firmeza, astúcia e seriedade.

Umaro Djau, 19 de Abril de 2017

GOVERNO DESCONHECE DO ALEGADO DESVIO DE VERBAS NA FEDERAÇÃO DE FUTEBOL


O Governo guineense disse, esta quarta-feira não ter conhecimento do alegado desvio de cerca de mil milhões de francos FCA na conta da Federação do Futebol da Guiné-Bissau, noticiou a Radio Jovem, citando a Diretora Geral dos Desportos, Saozinha Évora. 

No início do mês em curso, Inum Embalo, antigo vice-presidente do organismo que rege o futebol nacional, disse ter provas de corrupção e de falsificações de documentos cometidas pelos atuais responsáveis do órgão.

De acordo ainda com a Rádio Jovem, Sãozinha Évora, diretora geral dos Desportos, igualmente um dos membros do comité do órgão, revelou que oficialmente o governo não foi informado sobre o caso do desvio do fundo utilizado em proveito próprio pelos atuais dirigentes da federação.

O denunciante deste alegado caso de corrupção no seio da Federação diz também que o Procurador-Geral da República António Sedja Man estaria a dar cobertura aos dirigentes da Federação, uma vez que recusa dar seguimento ao processo judicial, o que o Procurador nega, afirmando que o processo não seguiu os trâmites normais.

Convidado a comentar o assunto, a Directora Geral dos Desportos inclinou-se da materia alegando que não tem informações oficiais, apenas dos que surgiram nas redes sociais.

” Em nome do governo, não temos comentários a fazer sobre esse assunto,  porque não fomos informados de nada oficialmente. limitamos apenas nas informações que passam nas redes sociais” precisou a dirigente.

Recorda-se que o Presidente da Federação de Futebol, Manuel Irenio Nascimento Lopes, negou, durante uma conferencia de imprensa, ter desviado cerca de 400 milhões de francos CFA, e disse que a instituição não dispõe de nenhuma conta bancária clandestina.

Por: Alison cabral
Ogologb

COMITÉ OLIMPICO DISPONIBILIZA 10 MIL DÓLARES À AUGUSTO MIDANA

O Comité Olímpico do país, disponibilizou ontem cerca de 10 mil dólares americanos ao tricampeão africano de luta livre, Augusto Midana para fazer tratamento no centro especializado em Cuba de uma lesão sofrida antes dos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 no Brasil.

Visto por muitos analistas desportivos como o melhor atleta guineense de todos os tempos na modalidade de Luta livre, Augusto Midana irá ausentar-se na próxima edição do campeonato de África desta modalidade a realizar-se em Marrocos no final de Abril de 2017.

Muniro Conté, Presidente da Federação de Luta Livre do país, realçou a contribuição do Comité Olímpico no apoio ao atleta, mas apelou o Estado guineense no sentido de apoiar o atleta que arrecadou dezasseis (16) medalhas para o país. (dez de Ouro, três de Prata e três de Bronze).

Numa recente declaração a imprensa, o atleta Augusto Midana na categoria de 74 kilos, mostrou-se desapontado com as autoridades desportivas devido a falta de atenção.

Na ocasião, a Directora dos Desportos, Sãozinha Évora, reconhece a falta do engajamento do governo em apoiar as federações do país, mas realçou a contribuição do Comité Olímpico no auxílio aos atletas nacionais.

Presente na cerimónia, o Presidente do Comité Olímpico do país, Sérgio Mané, reafirma total apoio da sua instituição no processo do desenvolvimento do setor desportivo.

O Comité Olímpico do país além de disponibilizar a verba do tratamento ao atleta, entregou ainda cerca de três mil dólares americanos por cada um dos cinco atletas guineenses que estiveram nos jogos olímpicos do Rio de Janeiro 2016 no Brasil, nomeadamente, Augusto Midana, Bidopassa Buassat Djonde, Jessica Inchude, Holder Ocante da Silva e Taciana Baldé.

Por: Alison Cabral
Ogologb.com

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Presidente guineense denuncia roubo diário de 4 mil toneladas de peixe

O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, denunciou estar na posse de informações que apontam para o roubo diário de cerca de quatro mil toneladas do peixe nos mares guineenses e exortou o governo a tomar medidas


Num comício popular na região de Cacheu, norte do país, na terça-feira, no âmbito da Presidência Aberta, José Mário Vaz disse ser esta a "triste a realidade" que se vive no país com os recursos a serem roubados quando a população passa por dificuldades.

"Já imaginaram toda esta situação, sabendo que nós não temos peixe para comer na nossa terra", defendeu o líder guineense, que voltou a pedir que todos os cidadãos vigiem os recursos naturais do país.

José Mário Vaz afirmou que só com os recursos do mar a Guiné-Bissau "poderia resolver grande parte dos seus problemas" desde que haja controlo.

No discurso, o Presidente salientou que em 43 anos de independência o país "apenas criou novos-ricos, mas com a maioria da população na miséria".

José Mário Vaz disse que não é contra os "novos-ricos" desde que não sejam pessoas que roubem ao Estado, quando são chamados para cargos no Governo.

O chefe de Estado destacou também as potencialidades agrícolas dos países e pediu aos guineenses para apostarem de forma séria no setor.

"A agricultura podia tirar-nos rapidamente da situação em que nos encontramos", destacou.

Em nome da juventude da região de Cacheu, Benjamim Mendes, transmitiu ao chefe do Estado o que disse ser as "principais preocupações da zona", destacando a falta de água potável, energia elétrica, centros de formação profissional, falta de viaturas para o transporte de doentes no hospital regional em Canchungo e estradas em mau estado de conservação.

Benjamim Mendes pediu ainda a intervenção de José Mário Vaz na reabilitação das duas estações de radio comunitária de Canchungo que se encontram avariadas há muito tempo, disse.

"A população, a juventude em particular, precisa ser atualizada", defendeu Mendes.

O líder guineense, que já visitou o leste e o sul do país, tem um comício marcado para o final do dia de hoje em Ingoré, para depois ir pernoitar em São Domingos, ambas localidades situadas junto à fronteira com o Senegal.

NAOM

Organização internacional condena entrega de armas a civis na Venezuela

A Organização de Estados Americanos (OEA) condenou hoje a decisão do Governo venezuelano de entregar armas aos civis e pediu a Caracas que proteja o direito dos venezuelanos a defender a democracia e liberdade.


"Todos devemos assegurar o nosso compromisso indeclinável com a democracia na Venezuela, é imprescindível para o país o regresso imediato à legitimidade (...) as manifestações pacíficas são um instrumento de paz, democracia e liberdade", explicou, em comunicado, o secretário da OEA, Luís Almagro.

Os "direitos do povo" na manifestação da oposição, prevista para hoje, devem "prevalecer sobre qualquer lógica de política repressiva", sublinhou.

"As recentes ações do regime, de distribuir armas a civis e instá-los à confrontação, constituem uma ação repressiva homicida que incita à violência. Todos devemos condenar este tipo de ações e o Governo deve mudar esta posição, que só incita ao conflito e à confrontação. Pedimos que se respeite o direito do povo a manifestar-se em paz", afirmou.

A OEA acrescentou que "só na Venezuela deixou de ser legítimo o exercício do Governo" pela "falta de respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais, já que cada dia, aumentam o número de presos políticos e as denúncias de tortura".

Também pelas "violações sistemáticas do exercício de poder", pela "não celebração de eleições periódicas, livres, justas" e secretas "porque o sistema plural de partidos e organizações políticas já não tem nenhuma garantia" desde o momento em que "o regime declara de forma totalmente arbitrária inabilitações [proibição para exercer cargos públicos] de dirigentes políticos", destacou o mesmo comunicado.

A organização afirmou que na Venezuela deixou de existir "respeito pela separação e independência dos poderes políticos" e por isso foram "usurpadas as competências da Assembleia Nacional [parlamento] e o poder judicial responde aos desígnios do poder executivo".

A "falta de transparência nas atividades do Estado" e "a irresponsabilidade do Governo na gestão pública" que levou "à maior crise humanitária da história do país" e a violação sistemática de "direitos sociais e liberdade de expressão e de imprensa" são outras razões que põem em risco a democracia no país, de acordo com o comunicado.

"Esta secretaria-geral apoia todos os esforços dos países do continente por aperfeiçoar a democracia. No caso da Venezuela, apoiamos os esforços que faz uma sociedade, assim como a comunidade internacional, para restaurar a institucionalidade quebrada", afirmou.

Para a OEA, "a re-democratização" da Venezuela exige "o fim imediato da repressão e violência de rua contra manifestantes pacíficos e a garantia da liberdade de expressão".

"Nem mais um morto, ferido, torturado. É imprescindível a libertação dos presos políticos", destacou.

A OEA defendeu o fim das inabilitações que afetam o regime plural de partidos, a restituição das funções do parlamento e a eleição, como definida pela Constituição, de novas autoridades eleitorais e judiciais, além de garantias da separação e independência de poderes, e a abertura de "um canal humanitário que permita assistir o povo venezuelano com alimentos".

"Não se trata, na Venezuela, de solucionar imperfeições, trata-se de recuperar a democracia. Esse deve ser o objetivo e em função desse objetivo a agenda não admite derrota", concluiu.

NAOM

A INFLUÊNCIA DO SENEGAL NA POLÍTICA DA GUINÉ-BISSAU??

 Macky Sall
Nunca fomos nem somos culpados pelas cíclicas crises que assolam o nosso país? A culpa é sempre dos outros? Por favor deixem de hostilizar e  acusar injustamente o Senegal. Agora transformaram  esse país irmão em bode expiatório de todos os males que assolam o nosso país pela nossa própria incompetência. O Senegal desenvolveu-se pelo mérito próprio, não a custa da Guiné-Bissau, tem boas estradas, aeroportos, portos, universidades, capital humano etc, fruto do trabalho sério. Portanto devemos aprender com os Senegaleses, ou seja, adquirir a experiência de boa governação.

De recordar que a construção do porto de Buba e o nosso bauxite(bauxite angola??) foram entregues a máfia angolana sem qualquer concurso público, mas ninguém se manifestou contra esse crime cometido por djilas do PAIGCWOOD, pelo contrário os bandidos(do MCCI) e analistas de meia tigela que hoje criticam a visita do Presidente Macky Sall ao nosso país, aplaudiram as negociatas dos referidos djilas com os mafiosos angolanos. Macky Sall, seja bem-vindo a Guiné-Bissau! Viva Senegal! Viva Guiné-Bissau!

Analista e partido político consideram inoportuna visita do Presidente Macky Sall em Maio.

A influência geopolítica do Senegal sobre a Guiné-Bissau tem ganho espaço nas últimas décadas, particularmente, a partir do conflito militar de 7 de Junho de 1998.

As incidências dessa realidade acentuam-se mais nos períodos de crises internas e envolvem os principais actores políticos guineenses.

Esta situação já provocou um pronunciamento do presidente do Movimento Patriótico Guineense, José Paulo Semedo.

Para muitos observadores, o investimento das autoridades senegalesas tem recaído no capital político e diplomático, através de influência sobre os líderes políticos nacionais.

A anunciada visita do Presidente senegalês, Macky Sall, a Guiné-Bissau, em Maio, fez acordar sentimentos de suspeição dos reais interesses do Senegal no país, numa altura em que prevalece o conflito político entre os principais actores da vida nacional.

O líder do Movimento Patriótico, partido sem assento parlamentar, José Paulo Semedo, foi categórico ao acusar o Senegal de se envolver nas sucessivas crises internas na Guiné-Bissau.

“O presidente senegalês, é bom que saiba, que o povo guineense está atento porque atrás de todas as instabilidades do povo guineense, a mão das autoridades senegalesas está sempre presente. Por outras palavras, Sr. Presidente, Macky Saal, se não poder nos ajudar, não faça piorar a nossa situação”, disse Semedo.

Por seu lado, o jurista e investigador pelo Instituto Nacional de Estados e Pesquisa (INEP), Fodé Mané, aponta vários “factores geopolíticos e económicos” e também considera “inoportuna” a visita de Macky Sall à Guiné-Bissau.

Fonte: Voz de América - Lassana Casamá
Publicada por Bambaram di Padida